Configurando o Setup Bios
Configurando o Setup Bios
Configurando o Setup Bios
O que é BIOS ?
Bios (Basic Input/Output System) nada mais é que um programa que localiza e
identifica os componentes básicos para o funcionamento do computador e
para que o sistema possa ser carregado.
O Setup:
Já o Setup é um software gravado na bios que contém todas as informações
para que o sistema reconheça os componentes instalados no computador: se
qualquer dispositivo não for identificado ou localizado pelo BIOS, você terá
problemas para fazê-lo funcionar no sistema operacional (do Windows 95 ao
Windows Server 2003).
Obs.: Há mais opções em todos os Setup mas não irei comentá-las pois não
podem ser alteradas (ou se forem alteradas o seu sistema poderá apresentar
problemas).
4 - PNP/PCI Configuration
Neste caso você deve reservar os endereços de COM e IRQ ocupados pela
placa antiga (lembre-se que você deve escolher IRQ e DMA livres para que não
haja conflitos com outros componentes do computador). Além da configuração
manual dos endereços, esta seção contém opções que permitem resolver
muitos conflitos de hardware que podem vir a surgir.
É importante você saber que desde o Win98 a configuração de Plug & Play no
Windows é feita automaticamente pelo próprio Windows e na imensa maioria
dos casos você não tem de se preocupar com qualquer mudança de
configuração.
Uma boa dica é que se você tenha um fonte ATi há uma opção de "APM Power
Managent (ou algo parecido): se ela estivar ativada no Windows e aqui no
setup, o seu computador pode não desligar (No Windows XP, por exemplo, o
computador finaliza em "O Windows está sendo encerrado"). Desmarque-as e
veja o resultado.
Tudo que você adiciona ao computador é configurado nesta opção: aqui você
pode desabilitar qualquer um dos dispositivos da placa mãe, incluindo as
portas IDE, a porta do drive de disquetes, portas IEE1324 (as famosas portas
Fireware), portas USB, portas de impressoras, portas seriais etc., RAID, SATA
(nova tecnologia das placas mães de transferências de dados) além de
configurar algumas outras opções e os endereços de IRQ ocupados por estes
dispositivos.
Ao instalar um disco rígido novo, não se esqueça de usar esta opção para que
o Bios detecte o HD automaticamente: se ele ainda não reconhecer, entre em
"Standard CMOS Setup" e configure-o manualmente.
8 - User PASSWORD
Aqui você poderá colocar senha tanto para tentativa de entrada no sistema
quanto no setup.
Aqui você poderá resetar o SETUP do BIOS: isto irá definir que o computador
carregue apenas as opções necessárias para que o computador funcione.
Utilize esta opção se estiver tendo problemas para detectar uma nova placa
por exemplo.
Pronto !! Estas opções são apenas para que você familiarize com o SETUP:
muitos têm medo de alterar tais informações - mas para quem gosta que o
micro esteja rodando a "130%" (caso dos OC's), o udo de várias destas
informações faz-se necessário para a modificação das mesmas paraque se
obtenha tal desempenho
Nunca altere mais de uma opção ao mesmo tempo no Setup: altere sempre
uma opção de cada vez pois se seu computador apresentar problemas, você
saberá onde alterou para que acontecesse o problema. Se você alterar várias
opções deuma única vez ficará mais difícil saber onde está o problema ...
SETUP – Configurações Gerais
Podemos dizer que se um computador tem alma, esta seria a BIOS. É através
dela que ele sabe quem é. O que faz e pra que serve. Sem uma BIOS funcional,
um micro simplesmente não liga. Não serve para nada.
Quando falamos em BIOS, na realidade estamos falando de 3 programinhas
básicos que ficam armazenados num chip de memória ROM situada na placa
mãe, na qual é comumente chamada de ROM-BIOS. Este chip, apesar de ser
uma memória ROM, pode ser regravada via software, pois na verdade é uma
memória do tipo FLASH ROM. Logicamente isso depende muito do ano de
fabricação da placa mãe, pois as mais antigas eram chips EPROM, regraváveis
somente através da exposição de raios ultra violeta. Graças ao fato das FLASH
ROMs poderem ser regravadas via software, estas podem ser atualizadas
facilmente, podendo corrigir bugs das BIOS mais antigas resolvendo problemas
crônicos do micro, adquirindo suporte para novos dispositivos ou até mesmo
melhorando o desempenho. Isso você poderá ver com mais detalhes no artigo
atualizando a bios .
