Mar da China Meridional
Localização |
Q881, Q865, Q833, Q424, Q148, Q928, Q921 e Q252 |
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Parte de | |
Coordenadas |
Superfície |
3 500 000 km2 |
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Profundidade média |
5 559 m |
Tipo | |
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Países da bacia hidrográfica | |
Afluentes |
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Evento chave |
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O mar da China Meridional ou mar do Sul da China (em inglês: South China Sea; em pinyin: Nan Hai) é um mar marginal e semifechado parte do oceano Pacífico, que compreende a área que vai desde Singapura até ao estreito de Taiwan, em um total de cerca de 3 500 000 km². As minúsculas ilhas do Mar da China Meridional formam um arquipélago de centenas de ilhotas.[1] Possui mais de 15 mil ilhas, atóis, cais, bancos de areia, recifes e baixios. Na maioria desocupados.[2]
Várias nações, em especial as Filipinas, levantam objecções ao nome mar da China Meridional com o argumento de que ele implica a soberania chinesa sobre o mar, que é por disputada esses países. Assim, o governo do país passou a chamá-lo exclusivamente de Mar das Filipinas do Oeste ou apenas Mar das Filipinas. Algumas nomenclaturas usam a expressão "Mar do Sul da China" para se referir a esta parte asiática do oceano Pacífico.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Seu nome se origena nas expedições coloniais européias, principalmente portuguesas, em busca de controlar as rotas comerciais na região. Na cultura chinesa, o termo usado era 'Mar Meridional', já no período da Dinastia Zhou. No período de 771-476 a.C. o termo 'Mar do Sul' era usado para descrever as experidções ao Estado de Chu. Nas Filipinas é historicamente conhecido como Mar das Filipinas. Já no Vietnã é chamado de Mar do Leste.[2]
Exploração de recursos naturais
[editar | editar código-fonte]Vietnã, Malásia e Brunei sustentaram de início os maiores esforços de exploração de petróleo na região. A china, porém, tem tomado seu lugar como maior exploradora de combustiveis fósseis no mar.[2]
Rotas comercial
[editar | editar código-fonte]A região possui algumas da rotas mais importantes do comércio global. Mais da metade da frota do comércio maritimo passa pelos estreitos de Málaca, Sunda e Lombok. Praticamente um terço do petróleo não refinado global depende dessa rota, como também mais da metade da produção global de gás natural liquefeito.[2]
Geografia
[editar | editar código-fonte]O International Hydrographic Bureau define este mar como estendendo-se numa direcção sudoeste-nordeste, limitado a sul pelo paralelo 3 S entre o sul de Samatra e Calimantã (estreito de Carimata), e limitado a norte pelo estreito de Taiwan entre a parte norte de Taiwan até à costa de Fuquiém na China continental. O golfo da Tailândia cobre a parte ocidental do mar da China Meridional.
Estados e territórios banhados pelo mar da China Meridional são a República Popular da China, Hong Kong, Macau, República da China (Taiwan), Filipinas, Malásia, Brunei, Indonésia, Singapura, Tailândia, Camboja e Vietname.[4]
Geologia
[editar | editar código-fonte]Geologicamente é uma porção alagada da plataforma continental asiática, formado há cerca de 45 milhões de anos. Recebe sendimentos de rios da região, principalmente o Mekong, Pérola e o Rio Vermelho, o que origena os depósitos de gás natural e petróleo em seu leito.[2]
Ilhas
[editar | editar código-fonte]Neste mar há diversos arquipélagos e muitas das ilhas pertencem ao arquipélago das ilhas Spratly, espalhadas por uma área de 810 por 900 km com 175 ilhas, sendo a maior Taiping (Itu Aba) com 1,3 km de comprimento e 3,8 m de altitude máxima.
Rios
[editar | editar código-fonte]Entre os rios que desaguam neste mar encontram-se:
Disputa territorial
[editar | editar código-fonte]O mar da China Meridional tem sido objeto de reivindicações de posse desde a Linha das nove raias elaborada pela Republica da China pré-revolucionária, no governo do Kuomintang, sob o auxílio técnico dos Estados Unidos da América - reivindicava assim a soberania das ilhas de Paracels, Pratas e Spratly. A disputa, porém, tem se intensificado a partir do governo de Xi Jinping, incluindo reivindicações contraditórias por parte da Brunei, República Popular da China, República da China, Malásia, Filipinas e Vietnã. Tem sido motivo de uma crescente tensão regional, com manobras militares marititimas rotineiras buscando afirmar a soberania sobre a região, principalmente por parte da República Popular da China. A disputa também é parte de um quadro global de disputa pela hegemônia entre a China e Estados Unidos da América.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «A crescente tensão no Mar da China Meridional - Poder Naval - A informação naval comentada e discutida». Poder Naval - A informação naval comentada e discutida. 14 de fevereiro de 2017
- ↑ a b c d e Aguilar, Sérgio Luiz Cruz, and Renato Matheus Mendes Fakhoury. "Mar do Sul da China: um histórico de disputas." Revista de História Regional 24.2 (2019).
- ↑ Sputnik. «China encerra questão do mar do Sul da China com EUA». br.sputniknews.com. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ «A geopolítica dos mares chineses: Considerações sobre as disputas nos mares da China Meridional e da China Oriental, por William Fujii». Revista Mundorama. 28 de dezembro de 2014
- ↑ PAUTASSO, Diego; DORIA, Gaio. A China e as disputas no Mar do Sul: o entrelaçamento entre dimensões regional e global. Revista de Estudos Internacionais, v. 8, n. 2, p. 18-32, 2016.