Apl Apicultura
Apl Apicultura
Apl Apicultura
- São Carlos, SP -
2010
ii
- São Carlos, SP -
2010
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca Comunitária/UFSCar
BANCA EXAMINADORA
Presidente
--
10 Examinador /
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22 i/L
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20 Examinador
Figueiredo
30 Examinador
Prof. Df. ~J t1é (Jaspar .-
Belas Artes/Sãb1Paulo-SP
40 Examinador ~
Profa. Dra. Carl albiati
UNEMA T/Cáceres-MT
v
A minha Família:
Pais Jarde (in memorian) e Edna;
Irmãos Emerson e Alessandra;
Esposa Flávia Helena, Filhas Ana Flávia e Maria Eduarda; e
Sobrinhos Murilo, Carolina e Enrico.
vii
AGRADECIMENTOS
RESUMO
das marcas não está em conformidade à legislação vigente e ignora importante instrumento de
identificação da origem do mel, garantia de produtos com qualidade e segurança ao
consumidor. A apicultura representa uma forma de uso sustentável de áreas de vegetação
natural preservadas, áreas de pastagens degradadas e capoeiras existentes, além disso, a
atividade mostra-se ainda compatível com outras atividades já consolidadas na região
Sudoeste de Mato Grosso.
Palavras Chave: 1. Apis meliffera. 2. APL. 3. Mel. 4. Análises físico-química. 5. Uso da terra
6. Flora apícola. 7. Produção apícola. 8. Vegetação regional.
x
ABSTRACT
This study aims to characterize the honey production and the local productive honey
arrangement, through the evaluation of the land use, honey production, regional flora and
product quality. It also aims to stimulate local process of development, rural protagonist and
social inclusion of the agricultural workers from the southeast of Mato Grosso. We have
evaluated the production of honey during the period of 1987 to 2007, of the towns engaged in
APL of apiculture which is available on the SIDRA System by IBGE. The quantification of
the use and the topsoil of the soil were obtained through satellite images. We have used
SPRING and ArcGIS software for the date using field information and appropriate
terminology. We have identified the most important vegetal species for the production of
honey. We have determined ten physic-chemistry parameters and we have evaluated the
characteristics of the labeling of the commercialized honey. The town of Cáceres (42%)
presents the biggest honey production fallowed by the towns of Comodoro (11%), then
Poconé (7%), then Reserva do Cabaçal (7%), then Conquista do Oeste (6%), and Porto
Espiridião (6%). The production of honey is not the principal economic activity of the
apiculture of this region. Most of them have just one apiary with a small number of beehives
and they lack time of experience on this activity. The extraction and benefit of honey is done
in manufactured fashion and the commercialization of their honey is done directly to the
consumers, in the local retailer market. The level of technology implemented in this activity is
low and the farmers have also a low level of professionalization. Natural Vegetation was the
predominant class of the use of the soil on the majority of the apiaries. The kinds of vegetal
covering were summarized as it follows: Savannas; Ecological Tension; Seasonal Forest;
Riparian Formation. Grazing was the only kind of entropic agriculture use. Not Agriculture
Entropic Areas were less representative. The classes of the use of soil and the different kinds
of vegetal covering printed differences in the richness of plants and in the production of honey
of the apiaries. The evaluation of the use of the soil and the vegetal covering of it around the
apiaries allows the establishment of the appropriate management and the ways of sustainable
uses of the natural resources. The results of physic-chemistry analysis for the samples of
honey showed that the median for humidity, redactor and non redactor sugars were among the
required patterns by the MAPA. The percentage of insolates solids and the fixed mineral
residuals remained over. The Fiehe reaction indicated the presence HMF in others samples.
All of the brands evaluated presented some parameters over the maximum limit allowed by
the Brazilian legislation, pointing out production problems, as well as collecting and
xi
processing of honey. Only two kinds of honey available in the local market, from Cáceres and
some other regions, have the sanitary inspection validity. The labeling of the majority of the
trades are not in conformity with nowadays legislation, and it ignores the important
instrument of identification of origins of honey, which is a guarantee of products with quality
and security to the customer. The apiaries represent a way of sustainable use of preserved
natural vegetation areas, degradation grazing areas and existing capoeiras, besides, this
activity shows itself compatible with some others activities already consolidated in the region
of southeast of Mato Grosso.
SUMÁRIO
Pg.
I. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação 1
1.2. OBJETIVO
1.2.1. Objetivo geral 2
1.2.2. Objetivos específicos 2
1.3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.3.1. Arranjo produtivo local como estratégia de desenvolvimento da apicultura 3
1.3.2. Origem e constituição do APL de Apicultura do Sudoeste de Mato Grosso 6
1.3.3. Impactos sócio-econômico-ambiental da apicultura 8
1.3.4. Geoprocessamento como ferramenta de planejamento da apicultura 13
1.3.5. Importância das análises físico-químicas e características de rotulagem no 16
controle da qualidade do mel
II. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Área de abrangência do APL de Apicultura 19
2.2. Coleta de dados 22
2.2.1. Dados secundários utilizados na caracterização da produção de mel nos 22
municípios do APL de Apicultura
2.2.2. Apiários avaliados na quantificação do uso e cobertura da terra, produção de mel 24
e flora
2.2.3. Parâmetros físico-químicos analisados e avaliação da rotulagem de mel 28
III - RESULTADOS E DISCUSSÃO
Capítulo 1:
3.1. Produção de Mel e APL de Apicultura 32
3.1.1. Panorama nacional e regional da produção de Mel 32
3.1.2. Ações de apoio à atividade apícola 39
3.1.3. Caracterização da produção apícola regional 43
3.1.3.1. Perfil sócio-econômico dos apicultores 43
Figura 8: Opinião dos apicultores (%) sobre a assistência técnica nos municípios do 47
APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
Figura 9: Tipos de vasilhames utilizados por apicultores (%) dos municípios do APL 49
de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
Figura 11: Produção de outros produtos apícolas (kg) nas safras 2008 e 2009, em 51
municípios do APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso.
Figura 12: Produtividade dos apiários (Kg/colméia/ano) das safras 2008 e 2009 obtidas 52
por apicultores (%) de municípios do APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso.
Figura 14: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Girau, localizado em Cáceres, 72
Mato Grosso (2005).
Figura 15: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Baía de Pedra, localizado em 73
Cáceres, Mato Grosso (2005).
Figura 18: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Sararé, localizado em Conquista 76
d´Oeste, Mato Grosso (2005).
Figura 20: Ordenação pela análise de componentes principais (PCA) de seis apiários 85
xvii
Figura 21. Ordenação pela análise de componentes principais (PCA) de seis apiários 87
no Sudoeste de Mato Grosso, baseado em treze variáveis (Fr – Formação Ripária, Fs -
Floresta Estacional Semidecidual; Fs+Sf - Floresta Estacional Semidecidual + Savana
Florestada; Fsa+Sf - Floresta Estacional Semidecidual Aluvional + Savana Florestada;
As - Savana Arborizada; Sf - Savana Florestada; Sp - Savana Parque Associada as
áreas Pantaneiras; Sg - Savana Gramíneo-lenhosa; N° fam – N° de famílias; N° gen -
N° de gêneros; N° esp - N° de espécies; N° de flor - N° de flores/mês; e Prod mel –
Produção de mel). Primeiro eixo com 44,37% de variação e segundo eixo com 22,83%
xviii
Tabela I: Produção de mel (t) no Brasil e nas regiões geográficas nos anos de 1987, 32
2000 a 2007.
Tabela IV: Espécies melíferas e poliníferas citadas por apicultores dos municípios do 55
APL de Apicultura, Sudoeste de Mato Grosso, 2009. M-mel, P-pólen, F-frequência,
A-abundância, Fr-frequência relativa, Ar-abundância relativa, IA- importância
apícola.
Tabela VI: Área (ha) das Classes de Usos e Tipos de Cobertura da Terra em seis 66
apiários no Sudoeste de Mato Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006.
Fsa+Sf - Floresta Estacional Semidecidual Aluvional + Savana Florestada; Fs -
Floresta Estacional Semidecidual; Fs+Sf - Floresta Estacional Semidecidual + Savana
Florestada; Fr – Formação Ripária, Sa - Savana Arborizada; Sf - Savana Florestada;
Sg - Savana Gramíneo-lenhosa; Sp - Savana Parque Associada às áreas Pantaneiras.
Tabela IX: Produção média mensal de mel (Kg/colméia) em seis apiários no Sudoeste 84
de Mato Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006.
Quadro 1: Dados registrados e natureza das informações contidas nos rótulos de méis 29
comercializados na cidade Cáceres MT no período de janeiro a março de 2009.
LISTA DE APÊNDICE
LISTA DE SIGLAS
DO denominação de origem
EAFC Escola Agrotécnica Federal de Cáceres
EMATER Empresa Mato-grossense de Assistências Técnica e Extensão
Rural
EMPAER Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão
Rural
FAMEV Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária
FAPEMAT Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso
FEAPISMAT Federação das Entidades Apícolas de Mato Grosso
FINEP Financiadora de Estudos e Projetos
HMF Hidroximetilfurfural
IA Importância Apícola
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IFAT International Federation for Alternative Trade
IFMT Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso
IG Indicação Geográfica
INDEA-MT Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso
IP Indicação de Procedência
LAPOA Laboratório de Análise de Produtos de Origem Animal
MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
MIN Ministério da Integração Nacional
MT-Fomento Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso
MVST Multivariate Statistical Package
NCM Nomenclatura Comum do Mercosul
ONG Organização Não Governamental
PCA Principal Component Analysis
PCBAP Plano de Conservação da Bacia do Alto Paraguai
PNCRC Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes
xxiii
I. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
1.2. OBJETIVO
Avaliar a produção de mel do Sudoeste de Mato Grosso nas últimas duas décadas,
caracterizar o APL de Apicultura e o sistema de produção adotado pelos apicultores da região
Sudoeste de Mato Grosso.
Por outro lado, para Paini (2004), os estudos em diversos países mostraram poucas
evidências do impacto das abelhas melíferas sobre a sobrevivência, fecundidade ou densidade
de populações de abelhas nativas. Para Goulson (2003), não existem pesquisas em longo
prazo demonstrando que a introdução de abelhas melíferas tenha causado a extinção de outras
abelhas polinizadoras nativas.
A habilidade das abelhas melífera em colonizar uma variedade de habitats, com
variadas condições climáticas, de áridas a úmidas, de tropicais a sub-árticas, se deve a sua
capacidade de modificar sua estratégia reprodutiva e de forrageamento (MORITZ et al.,
2005).
Para esses mesmos autores, apesar do alto potencial e da velocidade da invasão das
abelhas melíferas em todos os continentes, exceto a Antártida, raramente isso tem causado
problemas para outras espécies. Os efeitos negativos da introdução de abelhas melíferas têm
sido observados somente sobre o gênero Apis, principalmente relacionado a transporte de
novos parasitas ainda não conhecidos na apicultura.
As abelhas africanas Apis mellifera scutellata foram introduzidas no Brasil em 1956.
Cerca de um ano depois, 26 enxames com suas respectivas rainhas, escaparam e cruzaram
com as demais subespécies de abelhas melíferas européias aqui introduzidas no século XIX: a
italiana Apis mellifera ligustica, a alemã Apis mellifera mellifera e a austríaca Apis mellifera
carnica. Com isso, surgiram populações polí-hibridas denominada africanizada, com
predominância de características das abelhas africanas, tais como a grande capacidade de
enxamear e a rusticidade (KERR, 1967).
Nas Américas, as abelhas africanizadas estão restritas a regiões de baixas altitudes e de
invernos amenos; no Brasil, ocorrem principalmente em áreas urbanas e com formações
vegetacionais abertas ou adulteradas, sendo dificilmente vistas ou coletadas no interior de
florestas densas como na Amazônia central (OLIVEIRA & CUNHA, 2005).
Esses autores testaram diversos tipos de iscas disponibilizadas no interior de florestas
contínuas, em fragmentos de florestas, capoeira e áreas desmatadas, observou-se que a
visitação de operárias ocorreu apenas em iscas nas áreas de capoeira e abertas adjacentes a
floresta e fragmentos. Isso indica a inexistência de competição por recursos com as abelhas
nativas no interior da floresta amazônica, como também demonstra que uma apicultura em
grande escala na região seria inviável, uma vez que essas abelhas não visitam a floresta.
Lorenzon et al. (2004), examinaram a riqueza em espécies e a abundância relativa de
abelhas eussociais no Parque Estadual da Ilha Grande (RJ) e identificaram treze espécies de
12
Apidae eussociais, onde mais de 80% do total de espécimes coletados nas flores eram
meliponídeos, apesar da presença de Apis mellifera.
Os estudos de Santos et al. (2004), na região do Bico do Papagaio (TO); e Anacleto e
Marchini (2005), em Pirassununga (SP), demonstram que Apis mellifera é espécie de abelha
comumente dominante nos hábitats brasileiros.
13
O presente estudo foi desenvolvido no Mato Grosso, estado que se localiza na região
Centro Oeste brasileira e tem uma população de 2.854.456 habitantes, ocupando uma área de
903.357,908 km², com densidade populacional de 3,16 hab/km². É o terceiro maior em área
territorial, representando mais de 10% do território nacional, destacando-se pela diversidade
de seus recursos naturais, caracterizado por três biomas distintos: Pantanal, Cerrado e
Amazônico, bem como pelas bacias hidrográficas pelas quais é banhado: Paraguai,
Amazonas e Araguaia-Tocantins (SEPLAN, 2002; IBGE, 2007).
O documento que constituiu o APL de Apicultura, denominado de acordo de
resultado, foi assinado por representantes das seguintes prefeituras municipais do Sudoeste de
Mato Grosso: Cáceres, Araputanga, Comodoro, Conquista D’oeste, Curvelância,
Figueirópolis D’oeste, Glória D’oeste, Indiavaí, Jaurú, Lambari D’oeste, Mirassol D’oeste,
Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do
Céu, São José dos Quatro Marcos, Vale do São Domingos e Vila Bela da Santíssima
Trindade. Sendo que, Campos de Júlio e Poconé assinaram posteriormente e foram incluídos
no acordo, totalizando 22 municípios.
