Esther Dweck
Esther Dweck GCRB • GCMD (Rio de Janeiro, 23 de maio de 1977) é uma economista, professora e escritora brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT)[2][3][4] e atual ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos no governo Luiz Inácio Lula da Silva.[5][6]
Esther Dweck | |
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Esther Dweck em 2023 | |
1.ª Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil | |
No cargo | |
Período | 1° de janeiro de 2023 até a atualidade |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Paulo Guedes (como Ministro da Economia) |
Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil (interina) | |
Período | 6 de setembro de 2024 a 9 de setembro de 2024 |
Presidente | Luiz Inácio Lula da Silva |
Antecessor(a) | Silvio Almeida |
Sucessor(a) | Macaé Evaristo |
Secretária de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Brasil | |
Período | 16 de janeiro de 2015 até 4 de março de 2016 |
Ministro | Nelson Barbosa (2015) Valdir Moysés Simão (2015–2016) |
Antecessor(a) | José Roberto de Moraes Rego Paiva Fernandes Júnior |
Sucessor(a) | Francisco de Assis Leme Franco |
Dados pessoais | |
Nome completo | Esther Dweck |
Nascimento | 23 de maio de 1977 (47 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Prêmio(s) | |
Filhos(as) | 1 |
Partido | PT[1] |
Profissão | economista, professora |
Assinatura |
Assumiu interinamente o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania de 6 a 10 de setembro 2024.[7]
É professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ).[8][9]
Biografia
editarFormação acadêmica
editarDweck formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ano de 1998.[10] Em 2006, obteve seu doutoramento também pela UFRJ, ao defender a tese Uma Análise da Interação Micro-Macro com base em um modelo dinâmico multissetorial de simulação sob orientação de Mario Luiz Possas.[11][12] Durante o período de doutorado realizou estudos na Scuola superiore di studi universitari e di perfezionamento Sant'Anna, em Pisa na Itália.[11]
Atuação
editarEntre os anos de 2007 e 2009, atuou como professora substituta na Universidade Federal Fluminense (UFF).[9]
Desde 2009, Dweck atua como professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ).[13] Durante o governo de Dilma Rousseff, ocupou cargos no alto escalão do planejamento, sendo chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento entre julho de 2011 e dezembro de 2014.[10] Entre janeiro de 2015 a março de 2016 foi secretária de Orçamento Federal.[4] Durante o processo do impeachment de Dilma Rousseff, Dweck colocou seu nome à disposição dos depoentes favoráveis ao lado da petista; contudo, o então advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, abriu mão do depoimento de Dweck por considerar que "os depoimentos das testemunhas de acusação comprovam que Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade".[14][15][16]
Juntamente com os economistas Ana Luíza Matos de Oliveira, atualmente na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), e Pedro Linhares Rossi, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), organizou o livro Economia Pós-Pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico pela editora Autonomia Literária, com uma proposta desenvolvimentista para a superação da crise econômica causada pela pandemia de COVID-19.[17][18][19]
Em 2022, ao lado de Nelson Barbosa, durante o governo de transição — capitaneada por Geraldo Alckmin — foi uma das responsáveis pelo grupo de Planejamento, Orçamento e Gestão para o terceiro governo Lula.[10][20] Em dezembro de 2022, Dweck foi anunciada como Ministra da Gestão por Lula.[21][22]
Em 2 de janeiro de 2023, assumiu o cargo frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.[23] Durante seu primeiro ano à frente do ministério, Dweck foi promovida em junho pelo presidente Lula ao último grau da Ordem do Mérito da Defesa e, em novembro, admitida à Ordem de Rio Branco, já em sua honraria máxima.[24][25]
Em janeiro de 2024, anunciou o Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), uma iniciativa para centralizar e agilizar o processo de contratação de novos servidores públicos federais.[26]
Em 6 de setembro de 2024, assumiu interinamente a titularidade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, após a exoneração do ministro Silvio Almeida.[27] Permaneceu na função até a posse de Macaé Evaristo, no dia 11 do mesmo mês.[28]
Condecorações
editarInsígnia | País | Honra | Data |
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Brasil | Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco | 21 de novembro de 2023 |
Referências
- ↑ Rydlewski, Carlos (22 de dezembro de 2022). «Quem é Esther Dweck, a nova ministra da Gestão?». Metrópoles. Consultado em 14 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2023
- ↑ «Esther Dweck, ministra de Gestão do novo governo, tem longa carreira acadêmica». Estadão. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 12 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 6 de janeiro de 2023
- ↑ «Esther Dweck — Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo». Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ a b Rydlewski, Carlos (22 de dezembro de 2022). «Quem é Esther Dweck, a nova ministra da Gestão?». Metrópoles. Consultado em 14 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2023
- ↑ «Esther Dweck será ministra de Gestão e Inovação de Lula». Poder360. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 2 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ Matoso, Filipe; Garcia, Gustavo; Barbiéri, Luiz; Mazui, Guilherme; Castro, Ana (22 de dezembro de 2022). «Lula anuncia Alckmin, Camilo, Nísia Trindade, Wellington Dias e mais 12 futuros ministros; veja lista». G1. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ «Com demissão de Silvio Almeida, Lula determina que ministra Dweck, da Gestão, seja interina nos Direitos Humanos». G1. 7 de setembro de 2024. Consultado em 7 de setembro de 2024
- ↑ Mendes, Diego (21 de dezembro de 2022). «Economista Esther Dweck deve ser anunciada como ministra de Gestão». CNN Brasil. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2022
- ↑ a b Alexandro Martello (22 de dezembro de 2022). «Esther Dweck é anunciada por Lula como ministra da Gestão; veja perfil». G1. Consultado em 15 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 31 de dezembro de 2022
- ↑ a b c Monteiro, Renan (22 de dezembro de 2022). «Quem é Esther Dweck e o que fará o Ministério da Gestão». O Globo. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ a b «Esther Dweck». Plataforma Lattes. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ Possas, Mario Luiz; Dweck, Esther (2011). «Crescimento econômico num modelo micro-macrodinâmico de simulação». Economia e Sociedade (1): 1–31. ISSN 1982-3533. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2022
- ↑ «Corpo Docente». Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ Diniz, Marcela (26 de agosto de 2016). «Cardozo explica motivo da retirada do nome de Esther Dweck do rol de testemunhas». Senado Federal. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ «Julgamento do impeachment entra no terceiro dia». Portal Diário do Aço. 27 de agosto de 2016. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2023
- ↑ «Advogado de Dilma promete recorrer de impeachment no STF ainda nesta semana». BBC News Brasil. 31 de agosto de 2016. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 1 de setembro de 2016
- ↑ Oliveira, Ana Luíza Matos de; Guidolin, Ana Paula; Pellanda, Andressa; Welle, Arthur; Moretti, Bruno; Gramkow, Camila; Ocké-Reis, Carlos; Pinkusfeld, Carlos; Jorge, Carolina (17 de novembro de 2020). Economia Pós-Pandemia: Desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico. [S.l.]: Autonomia Literária. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ «Economia pós-pandemia : desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico / organizado por Esther Dweck, Pedro Rossi, Ana Luiza Matos de Oliveira.». Library of Congress. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ Breno Altman (11 de abril de 2022), ESTHER DWECK: COMO REINDUSTRIALIZAR O BRASIL? - 20 Minutos Entrevista, consultado em 24 de dezembro de 2022
- ↑ Elielson (22 de dezembro de 2022). «Novos nomes do gabinete de transição de Lula são anunciados hoje (14) por Alckmin». CBN Recife. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2022
- ↑ «Lula unveils another 16 future ministers». Agência Brasil (em inglês). 22 de dezembro de 2022. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 23 de dezembro de 2022
- ↑ «Lula avança em equipe econômica com Alckmin e Esther, mas Planejamento segue indefinido». Folha de S.Paulo. 22 de dezembro de 2022. Consultado em 22 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 8 de abril de 2022
- ↑ Máximo, Welton (2 de janeiro de 2023). «Ministra da Gestão assume cargo e promete reforma administrativa». Agência Brasil. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 30 de março de 2023
- ↑ BRASIL, Decreto de 5 de junho de 2023.
- ↑ BRASIL, Decreto de 20 de novembro de 2023.
- ↑ Said, Flávia (10 de janeiro de 2024). «Ministra Esther Dweck detalha o Concurso Nacional Unificado; assista». Metrópoles. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 23 de janeiro de 2024
- ↑ «Esther Dweck assume interinamente o Ministério dos Direitos Humanos no lugar de Silvio Almeida». CNN Brasil. 6 de setembro de 2024. Consultado em 6 de setembro de 2024
- ↑ «Nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo foi empossada nesta quarta (11)». Rádio Itatiaia. 11 de setembro de 2024. Consultado em 16 de setembro de 2024.
A mineira foi empossada em uma cerimônia administrativa fechada, em Brasilia. A solenidade pública está prevista para semana que vem.