O Solar Dos Oviedos
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O Solar Dos Oviedos - José Antonio Vieira
José Antonio Vieira, mineiro de Bom Jesus da Penha.
Residente em São Carlos - SP
foto minha 2José Antonio Vieira
Primeira Edição - 2011
Reg. 461.318 Livro 868 fls.21 FBN
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Sumário
Família se muda da Espanha para o Brasil, levando joias da coroa, surrupiadas por uma organização terrorista. Os terroristas tentam reavê-las, provocando momentos de tensão.
O solar dos Oviedo
A estrada serpenteava pelas encostas da serra íngreme. O veículo moderno subia com ímpeto naquela via secundaria, dirigido com cuidado para não cair nas valetas laterais. Fenômeno provocado pelas chuvas fortes do verão em que enxurradas descem provocando feridas no terreno limpo.
Era o ano de 2008, o outono chegara. Pouca chuva, e arvores desnudas. Logo Sandro chegaria ao topo da montanha de onde a visão do vale era de uma beleza impressionante. Quilômetros de vales e de montanhas não tão altas que escondiam parcialmente pequenas cidades de tonalidades diferentes do verde dominante.
Lá estava o Solar dos Oviedo incrustado no alto do morro, dentre arvores de muitos anos. Uma construção magnífica de frente para diversos pequenos lagos e uma pastagem exuberante, com gado branco de raça.
Absorto em seus pensamentos de como estariam seus pais naqueles dias. Seu pai de temperamento afável no passado se tornara às vezes irascível devido a uma somatória de fatos nos últimos tempos que mudaram seu perfil psicológico. Não era mais de convivência fácil. Sua mãe continuava como dantes. Meiga, afável no trato, um porto de confidencia para os seis filhos e ciente dos tempos difíceis pela frente nos cuidados com seu companheiro de muitos anos.
Começaram suas vidas juntos na Província Basca espanhola e depois se mudaram para o sudoeste do Estado de Minas Gerais, Brasil, trazendo também o velho pai de Franco que veio a falecer alguns anos depois. Um irmão mais velho, o Juan, já morava na região algum tempo.
Na altura de seus trinta e cinco anos de idade, impecável na sua maneira de se vestir, muito comunicativo e com uma boa apresentação física. Tinha um lado fraco, mulheres. Não se fixava em nenhuma. Histórias de romances tempestuosos envolvendo sua pessoa em que a outra parte era a questão.
Era motivo de preocupação de sua mãe que não via com bons olhos as continuas mudanças de par. Seu pai era alheio do que acontecia com o filho, pouco se importando com as mulheres diferentes que ali apareciam, exceto uma.
Desta vez estava chegando solitário a mansão de seus pais. Cruzou o portão de entrada aberto sob controle remoto e entrou por uma alameda de ciprestes, sobre um calçamento a base de paralepipedos, um pouco escorregadio ainda devido ao orvalho da noite, naquela manhã de céu límpido.
Ao fundo a casa majestosa de tijolo a vista cuja cerâmica era realçada de tempos em tempos por um verniz especial. Portas e janelas pintadas de branco, inclusive as molduras. Em frente a porta de entrada um arredondado de fonte luminosa com uma estátua de um homem em tamanho natural, lembrando uma escultura grega. Funcionava em momentos especiais.
O veículo parava para os ocupantes descerem sob uma proteção de um avançado de telhas de barro suportadas por duas colunas de madeira maciça, meticulosamente trabalhada.
Acompanhando a rotatória, jardins bem cuidados destacando as viçosas rosas vermelhas, aclimatadas excepcionalmente naquele lugar.
Parou o reluzente veículo na entrada da casa e ali estava a espera o empregado de confiança chamado Miguel, invariavelmente bem vestido no seu uniforme de trabalho. Um tipo de mordomo que administrava todas as necessidades do vistoso casario. De poucas palavras, cumprimentou o filho do patrão sem destacar nenhuma emoção, já se dirigindo para pegar a mala e depois levaria o carro para a garagem situada do lado da casa.
Sandro ainda conseguiu arrancar um leve sorriso daquele homem sério quando perguntou por seus pais, já dentro de casa. Seu pai caiu do cavalo ontem, não se machucou. Foram até a casa do irmão e logo estarão de volta, falou Miguel.
Sandro deitou-se na cama de seu quarto habitual e cerrou os olhos para descansar um pouco, ouviu o ronco do motor de seu carro como se estivesse aos solavancos, Miguel ainda não se acostumara a mudança de marcha daquele veículo e logo se aquietou dentro da garagem.
Adormeceu não muito tempo depois, fora vencido pelo cansaço da viagem vindo de Campinas, interior de São Paulo.
Acordou com o vozerio de seu pai chegando da visita ao irmão. Concentrou-se sobre a necessidade de não bater de frente com o velho sobre as implicâncias de sempre.
Levantou-se e cautelosamente desceu as escadarias do andar superior indo ao encontro dos pais. Logo sua mãe se adiantou e foi abraçá-lo ao pé da escada, a emoção da mãe de sempre, com lagrimas nos olhos. O abraço do pai foi mais formal, passando-lhe a mão em sua nuca, destoando do habitual.
─Como foi de viagem, meu filho, perguntou a mãe.
─O trânsito estava tranquilo porque não tem nada de especial nestes dias pela região, respondeu Sandro.
─Nenhuma namorada desta vez observou o pai.
─No momento estou sem namorada e preciso dar um tempo, falou o filho.
Foram a sala do café e ficaram conversando sobre o que os outros da família estavam fazendo.
Letícia e sua filha de oito anos estariam retornando para a casa dos pais depois de um casamento mal sucedido. Uma suíte estava sendo reformada para ela. Jorge o filho do meio estava voltando de um giro pela América do Sul, incluindo Argentina, Chile, Uruguai. Passara dos trinta anos de idade e não estava a fim de se tornar independente. Acostumara-se a vida tranquila da comida pronta, roupa lavada e outras mordomias com a aquiescência da mãe.
O pai não se sentia confortável com esta situação, afinal o homem precisa ter um projeto de vida, falava.
─O Jorge não toma jeito?
─Precisa ter uma atividade profissional.
─Não pode ficar dependendo dos pais sempre.
Perguntou Sandro.
─Onde conseguiu o dinheiro da viagem?
O pai somente olhou para sua mulher.
─Entendo, falou Sandro.
─Letícia também vai ficar dependendo dos pais?
─Mais um filho canguru
dentro de casa.
─E o casamento dos outros três apresenta algum problema?
─Não, respondeu a mãe.
─Ainda bem, finalizou Sandro.
─Na segunda feira preciso estar de volta logo cedo porque tenho diversos compromissos profissionais no dia, disse olhando para o pai.
─Ainda bem, meu filho, apesar de não se casar mantem uma atividade profissional intensa na área de arquitetura, mas, precisa encontrar uma boa companheira, piscou olhando para ele.
─Miguel disse-me que o senhor sofreu um acidente ontem quando estava cavalgando, me conte sobre isto papai.
─Meu equilíbrio não anda lá estas coisas, talvez, influenciado pelo diabete alterado. Tenho um problema sério, sou bom de garfo. Isto me causa problemas com a doença.
─Está tomando a insulina regularmente?
─Nem sempre, filho.
─Talvez, a alteração de humor seja uma das causas desta inconstância, observou o filho.
─Pode ser.
─Então pai, o senhor precisa se disciplinar quanto a isso.
─Vou tentar filho.
─Mãe, a senhora precisa cobrá-lo sobre isto.
─Seu pai é muito teimoso.
─Tenho de esconder alguns doces que