Archives Berbères 1
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Archives Berbères
Publication
du Comité d'Études B e r b è r e s
ANNÉE 1915
de Rabat
SOM MAIRE
I. Décision du C o m m i s s a i r e R é s i - V. B1ARNAY. — NOtSS SUr Us
dent G é n é r a l c r é a n t à- R a b a t Chants p o p u l a i r e s d u Rif..
u n Comité d ' E t u d e » b e r b è r e s .
V I . LAOU8T. i,e Mariage,chez
I I . COLONEL H . SIMON. Lés Sta- les B e r b ô r e s d u M a r o c . . . .
des- b e r b ô r e s au Maroc et VII. Nam.iL.— L'Azref des T r i b u s
leurs application» en matière et Qsour berbères du Haut-
de politique et d'administra- Guir — . —
tion „
V I H . Chronique berbôre... —
III Questionnaire sor la Société
VIX. Bibliographie - 92
berbere
X. R e n s e i g n e m e n t s s u r les E x a -
I V . C H . R K N £ . CECLBUC. yues- mens de Langue Berbôre>
tionnaire C o m m e r c i a l — 17 institués f i R a b a t . . — 95
Administration de la Revue :
DIRBCTION du SERVICE des RENSEIGNEMENTS (Résidence Générale), RABAT
SOMMAIRE
Fascicule 1.
I. D é c i s i o n du C o m m i s s a i r e R é s i d e n t G é n é r a l , créant à Rabat un C o m i t é d ' F t u d e s
Berbères 6
2. L e s Etudes B e r b è r e s au M a r o c et leurs a p p l i c a t i o n s en m a t i è r e de p o l i t i q u e et
d ' a d m i n i s t r a t i o n , par le C o l o n e l H.Simon 7
3. Q u e s t i o n n a i r e sur l a S o c i é t é B e r b è r e Il
4. Q u e s t i o n n a i r e c o m m e r c i a l , par C h . R e n é L e d e r e 21
5. N o t e s sur l e s c h a n t s p o p u l a i r e s d u Rif, p a r B i a r n a y . 26
6. L e m a r i a g e c h e z l e s B e r b è r e s d u M a r o c , par L a o u s t 44
7. L ' A z r e f des tribus et Q s o u r b e r b è r e s du H a u t - G u i r , par N e l h i l 81
8. C h r o n i q u e berbère. 94
9. Bibliographie. 96
10. R e n s e i g n e m e n t s sur l e s e x a m e n s d e l a n g u e b e r b è r e i n s t i t u é s à R a b a t 99
Fascicule 2.
1. L e s g é n é a l o g i s t e s B e r b è r e s , par R e n é B a s s e t 103
2. L e s Z e m m o u r , par le C a p i t a i n e Q u e r l e u x 112
3. Le talion et le p r i x du sang c h e z les B e r b è r e s m a r o c a i n s , par V. A r i n 162
4. l . ' A z r e f des tribus et Q s o u r b e r b è r e s du H a u t - G u i r ( s u i t e ) , par N e l h i l 188
5. C h r o n i q u e berbère. 204
Fascicule 3.
1. l . ' A z r e f des tribus et Q s o u r b e r b è r e s du H a u t - G u i r (suite et f i n ) , par N e h l i l 211
2. N o t e sur l e statut c o u t u m i e r d e s B e r b è r e s m a r o c a i n s , p a r B r u n o . 239
3. M y t h e s et l é g e n d e s du Z e r h o u n , par Dr J. Herber. 256
4. La fortification n o r d africaine, par C a p i t a i n e M a i t r o t 265
5. L e s B r a n è s ( à s u i v r e ) , par T r e n g a 308
Fascicule 4.
1. U n c a s d e r é g r e s s i o n v e r s l a c o u t u m e b e r b è r e c h e z u n e tribu a r a b i s é e , p a r B i a r n a y . 329
2. N o t e sur l a t ê t e d e A c h o u r a à R a b a t , p a r C a s t e l l s 340
3. L a t i n s et B e r b è r e s , par Dr J H u g u e t 355
4. L e s I z a y a n s d ' O u l m è s , par A b è s 375
5. L e s ruines dites p o r t u g a i s e s des D o u k k a l a , par le C a p i t a i n e M a i t r o t 389
6. L e s B r a n è s (suite et t i n s ) , par T r e n g a 403
LES
ARCHIVES
BERBÈRES
Publication du Comité d'Études Berbères
de Rabat
Volume I - Fascicule 1
Année 1 9 1 5
DÉCISION DU COMMISSAIRE RÉSIDENT GÉNÉRAL
créant à Rabat un Comité d'Études berbères
nous fourniront pour cela une base solide ; mais les cou¬
tumes varient de tribu à tribu, de village à village ; les
particularités doivent être soigneusement notées et exa¬
minées pour former un fonds documentaire à l'aide
duquel on pourra fixer les rèsles du contrôle politique et
administratif à établir chez ces populations.
