Este documento fornece diretrizes para a realização de betonilhas para assentamento de pavimentos. Descreve os tipos de betonilha, incluindo dessolidarizada, flutuante, aderente e radiante. Também discute a composição adequada de betonilhas, incluindo ligantes, argamassas pré-misturadas e adjuvantes. Fornece recomendações sobre características técnicas como espessura, resistência mecânica, cura e estabilidade dimensional.
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Caderno Tcnico
REALIZAO DE BETONILHAS PARA
O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 01 pag. 02 1. INTRODUO pag. 03 2. A BETONILHA pag. 04 3. CARACTERSTICAS TCNICAS- -PRESTACIONAIS DE BETONILHAS pag. 07 4. TIPOS DE BETONILHAS pag. 07 4.1 BETONILHAS DESSOLARIZADAS pag. 09 4.2 BETONILHAS FLUTUANTES pag. 11 4.3 BETONILHAS ADERENTES pag. 12 4.4 BETONILHAS RADIANTES pag. 15 5. COMPOSIO DE BETONILHAS pag. 15 5.1 PRODUTOS ESPECIAIS PARA A CONFEO DE BETONILHAS DE PRESA NORMAL E DE SECAGEM RPIDA pag. 17 5.2 PRODUTOS ESPECIAIS PARA A CONFEO DE BETONILHAS DE PRESA E SECAGEM RPIDAS pag. 19 5.3 VANTAGENS DE BETONILHAS COM LIGANTES E ARMAGASSAS PR-MISTURADAS ESPECIAIS MAPEI RELATIVAMENTE S ARGAMASSAS TRADICIONAIS pag. 20 5.4 ADJUVANTES SUPERFLUIDIFICANTES DA GAMA MAPEFLUID A MISTURAR COM GUA, CIMENTO E AGREGADOS IDNEOS pag. 20 6. REGRAS GERAIS PARA A REALIZAO DE BETONILHAS pag. 24 7. POSSVEIS DEFEITOS DE BETONILHAS E PROCEDIMENTOS DE REPARAO 1. INTRODUO Este caderno tcnico prope-se definir critrios fundamentais para a correta projeo e realizao da betonilha, e fornecer uma indicao dos produtos que a MAPEI pe disposio para a realizao de betonilhas durveis no tempo. Para qualquer tipo de pavimentao, de facto, quer seja em cermica, em material ptreo, em material txtil, resiliente ou em madeira, a durabilidade e a funcionalidade dependem estritamente das caractersticas fsicas e elastomecnicas do suporte. Tais propriedades devem ser definidas com base de vrios fatores, como na finalidade de uso e, portanto, em funo dos agentes de carga sobre as superfcies, das condies de agresso ambiental, da natureza do revestimento, da compressibilidade das camadas subjacentes e da eventual deflexo das lajes. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 02 03 2. A BETONILHA A betonilha um elemento construtivo, de espessura varivel, previsto para atingir a cota de projeto e fornecer um plano de assentamento adequado ao tipo de pavimentao previsto. A betonilha geralmente realizada com a utilizao de argamassas produzidas com ligantes cimentcios ou base de anidrite; consoante a aplicao seja em aderncia sobre um suporte portante (por exemplo, uma laje em beto armado), sobre um estrato de dessolidarizao (por exemplo, uma barreira ao vapor) ou sobre um estrato de isolamento trmico e/ou acstico, denominado, respetivamente, aderente, dessolidarizado ou flutuante. O mesmo pode tambm incorporar um sistema de aquecimento/arrefecimento de pavimento, e em tal caso definido como radiante. A realizao da betonilha deve principalmente garantir: - a obteno de um suporte adequado para o assentamento da pavimentao prevista; - que o assentamento ocorra nos prazos desejados; - que a durabilidade da obra, nas diversas condies de exerccio (no interior ou no exterior, em pavimentos de uso civil, comercial ou industrial, etc.), no seja comprometida. A durabilidade de uma pavimentao , portanto, influenciada pelas caractersticas do suporte, por isso pelo do produto escolhido para a sua realizao e tambm pelo modo de preparao, de exerccio em obra, de compactao e de cura da mistura. Portanto, definitivamente, a escolha do produto a utilizar na realizao da betonilha, seja um ligante especial, argamassa pr-misturada ou argamassa tradicional preparada em obra, deve ter em considerao o destino de uso, as condies da obra (no interior ou no exterior, a espessura a realizar, etc.), o tipo de pavimento a aplicar, o tempo de espera para poder proceder ao assentamento e o que necessrio para a colocao em exerccio da pavimentao. 3. CARACTERSTICAS TCNICAS-PRESTACIONAIS DE BETONILHAS Para ser idneo ao assentamento de um pavimento, a betonilha deve apresentar-se: - DE ESPESSURA ADEQUADA: a espessura da betonilha deve ser definida em funo do tipo da betonilha que dever ser realizada (ver capitulo 4 Tipos de betonilhas), de modo fornecer uma resistncia mecnica adequada tipologia do pavimento a aplicar e ao trfego em exerccio previsto. - MECANICAMENTE RESISTENTE: a resistncia mecnica, tal como a espessura, deve ser adequada finalidade de uso e ao tipo de pavimento a aplicar. Regra geral, para obter uma betonilha idnea para o assentamento de qualquer revestimento em ambientes domsticos, a resistncia mecnica no deve ser inferior a 20 MPa, enquanto para ambientes industriais no deve ser inferior a 30 MPa. - COMPACTO: a betonilha dever estar compacta e homognea superfcie e em toda a espessura. A presena de estratos ou zonas de consistncia inferior, friveis, um sintoma de caractersticas mecnicas deficientes, que podem causar ruturas ou destacamentos da pavimentao. Tais zonas devem ser cuidadosamente avaliadas e em funo da entidade do defeito, seja em termos de resistncia como de extenso, removidas e reparadas ou consolidadas com produtos idneos. - CURADO E DIMENSIONALMENTE ESTVEL: antes de poder proceder ao assentamento de qualquer pavimentao absolutamente necessrio que a betonilha esteja curada, ou que j tenha realizado Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 3.1 - Tpica deformao de vela de uma rea de pavimentao sujeita ao fenmeno de incurvamento (curling) zonas das telas de relva sinttica Fig. 3.2 - Viso esquemtica das fissuras produzidas por curling numa rea quadrada 04 Configurao original Configurao deformada 05 a maior parte da retrao. Durante o perodo de cura, de facto, a betonilha submete uma retrao higromtrica, relacionada perda de gua da mistura, que pode dar origem a fenmenos de deformao ou fissurao (fig. 3.1 e fig. 3.2). A formao de fissuras (fig. 3.3), se sucessiva ao assentamento da pavimentao, pode causar a rutura e/ou o destacamento do revestimento. O tempo de cura de uma betonilha tradicional em areia e cimento de cerca 7-10 dias por cm de espessura com bom tempo. O tempo de espera, todavia, caso se utilizem argamassas cimentcias tradicionais, pode ser particularmente longo (mais de um ms). Esse perodo pode ser consideravelmente reduzido quando se adicionam mistura adjuvantes adequados ou se decida utilizar ligantes especiais (tipo