Tudo Sobre Fibromialgia
Tudo Sobre Fibromialgia
Tudo Sobre Fibromialgia
A fibromialgia uma das causas comuns de dor crnica, com uma prevalncia de 1 a 3 na populao. A dor musculoes ueltica em associao com fadiga e sono no restaurador acarreta consider!vel incapacidade, principalmente em mul"eres entre 3# e ## anos, ue a fai$a produtiva, e redu%indo a capacidade no somente para o trabal"o mas tambm para reali%ar tarefas domsticas. &iversas condi'es cl(nicas podem apresentar manifesta'es semel"antes )s da fibromialgia, como doenas reum!ticas, problemas da tire*ide ou de outras gl+ndulas, doenas musculares de diferentes tipos, infec'es agudas ou crnicas, uso de medicamentos e dist,rbios emocionais. Alm disso, a fibromialgia pode ser a forma de apresentao de outra doena e, por esse motivo, a superviso mdica do paciente se torna necess!ria. -utro aspecto a ser considerado na comple$a abordagem da fibromialgia refere.se ao tratamento, o ual envolve no somente o uso de medica'es, mas tambm mudana de "!bitos, e$erc(cios f(sicos e suporte emocional
mel"ora da sintomatologia se;a demorada e, muitas ve%es, vinculada ao uso de medica'es, a mel"or das estratgias na abordagem da fibromialgia a dedicao do paciente em tentar mel"orar a sua ualidade de vida.
trat!vel e cur!vel. ?orm, uando associada ) fibromialgia, deve.se ter em mente ue s* o tratamento da depresso no aliviar! totalmente os sintomas. 7odos os passos do tratamento, como e$erc(cio e analgsicos, devem ser seguidos. 7ratar s* a depresso ou s* a dor fa%er um tratamento incompleto
&iagn*stico da Fibromialgia
At "! pouco tempo, poucos mdicos estavam familiari%ados com a fibromialgia e o diagn*stico desta entidade no era muito fre Mente. No;e em dia, tem se notado um crescimento substancial na prevalncia da fibromialgia, no apenas em decorrncia do recon"ecimento desta condio dolorosa, mas tambm por erro no seu diagn*stico. &eve.se ter em mente ue nem tudo ue se manifesta como dor difusa corresponde ) fibromialgia e citaremos a seguir sintomas sugestivos de outra doena, da ual a fibromialgia deve ser diferenciada. Assim sendo a presena de inflamao articular, com edema, calor e inc"ao das articula'es sugerem um processo inflamat*rio, o ue no observado na fibromialgia. A dor no peito ue no piora com a compresso das costelas deve ser investigada de forma mais ampla. - mesmo v!lido
para a dor tor!cica ue piora com os movimentos respirat*rios. A dor na coluna, em ual uer de seus n(veis acompan"ada de formigamento ou irradiao para os membros, a fra ue%a muscular ou a dificuldade para a deambulao tambm no so manifesta'es da fibromialgia. &a mesma forma, o sono interrompido pela necessidade de urinar ) noite ou por dor de cabea< as diarrias, por ve%es sanguinolentas<a falta de flego, tonturas desmaios tambm sugerem outras patologia ue no a fibromialgia.
PA784 - Patsu representa uma modalidade teraputica baseada nos conceitos do Qen 8"iatsu, criada por Narold &ull em Narbin Not 8prings, na :alif*rnia. :om ela possibilita.se a utili%ao dos princ(pios f(sicos da !gua, entre eles a capacidade de flutuao do corpo, os efeitos do calor numa piscina a uecida a 3LR: e uma seleo de movimentos coordenados de alongamentos, tra'es e rota'es numa coreografia "armnica ue proporciona rela$amento f(sico e mental. ?or ue propomos o Patsu no tratamento da fibromialgia> Fec"e os ol"os e imagine.se flutuando nas !guas uentes e silenciosas de uma piscina a uecida. Imagine seu corpo sendo sustentado sutilmente pelos braos de um terapeuta ue gentilmente o entrega ) !gua a cada respirao, tornando.o cada ve% mais livre. Imagine a sensao de rela$amento do seu corpo na !gua, livre das tens'es, movendo.se como uma onda, numa dana lenta de movimentos circulares, acol"ido com todo o cuidado. - movimento cont(nuo do corpo entregue ) !gua permite alongamentos sem resistncia ue se sucedem sem limita'es, pois neste momento voc no sente dor. Imagine toda a liberdade de seus movimentos em virtude de uma grande fle$ibilidade, do rela$amento, da respirao coordenada e da ausncia da dor. Dra. Tatiana Ferraiol de Almeida CREFITO/3-27.706 F pra.c@terra.com. r
ou descer um ponto de nibus antes do "abitual podem ser bem aproveitados. /$erc(cios de alongamento podem ser feitos em ual uer lugar, a ual uer "ora. - paciente com F5 deve sempre estar se CesticandoD, sem dar bola para uem est! ) sua volta. ?or ,ltimo= pacincia, muita pacincia. Ap*s o in(cio de e$erc(cio regular, a uele de 3E minutos por dia ou L# minutos trs ve%es por semana, pode "aver uma demora de at um ano para uma resposta do corpo. Alguns pacientes respondem mais r!pido, outros mais lentamente. 5as no se deve desanimar H a recompensa ser! muito valiosa, e a ualidade de vida, muito mel"or.