SETUP
O usuário não pode interferir na BIOS. Já no SETUP a coisa muda de figura. Ele é
feito para que o usuário diga como o micro vai funcionar, se vai ter senha de
acesso, definir hora e data, se tem drive de disquete ou HD, etc..
É verdade que embora algumas funções antes determinadas pelo usuário, como
no caso dos drives IDE, sejam automatizadas pelas BIOS mais recentes, muitos
parâmetros ainda precisam de um direcionamento do usuário para que o micro
funcione corretamente e de modo otimizado.
Mas se o SETUP está situado numa memória do tipo ROM como é que
poderei fazer as alterações devidas?
Cada placa mãe, ou cada versão de BIOS, tem diferenças em seus SETUPs. Pode
ocorrer até de existirem SETUPS diferentes para a mesma placa mãe, basta que
uma versão de BIOS seja diferente da outra. É evidente que existem ítens que
são, de certo modo, default para a maioria das placas. Uma boa dica para
conhecer melhor o SETUP de sua placa mãe, principalmente se esta tiver alguns
ítens diferentes ou personalizados é dar uma boa lida no manual. Tendo
dúvidas, tente esclarecê-las na documentação no site do fabricante.
Nesta primeira parte deste artigo procurei focalizar o SETUP da placa mãe
PCChips M810. Este é um modelo muito comum nos micros brasileiros e tem um
SETUP muito simples, com itens que geralmente se encontram na maioria das
placas mãe. Se a sua placa mãe é uma ASUS A7V333, DragonPlus, Soltek SL-
75DRV5 , MSI KT3 Ultra ou outra placa mãe de linha, com certeza encontrará
itens que não serão abordados aqui. Como disse antes, se você tem uma placa
mãe com itens diferentes, consulte o seu manual. Seria impossível abordar
todos os itens “personalizados” de todas as placas mãe...
Existem alguns itens que eram comuns em placas mais antigas. Notadamente
com referências a barramentos ISA, que são raríssimos hoje em dia. Abordarei
alguns destes itens pois pode ser de grande valia para aquele usuário que tem
um Pentium 100, por exemplo. Outros itens que são praticamente default na
maioria das placas mãe também serão citados.
Advanced Setup
Quick Boot - em outros SETUPS Quick Power on Self Test. Esta opção serve
para evitar que se faça um teste mais rigoroso dos componentes no boot do
micro. Quando esta opção está desabilitada, nota-se claramente um atraso no
boot, devido a quantidade de testes de memória, que aumentam. Esta opção
deve ser desabilitada somente logo após a montagem do micro, na instalação
de algum componente, observar problemas ou se você tiver um HD muito
antigo que demore para acordar e o seu SETUP não tenha o ítem Delay IDE
Initial ( explicarei sobre esta opção na segunda parte deste artigo ). Fora estas
opções, este ítem deve ser deixado habilitado para que o boot seja mais rápido.
1º boot Device, 2º Boot Device, 3º Boot Device – Aqui você escolhe qual o
dispositivo a dar o boot. Escolha os dispositivos pela sequencia. Por exemplo, se
você quer que o micro procure o boot primeiro no drive de disquete, se não
houver disquete no drive, que o micro tente dar o boot pelo CD-ROM, se não
houver CD-ROM no drive, que procure boot no HD, os itens ficariam
configurados assim:
Mas para que isso aconteça, o ítem Try Other Boot Device que vem logo
após os itens citados acima, deve estar habilitado. Caso contrário o micro
buscará o boot somente no drive de disquete e se não houver disquete bootável
nele., o micro suspenderá a atividade.
Vale ressaltar que o drive IDE-O é o primeiro disco da inteface IDE, IDE-1 o
segundo e por aí vai.
Digamos que você tenha um HD na Primary Master este será IDE-0. Se tiver
outro na Primary Slave, este será IDE-1, ok?
