Rebolos Retificadores de Carboneto
Rebolos Retificadores de Carboneto
Rebolos Retificadores de Carboneto
04 de Setembro de 2013
INTEGRANTES
Angelo Freire Marincek 090850118 Letcia de Barros Dorneles Gonalves - 0922025-9 Felipe Alexandre de S.F. Nunes 132200013 Tainara Fernandes Lagoa Melo - 0908063-5 Kelly da Cunha Neves 102200018 Daniel Figueredo Lauar - 0908555-6
INTRODUO
O Carboneto de silcio um composto qumico de silcio e carbono. um composto sinttico largamente usado como abrasivo, mas ocorre tambm na natureza na forma do mineral chamado moissanite. Gros de carboneto de silcio podem ser agregados por sinterizao, formando uma cermica muito dura. A retificao um processo mecnico de remoo de material onde so empregados gros abrasivos, mais ou menos disformes, de alta dureza, unidos por um ligante ou soltos criando uma interferncia com a pea.
OBJETIVO
Fazer uma breve introduo sobre o processo de retificao e estudar a influncia da aplicao do abrasivo de carboneto de silcio em um rebolo de corte em operaes de retificao.
CLASSIFICAO DO ABRASIVO
Os rebolos moldados se constituem de dois elementos bsicos: o material abrasivo (GRO) e o aglomerante (LIGA). Gro abrasivo de carboneto de silcio pontiagudo, frivel e resistente. Indicado em operaes de corte e desbaste, em todos os materiais no ferrosos e no metlicos (borracha, vidro, pedras naturais, descascar arroz ), em retificadoras plana, cilndrica, e centerless.
CLASSIFICAO DO ABRASIVO
Granulometria: O gro classificado segundo o nmero de malhas por polegada quadrada da peneira classificada.
CLASSIFICAO DO ABRASIVO
Dureza: Carboneto de Silcio = dureza 10 As durezas so representadas por letras, aumentando a ordem alfabtica, indicando a aderncia dos gros abrasivos ao aglomerante. Um bom rebolo deve ter seus gros desagregados da liga quando comeam a perder seu corte, expondo ao trabalho novos gros, de corte mordente.
CLASSIFICAO DO ABRASIVO
A escala de dureza utilizada a Escala Mohs a escala relativa de dureza desenvolvida em 1812 pelo mineralogista alemo Frederich Mohs (1773-1839).
CLASSIFICAO DO ABRASIVO
Porosidade: A estrutura ou porosidade o espaamento deixado entre gros e a liga; so verdadeiros "vcuos e agem como respiradouros do rebolo, quando no trabalho do um corte mais frio, facilitando a refrigerao. A porosidade deve ser escolhida de acordo com o trabalho que indicada por nmeros, de 1 a 15, sendo a estrutura mais densa a de nmero mais baixo. So fabricados rebolos especiais cuja porosidade alcana 50% do volume do rebolo.
TIPO DE AGLOMERANTE
Resinoide ou Orgnica: Constitudos de resina fenlica e de um plastificante, oferece elevada resistncia ao impacto. Trabalha normalmente em altas velocidades de corte, de 48m/s, podendo chegar at 80 m/s dependendo da aplicao e da sua construo. As ferramentas abrasivas construdas com liga resinoide so indicadas para operaes de corte, desbastes severos, abertura de canais, Roll Grinding, Disc-Grindin , Centerless, etc. Para operaes refrigeradas em retficas de preciso, o pH do lquido refrigerante deve estar na faixa de 8,5~9,0, evitando-se desta forma a degradao da liga.
TIPO DE AGLOMERANTE
Ligas Vitrificadas: Este tipo de liga constituda de materiais naturais como argila, quartzo e feldspato, e aps combinadas quimicamente, e submetidas a temperaturas de at 1200C, formam uma estrutura vitrificada de extrema rigidez, porm frgil a impactos e grandes presses de trabalho. Possui a caracterstica de friabilidade no corte (menor queima da pea obra) e manuteno de seu perfil de corte por mais tempo que as ferramentas com ligas resinoides, sendo mais indicada para operaes de preciso como as de acabamento, afiao de ferramentas, retificao de eixos comando, virabrequins e retificao de peas com perfis complexos.
RETIFICAO
FRONTAL: Processo de retificao executado com a face do rebolo. Geralmente executado em superfcies planas, perpendicular ao eixo do rebolo pode ser executado com avano retilneo e circular da pea
LINEAR
CIRCULAR
RETIFICAO
CILNDRICA: Processo tangencial no qual a superfcie retificada cilndrica. Pode ser interna, externa de revoluo ou no;
RETIFICAO
CNICO: Processo tangencial no qual a superfcie usinada uma superfcie cnica. Da mesma forma que o processo cilndrico, pode ser subdividido em avano longitudinal da pea, avano radial do rebolo, avano circular do rebolo e avano longitudinal do rebolo;
RETIFICAO
PERFIL: Processo tangencial no qual a superfcie retificada uma superfcie com sua forma gerada pelo perfil do rebolo;
RADIAL (REBOLO)
RADIAL (PEA)
RETIFICAO
PLANA: Processo tangencial no qual a superfcie retificada uma superfcie plana;
RETIFICAO
CENTERLESS: Processo cilndrico no qual a pea sem fixao axial usinada por ferramentas, com ou sem movimento longitudinal da pea.
RETIFICADORAS
Retificadora plana:
RETIFICADORAS
Retificadora cilndrica:
RETIFICADORAS
Retificadora centerless:
CONCLUSO
A escolha de carboneto de silcio para um melhor acabamento, com menos rugosidades ou salincias nas superfcies das peas retificadas. Por isso o carboneto de silcio deve ser muito duro, para que tenham arestas de cortes afiadas por muito tempo; termicamente estveis, para resistir s altas temperaturas de usinagem; quimicamente estveis, diante de altas temperaturas, altas presses de usinagem, na presena do ar, fluido de corte e material da pea. Com base nos estudos apresentados foi capaz de perceber que o aglomerante usado, resinoide ou vitrificado, depende do processo de retificao escolhido.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
MALKIN, S. Grinding Technology: Theory and Applications of Machining with Abrasives, 1989. Marinescu, I.D., Rowe, W. B., Dimitrov, B., and Inasaki, I.2004. Tribology of Abrasive Machining Processes. William Andrew Publishing, Norwich, NY. STEVE F. K. Grinding Technology, 1994. SHAW, M.C. Metal Cutting Principles, 1989. http://www.norton-abrasivos.com.br/ http://www.boneli.com.br/html/historia.html http://www.cinmac.com/grinding.html Acessado em: 19/08/2013 http://www.google.com.br/imagens/imagens Acessado em: 20/08/2013 HTML SENAI. 2013 Retificaes os conceitos e equipamentos, aula 54.