Coletânea - Artigos, Textos, Ensaios
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Coletânea - Artigos, Textos, Ensaios - Guilherme A D Pereira
Coletânea Volume-I – Versão-IV - Textos, Artigos e Ensaios (1987-2018)
Cosmologia e Especulação Científica, História Militar Contemporânea e Modelagem e Simulação Matemática
Guilherme Antônio Dias Pereira – Analista de Sistemas & Métodos, MSc
Artigos de Apoio a Palestras apresentadas, Trabalhos Publicados, Estudos Técnicos realizados no Setor de Transportes 1
Coletânea Volume-I – Versão-IV - Textos, Artigos e Ensaios (1987-2018)
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Coletânea Volume-I – Versão-IV - Textos, Artigos e Ensaios (1987-2018)
Cosmologia e Especulação Científica, História Militar Contemporânea e Modelagem e Simulação Matemática
COLETÂNEA VOLUME-IV – Textos Artigos e Ensaios
4ª Revisão – 34 Trabalhos Publicados
O presente trabalho busca reunir num único volume um conjunto de Textos, Contos, Artigos e Ensaios
publicados, compreendendo material Científico, Técnico e de Especulação Científica, resultantes de uma
pesquisa pessoal numa vida dedicada ao Estudo das Ciências Físicas e de suas aplicações ao dia a dia.
Procurei dividir esta coletânea em 3 partes:
1- Textos, Artigos e Ensaios de Divulgação e Especulação Científica relacionados às minhas
principais áreas de interesse investigativo que são a Cosmologia, a Paleontologia e a História
Alternativa.
2- Pesquisas realizadas na área de História Militar Contemporânea por mais de 45 anos, desde
2012 como Pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército –
CEPHiMEx e, a partir de 2016, como Sócio Titular do Instituto de Geografia e História Militar
do Brasil – IGHMB.
3- Publicações Técnicas referentes aos meus Estudos na área de Transportes, Logística e Infra
Estrutura, setor ao qual dediquei 40 anos de minha vida Profissional como Analista de
Sistemas e Métodos especializado na Gestão de Riscos e no qual detenho, desde 1997, o
Título de Notória Especialidade
.
Desde que me aposentei, em 2011, tenho procurado organizar, sistematizar e divulgar por intermédio
de Palestras, Cursos e Seminários, um conhecimento adquirido e, infelizmente, de domínio de poucos
especialistas no Brasil, buscando evitar que o mesmo se perca e que, um dia, outros pesquisadores
sejam obrigados a partir do ZERO, reinventando a roda
, o que considero algo absurdo, mas,
infelizmente, é a mentalidade ainda dominante neste país!...
Um parêntese de louvor ao Exército Brasileiro que me permitiu a preservação destas técnicas de
Modelagem e Simulação Matemática que economizaram bilhões às iniciativas pública e privada ao longo
de minha carreira e das técnicas que desenvolvi para divulgação de resultados com o uso de Multimídia
Interativa 2D e 3D através do Curso M3H (Os-08/2013-DPHCEx/CEPHiMEx) que ministrei no CEPHiMEx
no período 2013-2015.
Nosso país, infelizmente, pouco valoriza sua cultura e seu passado, assim, faço minhas as palavras de
Aristóteles, que reverberam desde mais de 300 anos antes de Cristo, "A Nação que não aprender com
seu passado estará condenada a repeti-lo!..." Triste verdade à qual assistimos impotentes em nossos
conturbados dias...
É preciso Pesquisar para Conhecer, Conhecer para Compreender, Compreender para Solucionar! Pois
um país que não conhece e não cultua seu próprio Passado jamais se torna uma Nação! E... Um "Povo
sem Nação" é um Povo ESCRAVO, não importa o grau de Liberdade do qual, em aparência, desfrute!
Espero que apreciem os temas que aqui serão transcritos e que as informações possam vir a lhes ser
úteis em suas próprias pesquisas.
Rio de Janeiro, 02 de Maio de 2017 (Revisão e Expansão 31/05/2018).
Guilherme Antônio Dias Pereira
Analista de Sistemas & Métodos CFMO 2544-80
Detentor de Notória Especialidade nos termos da Lei 8.666
Pesquisador Associado CEPHiMEx – Colaborador Emérito do Exército
Membro (Sócio-Titular) do IGHMB – Titular da Cadeira de no 95
gadp1954mftp@hotmail.com
CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/7666290038126561
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Prefácio:
As pessoas que acompanham e lêem meus trabalhos costumam achar que sou uma espécie de
polímata
que se dedica a diversos campos de pesquisas e atuação de uma forma simultânea, mas a
verdade que é meu objetivo sempre foi um só; a compreensão da natureza humana e de sua função
maior dentro do Universo.
É um objetivo, reconheço, bastante ambicioso. Pessoas muito mais capacitadas dedicaram suas vidas a
esta busca sem sucesso, mas, por que não tentar?
Sou um cético, um Agnóstico Teísta assumido. Deus, (O DEUS!) para mim é um FATO por uma simples
questão de Lógica e não de Fé. Não importa se o Universo em que vivemos seja único ou um de muitos
universos de um Multiverso incomensurável. Algo
sempre precedeu a Criação
e, na falta de nome
melhor, por que não chamá-lo DEUS
?