S.M.A.R.T. for Hard Disks - ou HDD Smart Capability. Esta opção deve
estar sempre habilitada. Self Monitoring for Analisys and Reporting, como o
próprio nome fala, é um auto monitoramento que os HDs mais atuais podem
fazer para reportar situações críticas de seu estado, podendo alertar ao usuário
antes que seja tarde demais. Sempre lembrando que esta opção é mais uma
ferramenta de ajuda e não uma solução divina. Então não pense que
habilitando esta opção ela possa lhe avisar com 100% de certeza que seu HD
vai parar de funcionar no dia seguinte:- /
Power Management – O usuário não pode deixar de ter atenção com este
ítem porque é aqui que ele especificará se o micro poderá trabalhar com ACPI
ou não. Existem outras opções também como a APM ou APM/ACPI, mas é a ACPI
que deve ser levada em questão porque ao ser habilitada, sistemas
operacionais como Windows 2000 e XP e Linux poderão trabalhar sem maiores
problemas, principalmente se a placa em questão for ATX. Placas mãe como as
M810 precisam ter a ACPI habilitada para que possam trabalhar bem e até
mesmo com desempenho ótimo. Veja maiores detalhes sobre ACPI no meu
artigo como a ACPI pode resolver seus problemas.
Ring on Power On – Este ítem é interessante caso você queira deixar o micro
com uma secretária eletrônica ou um Fax/modem e não queira deixa-lo ligado
diretamente. Ao receber algum sinal da linha telefônica, o micro “acorda” e
poderá receber a chamada.
Existem outros itens como Standby Time out e Suspend Time Out, que
servem para deixar o micro em estado de espera e suspenso respectivamente
após determinado tempo especificado, Display Time Out, para desligar o
monitor após determinado tempo e Hard Disk Time Out, para desligar os
HDs. Como sempre lembrando que estas opções podem ser configuradas
facilmente nos sistemas operacionais utilizados atualmente.
Plug and Play Aware O/S – O interessante neste ítem é que o usuário com
menos experiência ( e até muitos com experiência ) pode pensar que este seja
recomendável deixar em yes pois os sistemas atuais, são plug’n’play. E até
mesmo a recomendação de alguns manuais é deixá-lo como tal. Mas na prática
a coisa é bem diferente e tem se revelado o contrário. Para que se entenda
melhor explicarei o que este ítem faz:
Quando se deixa este parâmetro em YES, todas as configurações de IRQ, DMA,
endereços de I/O são gerenciadas pelo sistema operacional. O BIOS não se
intromete. Isto pode gerar erros e conflitos pois por incrível que pareça, o BIOS
tem um controle melhor sobre estes parâmetros. Ao se deixar o parâmetro em
NO, o BIOS passa a tomar conta das configurações e as repassa prontinhas para
o sistema operacional, reduzindo drasticamente o risco de conflitos ou
problemas. Então, antes de instalar o sistema operacional, deixe esta opção em
NO, de preferencia.
Share Memory Size – Parâmetros como esse são comuns em placas mãe com
vídeo on board. Através dele pode se escolher a quantidade de memória do
sistema que será ”roubada” para o uso da memória de vídeo.
Primary Graphics Adapter – Aqui você poderá escolher qual placa de vídeo
poderá ser inicializada primeiro. Opções AGP ou PCI.
Allocate IRQ for PCI VGA - Para deixar uma IRQ reservada para a placa de
vídeo. Deve se deixar esta opção habilitada, de preferência, pois muitas placas
de vídeo pedem uma IRQ.
Em muitas placas mãe esta opção pode vir como Load Bios Defaults ou Load
Fail – Safe Defaults. Ao carregar esta opção, o SETUP será configurado com as
opções mais apropriadas para que o micro trabalhe sem falhas. Em
compensação este terá o seu desempenho drasticamente reduzido. Sendo
assim, carregue esta opção somente se tiver que isolar algum problema ou se o
micro estiver extremamente instável.
Ao se carregar esta opção ( é só teclar ENTER ) ele lhe pedirá uma confirmação
( Y ou N ) para que a alteração seja efetuada.
Na maioria dos micros esta opção chama-se Load Setup Defaults ou Load
Optimized Defaults. Escolhendo se esta opção, o micro carregará uma
configuração pre determinada para que tenha um melhor desempenho. Caso
você seja um usuário ou montador com pouca experiência em otimização no
SETUP, carregue esta opção pois assim o micro trabalhará bem. É lógico que se
você conhece os segredos do SETUP de sua placa mãe poderá descartar esta
opção e fazer os seus próprios ajustes. De qualquer modo é sempre bom marcá-
la antes de mexer no SETUP pois deste jeito poderá pré-configurá-lo de um
modo ótimo.