MAPECEM ou TOPCEM) ou argamassas pr-misturadas (tipo MAPECEM PRONTO ou TOPCEM PRONTO), de retrao controlada, de presa e/ou secagem rpida. - ISENTO DE FISSURAES: a presena de fissuras na betonilha pode ser causada por diferentes fatores como a retrao higromtrica, excesso de gua na mistura, agregados de granulometria demasiado fina, quantidade excessiva de cimento. Antes de proceder ao assentamento do pavimento, sempre necessrio selar monoliticamente as eventuais fissuraes mediante a injeo de resina epoxdica como o EPORIP ou EPOJET. No caso de presena de fissuras superficiais, se por acaso seja previsto o assentamento de pavimentao em cermica ou material ptreo, possvel aplicar sobre a betonilha uma membrana antifissuras tipo MAPETEX. - LIMPO: a superfcie da betonilha deve estar perfeitamente limpa. P, sujidade, elementos em fase de destacamento, detritos e qualquer material presente sobre a superfcie da betonilha que podem comprometer a aderncia do pavimento betonilha, devem absolutamente ser removidos antes de proceder ao assentamento (fig.3.4). Fig. 3.3 - Danificao do curling em fase avanada Fig. 3.4 - Descolamento da cermica sobre a betonilha poeirenta - SECO: a humidade residual da betonilha deve ser verificada, e sobretudo no caso da aplicao de pavimentos sensveis humidade, estar conforme aos valores mximos previstos para tais tipologias de revestimento e ser uniforme em toda a espessura. Para as betonilhas de base cimentcia, consideram-se aceitveis valores de humidade inferiores a 2% no caso em que se deva aplicar um pavimento em madeira, de 2,5-3% no caso em que se deva aplicar PVC, borracha ou linleo. Os massames em anidrite devem ter um valor de humidade residual inferior a 0,5%, independentemente do tipo de revestimento. A humidade residual das betonilhas pode ser medida com higrmetro eltrico ou com higrmetro de carboneto (fig. 3.5). - PLANO: a verificao da planeza efetuada com uma rgua de pelo menos 2 m de comprimento, apoiando-a sobre a betonilha em todas as direes (fig.3.6); a tolerncia admitida com esta rgua de 2 mm; no entanto, necessrio ter presente que essa varia em funo do comprimento da rgua utilizada para a avaliao da planeza. No caso os requisitos no forem compridos, ser necessrio regularizar as superfcies antes da aplicao mediante a utilizao de produtos adequados. - LISO: a idoneidade do grau de acabamento superficial e, portanto, o nvel de rugosidade da superfcie, depende do tipo de pavimento a aplicar. Por exemplo, uma superfcie rugosa de poros abertos favorece a secagem da betonilha e melhora a aderncia dos nivelantes e dos adesivos. Se, pelo contrrio, se quer obter uma superfcie perfeitamente lisa e estanhado, por exemplo no caso em que se deva aplicar um pavimento resiliente, prefervel aplicar sobre a superfcie da betonilha produtos nivelantes estudados especificamente para esta finalidade. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 3.5 - O instrumento mais confivel para medir a humidade residual da betonilha e o higrmetro de carboneto 06 Fig. 3.6 - Mtodo de verificao da planeza de uma pavimentao Desvio negativo: dentro da tolerncia Desvio negativo: fora da tolerncia 07 4. TIPOS DE BETONILHAS As betonilhas, segundo a sua estratigrafia, podem ser subdivididas nas seguintes tipologias: - DESSOLIDARIZADAS - FLUTUANTES - ADERENTES - RADIANTES 4.1. BETONILHAS DESSOLIDARIZADAS Fig. 4.1 - Betonilha dessolidarizada: 1) Laje; 2) Folha de polietileno; 3) Betonilha de espessura 3,5 cm; 4) Material compressvel. Fig. 4.2 Betonilha dessolidarizada: 1) Laje; 2) Estrato em beto aligeirado para a insero das canalizaes; 3) Folha de polietileno; 4) Betonilha de espessura 3,5 cm com rede eletrossoldada; 5) Material compressvel. 1 2 3 4 1 2 4 3 5 Desvio positivo: dentro da tolerncia Desvio positivo: fora da tolerncia As betonilhas dessolidarizadas (fig. 4.1) so realizadas, interpondo entre a betonilha e o suporte (por exemplo, um estrato de acabamento em beto armado) um estrato separador horizontal (por exemplo, uma folha de polietileno ou PVC), e posicionando ao longo do permetro das paredes e volta dos pilares uma camada de material compressvel, tipo poliestireno expandindo, com uma espessura de 1 cm. As folhas do estrato de dessolidarizao devem dobrar na parede cerca 10 cm sobre pilares e paredes, devem ser sobrepostos entre si pelo menos 20 cm e coladas com fita adesiva. A espessura deste tipo de betonilha deve ser, no caso de trfego pedonal, no inferior a 35 mm. As vantagens na realizao de uma betonilha dessolidarizada (fig. 4.3) so as seguintes: - As pavimentaes permanecem desvinculadas da estrutura e por isso, ressentem-se menos das suas deformaes (ex. assentamentos, contraes por retrao higromtrica, dilataes trmicas, cedncia das fundaes de modesta amplitude, etc.). - possvel efetuar aplicaes de grossas espessuras sem incorrer no problema de tempo de enxugamento excessivamente prolongados ou de formao de fissuras relacionadas s retraes do estrato de aligeiramento. Nestes casos pode-se proceder realizando por cima da laje em beto armado um estrato em beto aligeirado, que engloba na sua espessura as tubagens e, por cima, posicionado sobre isso o estrato dessolidarizao (que dever realizar tambm a funo de barreira de vapor) e produzindo assim a betonilha dessolidarizada (Fig. 4.2). - As folhas de polietileno ou PVC de espessura adequada criam uma eficaz barreira ao vapor, que impede a subida de humidade do suporte. Este tipo de betonilha, sobretudo quando realizado com baixa espessura, est normalmente, mais sujeita a fenmenos de incurvamento. A fim de evitar a ocorrncia de este tipo de problemticas importante respeitar as espessuras mnimas previstas para as betonilhas dessolidarizadas Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 4.3 - Realizao de betonilha dessolidarizada sobre folha de polietileno 08 09 e prefervel realizar a betonilha mediante a utilizao de produtos de baixa retrao com elevadas caractersticas mecnicas (tipo MAPECEM, MAPECEM PRONTO, TOPCEM ou TOPCEM PRONTO). 4.2 BETONILHAS FLUTUANTES Define-se como flutuante uma betonilha dessolidarizada assente sobre um camada de isolamento trmico ou acstico (por exemplo cortia, tapetes de polietileno, placas de poliuretano expandido, etc.) (fig.4.4.1) ou uma betonilha realizado sobre uma camada de isolamento acstico a fim de responder aos requisitos impostos pela norma em vigor (fig. 4.4.2). Fig. 4.4.2 - Betonilha flutuante isolada acusticamente 1) Laje; 2) Folha de polietileno; 3) Betonilha de espessura > 4 cm com rede eletrossoldada; 4) MAPESILENT BAND 5) MAPESILENT TAPE; 6) MAPESILENT ROLL ou MAPESILENT PANEL. Fig. 4.4.1 - Betonilha flutuante 1) Laje; 2) Material de isolamento trmico/acstico; 3) Folha de polietileno; 4) Betonilha de espessura > 4 cm com rede eletrossoldada; 5) Material compressvel. 