?ernas in uietas>
Boc muitas ve%es, ao deitar na cama, sente um Ccomic"oD nas pernas, uma necessidade de estic!.las, me$.las, ou uma sensao de formigamento, ue mel"ora uando voc sai da cama e anda um pouco> /sses podem ser sinais de uma s(ndrome muito comum, a s(ndrome das pernas in uietas. / o ue isto tem a ver com a fibromialgia> 6em, estima.se ue uase FEG dos pacientes com fibromialgia apresentem tambm a s(ndrome das pernas in uietas. Isto importante, pois grande parte dos pacientes ue apresenta as pernas in uietas tambm possui movimentos involunt!rios do corpo durante o sono. /stes movimentos levam a um sono no reparador @a pessoa acorda cansadaA, o ue agrava o sono no reparador da fibromialgia. 4ma boa dica perguntar ao parceiro se voc o Cc"utaD durante a noite. 8e voc dorme so%in"a@oA, preste ateno nas roupas de cama de man" . se elas estiverem muito fora do lugar, voc pode ter movimentos involunt!rios noturnos. 5ais raramente, as pessoas podem apresentar estes sintomas de dia, com dificuldade de permanecerem sentadas sem me$er as pernas, sempre esfregando.as ou tendo ue andar continuamente. &eve.se sempre relatar estes sintomas ao mdico, pois a identificao da s(ndrome das pernas in uietas deve levar a duas a'es importantes= primeiro, o mdico dever! c"ecar se no e$istem condi'es ue causem o ue c"amamos de s(ndrome das pernas in uietas secund!ria, isto , causada por uma doena ue no a fibromialgia. As causas mais comuns seriam anemia por falta de ferro, les'es dos nervos das pernas e problemas renais. /m segundo lugar, o tratamento das pernas in uietas bastante satisfat*rio, uando usada a medicao correta, e no deve ser protelado. B!rias medica'es podem ser usadas no tratamento da s(ndrome das pernas in uietas. 0o se assuste se o mdico l"e der um remdio ue tambm usado na doena de ?arSinson . feli%mente, as doses usadas para tratar as pernas in uietas so bem menores do ue as necess!rias no ?arSinson, e os efeitos colaterais so muito redu%idos. -utras medica'es incluem analgsicos e anticonvulsivantes. Bitaminas, como a vitamina / e o !cido f*lico, tambm podem ser ,teis. A s(ndrome das pernas in uietas pode levar a piora dos sintomas de fadiga, sonolncia, irritabilidade e dor da fibromialgia. :onte com o seu mdico para identificar e tratar o problema.
5em*ria e fibromialgia
Apro$imadamente uma de cada uatro pessoas com fibromialgia @F5A uei$a.se de problemas com a mem*ria e com a concentrao. /$emplos deste problema incluem entrar num uarto ou noutro cmodo da casa e no se lembrar do ue tin"a ue fa%er, dificuldade para lembrar de palavras para finali%ar uma frase e es uecer nomes de pessoas. ?roblemas de leitura e de concentrao em outras tarefas tambm podem aparecer. 0a verdade, estes problemas no acontecem s* em pacientes com F5, mas em ual uer
pessoa com dor crnica. ?ara o crebro, a dor sempre um sinal de ue alguma coisa grave est! acontecendo no corpo, como uma inflamao ou um tumor. 5esmo este no sendo o caso da fibromialgia, o crebro continua dando ateno ) dor, e outras fun'es cerebrais, especialmente a concentrao, ficam pre;udicadas. A nossa mem*ria funciona como um gravador H para lembrar.nos de alguma coisa, esta precisa primeiro estar CgravadaD no nosso crebro, para ser lembrada algum tempo depois. 0a maioria das pessoas com fibromialgia, no e$iste um problema de lembrar alguma coisa, mas sim desta informao no ter sido bem guardada. - problema est! em um bai$o n(vel de concentrao, e os fatos e nomes no so bem CgravadosD no crebro. 8e eles no esto bem guardados, eles no podem ser lembrados depois. Bale a pena reforar o conceito= na maioria das ve%es em ue o paciente no lembra um fato por ue este no foi bem guardado na primeira ve%. Isso mostra ue a mem*ria est! intacta, mas a concentrao est! deficiente por causa da dor crnica. Algumas medidas podem ser ,teis para compensar esta diminuio de concentrao= 1A /stabelea rotinas = desde a "ora de levantar da cama, tente manter a mesma rotina, por e$emplo H lavar.se, tomar caf, tomar remdios, etc... 8empre manter a mesma ordem a;uda a manter a mem*ria e a concentrao mais CdescansadasD e assim ue elas se;am necess!rias para outras coisas, elas estaro mais preparadas. KA Tuarde suas coisas no mesmo lugar= c"aves, remdios, costuras, etc... 3A /8:3/BA 3/:A&-8 ?A3A B-:U 5/85A@-A = uando o cansao e a dor c"egam, fica dif(cil contar com a mem*ria, especialmente para detal"es. - fato de escrever no dei$a a mem*ria CpreguiosaD< pelo contr!rio, a;uda a gravar mel"or fatos e palavras. /screva tudo, desde o ue tem ue ser conversado com o@aA esposo@aA na uela noite, at o vencimento de contas. LA 9uando ac"ar ue alguma informao deve ser guardada, pare outras coisas ue estiver fa%endo e concentre.se na uilo. 3epita uma, duas, trs ve%es frases ue ueira lembrar.se depois @faa em vo% altaA. 4ma informao tem ue ficar CpasseandoD na sua cabea por pelo menos 1# segundos para ser bem guardada. #A 8e;a paciente. 0o rea;a com triste%a ou nervosismo se alguma coisa for es uecida. Isto s* ir! piorar o problema. Oembre.se, voc no est! ficando louco ou com Al%"eimer. FA &ivida com os outros suas dificuldades. 4se senso de "umor. 8e voc conseguir brincar sobre sua dificuldade em ac"ar a palavra certa ou lembrar detal"es, os outros tambm ficaro rela$ados e cobraro menos de voc. VA ?or fim, o tratamento dos outros problemas da fibromialgia, como a dor, as altera'es do sono e depresso, tambm a;udar! a mel"orar os problemas de concentrao e mem*ria.