Como no caso do ítem anterior, ele pede uma confirmação após fazer a opção.
Features Setup
Onboard Parallel Port – Esta função serve para habilitar ou desabilitar a porta
paralela do micro bem como definir um endereço para ela. O default é 378h.
Parallel Port Mode - Este parâmetro serve para definir o modo de operação
da impressora instalada na porta paralela. O modo normal é o mais antigo e
lento. Geralmente pode se encontrar ao invés da opção normal, a opção SPP
que é equivalente a opção normal. Os modos ECP e EPP são mais rápidos e
eficientes. De todos, o mais eficiente é o modo ECP, pois este tem a
possibilidade de usar um canal DMA, diminuindo a carga sobre o processador.
Existem SETUPs onde existe a opção ECP+EPP que é um misto dos dois modos.
Dê preferência sempre ao modo ECP ou ECP+EPP a não ser que sua impressora
seja antiga e não consiga trabalhar num destes modos.
Parallel Port IRQ - Se a porta paralela estiver habilitada nos itens anteriores,
deve se definir uma IRQ. Na maioria dos SETUPs há somente duas opções 5 ou
7. Dê preferência a IRQ 7, pois algumas placas de som usam a IRQ 5.
Parallel Port DMA – Caso tenha definido o modo ECP ou ECP+EPP no ítem
Parallel Port Mode, deve se escolher um canal DMA para a mesma. O default é
3.
OnBoard Game Port – Esta opção deve ser comumente encontrada nas placas
mãe com som onboard. Geralmente vem com uma porta on board para
conectar joysticks. Este ítem é justamente para habilitar ou desabilitá-la. Como
no caso de outras portas, deve se designar um endereço de I/O.
OnBoard MIDI Port - Como no caso da OnBoard Game Port. Se seu som
onboard estiver habilitado, pode se habilitar ou desabilitar esta porta, caso
queira trabalhar com instrumentos musicais. Como no caso de outras portas,
deve se definir um endereço de I/O.
MIDI Port IRQ – Como o próprio nome do ítem sugere, define-se um endereço
IRQ para a porta MIDI.
OnBoard PCI IDE - Praticamente todas as placas mãe atuais tem controladora
IDE on board, para que se conecte HDs, CD-Roms etc.... Aqui você pode
habilitar a controladora primaria, secundária, ou ambas ( both ). Este ítem só
deve ser desabilitado se o seu padrão de HDs é SCSI ou se usa uma
controladora PCI caso contrário deve estar habilitado. Senão seu HD e CD-ROM
não vão funcionar:-)
AC’97 Sound – Como você deve saber, a M810 tem som on board. O chip de
audio dela é o AC’97. E é este que deve ser habilitado, caso queira-se usar o
som onboard. Se a sua placa mãe usa outro chip, deve se verificar qual é. Mas
não é difícil pois geralmente nos SETUPs vem especificado como Sound On
board . Para se usar as portas de game e MIDI on board, o som on board deve
estar habilitado também.
AC’97 Modem – Se você gosta de “grandes desafios” e não faz questão de
uma conexão boa, provavelmente está querendo usar o modem on board que
vem com esta placa:-)
Então para isso, deve se habilitar este ítem, pois é ele que habilita ou desabilita
o modem( se é que pode se chamar isto de modem:-)
Caso você goste de usar um modem com qualidade, então antes de espetá-lo
na placa, deve se desabilitar este ítem:-)
Como no caso do som, em outras placas poderá se ver parâmetros como
Modem on board.
OnBoard LAN – Outro ítem que vem “de presente” on board na M810. Esta é a
placa de rede on board dela. Como nos exemplos do som e modem, serve
apenas para habilita-la ou desabilitá-la. Se você tem uma placa de rede para
espetar na sua placa mãe, deve se desabilitar este ítem antes a não ser que
queira usar duas placas de rede:-)
Em alguns SETUPs, este parâmetro pode vir como onboard MAC ou algo
parecido. Lembrando que este ítem, assim como no caso de modens ou som, só
existirá caso a placa mãe venha com os mesmos on board.