1 2 4 3 5 1 2 3 2 4 5 6 5 2 4 5 6 Nestes casos, devido elevada compressibilidade e s reduzidas resistncias mecnicas do material isolante que serve no suporte, necessrio dimensionar convenientemente a betonilha e eventualmente colocar uma rede eletrossoldada a meia-espessura, para favorecer a distribuio das cargas e evitar fenmenos de punoamento. Na tabela 1 que segue, descrevem-se algumas indicaes relativamente s espessuras e s armaduras das betonilhas para pavimentos de habitaes, em funo da compressibilidade e da espessura do estrato isolante. Para realizar uma betonilha isolada acusticamente a fim de garantir as prestaes mnimas de isolamento trmico/acstico requeridas pelas normas possvel recorrer utilizao dos produtos da linha MAPESILENT. Tal sistema, a colocar em obra antes da realizao da betonilha, prev o posicionamento diretamente sobre a laje portante (ou sobre a eventual betonilha aligeirada realizada para englobar as tubagens) de MAPESILENT ROLL ou MAPESILENT PANEL (Fig. 4.4.2). A escolha da tipologia do produto a utilizar ser efetuada em funo do nvel de isolamento acstico requerido. Em complemento do sistema de isolamento dever ser posicionado ao longo do permetro dos locais e em redor dos pilares, preferivelmente o estrato do material compressvel de espessura de 1 cm, a faixa vertical autoadesiva MAPESILENT BAND, disponvel em rolos ou em perfis pr-formados em L. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 10 ESPESSURA BETONILHA ARMADURA I: Espessura < 3 mm 4 cm Mesmo no armada I: Esmagamento* <0,5 mm e espessura > 3 mm 4 cm 5 cm Malha 50x50 mm, = 2 mm Mesmo no armada II: Esmagamento* > 0,5 mm e 3 mm 4 cm 5 cm Malha 50x50 mm, = 2 mm Mesmo no armada III: Esmagamento* > 3 mm e < 12 mm 4 cm 5 cm Malha 100x100 mm, = 5 mm Malha 50x50 mm, = 2 mm *Com Esmagamento entende-se a reduo de espessura do estrato isolante em consequncia da fora de compresso exercitada por uma carga standard Tab. 1 Espessura mnima de betonilhas utuantes e caractersticas da armadura em funo da classe de compressibilidade do estrato isolante. 11 4.3 BETONILHAS ADERENTES Nos casos em que, devido reduzida espessura disponvel (inferior a 35 mm), no seja possvel realizar uma betonilha dessolidarizada, necessrio efetuar uma betonilha aderente (Fig. 4.5) laje subjacente, adotando os seguintes procedimentos: - Verificar se a laje est curada, que tenha a adequada resistncia mecnica, se esteja isenta de p e de partes friveis e adequadamente spera. - Verificar antes de realizar a betonilha, no caso em que seja previsto o assentamento de revestimentos sensveis humidade (por exemplo madeira, PVC, etc.), que a humidade da betonilha no seja superior mnima exigida para estes tipos de pavimentos e que no exista a presena de humidade ascendente. - A fim de garantir a perfeita aderncia da betonilha, estender sobre o suporte uma aguada realizada misturando PLANICRETE com gua e com o mesmo ligante utilizado na confeo da betonilha, nas dosagens descritas na Tabela 2. - Se for necessrio realizar enchimentos de poucos centmetros sobre pavimentos em beto ou se a betonilha for realizada em zonas sujeitas a fortes solicitaes mecnicas, substituir a aguada de aderncia base de PLANICRETE pelo adesivo epoxdico EPORIP. Fig. 4.5 - Betonilha aderente 1) Laje; 2) Aguada de aderncia; 3) Betonilha de espessura < 3,5 cm; 4) Material compressvel. 1 2 3 4 - Independentemente do tipo de promotor de aderncia utilizado, aplicar sempre a argamassa fresco sobre fresco. - Realizar em todo o permetro do local e em redor dos pilares juntas perimetrais, interpondo material compressvel, tipo poliestireno expandido, com uma espessura de 1 cm. Alm disso, devem realizar- -se juntas em correspondncia com aquelas presentes na laje. 4.4 BETONILHAS RADIANTES Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 4.9 - Realizao da betonilha incorporando as serpentinas de uma instalao radiante Fig. 4.8 - Predisposio das serpentinas na instalaes radiantes em pavimento 12 CIMENTO TOPCEM MAPECEM PLANICRETE (partes em peso) 1 1 1 GUA (partes em peso) 1 1 1 LIGANTE ou ARGAMASSA PR-MISTURADA (partes em peso) 2 3 2 Tab. 2 Dosagens aconselhadas para a confeo da aguada de aderncia base de PLANICRETE Fig. 4.6 - Betonilha radiante 1) Laje; 2) Folha de polietileno (eventual); 3) Material de isolamento trmico/acstico; 4) Serpentinas de aquecimento; 5) Betonilha (espessura sobre as serpentinas 2,5 cm) com rede eletrossoldada; 6) Material compressvel. Fig. 4.7 - Betonilha radiante isolada acusticamente 1) Laje; 2) Folha de polietileno; 3) Camada de isolamento trmico; 4) Serpentinas de aquecimento; 5) betonilha espessura >4 cm (espessura sobre as serpentinas 2,5 cm) com rede eletrossoldada; 6) MAPESILENT BAND 7) MAPESILENT TAPE; 8) MAPESILENT ROLL ou MAPESILENT PANEL. 3 2 1 4 5 6 5 2 6 7 8 3 2 1 4 5 2 6 7 8 13 Sob esta terminologia entende-se uma betonilha flutuante que incorpora na sua espessura tubagens (em material plstico ou compsito com ncleo metlico), que formam espirais ou serpentinas (Fig. 4.6), percorridas por gua quente ou fria dependendo da estao. A gua tem geralmente temperaturas compreendidas entre +30C e +40C quando a tubagem exerce uma funo de aquecimento e entre +15C e +18C para obter um efeito de arrefecimento. As serpentinas sobrepem-se a painis isolantes, de modo a radiar o calor atravs da superfcie livre da estrutura somente na direo do ambiente a aquecer/arrefecer. Em fase de projeto, deve prever-se que a espessura mnima da betonilha sobre as serpentinas seja de pelo menos 2,5 cm e que nela seja inserida uma rede metlica de armadura dimensionada em funo da espessura total e das cargas previstas. Alm disso, os tubos que atravessam as juntas devem ser protegidos por uma membrana contnua ou uma manga de proteo. A betonilha dever ser realizada aps o teste de estanquidade das tubagens. Em todo o permetro do local e em redor dos pilares deve- se interpor material compressvel, tipo poliestireno expandido, numa espessura de 1 cm. Geralmente, prefervel que a espessura da betonilha acima dos tubos seja o mnimo indispensvel (no entanto, no inferior a 2,5 cm), com o fim de ter um estrato caracterizado por uma baixssima inrcia