Garantia Geral Das Obrigações
Garantia Geral Das Obrigações
Garantia Geral Das Obrigações
Entre essas garantias especiais inclui-se a penhora (arts. 821 e ss. do C.P.C.), o
que permite ao exequente, a partir do momento em que ela declarada, adquirir
prioridade em relao a outros credores que no disponham de garantia real sobre os
bens penhorados (art. 822, n 1). A penhora, no entanto, deixa de constituir preferncia
no caso de ser declarada a falncia do devedor (art. 140, n 3, CIRE).
Sendo a garantia geral das obrigaes representada pelo patrimnio do devedor,
cabe lembrar que ele constitui uma grandeza varivel pelo que pode aumentar ou
diminuir com o decurso do tempo. Ora, qualquer diminuio do patrimnio do devedor
envolve prejuzo para os seus credores, uma vez que estes apenas podero executar os
bens que ainda subsistam no momento em que requerem a execuo. Por esse motivo, a
lei atribui aos credores diversos instrumentos destinados a evitar qualquer diminuio
do patrimnio do devedor.
So os denominados meios de conservao de garantia geral e abrangem a
declarao de nulidade, a sub-rogao do credor ao devedor, a impugnao pauliana e o
arresto.
Examinaremos em seguida esses diversos meios de conservao da garantia geral.
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2.1 - GENERALIDADES
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2.1.3 Cauo
A prestao de cauo, referida nos arts. 623 e SS. Do Cdigo Civil, resulta de
uma obrigao ou autorizao conferida por lei, deciso judicial ou negcio jurdico e
tanto pode concretizar-se atravs de garantias pessoais como atravs de garantias reais.
A cauo consiste assim em toda e qualquer garantia que, por lei, deciso judicial ou
negcio jurdico, imposta ou autorizada para assegurar o cumprimento de obrigaes
eventuais ou de amplitude indeterminada. Em termos processuais, a prestao de cauo
corresponde a um processo especial regulado nos arts. 981 e SS. do C.P.C., aplicvel
quer a prestao de cauo seja existida arts. 981 e SS. do C.P.C., quer seja
espontaneamente oferecida (art. 988 C.P.C.).
A autorizao ou obrigao de prestao de cauo pode ter origem legal, judicial ou
negocial.
Relativamente cauo de fonte legal constituem casos de autorizao legal de
exigir a prestao de cauo as hipteses dos arts.
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A fiana , por isso, uma garantia pessoal das obrigaes, atravs da qual um
terceiro assegura a realizao de uma obrigao do devedor, responsabilizando-se
pessoalmente com o seu patrimnio por esse cumprimento perante o credor. O valor da
fiana como garantia encontra-se, por isso, dependente do valor do patrimnio do
fiador. Normalmente, a fiana abrange todo o patrimnio do fiador, embora possa por
limitao convencional ser restringida a alguns dos seus bens (art. 602). Normalmente
a fiana restringe-se a algumas ou algumas dividas do devedor, embora possa abranger
todas as suas dvidas presentes e, eventualmente, futuras, desde que determinveis. Se
no for estabelecido qualquer critrio para a determinao das obrigaes futuras a
afianar, o negcio no poder deixar de ser considerado nulo por indeterminabilidade
do objecto (art. 280).
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CONCLUSO
O presente trabalho levou-me a concluir que as garantias das obrigaes so uma
proteo que o direito d o credor para defender-se ou realizar o seu direito se haver
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incumprimento por parte do devedor, ou seja quando haver incumprimento por parte do
credor ataca-se o seu patrimnio como meio de pagamento da sua dvida.
BIBLIOGRFIA
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