C'est là une œuvre vaste, pleine d'intérêt et d'au¬
tant plus pressante que peu de travaux d'ensemble ont
été consacrés jusqu'à présent aux Berbères marocains.
Les informations que nous possédons sur eux sont
éparses dans divers ouvrages. Un seul écrivain, Q U E -
D E N F E L D T , a eu la prétention de consacrer à cette ques-
tion une sorte de monographie. Ertheilung und Ver-
breitnng der Berberr<Jerung in Marocco; mais ce tra-
vail, paru en 188R-89 dans la Zeitschrîft fur Ethnologie,
fourmille d'inexactitudes. Les meilleurs passages ont été
empruntés par l'écrivain allemand à des auteurs fran¬
çais qu'il no nomme pas, et spécialement à T I S S O T
COLONEL H. SIMON.
QUESTIONNAIRE
SUR LA SOCIÉTÉ BERBÈRE
I. — SA CONSTITUTION
1° LA FAMILLE:
4° LA FRACTION
II. — L'HABITAT
1° LE TERRITOIRE
2° L'HABITATION
m. — LES M O Y E N S D'EXISTENCE
1° L'AGRICULTURE ET L'ÉLEVAGE
3° L'INDUSTRIE
IV. — LA PROPRIETE
1° DE LA PROPRIÉTÉ PRIVEE
2° DE LA PROPRIÉTÉ COLLECTIVE
3° DE LA TRANSMISSION DE LA PROPRIÉTÉ
V. — ATTENTATS CONTRE LA P R O P R I E T E
1° CONTESTATIONS
i° IMPOTS
2° CORVÉES
4° LES AMENDES
VII. — LA JUSTICE
i° LA COUTUME
2* LE STATUT PERSONNEL
3° LES CONTESTATIONS
4° LE DROIT DE VENGEANCE
3° LA VENGEANCE. — LA VENDETTA
4° LE PRIX DU SANG
3° LA GUERRE SAINTE
X. — LA RELIGION
6° L'INFLUENCE DE L'iSLAM
QllESTIOflNRIRE eOMERCIRli
(Communiqué par M. Cb. René LECLERC, Chef du Service Économique
à la Résidence Qéaérale)
¡ 3 ° P O U R LA M E N U I S E R I E ET LA CHARPENTE
3° P O U R LA M A Ç O N N E R I E
o m. »5 environ
Nouç draa ( i / . i c o u d é e ) . . . .
o m. 1a environ
Robâ diva ( i /./( d e coudée).
ou 3o cebft (pouces)
Nouç qala (î/a qalo) . . . . o m. 27 environ
B) P o i d s
EQUIVALENCE
NOM DU POIDS APPLICATIONS LOCALES POIDS APPROXIMATIF EN PAYS BEUBfcnB
i a 5 g r . e n v i r o n
Arba aouaq (4 onces) i/4 de retel
C) Mesures de Capacité (1 >
CONTENANCE EQUIVALENCE
NOM l)K LA MESUHE DIMENSIONS LOCALES APPROXIMATIVE EN PAYS DEnlifertE
2o Pour l'huile
D) Mesures de Superficie
Indiquer, par leur dénomination berbère et leur superficie approximative, les mesures de surface employées
par les cultivateurs.
(1) Ce sont les mesures qui varicni le plus au Maroc. Celles que nous donnons ci-dessus .s'appliquent, en g-cniral, au Ghaib
ei au N o r d - O u e s t du Maroc.
