Paulo Anós Té
Paulo Anós Té (N’Dermei), filho de Anós Té e Isabel Djú (N’Pona), nasceu em Bijimita, na Guiné-Bissau. Foi seminarista no Seminário Menor Diocesano de Bissau (2013-2016), mas se retirou para ingressar nos estudos acadêmicos. É bacharel em Humanidades, pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB/Brasil; e licenciando em Sociologia pela mesma instituição. Foi bolsista do programa PULSAR na UNILAB (2019 – 2020) e bolsista do Programa de Residência Pedagógica (PRP) (2020-2021) pela mesma instituição. Foi bolsista de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) (2020-2021) pela UNILAB. Atualmente é bolsista no grupo de pesquisa Sistema político: partidos, eleições e relações entre os poderes, da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Mestrando em Ciência Política na Universidade Federal de Pelotas – UFPEL/Brasil. Tem interesse no campo da Ciência Política, com ênfase nas instituições políticas, partidos políticos, representações políticas e democracia. Bolsista de CAPES.
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Papers by Paulo Anós Té
patriarcado no contexto africano. O assunto sempre foi polêmico. Os dois sistemas trata-se de
organizações sociais diferentes. No contexto africano, algumas literaturas mostram que o patriarcado
precedeu a colonização, mas assumiu novos contornos com a invasão colonial, enquanto outras, embora
reconheçam as desigualdades e assimetrias de gênero, apontam o patriarcado como resultado da
invasão colonial europeia. Com as teorias evolucionistas, o matriarcado é descrito como a fase inferior
da civilização humana, sendo considerado pela visão ocidental etnocêntrica, como um status de barbárie
e de selvageria. Metodologicamente, a pesquisa é de cunho descritivo e analítico, de caráter
bibliográfico. Portanto, diferentemente da cosmovisão ocidental patriarcal, a ideia da filiação nas
sociedades matrilineares calcula-se através da linha materna e não da linha paterna. Nelas as mulheres
não estão associadas à sujeição, mas à estabilização econômica, à segurança da coletividade e aos
guardiões das provisões. Nas sociedades onde o matriarcado não foi alterado pelo colonialismo,
patriarcado e outros fatores exógenos, as mulheres continuam a ter grandes poderes e transmitem o
direito público na sua sociedade.
política e a perplexidade existente na adoção ao multipartidarismo. As pesquisas bibliográficas nos evidenciam que não houve um debate qualificado interno para o modelo democrático e a sua evolução está condicionado à carência da estrutura organizacional dos partidos políticos, suas percepções acerca do significado da democracia e pilares fundamentais para o funcionamento democrático. A mercantilização da democracia é o resultado da forma como a Guiné-Bissau aderiu
ao multipartidarismo, em que a compra ou a venda de voto é o resultado da ampliação dos interesses particulares em detrimento do povo. Este comportamento tem impactado, negativamente, na consolidação dos princípios democráticos no país. Portanto, para analisar o estado da arte da consolidação da democracia guineense torna-se salutar analisar as instituições políticas, a representação política e os partidos políticos, por constituírem alguns dos elementos importantes para depreendermos o nível da mercantilização da democracia guineense.
patriarcado no contexto africano. O assunto sempre foi polêmico. Os dois sistemas trata-se de
organizações sociais diferentes. No contexto africano, algumas literaturas mostram que o patriarcado
precedeu a colonização, mas assumiu novos contornos com a invasão colonial, enquanto outras, embora
reconheçam as desigualdades e assimetrias de gênero, apontam o patriarcado como resultado da
invasão colonial europeia. Com as teorias evolucionistas, o matriarcado é descrito como a fase inferior
da civilização humana, sendo considerado pela visão ocidental etnocêntrica, como um status de barbárie
e de selvageria. Metodologicamente, a pesquisa é de cunho descritivo e analítico, de caráter
bibliográfico. Portanto, diferentemente da cosmovisão ocidental patriarcal, a ideia da filiação nas
sociedades matrilineares calcula-se através da linha materna e não da linha paterna. Nelas as mulheres
não estão associadas à sujeição, mas à estabilização econômica, à segurança da coletividade e aos
guardiões das provisões. Nas sociedades onde o matriarcado não foi alterado pelo colonialismo,
patriarcado e outros fatores exógenos, as mulheres continuam a ter grandes poderes e transmitem o
direito público na sua sociedade.
política e a perplexidade existente na adoção ao multipartidarismo. As pesquisas bibliográficas nos evidenciam que não houve um debate qualificado interno para o modelo democrático e a sua evolução está condicionado à carência da estrutura organizacional dos partidos políticos, suas percepções acerca do significado da democracia e pilares fundamentais para o funcionamento democrático. A mercantilização da democracia é o resultado da forma como a Guiné-Bissau aderiu
ao multipartidarismo, em que a compra ou a venda de voto é o resultado da ampliação dos interesses particulares em detrimento do povo. Este comportamento tem impactado, negativamente, na consolidação dos princípios democráticos no país. Portanto, para analisar o estado da arte da consolidação da democracia guineense torna-se salutar analisar as instituições políticas, a representação política e os partidos políticos, por constituírem alguns dos elementos importantes para depreendermos o nível da mercantilização da democracia guineense.