trmica, acelerando assim o aquecimento dos ambientes. Para reduzir ao mnimo a espessura, aconselhvel utilizar, na confeo da mistura, ligantes cimentcios ou especiais caracterizados por baixas retraes e elevadas resistncias mecnicas (como TOPCEM, TOPCEM PRONTO, MAPECEM ou MAPECEM PRONTO). MAPECEM, MAPECEM PRONTO, TOPCEM e TOPCEM PRONTO podem ser utilizados na execuo de betonilhas radiantes sem qualquer adio de outros aditivos. No caso de betonilhas tradicionais preparadas em obra com areia e cimento, a fim de garantir um valor de condutividade trmica relativamente elevado e um total envolvimento das tubagens, sempre necessria a adio de um adjuvante superfluidificante tipo MAPEFLUID N200. A utilizao de tal adjuvante permite, de facto, reduzir a relao gua/cimento, obtendo-se assim uma argamassa com uma estrutura mais compacta que permite uma melhor difuso do calor. Aps o perodo de cura, que varia segundo o tipo de ligante utilizado, necessrio executar o ciclo de arranque, seja para verificar tanto a funcionalidade do equipamento, como para completar a cura da betonilha. Na Tabela 3 esto descritos os tempos de espera antes de se executar o ciclo de arranque, em funo do ligante utilizado na realizao da betonilha. Executa-se o ciclo de subida pondo o equipamento em funcionamento no mnimo e aumentando a temperatura em 5C por dia, at se atingir o regime mximo de exerccio previsto. Mantida a temperatura mxima durante 3 dias, procede-se ao contrrio, ou seja, diminuindo-a em 5C por dia, at se atingir a temperatura ambiente. A betonilha sujeita a este ciclo sofre um choque trmico que, frequentemente, provoca o aparecimento de fissuras que devem ser seladas com EPORIP, antes de poder proceder a aplicao do pavimento. No caso de ser previsto o assentamento de um revestimento em cermica ou material ptreo; o assentamento deve ser efetuado com um adesivo cimentcio pelo menos da classe C2 segundo a norma EN 12004. Quando for necessrio fornecer tambm um isolamento acstico a fim de garantir as prestaes mnimas de isolamento requerido pelas normas, possvel recorrer ao uso dos produtos da linha MAPESILENT (Fig. 4.10). A fim de garantir um adequado isolamento acstico aos rudos de impacto, o sistema MAPESILENT deve ser posicionado de baixo do isolamento trmico e a banda compressvel perimetral dever ser substituda pelo MAPESILENT BAND a fim de evitar a formao de pontos acsticos (Fig. 4.7). Para evitar alm disso a transmisso de vibraes, fundamental revestir com material elstico todos os tubos da instalao que saem da betonilha flutuante. Tais elementos, incluindo Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 14 COMPOSIO CIMENTO + AGREGADOS + GUA + MAPEFLUID N200 CIMENTO + AGREGADOS + GUA + MAPEFLUID FZ500 TOPCEM PRONTO + GUA TOPCEM + AGREGADOS + GUA MAPECEM PRONTO + GUA MAPECEM + AGREGADOS + GUA Tempo de espera 21 dias 14 dias 4 dias 4 dias 1 dia 1 dia Tab. 3 tempos de espera antes de executar o ciclo de arranque da tubagem radiante, em funo do ligante utilizado na realizao da betonilha (para uma betonilha com espessuras de cerca 4 cm). Fig. 4.10 - Laje isolada acusticamente mediante aplicao de MAPESILENT PANEL, MAPESILENT BAND e MAPESILENT TAPE 15 o coletor, devem ser dessolidarizados utilizando o MAPESILENT BAND ou MAPESILENT ROLL. Tambm neste caso, na betonilha realizada e decorridos os tempos descritos na tabela 3, ser necessrio efetuar o ciclo de acendimento da instalao. 5. COMPOSIO DAS BETONILHAS Para a realizao de tipologias de betonilhas descritas no captulo precedente, de modo a obter as prestaes mencionadas no captulo 3, a MAPEI coloca disposio dos clientes uma ampla gama de produtos, entre os quais: 1) adjuvantes superfluidificantes lquidos e em p para misturar com gua, cimento e agregados idneos; 2) ligantes especiais para misturar com gua e agregados idneos; 3) mistura de agregados em curva granulomtrica a utilizar-se para a realizao de betonilhas, mesmo em combinao com ligantes especiais MAPEI; 4) argamassas pr-misturadas prontas a usar, para misturar apenas com gua. Nos pargrafos seguintes so descritas as propriedades e modalidades de uso destes produtos, juntamente com as prestaes das betonilhas realizadas. 5.1 PRODUTOS ESPECIAIS PARA A REALIZAO DE BETONILHAS DE PRESA NORMAL E SECAGEM RPIDA O uso de superfluidificantes permite reduzir os tempos de espera relativamente queles necessrios para betonilhas realizadas de modo tradicional. Estes tempos, todavia, podero resultar ainda assim muito longos e no compatveis com a organizao da obra, sobretudo em situaes onde se requer tempos de colocao em exerccio relativamente rpidos. Existe, portanto, a exigncia de dispor ligantes que permitam confecionar argamassas para suportes, caracterizadas por um tempo de trabalhabilidade longo e de aplicao fcil, mas que simultaneamente permitam a aplicao de materiais de revestimento em poucos dias. Para satisfazer a necessidade de entregar pavimentos acabados num curto espao de tempo, os laboratrios de Investigao & Desenvolvimento MAPEI desenvolveram argamassas pr-misturadas para confecionar s com gua e ligantes hidrulicos especiais que, misturados em obra com agregados de granulometria sortida, permitem obter betonilhas com retraes muito reduzidas, resistncias mecnicas elevadas e tempos de secagem, e logo de colocao em exerccio, rpidos. As solues MAPEI para realizar betonilhas de presa normal e secagem rpida (4 dias) so TOPCEM e TOPCEM PRONTO. TOPCEM e TOPCEM PRONTO, respetivamente ligante e argamassa pr- -misturada, so os produtos MAPEI que oferecem uma soluo para a realizao de betonilhas de presa normal e de secagem rpida (4 dias), com retrao controlada. As betonilhas realizadas com TOPCEM e TOPCEM PRONTO so idneas para o assentamento de ladrilhos cermicos aps apenas 24 horas de cura; para os materiais ptreos sensveis humidade aps 2 dias, e para pavimentos em madeira, PVC, borracha e linleo aps 4 dias. Graas facilidade de colocao em obra, mesmo com bomba (Fig. 5.1), a trabalhabilidade e os tempos de presa idnticos s das tradicionais argamassas cimentcias (Fig. 5.2), TOPCEM e TOPCEM PRONTO so particularmente indicados para a realizao de betonilhas em vastas superfcies, quando se dispe de tempos restritos para a abertura da pavimentao ao trfego. TOPCEM e TOPCEM PRONTO, porm, podem ser utilizados na realizao de betonilhas radiantes sem adio de aditivos. Para a realizao de uma betonilha utilizando o TOPCEM ser necessrio adicionar na obra agregados limpos e secos de idnea granulometria (de 0 a 8 mm). Para tal efeito possvel utilizar GHIAIETTO 0-8, mistura de agregados em curva granulomtrica de 0 a 8 mm. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 16 Fig. 5.1 - Alimentao da argamassa de TOPCEM/ TOPCEM PRONTO com bomba Fig. 5.2 - Nivelamento da mistura de TOPCEM/ TOPCEM PRONTO 17 Quando a betonilha seja realizada com TOPCEM PRONTO ser, porm, suficiente misturar o produto apenas com gua. TOPCEM PRONTO tem marcao CE e classificado como CT-C30-F6-A1fl segundo a norma europeia EN 13813. O uso da argamassa pr-misturada TOPCEM PRONTO, relativamente realizao de uma betonilha tradicional ou a utilizao de TOPCEM, oferece as seguintes vantagens: - Permite resolver o problema, comum a muitas reas, de encontrar agregados de granulometria correta e de boa qualidade. - Permite evitar erros de dosagem e problemas ligados qualidade da mo-de-obra. - a soluo tima em situaes de difcil armazenagem das matrias- - Primas (inertes, cimento, etc.), por exemplo, em intervenes de recuperao em centros histricos. - Garante tempos de secagem e de cura reduzidas, independentemente da variabilidade dos inertes encontrados no estaleiro, de erros de dosagem ou da qualidade da mo-de-obra e por isso particularmente aconselhado no caso de assentamento de pavimentos sensveis humidade (madeira, PVC, linleo, etc.). 5.2 PRODUTOS ESPECIAIS PARA A REALIZAO DE BETONILHAS DE PRESA E SECAGEM RPIDAS Quando os tempos de colocao em obra so extremamente reduzidos, possvel recorrer ao uso de MAPECEM e MAPECEM PRONTO, respetivamente ligante e argamassa pr-misturada, para a realizao de betonilhas de presa e secagem rpidas (1 dia). Em condies normais de temperatura, as betonilhas realizadas com MAPECEM e MAPECEM PRONTO so adequadas para o assentamento de cermica 3-4 horas aps a sua execuo e esto secas (humidade residual inferior a 2%) e, portanto, idneas ao assentamento de pavimentos sensveis humidade aps 24 horas. A aplicao das argamassas preparadas com MAPECEM e MAPECEM PRONTO podem ser realizadas tambm com bomba. Graas a estas caractersticas e s elevadssimas resistncias mecnicas, MAPECEM e MAPECEM PRONTO so particularmente aconselhados nos casos de reparao de pavimentos em supermercados, lojas, centros comerciais, aeroportos, e em qualquer outra estrutura onde impossvel ou demasiado dispendiosa a interrupo da atividade normalmente exercida. MAPECEM e MAPECEM PRONTO podem ser utilizados na execuo de betonilhas que incorporem serpentinas para aquecimento, sem a adio de aditivos. Para a realizao de uma betonilha utilizando MAPECEM ser necessrio adicionar na obra agregados limpos e secos de granulometria adequada (de 0 a 8 mm). Para esse efeito possvel utilizar GHIAIETTO 0-8, mistura de agregados em curva granulomtrica de 0 a 8 mm. Quando a betonilha realizada com MAPECEM PRONTO ser, porm, suficiente misturar o produto apenas com gua. MAPECEM PRONTO tem marcao CE e classificado como CT-C60-F10-A1fl segundo a norma europeia EN 13813. As vantagens do uso de MAPECEM PRONTO so aquelas j descritas s do uso de TOPCEM PRONTO, s quais se juntam a presa e a secagem rpidas. Na tabela 4 esto referidas as resistncias mecnicas compresso, os valores de humidade residual e os tempos de espera antes do assentamento para betonilhas realizadas com TOPCEM, TOPCEM PRONTO, MAPECEM e MAPECEM PRONTO. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 18 TOPCEM TOPCEM PRONTO MAPECEM MAPECEM PRONTO Dosagem aconselhada (kg/m) 200-250 - 350-450 - Humidade residual* (%) - aps 24 horas - aps 3 dias - aps 4 dias <3,5 - <2 <3,5 - <2 <2 <1,6 - <2 <1,6 - Tempo de espera para a aplicao de argamassas de regularizao 1-4 dias 1-4 dias 4 horas 4 horas Tempo de espera para o assentamento de - cermica - mrmore - madeira** 24 horas + 2 dias + 4 dias + 24 horas + 2 dias + 4 dias + 3-4 horas + 3-4 horas + 24 horas + 3-4 horas + 3-4 horas + 24 horas +
Resistncia compresso/flexo (MPa) - aps 24 horas - aps 3 dias - aps 4 dias - aps 7 dias - aps 28 dias >8/3 - >15/4 >22/5 >30/6 >8/3 - >15/4 >22/5 >30/6 >30/5 >40/6,5 - - >45/7 >40/6 >50/7 - - >62/10 * a +23C, 50% H.R. + Estes tempos de espera podem sofrer prolongamentos se na confeo da betonilha forem erradamente utilizados agregados de granulometria inferior sugerida (0-8 mm) ou se se excede a quantidade de gua da mistura. ** Para o assentamento de pavimentos em madeira, assegurar, atravs de medies com apropriado higrmetro de carboneto, que a humidade seja inferior estabelecida para o assentamento de madeira. Tab. 4 CARACTERSTICAS PRESTICIONAIS* DAS BETONILHAS CONFECIONADAS COM LIGANTES OU ARGAMASSAS ESPECIAIS MAPEI Imagem de microscpio eletrnico da estrutura de uma betonilha tradicional em areia e cimento Imagem de microscpio eletrnico da estrutura de uma betonilha em TOPCEM/TOPCEM PRONTO: a particular composio do produto permite obter uma estrutura muito mais compacta relativamente betonilha tradicional Imagem de microscpio eletrnico de uma betonilha em MAPECEM/MAPECEM PRONTO: a imagem mostra a particular estrutura dos cristais gerados da hidratao dos ligantes especiais 19 5.3 VANTAGENS DAS BETONILHAS COM LIGANTES E ARGAMASSAS PR-MISTURADAS ESPECIAIS MAPEI RELATIVAMENTE S BETONILHAS TRADICIONAIS As vantagens no uso de TOPCEM, TOPCEM PRONTO, MAPECEM e MAPECEM PRONTO para a realizao de betonilhas, relativamente s tradicionais argamassas preparadas em obra com areia e cimento, so colocadas em evidncia na tabela 5.
BETONILHAS BASE DE TOPCEM E TOPCEM PRONTO BETONILHAS BASE DE MAPECEM E MAPECEM PRONTO BETONILHAS TRADICIONAIS VANTAGENS NO USO DOS PRODUTOS MAPEI Tempo de secagem 4 dias 1 dia 7-10 dias por cm de espessura - Menores tempos de espera para o assentamento de pavimentos sensveis humidade (madeira, resilientes) e de revestimentos epoxdicos - Menores riscos de descolamento de parquet e de bolhas em pavimentos em borracha, linleo, PVC - Menor retrao higromtrica, graas ao quantitativo de gua menor e controlado da mistura, com consequente menor risco de formao de fissuras e assim de rotura ou descolamento, aps o assentamento do pavimento cermico ou material ptreo. Retrao higromtrica Controlada Controlada Varivel em funo do quantitativo de de gua e do quantitativo de cimento e da granulometria do agregado - Tratando-se de produtos de retrao controlada possvel diminuir a frequncia e portanto o nmero de juntas de controlo, aumentando a dimenso das reas nas quais a betonilha subdividida - Menor risco de fissuraes Resistncia compresso > 30 MPa >45 MPa (MAPECEM) >60 MPa (MAPECEM PRONTO) Varivel