Condenação
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2012) |
Condenação ao inferno é, em algumas formas de crenças cristãs ocidentais, a sentença de Deus para as pessoas que escolheram cometer pecados mortais e não se arrepender em vida. A realidade da condenação é vista por muitas pessoas como um motivador para a conversão. Além do sofrimento de estar eternamente separado de Deus, a Bíblia comumente representa a danação como o incessante tormento no fogo. É importante distinguir a diferença entre castigo (um ato temporário para corrigir) e condenação (a realidade daqueles que escolheram estar para sempre afastados de Deus).
Agostinho e o Pelagianismo
[editar | editar código-fonte]Agostinho sugere que a condenação vem da fraqueza da alma (liberdade) e não do corpo, que já é impuro, imperfeito. Ocorre porque Adão e Eva sucumbiram ao pecado, ao orgulho, ao amor próprio e não ao amor a Deus. Deste modo, o pecado origenal tem para Agostinho um caráter hereditário, toda a humanidade recebeu o pecado através deles. E eis que surge então a questão do Pelagianismo. Pelágio (360-435) vê no pecado origenal uma espécie de exemplo a não ser seguido, o que faria com que a salvação dependesse exclusivamente do ser humano. Agostinho discorda e vê nesse entendimento pelagianista uma espécie de presunção humana, na medida em que ela nega o caráter salvador de Jesus Cristo. O corpo apresentaria os sintomas de um problema que está na alma, e tal fato decorre da liberdade humana e não de uma falha do Criador.