NOTES S I U LES CHANTS POPULAIRES
I. — LES A'IT'A
1 . L e m e u r t r e i n d i v i d u e l , c o m m i s d a n s u n g u e t - a p e n s , est r e t r o u v é
d a n s l e Rif, m a i s l e s s a n c t i o n s i m p o s é e s p a r l a c o u t u m e n e s o n t p u s sé¬
v è r e s : la tribu l a i s s e a la f a m i l l e de la v i c t i m e le soin de v e n g e r le
m e m b r e q u ' e l l e a perdu, l a s e u l e peine é d i c t é e p a r les kanuutis est le
b a n n i s s e m e n t d u m e u r t r i e r p o u r u n e d u r é e d'un u n e t l e p a i e m e n t p a r s u
f a m i l l e d'une a m e n d e de SU ou 100 d o u r o s . M a i s si l'attentat a l i e u s u r
u n m a r c h é o u d a n s u n e n o c e , l ' a g r e s s e u r est p o u r s u i v i p o u r v i o l a t i o n
du d r o i t d e s g e n s : la t r i b u le fait m e t t r e à m o r t s'il est p r i s s u r s o n ter¬
ritoire. l.e m e u r t r i e r p a r v i e n t p r e s q u e t o u j o u r s a s ' é c h a p p e r y i ù c e .a la.
c o m p l i c i t é de s e s p a r e n t s et d o s g e n s de s o n c l a n , et il se t r o u v e con¬
d a m n é a u n exil d e l o n g u e d u r é e , l a t r i b u d é c i d e e n s u i t e l a couii.scation
de tous ses biens q u i sont b r û l é s , détruits ou v e n d u s .
D e u x e n n e m i s m o r t e l s é v i t e n t d e s e r e n c o n t r e r s u r l e c h e m i n d u mar¬
c h é o u a u m a r c h é l u i - m ê m e ; d a n s u n e n o c e , i l s s e l a n c e n t des délts e t
des provocations plus ou m o i n s d é g u i s é s par la b o u c h e des vhioukh
a u x q u e l s j i l s font c h a n t e r d e s izran de c i r c o n s t a n c e .
- %. Cf. s u r ce s a n t o n , m o u E t u d e sur le dialecte des Hel'l'iona, p. 152,
texte et n o t e s .
D'autres fois les tireurs proclament leur force, leur
vigueur :
t . ( « 8 a l i m e n t s f a d e s s o n t r é p u t é s a m o l l i s s a n t * ; l a s a l i m e n t s s a l é s ré-
confortant"?. r.es p r e m i e r s sont p r e f i n í s d e s f e m m e s , l e s .seconds r e n d e n t
le» hommes courageux.
Va-t-en 6 peureux !
J'achèterai sa m o r t ! (i)
Il a eu p e u r ! Il a fui 1
II a jeté ses cartouches !
O ma mère ! ô ma mère I
1
O mon pigeon ! ô mon pigeon
O ma Yamna I (a)
Je t'en supplie ne me rend pas
O ma Vamna I
Mince comme un serpent
O ma Yamna 1
Qui rampe contre un mur
O ma Yamna l
S a n s y l a i s s e r dé t r a c e s !
Chante 1 citante ô m o n c h i k h 1
Ecoute I écoute ô m o n c h i k h I
Elit- a chanté 1 Sur qui a-t-elle d o n c chanté ?
liouharrou (i) l'a vaincu : il a ceint ses reins, U est allé sur la
[colline,
Il a p r i s le noble fusil à pierre, il s'est m i s sur leurs traces !
Après deux ou trois jours, il découvrit leur retraite
Kl l e u r d i t : Je s u i s l ' h ô t e de D i e u ! m a i s l e u r r e p a s était t e r m i n é !
Ils lui tirent une réponse qui, comme un clou, s'enfonça dans son
[cœur !
Il s'en fut trouver un magicien qui lui dit : Fadma (u) sait ce
[qu'elle veut !
Il s'écria : Pour l'amour de Dieu ! ô Fadma ! Toi dont le bas
[ d e la robe de soie est plissé !
Tu as sept frères, je crains qu'ils ne m'égorgent !
— V i e n s ô M o u h ' ( i ) ! E m m a g a s i n o n s n o s récoltes.
L a i s s e - l à ce m é c h a n t ! Il r e s t e r a s e u l à l ' é c a r t !
— J'ai pris des os de serpent, je les ai mêlé à des os de
[grenouille, (a)
J'ai p r é p a r é d u c o u s c o u s . D a n s d e u x o u t r o i s j o u r s , i l s e m e t t r a
[à t o u s s e r .