Quanto à sua interferência direta em nossos ridículos e mesquinhos probleminhas do dia a dia, as
religiões humanas que me desculpem, mas acho que ELE
tem muito mais o que fazer.
Eu visualizo DEUS
como um ser sapiente, onisciente que criou, eras incomensuráveis atrás, um
mecanismo perfeito que deu origem a um Multiverso do qual se originou nosso modesto Universo. Com
que objetivo? Boa Pergunta... Uma vez um aluno questionou-me; para que DEUS
fez o Homem? Eu
respondi na lata; PRA RIR! Somos uma espécie muito prepotente e muito idiota! Às vezes gosto de
imaginar DEUS
como aquele velhinho barbudo do catecismo católico, não severo, mas boa gente,
rolando de rir entre as nuvens de nossa assoberjética
e calamitosa
estupidez!
Não vejo o homem como a Coroa da Criação
, apenas como um passo no objetivo final de Deus
(O
DEUS!). Talvez este objetivo final seja um descendente nosso, talvez ele ainda não tenha sequer
despertado e nós estejamos, apenas, preparando seu caminho!...
Por isso, prossigo em minha busca de tentar compreender. Há uma frase famosa em Hamlet de
Shakespeare que diz textualmente que "há mais coisas entre o céu e a terra do que prega nossa vã
filosofia" ! Mas, não custa nada sonhar! Talvez, um dia, vislumbremos a REALIDADE
por detrás de
nossas múltiplas VERDADES
. Quem sabe este Gênio
ainda nascerá entre nós? Como coloquei num
texto, há muito tempo, para mim, a essência da genialidade é, simplesmente, O VISLUMBRAR DO
ÓBVIO! Deus
, (O DEUS!), realmente, é um grande brincalhão!...
O que de mais imediato e prático podemos observar é que parece existir uma lacuna em nossa história,
mais especificamente em nossa Proto-História. Nossa ciência afirma que o atual Homo Sapiens, Sapiens
(Nós...) surgiu entre 300 e 100 mil anos atrás com nossa atual capacidade cerebral. Nossa civilização
surgiu, OFICIALMENTE, há 6 mil anos, extra-oficialmente, há 15 mil anos e as datas não param de ser
corrigidas cada vez mais para trás. O que fizemos nós, nos outros 85 a 285 mil anos? Ficamos
alegremente copulando entre as árvores?!
Eu não acredito em Discos Voadores, em Deuses Astronautas, em ETs que vieram nos ensinar os
rudimentos da civilização nos tornando escravos dóceis
para seu próprio benefício. Não acredito em
civilizações sáurias que tenham evoluído a partir dos dinossauros e se tornado nossos deuses e
demônios das lendas, mas tenho que admitir que parece haver alguma coisa muito errada em nossa
proto-história distante. Parece faltar alguma coisa
, uma verdade
que respiga da Bíblia Hebraica, das
lendas Celtas e Germânicas, dos Vedas Indianos e por aí vai...
Aos olhos da ciência ortodoxa, o acima descrito não é Provável, sequer Possível, mas é Plausível, então
precisa ser considerado.
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Talvez tudo isso não passe de devaneios de uma mente por demais imaginativa, afinal um de meus
passatempos prediletos é escrever ficção científica, mas, com base em tudo o que venho estudando há
tanto tempo, digo que talvez ainda existam surpresas ocultas que nos obriguem a reescrever parte de
nossa antiga história. Pode ser que nossa civilização tecnológica não tenha sido a primeira que atingiu o
limiar da auto-destruição e teve que recomeçar das ruínas calcinadas de seu outrora mundo paradisíaco,
enfrentando o frio, a fome, a peste, a ignorância e até o canibalismo, buscando, mais uma vez, sua
redenção num lento evoluir! Só o tempo e a ciência nos dirão (Quem sabe?!...).
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Índice;
Capa
001 a 001
Considerações
002 a 002
Prefácio
003 a 004
Parte-I – Especulação Científica – Estudos, Artigos, Contos e Ensaios:
1- O Começo
- Ensaio
Versão-1
005 a 008
2- A Saga do Homem
- Ensaio
Versão-1
009 a 010
3- Ecos do Amanhã
- Ensaio
Versão-1
011 a 014
4- Gênese
- Conto
Versão-1
015 a 017
5- Cosmologia
- Ensaio
Versão-1
018 a 019
6- Paleontologia
- Ensaio
Versão-1
020 a 021
7- Mitos e Ocultismo
- Artigo
Versão-1
022 a 025
8- Civilizações Antigas e Lendárias
- Artigo
Versão-1
026 a 030
9- Enigmas e Mistérios
- Artigo
Versão-1
031 a 044
10- Contato
- Artigo
Versão-1
045 a 064
11- Vida fora da Terra?
- Contato-Sinopse
Versão-2
065 a 066
12- Universos em Expansão
- Artigo
Versão-3
067 a 076
13- Religiões Comparadas
- Ensaio
Versão-3
077 a 080
14- Ecos de um passado distante
- Ensaio
Versão-4
081 a 082
15- Crises Ecológicas...
- Ensaio
Versão-4
083 a 088
Parte-II – Artigos referentes a Palestras Apresentadas (2012-2017); Introdução
089 a 091
16- Terrorismo – Uma História de Intolerância
Versão-1
092 a 104
17- OS Transportes na RMRJ – Afinal, o que deu ERRADO?
Versão-1
105 a 120
18- A Moto-mecanização da FEB (V SENAB)
Versão-1
121 a 129
19- O Comunismo da Ascensão à Queda
Versão-2
130 a 144
20- A Guerra Nuclear (NBC/QBR) (Revisado 2017)
Versão-1
145 a 165
21- Coréia – A Guerra que nunca terminou...
Versão-3
166 a 172
22- A Guerra Nuclear (NBC/QBR) e as Mudanças Climáticas
Versão-3
173 a 175
23- O que a Crise Coreana nos ensinou?
Versão-3
176 a 178
24- 30 Minutos!
Versão-3
179 a 180
25- O Nazismo Mágico
Versão-2
181 a 204
Parte-III – Ensaios e Artigos Técnicos
26- Logística e Simulação – Uma Parceria de Sucesso (REB 152)
Versão-1
205 a 213
27- ModSis e PesIMG – Modelagem e Simulação Matemática
- O Método
Versão-1
214 a 226
28- Modelagem Matemática
- A Filosofia
Versão-1
227 a 231
29- Modelagem e Simulação
- A Teoria Geral
Versão-1
232 a 238
30- Modelagem e Simulação
- A Metodologia
Versão-1
239 a 248
31- Pesquisas de Índices de Imagem
- Método Geral
Versão-1
249 a 254
32- Pesquisas Comportamentais
- Base Teórica
Versão-1
255 a 270
33- Estudos SMTr
- Os Planos
Versão-3
271 a 271
34- Supervia – Relatório de Diagnóstico
- Análise Sistêmica Versão-3
272 a 311
Parte-IV – Coletâneas em DVD
Versão-4
312 a 315
Bibliografia
316 a 319
Contracapa
320 a 320
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PARTE-I; Artigos e Ensaios de Especulação Científica
O COMEÇO
Nós somos feitos de poeira de estrelas, uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo...
CARL SAGAN
O Texto a seguir foi escrito por mim no ano de 1987 como introdução a uma publicação
científica de caráter especulativo, a pedido da Editora Europa&América (E&A).
Na época, vivíamos o boom da ciência planetária, quando as técnicas para descoberta dos
primeiros planetas extra-solares começavam a ser desenvolvidas e tudo parecia indicar a
pluralidade de mundos habitáveis prevista por cientistas como Frank Drake e Carl Sagan.
Era uma época, também, de livros especulativos de sucesso como The Cold and Dark e Contato,
obras de Carl Sagan, filmes como Contatos Imediatos de 3º Grau de Spilberg e Cocoon que
estouravam nas telas do cinema e de programas de divulgação científica que apresentavam os
esforços do Projeto Seti (Search for Extraterrestrial Intelligence) em sua busca dos fugidios ETs.
Não bastasse isso, séries de sucesso como Arquivo X pareciam anunciar um contato alienígena
do 3º Grau em cada esquina!
Antes disso, nas décadas de 60 e 70 do Século XX, dezenas de livros fizeram sucesso no rastro
de O Despertar dos Mágicos
e Eram os Deuses Astronautas
que advogavam nosso
misterioso passado povoado por deidades interplanetárias.
Foi nesse ambiente pró alienígenas e alienado que me propus a escrever um texto que buscava
abordar o problema sob uma perspectiva diferente. Com este objetivo em mente que escrevi
O Começo
.
Curioso é que, 13 anos depois, dois cientistas da Universidade de Washington; Peter D. Ward e
Donald Browlee, lançaram um livro extremamente consistente, abordando o mesmo tema em
profundidade, a hipótese da Terra Rara, publicado no Brasil sob o título SÓS no UNIVERSO?
O Livro de Ward e Brownlee é considerado um polêmico e interessante contraponto à "Euforia
Alienígena" e nos leva a refletir sobre a necessidade de pararmos de agir como crianças
irresponsáveis, brincando com o ecossitema de um mundo que, senão único, talvez seja uma
das raras jóias habitáveis deste nosso Universo.
Este Pálido Ponto Azul
como o bem definiu Carl Sagan que talvez abrigue, e por que não, a
primeira centelha de inteligência a despertar no Cosmo!...
Mesmo que não concordem com o que escrevi e ou com o que Ward e Brownlee publicaram, é
uma hipótese que, com todas as suas conseqüências e desdobramentos, precisa ser, até a
definitiva prova em contrário, seriamente levada em consideração.
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Cosmologia e Especulação Científica, História Militar Contemporânea e Modelagem e Simulação Matemática
Desde os primórdios do alvorecer de sua cultura, o ser humano vem fitando o céu estrelado, a indagar-
se sobre o que existirá no seio de sua vastidão...
A cada nova etapa de seu lento evoluir, ele o vem povoando de deuses, gigantes e demônios, de seres
estranhos, aterrorizantes e todo-poderosos, mas jamais admitiu que a imensidão que se estendia à sua
volta fosse vazia e estéril...
Com o despertar da ciência, as hipóteses, em sua busca de explicar a origem e o sentido da vida, se
multiplicaram, sempre procurando, todas elas, meios de provar que a vida em nosso mundo não era um
caso único, que os elementos aqui presentes eram comuns a toda a seara universal e que,
conseqüentemente, a centelha de vida e consciência que aqui germinou poderia e deveria ter
germinado nos milhares de milhões de mundos à nossa volta; muito mais cedo do que em nosso
pequeno refúgio em não poucos...
A admissão da existência de milhares de Civilizações Cósmicas
é, pois, um fato largamente divulgado e
aceito em nossa atual comunidade científica. Um fato curioso se levarmos em conta os milhares de anos
em que um Teo
e um Antropocentrismo
ferrenhos marcaram o pensamento de nossa insipiente
civilização tecnológica. Assim, assistimos à fascinante experiência de ver a gloriosa Coroa da Criação
reduzida a um insignificante fruto de acasos fortuitos, habitante da fina casca de um planetinha azul,
perdido entre os componentes dispersos de um diminuto sistema da borda externa de uma grande e
vulgar galáxia espiral. Uma galáxia formada, como suas centenas de milhões de irmãs, pela grande
explosão que, 13,7 bilhões de anos atrás, deu origem ao Universo conhecido!...
Muito bem... Então, se não somos os únicos, aonde estão os outros?
A ficção, desde tempos imemoriais, tem dado as mais diversas e curiosas respostas a esta pergunta,
povoando nosso mundo e a vastidão que o cerca com toda a sorte de seres míticos que, ora bons, ora
maus, conforme o estado de espírito de seus criadores, nos vem acompanhando ao longo das eras...
Na verdade, os tempos mudam, os homens nem tanto! Em nossa civilização tecnológica, deuses se
tornaram astronautas! Elfos, sereias, gnomos, princesas encantadas e bruxos perversos deram seu lugar
a alienígenas; alguns bons, outros ruins, mas todos estranha e curiosamente humanos
em sua
essência!...
As visões também se alteraram. Antes nos surgiam dos céus, deuses, anjos e santos mensageiros. Hoje
são naves e seres extraterrestres que nos chegam do profundo espaço, invariavelmente nos períodos de
maior dificuldade e insegurança, trazendo-nos suas mensagens de conforto ou de condenação!
E o que diz nossa Ciência
a respeito de tudo isso?
Cética quanto às manifestações populares, ela continua a vasculhar o céu com seus poderosos
instrumentos e, tal como o faziam magos e astrólogos na antiguidade, a buscar uma explicação
racional
para os fenômenos que ainda fogem à nossa compreensão. Seus telescópios e
rádiotelescópios nos levam a estrelas e galáxias, suas naves e robôs aos confins do sistema solar! Sua
psicologia nos ensina que visões
são alucinações, frutos da insegurança do eu
coletivo. Que não
existem discos voadores, deuses astronautas, dinossauros inteligentes, yets ou triângulos assombrados!
Que as distâncias entre as possíveis civilizações são imensas e praticamente intransponíveis e que um
contato de terceiro grau entre elas é quase certamente impossível; mas...
Que elas existem!
A despeito de, nunca, nossos cientistas haverem, conclusivamente, apresentado uma só prova, por mais
humilde que fosse, de vida fora do diminuto ecossistema terrestre!...
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Cosmologia e Especulação Científica, História Militar Contemporânea e Modelagem e Simulação Matemática
Afinal, a vida em outros mundos, a existência de outros planetas fora do sistema solar é, pura e
simplesmente, uma questão de lógica
e não de fé
. Seria um absurdo completo admitir que, num
universo de centenas de bilhões de sóis, o acaso houvesse feito surgir a vida exatamente aqui. Que ao
longo de ~14 bilhões de anos, justamente neste ponto esquecido de uma galáxia igual a centenas de
milhões de outras, a primeira nebulosa planetária houvesse começado a se condensar há 6 ou 7 bilhões
de anos e que as reações físico-químicas que originaram os primeiros aminoácidos houvessem ocorrido,
justamente, na atmosfera deste insignificante mundo azul. Que neste planetinha, neste nada, houvesse
se produzido o primeiro oceano molecular, a primeira célula, o primeiro verme, o primeiro ovo, o
primeiro ser a correr, a trepar, a voar, a pensar!...
E...
Por que não?...
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A Saga do Homem
Se a radiância de mil sóis explodisse ao mesmo tempo no céu, seria como o esplendor do Poderoso... Eis
que me torno a Morte, o destruidor de mundos!...
MAHABHARATA (texto Védico Indiano)
Obrigado a lutar duramente para assegurar sua sobrevivência em seu meio natural, o homem cedo
começaria a desenvolver as potencialidades que o levariam a sobrepor-se a todos os seres que, com ele,
compartilhavam o planeta.
Ao longo de penosa evolução, o ser humano, de tímido primata, iria conquistar os elementos à sua volta
e, dominando-os, lançar as bases de sua civilização.
Graças à sua imensa curiosidade, aprenderia ele a controlar a natureza e os animais ao seu redor,
descobrindo em sua fragilidade individual a força coletiva que, para sempre, o tornaria um ser social!
Caçador nômade, iria ele errar por mares e continentes, até povoar todo o planeta. Sua inteligência,
desenvolvendo-se lentamente por intermédio de bilhões de tentativas, triunfos e fracassos, o levaria, ao
final de eras, a níveis inimagináveis de abstração!...
Entretanto, todo o progresso e tecnologia alcançados por sua ciência, não iriam lograr o feito de libertar
o homem de sua origem animal, fortemente arraigada em seus instintos mais primervos. Fora
dominando, sufocando estes instintos naturais que o homem pudera sobreviver e evoluir, mas isto viria
a lhe custar um terrível preço!...
Enquanto haviam existido terras a desbravar, áreas a ocupar, seres e forças a serem conhecidas e
dominadas, o homem pudera viver em relativa paz. Contudo, quando as fronteiras finalmente haviam se
fechado e os povos, em seu crescimento descontrolado, começado a se acotovelarem no pouco espaço
disponível, o ser humano, predador por excelência, iria assistir a toda a agressividade de sua raça
emergir de sua forma latente e degenerar-se em conflitos cada vez maiores e mais violentos!
Hoje, uma humanidade comprimida e agoniada pela falta de espaço e de oportunidades, pela angústia
cada vez maior de uma vida difícil e sem aspirações, luta por subsistir. Não existem mais fronteiras a
desbravar, já não existem ideais pelos quais unir forças e lutar! Um imenso vazio, uma sensação de
inutilidade e frustração, criaram o clima de fatalismo, de hedonismo, que envolve a civilização de nosso
tempo!...
Fruto de uma era científica, por conseguinte, cética, somos uma pobre raça sem deuses e sem fé, em
decorrência, sem forças para combater as gigantescas adversidades que o dia a dia nos apresenta...
É a revolta contra esta forma de vida que nega as mais básicas necessidades do ser humano que hoje
explode na violência dos conflitos urbanos que irrompe nas revoluções sangrentas que assolam nosso
conturbado mundo. Em nossos dias, o terror surge por detrás das sombras de nossas super-povoadas
cidades, levando o medo e a insegurança ao seio de nossos lares!
Medo... Ao longo de séculos ele tem gerado a violência, berço das grandes convulsões sociais que,
invariavelmente, nos arrastam à miséria da guerra! Guerra que, por incontáveis gerações, tem sido a
válvula de escape desta agressividade irrefreável, mergulhando, periodicamente, o ser humano em um
mar de seu próprio sangue, no qual ele, invariavelmente, tem terminado por afogar suas desmedidas
ambições e seu hediondo e abjeto comportamento mesquinho!...
O mais irônico, porém, é que a própria guerra tem hoje seus dias contados, tamanho o grau de violência
e insanidade a que chegou. As armas de nossa ciência a tornaram apocalíptica e, por isso, mais que
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nunca, sem razão. Hoje, nada nos traria ela além de uma lenta e dolorosa agonia e é bem sabido que o
frio e fútil homem civilizado, mais que a morte, sempre temeu a dor!
Assim, torna-se imprescindível apontar um novo rumo, uma nova fronteira para o ser humano...
Outrossim, uma humanidade impotente poderá vir a testemunhar, e mais cedo do que imagina, ao
ocaso de uma bela e gloriosa civilização, quando, nos estertores de um mundo morto e poluído, talvez
venhamos a encontrar os sobreviventes do holocausto debatendo-se contra a lenta, dolorosa e inglória
morte por inanição!
Necessitamos, com urgência, de uma nova meta, de um novo ideal que nos una ao redor de um só
objetivo. De uma nova fé que nos impulsione rumo à tão sonhada paz! Algo que nos habilite à
construção de um mundo mais justo e mais humano, para que nossos filhos e seus descendentes
possam, afinal, acalentar alguma esperança de futuro. Uma nova e fascinante fronteira que nos permita,
no esforço para conquistá-la, encontrar a chave para uma cooperação mais franca entre os povos, a
qual, finalmente, seja capaz de por um termo às ridículas barreiras que hoje nos separam.
Quem sabe se então, mais maduros, mais sensatos, poderemos, por fim, acalentar uma derradeira
esperança de perpetuação para nossa insólita, porém maravilhosa espécie!...
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Ecos do Amanhã...
A humanidade encontra-se suspensa a meio caminho entre os deuses e os animais.
PLOTINO
Afinal, quão pouco sabemos sobre nossa História Antiga e sobre a Pré-História Humana que a
precedeu?...
Em termos práticos, nossa História pode ser traçada sem muita dificuldade até os tempos da Grécia
Clássica (ainda que povoada de Mitos e Lendas que se fundem aos acontecimentos reais).
Com alguma dificuldade maior, chegamos ao Egito Antigo com seus Faraós, Pirâmides, Esfinges e seu
Ocultismo Politeísta.
Mais para trás, rumo às Civilizações da Mesopotâmia (Sumérios, Acadianos, Assírio-Babilônios), das
Américas, da Oceania e do Vale do Indo, temos mais Lendas e Hipóteses do que FATOS.
Que se pode dizer então de ruínas ciclópiticas como Baalbeck, Tiahuanaco, Stonehenge, Nazca, Carnak,
Angor e Morrenjo Daro?
E, é bom frisar-se, mesmo todas estas antigas civilizações que são historicamente aceitas, mal atingem
10 mil anos Antes de Cristo (ou, para os puristas, Antes da Era Comum).
Estudos antropológicos, referentes à Pré-História OFICIAL humana dão como fato estabelecido que o
Homo Sapiens, Sapiens (Nós!...) existe no planeta terra há, pelo menos 100 mil anos com uma
capacidade intelectual e manual idêntica à atual. Pergunta; o que aconteceu nesses aproximados 90 mil
anos antes do início do trilhar de nossa atual civilização tecnológica? Por que levamos tanto tempo para
deixarmos de ser meros andarilhos, caçadores coletores? Por que demoramos tanto para "descer das
árvores"?...
Este é o primeiro ponto a ser discutido; 90 mil anos é um tempo suficiente para a construção de, ao
menos, 9 civilizações equivalentes à nossa (ou para, ao menos, 5 civilizações crescerem, exterminarem-
se sem deixar praticamente qualquer vestígio e deixarem que a espiral da evolução continuasse
girando...)! Nele cabem a lendária Atlântida, a mítica Mú, as obscuras Shamballa, Agarta, Naacal e o que
mais quisermos inventar, com ou sem a ajuda de Deuses Astronautas
, extra e/ou intra terrestres!...
Existe um segundo ponto ainda mais incógnito a considerar; antes da evolução dos mamíferos (e,
conseqüentemente, dos primatas e humanos...), a espécie dominante do planeta foi a dos dinossauros,
cujos remanescentes atuais são as aves. Eles reinaram sobre a terra pelo incrível período de 165 milhões
de anos! Notar que o gênero Homo, desde seus primitivos ancestrais, não chega a ter 6 milhões de anos
de comprovada existência!
O que os Dinossauros fizeram por aqui ao longo destes 165 milhões de anos? Ao longo deste
monstruoso lapso de tempo, suficiente para erigir 16 mil Civilizações idênticas ou mais adiantadas do
que a nossa?
Estou falando bobagens?
Na década de 60 do Século-XX, um paleontólogo famoso, Dale Russell, propôs um interessante exercício
teórico. Nele, conjeturou-se que, se os dinossauros não houvessem sido extintos há 65 milhões de anos
atrás, algumas espécies de sáurios mais bem dotados intelectualmente, como os Raptores e os
Troodons, poderiam ter evoluído e dado origem a um ser sauriano
INTELIGENTE (Russell chegou,
mesmo, a construir um Modelo
de seu Dinossauróide
, modelo este extremamente semelhante em
suas características físicas a diversas supostas visões
de ETs!
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É curioso como o círculo sempre se fecha!... Como "sempre existe algo mais por detrás de nossa vã
filosofia", já dizia Haldane!
Nossa proto-história
está recheada de Mitos e Lendas sobre deuses fantásticos que, oriundos das
brumas dos tempos, em algum momento criaram o Ser Humano para, depois, se arrependerem de sua
criação e procurarem promover seu total aniquilamento.
Convenhamos; se os ditos deuses
eram tão poderosos e oniscientes
, como foi que eles vieram a
cometer tamanho engano ao criar um Ser que escapou a seu controle de tal forma que foi necessário
promover seu extermínio e fizeram isso de forma tão ineficiente que vieram a sobreviver humanos em
número suficiente para repovoar o planeta?
Notem, esse Mito não existe só entre os povos primitivos e muito antigos, como os Sumérios, ou como
os Aborígines Australianos este Mito
, está na Bíblia Hebraico-Cristã, Antigo Testamento!...
Um Deus
Todo Poderoso, Onisciente, que comete tamanhos erros? Que se arrepende?... Que sente
ódio?! Que busca vingança? Isso é humano demais para ser ignorado!
Bom, vamos, então, fazer uma rápida pausa e especular; e se todos esses Mitos e Lendas que deram
origem à maioria das religiões não se referissem a Deus, mas a Seres Sapientes mais antigos, oriundos
do próprio Planeta Terra ou até de fora
dele?
Saureanos?... Atlantes, Muvianos?... Deuses Astronautas na antiguidade?... Difícil de engolir!...
Provavelmente bobagens para vender livros aos crédulos!
E se não? Quais seriam as possíveis conseqüências, os possíveis desdobramentos de uma "realidade
histórica" como esta?
Vamos, primeiro, ao que diz a Ciência Oficial
:
Ano após ano, as pesquisas e os mais eficientes métodos de datação fazem recuar a data de início de
nossa atual civilização.
Dos 4.500 anos AC (ou AEC) aceitos no início do Século-XX, já chegamos em 8.500 AC (ou AEC)
comprovados e, a cada ano, surgem evidências que fazem esta datação recuar cada vez mais! Em
círculos menos ortodoxos (mas ainda assim, Oficiais) a coisa já chega a perto de 18 mil anos Antes de
Cristo!
O que isso significa?
Que precisamos examinar com mais calma e sem preconceitos ou pré-julgamentos algumas provas
que já existem espalhadas pelos museus do mundo e que podem tornar ainda mais recuadas estas
datações. Que precisamos examinar com um olhar mais aberto e com uma atitude mais liberal, ainda
que, sempre, cética, determinados sítios históricos, arqueológicos, paleo-arqueológicos e
paleontológicos que se espalham pelo mundo. Pode ser que a verdade
, realmente, esteja lá fora
!...
O que temos, afinal, de evidências
?
Objetos muito antigos (alguns datados de mais de 2 milhões de anos!) claramente manufaturados que
só poderiam ter sido feitos por uma tecnologia equivalente à nossa ou ainda mais adiantada. Vestígios
de guerras
, milhares de anos (alguns com dezenas de milhares de anos!) mais antigos do que qualquer
narrativa histórica e que, aparentemente, indicam o claro uso de armas de fissão ou fusão nucleares,
além de outras ainda mais terríveis (Ultra e Infra Sons, Laser, Armas Químicas e Biológicas, etc...).
Narrativas como o Mahabharata (apenas para citar o mais conhecido destes textos milenares) que
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descrevem armas e meios de deslocamento utilizados em confrontos datados das brumas dos tempos,
muito mais modernos e terríveis do que tudo o que construímos até agora!
Na realidade, todas estas evidências
são muito poucas e existe uma dicotomia muito grande entre
elas, mas precisamos, igualmente, levar em conta o fato de que, se uma catástrofe acontecesse com
nossa atual Civilização Tecnológica
, seja a queda de um Asteróide sobre a Terra (como o que, segundo
consta nas mais recentes pesquisas, exterminou os dinossauros), uma Praga altamente virulenta
(natural ou artificial), uma Guerra Nuclear, Biológica e Bacteriológica, ou, simplesmente, o colapso de
nossa civilização globalizada provocado por um fenômeno cósmico como uma Mega Erupção Solar que
derrubasse nossos sistemas eletrônicos e de comunicação de forma inesperada, ou telúrico, um super
vulcão mergulhando-nos na escuridão e no caos, muito pouco restaria em termos de evidências de
nosso atual estágio tecnológico no final de 100, 1000 ou de 10 mil anos!
O que isso pode significar? Que talvez nossos atuais temores já tenham acontecido em algum momento
perdido na escuridão de nossa proto-história (e por isso mesmo tenham se tornado os temores
de
fins dos tempos
que tanto nos fascinam e nos assombram)! Isso poderia dar margem a incríveis
desdobramentos!
Vamos, por um momento especular sobre duas hipóteses e, depois, traçar um paralelo entre elas e os
Mitos que povoam nossa antiga história. Vamos lá, vamos, por um momento, dar asas à nossa
imaginação!
Admitamos (para começar bem devagarzinho), que a 10, 15, 20 mil anos atrás, nossa raça tenha atingido
um grau de evolução, de civilização, idêntico ou maior do que o nosso. Há, como já referido
anteriormente, tempo de sobra em nossa proto-história para isso (e estamos admitindo que isso se deu
apenas uma única vez antes de nossa própria civilização evoluir). Loucura? Não creio que seja uma idéia
mais louca do que um Projeto Seti no qual cientistas de renome empatam seu tempo, há mais de 50
anos (sem falar nos custos realmente astronômicos!), em busca do fugidio ET, até o momento sem o
menor sucesso!
Admitamos, por um momento, que esta Civilização
evoluída tenha chegado à mesma encruzilhada a
que chegamos (talvez tenham ido até um pouco mais longe e colonizado planetas como Marte ou
alçado vôo para a colonização de outros planetas extra-solares). Não importa, o fato é que, um dia, o
sonho acabou e a besta-fera humana
libertou-se dos grilhões da cultura e da ciência, das normas
rígidas de convívio social impostas pelas leis e pelas religiões e, num átimo arrasou tudo o que
construiu! Qual seria o legado de tamanha catástrofe?
Não precisamos de muita imaginação. Basta dar uma olhada nos documentários sobre os efeitos das
últimas conflagrações mundiais. Basta acompanhar as reportagens sobre os efeitos de catástrofes
naturais que se repetem a cada ano, ou, simplesmente, acompanhar alguns dos programas de uma série
bastante conhecida da TV à Cabo, O Mundo Sem Ninguém
do History...
Em 1000 (que se dirá em 10 mil!...) anos, praticamente nada de reconhecível sobreviveria para atestar a
quem visitasse a Terra o atual grau de nossa Civilização Tecnológica! É triste, mas todas as nossas
conquistas são extremamente efêmeras!...
Vamos, agora, a uma hipótese ainda mais ousada; e, se há milhões de anos atrás, uma raça não humana
(sáuria, por exemplo...) houvesse prosperado e evoluído neste planeta? Descendentes dos dinossauros
ou de seus parentes próximos? E se esta raça
, houvesse sido a responsável pela evolução
humana,
separando nossa espécie dos demais primatas por meio de experimentos genéticos com, talvez, o
simples objetivo de gerar
uma população escrava para a execução de tarefas braçais (erguer
pirâmides ou, simplesmente, varrer e arrumar a casa?...Nós mesmos não criamos animas para isso? Para
Trabalho, Diversão e Alimento?). E se, depois de milênios (ou talvez milhões!) de anos de escravidão os
pré-hominídeos (que foram pouco a pouco se tornando mais e mais inteligentes) tivessem, finalmente,
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se revoltado contra seus criadores (talvez até com o auxílio e cumplicidade de alguns bons
saurianos -
uma SUIPA ou uma ONG em defesa dos Direitos Humanos
- já imaginaram que ironia, contrariados
com o mau uso de seus animaizinhos de estimação...)? Isso não ecoa algo muito parecido com as Lendas
e Mitos das catástrofes de tempos antes dos tempos e dos castigos
impostos por "Deus (ou
Deuses...)" a nossos ancestrais?
Se esse foi o caso, ou, mesmo, se uma das duas hipóteses acima viesse a ser verdadeira, então haveria
certa lógica
no fato dos Deuses Astronautas
e dos ETs
serem tão parecidos conosco, "gerados à
imagem e semelhança de Deus (ou dos Deuses, ou dos Senhores
escolham a hipótese que
preferirem...)"!
Afinal, se os ditos saurianos
realmente existem ou existiram, eles teriam evoluído na Terra, a partir de
dinossauros que também tinham a mesma distribuição ou morfologia corporal que nós (cabeça com
olhos, nariz, boca e ouvidos, tronco, membros – 4 membros recordem-se ...).
Por outro lado, se os ETs são o produto de civilizações humanas passadas cujos sobreviventes alçaram
ao espaço em eras longínquas, é compreensível que milênios de evolução em outros mundos além do
Sistema Solar lhe tenham imposto modificações e adaptações diversas, mas conservando sua estrutura
antropomórfica básica!
Isso poderia explicar, também, o porquê destes denominados ETs serem tão ariscos
. Se saurianos
eles guardariam em sua memória atávica os fatos passados neste pequeno planeta de suas origens e no
qual encontraram seu quase extermínio nas mãos de sua própria criação
. Se humanos, para eles a
vinda até a Terra e aos antigos lugares sagrados
de sua civilização milenar poderiam se constituir num
ritual de passagem
, uma lembrança sinistra do que ocorreu a seus antepassados e do que ocorre,
hoje, com seus descendentes, isolados nesta espécie de reserva biológica selvagem
como um
lembrete amargo do preço
a ser pago pelo mau uso dos poderes da tecnologia... Quem sabe? Se algo
assim for verdade, muita coisa começaria a fazer sentido...
Talvez a REALIDADE seja, mesmo, tão estranha como a que foi aqui descrita, talvez ainda mais estranha
do que ousamos imaginar, ou, mais provavelmente, tudo isso não passe de vôos de imaginação, bons,
apenas, para uma boa estória de ficção científica!...
Talvez, por outro lado, os Deuses
que deram origem às nossas Religiões
sejam mais Humanos
do
que gostaríamos de admitir! Cabe a nós, e somente a nós, tirarmos nossas próprias conclusões!...
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Gênese
Eu não sei como será travada a 3ª Guerra Mundial... A quarta será com pedras!
ALBERT EINSTEIN
Há centenas de milhões de anos, no seio de um pequeno planeta localizado na borda externa de uma
grande galáxia espiral, milhões de gerações de penosa evolução culminavam com o surgimento de um
ser dotado de inteligência...
Seus frios olhos reptilianos examinavam com atenta curiosidade o mundo de mares rasos e florestas
luxuriantes onde ele e milhares de milhões de outros seres se debatiam numa feroz luta pela
sobrevivência.
Não era muito grande nem muito forte se comparado com a maioria de seus parentes que, por aquela
época, já haviam atingido proporções gigantescas. Contudo, não seria pela força ou pela ferocidade que
ele viria a se impor em seu mundo e sim através de sua rapidez de raciocínio e da habilidade de seus
destros membros anteriores que não tardariam em revelar uma impressionante facilidade na
manipulação de instrumentos. Assim, decorridos poucos milhões de anos, aquele pequeno ser, em seus
parcos dois e meio metros, ver-se-ia senhor de seu planeta, estabelecendo sua hegemonia sobre os
corpulentos e ferozes matadores e sobre os lerdos e estúpidos herbívoros que compartilhavam com ele
seu nicho ecológico.
O tempo passou e nosso ser evoluiu. Descobriu o fogo e a agricultura, construiu cidades, fez a guerra e
criou impérios! Pesquisou as artes e as ciências, controlou o átomo e as forças da natureza, colonizando
a totalidade da superfície de seu mundo e explorando os planetas próximos. Se não se lançou à
conquista das estrelas foi mais por índole do que por falta de recursos.