USB Function for DOS – Esta serve para habilitar o funcionamento do teclado
USB em DOS também. Muitos usuários a deixam desabilitada pois não vêem
função para ela. Como no caso do parâmetro USB Function, recomendaria a sua
habilitação porque se acontecer o grande azar de queimar a porta comum do
teclado, pode se usar um teclado USB no sistema operacional. Se esta função
estiver desabilitada, o usuario não conseguirá mudar os parâmetros do SETUP
porque o teclado não funcionará nele. Reinventando o dito popular, diria “é
melhor prevenir do que não ter mais remédio”:-)
Hardware Monitor
Eis uma parte do SETUP que serve somente como informação. E muito valiosa
por sinal. Aqui pode se ver a temperatura do processador e sistema, velocidade
de rotação das FANs ligadas à placa mãe e voltagens da fonte. Atualmente
existem muitos programas de monitoração que rodam no sistema, fazendo com
que o usuário não tenha necessidade de reiniciar para entrar no SETUP e
verificar o estado do sistema, mas de qualquer modo é muito importante a
existência desta opção. OBS: Em algumas placas, esta opção se chama PC
Health Status.
Change Password
Esta opção foi citada anteriormente em Password Check. Uma faz parte da
outra:-) Em Password Check define-se onde a senha será pedida
Ao ligar o sistema ou no SETUP e aqui é onde se define a senha de fato.:-)
Em alguns SETUPs, existe a opção de remover a senha. Em algumas placas
existe até um jumper específico para removê-la. Mas na grande maioria das
placas mãe a senha é removida somente se der um ClearCMOS ou seja, se
apagar todas as configurações do SETUP.
Exit
IDE HDD Block Mode – Este ítem era mais importante a algum tempo atrás
devido a limitação de alguns HDs. O Block Mode melhora o desempenho pois a
troca de informações entre o HD e processador é feita em blocos, sendo
acelerada. Esta opção deve ser desabilitada somente se o seu HD for muito
antigo e não suportar este modo.
PCI/VGA Pallete Snoop – Deixe este ítem desabilitado, a não ser que encontre
problemas de troca de cores ou efeitos estranhos na tela caso tenha uma placa
de captura de vídeo ou MPEG( placas decodificadoras para DVD ), pode ser
necessário habilitar esta opção se sua placa de captura estiver ligada a placa
de vídeo através do conector Feature Connector . Se o seu micro é antigo e
você utiliza uma placa de vídeo conectada a uma placa aceleradora ( muito
comum a algum tempo atrás ) provavelmente terá que habilitar esta opção.
Sempre lembrando que só será necessário caso enfrente problemas de exibição
no vídeo.
Report FDD no Win95 – Esta opção tem utilidade para aqueles que tem o
Windows 9x/ME e não tem drive de disquete instalado no micro. Deixando esta
opção habilitada, será liberada a IRQ 6 respectiva da controladora de drive de
disquete. Mas porque existe esta opção se no SETUP podemos desabilitar a
controladora no ítem Onboard FDD Controler? É porque há uma falha nos 9x/ME
na qual estes sistemas não liberam a IRQ 6 mesmo não tendo nenhum drive de
disquete instalado. Habilitando esta opção, o sistema obrigatoriamente a libera.
Lembro que de qualquer jeito, a controladora deve ser desabilitada no ítem
correspondente.
É evidente que os usuários com drive de disquete instalado devem deixar esta
opção desabilitada:-)
Delay IDE Initial – Como havia prometido na parte 1 deste artigo, explico este
ítem que era importante para proprietários de alguns HDs antigos. Este
parâmetro serve para ocasionar um atraso no boot e pode ser setado em
segundos. Isto era vital para alguns HDs antigos que não conseguiam atingir a
sua velocidade de rotação adequada no final do boot, ocasionando erros pois o
HD ainda não estava preparado. Então coloca se alguns segundos a mais para
que o HD possa se preparar. Se o seu SETUP tem este parâmetro e o seu
sistema acusa erros frequentes de reconhecimento de HD experimente usar
esta opção para atrasar o boot. Se o problema de seu HD for devido a rapidez
do boot, uma simples alteração no tempo será suficiente para acabar com os
seus problemas. Pode ser que o seu HD enfrente um problema destes e o seu
SETUP não tenha esta opção. Uma alternativa é deixar o Quick Power
desabilitado, fazendo com que o boot demore mais tempo. Outra opção é fazer
com que o HD seja o último dispositivo na ordem do boot, por exemplo,
deixando o Boot Sequence em A, CD-ROM, C
Se o seu HD é novo, deixe a opção desabilitada ou em 0 ( zero ).
