A Arte do Terror: Volume 5
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Sobre este e-book
Em A Arte do Terror — Volume 5, usamos como tema base o centenário do fim da Primeira Guerra Mundial. Com este tema, os autores selecionados, participam com contos baseados em fatos ocorridos durante a Primeira Guerra Mundial, envolvendo a realidade com o fantástico, cada autor reescreveu o que conhecemos como um pouco daquela guerra.
[...] Nossos autores, tão artisticamente selecionados, deixam suas visões sobre a história de 100 anos atrás, baseando-se em fatos para comporem seus contos. Cada participante descreveu em suas palavras o que de fato deu origem aos nomes e eventos aqui citados. [...] — trecho da Apresentação.
Participam nesta edição:
Agostino Gonzaga
Alberto Arecchi
Alexandre S. Nascimento
Alison Silveira Morais
Ana Rosenrot
André Luiz de Melo
Antonio Stegues Batista
C.B. Kaihatsu
Danilo Mattos
David Leite
Hedjan C.S.
Henrique de Micco
Humberto Lima
Kelly Amorim
Kevin S. Gomes
Lilian S. Bastidas
Márcia Medeiros
Marcus Vinícius
Mariana Luppi
Natália Lopes
Rangel Elesbão
Ricardo Ventura
Rodrigo Ortiz Vinholo
Sara Timóteo
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A Arte do Terror - Vários Autores
FICHA DO LIVRO
VÁRIOS AUTORES,
A ARTE DO TERROR — VOLUME 5
COPYRIGHT DOS CONTOS © 2018
ISBN: 9780463081037
CAPA: Fernando Lima
IMAGEM DA CAPA: Bmewett
DIAGRAMAÇÃO E EDIÇÃO: Elemental Editoração
CRIAÇÃO E FINALIZAÇÃO: Elemental Editoração
REVISÃO: Carlos H. F. Gomes e Henrique Santos
ORGANIZADORES: Carlos H. F. Gomes e Fernando Lima
1. Coletânea 2. Contos 3. Português 4. Volume 5
1. Título 2. Livro Digital 3. Coleção
Todos os direitos sobre esta obra são de exclusividade do selo independente Elemental Editoração, para qualquer tipo de informações ou reproduções sobre a mesma, é necessário a autorização antecipada pelo selo assim como pelos autores participantes deste projeto.
SUMÁRIO
FICHA DO LIVRO
APRESENTAÇÃO
A MÁQUINA FANTASMA
A REDENTORA DE NAGIRÉV
DIÁRIO DE UM SOLDADO DESCONHECIDO
FARDADOS E DECAÍDOS
DRACUL VA DOMNI DIN NOU
SEM RETORNO
O ABRIGO
ARCANJO
CAVALEIRO VERMELHO
OUTRO ANJO EM NAGYRÉV
DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI
EFEITO COLATERAL
A GUERRA DE FORTUNATO
SOB AS ORDENS DO MONGE LOUCO
DOCE ALIMENTO
SENHARA RÁCZ
O FANTASMA QUE VEM DAS TRINCHEIRAS
NAS TRINCHEIRAS
O NAVIO DE NINO
O FLAUTISTA
O PORÃO
O ÚLTIMO PEDAÇO
PÓS-GUERRA
REGISTRO DE GUERRA
PIEDADE
TERRA DE NINGUÉM
ROSA DE SANGUE
POULINE
TERROR RUSSO
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Apresentação
Não estávamos aqui em 1.918 e nem sabemos quem esteve. Não, espera... sabemos sim: algumas centenas de milhares de pessoas?
Centenas... e hoje falamos do centenário do fim da Primeira Guerra Mundial. Devemos comemorar o fim? O fim de incontáveis humanos e não humanos?
Quantas estórias poderíamos contar sobre a história, pomposamente intitulada de Primeira Guerra Mundial?
Centenas de estórias poderiam ser contadas. Poderiam, se não fossem os inúmeros registros, hoje liberados ao público, que com certa melancolia e total horror, nos demonstra o quão horrendo pode ser o bicho homem.
Mas, e a homenagem? Afinal, cem anos deste acontecimento mundial não pode passar desapercebido.
Realmente, como o nome do nosso projeto sugere "A Arte do Terror, o que em alguns países está ligado ao
terrorismo" e não à arte como estamos acostumados. Bem, nosso projeto do Terror não iria ficar de fora desse Horror. Ou seria ao contrário? Contrário nada!