L o r s q u ' i l m o u r r a , lu te m e t t r a s à p l e u r e r ,
Tu d i r a s : ô m o n flls 1 6 mia m a i s o n ! ô p è r e de m e s e n f a n t s !
Puis tu p r e n d r a s ton d o u a i r e , tu le m e t t r a s en sûreté,
Tu passeras près de sa t o m b e et d i r a s : Sois m a u d i t ô e n n e m i !
A
1 . Mouh', d i m i n u t i f d e l'ar. j ? .
2 . L a p e a u , l a c e r v e l l e , les o s d u s e r p e n t e t d i v e r s e s p a r t i e s d u c o r p s d e
l a g r e n o u i l l e s o n t U-es e m p l o y é s d a n » l a c o m p o s i t i o n d e s s o r t i l è g e s .
- 37-
i. D a n s le Ûjebel H'amam se t r o u v e r a i t , p a r a i t - i l , u n e g r o t t e p r o l u n d e
dont les p a r o i s b l a n c h e s , a u x reflets m é t a l l i q u e s i m p r e s s i o n n e n t l e s mon¬
t a g n a r d s q u i v o i e n t d a n s c e s stalactites d e s b l u e s d e m i n e r a i d ' a r « e n l .
ï. II y a lieu de r a p p e l e r q u e p l u s i e u r s c o m p t o i r s g é n o i s et f r a u d a i s p a r -
v i n r e n t a « ' i n s t a l l e r il y ii 7 ou, S s i è c l e s d a n s le Rif. U n e l é g e n d e é p i q u e ,
q u i est e n c o r e contée d e n o s j o u r s chez les A i t h - O u r i a r ' e n , a p o u r h é r o s
un p e r s o n n a g e d é s i g n é s o u s le no in ue * c o n d é » le c o m t e .
3. L e s R i f a i n s a p p e l l e n t aboutis*, pl. aboutis, les i n d i g è n e s qui servent
d a n s les t r o u p e s e s p a g n o l e s .
- 40-
O mon amour !
1
0 ma mère ! ô ma mère '. c'était écrit
O mon amour !
O ma mère ! 6 ma mère \ C'était écrit !
O ma chère !
Lève-toi ô Qiouch ! Lève-toi et partons !
Autrefois nous habitions ii Tanger !
Nous voici de retour dans le Rif !
O les nobles vivez en paix !
O ma chère !
Lève-toi ô Qiouch ! Lève- toi et parlons '
Autrefois il était ton hère !
Il est maintenant amr'ar !
O les nobles vivez en paix !
S. Reqiia, n. p r . de f e m m e , en a r . ,.
3. Qiouch, n. pr. de femme dérivé d e t a r . U _ a u
i u e l 1 1
«>«™»p<«d.
4. Amr'ar, c h e f de fraction.
-42-
Ihé a l a l l a a l a l l a ! a l a l l a b o u i a ' n i !
O M o u h ' ! ô M o u h ' ! ô v i s a g e si p u r !
I h é a l a l l a a l a l l a ! a lalla b o u i a ' n i !
Nous fuirons par une nuit d'orage !
Ihé a l a l l a a lalla ! a l a l l a b o u i a ' n i !
Nous partirons par u n e n u i t sans l u n e !
Ihé a lalla a lalla ! a lalla b o u i a ' n i !
A ton c o u ô m o n a m i ! Q u e peut-il m ' a d v e n i r ?
1 . l a l i t t é r a t u r e s u r l e m a r i a g e d a n s l a B e r b é r i e est très i m p o r t a n t e .
M. D o u t t é , d a n s s o n travail s u r « M a r r a k e c h « en a d o n n é p. 331
1. Visions d'Afrique.
2. Recueil de Poésies kubylex, toute l ' i n t r o d u c t i o n est réservée a cette
question.
3. E d . D o u t t é : Magia el Religion, p. 24.
-46-
PREMIERE PÉRIODE
1. N o m d'agent, du v e r b e : aztn, e n v o y e r .
- 53 -
fille n'est pas voilée et, sous la tente, la famille vit dans une
promiscuité peu favorable au bon développement de la
jeune innocence.