O IBGE (2007) divide o estado de Mato Grosso em cinco mesorregiões, subdivididas
em 22 microrregiões geográficas. A mesorregião Sudoeste Mato-grossense compreende as
microrregiões (Municípios): Alto Guaporé (Conquista d’Oeste, Nova Lacerda, Pontes e
Lacerda, Vale de São Domingos, Vila Bela da Santíssima Trindade), Jaurú (Araputanga,
Figueirópolis do Oeste, Glória do Oeste, Indiavaí, Jaurú, Lambari d’Oeste, Mirassol d’Oeste,
Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu, São José dos Quatro
Marcos) e Tangará da Serra (Barra do Bugres, Denise, Nova Olímpia, Porto Estrela e Tangará
da Serra).
Dessa forma, quando utilizado a terminologia do IBGE, a área geografia de
abrangência do APL de Apicultura contempla parte da Mesorregião Sudoeste Mato-grossense
(Microrregiões Alto Guaporé e Jaurú) e inclui municípios da Microrregião Alto Pantanal
(Cáceres, Curvelândia, Poconé), que pertencem a Mesorregião Centro Sul Mato-grossense.
Inclui ainda os municípios de Comodoro e Campos de Júlio, que pertencem a Mesorregião
Norte Mato-grossense, na Microrregião Parecis (Figura 1).
20
A região do APL de Apicultura está situada entre a Chapada dos Parecis e o Pantanal,
entre restos de capeamento de arenito, com material pelítico no topo ao Norte e área de
deposição geológica ao Sul. A geologia da região é constituída pelo embasamento cristalino,
formados por rochas do Arqueano, que faz parte do Craton Amazônico (Complexo Xingu);
faixas de dobramento do Paraguai (Grupo Alto Paraguai), formada no Proterozóico; e
formações sedimentares do Mesozóico e Cenozóico, respectivamente, como a Bacia do
Parecis (Grupo Parecis) e depressões sedimentares do Guaporé e Pantanal (RESENDE et al.,
1994; DEL’ARCO & BEZERRA, 1988).
21
40°C. Segundo a classificação de Köppen, a área de estudo pertence ao tipo climático das
Savanas Tropicais, que apresentam temperaturas médias mensais acima de 18°C (A) e índices
pluviométricos elevados, com estação seca bem definida (W), com duas sub regiões distintas:
Clima Tropical de Savana, para regiões de altitude superior a 200 (AW) e Clima Tropical do
Pantanal para altitude inferior a 200 m (AWG). Segundo a classificação de Thornthwaite,
pertence ao tipo climático C1wA’a, dos climas que oscilam de sub-úmido a seco (C1),
apresentando moderada deficiência hídrica durante o inverno estacional (w) e clima
megatérmico (A’) sem significativa variação estacional (a) (NIMER, 1988; RIDER, 1990,
PCBAP, 1997).
Foi avaliada a produção de mel no Brasil, nas Regiões geográficas, nos Estados
brasileiros e nos Municípios participantes do APL de Apicultura, disponíveis no banco de
dados SIDRA (Sistema IBGE de Recuperação Automática), do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE, 1999).
A pesquisa foi realizada no tema: pecuária, na variável: produto, cabeçalho:
quantidade de produto de origem animal, tipo de produto: mel de abelhas (quilogramas) e
período: compreendido entre 1987 e 2007. Os dados resultantes foram compilados em
planilha Excel e as análises estatísticas feita no programa GraphPad InStat.
Foram ainda avaliados dados das exportações brasileiras no Sistema de Análise das
Informações de Comércio Exterior via Internet (ALICEWeb) da Secretaria de Comércio
Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC).
A pesquisa foi realizada no módulo: exportações 1996 a 2009; tipo de consulta:
mercadoria, código 0409.00.00 correspondente ao mel na Nomenclatura Comum do Mercosul
(NCM); detalhamento: geral e por bloco econômico; e período: 1998 a 2009.
As informações relacionadas ao APL de Apicultura foram levantadas no Sistema de
Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados (SIGEOR) do Sistema Brasileiro
de Apoio às Pequenas Empresa (SEBRAE). A pesquisa foi realizada por tipo de projeto,
23
Abundância (A) = número de vezes que a espécie foi citada nos locais;
O índice de Importância Apícola (IA) representa a soma dos indices obtidos para as
plantas melífera ou poliníferas separadamente, que posteriormente tiveram seus índices
somados para em seguida serem hierarquizados, resultando na listagem final de plantas
organizadas a partir da importância apícola atribuida pelo apicultor.
24
.
. .
..
.
Tendo como base a área de vôo das abelhas, a maioria dos autores indicam um raio de
1.500 a 2.000m do entorno do apiário para a realização de estudos de identificação da flora
apícola (WIESE,1995). No presente estudo, foi estabelecido um raio de 3km a partir do
apiário como ponto central, totalizando uma área de 2.827,43 ha, onde foi avaliado o uso da
terra e caracterizado a cobertura vegetal observada no entorno dos apiários.
Com o auxílio de um receptor de GPS, foram coletados pontos de referência, incluindo
estradas e trilhas existentes na área de estudo, que foram percorridas mensalmente para coleta
e identificação das espécies de plantas floridas e tipificação das formações vegetais. Os
trabalhos de campo foram realizados no período de 07/2005 a 06/2006.
As plantas coletadas foram herborizadas conforme Fidalgo & Bononi (1984) e estão
conservadas na forma de uma coleção de referência no laboratório do Projeto de Apoio à
Implantação do Arranjo Produtivo em Apicultura no Sudoeste de Mato Grosso (CETApis), do
Departamento de Agronomia, Campus Universitário de Cáceres, na Universidade do Estado
de Mato Grosso (UNEMAT).
26
Quadro 1: Dados registrados e natureza das informações contidas nos rótulos de méis
comercializados na cidade Cáceres MT no período de janeiro a março de 2009.
Dados registrados Natureza da informação
mufla aquecida a 600ºC (CAC, 1990). A reação de Lund, se baseia na precipitação dos
albuminóides do mel pela influência do ácido tânico e é considerada positiva quando houver
formação de precipitado no fundo da proveta (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2005).
A acidez das amostras de mel foi conseguida através da determinação da acidez livre,
determinada através da titulação da amostra, com solução de NaOH 0,05N, até atingir o pH
8,5. (BRASIL, 2000). O pH foi obtido por potenciometria, através da determinação da
concentração dos íons de hidrogênio presente no mel, medidos por corrente elétrica pelo
eletrodo (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 1985). O hidroximetilfurfural (HMF) foi
determinado pelo método qualitativo, denominado reação de Fiehe, que consiste na
verificação do HMF utilizando-se reação colorimétrica. Considera-se positiva quando a
coloração final for violeta ou azul (INSTITUTO ADOLFO LUTZ, 2005).
Os resultados obtidos foram comparados com os valores de referência fornecidos na
legislação brasileira vigente, no regulamento técnico de identidade e qualidade do mel
estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2000).
31
Capítulo 1:
A produção brasileira de mel aumentou quase uma vez e meia (240%) no período
compreendido entre 1987 e 2007 (Tabela I), principalmente em função da ampliação da
atividade apícola nas regiões Norte e Nordeste. As regiões Sul (200%) e Sudeste (176%),
tradicionais produtoras de mel, no máximo dobraram a sua produção de mel no período,
enquanto a região Nordeste (398%) quadruplicou e Norte (1.138%) multiplicou por dez vezes
a sua produção. A partir de 2002, a região Nordeste passou a ser a segunda maior produtora
de mel do Brasil, perdendo apenas para a região Sul, berço da apicultura nacional.
Tabela I: Produção de mel (t) no Brasil e nas regiões geográficas nos anos de 1987, 2000 a
2007.
Brasil/Regiões
Geográficas/Unidade da 1987 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Federação
Brasil 14.063 21.865 22.219 24.028 30.022 32.290 33.749 36.193 34.747
Sul 7.661 12.670 12.745 12.277 15.357 15.266 15.815 16.422 15.468
Nordeste 2.912 3.748 3.799 5.560 7.967 10.401 10.910 12.102 11.598
Sudeste 3.163 4.513 4.686 5.136 5.335 5.187 5.272 5.804 5.584
Centro-Oeste 254 631 670 683 851 916 1.097 1.189 1.332
Norte 67 301 317 371 509 518 653 673 763
Mato Grosso 111 192 188 175 241 300 375 365 346
Org.: Autor Fonte: IBGE – Pesquisa pecuária municipal/SIDRA, 2009.
Na última década, os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo
e Minas Gerais permaneceram entre os maiores produtores nacional de mel. Entretanto,
destaca-se a crescente participação de estados como Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia. Em
2007, o Piauí foi o 2° maior produtor nacional de mel, a frente de Santa Catarina (IBGE,
2009) .
A produção de mel na região Centro-Oeste (524%) quintuplicou no período avaliado,
entretanto, contribuiu no ano de 2007 com 3,8% da produção nacional. Nesse mesmo ano, o
33
estado de Mato Grosso produziu 346.339 kg/mel, representando 25,9% da produção da região
Centro Oeste. A região representa na atualidade uma nova fronteira para expansão da
atividade apícola.
A avaliação da produção de mel nos municípios da área de abrangência do APL
Apicultura acumulada no período 1987 a 2007 (Figura 3) revelaram que o município de
Cáceres (42%) foi o maior produtor de mel da região, seguido por Comodoro (11%) e
posteriormente Poconé (7%), Reserva do Cabaçal (7%), Conquista do Oeste (6%) e Porto
Esperidião (6%). Os demais 16 municípios que compõem o APL Apicultura representaram
em conjunto 20% da produção regional de mel. A soma da produção de oito desses
municípios: Lambari D'Oeste, Nova Lacerda, Vale de São Domingos, São José dos Quatro
Marcos, Figueirópolis D'Oeste, Jauru, Campos de Júlio e Indiavaí, agrupada na figura 3 como
outros, representou 3% da produção regional de mel. Os municípios de Araputanga e
Curvelândia, não apresentaram registros de produção de mel no período avaliado.
Cáceres
Comodoro
7% 6%
6% Poconé
7%
5% Reserva do Cabaçal
3%
4% Conquista D'Oeste
11%
3% Porto Esperidião
11% Mirassol d'Oeste
2%
1% Pontes e Lacerda
3% Rio Branco
Glória D'Oeste
42% V. B. da S. Trindade
Salto do Céu
Outros
Tabela II: Produção de mel (kg/ano) em Municípios da região Sudoeste de Mato Grosso, no
período de 1987 a 2007. Cac – Cáceres, Com – Comodoro, Poc – Poconé, Res – Reserva do
Cabaçal, Com – Conquista d’Oeste, Por – Porto Esperidião, Mir – Mirassol d’Oeste, Pon –
Pontes e Lacerda, RioB – Rio Branco, Glo – Glória d’Oeste, Vil – Vila Bela, Sal – Salto do
Céu, Outr – Outros.
Ano Cac Com Poc Res Con Por Mir Pon RioB Glo Vil Sal Outr
exploram outros produtos da colméia: cera (26%); própolis (17%); pólen (4%); e geléia real
(3%).
Entretanto, quando a China, maior produtor mundial de mel, retomou suas posições no
mercado norte-americano (2004) e europeu (2005), derrubou os preços internacionais do
produto. Nesse mesmo sentido atuou as tarifas adicionais cobradas nos EUA sobre o mel
argentino a suspenças (2005). Resultando em uma queda de 55,3% em valor e 31,3% em
quantidade das exportações brasileiras de mel do ano de 2005 em relação a 2004. Os preços
recuaram 34,9%, chegando a US$ 1.311 a tonelada, contra US$ 2.362 em 2003 e US$ 2.015
em 2004 (PEREZ et al., 2006).
Com relação ao preço comercial, embora tenha crescido nos últimos anos, partindo de
US$ 1,07/kg em 2000 para US$ 2,02/kg em 2004, verifica-se contudo que a tendência
mundial é o restabelecimento do preço historicamente estabelecido, que é de US$ 1,00/kg do
produto (SEBRAE, 2006a) .
Adicionalmente, a União Européia em 2006 decidiu suspender a importação de mel
produzido no Brasil sob a alegação de que o país não tem equivalência com o bloco no que se
refere ao controle de resíduos e qualidade do produto. Essa conjuntura deixou a indústria
apícola brasileira em situação adversa, com estoque armazenado e preços baixos (MAPA,
2008).
A produção regional mostrou redução se considerado o período de 2005 e 2007,
principalmente nos municípios de Cáceres, Conquista d’Oeste, Comodoro, Poconé, Reserva
do Cabaçal, Pontes e Lacerda, onde a apicultura comercial está mais consolidada. Em outros
municípios, onde a apicultura está sendo implantada ou revitalizada, a produção manteve-se
em alta. Embora a apicultura regional esteja voltada para atender o mercado local e regional, o
baixo preço do produto no mercado mundial, aumenta a oferta no mercado nacional,
ocasionando queda nos preços e diminuição da margem de lucro do produtor.
Antes do embargo, o Brasil exportou somente para a União Européia 17 mil toneladas
de mel, gerando uma receita de US$ 35,2 milhões/ano. Em 2007 o setor apícola nacional
produziu cerca de 34,7 mil toneladas e exportou 12,9 mil toneladas, sendo que a receita
gerada com exportações foi de US$ 21,1 milhões (MDIC/SECEX, 2009).
Em 2008, a União Européia anunciou a aprovação do Plano Nacional de Controle de
Resíduos e Contaminantes (PNCRC) para o mel como equivalente ao europeu, no controle de
substâncias do mel. Entretanto, para voltar a exportar a União Européia o setor deve atender
as exigências de implantação de Boas Práticas Apícola (BPA) e do sistema de Análise de
38
Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) nos entrepostos e casas do mel (MAPA,
2008).
O estado do Mato Grosso em 2008, pela primeira vez, exportou mel, enviando 38
toneladas, obtendo a receita de US$ 94,4 mil. Entre janeiro e novembro de 2009 o estado
exportou em torno de 57 toneladas, obtendo a receita de US$ 165,9 mil (MDIC/SECEX,
2009). Esse novo mercado pode inaugurando uma nova fase na apicultura estadual,
estimulando a ampliação e profissionalização da atividade apícola, bem como a melhoria no
preço regional do mel.