em funo da composio da mistura. (frequentemente inferior a 10 MPa) - Maior resistncia abraso. - Menor risco de cedncia e roturas devido a cargas concentradas - Maiores garantias para a realizao de suportes em ambientes submetidos a cargas intensas Idoneidade para a realizao de betonilhas incorporando serpentinas de aquecimento / arrefecimento Idneos, no necessitam adio de qualquer aditivo Idneos, no necessitam adio de qualquer aditivo Idneos, s com adio de um aditivo superfluidificante - O uso de TOPCEM, em particular, permite realizar uma betonilha radiante com um valor de condutividade trmica () certificado e igual a 1,27 W/mK) Organizao do estaleiro O uso de produtos pr-misturados como TOPCEM PRONTO e MAPECEM PRONTO, fornece a soluo a trs problemas que se verificam frequentemente em estaleiro: - Erros de dosagem na mistura - Dificuldade em encontrar agregados que so de granulometria correta e de boa qualidade - Necessidade de individualizar reas de armazenamento das matrias-primas - Defeitos de execuo ligados qualidade da mo-de-obra Tab. 5 Vantagens alcanveis com MAPECEM, MAPECEM PRONTO, TOPCEM e TOPCEM PRONTO 5.4 ADJUVANTES SUPERFLUIDIFICANTES DA GAMA MAPEFLUID A MISTURAR COM GUA, CIMENTO E AGREGADOS IDNEOS Para a realizao de betonilhas radiantes (ver paragrafo 4.4), quando so realizadas com uma argamassa preparada em obra base de areia e cimento em dosagem varivel (consoante as prestaes requeridas de 200 a 350 kg/m) possvel aditivar uma mistura com adjuvantes superfluidificantes como MAPEFLUID N200 ou MAPEFLUID PZ500. O MAPEFLUID N200 uma soluo aquosa a 40% de polmeros ativos. Doseado a 1% sobre o peso do cimento, permite reduzir em 20% a gua da mistura da betonilha. O MAPEFLUID PZ500 porm um superfluidificantes em p de atividade pozolnica. Pode ser doseada a 8-10% sobre o peso do cimento e permite tambm uma reduo de gua da mistura. 6. REGRAS GERAIS PARA A REALIZAO DE BETONILHAS A fim de realizar uma betonilha totalmente isente de defeitos, necessrio cumprir as seguintes regras fundamentais, vlidas independentemente do tipo de argamassa ou ligante utilizados. - Deve-se prestar especial ateno escolha do agregado, que deve estar limpo, no deve conter impurezas e deve possuir uma granulometria adequada espessura da betonilha a realizar (por exemplo, no caso de TOPCEM e MAPECEM, compreendida entre 0 e 8 mm para espessuras da betonilha entre 4 e 8 cm). Ao utilizar um agregado com granulometria demasiado fina, a mistura requer uma maior quantidade de gua e, por fim, reduz-se a porosidade superficial da betonilha; em consequncia, alongam-se os tempos de secagem da argamassa e aumenta a possibilidade de fissuras de retrao. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 6.3 - Selagem de um roo numa pavimentao existente mediante aplicao de aguada de aderncia nas superfcies de contacto entre o existente e o reparado 20 Fig. 6.2 - Corte perpendicular da betonilha na correspondncia do ponto de interrupo Fig. 6.1 - Formao de faixas de nvel 21 - As faixas de nvel (Fig.6.1) devem realizar-se com o mesmo ligante utilizado na execuo da betonilha; no momento do espalhamento e regularizao rgua da argamassa para a realizao da betonilha as faixas no devem, alm disso, estar endurecidas. - Quando preciso obter a soldadura entre superfcies j endurecidas e a mistura fresca (por exemplo, no caso em que se interrompa o espalhamento da betonilha durante mais de uma hora, ou na correspondncia de faixas de nvel endurecidas), as retomas das betonagens devem ser realizadas aplicando sobre a seco terminal da betonilha j endurecida (cortada perpendicularmente ao suporte) (Fig. 6.2) uma aguada de aderncia base de PLANICRETE, gua e ligante ou, em alternativa, EPORIP. Tambm no caso em que se efetua o enchimento de uma faixa realizada numa betonilha j preparada (Fig. 6.3), ser necessrio aplicar a mesma tipologia de aguada nas superfcies de contacto entre a betonilha existente e a mistura de enchimento. - No caso em que existam tubagens na betonilha, deve garantir-se sobre estas uma espessura mnima de argamassa de cerca 2,5 cm; alm disso, de modo a reforar esta exgua seco de betonilha e a limitar a formao de fissuras e leses, conveniente colocar por cima das tubagens uma rede metlica com dimetro da armadura igual a 2 mm (Fig. 6.4). - No caso em que se quer melhorar as prestaes da betonilha contra o risco de fissuraes, por exemplo em presena de materiais compressveis na estratigrafia do suporte, necessrio posicionar a meia espessura da betonilha uma armadura metlica zincada (Fig. 6.5.). Tal armadura tem a funo de limitar a abertura de fissuras originadas da retrao e daquelas que se formam em correspondncia de juntas de dilatao. Neste modo mantm-se o entrosamento entre os inertes, indispensvel para uma boa transferncia de cargas entre os dois bordos da junta fissurada. Fig. 6.5 - Posicionamento da rede metlica zincada a meia espessura da betonilha Fig. 6.4 - Armadura da betonilha com rede metlica fina colocada sobre as tubagens - O acabamento pode realizar-se manualmente com talocha (Fig.6.6), com disco de ao ou com helicptero (Fig. 6.7), tendo o cuidado (sobretudo nos casos em que se utilizem ligantes ou argamassas especiais tipo TOPCEM, TOPCEM PRONTO, MAPECEM ou MAPECEM PRONTO) de no molhar excessivamente a superfcie e de no afagar durante muito tempo no mesmo ponto, de modo a evitar a subida da gua da mistura superfcie, o que favorece a formao de bleeding, com a consequente reduo da porosidade superficial e alongamento dos tempos de secagem. - Quando a betonilha ainda est fresca, logo que a consistncia tal que permita o corte sem o desagregamento dos inertes, necessrio proceder realizao das juntas de controlo (Fig. 6.8). Tais juntas devem ser realizadas em correspondncia com as lajes, entre pilar a pilar, e de qualquer modo a cada 20-25 m no interior e a cada 16 m no exterior, cortando a betonilha por uma profundidade de cerca 1/3 de espessura, prestando ateno em no cortar a rede eletrossoldada eventualmente presente. No caso em que as betonilhas so realizadas com ligantes ou argamassas especiais tipo TOPCEM, TOPCEM PRONTO, MAPECEM e MAPECEM PRONTO, a dimenso das reas delimitadas pode ser convenientemente aumentada. No caso em que se proceda realizao de uma betonilha em aderncia, as juntas devem ser realizadas em correspondncia com as presentes no suporte aderente. - Decorrido o perodo de cura (sobretudo no caso em que se deve aplicar revestimentos sensveis humidade, como madeira, resilientes, vernizes epoxdicos), deve ser efetuado o controlo da humidade residual na betonilha utilizando instrumentos adequados como por exemplo o higrmetro de carboneto ou o higrmetro eltrico. - Todas as fissuras eventualmente formadas a seguir cura da betonilha devem ser seladas monoliticamente com EPORIP antes do assentamento de qualquer pavimentao. Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 6.7 - Acabamento da superfcie da betonilha com disco de ao Fig. 6.6 - Acabamento da superfcie da betonilha com talocha Fig. 6.8 - Realizao das juntas de controlo na betonilha 22 23 - A superfcie da betonilha acabada com talocha, com disco de ao ou helicptero resulta, na maior parte dos casos, adequada para receber pavimentaes em cermica ou material ptreo. Quando essa no esteja suficientemente lisa e plana para o assentamento dos ladrilhos, ou no caso em que a cota do plano de assentamento esteja muito baixa relativamente ao exigido, necessrio realizar uma regularizao. No caso do assentamento de pavimentos resilientes (linleo, PVC, borracha, etc.), tambm os planos de assentamento devem ser sempre aperfeioados no seu aspeto superficial mediante uma camada de regularizao, cuja resistncia mecnica dever ser compatvel seja com as exigncias de utilizao do pavimento, seja com a resistncia mecnica do suporte. Para a regularizao e acabamento dos planos de assentamento que devem receber seja pavimentos em cermica ou material ptreo, como os revestimentos resilientes, a MAPEI dispe de uma vasta gama de argamassas de regularizao autonivelantes e tixotrpicas. Por exemplo, sugere-se a utilizao de: ULTRAPLAN, argamassa de regularizao autonivelante de endurecimento ultrarrpido, para espessuras de 1 a 10 mm. ULTRAPLAN MAXl, argamassa de regularizao autonivelante de endurecimento ultrarrpido, para espessuras de 3 a 30 mm. PLANlPATCH, argamassa de regularizao cimenticia e tixotrpica, de textura fina, de secagem ultrarrpida, para espessuras de 0 a 10 mm. NlvORAPlD, argamassa de regularizao cimenticia tixotrpica de secagem ultrarrpida, para espessuras de 3 a 20 mm. Estas argamassas de regularizao so apropriadas tambm para o assentamento de madeira, desde que a espessura mnima seja de 3 mm. 7. POSSVEIS DEFEITOS DE BETONILHAS E PROCEDIMENTOS DE REPARAO So referidos a seguir os mais frequentes defeitos verificados nas betonilhas, as causas que os originam e os corretos procedimentos de reparao: - FISSURAES Causas principais: as principais causas que do origem formao de fissuraes na betonilha (Fig. 7.1) so a retrao higromtrica, o excesso de gua na mistura, o uso de agregado muito fino, o excesso de ligante, a ausncia de juntas de controlo, a realizao de retoma de betonagens sem preventiva aplicao de aguada de aderncia entre a betonilha endurecida e a fresca. Procedimento de reparao: Soluo 1: As fissuras devem ser alargadas em v com um disco de corte (Fig. 7.2), de modo a facilitar a sucessiva selagem, e aspirar para remover o p presente no interior. Sucessivamente possvel proceder selagem utilizando resinas epoxdicas como EPORIP, EPORIP TURBO ou EPOJET, consoante a dimenso da mesma fissura (Fig. 7.3). Espalhar areia fina sobre a superfcie da resina ainda fresca (Fig. 7.4). A areia no completamente ancorada poder ser removida quando o EPORIP estiver enxuto. Soluo 2: No caso de existirem s fendas superficiais, aps limpeza adequada da superfcie, possvel aplicar, diretamente sobre a betonilha microfissurada, um estrato dessolidarizante antifissurao tipo MAPETEX, sobre a qual ser depois possvel proceder ao assentamento da pavimentao. - LESES EM CORRESPONDNCIA COM TUBAGENS Causas principais: tais leses formam-se quando a espessura da betonilha sobre as tubagens no adequada (inferior a 2,5 mm) e quando nestes pontos no colocado corretamente uma rede metlica fina (Fig. 7.5). Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS Fig. 7.2 - Abertura das fissuraes da betonilha com disco de corte Fig. 7.1 - Betonilha fissurada Fig. 7.3 - Selagem das leses com EPORIP 24 25 O problema acentua-se quando as tubagens forem revestidas com materiais comprimveis que contribuem ao enfraquecimento da seco (Fig. 7.6). Procedimento de reparao: Soluo 1: Demolir a betonilha nos lados da leso em pelo menos 25 cm em cada lado e aplicar sobre a junta de betonagem EPORIP ou uma aguada de aderncia preparada com PLANICRETE, gua e ligante. Reconstituir em seguida a parte da betonilha demolida aplicando sobre a aguada fresca uma mistura rica em ligante e colocando sobre as tubagens uma rede metlica fina ( = 2 mm) Soluo 2: Quando a espessura sobre a tubagem e pequena e no permite reparar a leso como descrito na soluo 1, proceder de qualquer modo demolio como descrito anteriormente e reparar a seco demolida mediante o uso de MAPEFLOOR EP19, com previa aplicao de PRIMER MF (Fig. 7.7, 7.8). - PRESEN DE BLEEDING OU PRESENA DE P NA SUPERFCIE Causas principais: os fatores que podem conduzir segregao parcial da mistura da betonilha, com consequente formao de bleeding, so um excessivo quantitativo de gua da mistura, um afagamento prolongado ou uma molhagem excessiva da superfcie na fase do acabamento (Fig. 7.9). A aplicao de uma regularizao ou de uma pavimentao sobre um estrato de bleeding no corretamente removido, pode dar origem a fenmenos de descolamento (Fig. 7.10). Procedimento de reparao: Remover mecanicamente a camada de bleeding, aspirar o p na superfcie da betonilha e aplicar PRIMER G diludo 1:2-1:3 com gua ou LIVIGUM diludo 1:4-1:5 com gua. A aplicao deste primrio eficaz tambm quando no existe um fenmeno de bleeding mas se encontre uma contnua pulverulncia na superfcie. No caso em que na sequncia da remoo do estrato bleeding, a superfcie da betonilha se apresenta muita pulverulenta ou pouco consistente, ser oportuno proceder aplicao de um primrio consolidante como PRIMER MF. Fig. 7.4 - Aplicao de areia sobre a superfcie com EPORIP fresco Fig. 7.5 - Abatimento da betonilha sobre a pavimentao em correspondncia com a passagem de tubagens Fig. 7.6 - Espessura inadequada da betonilha sobre as tubagens (< 2,5 cm) - INCONSISTNCIA SUPERFICIAL Causas principais: A presena de uma superfcie inconsistente pode ser devido a uma rpida evaporao de gua da mistura da betonilha na sequncia por exemplo de uma exposio radiao solar direta ou a correntes de ar. Outras causas de inconsistncia superficial so compactao ou acabamento inadequados, descida repentina de temperatura abaixo dos 0C antes da presa da betonilha ou o deslavamento por efeito da