3econ"ecendo estes desencadeadores, o paciente com fibromialgia pode gan"ar algum controle sobre as crises, evitando ou tomando medidas preventivas sobre estes fatores. /mbora a atividade f(sica se;a fundamental para pacientes com F5, o e$cesso de atividade corporal pode levar a uma piora de sintomas. - paciente com F5 est! descondicionado fisicamente, e o e$agero numa atividade domstica ou no e$erc(cio pode desencadear uma crise ue dure dias .J importante dividir tarefas ue e$i;am esforo f(sico, no tentando CcompensarD pelos dias perdidos .7ambm importante no tentar esgotar as tarefas de uma s* ve%. ?or e$emplo, a tendncia de uma dona.de.casa sempre passar toda a roupa, para depois dobr!.la e guard!.la. 8eria menos cansativo passar um pouco da roupa, depois guardar um pouco e voltar a passar. Isto fa% variar os grupos musculares ue esto sendo usados, e permite um mel"or e uil(brio da fadiga muscular. 8empre se deve fa%er alongamentos antes de ual uer atividade f(sica, tanto no trabal"o como no la%er. 8e "! a c"ance de "aver mais dor por reali%ar certa atividade, usar medica'es analgsicas antes desta atividade pode ser e$tremamente ,til. - estresse emocional no causa a F5, mas com certe%a pode piorar os sintomas. &eve.se sempre manter atento se um uadro de depresso ou ansiedade esto surgindo. As condi'es do tempo tambm podem piorar os sintomas. :omo isto no pode ser mudado, interessante um aumento nas medica'es para o paciente ue sente ue est! mais sens(vel. /stas uest'es devem sempre ser discutidas com o mdico. &a mesma maneira, se a paciente sente piora durante o per(odo pr.menstrual, a;ustes podem ser feitos neste per(odo em relao ) medicao para dor, para o sono e para rela$amento muscular. /$istem "o;e medica'es espec(ficas para o per(odo pr. menstrual, ue devem ser usadas por todo o ms. /stas op'es devem ser discutidas na consulta mdica. -utras dicas durante as crises= descansar bastante, usar formas de calor para aliviar a dor H ban"os uentes @principalmente de ban"eira, se poss(velA, compressas uentes e bolsas de !gua uente. 4ma soneca de 3E minutos ap*s um ban"o uente pode ser uma boa estratgia para aliviar a dor. 5assagens, alongamentos tambm so boas op'es, mas alguns pacientes podem no toler!.los durante a crise. A acupuntura uma boa opo para um al(vio da dor nas crises. ?rocure fa%er atividades ue l"e dem pra%er, para a;udar no rela$amento. 3espire fundo e devagar H a crise leva a um aumento no n,mero de respira'es @"iperventilaoA, o ue pode levar a sintomas como tontura e amortecimentos, aumentando o estresse. ?rocure pensar coisas positivas, repetindo.as com fre Mncia H Cesta crise no durar! para sempreD , Ceu posso lidar com issoD, Ceu farei isto ou a uilo para me sentir mel"orD. /stes pensamentos l"e daro fora para passar por este per(odo dif(cil. Algumas pessoas gostam de escrever, e escrever sobre a F5, a crise e o ue voc est! fa%endo para ameni%a.la ;! se provou muito eficiente para o sentimento de auto.estima do paciente. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
c"amado trap%io. /ste um m,sculo bastante potente, ue em pacientes com fibromialgia pode apresentar pontos de contrao espont+nea, c"amados pontos.gatil"o. /stes pontos so c"amados assim por Cengatil"aremD uma dor sempre para a mesma locali%ao, dependendo de onde est! a contrao muscular @figura 1A . - trap%io o m,sculo mais Cmal.usadoD do corpo, particularmente em indiv(duos sedent!rios e com m!.postura. A cabea, uando est! pendente, age como um peso de 1#Sg pressionando o trap%io para bai$o. 9uando a cabea est! alin"ada com o pescoo, este peso de somente 3 Sg. 5uitas pessoas mantm uma postura com a cabea para a frente por per(odos grandes de tempo, no trabal"o e nas tarefas de casa, submetendo o trap%io a um estresse crnico. ?essoas com fibromialgia so especialmente vulner!veis ao estresse mec+nico crnico. /stes passos so ,teis para lidar com a dor no pescoo e ombros= 1A /vite inclinar.se para reali%ar um trabal"o. Oevante a superf(cie de trabal"o ou abai$e a cadeira, para permitir ue a cabea e a coluna fi uem alin"adas @isto , sem a cabea estar curvada para a frenteA. KA /vite deitar no c"o para assistir 7B ou ler na cama com o travesseiro embai$o da cabea. Isto tensiona o trap%io e irrita o nervo occipital, o ue pode causar dor de cabea. 3A 4se travesseiros com curvaturas especiais pra dormir H ue permitam ue a cabea fi ue paralela ao colc"o. LA ?rati ue uma boa postura. ?ea ao seu fisioterapeuta pra ensinar e$erc(cios ue fortaleam os m,sculos do ombro e do pescoo. #A 9uando estiver dirigindo, pressione a cabea contra o encosto de cabea periodicamente, para a;udar o corpo a identificar a posio correta da cabea. FA Alongue os m,sculos do pescoo v!rias ve%es ao dia H onde uer ue este;a. VA Arran;e uma cadeira com encosto alto H isto dar! mel"or apoio para o pescoo e os ombros. WA 8e o seu trabal"o envolve muito tempo ao telefone, considere o uso de fones de ouvido, ue dei$am o pescoo livre. XA Fale com seu mdico sobre in;e'es com anestsico nos pontos.gatil"o. 1EA 0atao um e$erc(cio ,til para o alongamento do pescoo. 11A 4se rela$antes musculares ) noite para CsoltarD os m,sculos durante o sono. 4se analgsicos regularmente, no s* uando a dor est! insuport!vel. 1KA 5assagens so ,teis, embora o efeito se;a tempor!rio 13A 4se calor, como o c"uveiro uente, para soltar os m,sculos 1LA Aprenda e$erc(cios de rela$amento H pergunte ao fisioterapeuta. 1#A :onserve.se uente uando est! frio H o ar frio fa% contrao muscular,causando maior dor. Ed!ardo ". #ai$a
e uipamentos de e$erc(cios no devem estar no uarto. 0o trabal"ar ou comer no uarto. XA 5anten"a o uarto escuro e silencioso uando for dormir. - uso de tamp'es nos ouvidos deve ser estimulado, se e$istem barul"os no lado de fora. 1EA &iminua a ingesto de l( uidos ap*s as 1W=EE "oras, para diminuir a c"ance de ter ue levantar para urinar. 11A &eve.se ressaltar= a cama para dormir H se depois de # a 1E minutos voc estiver acordado e no conseguir dormir, saia do uarto e v! fa%er outra atividade, de preferncia ler fora do uarto. 9uando sentir sono, volte para a cama. 1KA 8e estiver tendo dor ) noite, discuta com o seu mdico sobre o uso de uma dose maior de medica'es para a dor antes de dormir. :om estas dicas, um grande problema da F5 H uma noite mal.dormida H pode ser aliviado. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
Oembre.se sempre...
-./oc0 n1o e&t2 &o3in'o4a. 5 A fibromialgia @F5A uma das mais comuns causas de dor . Apro$imadamente cinco mil"'es de americanos so afetados por ela, a segunda doena mais comum vista por reumatologistas e afeta uase KEG dos pacientes em um consult*rio de reumatologista. /la afeta pessoas de todas as nacionalidades e de todos os grupos s*cio.econmicos e culturais. 0oventa por cento dos pacientes com fibromialgia so mul"eres entre as idades de 3# e FE anos, mas pessoas mais idosas ou ;ovens ue isto podem ser afetadas. diagn*stico de fibromialgia ainda comumente feito de maneira atrasada e errado. 2./oc0 n1o e&t2 lo!co4a.5 A dor e os sintomas da fibromialgia so reais e tm uma origem f(sica definida. Infeli%mente, a cincia ainda no c"egou a uma e$plicao definitiva por ue pessoas desenvolvem fibromialgia. 5uitos so rotulados como tendo um problema psicol*gico, como ansiedade ou depresso, e sentem ue esto sendo acusados de causar seus pr*prios sintomas. /mbora um problema de dor crnica "abitualmente cause bastante estresse psicol*gico, este no a causa da fibromialgia. 3./oc0 n1o ca!&o! &e! pro lema5 0o "ouve nada ue voc fe% ou dei$ou de fa%er ue levou voc a ter fibromialgia. 7em sido demonstrado ue pessoas com F5 apresentam anormalidades bio u(micas ou na funo de processamento da dor, ue fogem do controle da pessoa. 5uitas ve%es, eventos traum!ticos ou estressantes na vida do paciente parecem ter causado os sintomas, mas na verdade na maioria das ve%es eles apenas desencadeiam um processo ue ;! estava latente. 6.A (i romial%ia n1o 7 !m dia%n)&tico 8in$entado9
Alguns mdicos ac"am ue o diagn*stico de fibromialgia o diagn*stico ue feito uando nen"uma outra causa dos sintomas foi ac"ada. 0a verdade, o diagn*stico pode ser feito na primeira consulta, pois e$istem critrios bem estabelecidos para isso. -bviamente, o mdico deve conversar e e$aminar a pessoa detal"adamente para no dei$ar passar nada. 5as isso no uer di%er ue o paciente ter! ue passar por diversos e$ames ou diversos tratamentos diferentes at c"egar.se ao diagn*stico de fibromialgia. A fibromialgia no uma doena nova. 8intomas semel"antes ;! foram descritos desde 1VEEY /ra c"amada de fibrosite em 1XEL e foi nomeada fibromialgia em 1XWE. 0o passado, os mdicos viam os sintomas como psicol*gicos, relacionados com uma incapacidade da pessoa de lidar com o estresse. No;e, com a descoberta das anormalidades bio u(micas na fibromialgia, estas atitudes esto mudando. :./oc0 n1o e&t2 e;a%erando a &!a dor5 ?essoas com F5 geralmente acreditam ue esto e$agerando no seu relato de dor. 5as na verdade, estudos mostram ue a dor na fibromialgia to intensa como da artrite reumat*ide, ue a causa mais comum de inflamao em v!rias ;untas. 6.A doen<a in$i&=$el5 4m dos aspectos mais frustrantes da fibromialgia o fato de ue os outros no podem ver ou sentir a uantidade de dor ue voc est! e$perimentando. 5uitas ve%es, fam(lia e amigos falam= Cmas voc parece to bemYD . Isto dei$a a pessoa ainda mais ansiosa, e tentar provar ue se est! realmente doente pode dei$ar a pessoa ainda mais doente. :onfie em voc mesmo, importe.se menos com a opinio dos outros e dedi ue.se ao seu tratamento
VAAlterne as tarefas. 0o tente fa%er algo sempre at o fim. ?or e$emplo, ao invs de passar toda a roupa e depois dobr!.la, passe um pouco, depois guarde um pouco, para sempre estar alternando os grupos musculares. WA4se sempre a menor uantidade de esforo para fa%er uma tarefa. 4se um carrin"o para fa%er compras e levar os pacotes para casa. 8implifi ue as coisasY XA/ uilibre o descanso com trabal"o. ?or e$emplo, trabal"e por #E minutos e descanse 1E minutos Tradativamente, uando o tratamento estiver avanando, voc se sentir! mel"or e far! as coisas mais facilmente. 0o ten"a pressa no comeoY Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
tratamentos "abituais. 0ovamente com uma boa anamnese, o mdico detecta ue ela possui alterao do sono, ue a dor no s* no pescoo, mas sim difusa e ue a dor muscular, e no na coluna cervical. - diagn*stico de fibromialgia feito e a paciente tratada de acordo. 5as e as altera'es nos raios $> 6em, o mdico sabe ue uase #EG da populao aos LE anos pode apresentar sinais de artrose na coluna cervical, sem ue isso se;a causa de sintomas. ?or estas ra%'es, muito importante ue o paciente fornea ao mdico toda a informao cl(nica relevante, em relao aos sintomas ue ele sente, sem se preocupar com o resultado dos e$ames. / o mdico deve estar sempre atento e disposto a ouvir e valori%ar as uei$as dos pacientes.
para corrigir este fato. 5edica'es analgsicas e rela$antes musculares tambm so usadas, para al(vio sintom!tico da dor. 5assagem local e acupuntura proporcionam al(vio, mas este geralmente tempor!rio. 4ma tcnica con"ecida como agul"amento, ue a in;eo de anestsico local no ponto doloroso, seguida de estimulao com a ponta da agul"a, oferece mel"ores resultados, principalmente se associada com alongamento muscular intensivo.
4se drops sem a,car, gomas de mascar sem a,car para manter a boca ,mida Aumente a ingesto de !gua :onverse sobre seu mdico sobre diminuir a dose da medicao, se isto no for afetar seu tratamento ?rocure produtos @e$istentes no 6rasilA espec(ficos para boca seca= incluindo gomas de mascar, pasta de dentes e l( uido para gargare;o
8e o caso for grave, use saliva artificial ou produtos a base de carmelose s*dica @dispon(vel no 6rasilA B! fre Mentemente ao dentista H a secura bucal leva a uma maior incidncia de c!ries
?rocure fa%er regularmente 3 a L refei'es di!rias, no comendo e$ageradamente em nen"uma delas. :oma sem pressa, mastigando bem os alimentos. 0o caf da man" procure ingerir frutas, cereais e sucos @ve;a lista abai$oA. ?rocure CresponderDao refle$o da defecao, ue ocorre cerca de 1E a 1# minutos ap*s as refei'es. 8e poss(vel, permanea no toalete neste per(odo. A mel"or postura para evacuar seria a de c*coras. 8ugest'es= apoiar os ps no bid, levantar todo o assento pl!stico. ?rocure ingerir uma boa uantidade de l( uidos diariamente. ?rocure praticar e$erc(cios f(sicos regularmente @andar, correr, e$erc(cios abdominaisA. Alimente.se diariamente com uma dieta rica em fibras=
F347A8= comer casca, sementes e bagao, uando poss(vel. Oaran;a com bagao, mimosa,ma com casca, pera com casca, pssego com casca, uva, goiaba, morango, mamo, coco, manga, uva.passa. B/3&43A8= todas. :/3/AI8= farelo de trigo, aveia, granola, arro% integral, po integral.
diferente da sua e sempre agradea. :onsidere, se poss(vel, contratar algum ue a;ude no servio mais pesado pelo menos uma ve% por semana. :.Or%ani3ar5 5anten"a a casa organi%ada de maneira simples< remova m*veis ue no se;am necess!rios, d roupas ue voc no usa, organi%e os ob;etos de limpe%a e a despensa. 6.AFa de maneira l)%ica5 8empre simplifi ue a sua vida. 9uando for ao mercado, compre coisas para serem estocadas, para ue no precise voltar v!rias ve%es. 8empre ue sair de casa, tente aproveitar para comprar e fa%er tudo em um s* lugar @por e$emplo, um "ipermercadoA. 7.+&e em o& &e!& 'or2rio& de maior ener%ia5 Teralmente o per(odo da man" mel"or para uem tem fibromialgia. &ei$e as tarefas mais importantes para este per(odo.7ire uma soneca antes de sair ) noite, para no se sentir to cansada. G.#ermita-&e e&tar em5 continue sempre a aproveitar momentos com a fam(lia, amigos, compan"eiros. &ei$e os seus "or!rios de maior energia tambm para cultivar estes momentos.
Fibromialgia em crianas
A s(ndrome da fibromialgia tambm pode acontecer em crianas. /$istem algumas caracter(sticas especiais da fibromialgia nesta populao, ue diferem dos adultos com a mesma condio. /m primeiro lugar, demora.se mais para fa%er o diagn*stico de fibromialgia em crianas. 5uitos mdicos pediatras ainda no esto familiari%ados com este problema, e acabam ofertando outros diagn*sticos para os pacientes, tais como= artrite reumat*ide ;uvenil, dores de crescimento, problemas psicol*gicos. 0as crianas, a maior prevalncia da fibromialgia no se$o feminino no se observa H meninos e meninas so afetados na mesma proporo. A idade de aparecimento mais comum na puberdade e na adolescncia. Assim como nos adultos, e$iste uma maior fre Mncia de fibromialgia em pessoas com articula'es mais fle$(veis do ue o "abitual, o ue c"amamos de "ipermobilidade. 0as crianas esta condio mais comum, e pode gerar tanto dor articular como dor muscular, e uma maior predisposio para entorses e lu$a'es. As crianas mais novas com fibromialgia no sabem e$pressar seus sintomas to bem uanto pacientes adultos. /las tornam.se mais uietas, no uerem brincar, dormem mal e comeam a ter dificuldades na escola, tanto nas aulas de educao f(sica uanto em sala de aula. ?ode demorar um pouco para os pais perceberem ue o motivo desses problemas a presena de dores musculares. Feito o diagn*stico, o tratamento das crianas com fibromialgia no difere muito do ue nos adultos. &eve.se dar grande nfase na pr!tica de atividade f(sica, o uso de analgsicos leves e de rela$antes musculares ) noite. A criana ou adolescente deve participar do tratamento e con"ecer na medida do seu entendimento, ual o seu problema. 8empre ue "ouver uma uei$a, deve.se perguntar o ue o paciente ac"a ue ser! a mel"or medida a ser tomada. Isso cria um sentimento de responsabilidade sobre o pr*prio corpo, ue au$ilia no tratamento. Teralmente crianas e adolescentes com fibromialgia evoluem bem, e muitos ficam sem sintomas depois de algum tempo de tratamento. - recon"ecimento da fibromialgia em crianas importante, pois outras condi'es, diagnosticadas erradamente, podem levar a
tratamentos inade uados e at mesmo arriscados. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
Boc perfeccionista>
- perfeccionismo "abitualmente tido como uma ualidade a ser alme;ada. ?orm, nos pacientes com fibromialgia, esta busca pode ser improdutiva e at mesmo danosa. Algumas CdicasD podem a;udar a identificar este perfeccionismo e$cessivo. ?or e$emplo, se voc acredita ue pedir a;uda um sinal de fra ue%a< fica preocupada em cometer erros na frente de outros< as coisas tm ue ser feitas sempre do ;eito ue voc uer< se voc se aborrece se outros no so perfeccionistas ou no fa%em as coisas do ;eito ou no tempo ue voc uer< voc fica pensando em erros do passado< voc demora mais ue outras pessoas para completar uma tarefa, pois esta nunca est! completa o suficiente< voc no p!ra com esta tarefa mesmo ue outros digam ue ;! est! bom ou ue voc este;a cansada. 7odos estes so sinais de um perfeccionismo e$cessivo e no saud!vel. :omo este tipo de comportamento pode levar a problemas de sa,de e bem estar> 6em, de v!rias maneiras diferentes= voc comea a no completar as coisas, e pode ficar deprimida ou infeli%< comea a perder muito tempo nas coisas do dia.a.dia, pois se preocupa com detal"es pe uenos e sem import+ncia. 4ma dificuldade de convivncia com outras pessoas comea a aparecer, pois voc no aceita as coisas sendo feitas de outra maneira ue no a sua< voc no consegue mais sentir a sensao de Cdever cumpridoD, e isto leva a uma frustrao crescente e pode piorar ou causar uma depresso. :omo se pode uebrar este c(rculo de perfeccionismo e$agerado> 6em, primeiramente aceitando o fato ue o perfeccionismo em si pode ser danoso para a sua sa,de< ter e$pectativas realistas para voc mesmo e para as pessoas ue l"e cercam. /stabelecer suas prioridades, para poder programar uanto tempo ser! gasto em cada tarefa. /stabelea este tempo e o respeite, para aprender a se poupar. & uma folga para si mesma . ten"a cuidado com a autocr(tica e$cessiva e pea por a;uda mais ve%es.7ente fa%er coisas de um ;eito diferente, e ten"a pra%er de novas e$perincias. C-uaD seu corpo e pare com uma tarefa se a mesma est! l"e causando dor. Aceite bem cr(ticas construtivas e no como uma ofensa. Aprenda a import+ncia e o valor de di%er no. Oembre.se ue ningum perfeito, e ue dei$ar o perfeccionismo para tr!s pode ser uma e$perincia libertadoraY Adaptado de Cfinding balanceD de O[nne 5atallana. 0ational Fibrom[algia Association @com permissoA
3/OA\A5/07-.4ma tcnica
7cnicas de rela$amento levam a um estado de profundo descanso ue muda as respostas f(sicas e emocionais ao stress di!rio. 8e praticado regularmente, o rela$amento leva a efeitos duradouros durante o dia e mel"ora a sa,de geral. Teralmente a tcnica de rela$amento baseia.se na repetio de uma palavra, orao ou som e um es uecimento passivo dos pensamentos do dia.a.dia ue acabaro aparecendo na sua cabea, e voltar a repetio da palavra inicial.
A ui est! uma das tcnicas= 1A /scol"a uma palavra ou uma frase curta ou o comeo de uma re%a ue este;a firme dentro de voc como= Cpa%D,CvidaD, C?ai nossoD, CammD, etc... KA 8ente.se em silncio numa posio confort!vel 3A Fec"e os ol"os LA 3ela$e os m,sculos, subindo a partir dos ps, indo pelas panturril"as, co$as, abdome, ombros, cabea e pescoo. #A 3espire devagar e naturalmente e cada ve% ue respirar, diga a sua palavra ou frase ou re%a silenciosamente para voc mesmo, no seu pensamento, uando puser o ar para fora. FA Assuma uma atitude passiva. 0o se preocupe como voc est! indo. 9uando outros pensamentos vierem na sua cabea, simplesmente diga para voc mesma Ctudo bemD e volte gentilmente para a sua repetio. VA :ontinue por 1E ou KE minutos. WA 0o fi ue em p de uma s* ve%. :ontinue sentado por um minuto, para permitir ue outros pensamentos retornem. 8* ento abra os ol"os, espere mais um minuto e levante. XA ?rati ue esta tcnica uma ou duas ve%es por dia. Nor!rios bons so antes do caf da man" e antes do ;antar.
Nipnose e fibromialgia
?ara muitos, a "ipnose ainda uma forma de m!gica, ou espet!culo de palco, aonde o "ipnoti%ador escol"e um volunt!rio, e o coloca Csob seu poderD, e o fa% reali%ar uma srie de atos contra sua vontade e sem ele perceber, pare deleite do p,blico. /mbora a "ipnose Cde palcoD ainda e$ista, no meio mdico ela cada ve% mais estudada. 0a verdade, no se pode mais c"am!.la de medicina alternativa, pois a base cient(fica para seu funcionamento ;! est! bem estabelecida. /la ,til no tratamento de diversas condi'es, como fobias, p+nico, depresso e dores crnicas como a fibromialgia. :omo funciona a "ipnose> 6asicamente, ela consiste em uma tcnica de desviar a ateno do problema ue est! acometendo o paciente, de modo ue o crebro no perceba o problema ou o interprete de uma maneira diferente, ue no se;a desagrad!vel para o paciente. - princ(pio do desvio da ateno pode ser observado em ual uer pessoa ue ;! passou pela seguinte situao= uando estamos pensativos, concentrados em resolver um problema ou estamos com a Ccabea longeD e algum nos c"ama e no ouvimos. 0este momento, estamos C"ipnoti%adosD . estamos usando uma parte do crebro e ignorando os est(mulos ue vem de fora. 0a fibromialgia, a "ipnose pode funcionar para diminuir a intensidade da dor, mas mais fre Mentemente ela usada para diminuir a sensao desagrad!vel da dor. 0o nosso crebro, os centros ue interpretam a intensidade da dor e o uanto ela desagrad!vel esto em lugares diferentes. ?acientes ue perdem @por acidente ou cirurgiaA a parte do crebro ue interpreta o uanto ela ruim, sentem dor, mas no do ateno a ela, por ue esta no desagrad!vel para eles. A "ipnose pode, de uma maneira bem mais segura, dissociar estes dois aspectos da dor, para benef(cio do
paciente. A vantagem deste mtodo ue ele pode ser ensinado para o paciente fa%er so%in"o em momentos de crise, o ue c"amado de auto."ipnose. ]! foi demonstrado ue a dor pode ser modulada para mais ou para menos utili%ando a "ipnose, inclusive utili%ando.se e$ames em tempo real mostrando as !reas do crebro sendo ativadas ou desativadas. /ste tipo de estudo tirou a ualidade de CmistrioD da "ipnose, e a colocou mais perto da cincia mdica. A "ipnose deve ser reali%ada por um profissional ualificado, ue teve treinamento recon"ecido pela 8ociedade 6rasileira de Nipnose. /ste pode ser um mdico, psic*logo ou outro profissional da !rea de sa,de. A "ipnose um mtodo complementar de tratamento, a ser usado em con;unto com outros tratamentos para fibromialgia.
A ^cura da fibromialgia^
3ecentemente, no dia KE de ;aneiro de KEEL foi veiculado, em programa de alcance nacional, um tratamento baseado nos princ(pios da medicina ortomolecular para a ^cura da fibromialgia^. - tratamento baseado em soros para ^matar^ os micro.organismos ue causariam a fibromialgia, duraria trs meses e custaria cinco mil reais. Associado a isso, um programa de musculao para transformar as fibras Kb em Ka.7ive a oportunidade de assistir ) matria e gostaria de fa%er alguns coment!rios= 1A A medicina ortomolecular no baseada em evidncias cient(ficas, e por esse motivo no recon"ecida pelo :onsel"o Federal de 5edicina como especialidade mdica. KA 0o e$iste nen"uma evidncia cient(fica ue a fibromialgia causada por micro. organismos. Isto uma afirmao falsa. 3AA musculao pode ser ,til na fibromialgia, mas no para a transformao de fibras
musculares e sim por ue toda a atividade f(sica importante no tratamento da fibromialgia. LA Infeli%mente no e$iste uma cura para a fibromialgia . a 5edicina sria e cient(fica no esconderia este fato do p,blico, e sim trabal"aria para ampliar o acesso a esse tratamento para todos os pacientes, inclusive pelo 848 e T3A74I7A5/07/. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta - C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R
Ansiedade e fibromialgia
/mbora o termo CansiedadeD usado de maneira de maneira corri ueira para v!rias situa'es estressantes do dia.a.dia, a ansiedade e$cessiva e persistente pode ser parte de dist,rbios maiores, como o dist,rbio da ansiedade generali%ada @&ATA, s(ndrome do p+nico, fobias, comportamento obsessivo compulsivo e s(ndrome do stress p*s. traum!tico. A ansiedade na verdade uma sensao de intran Milidade, apreenso e medo, marcada
por sinais corporais como suores, tenso muscular e ta uicardia. /sta sensao muito comum em pacientes com fibromialgia @F5A, e muita ateno tem sido dada )s cone$'es ue possam e$istir entre esses dois problemas. Ao invs de ficar.se pensando o ue veio primeiro, a ansiedade ou a F5, muitos pes uisadores esto verificando ue possivelmente as duas possam ter uma causa em comum, como uma vulnerabilidade ue dei$e a pessoa mais propensa a ter as duas condi'es. 4ma das mel"ores maneiras de se estudar este fato estudar as fam(lias com os dois problemas H isto ainda no foi feito com a ansiedade, mas sim com a depresso e fibromialgia, mostrando ue ambas apresentam uma tendncia familiar bastante importante. - controle da ansiedade importante, ;! ue n(veis elevados desta aumentam o n(vel de dor. Isto cl!ssico na dor aguda . por e$emplo, se voc fica ansioso na cadeira do dentista, sentir! mais dor no procedimento. Isto est! sendo tambm e$aminado na dor crnica. Alm disso, a ansiedade interfere com outros sintomas da F5, como a fadiga e os problemas de mem*ria. 9uando ue a ansiedade normal e uando ela um problema de sa,de> A resposta f!cil H uando comea a afetar sua ualidade de vida. 9uando voc comea a faltar ou adiar compromissos por nervosismo, uando ata ues de ansiedade vm r!pido e sem aviso ou uando o sono ou apetite comeam a ficar afetados. :omo tratar a ansiedade no paciente com fibromialgia> -s mesmos tratamentos ue so usados em pacientes sem F5 podem ser usados= medica'es e terapia. :om relao ) psicoterapia, a mais efetiva parece a ser a Ccognitivo.comportamentalD. :ada ve% mais os antidepressivos esto sendo usados na ansiedade, ao invs dos cl!ssicos ansiol(ticos. ?arece ser ue estas medica'es funcionam de uma maneira mais eficiente, com a vantagem de no causarem dependncia f(sica. B!rios estudos mostram ue a psicoterapia mais as medica'es funcionam mel"or do ue cada uma em separado. -utros tratamentos incluem manter um Cdi!rio da ansiedadeD, para tentar identificar o ue desencadeia a ansiedade e o ue pode ser feito para minimi%ar seus efeitos. e$erc(cio, to fundamental na F5, tambm a;uda na ansiedade. /nfim, a ansiedade tem recebido mais ateno dos pes uisadores em dor, e a descoberta de uma causa comum entre a ansiedade e a F5 pode a;udar a mel"or compreender e tratar as duas condi'es. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a.