39
Número de ações
Tipos de atividades
2004 2005 2006 2007 2008
Diagnóstico do setor apícola 1 - - - -
Desenvolvimento e fortalecimento do grupo
3 3 3 4 4
gestor
Palestras e seminários 12 29 11 8 7
Cursos de apicultura 12 26 29 20 23
Participação em eventos local e regional 5 8 7 8 8
Participação em eventos nacional e missões
1 1 1 1 1
técnicas
Projeto CETApis 1 - 1 - -
Programa de melhoramento genético de abelhas
1 - - - -
rainhas
Levantamento de pragas e doenças - 1 - - -
ATER aos apicultores 120 160 160 192 192
Financiamento para novos apicultores e para a
- 150 - - -
ampliação da atividade
Casas do mel e entreposto - 1 - 1 1
Orientação sobre entreposto e casas de mel - - 3 - -
Consultoria e clinicas tecnológica 2 2 2 2 2
Org: autor
Fonte: SEBRAE/Ag. Cáceres; EMPAER/Esc. Regional Cáceres; e UNEMAT/Dept.
Agronomia-Cáceres (2008).
40
tipificação da origem botânica do mel, com o objetivo de agregar valor ao produto regional,
através da certificação da qualidade do produto.
Nesse mesmo projeto foi adquirida uma usina de processamento de cera alveolada
(derretedor, cilindro laminador, cilindro alveolador e cortador) para a APIALPA, o que
promoveu o acesso a esse insumo apícola e diminuição dos custos de produção (Figura 4a). A
usina cera alveolada é única na região e no estado e é gerenciada por uma associação de
apicultores. Equipou-se, com materiais básicos (centrífuga, mesa desoperculadora,
decantador, caixas padrão, macacão, botas etc.) um Apiário Escola no IFMT – Campus
Cáceres para oferecimento de cursos de capacitação em apicultura. O projeto contemplou
ainda metas de pesquisa relacionadas à flora apícola, tipificação da origem botânica do mel e
avaliação do uso das terras no entorno dos apiários.
Com recursos oriundos da FAPEMAT foi financiado outro projeto de pesquisa
visando compor um banco de abelhas rainhas melhoradas e estruturar um programa de
melhoramento genético de abelhas na UNEMAT – Departamento de Zootecnia, Campus
Universitário de Pontes e Lacerda (MT), visando ampliar a oferta do produto com material
genético adaptado a realidade regional, bem como aumentar o número de apicultores que
utilizam essa técnica.
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) também participou desse esforço,
realizando estudos de sanidade apícola e oferecendo cursos de capacitação para apicultores e
acadêmicos na identificação de pragas e doenças de abelhas.
A EMPAER, em função de sua capilaridade nos municípios, ofereceu Assistência
Técnica e Extensão Rural (ATER) aos apicultores, elaborou os projetos para captação de
crédito e fez o acompanhamento da aplicação do recurso financeiro.
Por meio do programa microcrédito, mais de R$ 123 mil foram liberados a apicultores
de 20 municípios da região da grande Cáceres. O microcrédito é coordenado pela Secretaria
de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (SETECS) e emprestado
pelo Banco do Brasil ao apicultor. Por meio desse programa, os apicultores podem emprestar
até R$ 1 mil, divididos em 12 parcelas, sem juros e com carência de até seis meses para
iniciar o pagamento das prestações (SETECS, 2006). Essa linha de crédido está
disponibilizada ao apicultor desde 2004 e permanece aberta atualmente.
Com recursos oriundos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e
contrapartida das Prefeituras Municipais foram construídas casas do mel em: Conquista
d’Oeste, inalgurada em 2005; Comodoro, inalgurada em 2006 e Porto Esperidião, inalgurada
em 2008. Foi construído um entreposto de mel em Cáceres, que será inalgurado no segundo
42
semestre de 2010 (Figura 4b), aguarda-se a aquisição dos equipamentos. Também foi liberado
recursos para a construção de uma casa do mel Reserva do Cabaçal.
Com recursos oriundos do Ministério da Integração Nacional (MIN) e contrapartida da
Prefeitura Municipal, encontra-se em fase final de construção o entreposto de mel em
Conquista d’Oeste, previsto para ser inalgurado em 2011. Resalta-se a casa do mel de
Conquista d’Oeste tem o selo do Serviço de Inspeção Sanitária Estadual (SISE) e os
entrepostos de mel de Cáceres e de Conquista d’Oeste tem condições estruturais para receber
o Selo de Inspeção Federal (SIF).
O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA-MT) realizou
visitas técnicas visando orientar a cooperativa e associação de apicultores quanto às
exigências da vigilância sanitárias para a casa do mel e entreposto. Eventualmente, foram
contratadas consultorias ou realizadas clínicas tecnológicas para atender a demandas
específicas, com atendimento personalizado dos produtores, associações e cooperativa.
a b
40
30
20
10
0
20 ou + 30 ou + 40 ou + 50 ou + 60 ou + 70 ou + 80 ou +
Figura 5: Idade (anos) dos Apicultores (%) em municípios do APL de Apicultura Sudoeste de
Mato Grosso, 2009.
A maioria dos apicultores é natural do Mato Grosso (30%). Foram informados outros
12 estados de origem, principalmente: Mato Grosso do Sul (15%), São Paulo (15%), Minas
Gerais (10%), Paraná (10%), Rio Grande do Sul (4%), Santa Catarina (4%), Bahia (3%),
Espírito Santos (3%) e Paraíba (3%).
Quanto ao grau de alfabetização dos apicultores, cerca de 10% são não alfabetizados
ou tem ensino fundamental incompleto (28%). A maior parte tem do ensino fundamental
completo (20%) ao ensino médio completo (23%). Parte significativa deles tem nível superior
completo (19%).
44
O estado civil da maioria dos apicultores é casado (63%) ou vivem em união estável
(16%). Os solteiros (14%), divorciados (4%) e viúvos (4%) são a minoria. A residência de
mais da metade dos apicultores é na cidade (54%). Os demais residem em imóvel rural (39%),
comunidade rural (5%), povoado (1%) ou aldeia indígena (1%).
50
40
30
20
10
0
Agricultura
Função
Pública
Profissional
Aposentado
Pecuaria
Comércio
A pintura das caixas é feita com tinta óleo (19%), tinta acrílica (31%), parafina com
óleo mineral (18%) ou outras formas de pintura (cera derretida ou a mistura cera, parafina e
querosene) (1%). Parte das caixas está sem pintura (31%).
As colméias são cobertas por telhas de fibrocimento (55%), telhas de aço zincado
(20%), telhas de cerâmica (2%), telhas de PET (2%) e outros materiais como PVC, telha
alumínio ou madeira (3%) foram citados. Parte das colméias não tem cobertura (18%).
A maioria dos apicultores informou que realizam troca da cera do ninho anualmente
(62%), bianualmente (15%) ou nunca trocam (15%). Dos que trocam a cera do ninho 85%
trocam de três a cinco quadros por ano. Cerca de 10% dos apicultores informaram que trocam
a cera de todos os quadros do ninho.
Informaram ainda que realizam troca de cera das melgueiras anualmente (67%),
bianualmente (15%) ou nunca trocam (11%). Dos que fazem troca da cera das melgueiras,
80% trocam de três a cinco quadros por ano. Cerca de 15% declararam que trocam cera de
todos os quadros da melgueira.
Apenas 19% dos apicultores realizam trocas de rainha, a maioria (81%) não realiza
troca. Quando realizam a substituição das rainhas, os apicultores utilizam rainhas do próprio
apiário (18%) , beneficiadas na propriedade. A maioria deles compra de locais com origem
conhecida (71%).
O tempo de experiência dos apicultores (Figura 7) mostrou que a maioria (64%) tem
menos de cinco anos na atividade apícola. O tempo médio de experiência na atividade é de
sete anos. Os apicultores com mais tempo de experiência na atividade estão nos municípios de
Cáceres e de Pontes e Lacerda, em média de 11 anos e nove anos, respectivamente. Por outro
lado, Conquista D’oeste e Vila Bela da Santíssima Trindade, foram os municípios onde os
apicultores apresentaram menor tempo de experiência média de três anos na atividade.
70
60
50
40
30
20
10
0
5 ou menos de 6 a 10 de 11 a 15 mais de 15
Figura 7: Tempo de experiência (anos) na atividade apícola dos apicultores (%) de municípios
do APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
Quanto à assistência técnica (Figura 8), a maioria dos apicultores nunca teve (21%) ou
a consideram insatisfatória (35%). A assistência técnica quando disponível é pública (76%) ou
47
realizada por ONG/Prestadora de Serviços, pagas com recursos públicos (16%). Técnicos de
cooperativa/associação (3%) ou pagos com recursos próprios (5%) são a minoria.
A maioria dos apicultores não citou nenhuma fonte de financiamento para a atividade
apícola (73%). As fontes de financiamento são oriundas do governo estadual (20%), do
governo federal (6%) ou crédito cooperativo (1%).
35
30
25
20
15
10
5
0
Regular e Esporádica e Regular e Esporádica e Nunca teve
Satisfatória satisfatória Insatisfatória insatisfatória
Figura 8: Opinião dos apicultores (%) sobre a assistência técnica nos municípios do APL de
Apicultura Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
Aproximadamente 82% dos apicultores usam água, sabão e detergente para a limpeza
dos vasilhames utilizados no beneficiamento do mel. Cerca de 10% utilizam água quente e
7% utilizam apenas água na limpeza. Um por cento declarou que não faz a limpeza, deixa a
cargo das abelhas.
50
40
30
20
10
0
Vasilhame Vasilhame de Vasilhame de Vasilhame de Vasilhame
menor que 1kg 2 a 5kg 5 a 10 kg igual ou maior
1kg que 20kg
Figura 9: Tipos de vasilhames utilizados por apicultores (%) dos municípios do APL de
Apicultura Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
Foram informados 197 apiários, sendo que 54% dos apicultores têm apenas um
apiário. Aproximadamente 38% dos apicultores têm de dois a cinco apiários. Apenas 8% dos
apicultores têm mais que cinco apiários. Os apicultores com maior número de apiários foram
observados nos municípios de Comodoro (10 apiários), Pontes e Lacerda (10 apiários) e
Cáceres (nove apiários).
Foram informadas 2.301 colméias, sendo que a maioria dos apicultores (65%) tem
menos que 25 colméias (Figura 10). Apenas de 5% dos apicultores tem 100 colméias ou mais.
O número médio de colméias foi de 27 colméias por apicultores. Os apicultores com maior
50
número de colméias foram observados nos municípios de Comodoro (277 colméias), Poconé
(200 colméias) e Cáceres (103).
30
25
20
15
10
5
0
menos de 5 de 5 a < 10 de 10 a < 25 de 25 a < 50 de 50 a < 100 100 ou +
Figura 10: Número de colméias por apicultores (%) em municípios do APL de Apicultura
Sudoeste de Mato Grosso, 2009.
A produção de mel (kg) informada para a safra de 2008 foi de 30.488kg. Na safra de
2009 foi de 24.624k. A produção de outros produtos apícolas como: pólen, própolis e cera
(Figura 11), mostraram-se pouco expressivos. Os apicultores que se dedicam a esses produtos
são encontrados principalmente nos municípios de Cáceres e Conquista D’Oeste. Não foram
informadas produção de geléia real e apitoxina na região.
51
300
250
200
2008
150
2009
100
50
0
Pólen Própolis Cera
Figura 11: Produção de outros produtos apícolas (kg) nas safras 2008 e 2009, em municípios
do APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso.
40
35
30
25 2008
20
15 2009
10
5
0
menos de 5 de 5 a < 10 de 10 a < 20 de 20 a < 30 mais de 30
Figura 12: Produtividade dos apiários (Kg/colméia/ano) das safras 2008 e 2009 obtidas por
apicultores (%) de municípios do APL de Apicultura Sudoeste de Mato Grosso.
53
A posse das áreas onde estão instalados os apiários na sua maioria é na forma de
cessão de uso (50%) e proprietário (37%). Também estão instalados em propriedade de
familiares (5%), Arrendatário ou Meeiro (5%), reserva indígena (1%), propriedade coletiva
(1%) e posseiro (1%).
As principais fontes de água para os apiários da região são os rios, represas e lagos
(83%), reservatório abastecido pelo apicultor (7%), água encanada permanentemente (3%) e
barreiro temporário (2%). Com relação à qualidade da água, a maioria dos apicultores
considera sempre boa (94%) ou boa em alguns períodos (6%). Quanto à disponibilidade ao
longo do ano os apicultores consideraram seguro (93%), medianamente seguro (6%) ou pouco
seguro (1%).
A maioria das espécies citadas (84%) são nativas dos ecossistemas regional e 16% são
exóticas, entre elas, plantas cultivadas: anuais (soja, feijão e girassol), frutíferas (acerola,
coco, goiaba, jambo, tamarino, pitanga), florestais (eucalípto, teca, seringueira e Acacia
mangium Willd.), ornamentais (amor agarradinho) e pastagem (braquiária).
No presente estudo foram mencionadas como plantas tóxicas apenas duas espécies:
barbatimão (Stryphnodendron obovatum Benth., Fabaceae-Mimosoideae) e pau de balsa
(Ochroma pyramidale (Cav.) Urb., Bombacaceae). De acordo com Modro et al. (2006a), as
plantas tóxicas foram citadas por 65% dos apicultores de Cáceres (MT) como agentes nocivos
para apicultura, tendo apontado as seguntes espécies: néctar de espatódea (Spathodea
campanulata Beauv.), polens de barbatimão (Stryphnodendron adstringens) e do falso-
barbatimão (Dimorphandra mollis Benth.).
55
Tabela IV: Espécies melíferas e poliníferas citadas por apicultores dos municípios do APL de
Apicultura, Sudoeste de Mato Grosso, 2009. M-mel, P-pólen, F-frequência, A-abundância,
Fr-frequência relativa, Ar-abundância relativa, IA- importância apícola.