Video BIOS Shadow e System BIOS Shadow – Podemos dizer que estes dois
parâmetros não tem muita utilidade hoje em dia e devem estar
preferencialmente desabilitados, apesar do default ser enable. Estas opções
eram importantes antigamente quando se utilizava sistemas como DOS e
Windows 3.11
O que esta opção faz é copiar o conteudo da memoria ROM da placa de vídeo e
do sistema respectivamente para a memória RAM. A idéia na época era
melhorar o desempenho dos programas que acessavam a ROM. Como
atualmente os sistemas não tem necessidade de acessar a BIOS das placas de
vídeo ou sistema, pois os drivers já fazem a comunicação com o hardware,
estas opções perdem a utilidade.Existe ainda uma outra razão para sepulta-los.
As memórias Roms antigas eram bem lentas mas as atuais são tão rápidas
quanto as RAMs.
Você provavelmente deve encontrar alguns itens como C8000-CBFFF
Shadow, CC000-CFFF Shadow, estas opções devem ser utilizadas somente
ao se instalar placas na qual o fabricante declara explicitamente a necessidade
de ativação destes parâmetros.
PS /2 Mouse Function Control – Se a sua placa mãe tem uma porta PS /2, e
você tem um mouse destes, deve deixar esta opção habilitada pois ela serve
justamente para isso. Caso seu mouse seja serial pode desabilitar a função.
BIOS Update – Este ítem é extremamente útil e importante, ao meu ver. Ele
tem uma função simples que é habilitar a gravação na BIOS ou não. Hoje em
dia, devido as Flash Roms, atualizar a BIOS virou algo corriqueiro e até
importante, devido as novas tecnologias e dispositivos, como processadores,
HDs, que tem uma atualização constante. Muitas vezes nos vemos na
necessidade de atualizar a BIOS para que nossa máquina possa suportar um
dispositivo novo, corrigir bugs, suportar um processador mais atual, etc,. .
Mas graças a facilidade de gravação na BIOS, alguns vírus podem fazer um
tremendo estrago. Um bom exemplo disso é o Chernobyl, que causa uma
grande dor de cabeça para os usuários.
Aí é que entra a função deste ítem pois deixando desabilitado, podemos impedir
que sejam feitas gravações indevidas na BIOS. Quando se quiser fazer uma
atualização de BIOS deve se ter o cuidado de deixá-lo habilitado. Após a
atualização, desabilite-o novamente.
Caso queira saber mais detalhes sobre atualização de BIOS, dê uma olhada no
meu artigo aqui .
PCI Clock – Este ítem é um dos preferidos dos overclockers:-) Aqui pode se
definir o FSB* de modo que se faça uma divisão para que o barramento PCI não
fique acima dos 33Mhz. Por exemplo, se tem um barramento de 100Mhz, a
opção correta é 1/3 , para o barramento PCI funcionar a 33Mhz. Já se o FSB for
de 133Mhz, o ideal e colocar a 1/4 . Sabendo definir corretamente este ítem,
pode se alcançar índices de FSB mais altos, consequentemente aumentando o
desempenho em overclock sem prejudicar o barramento PCI.
AGP CLK / CPU CLK - Este é um ítem muito parecido com o PCI Clock, sendo
que neste caso, é utilizado para o barramento AGP. A forma de manipulação é
parecida, sendo que neste caso devemos lembrar que o barramento AGP é de
66Mhz.
DRAM Clock - Aqui pode se definir frequências de trabalho mais altas para a
memória.
SDRAM Cycle Time Tras /Trc – Mais um ajuste fino para melhorar o
desempenho. Como os citados acima, se a memória não suportar, ao invés de
aumento de desempenho, o sistema fica instável. Quanto mais baixa a opção,
mais desempenho poderá se ter, em compensação quanto mais alto for o
parâmetro o sistema ganha mais estabilidade.
