Bombardeio israelense deixou pelo menos 13 mortos e 48 feridos; porta-voz da Unrwa relata crianças com ferimentos graves como traumatismo craniano e perda da visão; Programa Mundial de Alimentos informa que o acesso humanitário continua “severamente restrito” dificultando a luta contra a fome no enclave.

Ataque israelense deixou 30 mortos e pessoas soterradas; porta-voz da Unrwa afirma que normalização da dor vivida diariamente pela população é “totalmente repugnante”; entrega de ajuda é prejudicada por saques e riscos de segurança; apenas um caminhão de comboio com 70 veículos chegou ao destino final nesta quinta-feira.

Principal órgão deliberativo da ONU debateu ações em Jerusalém Oriental e nos Territórios Palestinos; uma das propostas defende mandato da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, e outra enfatiza cessar-fogo em Gaza.

Reunião foi solicitada por Grupo Árabe, Organização para Cooperação Islâmica e Grupo de Países Não-Alinhados após veto no Conselho de Segurança a projeto de resolução que incluía proposta de cessar-fogo; tema deve ser debatido em encontro nestes 4 e 11 de dezembro.

Bombardeios causaram lesões permanentes e perdas de membros em menores, que não têm acesso a anestesia ou reabilitação; entregas de alimentos e itens de ajuda estão sendo interrompidas devido a saques na principal passagem de fronteira. 

Vice-chefe da organização participa em conferência ministerial para melhorar resposta humanitária em meio à guerra; conflito matou 44 mil palestinos, região concentra maior proporção global de crianças amputadas.

Com rumores de um acordo prestes a ser firmado entre Israel e Hezbollah, chefe de Direitos Humanos da ONU aponta impactos da guerra para ambos os lados e pede fim da violência de forma “permanente e imediata em todas as frentes”.

Proporção de mortos em instalações de saúde atacadas é a mais alta do que em qualquer outro conflito ativo; escalada dos confrontos em curso agrava desafios de proteção e aumenta riscos para pessoas vulneráveis. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, são acusados de uso da fome como método de guerra, perseguição, assassinato e atos desumanos; líderes do Hamas são responsabilizados por crimes contra a humanidade; alguns dos acusados já foram declarados como mortos.