Cipó uva Sapindaceae Paullinia spp e Serjania spp 1 1 8 68 88.89 12.71 101.60
Lixeira Dilleniaceae Curatella americana L. 1 1 8 30 88.89 7.23 96.12
Hortelã Lamiaceae Hyptis spp 1 1 5 22 77.78 8.34 86.11
Angico Fab Mimosoideae Anadenanthera spp 1 1 7 26 77.78 6.28 84.06
Assa peixe Asteraceae Vernonia spp 1 1 6 72 66.67 14.52 81.19
Babaçú Arecaceae Orbignya phalerata Mart. 1 1 6 17 66.67 5.70 72.37
Faveiro Fabaceae Pterodon emarginatus Vog. 1 1 5 33 55.56 6.71 62.27
Papilionideae
Ingá Fabaceae Inga spp 1 1 5 27 55.56 6.04 61.59
Mimosoideae
Bacurí Arecaceae Attalea phalerata (Mart) Bur. 0 1 4 42 44.44 16.73 61.18
Braquiária Poaceae Brachiaria SP 1 1 5 13 55.56 4.96 60.52
Bocaiúva Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. 1 1 5 12 55.55 4.14 60.25
Arnica Asteraceae NI 1 1 5 18 55.56 4.38 59.94
Ajusta conta Fabaceae Sclerolobium aureum (Tul.) Bth 1 1 4 24 44.44 7.42 51.86
Caesalpinoideae
Burití Arecaceae Mauritia flexuosa L. 1 1 4 17 44.44 6.56 51.00
Canudo de Pito Euphorbiaceae Mabea fistulifera Mart. 1 1 4 24 44.44 4.63 49.07
Araçá Myrtaceae Psidium SP 1 1 4 8 44.44 2.11 46.56
Cajazeiro Anacardiaceae Spondias lutea L. 1 1 4 8 44.44 2.11 46.56
Girassol Asteraceae Helianthus annus L. 1 1 4 7 44.44 1.93 46.37
Pequi Caryocaraceae Caryocar brasiliensis Camb. 1 1 4 8 44.44 1.90 46.34
Ipê Bignomiaceae Tabebuia SP 1 0 4 5 44.44 0.92 45.36
Sangria d'agua Euphorbiaceae Croton urucurana Baill 1 1 3 13 33.33 4.32 37.65
Cambará Vochysiaceae Vochysia spp 1 0 3 10 33.33 1.84 35.17
Aroeira Anacardiaceae Myracrodruon urundeuva (Engl.) 1 0 3 9 33.33 1.65 34.99
Fr. All.
Guanadí Clusiaceae Calophyllum brasiliensis Cambess. 1 1 3 6 33.33 1.53 34.87
Manga Anacardiaceae Mangifera indica L. 1 1 3 7 33.33 1.50 34.83
Louro branco Boraginaceae Cordia glabata (Mart.) A. DC. 1 0 3 8 33.33 1.47 34.80
56
Capítulo 2:
3.2. Usos da Terra, Riqueza de Plantas e Produção de Mel em Apiários no Sudoeste de Mato
Grosso
Os usos da terra no entorno dos apiários foram separados em quatro classes de uso da
terra: vegetação natural, antrópicas agrícolas, antrópicas não agrícola e água. Essas classes de
uso foram subdivididas em 13 tipos de cobertura da terra (Tabela VI).
Foram identificados quatro tipos de Savana, presentes nos seis apiários avaliados:
Savana Parque Associada às Áreas Pantaneiras (2.621,04 ha), Savana Arborizada (2.107,86
há,), Savana Florestada (1.523,09 ha) e Savana Gramíneo-Lenhosa (314,13 ha).
No apiário Girau, em Cáceres, as áreas de Savana Florestada (603,64 ha) foram
identificadas nos fragmentos mantidos no interior das pastagens e encostas de morros. A
Savana aparece na Província Serrana representado pelas diversas associações de formações,
como: Savana Florestada (Cerradão), Savana Arborizada (Campo Cerrado), Savana
Gramíneo-lenhosa e Savana Parque (POTT et al., 1997). As diferenças da estrutura da
vegetação dependem principalmente do tipo de solo, da profundidade do lençol freático e da
composição da rocha matriz (AMARAL & FONZAR, 1982).
No apiário Massame, em reserva do Cabaçal, a formação Savana Arborizada (1.363,96
ha) foi predominante, em menor proporção observou-se Savana Florestada (165,4 ha). As
Savanas do Planalto dos Parecis apresentam fitofisionomia tipo campo sujo e campo cerrado,
com florestas de galeria associadas às drenagens, nas quais dominam espécies da flora
amazônica (SÁNCHEZ, 1992).
66
Tabela VI: Área (ha) das Classes de Usos e Tipos de Cobertura da Terra em seis apiários no
Sudoeste de Mato Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006. Fsa+Sf - Floresta
Estacional Semidecidual Aluvional + Savana Florestada; Fs - Floresta Estacional
Semidecidual; Fs+Sf - Floresta Estacional Semidecidual + Savana Florestada; Fr – Formação
Ripária, Sa - Savana Arborizada; Sf - Savana Florestada; Sg - Savana Gramíneo-lenhosa; Sp -
Savana Parque Associada às áreas Pantaneiras.
Área ocupada em cada apiário (ha)
Classes de
Tipos de Cobertura Campus
Uso da N. S. Baía de
da Terra Girau da Sararé Massame
Terra Aparecida Pedras
Unemat
Fsa+Sf 1066,79 0 0 0 0 0
Fs 0 0 0 791,68 0 0
Fs+ Sf 0 0 0 0 2062,33 0
Sp 692,16 0 1928,88 0 0 0
Áreas de tensão ecológica são encontradas nas zonas de transição climática, formada
pelo contato entre domínios florísticos que se misturam. Essas áreas são mais facilmente
identificadas quando os domínios têm diferentes fitofisionomia, porém quando são
semelhantes, dificultam a sua delimitação. Como acontece na região Sudoeste de Mato
Grosso (Folha SD 21 Cuiabá) (AMARAL & FONZAR, 1982).
No apiário N. S. Aparecida, em Cáceres, foi identificado Floresta Estacional
Semidecidual Aluvial associada à Savana Florestada (1.066,79 ha), juntamente com Savana
Parque (692,16 ha). Esse apiário se encontra próximo ao Rio Paraguai e partes da área estão
sujeita ao alagamento no período das cheias. Dessa forma, o ambiente foi caracterizado como
de tensão ecológica entre o Cerrado e Pantanal.
Nos apiários Campus da Unemat, em Pontes e Lacerda e Sararé, em Conquista
d’Oeste, foi identificado Floresta Estacional Semidecidual associadas à Savana Florestada
(2.062,33 ha), juntamente com as Savana Arborizada. Esses apiários estão localizados em
áreas em ambientes caracterizado como uma área de tensão ecológica entre Cerrado e Floresta
Amazônica.
As áreas dessa classe são aquelas destinadas a diversos tipos de culturas agrícolas,
pecuária e áreas com exposição do solo decorrente de tais práticas (IBGE, 1999). Pastagem
foi o único tipo de interferência antrópica agrícola identificado, totalizando 5.592,98 ha.
3.2.1.2.1. Pastagem
As respectivas áreas de pastagens cultivadas dos apiários Girau (2.081,6 ha), Campus
da Unemat (1.391,66 ha), Massame (1.194,87) e N. S. Aparecida (924,85 ha), apresentaram
em maior ou menor grau, sinais de degradação como: erosão, infestação de cupins, sobre
pastoreio, queimadas e avançados estádios de sucessão ecológica de plantas espontâneas. As
espécies preferencialmente utilizadas nas pastagens cultivadas pertencem ao gênero
69
Brachiaria, com destaque para B. brizantha (Hochst ex A.Rich) Stapf, B. decumbens Stapf e
B. humidicola (Rendl.) Schweick.
Nos apiários Sararé, em Conquista d’Oeste e Baía de Pedras, em Cáceres, não foram
observadas áreas de pastagens cultivadas. Em princípio, não existe risco eminente de
contaminação com resíduos de agrotóxico agrícolas no mel, uma vez que não foram
identificadas áreas de agricultura no entorno dos apiários.
3.2.1.3.1. Mineração
3.2.1.3.2.Sub-urbanizada
3.2.1.4. Água
Essa classe engloba as áreas ocupadas por corpos d'água (IBGE, 1999) e totalizaram
395,54 ha, agrupada em dois tipos, lagoa e represa, identificadas em quatro apiários.
A presença de água limpa e disponível o ano todo é essencial para o bom desempenho
das colônias. As abelhas precisam de água para seu metabolismo e para regular a temperatura
dentro da colméia, especialmente em regiões de clima quente. Quando a temperatura do ninho
sobe, geralmente quando ultrapassa 36°C, as operárias começam a ventilá-lo, abanando as
asas e evaporando a água que é distribuída em pequenas gotas sobre os alvéolos ou mesmo
pela exposição da água em suas línguas (WINSTON, 2003).
3.2.1.4.1. Lagoa
3.2.1.4.2. Represa
Figura 14: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Girau, localizado em Cáceres, Mato
Grosso (2005).
73
Figura15: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Baía de Pedra, localizado em Cáceres,
Mato Grosso (2005).
74
Figura 16: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Campus da UNEMAT, localizado em
Pontes e Lacerda, Mato Grosso (2005).
75
Figura 17: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Massame, localizado em Reserva do
Cabaçal, Mato Grosso (2005).
76
Figura 18: Usos da terra e cobertura vegetal do apiário Sararé, localizado em Conquista
d´Oeste, Mato Grosso (2005).
77
Tabela VII: Número de espécie de plantas floridas identificadas no entorno de seis apiários no
Sudoeste de Mato Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006.
Apiários N. S. Girau Baía de Campus da Sararé Massame
Aparecida (Cáceres) Pedras UNEMAT (Conquista (Reserva do
(Cáceres) (Cáceres) (Pontes e d’Oeste) Cabaçal)
Lacerda)
Janeiro 14 11 33 23 37 30
Fevereiro 12 22 47 22 18 44
Março 20 20 32 29 41 23
Abril 47 28 35 26 45 34
Maio 30 26 22 28 35 44
Junho 48 56 38 28 54 66
Julho 27 36 67 09 27 47
Agosto 33 35 30 18 25 62
Setembro 34 22 17 20 69 62
Outubro 46 40 52 16 39 53
Novembro 38 25 51 23 29 23
Dezembro 31 39 32 10 34 37
Total * 380 ab 360 ab 456 a 252 b 453 a 525 a
Org: o autor
*Valores seguidos das mesmas letras não diferem entre si ao nível de significância de 0,5%.
79
Tabela VIII: Riqueza de plantas identificadas no entorno de seis apiários no Sudoeste de Mato
Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006.
Riqueza de N. Sra. Girau Baía de Campus da Sararé Massame
plantas Aparecida (Cáceres) Pedras UNEMAT (Conquista (Reserva
(Cáceres) (Cáceres) (Pontes e d’Oeste) do
Lacerda) Cabaçal)
Nº de famílias 57 56 55 52 61 69
Nº de gêneros 136 141 140 119 146 155
Nº de espécies 187 193 204 162 198 207
Org: o autor
Mass. Mass.
Sara Sara
C. Unem C. Unem
Giral Giral
B. Pedr B. Pedr
a
NSApar b
NSApar
0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Mass. Mass.
Sara Sara
C. Unem C. Unem
B. Pedr Giral
Giral B. Pedr
d
c NSApar NSApar
0,28 0,4 0,52 0,64 0,76 0,88 1 0,04 0,2 0,36 0,52 0,68 0,84 1
Figura 19: Dendogramas de similaridade obtido pelo método hierárquico UPGMA, utilizando
o coeficiente de Sørense, para famílias (a), gêneros (b), espécies (c) e tipos de cobertura (d),
respectivamente, em seis apiários no Sudoeste de Mato Grosso. Mass - Apiário Massame
(Reserva do Cabaçal), Sara - Apiário Sararé (Conquista d’Oeste), C. Unem - Apiário Campus
da Unemat (Pontes e Lacerda), B. Pedr - Apiário Baía de Pedras (Cáceres), Gira - Apiário
Girau (Cáceres) e NSApar - Apiário N. S. Aparecida (Cáceres).
83
Tabela IX: Produção média mensal de mel (Kg/colméia) em seis apiários no Sudoeste de
Mato Grosso, no período de julho de 2005 a junho de 2006.
Apiários N. S. Girau Baía de Campus da Sararé Massame
Aparecida (Cáceres) Pedra Unemat (Conquista (Reserva
(Cáceres) (Cáceres) (Pontes e d’Oeste) do
Lacerda) Cabaçal)
Janeiro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Fevereiro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2
Março 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2
Abril 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2
Maio 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,2
Junho 2,0 2,0 1,3 4,0 9,3 2,1
Julho 0,0 4,0 0,0 0,8 0,0 0,0
Agosto 6,0 7,6 4,7 0,8 2,8 0,0
Setembro 6,0 11,7 3,6 3,6 6,7 3,6
Outubro 1,2 15,7 0,4 8,0 4,0 7,3
Novembro 0,8 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0
Dezembro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Total 16,0 44,6 10,0 17,2 22,8 25,8
Org: o autor
1.6
Nº de gêneros
Girau 1.2
Nº de famílias
Antrópicas Não Agrícolas Nº de espécies
Antrópicas Agrícolas 0.8
Massame
N° flores/mês
0.4 Sararé
-2.0 -1.6 -1.2 -0.8 -0.4 0.4 0.8 1.2 1.6 2.0
-0.4
N. Sra. Aparecida
Campus da Unemat Vegetação Natural
-0.8
Baia de Pedras
-1.2
-1.6 Água
-2.0
Dessa forma, a análise demonstrou que o uso da terra influenciou a riqueza de plantas,
maior quando o uso foi de Vegetação Natural e menor quando o uso foi Antrópica Agrícola e
Antrópica Não Agrícola. A produção de mel relacionou-se positivamente com o uso
Antrópica Agrícola e Antrópica Não Agrícola. As espécies espontâneas de pastagens pode ser
a fonte do recurso trófico utilizado no incremento da produção de mel, a uniformidade desses
ambientes pode favorecer a ocorrências de grandes populações dessas espécies, garantindo a
abundante oferta de néctar e polens.
Muitas dessas espécies de plantas são consideradas de importância apícola
(LORENZI, 2000). Estudos em diversas regiões brasileiras citam espécies de planta
espontânea visitadas por Apis mellifera e outras abelhas (FERREIRA, 1981; CARVALHO &
MARCHINI, 1999; MARCHINI et al., 2001; AGUIAR, 2003; EVANGELISTA-
RODRIGUES et al., 2003; SANTOS et al., 2006).
Outros estudos (OLIVEIRA & BASTOS, 1998; ALENCAR et al., 2005) identificaram
Baccharis dracuncurlifolia DC. (Asteraceae), uma planta invasora de pastagens, como origem
botânica da própolis verde, importante produto apícola destinado a exportação conhecido
pelas suas propriedades medicinais.