Les deux amants se sont rencontrés dans les fêtes et
ont pris part ensemble à des chants et à des danses. La
nuit dans le douar, le jour dans la forêt ou au pâturage, ils
se sont vus et leurs relations ne sont un mystère pour per¬
sonne. De son amant, la jeune fille a reçu quelques petits
cadeaux de peu de valeur consistant en foulards de tête ou
en tamençourit, qu'elle porte ostensiblement dans la tente,
et ni les frères et les parents qui, cependant, n'ignorent pas
la provenance' de ces objets de coquetterie, ne trouvent à
blâmer sa conduite.
Les deux futurs se connaissent avant le mariage et il
est admis chez les Berabers que celui qui ne possède pas
le cœur de sa femme n'est vraiment pas marié.
Aussi, le père du jeune homme répond-il au messager
délégué par son fils : » ad rers eddoukh, j'irai chez elle ».
. Chez les AU Inlifl (1), Va'zri laisse à ses parents le soin
de lui choisir son épouse. Le père et la mère se consultent ;
quelquefois même, l'avis des frères du mari est sollicité. Le
choix se porte sur une jeune fille du même rang social que
le jeune homme. Elle est souvent une voisine que le futur
connaît pour l'avoir vue dans le sentier qui mène à la fon¬
taine ou que lorsque, plus jeune, elle venait chez lui jouer
avec ses sœurs.
Elle est du même ir'rem que lui, mais cela n'est pas
une obligation et les parents peuvent la choisir dans un
autre village de la même tribu et même dans une autre
tribu.
Dans le choix de la fiancée rentrent un certain nombre
de considérations que l'on observe.
Le mariage le-mieux assorti est celui du jeune homme
avec une vierge. C'est sur ce dernier choix que s'arrêtent
toujours les parents. La tadegalt, c'est-à-dire la veuve ou la
divorcée, a une valeur beaucoup moins grande. Le mariage
de la divorcée ne se conclut souvent qu'après entente entre
l'ancien mari et le nouveau prétendant. L'autorisation du
premier est nécessaire, ainsi que la remise à lui liite d'une
certaine somme (2) par laquelle il abandonne tous ses
droits. Par ces faits mêmes, ces unions sont assez difficiles
à contracter et l'on conçoit que beaucoup de divorcées ont
une conduite très libre qui fait que, dans certaines régions,
le mot tadegalt est un terme de mépris souvent synonyme
de prostituée.
Certains mariages sont prohibés ; ce sont ceux entre
neveux et nièces, neveux et tantes ou frères et sœurs, ua
fille du forgeron, du boucher ou du marchand de peaux
n'est pas dédaignée, comme cela est dans d'autres régio îs
de la Berbérie, à cause des occupations du père considérées
comme viles et méprisables.
Les mariages entre cousins germains et cousines ger¬
maines ne sont pas interdits. On voit, au contraire, dans
ces unions une vraie source de bénédictions pour la famille
et Vikhs. Ils sont fréquents.
Chez les Zemmour (1), « le jeune homme a le droit
d'épouser sa cousine germaine du côté paternel avant tout
•autre prétendant. 11 paie à son oncle la dot réglementaire
et,' si l'accord ne se fait pas sur ce point, personne ne peut
épouser la jeune fille avant la mort de son cousin. C'est là
un droit absolu qui, au besoin, peut être revendiqué par la
force.
« Si plusieurs frères prétendent à la même cousine
germaine, l'ainé a 1« droit de priorité. La jeune fille n'est
jamais consultée dans ce cas particulier. »
Quand les parents ont arrêté leur choix, il reste à pres¬
sentir les parents de la jeune fille. Ce soin est réservé aux
femmes auxquelles l'entrée de la tente ou de la maison est
plus accessible qu'aux hommes. Puis, elles savent apporter
dans ce genre de négociations tout un art inconnu à leur
époux.
La mère du jeune homme, accompagnée de ses istedar,
parentes, va rendre visite aux parents de la jeune fille.
Après quelques paroles banales échangées, la mère annonce
le véritable but de sa démarche, d'ailleurs vite devinée, et
dit : u nr' darem dur rbbi aii tefkem illitoun i ioui âla sent
utlahi ou rusuulihi, je demande ta fille pour mon fils selon
les traditions établies par Dieu et son Prophète ».
A Demnat (2), la mère s'est préalablement munie d'une
paire de bracelets et aussitôt entrée dans la demeure, elle
se précipite sur la jeune fille et lui passe aux poignets les
bijoux qui lui sont destinés.