SDRAM Bank Interleave - Esta é uma opção que deve ser configurada
conforme o tipo de módulo de memória. Existem as memórias com módulos de
2 bancos e memórias com módulos de 4 bancos. Geralmente as memórias com
módulos de 2 bancos são as mais antigas, de pouca capacidade, como por
exemplo, as de 32MB. Já as com módulos de 4 bancos são as mais atuais e de
maior capacidade. Se seu pente de memória é de 128MB com certeza é um
módulo de 4 bancos. Bem, para você configurar este ítem, deve saber que tipo
de memória você tem. Sabendo disso configure 2-bank para módulos de 2
bancos e 4-bank para módulos de 4 bancos.
Delay DRAM Read Latch – Esta serve para definir o tempo para que a
memória forneça os dados para o processador. A opção que resulta melhor
desempenho é No Delay, mas pode causar uma instabilidade. Se for este o
caso, pode se colocar em AUTO ou então definir um valor. Quando nos
deparamos com problemas em alguns pentes de memória com chips nos dois
lados podemos tentar definir um valor neste parâmetro para que estes possam
funcionar bem.
MD Driving Strength - Esta é uma outra opção que pode solucionar alguns
problemas com módulos de memórias preenchidos de chips nos dois lados.
Experimente usar a opção Hi se tiver problemas com estes módulos.
DRAM Data Integrity Mode – Aqui tem se duas opções: ECC ou Non-ECC.
Este ítem é muito importante para aqueles que tem memórias do tipo ECC
( Error Checking and Correction ) instaladas no micro. Este tipo de memória
detecta e corrige erros de 1bit, dando mais estabilidade à máquina. Se você
possui módulos deste tipo deve habilitar esta opção. Caso contrário, deixe a
desabilitada.
8 Bit I/O Recovery Time ou 16 Bit I/O Recovery Time - Esta é uma opção
para quem tem micros antigos, com placas ISA. Serve para colocar um atraso
no barramento PCI, que é muito mais rápido, em relação ao barramento ISA,
mais lento. Se o seu micro tem este parâmetro no SETUP mas não há placas ISA
instaladas nele, deixe-o desabilitado ou em NA. Por outro lado, se tiver placas
ISA instaladas e alguma delas estiver dando problemas, aumentando os ciclos
de clock pode se resolver o problema. As placas ISA podem ser de 8 e 16 bits,
daí a nomenclatura dos parâmetros, fazendo se a alteração ao parâmetro
correspondente a placa ISA instalada. De 8 ou 16 bits.
Memory Hole At 15M-16M – Esta é mais uma opção que é referente a placas
antigas, notadamente padrão ISA. Deve ser habilitada somente se o fabricante
citar explicitamente a necessidade de ativação.
32-bit Disk Access – Esta opção, caso tenha em seu micro, deve ficar
habilitada. Ela serve para que as tranferências de dados do HD para o
processador ou memória sejam feitas em palavras de 32 bits. Caso contrário, as
transferências serão feitas em 16 bits.
AGP Aperture Size – Geralmente as placas de vídeo AGP utilizam uma parte
da memória do sistema para armazenar texturas. Este ítem serve justamente
para especificar a quantidade máxima de memória de sistema que será usada
para isso. Na realidade o usuário não deve se preocupar tanto com este
parâmetro, só tendo o cuidado de não colocar um valor muito baixo porque
alguns games podem não funcionar apropriadamente. Geralmente o valor
default é 64MB , o que pode ser mais do que suficiente para a maioria das
máquinas. Na realidade, as placas de vídeo atuais evitam deixar muita
quantidade de memória a cargo do sistema porque isso reduz o desempenho.
Vale ressaltar que a quantidade de memória que será definida neste parâmetro,
ao contrário do ítem Shared Memory Size ( para especificar a quantidade de
memória do vídeo on board ), não “rouba” a memória do sistema, apenas
“reserva” esta quantidade enquanto o aplicativo que a for usar estiver em
andamento, sendo esta liberada logo após o término das atividades.
Fast Write Support – Este ítem habilita o padrão AGP com suporte a “Fast
Write”. Verifique no manual ou na documentação do fabricante de sua placa de
vídeo se esta suporta este modo. Caso positivo deixe este ítem habilitado. Se a
placa não tiver suporte a “Fast Write”, este ítem deve ficar desabilitado.
PCI Master 0WS Write – Se habilitar este ítem, não ocorrerá Wait State no
barramento PCI. O Wait State, como o próprio nome já diz, é um estado de
espera do barramento PCI que existe antes dele receber dados do processador.