Para Oliveira & Cunha (2005) as abelhas africanizadas no Brasil estão bem adaptadas
para áreas urbanas, bordas de florestas e formações vegetacionais abertas ou adulteradas,
sendo dificilmente coletadas no interior de florestas densas.
As extensas áreas de pastagens encontradas no Sudoeste de Mato Grosso caracterizam
a principal atividade econômica desenvolvida na região, voltada à pecuária bovina. As áreas
de pastagens, principalmente aquelas onde existam espécies invasoras abundantes,
87
representam ambientes propícios a produção de mel que podem ser melhor explorado pelo
apicultor .
Para os tipos de cobertura da terra, riqueza de plantas e produção de mel nos apiários,
a análise resumiu a variabilidade dos dados (67,2%) em seus dois primeiros eixos (Figura 21).
O primeiro eixo (D1) denominado diversidade vegetal, representou 44,37% da
variabilidade dos dados, correlacionou-se positivamente com a os auto-vetores Savana
Florestada e Floresta Estacional Semidecidual e negativamente com os auto-vetores de
riqueza de plantas e de Floresta Estacional Semidecidual + Savana Florestada e Savana
Arborizada.
Sp 2.5
Sg
2.0
Baia de Pedras
1.5
1.0
Fsa+Sf
0.5
N. Sra. Aparecida
N°Nºflor
esp
Sf
-2.0 -1.5 -1.0 -0.5 0.5 1.0 Fs
1.5 2.0 2.5
Sararé Campus da Unemat
-0.5
Nº
Nºfam
gên
Fs+Sf Girau
Massame Fr
-1.0
Pa
Sa
-1.5
Prod Mel
-2.0
Capítulo 3:
Somente três marcas (M2, M5 e M10) apresentaram números de registros nos órgãos
competentes, demonstrando que estão legalmente constituídas. As marcas M2 e M5
apresentaram o número no CNPJ e a Inscrição Estadual da empresa. A Marca M10 apresentou
em seu rótulo somente o número de sua Inscrição Estadual.
A marca M2 apresentou selo do Serviço de Inspeção Sanitária Estadual (SISE/MT)
habilitando-a para o comércio o dentro do estado de Mato Grosso. A marca M5 possui o selo
do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e pode ser comercializada fora do estado de origem.
Essas marcas pertencem respectivamente a cooperativa de apicultores e entreposto particular.
As outras dez marcas não apresentaram qualquer informações de registro legal ou
inspeção sanitária. Não foi observado nenhum selo de produção orgânica ou agroecológica
nos rótulos de marcas de mel comercializadas em Cáceres MT.
93
mel: 200ml (37%), 500ml (33%) e 1000ml (30%). A garrafa de plástico a de 500ml(46 %) e
250ml (44%) foram as preferidas entre as amostra pesquisada, enquanto que a de 1000ml
somou apenas 10% da preferência.
De acordo com Wiese (2000), para atendimento direto ao consumidor, o mel pode ser
envasado em potes de vidros, copos, potes de plástico ou baldes, sendo que os potes de vidro
são mais indicados, mas os mais utilizados são os potes de plástico, por serem mais baratos.
Nas pequenas produções o apicultor poderá envasar o mel diretamente nos potes, após filtrado
e decantado.
Para embalagens a granel, os baldes de plástico (25 kg) têm relação custo-benefício
superior ao da lata de metal, além de proporcionar facilidade no transporte (presença de
alças). Já para capacidades superiores, destinadas à exportação, a embalagem usada é o
tambor de metal (300 kg), com revestimento interno de verniz especial (SEBRAE, 2006a).
.
Tabela XI: Frequência dos tipos de embalagem observada em marcas de mel comercializadas
em Cáceres, Mato Grosso, 2009.
Fracionamento M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 M12
Bisnaga 260g 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Bisnaga 280g 0 0 0 0 5 0 1 0 0 0 0 0
Bisnaga 360g 0 0 0 0 0 1 0 0 0 8 0 0
Bisnaga 500g 1 0 0 0 4 0 1 0 1 0 0 0
Bisnaga 1000g 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 1 0
Pote 290g 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0
Pote 400g 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Pote 500g 0 0 0 0 5 0 0 1 0 0 0 0
Pote 1000g 0 0 0 1 8 0 0 1 0 0 0 0
Vidro 700g 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Vidro 700g (favo) 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0
Litro (1.200kg) 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Org: autor
95
A maioria das marcas não separa o produto em lotes e sim pela data do envase,
informando essa data em dia, mês e ano ou apenas o mês e ano no rótulo do produto. A marca
M5 é única que informou número do lote e ano, mas não a data do envase. A marca M4
informou apenas a data do término da validade e não a data do envase. A marca M12 não
informou a data do envase ou data de validade.
A maioria das marcas não informou a data do término da validade, substituída pelas
expressões: consumir em um ano; consumir em dois anos; ou consumir em três anos.
Por ser um produto de fácil alteração, o consumidor deve ter cuidado com a qualidade
mel e higiene na sua manipulação. A qualidade começa na colméia, com o cuidado de coletar
o favos sem cheiro de fumaça e selecioná-los conforme o índice de operculação. Estes
cuidados devem continuar nas operações de extração e envase. Também de suma importância
é a rotulagem do produto que deve identificar a origem botânica do mel, constando ainda a
data de colheita, envase, validade e peso (WIESE, 2000)
A maioria das marcas não apresentou em seus rótulos qualquer informação sobre a
conservação do produto.
Os rótulos de quatro marcas (M1, M2, M7 e M10) apresentaram a expressão:
conservar fora da geladeira ou manter em lugar seco e fresco. Três marcas (M2, M5, M7)
informaram que o mel puro pode cristalizar e instruí a aquecê-lo em banho-maria para voltar a
sua forma original.
96
A expressão: não contém glúten, informada pela marca M2 foi considerada uma
informação nutricional complementares, pois, informa aos portadores de doença celíaca, que
se manifesta pela intolerância ao glúten, que o produto é isento da substância.
As demais informações contidas nos rótulos das embalagens estão relacionadas a
questões de apelo de mercado e estratégia de marketing. Essas informações podem valorizar o
produto em nichos específicos de mercado.
Três marcas apresentaram a logomarca da Associação de Apicultores do Alto Pantanal
(APIALPA). Foram observadas expressões como: sabor do cerrado; preserve a Amazônia e
Pantanal mato-grossense, como forma de associar o produto a preservação dos ecossistemas
regionais. Os rótulos continham ainda frases como: produto artesanal, mel silvestre ou
apicultura racional.
3.3.3.1.1. Umidade
A umidade das amostras de méis analisadas variou de 15,60 a 20,80%, com a média de
17,68%. A amostra M9 excedeu o valor máximo de umidade de 20%, estando fora do padrão
dos valores estabelecidos pela legislação brasileira (BRASIL, 2000). As amostras M8, M10,
M5 e M4 ainda que atendam a norma vigente, apresentaram alta umidade.
Umidade média semelhante foi observada em mel do Mato Grosso do Sul
(MARCHINI et al., 2001b), Minas Gerais e Santa Catarina (CAMPOS, 1998). O valor médio
observado no presente estudo está abaixo do valor médio de 18,91% encontrado em análise de
méis de Apis mellifera do Estado do Tocantins (MARCHINI, 2004). Por outro lado, estudos
realizados por Coringa e Coringa (2009) em méis do Mato Grosso observou umidade média
de 24,2%, acima do permitido pela legislação brasileira.
O teor de umidade é o principal fator determinante da viscosidade e fluidez do mel,
além de ser um indicativo importante da tendência à fermentação (MORAES & TEIXEIRA,
1998). Regiões com temperaturas anuais altas favorecem o crescimento de leveduras e
microorganismo em mel com a umidade acima de 20%, o que causa sua fermentação
(COSTA et al., 1999).
O mel com excesso de umidade pode ser fermentado por vários microoganismos,
especialmente os Zigosaccharomyces e outros (Saccharomyces rouxii, Saccharomyces mellis,
Leucomostoc dextranicum, Aerobacter aerogines), que existem nas flores e no solo e que
conseguem desenvolver em altos teores de açúcar (VIDAL, 1984).
A umidade pode ser influenciada pela origem botânica, condições climáticas e
geográficas (BARTH et al., 2005) ou pela colheita do mel antes da sua completa maturidade
(AZEREDO el al., 2003).
Os açúcares redutores das amostras de mel analisadas apresentaram valores que variou
de 72,4 a 80,9%, com a média de 75,83%. A legislação brasileira estabelece o mínimo de 65%
de açúcares redutores (BRASIL, 2000). Todas as amostras apresentaram valores de açucares
redutores dentro desses parâmetros.
Os açúcares não redutores (sacarose aparente) das amostras variaram de 2,3 a 6,47%,
com a média de 4,43%. O valor máximo estabelecido pela legislação é de 6% (BRASIL,
99
Tabela XIII: Caracterização físico-química (sólidos insolúveis, resíduos minerais fixos, reação
de Lund e características organolépticas) do mel comercializado em Cáceres, Mato Grosso,
2009.
Os sólidos insolúveis em água das amostras analisadas variaram de 0,76 a 2,48% com
a média de 1,56 %. Sedimentos do mel insolúveis em água como cera, grãos de pólen e outros
componentes, pela legislação podem representar no máximo 0,1 % (BRASIL, 2000). As
amostras de todas as marcas apresentaram percentuais muito acima dos permitidos pela
legislação, estando fora dos padrões estabelecidos.
Isso pode ser resultado do fato de que muitos apicultores não dispõe de decantadores
ou que não decantam o mel por tempo suficiente antes de envasar para comercialização. Pode
ainda indicar o uso de utensílios (baldes e peneiras) não recomendados para manipulação e
filtragem do mel.
Utiliza-se este parâmetro para determinar possível irregularidade no mel, como: falta
de higiene, não decantação e/ou filtração no final do processo de retirada do mel pelo
apicultor (VILHENA & ALMEIDA-MURADIAN, 1999).
O mel deve estar isento de substâncias inorgânicas e orgânicas estranhas a sua
composição, tais como: insetos, partes de insetos, larvas, grão de areia, contaminações
microbianas ou resíduos tóxicos (GIL, 1980).
A reprovação de todas as marcas de mel neste quesito revelam graves problemas de
ordem tecnológica na produção e processamento do mel. Os percentuais muito acima dos
permitidos pela legislação comprometem a qualidade do produto e o desvaloriza ou
desclassifica para o comércio.
Os resíduos minerais fixos das amostras analisadas variaram de 0,07 a 0,71% com a
média de 0,47%. O máximo permitido no mel pela legislação é de 0,6%. As amostras M1,
M7, M10 e M9 excederam o valor máximo permitido, dessa forma, estando fora do padrão
dos valores estabelecidos pela legislação brasileira (BRASIL, 2000).
Alguns autores afirmam que os méis mais nutritivos e medicinais são em geral os mais
escuros, porque concentram maiores quantidades de minerais (BARROS, 1965).
Estudos de Vidal (1984) atribuem altos teores de zinco, alumínio ou ferro como
resultados do armazenamento inadequado do mel em vasilhames que desprendem estes
elementos.
102
A reação de Lund das amostras analisadas apresentaram de 0 a 2,0 ml, com média
1,25ml. As amostras M7 e M8 não formaram precipitado em presença do reagente.
Essa reação determina qualitativamente a presença de substâncias albuminóides, que
são componentes normais no mel. O resultado positivo é indicado pela formação de um
precipitado de 0,6 a 3,0 ml, em função da adição do ácido tânico à amostra. A reação não
ocorre em mel artificial. No caso de mel adulterado, o volume do precipitado aparecerá em
menor quantidade (LANARA, 1981). O Instituto Adolfo Lutz (1985), recomenda esse método
para pesquisar a presença de amido e dextrinas no mel.
103
3.3.3.3.1. Acidez
A acidez das amostras de mel analisadas variou de 32,1 a 62,06 meq/kg, com valor
médio de 40,27 meq/kg. A amostra M8 apresentou valor acima do estabelecido pela
legislação.
A acidez do mel deve-se a diversos fatores: a variação dos ácidos orgânicos causada
pelas diversas fontes de néctar, a atividade enzimática da glicoseoxidase que origina o ácido
glucônico, a ação das bactérias durante a maturação e os minerais presentes em sua
composição que influenciam a textura e a estabilidade do mel (TERRAB, 2003).
A legislação estabelece o valor limite máximo de acidez 50 meq/kg (BRASIL, 2000).
Um valor acima pode ser indicativo de um processo fermentativo no mel.
3.3.3.3.2. pH
O pH das amostras de mel analisadas variaram de 3,3 a 4,1 com um valor médio de
3,7. O mel é naturalmente ácido e os valores encontrados estão dentro da faixa de variação
estabelecida pela norma vigente, podendo variar de 3,3 a 4,6 (BRASIL, 2000).
Os valores de pH obtidos estão próximos aos observados em análise de méis na
Paraíba, onde as amostras analisadas variaram de 3,8 a 4,7 (EVANGELISTA-RODRIGUES
et al., 2005), entretanto, apresentam uma faixa de variação do pH menor que as observadas
por Marchini et al. (2005), que foi de 2,9 a 5,1 para méis de eucalipto do Estado de São Paulo.
Embora não haja indicação de análise de pH como obrigatória para avaliação da
qualidade do mel, ela é realizada apenas como um parâmetro auxiliar para a avaliação da
acidez total (ARAUJO et al., 2006) ou como um parâmetro de importância na extração e no
armazenamento do mel (WELKE et al., 2008).
Valores elevados de pH do mel, podem indicar fermentação ou adulteração do produto
(LEAL et al., 2001). O valor de pH do mel pode ser influenciado pela composição florística,
pelo pH do néctar das plantas utilizadas na composição do mel e pelas substâncias
mandibulares das abelha acrescidas ao néctar durante o seu transporte até a colméia (CRANE,
1985; EVANGELISTA-RODRIGUES et al., 2003).
105
número de compradores, que preferem os méis claros (GIL, 1980). Para fins comerciais os
caracteres físicos do mel são mais importantes, pois favorecem a sua identificação e
tipificação (SCHEREN, 1984).