1. L i e u t e n a n t Q u e r l e u x .
2. B o u l i f a : Textes berbères elt dialecte de l'Atlas marocain, p. 15.
- 56 -
1. P l . de affourram, marabout.
2. Lieutenant Querleuz.
- 59 -
1. L i e u t e n a n t Q u e r l e u x .
- 61 -
1. C o m m u n i q u é p a r M. A_bdeUaoui.
- 62 -
E N T R E L E S A C C O R D A I L L E S ET LE M A R I A G E , On a vu qu'un
temps plus ou moins long s'écoule entre ces deux périodes
du mariage. En général, il n'est que de quelques mois. Pen¬
dant cette période, trouvée toujours trop longue au gré du
fiancé, les deux familles ont entre elles des rapports suivis.
Elles se voient et s'invitent à tour de rôle. L'on calme l'impa¬
tience du jeune homme en lui faisant de sa future le por¬
trait le plus flatteur et en énumérant toutes ses qualités.
Les deux fiancés n'ont aucun rapport entre eux et si le
hasard les met en présence l'un de l'autre, dans la rue par
exemple, la jeune fille aura soin de prendre un air etfa-
ronché, elle se voilera la figure et aura un joli geste de
pudeur qui ne sera pas sans troubler l'âme de son futur
époux.
Des cadeaux sont échangés. Ils sont remis aux parents
de la fiancée, pour eux-mêmes ou pour la jeune fille. Ils con¬
sistent en petits objets de coquetterie, en fruits, en henné et,
le plus souvent, en morceaux de viande.
Les deux pères se rencontrent-ils au marché, ils se
saluent comme d'usage et, avant de procéder à ses achats,
le père du fiancé dit à son adhougoual : « aour tffor't ar di
tizart ; ne t'en va pas avant de m'avoir revu ».
Il choisit un quartier de mouton, adar n tfii, l'achète et
ayant de nouveau rencontré son adhougoual, il le lui remet
en disant : « aoui t i iferkhan, emporte-le aux enfants ».
DEUXIÈME PÉRIODE
1. N o m d'action du v e r b e efk, d o n n e r .
- 69 -
Ils amènent avec eux un cheval tout sellé qui lui servira
de monture. Ainsi qu'il a déjà été dit, la fiancée est con¬
duite chez son mari le lendemain du jour qui suit la céré¬
monie de l'appplication du henné.
1. C o m m a n d a n t Grasset.
2. A b b é s : Notice sur les t,ibus berbères des environs de Meknès.
- 78-
1
sibles dont il se sent menacé. Les rites fixés par la co'à
tume dans notre mariage berbère ne sont que des surw
vances d'anciennes croyances d'un âge éloigné ou des ves¬
tiges de vieilles pratiques que l'indigène accomplit parce
que ses ancêtres, imzoura, les lui ont ainsi transmises. En
général, ses gestes n'ont pour lui, aujourd'hui, aucune
signification. Il ne sait plus les interpréter, ou du moins
il les interprète faussement.
Ces rites sont d'origine. très ancienne. Les uns
remontent au polydémonisme (1). quelques-uns sont parti¬
culiers à la race elle-même, d'autres sont venus d'Europe,
du Soudan ou de l'Egypte. Ils se sont superposés sans se
supprimer, et l'orthodoxie de l'Islam n'a pu les déraciner,
Quelquefois même, elle a dû les reconnaître officiellement :
c'est ainsi qu'elle a reconnu les propriétés merveilleuses du
henné employé dans les rites de purification.
A côté des rites de préservation et de fécondation,
viennent s'intercaler des rites de passage, de séparation et
d'agrégation. Le mariage des Izayan est, à ce sujet, très
curieux à étudier. Au cours, des diverses cérémonies, on
constate des simulacres d'enlèvement :
i° Pendant la taousa, deux iberrah'en, armés chacun
d'un sabre ou d'un bâton, procèdent au « rachat »• de-la
mariée que l'on a enlevée ;
2° Quand les islan viennent prendre la jeune fiUe pour
la conduire à la demeure conjugale, une mêlée s'engage
entre eux et les parents de la fiancée ;
3° Le départ de la mariée a Heu au milieu de coups de
fusil et de cris. Le cortège a des allures d'un retour de
razzia ;
4° Quand le moment est venu de consommer le
mariage, Yamesnai va chercher la jeune fille comme une
chose volée et l'amène sur le dos dans la tente où se tient
le fiancé ;
5° La jeune fille est ligotée et violée.