É recomendável habilitar esta opção para que a máquina melhore seu
desempenho.
CPU to PCI Write Buffer - Mais outra opção que deve ser deixada habilitada
a fim de melhorar o desempenho da máquina, pois esta faz com que a CPU não
fique esperando os dados serem transferidos para o barramento PCI para que
fique livre à outras atividades.
Integrated Peripherals
Force Update ESCD - Esta é uma opção que pode resolver alguns problemas
“chatos”:-) ESCD é a área de memória da BIOS onde ficam guardadas as
configurações de I/O, IRQs, etc... Toda vez que o micro é ligado, tanto a BIOS
como o sistema operacional precisam destas informações para que o micro
funcione corretamente.Ao se habilitar esta opção,a configuração antiga é
resetada e refaz-se automaticamente uma nova configuração. Deve ser
lembrado que após a habilitação deste ítem e a reinicialização do sistema, este
volta a ficar como disabled. Isto é muito útil caso sua máquina esteja com um
problema crônico de conflitos. Mas deve ser usado somente para resolução de
problemas.
Resources Controlled By – Aqui você define se vai ser a BIOS que vai se
encarregar da definição dos endereços de IRQ e canais DMA ou se é você que
vai administrar isso:-)
Aconselharia a deixar a opção em AUTO, a não ser que esteja enfrentando
problemas de conflitos ou o fabricante da placa especifique claramente a
reserva de um endereço IRQ ou um canal DMA. Se o seu caso for algum destes,
deixe a opção em MANUAL e defina a IRQ ou DMA para a placa. Você verá
então que ao lado da opção de IRQ ou DMA, pode se definir PNP/PCI ou
No/ICU ( para placas PCI ) ou ISA ou Legacy ISA ( para placas ISA )
colocando a opção correspondente.
Primary e Secundary Master / Slave PIO Mode – Calma, aqui não é para
você deixar o HD em modo PIO. Mas também serve para isso:-) Bem, o que
essas opções realmente fazem é definir o modo de transferência na qual os
dispositivos IDE funcionarão. É lógico que você não vai deixar o seu HD Ultra
DMA 100 em modo PIO 2 né?;-) A seleção mais adequada é AUTO para que a
BIOS detecte corretamente o modo de transferência mais adequado. Bem, se
você quiser que o seu HD trabalhe em PIO2, 3 ou 4 é só definir a opção
correspondente...
PCI IRQ Activated By – Duas opções: EDGE e LEVEL. A opção edge desativa o
compartilhamento de IRQs para uma mesma placa PCI. Já a opção level ativa
este recurso. Isto pode ser importante caso você tenha um micro não muito
recente, pois alguns periféricos PCI mais antigos não suportavam o
compartilhamento de IRQs, sendo assim, ativando a opção edge pode se
resolver este problema:-)
Power on Function – Aqui pode se definir uma tecla ou atalho do teclado para
se ligar o micro. Geralmente encontramos opções como hot key , que serve
para configurar um atalho do teclado para se ligar o micro e keyboard98, para
ativar a tecla do teclado que vem em alguns modelos e que serve justamente
para ligar o micro.
Power Management
Power Supply Type - Se sua placa mãe for daquele tipo que tem dois
conectores para fonte, AT e ATX, é aqui que você deve especificar qual é o
modo que ela está sendo usada.
Considerações Finais
Muitos parâmetros ficaram de fora, é verdade, mas realmente não daria para
colocar todos aqui. São muitas opções que podem ser encontradas dependendo
da versão da BIOS de cada placa mãe. Bem, como pode ter percebido, existem
alguns parâmetros que servem para melhorar sensívelmente o desempenho da
máquina. Outros são uma verdadeira mão na roda para descobrir e solucionar
problemas. Tudo vai depender da perspicácia do técnico ou usuário. Sempre
lembrando que alterações no SETUP devem ser feitas sempre com critério e
responsabilidade. Não mexa no SETUP se não souber exatamente o que
está fazendo. Como disse antes, na primeira parte do artigo, alterações no
SETUP são como uma faca de dois gumes: Alterações bem sucedidas melhoram
o desempenho, corrigem problemas, enfim, deixam o micro estável e mais
rápido, mas alterações mal sucedidas podem fazer com que o micro, trave,
fique instável ou até mesmo nem dê mais o boot.