107
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Nº Familia P N G B C S M
1 ACANTHACEAE
Justicia sp h 1 0 1 0 1 1
Ruellia sp h 0 0 1 1 1 1
Ruellia tweldiana Griss. h 0 0 0 1 0 0
Siphocampylus sp h 0 0 0 0 0 1
2 ALISMATACEAE
Echinodorus grandeflorus Mitch. h 1 0 1 0 0 0
Echinodorus subulatus Mart. h 1 0 0 0 0 0
Echinodorus tenellus Mart. h 0 0 1 0 0 0
Echinodorus teretoscapus Haynes & Holm-Nielsen h 0 0 1 0 0 0
3 AMARANTHACEAE
Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze h 0 1 0 0 0 0
Alternanthera tenella Colla. h 0 1 0 0 0 0
Amaranthus spinosa L. h 1 0 0 0 0 0
Gomphrena celosioides Mart. h 0 1 0 0 0 0
Alstroemeria psittacina Lehm. h 0 0 0 1 1 0
Hippeastrum belladonna L. h 0 1 0 0 0 0
4 ANACARDIACEAE
Anacardium occidentalis L. A 1 0 0 0 0 0
Astronium fraxinifolium Schot. A 1 1 1 0 1 0
Mangifera indica L. A 1 1 0 0 0 0
Myracrodruon urundeuva (Engl.) Fr. All. A 1 1 1 1 0 0
Spondias lutea L. A 1 0 0 0 0 0
Tapirira guianensis Alb. A 0 0 0 1 0 1
5 ANNONACEAE
Annona aromatica (Lam.) Mart. a 0 0 1 0 0 0
Annona dioica St. Hil. a 0 1 0 0 0 0
Annona sp a 1 0 0 0 0 0
Bacaglapis sp a 0 0 0 0 0 1
Duguetia furfuracea (St. Hil.) Benth. & Hook. a 0 0 0 0 1 0
Guatteria sp A 0 0 0 1 0 0
Unonopsis lindmanii Fries a 0 0 0 0 1 0
Xylopia aromatica (Lam.) Mart. A 0 1 0 0 1 1
6 APOCYNACEAE
Aspidosperma cylindrocarpun M. Arg. A 0 1 0 0 0 0
Aspidosperma sp A 0 0 0 1 1 1
Aspidosperma spruceanum Benth. ex M. Arg. A 0 0 0 0 1 0
Aspidosperma subincanum Mart. A 1 0 0 0 0 0
131
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Aspidosperma tomentosum Mart. A 0 0 1 0 1 0
Ditassa tomentosa (Decne.) Fontella. e 0 0 0 0 0 1
Forsteronia pubescens A.DC. e 0 1 0 1 0 0
Hancornia speciosa Gom. A 0 1 0 0 1 1
Himatanthus sp A 0 0 0 0 1 1
Himatanthus obovatus (M. Arg.) Woods. A 0 0 1 0 0 1
Mandevila sp e 0 0 0 0 1 1
Mandevilla scabra (Roem. & Schult.) K.Schum. e 0 0 0 0 0 1
Prestonia coalita (Vell.) Wood. e 0 0 0 1 0 0
Prestonia sp e 0 0 0 1 1 1
Rhabdadenia pohlii M. Arg. e 0 1 0 0 0 0
Rhodocalyx rotundifolius M. Arg. h 1 0 0 0 0 0
Secondatia densiflora DC. e 0 1 1 0 0 0
7 AQUIFOLIACEAE
Ilex sp A 0 0 0 0 0 1
8 ARALIACEAE
Didymopanax macrocarpum Seem. A 0 0 0 0 0 1
Schefflera sp A 0 0 0 0 1 1
9 ARECACEAE
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. p 1 1 0 0 0 0
Bactris glaucescens Drude p 1 0 0 0 0 0
Copernicia Alba Morong p 0 0 1 0 0 0
10 ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia ridicula Brown e 1 0 1 0 0 0
11 ASCLEPIADACEAE
Asclepias sp e 0 0 1 0 1 1
12 ASTERACEAE
Acanthospermum australe (Loefl) Kuntze h 0 1 0 1 0 0
Ageratum conyzoides L. h 0 1 0 0 0 1
Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze h 0 0 0 0 1 0
Baccharis sp h 0 0 0 0 1 0
Bidens sp h 0 0 0 0 0 1
Bidens tricoma L. h 1 1 1 1 1 0
Cosmos caudatus Kunth. h 1 0 1 0 1 0
Elephantopus mollis Kunth. h 0 0 0 0 0 1
Emilia sonchifolia (L.)DC. h 0 0 0 1 0 0
Eupatorium ballotaefolium Kunth. h 0 0 1 0 0 0
Eupatorium maximilianii Schrad h 0 0 0 1 0 0
Eupatorium odoratum L. h 1 1 1 1 1 1
Eupatorium sp h 0 1 0 0 0 0
132
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Eupatorium squalidum DC. h 1 0 0 0 1 1
Melampodium divaricatum (Rich.) DC. h 0 1 0 0 0 0
Melanthera sp h 0 0 0 0 1 1
Mikania capricorni Rob. e 1 0 0 0 0 0
Mikania cordifolia (L.F.) Will. e 1 1 1 1 0 0
Mikania sp e 0 0 0 1 0 0
Orthopappus angustifolius (S.W.) Gleason h 0 1 1 1 0 0
Pterocaulon lanatum Kuntze h 0 0 0 0 0 1
Stifftia parviflora (Spreng.) D. Don. h 0 0 0 0 1 0
Vernonia glabrata Less. h 0 0 0 1 0 0
Vernonia ferruginea Less. h 0 0 1 1 1 0
Vernonia polyanthus Less. h 0 0 0 1 0 0
Vernonia rubricaulis Bonpl. h 1 0 0 0 0 0
Vernonia scabra Pres. h 1 0 1 1 0 0
Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. h 1 0 0 0 0 1
Vernonia sp h 0 1 1 1 1 0
Vernonia westiniana Less. h 0 0 0 0 0 1
13 BIGNONIACEAE
Anemopaegna sp e 0 0 1 0 0 0
Arrabidaea brachypoda (A. DC.) Bureao e 0 0 1 1 1 1
Arrabidaea patellifera (Schltdl.) Sand. e 0 0 1 1 0 0
Arrabidaea sp e 1 1 1 1 1 1
Callichlamys latifolia K.Schum. e 0 1 0 0 0 0
Cuspidaria sp e 0 1 1 1 0 1
Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. A 0 1 0 0 0 1
Distictella sp e 0 1 1 0 0 0
Jacaranda cuspidifolia Mart. A 1 0 0 0 0 0
Melloa quadrivalvis (Jacq.) Gentry e 1 0 0 0 0 0
Melloa sp e 0 0 1 0 0 0
Memora nodosa (Manso) Miers a 1 0 1 0 0 1
Memora sp a 0 0 0 0 1 0
Paragonia pyramidata (Rich.) Bur. e 0 1 0 0 0 0
Pithecoctenium crucigerum (L.) Grentry e 1 1 1 1 1 1
Pleonotoma jasminifolia (Kunth) Miers. e 0 1 1 0 0 0
Pyrostegia venusta Miers. e 0 0 0 1 1 1
Tabebuia aurea (Manso) B. et H. A 0 1 1 0 1 0
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol. A 0 0 1 0 0 0
Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. A 0 1 0 0 0 0
Tabebuia ochraceae (Cham.) Standl. A 1 1 1 1 1 0
Tabebuia sp A 0 0 0 1 1 1
133
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
14 BIXACEAE
Bixa orellana L. A 0 0 0 0 1 0
15 BOMBACACEAE
Ceiba sp A 0 0 0 1 0 0
Chorisia speciosa St. Hil. A 0 0 0 1 1 1
Eriotheca gracilipes (Schum.) Rob. A 0 0 0 0 1 0
Pseudobombax marginatum (St. Hil.) Rob. A 0 0 1 0 1 0
16 BORAGINACEAE
Cordia alliodora (Ruiz & Pav.) Oken A 1 0 1 0 1 0
Cordia glabata (Mart.) A. DC. A 0 0 1 0 0 1
Cordia insignis Cham. a 1 1 0 0 1 0
Cordia naidophila Johnst. A 0 1 0 0 0 1
Cordia nodosa Lam. a 0 0 0 0 0 1
Heliotropium filiforme H.B.K. h 1 0 0 1 0 0
Helotropium indicum L. h 1 0 0 0 0 0
17 BURSERACEAE
Protium heptaphyllum (Aubl.) March. A 0 1 0 0 0 1
Protium ovatum Engl. A 0 0 0 0 0 1
18 CABOMBACEAE
Cabomba sp h 0 0 1 0 0 0
19 CAMPANULACEAE
Centropogon cornutus (L.) Druce h 0 0 0 0 0 1
20 CAPPARIDACEAE
Capparis retusa Griseb. a 0 0 1 0 0 0
Crataeva tapia L. A 1 0 0 0 0 0
21 CARICARACEAE
Carica papaya A 0 0 0 1 0 0
22 CARYOCARACEAE
Caryocar brasiliensis Camb. A 0 1 0 0 1 1
23 CECROPIACEAE
Cecropia pachystachya Trec. A 0 1 0 0 0 0
24 CHRYSOBALANACEAE
Couepia grandiflora (Mart. et Zucc.) Bth. A 0 0 0 0 0 1
Hirtella glandulosa Spreng. A 0 0 0 0 0 1
Hirtella hirsuta Lam. a 0 0 0 1 1 1
25 CLUSIACEAE
Kielmeyera grandiflora (Wawra) Saddi A 0 0 0 0 1 0
Kielmeyera rubriflora Camb. a 0 0 0 0 1 1
Vismia guianensis (Benth.) Miers. A 0 0 0 0 0 1
26 COCHLOSPERMACEAE
Cochlospermum cf. amazonico A 0 0 0 0 0 1
134
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Cochlospermum regium Mart. a 0 1 1 0 1 0
27 COMBRETACEAE
Buchenavia tomentosa Eichl. A 0 0 0 0 1 1
Combretum lanceolatum Pohl. a 1 0 0 0 0 0
Combretum laxum Jacq. e 1 0 0 0 0 0
Combretum leprosum Mart. A 1 0 1 1 1 0
Terminalia argentea Mart. et Zucc. A 1 1 0 0 0 0
Terminalia brasiliensis Raddi A 0 0 0 1 0 0
28 COMMELINACEAE
Commelina cf. nudiflora Burm. h 0 0 1 0 0 0
Commelina erecta L. h 1 0 0 0 0 0
Commelina sp h 0 1 0 1 0 0
Murdannia nudiflora (L.) Brenan h 0 1 0 0 0 0
Tadeschantia sp h 0 0 0 0 1 0
29 CONNARACEAE
Connarus suberosus Planch. A 0 0 0 0 1 0
Rourea induta Planch. A 0 0 0 0 1 1
30 CONVOLVULACEAE
Ipomoea alba L. e 1 0 0 0 0 0
Ipomoea carnea Jacq. e 1 0 0 0 0 0
Ipomoea fimbriosepala Choisy. e 0 0 1 0 0 0
Ipomoea grandiflora (Jacq.) H. Hall. a 1 0 0 0 0 0
Ipomoea rubens Choisy a 1 0 0 0 0 0
Ipomoea sp a 1 1 0 1 1 0
Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. e 0 0 0 1 0 0
Merremia macrocalyx (Ruiz & Pav.) O´Donell e 0 0 0 1 0 0
Merremia sp e 0 0 0 0 1 0
Merremia umbellata (L.) Hall. e 1 0 0 0 0 0
31 CUCURBITACEAE
Cayaponia sp h 1 0 0 0 0 0
Cucumis anguria L. h 0 1 0 0 0 0
Luffa aegyptiaca Mill. Engl e 0 0 0 1 0 0
Mormodica charantia L. e 1 0 0 0 0 0
32 CYPERACEAE
Cyperus sp h 0 0 0 0 0 1
Fuirena umbellata Rottb. h 0 0 0 0 0 1
Rhynchospora sp h 0 0 0 0 0 1
33 DILLENIACEAE
Curatella americana L. A 1 1 1 0 1 0
Davilla elliptica St. Hil. A 0 0 0 1 0 1
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. e 0 0 0 0 1 1
135
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
34 DIOSCOREACEAE
Dioscorea trifida L. e 0 1 0 0 0 0
35 EBENACEAE
Diospyros hispida A. DC. A 0 0 0 0 1 0
36 ERIOCAULACEAE
Paepalanthus lamarckii Kunth. h 0 1 0 0 0 0
Paepalanthus sp h 0 1 0 0 0 0
Syngonanthus gracilis (Bong) Rhul. h 0 1 0 0 0 0
Syngonanthus sp h 0 0 0 0 0 1
37 ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum anquifugum Mart. A 1 1 1 0 1 1
Erythroxylum deciduum St. Hil. A 1 0 0 0 1 0
Erythroxylum sp A 0 0 0 1 0 0
Erythroxylum suberosum St. Hil. A 0 1 1 0 0 1
38 EUPHORBIACEAE
Acalypha communis M. Arg a 1 0 0 0 0 0
Cnidoscolus charantia L. h 1 0 0 0 0 0
Croton bomplandianus Baill. h 1 0 0 0 0 0
Croton glandulosus (L.) M. Arg. h 0 1 1 1 0 1
Croton lindianus Mull. h 1 0 0 0 0 0
Croton lobatus L. h 1 0 0 0 1 0
Croton sp h 0 1 1 1 1 0
Croton urucurana Boill. h 0 0 0 0 1 1
Dalechampia scandens L. e 1 0 0 1 1 0
Dalechampia sp e 0 0 0 1 1 0
Euphorbia sp h 0 0 0 0 1 0
Jatropha elliptica (Pohl.)Bail. h 1 0 0 0 0 0
Mabea fistulifera Mart. A 0 0 1 1 1 1
Mabea sp A 0 0 0 0 0 1
Manihot tripartita Müll. Arg. h 0 0 1 1 1 1
Maprounea guianensis (Aubl.) M. Arg. A 0 0 0 0 0 1
Pera glabrata (Schott) Baill. A 0 0 0 0 0 1
Sapium hasslerianum Huber A 0 1 1 0 0 0
Sapium obovatum Klotz. ex M. Arg. A 0 0 1 0 0 0
Sebastiana hispida (Mart.) Pax. h 0 0 1 0 0 1
Sebastiania brasiliensis Spreng h 0 0 0 1 1 0
Sebastiania sp h 0 0 1 1 0 0
39 FABACEAE-CAESALPINOIDEAE
Bauhinia forficata Link. a 1 0 0 0 1 0
Bauhinia glabra Jacq. a 1 1 1 1 1 0
Bauhinia mollis (Bong.) D.Dietr. a 1 1 0 1 0 0
136
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Bauhinia rufa (Bong.) Stend. a 1 1 1 0 1 0
Caesalpinia ferrea Mart. A 1 1 0 0 0 0
Caesalpinia peltophoroides Bent. A 0 1 0 0 0 0
Caesalpinia sp A 0 0 1 0 0 0
Cassia grandis L.f. A 1 0 0 0 1 0
Cenostigma macrophyllum Tul. A 0 0 0 0 0 1
Cenostigma sp A 0 0 1 0 0 1
Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip h 0 1 0 0 0 1
Chamaecrista flexuosa (L.) Greene h 0 1 0 0 0 0
Chamaecrista nictitans (L.) Moench. h 0 1 0 1 0 0
Chamaecrista orbiculata (Benth.) Irw. & Barn. h 0 0 0 0 0 1
Chamaecrista rotundifolia (Press.) Greene h 0 1 0 0 1 1
Chamaecrista serpens (L.) Greene h 0 0 1 0 0 0
Chamaecrista sp h 0 0 0 0 1 0
Clitoria sp e 0 0 1 0 1 0
Copaifera martii Hayne a 0 1 1 0 0 0
Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. A 0 0 1 0 0 0
Dimorphandra mollis Bth. A 0 1 0 0 0 0
Diptychandra aurantiaca Tul. A 0 1 0 0 0 0
Hymenaea courbaril L. A 0 0 1 0 0 0
Hymenea stignocarpa Mart. A 0 1 1 0 0 1
Platymiscium pubescens Micheli A 0 0 0 0 1 0
Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. A 0 0 0 1 0 0
Sclerolobium aureum (Tul.)Bth A 0 0 0 1 0 1
Sclerolobium paniculatum Vogel. A 0 1 0 0 1 1
Senna aculeata (Bth.)Irw et Barn. h 0 0 0 0 0 1
Senna alata (L.) Irw. Et. Barn. h 0 0 1 0 1 0
Senna ferruginea Schrad. ex DC. h 0 0 1 0 1 0
Senna hirsuta (L.) Irwin & Barn. h 1 0 1 0 0 0
Senna obtusifolia (L.) Irwin & Barn. h 1 1 1 1 1 1
Senna occidentalis (L.) Irwin & Barn. h 1 1 1 1 0 1
Senna pendula (Willd.) Irwin & Barn. h 0 0 1 0 0 0
Senna silvestris v. bifaria Irw et Barn h 1 1 1 1 1 0
Senna sp h 0 1 1 1 1 1
Senna splendida (Vogel) Irwin & Barn. h 0 0 1 0 0 0
Sibipiruna sp A 0 0 1 1 0 0
40 FABACEAE-MIMOSOIDEAE
Acacia plumosa Lowe A 1 1 1 0 0 0
Acacia polyphylla DC. A 0 1 1 0 1 1
Acacia sp A 0 1 0 0 0 0
Albizia saman (Jacq) F.V.M. A 1 0 1 0 0 0
137
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Anadenanthera columbrina Bren. A 0 1 1 0 0 0
Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan A 0 0 0 1 0 0
Anadenanthera sp A 0 1 0 0 0 0
Calliandra parviflora Bth. a 1 1 0 0 0 0
Inga dysantha Benth. A 1 0 0 0 0 0
Inga edulis Mart. A 0 0 0 0 1 0
Inga sp A 1 0 0 1 0 1
Inga uruguensis H. et A. A 1 0 0 1 0 0
Mimosa debilis Willd. h 1 0 1 0 0 0
Mimosa indivisa Mart. Coll. h 0 0 0 0 1 0
Mimosa plumosa Mich. h 0 1 0 0 0 0
Mimosa pudica L. h 1 0 1 0 0 1
Mimosa ramosissima Benth. h 0 1 0 0 0 0
Mimosa setosa Benth. h 1 0 0 1 0 0
Mimosa sp h 0 1 0 1 0 1
Stryphinodendron obovatum Benth. A 0 0 0 0 0 1
41 FABACEAE-PAPILIONIDEAE
Acosmium dasycarpum (Vog.) Yak. h 0 0 1 0 0 0
Aeschynomene histrix Poir. h 1 1 1 0 1 0
Aeschynomene paniculata Willd ex Vog. h 0 0 1 0 0 0
Aeschynomene sp h 0 1 0 0 0 0
Andira cuiabensis Benth. A 0 0 0 0 1 0
Arachis repens Handro. h 0 0 1 0 0 0
Bowdichia virgilioides H.B.K. A 1 1 1 0 1 0
Camptosema ellipticum (Desv.) Burk. h 1 0 0 0 0 0
Centrosema brasilianum (L.) Bth. h 1 1 0 0 0 0
Centrosema sp h 0 0 0 1 0 0
Centrosema vexillatum Benth. h 1 0 1 0 0 0
Conchocarpus sericeus (Poir.) Kth h 1 0 0 0 0 0
Cratyla argentea (Desv.) Kze a 0 1 1 1 1 1
Crotalaria lanceolata Mey. h 0 0 0 1 0 0
Crotalaria pallida Aiton h 1 0 0 0 0 0
Crotalaria sp h 1 1 1 0 0 0
Desmodium adscendens (SW) DC. h 1 0 0 0 0 0
Desmodium barbatum (L.) Benth. h 0 0 1 0 1 0
Desmodium distortum (Aubl.) Macbr. h 0 0 0 0 1 0
Desmodium sp h 1 0 1 1 0 1
Desmodium tortuosum (SW) DC. h 1 0 0 0 0 0
Desmodium trifoliolado h 0 0 0 0 1 0
Dioclea burkartii Maxwell. h 1 1 0 0 0 0
Dioclea maxwell h 1 0 0 0 1 0
138
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Dipterys alata Vog A 1 1 1 1 0 0
Erythrina dominguesii Hass A 0 0 0 0 0 1
Erythrina fusca Lour. A 1 0 0 0 0 0
Erythrina sp A 1 0 0 0 1 1
Erythrina speciosa Andr. A 0 0 0 0 1 0
Glycine wightii Verdc. h 1 1 0 0 0 0
Indigofera hirsuta L. a 1 1 1 0 0 1
Indigofera sp a 0 0 1 1 0 0
Indigofera suffruticosa Mill. a 0 1 1 0 0 1
Machaerium aculeatum Raddi A 0 0 1 0 0 0
Machaerium acutifolium Vog. A 1 1 0 1 0 0
Machaerium amplum Benth. A 0 0 0 1 0 0
Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld A 1 0 1 0 0 0
Ormosia arborea (Vell.) Harms. A 0 0 0 0 0 1
Phaseolus sp h 1 0 0 0 0 0
Phaseolus vulgaris L. var. aborigeneus (Burk) Baudet e 0 0 1 1 0 0
Platymiscium florubundum Vog. A 1 0 0 0 0 0
Platymiscium sp A 0 0 1 0 0 0
Platypodium elegans Vog. A 1 0 0 1 0 1
Pterocarpus sp A 0 0 0 0 0 1
Pterodon emarginatus Vog A 0 1 1 0 0 0
Pterodon polygalaeflorus Bent. A 0 1 0 0 0 0
Sesbania sp h 0 0 1 0 0 0
Stylosanthes viscosa Sw. h 0 0 0 0 0 1
Stylosanthes acuminata M.B.Fer. et Costa. h 0 0 1 0 1 1
Stylosanthes sp h 1 0 1 0 1 1
Tephrosia sp a 0 0 0 0 1 0
Vigna peduncularis e 1 0 0 1 1 0
Zornia latifolia Smith h 1 1 0 0 0 0
42 FLACOURTIACEAE
Banara arguta Briq. A 1 0 0 0 0 0
Casearia decandra Jacq. A 0 0 0 0 0 1
Casearia gossypiosperma Briq. A 1 1 0 1 0 0
Casearia javitensis Kunth A 0 0 0 0 0 1
Casearia sylvestris SW. A 1 0 1 1 0 1
Xylosma sp A 1 0 0 0 0 0
43 GENTIANACEAE
Deianira sp h 0 0 0 1 1 1
Schultesia brachyptera Cham. h 0 1 0 0 0 0
44 HELICONIACEAE
Heliconia sp h 0 0 0 1 0 0
139
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
45 HUMIRIACEAE
Humiria sp a 0 0 0 0 0 1
46 ICACINACEAE
Emmotium nitens (Bth.) Miers A 0 0 0 0 0 1
47 LAMIACEAE
Hyptis brevipes Poit. h 0 0 1 0 1 0
Hyptis cf. mutabilis (Rich.) Briq. h 0 0 0 1 0 0
Hyptis crenata Pohl. h 0 1 1 0 0 0
Hyptis inflata Spr. h 0 0 0 1 0 0
Hyptis lorentziana Hoffm. h 0 0 1 0 0 0
Hyptis microphylla Pohl. h 0 0 0 1 0 1
Hyptis mutabilis (Rich.) Briq. h 0 0 1 0 0 0
Hyptis sp h 0 1 1 1 1 0
Hyptis suaveolens (L.) Poit. h 1 1 1 1 1 1
Marsypianthes chamaedrys (Vall.) Kunte h 0 1 0 0 0 0
Peltodon tomentosus Pohl. h 1 0 0 0 0 0
Raphiodon colnirus Neel. h 0 0 0 0 0 1
48 LAURACEAE
Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. A 0 0 0 0 1 0
Nectandra sp A 0 0 0 1 0 1
Ocotea corymbosa (Meissn.) Mez. A 0 0 0 0 0 1
Ocotea sp A 1 0 0 0 0 1
49 LECYTHIDACEAE
Cariniana rubra Gardner ex Miers. A 1 0 0 1 0 1
Eschweilera ovata (Cambess.) Mart. a 0 0 0 0 0 1
50 LIMNOCHARITACEAE
Hidrocleys parviflora Seub. h 0 1 0 0 0 0
Limnocharis laforesti Duchrss h 1 1 0 0 0 0
51 LOGANIACEAE
Antonia ovata Pohl. h 0 0 0 0 1 0
52 LORANTHACEAE
Phthirusa abdita S. Moore h 0 1 0 0 0 0
53 LYTHRACEAE
Adenaria floribunda H.B.K a 0 0 1 0 0 0
Cuphea sp h 0 0 1 0 1 1
Lafoensia pacari St. Hil. A 1 1 0 0 1 0
Physocalymma scaberrimum Pohl. A 1 1 1 1 1 1
54 MALPIGHIACEAE
Banisteriopsis oxyclada (A. Juss.) B. Gates e 1 0 0 1 0 1
Banisteriopsis pubipetala (Juss.) Cuatrec. e 1 1 1 0 0 0
Banisteriopsis sp e 1 1 1 1 1 1
140
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Byrsonima coccolobifolia (L.) H.B.K. A 0 0 0 0 1 0
Byrsonima crassifolia Rich. A 0 1 1 0 0 0
Byrsonima intermedia Juss. A 0 1 1 1 1 0
Byrsonima orbignyana Juss. A 0 1 1 0 1 1
Byrsonima sericea DC. A 0 0 0 1 1 1
Byrsonima sp A 1 1 0 0 1 1
Heteropterys aphrodisiaca Mach. e 0 0 1 0 1 1
Heteropterys byrsonimifolia Mach. e 0 0 0 0 0 1
Heteropterys hypericifolia Juss. e 0 1 0 0 0 0
Heteropterys sp e 1 0 1 0 0 1
Mascagnia benthamiana (Gris.) Anders. e 1 0 0 0 0 0
Mascagnia sp e 0 1 1 1 1 1
Peixotoa cordistipula A. Juss e 1 1 1 1 1 1
Stigmatophyllum calcaratum N.E.Br. e 1 0 0 0 0 0
55 MALVACEAE
Herissantia nemoralis ( St. Hil.) Briz. h 0 1 0 0 0 0
Hibiscus furcellatus Desr. a 0 1 0 0 1 0
Hibiscus sp a 1 0 1 1 1 0
Malachra sp h 0 0 0 0 1 0
Malacra radiata (L.) L. h 0 1 0 0 0 0
Pavonia sidifolia H.B.K. h 1 0 0 0 0 0
Pavonia sp h 0 0 0 1 1 1
Sida carpinifolia L.f. h 1 1 1 1 1 0
Sida linifolia Cav. h 0 0 1 0 0 0
Sida santaremnensis Mont. h 0 1 0 0 1 0
Sida sp h 1 1 1 1 1 1
Urena lobata L. h 1 1 1 1 0 0
Wissadula subpeltata (Kuntze) R.E.Fr. h 0 0 1 0 0 0
56 MARANTACEAE
Gonphrena sp h 1 0 0 0 0 0
57 MARTYNIACEAE
Cranidaria intecrifolia Cham. h 0 1 0 0 0 0
58 MELASTOMATACEAE
Acisanthera sp h 0 0 0 0 0 1
Clidenia cf bullosa DC. h 0 0 0 0 0 1
Desmoscelis villosa (Aubl.) Naudin h 0 1 0 0 0 1
Miconia albicans (SW.) Tr. a 0 0 0 0 0 1
Miconia ferruginea DC. a 0 0 0 0 0 1
Miconia mimosifolia a 0 0 0 0 0 1
Miconia nhosa (Sm.) Triana. a 0 0 0 0 0 1
Miconia prosira a 1 1 0 0 0 0
141
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Miconia sp a 0 0 0 0 1 1
Microlicia cf selaginea Naud h 0 0 0 0 0 1
Rhinchanthera novemnhia DC. h 0 1 0 0 0 0
Tibouchina candolleana Cogn. A 1 0 0 0 1 1
Tococa formicaria Mart. A 0 0 0 0 0 1
59 MELIACEAE
Trichila elegans Juss. A 0 0 0 1 0 1
60 MENISPERMACEAE
Cissampelos pareira L. e 1 0 1 0 0 0
Cissampelus salifolia e 0 0 0 0 1 0
61 MIRYSTICACEAE
Virola sebifera Alb. A 0 0 1 0 0 1
62 MOLLUGINACEAE
Mollugo verticillata L. h 0 1 0 0 0 0
63 MONMIACEAE
Siparuna cuyabana (Mart. )DC. A 0 0 0 0 1 0
Siparuna guianensis Aubl. A 0 0 0 0 1 1
64 MORACEAE
Brosimum gaudichaudii Trécul A 0 0 1 0 1 0
Machura tinctoria (L.) Engl. A 0 1 0 0 0 1
Sorocea sp a 0 0 0 1 0 0
65 MYRTACEAE
Calyptranthes sp a 0 0 0 0 0 1
Campomanesia eugenioides (Camb.) Leg. a 0 1 0 0 0 0
Campomanesia sp a 0 1 0 0 1 1
Eugenia biflora (L.) DC. a 1 0 0 0 0 0
Eugenia cf. floribunda West ex Willd. A 0 0 0 0 0 1
Eugenia dysenterica DC. A 1 1 1 0 0 0
Eugenia sonderiana Berg A 0 0 0 0 1 0
Eugenia sp A 1 0 1 0 1 1
Gmidesia sp A 0 0 0 0 1 0
Myrcia albotomentosa DC. A 0 0 0 0 1 0
Myrcia cf. fallax (Rich.) DC. A 0 0 0 0 0 1
Myrcia glabra (Berg.) Legr. A 0 1 0 0 1 1
Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. A 0 0 0 0 0 1
Psidium guianense SW. A 1 0 1 0 0 0
Syzygium jambos (L.) Alton. A 0 0 0 1 0 0
66 NYCTAGINACEAE
Boerhavia diffusa L. h 0 1 0 0 0 0
Guapira opposita Vell. A 0 0 0 1 0 1
Pisonia zapallo Gris. e 0 0 0 1 0 0
142
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
67 NYMPHAEACEAE
Nymphaea prolifera Wiersema h 1 0 0 0 0 0
68 OCHNACEAE
Cespedesea sp a 0 0 0 0 0 1
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl. A 1 0 0 0 0 0
Ouratea hexasperma (St. Hil.) Baill. A 0 0 0 0 1 1
Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. a 0 0 1 0 1 0
69 OLEACEAE
Heisteria densiflora Engl. A 0 0 0 0 0 1
Priogymnanthus hassleriana (Chod.) Hassler A 0 1 0 0 0 0
70 ONAGRACEAE
Lantana counara h 0 0 0 0 0 1
Ludwigia leptocarpa (Nutt.) Hara h 0 0 0 0 0 1
Ludwigia decurrens Walt. h 0 0 1 0 0 0
Ludwigia elegans (Camb.) Hara h 1 1 1 0 0 1
Ludwigia octavalis (Jacq.) Raven h 0 0 0 0 0 1
Ludwigia peploides (Kunth) Raven h 0 0 1 0 0 0
Ludwigia sp h 0 1 1 1 0 1
Ludwigia tomentosa (Camb.) Malta h 0 1 1 0 0 0
71 OPYLIACEAE
Agonandra brasiliensis Benth. & Hook. A 0 0 0 0 1 0
72 OXALIDACEAE
Oxalis hirsutissima Mart. ex Zucc. h 0 0 1 0 1 0
Oxalis latifolia Kunt. h 0 1 0 0 0 0
Oxalis physocalyx Zucc. h 1 1 0 0 1 0
Oxalis sp h 1 1 0 0 0 0
73 PASSIFLORACEAE
Passiflora cincinnata Mast. e 1 0 0 0 0 0
Passiflora sp e 0 0 0 1 1 1
74 PIPERACEAE F 0 0 0 1 1 1
Piper sp a 0 0 0 1 1 1
75 POACEAE
Brachiaria brizanta (Hoch.) Stapf. h 0 1 1 1 0 1
Brachiaria sp h 0 0 0 1 1 0
Echinochloa sp h 0 0 0 1 0 0
Guadua sp h 0 0 1 0 0 0
Panicum maximum Jacq. h 0 0 0 1 1 0
Penisetum setosum Rich. h 0 0 0 1 1 0
Sorghum halepense (L.) Pers. h 0 0 0 1 0 0
76 POLYGALACEAE
Bredemeyera floribunda e 1 1 0 1 1 0
143
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Coccoloba mollis Casar. A 1 1 0 0 0 0
Polygala longicaulis H.B.K. h 0 0 1 0 0 0
Polygala molluginifolia St. Hil. h 1 0 0 0 0 0
Polygala sp h 0 0 0 1 1 1
Polygala timoutoides Chodat h 0 0 1 0 0 0
Polygonum hirsutum Walt. h 1 0 0 0 0 0
Polygonum lapathifolium L. h 1 0 0 0 0 0
Polygonum pensicaria L. h 1 0 0 0 0 0
Tripharis americana L. A 1 0 0 0 1 1
77 PONTEDERIACEAE
Eichhornia azurea (SW) Kunth h 1 0 1 0 0 0
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms h 1 0 0 0 0 0
Heteranthera limosa Willd h 1 0 0 0 0 0
Pontederia parviflora Alexander. h 0 0 1 0 0 0
Pontederia sp h 0 0 1 0 0 0
78 PORTULACACEAE
Portulaca fluvialis Legr. h 1 0 1 0 0 0
Portulaca oleraceae L. h 1 1 0 0 0 0
Portulaca sp h 0 0 1 0 0 0
79 PROTEACEAE
Roupala brasiliensis Klotzsch A 0 0 0 0 0 1
80 RHAMNACEAE
Govania impoloides a 0 0 1 1 0 0
Rhamnidium eleocarpus Reiss. a 0 1 1 1 0 0
81 RUBIACEAE
Alibertia edulis Rich. A 0 1 0 0 0 1
Alibertia sessiles (Vell) Schum A 0 1 0 0 0 1
Alibertia verrucosa S.Moore A 0 0 0 0 1 0
Amaioua guianensis Aubl. A 0 0 1 0 1 1
Borreria eryngioides Cham. & Schltdl. h 0 1 0 0 0 0
Borreria quadrifaria Cabral h 0 1 0 0 0 0
Borreria sp h 0 0 1 1 1 1
Chomelia obtusa Cham. & Schltdl. h 0 1 1 0 0 0
Chomelia pohliana M. Arg. h 0 1 1 1 0 0
Chomelia sp h 0 0 0 1 0 0
Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll.Arg. A 0 1 0 1 0 0
Diodia teres Walt. h 0 1 0 0 0 0
Diodia sp h 0 0 0 1 1 0
Ferdinandusa elliptica Pohl h 0 0 0 0 1 0
Genipa americana L. A 0 0 1 0 0 0
Guettarda viburnioides Cham. and Schltdl A 0 1 1 0 1 0
144
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Henriquezia sp h 0 0 0 0 0 1
Hortia longifolia Benth. ex Engl. A 0 0 0 0 0 1
Isertia hypoleuca Benth. h 0 0 0 0 0 1
Isertia sp h 0 0 0 0 0 1
Metrodorea florida A 0 0 0 1 1 1
Mitracarpus hirtus DC. h 0 1 0 0 0 0
Palicourea marcgravii St. Hil. a 0 0 0 0 1 1
Palicourea rigida H.B.K. a 0 0 0 0 1 0
Palicourea sp a 1 0 0 0 1 1
Psychotria carthagenensis Jac. h 1 0 0 0 0 0
Psychotria poeppigiana Müll. Arg. h 0 0 0 0 0 1
Psychotria sp h 0 0 1 1 1 0
Randia armata (SW) DC. a 1 0 1 0 0 0
Richardia brasilienses Gomes h 0 0 0 1 0 0
Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. h 0 1 0 1 1 0
Richardia scabra L. h 0 1 0 0 1 0
Richardia sp h 0 0 1 1 0 0
Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. A 0 0 0 0 1 0
Spermacoce verticillata L. e 0 0 0 0 0 1
Spermacoce sp e 0 1 1 1 1 1
Tocoyena formosa (C. & S.) Schum. A 0 1 0 0 1 0
82 RUTACEAE
Esenbeckia febrifuga (St. Hil.) Juss. ex Mart. a 0 0 0 1 0 1
Fagara hassleriana Chod. A 1 0 1 0 0 0
Spiranthera odoranticima St. Hil. a 0 0 0 0 1 1
Zanthoxylum hienale St. Hil. A 0 0 0 1 0 0
83 SAPINDACEAE
Allophilus sp a 0 0 0 1 0 0
Allophylus edulis (St. Hil.) Radk. a 0 0 0 0 1 0
Cardiospermum grandiflorum Sw. e 0 0 1 0 1 0
Cardiospermum halicacabum L. e 0 0 1 1 1 0
Cardiospermum sp e 1 1 1 1 0 0
Cupania vernales Camb. A 0 0 0 1 0 0
Dilodendron bipinatum Radk. A 0 1 0 0 0 0
Magonia pubescens St. Hil. A 1 1 1 0 0 0
Matayba guianensis Aubl. A 0 1 1 0 1 1
Paullinia elegans Camb. e 1 1 1 0 0 1
Paullinia pinnata L. e 1 0 0 0 0 0
Paullinia sp e 0 1 1 1 1 1
Sapindus saponaria L. e 1 0 1 0 0 1
Serjania caracasana (Jacq.) Willd. e 1 1 1 1 1 0
145
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Serjania erecta Radlk. e 1 0 1 0 1 0
Serjania sp e 1 0 1 1 1 1
Talisia sp A 0 0 1 0 0 0
84 SAPOTACEAE
Ecclinusa ramiflora Mart. A 0 0 0 0 0 1
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. A 0 0 0 0 1 0
Pouteria sp A 0 0 0 1 0 0
85 SCROPHULARIACEAE
Bocaba sp h 0 0 1 0 0 0
Lindernia sp h 0 0 0 0 0 1
Scoparia dulcis L. h 0 0 0 0 0 1
Scoparia montevidensis (Spreng.) R.E.Fr. h 0 0 1 0 0 0
Scoparia sp h 0 0 1 0 0 0
86 SIMAROUBACEAE
Simarouba versicolor St. Hil. A 1 1 1 0 0 1
87 SMILACACEAE
Smilax fluminensis Steudel. A 0 0 0 0 1 1
Smilax sp A 1 0 0 0 1 0
88 SOLANACEAE
Solanum erianthum D.Don. a 0 0 0 1 0 0
Solanum grandiflorum Ruiz & Pav. a 0 0 0 1 0 0
Solanum lycocarpum St. Hil. A 0 0 0 1 0 1
Solanum paniculatum L. a 1 0 0 1 0 1
Solanum sp h 0 0 1 0 0 1
Solanum viarum Dum. h 0 1 0 0 0 0
89 STERCULIACEAE
Byttneria rhamnifolia Benth a 0 0 0 0 1 0
Guazuma tomentosa H.B.K. A 0 1 0 0 0 0
Guazuma ulmifolia Lam. A 1 1 1 1 0 1
Helicteres guazumaefolia H.B.K. a 1 0 1 1 1 0
Helicteres lhotzkyana Schum a 0 0 0 1 1 0
Helicteres sp a 0 0 0 0 0 1
Melochia parvifolia H.B.K. h 1 1 1 0 0 0
Melochia pyramidalis L. h 1 0 1 0 0 0
Melochia sp h 0 0 1 0 1 0
Melochia villosa (Mill.) Fawc. Et R. h 0 1 1 0 0 0
Sterculia chicha A. St.-Hil. h 1 1 0 1 0 0
Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin h 0 0 0 0 0 1
Waltheria communis A.St.-Hil. h 1 0 1 0 0 0
Waltheria douradinha A.St.-Hil. h 0 1 0 0 0 0
Waltheria indica L. h 0 1 1 0 0 0
146
Cont. Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Waltheria sp h 1 1 1 0 1 0
90 STYRACACEAE
Styrax ferrugineus Ness & Mart. a 0 0 0 0 0 1
91 TILIACEAE
Apeiba tibourbur Albl. A 0 1 1 1 1 1
Corchorus argutus Kunth, h 1 1 0 0 0 0
Luehea paniculata Mart. h 1 1 1 1 0 1
Triumfetta bartramia L. h 0 1 0 1 1 0
Triumfetta semitriloba Jacq. h 0 0 0 1 1 0
92 TURNERACEAE
Piriqueta cistoides G.Mey. h 0 0 0 0 1 0
Piriqueta sp h 1 0 1 0 0 0
Turnera melochioides Cambess. h 0 1 1 1 0 0
93 ULMACEAE
Celtis pubescens (H.B.K.)Spreng. a 0 1 0 1 0 0
Celtis spinosa Spreng. a 0 1 0 1 0 1
Trema micrantha (L.) Engler A 1 1 1 1 1 0
94 URTICACEAE
Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. h 0 0 0 0 1 0
95 VERBENACEAE
Aegiphila sellowiana Cham. a 0 0 0 1 0 1
Aloysia virgata (R. et P.) A. L. Juss. a 0 0 0 0 1 1
Lantana camara L. h 1 0 0 0 0 0
Lantana canescens Kunth. h 0 0 0 1 0 0
Lantana sp h 0 0 1 1 0 1
Lantana trifolia L. h 1 0 0 0 0 0
Lippia alba (Mill.) N.E. Brown. h 1 0 0 0 0 0
Lippia sp h 0 0 1 0 1 0
Stachytarpheta elatior Shrad. h 1 0 1 1 1 1
Vitex cymosa Bert. A 1 0 0 0 0 0
96 VITACEAE
Cissus erosa L.C. Rich. e 1 0 1 0 0 0
Cissus sicyoides L. e 0 0 1 0 0 0
Cissus sp e 0 0 0 0 1 1
97 VOCHYSIACEAE
Callistene fasciculata (Spr.) Mart. A 1 0 1 0 0 0
Callisthene minor (Spreng) Mart. A 0 1 0 0 0 0
Qualea grandiflora Mart. A 0 1 0 0 1 0
Qualea multiflora Mart. A 0 1 0 1 1 0
Qualea parviflora Mart. A 0 1 1 0 0 1
Salvertia convallariaeodora St. Hil. A 0 0 0 0 1 0
147
Conclusão Apêndice I
Nº Familia P N G B C S M
Vochysia cinamonea Pohl. A 0 0 0 0 1 0
Vochysia divergens Pohl. A 0 1 1 0 1 1
Vochysia haenckeana (Spreng.) Mat. A 0 1 0 0 1 1
Vochysia rufa Mart. A 0 0 0 0 0 1
Vochysia sp A 0 0 0 0 1 0
98 XYRIDACEAE
Xyris savannensis Miq. h 1 0 0 0 0 0
Xyris sp h 0 0 1 0 1 1
Org: autor. Fonte: CETApis
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