Quando você está em uma trincheira vendo seus amigos sendo massacrados, não dá para escolher entre Terror ou Horror; Medo talvez seja a melhor palavra. Seja enfrentando um monstro mecânico ou enlouquecendo ou derretendo por causa de um gás infernal ou tendo uma puta louca como parteira cuidando de vossas esposas.
Eis que surge "A Arte do Terror — Volume 5".
Nossa homenagem neste volume não é para os soldados que morreram defendendo o desconhecido ou para os países que se dizem vitoriosos ou para as famílias que perderam seus entes queridos. Esta homenagem é tão somente para a maldita comemoração dos 100 anos do fim da Primeira de tantas outras Guerras Mundiais.
Nossos autores, tão artisticamente selecionados, deixam suas visões sobre a história de 100 anos atrás, baseando-se em fatos para comporem seus contos. Cada participante descreveu em suas palavras o que de fato deu origem aos nomes e eventos aqui citados.
Queremos que vocês apreciem os contos com respeito aos acontecimentos, mas que entenda sempre que isso é a verdadeira Arte do Terror.
Fernando Lima
Criador e Organizador
A Máquina Fantasma
Kevin S. Gomes
O fim de tarde veio acompanhado de uma fonte fria, e de uma névoa que cobriu todo o horizonte. Na trincheira, soldados feridos por toda parte, resmungos de dor entopem os ouvidos dos combatentes ainda em posição para defendê-la. Borislav sente-se agoniado por passar tanto tempo de pé, cheio de lama — inclusive em suas botas. O soldado segura sua arma, uma browning 1910 que ganhara de seu amigo agora falecido — olhando para ele!
Borislav encara seu amigo morto, jazido na lama e devorado por ratos. Amizade de guerra é assim: um dia vocês fumam um cigarro juntos, enquanto esperam o chamado do dever, no outro dia, talvez repitam isso. Borislav tem medo de perder os dedos dos pés por conta da doença da trincheira, ou pé de trincheira, ou que os ratos devorassem seus dedos. Ele olha um lado e vê seus colegas de trabalho com os pés fodidos, mas ironicamente outros soldados entregaram, mais cedo, cartazes de aviso sobre essa doença.
CARTAZ
Isso é o pé de trincheira. Previna-se! Mantenha seus pés limpos e secos
.
Sério? Não temos nem aonde cagar, como vamos limpar nossos pés? Pensa Borislav. Decide caminhar um pouco pelo corredor, tem que andar e desviar dos corpos e da ratazana; o fedor é imenso, a cada respirada é como se os brônquios quisessem ser arrancados para não sentir mais aquilo. Borislav ouve dois soldados cochichando sobre uma lenda que está circulando em todas as trincheiras: o tanque de guerra fantasma!
Mark I, primeiro modelo de tanque de guerra, robusto, mais alto que um homem, e seu canhão fica na lateral. A lenda conta que esse tanque foi avistado por dezenas de patrulhas nas florestas e bosques da Áustria, os soldados que o seguiram, ou tentaram interagir de alguma forma — para interceptá-lo —, achando ser um tanque do exército inimigo, acabaram por não retornar mais para a base.
— Ei, pessoal, sobre o que estão falando? — Pergunta Borislav.
— O general vai mandar outro grupo para a floresta hoje à noite, na tentativa de eliminar os infantes que estão nos observando nas matas. Os Chucrutes estão apoiados por um tanque, porém sempre que este é visto, desaparece! — Explica o soldado com o rosto sujo de terra. Suas mãos tremulam ao falar, a ponto de quase soltar o rifle.
— Como assim? Que tipos de soldados são esses que escondem um tanque de guerra entre as árvores?
— Eles não o fazem, o tanque é um fantasma! — seus olhos se esbugalham — Hoje a noite mais um grupo vai caminhar para a morte. Daqui da trincheira ninguém nunca o viu, porque é preciso ir até as árvores. — diz o outro soldado.
Borislav permanece conversando com os dois novos companheiros, estes dizem estar com medo, apavorados com a hipótese de ser convocados para ir à floresta. O soldado em questão não acreditou na palavra dos colegas, até debochou, disse que era somente uma lenda tal como todas as outras estórias que os soldados contam, no entanto o diálogo não aparentava que iria durar tanto, já que de uma passagem surge uma forma humana e áspera.
Tão rápido quanto uma ratazana devora um cadáver, um oficial ríspido aparece mediante a neblina que consome a trincheira e o medo dos combatentes, e este diz:
— Um novo grupo de batedores vai ser formado em instantes, visto que o último grupo não retornou até agora, e nem os outros que foram em seguida. A missão será a mesma: encontrar esconderijo dos Chucrutes, retornar sem que sejam notados, e comunicar o relatado aos oficiais. Aguardem por ordens, em instantes.