Certains ethnographes veul'ent voir dans ces simu¬
lacres de rapt et de viol des survivances de mariage par
enlèvement. Or, l'on sait qu'en général, chez les Izavan. les
deux époux de connaissent avant le mariage, et ont eu entre
eux des relations sexuelles. Aussi est-il curieux de rap¬
porter cette scène de viol qui marque leur premier rappro¬
chement légal.
LAOUST.
L'Azref des Tribus ei Qsour berbères
D U H A U T - G U I R
A z r e f de Bou Denib
La Djeniaâ des Ait Ounebgui (1) et celle de Bou-Denib
se sont réunies. Dans le but de l'aire régner l'ordre dans le
pays, elles ont adopté les règles suivantes :
1. — Celui qui commet un vol dans une maison privée
et, d'une manière quelconque, à l'intérieur du qsar, mais
non pas en pleine rue, paie cent metqals (2). La moitié de
cette amende est à la qabila, l'autre moitié à la victime du
vol. Celle-ci est tenue de présenter cinq co-jureurs pour
appuyer sa déclaration.
2. — Si une accusation est portée contre quelqu'un qui
nie, le serment lui est déféré. Il doit jurer avec cinq per¬
sonnes habitant dans la limite du territoire de Bou-Denib.
3. — Celui qui trahit le qsar paie un qountar (3).
4. — Celui qui monte ou descend par-dessus la muraille
d'enceinte du village, 30 metqals.
5. — CefUi qui assassine quelqu'un, 100 metqals : moitié
pour les parents de la victime, moitié pour le village. Le
meurtrier quitte seul le pays.
6. — Celui qui abuse d'une femme, 100 metqals. S'il y
a entente entre l'homme et La femme, l'amende est égale¬
ment payée par chacun d'eux.
7. — Lorsqu'une femme accuse un homme, ses frères
ou son mari sont tenus de jurer avec cinq co-jureurs.
8. — Quiconque se livre à une altercation à coups de
poings : 1 metqal.
1. M. à m. i n s t r u m e n t de feu.
2 . Uouqia ( o n c e ) d u H a u t - G u i r équivaut a environ 0,10 de monnaie
marocaine.
g. Salle de r é u n i o n de la D j e m a à de Bou D e n i b . D ' u n e facon g é n é r a l e ,
c e m o t d é s i g n e a u M a r o c u n e c h a m b r e i s o l é e a l'étage d ' u n e m a i s o n .
- 89-
1. II s'agit d e s ' B r a b e r s A i t O u n e b g u i i n s t a l l é s à R o u D e n i b .
2. C'est-à-dire de la r é p i o n de l ' o u e d R e t e b . Cette r é g i o n est en m a j e u r e
partie h a b i t é e p a r des A i t A t t a .
3 . D i s t r i b u t i o n gratuite a u x h a b i t a n t s ,du v i l l a g e d e v i a n d e p r o v e n a n t
d ' a m e n d e s infligées p a r l a d j e m a a .
- 91 -
t. C h e f s de c l a n s p a r t i r c i p a n t à l'autorité du easlkh. du v i l l a g e . C h a q u e
m e z r a g r e p r é s e n t e ses I r ê r e s d e fraction v i s a v i s d e l a d j e m a a .
- 93 -
NEHLIL
(A suivre.)
CHRONIQUE BERBÈRE
NEHLIL.
BIBLIOGRAPHIE
1 . J'ai e s s a y é d ' é t a b l i r u n c l a s s e m e n t p r o v i s o i r e d e d e u x g r o u p e s p r t n -
• c i p a u x des d i a l e c t e s du M a r o c O r i e n t a l d a n s ma Notice sur les Tribus de
la Région de Debdou, « B u l l , de la S. de G é o g . d ' A l g e r », 1911, 66-tf7.
- 98 -
NEHLIL.
Renseignements sur les Examens de Langue berbère
institués à l'École Supérieure de Rabat
1" ECRIT
2° ORAL
/>) E P R E U V E S DU D I P L O M E DE D I A L E C T E S B E R B È R E S
1° ECRIT
2° ORAL
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Alternative Proxies: