Golfo de Adem

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O golfo de Adem,[1][2][nota 1] (pronúncia em português: [ˈadɐ̃j] ou [ˈadẽj]), Áden,[3] (pronúncia em português: [ˈadɛn]) ou Adém[4] (pronúncia em português: [aˈdɐ̃j] ou aˈdẽj) — árabe: عدن ; AFI[/ˈʕɑdæn/]; em árabe: خليج عدن Ḫalīǧ ʻAdan, somali: Gacanka Cadmeed) é um golfo situado no mar de Omã, no norte do oceano Índico, entre a Somália, no Chifre da África, e o Iémen, na costa sul da península Arábica. O seu nome provém da cidade de Adem, na extremidade sul da península. O golfo conecta-se, ao norte, com o mar Vermelho, através do estreito de Babelmândebe, com mais de 30 km de largura, e tem o mesmo nome da cidade portuária de Adem, no Iêmen.

Localização do golfo de Adem

Historicamente, o golfo de Áden era conhecido como "golfo de Berbera", em alusão à antiga cidade portuária somali, situada na margem sul do golfo, na atual Somalilândia.[5][6] Todavia o desenvolvimento da cidade de Adem, durante a era colonial, fez com que o nome de "golfo de Adem" prevalecesse sobre a antiga denominação.

Características principais

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Este mar marginal foi formado há cerca de 35 milhões de anos, com a separação das placas tectónicas africana e arábica e faz parte do sistema do grande vale do Rift.

O golfo de Adem é uma via marítima essencial para o petróleo do golfo Pérsico, tornando-o muito importante para a economia mundial. Possui muitas variedades de peixes, corais e outras criaturas marinhas, devido a sua baixa poluição. Os principais portos são Adem (no Iémen), Berbera e Bosaso (ambos na Somália).

Ele não é considerado seguro, visto que a Somália que lhe é limítrofe, é um país instável, e o Iémene não possui forças de segurança suficientes na região. É uma das principais áreas de pirataria mundial, extremamente perigosa para a navegação. Além disso, vários ataques terroristas foram efetuados no golfo, como o do USS Cole.

Notas

  1. No DOELP, José Pedro Machado afirma: "Esta é a escrita correcta do nome da célebre cidade da Península Arábica. Do ár[abe] 'adan, com acento tónico na sílaba inicial."

Referências

  1. Gonçalves, Rebelo (1947). Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa. Coimbra: Atlântida - Livraria Editora. p. 143 
  2. Machado, José Pedro (1993) [1984]. Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa. I 2.ª ed. 2.ª ed. Lisboa: Horizonte / Confluência. p. 49. ISBN 972-24-0842-9 
  3. «Manual de Redação de O Estado de S. Paulo» 
  4. Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda. 
  5. Dumper, Stanley, Michael, Bruce E. Cities of The Middle East and North Africa: A Historical Encyclopedia. [S.l.]: ABC CLIO, Google Books. 90 páginas 
  6. Houtsma, M. Th. First encyclopaedia of Islam: 1913-1936. [S.l.]: Google Books. 364 páginas 
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