— Quero me candidatar, senhor! — Borislav fala em voz alta, olha para os seus parceiros e sorri jovialmente, depois volta a olhar para o oficial; seus parceiros o encaram com muito espanto, chegando a tremer a cabeça, renuentes e trêmulos.
— É muita coragem, soldado. Eu lhe conheço, li seus relatórios, suas ultimas missões foram bem executadas, vai ser de grande ajuda neste empreendimento. — o oficial dá as costas e volta para dentro da passagem da qual ele havia passado anteriormente.
Poucos minutos se passaram, a ordem havia sido dada, e mais uma vez um grupo se prepara para ir à floresta. A névoa cedeu um pouco, algo tornou possível enxergar setenta por cento do ambiente, e o brilho da lua se fez presente para ajudar na caminhada. Por sua bravura, Borislav foi congratulado ser os olhos e ouvidos do sargento Milosevic, este faz parte do atual grupo de batedores.
— Todos atentos! Estamos entrando no território inimigo. Mantenham os pés leves e andem agachados. — ordena o Sargento.
Ao se embrenhar na mata, o grupo foi ficando cada vez mais inseguro. Deveriam eles estar preparados para qualquer situação, visto que são soldados em uma grande guerra? Não sabemos, entretanto, continuam a caminhar. Um forte odor adentrou nas narinas dos soldados, causando, no inicio, um pouco de tontura, logo após todos já estavam mais corajosos. As plantas arbustivas, pontualmente, são remexidas como se houvesse alguém passando por entre suas folhas.
— Inimigos avistados. — avisa Milosevic.
— A que horas, senhor? — alguém pergunta.
— Todas.
Um tiro passa raspando o braço de um dos homens; todos se afastam e procuram esconderijo em meio ao matagal.
— Alguém ferido? — pergunta Milosevic.
— Não, senhor. — responde o soldado. Uma rajada de tiros foi ouvida, era Borislav.
— O peguei. — disse soldado — Já estava todo acabado, só terminei o que outro havia iniciado.
— Que outro? — questiona o sargento, curioso, pensou que poderiam ter sido os soldados do grupo anterior.
— Não sei, senhor.
O grupo prossegue com a caminhada, ao passo que se embrenham na mata, mais densa ela parece ficar. Tomados por uma coragem anormal, principalmente, o soldado Borislav, que largara o rifle para ficar com sua browning 1910 na mão.
— Estão ouvindo? — indagou um soldado.
O som mecânico veio de além das arbóreas, e se aproximando mais a cada segundo. Rosnando feito um cão furioso — um cão engrenado! A silhueta passa a ficar mais visível à medida que o som se aproxima.
— Meu Deus! — disse outro. Imediatamente, puxou o crucifixo que carregara consigo de dentro da farda.
Derrubando árvores, eis que o grotesco e imponente aparece, como uma máquina vista poucas vezes pelo homem, antes. O Mark I destrói todos os obstáculos pela frente, nada pode impedir, e nada pode Pará-lo!
Todos os soldados abrem fogo, mas é inútil contra um blindado, é como dar socos em um elefante. Rápido demais para o seu tamanho e aparente peso, o tanque de guerra avança sobre os homens, e em movimento, dispara um míssil, este acerta dois homens. Pernas e sangue voam pelo ar; todos continuam disparando bala contra a máquina.
— É o fantasma! É o demônio como máquina! — disse um soldado, e depois foi morto esmagado por não conseguir se mover de tanto medo.
Como se não bastasse à imponência do Mark I, ele mostrou-se mais poderoso ainda: abrisse na parte da frente, mostrando todas as suas engrenagens, uma bocarra, a porta para a morte tortuosa. Aquilo sem dúvidas era incompreensível para aqueles homens que restaram vivos, pois a tecnologia que conheciam não chegara a tal patamar.
— Quais são as ordens, sargento? — Borislav pergunta, seu sangue fica mais quente que a larva do vulcão mais quente.
— Temos uma missão e vamos cumpri-la, soldado. Ou morreremos tentando. — responde com entusiasmo. Borislav ficara entusiasmado também, pronto para lutar, independente do resultado.
Os últimos dois homens, soldados, correm atirando na direção do monstro de metal, suas vidas dependem disso, e nada — nada! — pode pará-los.
FIM
A REDENTORA DE NAGIRÉV
Natália Lopes
— A senhora precisa tomar essa