chuva. Procedimento de reparao: Soluo 1: Proceder remoo das partes superficiais da betonilha mediante granalhagem ou escarificao e de seguida aplicar PRIMER G diludo 1:2-1:3 com gua. Aps enxugamento do PRIMER G, a superfcie poder ser regularizada utilizando o ADESILEX P4 (no caso de aplicao no exterior) ou NIVORAPID. Soluo 2: Consolidar diretamente a superficie inconsistente mediante impregnao com PRIMER MF. - INCONSISTNCIA NA ESPESSURA DA BETONILHA LIMITADA A ALGUMAS PORES Causas principais: Quando tal tipo de problema se manifesta numa betonilha nova, as causas so geralmente devidas a uma preparao errada da mistura ou a uma inadequada compactao. Procedimento de reparao: Soluo 1: Remoo das zonas degradadas, aplicao de uma aguada de aderncia confecionada com PLANICRETE, gua e ligante e aplicao de nova mistura sobre a aguada fresca. Soluo 2: Quando as pores inconsistentes so limitadas possvel intervir mediante consolidao localizada com PRIMER MF, ECO PRIM PU 1K, PRIMER EP ou outros primrios consolidantes adequados (Fig. 7.11). Imediatamente aps a aplicao do primrio ser necessrio polvilhar a superfcie tratada com areia (Fig. 7.12). A areia em excesso poder ser Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 26 Fig. 7.9 - Estratigrafia da betonilha com bleeding superficial Fig. 7.7 - Aplicao de aguada de aderncia base de resina epoxdica (PRIMER MF) Fig. 7.8 - Enchimento da leso com MAPEFLOOR EP19 27 removida aps o enxugamento. Nota: no utilizar PRIMER EP para consolidar betonilhas com serpentinas de aquecimento. - INCONSISTNCIA EM TODA A ESPESSURA DA BETONILHA Causas principais: Quando tal tipo de problema generalizado, as causas podem ser a utilizao de uma quantidade de ligante reduzida, uma insuficiente compactao da mistura, a ocorrncia de geadas antes do endurecimento correto da betonilha ou a falta de hidratao do cimento devido, por exemplo, utilizao de uma baixa quantidade de gua ou rpida perda de gua da mistura causada por um suporte muito absorvente ou de temperaturas elevadas. Procedimento de reparao: Soluo 1: Remoo total e reparao da betonilha. Soluo 2 (a avaliar com base do tamanho das superficies afetadas pelo problema): Consolidao da betonilha mediante impregnao com primrios consolidantes como PRIMER MF, ECO PRIM PU 1K, PROSFAS ou PRIMER EP. Imediatamente aps a aplicao do primrio ser necessrio polvilhar a superfcie tratada com areia. A areia em excesso poder ser removida aps o enxugamento. Nota: no utilizar PRIMER EP para consolidar betonilhas com serpentinas de aquecimento. - HUMIDADE RESIDUAL ELEVADA Causas principais: em alguns casos, mesmo aps se ter aguardado o tempo necessrio para o enxugamento da betonilha, a humidade residual est ainda elevada. As causas podem ser mltiplas, como o excesso de gua na mistura, a utilizao de agregados muito finos, a ausncia de uma barreira idnea ao vapor sob a betonilha, um derrame acidental de gua sobre a betonilha acabada ou uma excessiva molhagem das superfcies na fase de acabamento e afagamento que alm de aumentar o quantitativo de gua, contribui tambm para Fig. 7.10 - Descolamento de ULTRAPLAN aplicado sobre a betonilha com bleeding um retardamento do enxugamento devido ocluso da porosidade superficial. Procedimento de reparao: APENAS EM AUSNCIA DE HUMIDADE ASCENDENTE CONTNUA Soluo 1: Quando e certa a presena da idnea barreira ao vapor e seja possvel aguardar o enxugamento da betonilha, suficiente lixar as superfcies para abrir as porosidades e acelerar o enxugamento mediante a ajuda de desumidificadores. Soluo 2: No caso em que seja certa a presena de barreira ao vapor, mas os tempos de colocao em exerccio das pavimentaes, sobretudo se sensveis humidade, sejam reduzidas, possvel proceder aplicao de primrios impermeabilizantes. Tais primrios podem ser utilizados quando, sobre betonilhas de espessuras de cerca de 6 cm, se verifique uma humidade residual mxima de 5%. Em tais casos ser assim possvel prosseguir com aplicao at saturao de PRIMER MF (Fig. 7.11), PRIMER EP, ECO PRIM PU 1K, ou outros idneos primrios impermeabilizantes, e polvilhar a superfcie tratada com areia (Fig. 7.12). A areia em excesso poder ser removida aps o enxugamento. Para a aplicao sob suportes no absorventes possvel utilizar o TRIBLOCK P. - HUMIDADE ASCENDENTE CONTNUA Causas principais: Tal fenmeno ocorre na ausncia de barreira ao vapor sobre betonilhas aplicadas diretamente sobre o terreno. Procedimento de reparao: No caso de humidade ascendente contnua, a nica soluo realizar uma betonilha sob uma adequada barreira ao vapor. Tal betonilha, consoante as espessuras possveis, pode ser realizada em sobreposio ou aps a remoo daquela existente. - PLANEZA INSUFICIENTE Causas principais: quando no sejam realizadas adequadas faixas de nvel ou a betonilha no seja corretamente sarrafada possvel Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS 28 Fig. 7.11 - Aplicao de PRIMER MF sobre a superfcie de uma betonilha Fig. 7.12 - Espalhamento de areia sobre a superfcie da betonilha aps a aplicao de PRIMER MF 29 que a superfcie se apresenta irregular, com desnveis que no permitam a satisfao dos requisitos de planeza. Procedimento de reparao: possvel intervir aplicando sobre a superfcie da betonilha PRIMER G (Fig. 7.13) diludo a 1:2-1:3 em gua e nivelando com produtos idneos de regularizao como NIVORAPID, ADESILEX P4, ULTRAPLAN (Fig. 7.14), etc. Fig. 7.13 - Aplicao a pincel sobre a superfcie da betonilha de PRIMER G diludo com gua Fig. 7.14 - Regularizao da planeza da betonilha atravs da aplicao de ULTRAPLAN 30 Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS AUTOTORINO DI CURNO Bergamo - Itlia Realizao de betonilhas e assentamento de cermica com: EPORIP, TOPCEM, KERAFLEX, KERAFLEX MAXI, KERACOLOR GG HOSPITAL NIGUARDA Milo - Itlia Realizao de betonilhas e assentamento de PVC com: TOPCEM, PRIMER G, ULTRAPLAN ECO, ULTRABOND ECO V4 SP 31 32 Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS WIMBLEDON COURT CENTRE Londres - Inglaterra Realizao de betonilhas e assentamento de cermica com: TOPCEM, ULTRAPLAN ECO, KERAQUICK + LATEX PLUS, ULTRACOLOR PLUS ROTONDA DELLA BESANA Milo Itlia Realizao de betonilhas e assentamento de terracota com: MAPECEM, TOPCEM, TOPCEM PRONTO, KERAFLOOR, ISOLASTIC Lusomapei, S.A. Business Parque Tejo XXI E.N. 1 - km 29 - Gelfas 2600-659 Castanheira do Ribatejo Tel.: +351 263 860 360 Fax: +351 263 860 369 E-mail: geral@mapei.pt www.mapei.pt Caderno Tcnico REALIZAO DE BETONILHAS PARA O ASSENTAMENTO DE PAVIMENTOS C . P .