maneira diferente. -utra coisa comum o c"amado efeito.placebo H uando se toma uma medicao a simples vontade ou esperana de ue "a;a algum efeito pode fa%er o paciente sentir.se mel"or, independente do ue ele tomou. A pes uisa mdica enfrenta este problema fa%endo estudos em ue um grupo de pacientes com um problema de sa,de, por e$emplo F5, receba uma nova medicao e outro grupo, com a mesma mdia de idade e caracter(sticas f(sicas semel"antes , receba um placebo. A c"ance de cada paciente ficar em cada grupo feita por sorte. :ada paciente e os mdicos no sabem o ue cada pessoa est! tomando, e ap*s algum tempo, os grupos so avaliados uanto ao resultado, e s* ento revelado o ue cada pessoa estava tomando. 8e o grupo ue tomou a medicao ativa teve um mel"or resultado na mdia, uma prova de ue esta medicao funciona. A medicina dita alternativa raramente se prop'e a fa%er estes estudos. 5uitos alegam grandes resultados, pegam testemun"os de pacientes, mas no citam as fontes ou trabal"os ue comprovem suas alega'es. - ue uma pena, pois uando o fa%em, a medicina e a populao gan"am muito. 4m e$emplo t(pico a acupuntura. No;e ela no pode ser c"amada de alternativa, pois v!rios estudos srios provaram sua efic!cia em diversas condi'es cl(nicas. At uma acupuntura CplaceboD foi criada, para ue esses estudos pudessem ser reali%ados. 8e todas as modalidades de medicina alternativa fossem isentas de efeitos colaterais, no "averia maiores problemas. 5as muitas ve%es isto no verdade. B!rias into$ica'es por medica'es a base de ervas foram relatadas, para citar um e$emplo. 5uitas ve%es o profissional da medicina alternativa tambm pode dei$ar passar diagn*sticos srios ue necessitariam de atendimento imediato. ?or estes e outros motivos, sempre consulte seu mdico sobre estas modalidades de tratamento H no ten"a vergon"aYY A mel"or coisa discutir benef(cios e riscos abertamente.
um ban"o uente pela man" tambm pode a;udar bastante. / finalmente, regular o despertador para acordar um pouco mais cedo e fa%er uso do analgsico ainda na cama, aguardar 3E minutos para seu efeito, para depois levantar. Ed!ardo ". #ai$a C'e(e do am !lat)rio de (i romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
&or miofascial
7odos ;! sentiram, em algum momento de maior tenso ou preocupao, seus m,sculos do pescoo e ombros ficarem duros e doloridos. 5uitas ve%es, podem at ser notados caroos no interior da musculatura. Teralmente ap*s a passagem do per(odo de maior stress, estes m,sculos rela$am. ?orm, algumas ve%es estes caroos permanecem nos m,sculos por um tempo maior, levando a uma dor crnica locali%ada, com diminuio do movimento da uele m,sculo. &enomina.se este tipo de problema de dor miofascial, e estes n*dulos nos m,sculos so c"amados de pontos.gatil"o. 9uando se pensa em dores musculares locali%adas, geralmente no se considera ue as mesmas podem ser intensas e prolongadas H a pergunta ue se ouve = como isso pode ser somente uma dor muscular> 5as na verdade, a dor miofascial pode ser at incapacitante em alguns casos. 7udo comea com alguma agresso ao m,sculo, como um trauma, toro ou outro movimento brusco. - m,sculo reage com um ponto de contrao intensa e locali%ada H o Cponto.gatil"oD. /sta regio comea a ficar muito dolorida e um c(rculo vicioso formado H a dor leva ) contrao muscular, ue leva ) maior dor, e assim por diante. 4ma outra caracter(stica da dor miofascial ue dependendo de cada m,sculo envolvido, e$iste uma irradiao da dor para outros locais do mesmo m,sculo< isso pode simular outros problemas de sa,de, muitas ve%es os mais comuns. ?or e$emplo, um ponto.gatil"o situado no m,sculo trap%io, ue est! na parte de tr!s do pescoo, produ% uma dor irradiada para a cabea, ol"os e testa H o ue pode ser confundido com uma en$a ueca. 4m outro ponto, agora no m,sculo piriforme, ue parte da n!dega, irradia sua dor para a co$a e perna podendo simular uma ci!tica, e assim por diante. - diagn*stico da dor miofascial cl(nico, com a palpao dos pontos gatil"o dos m,sculos envolvidos. 0o se deve confundir estes pontos.gatil"o com os pontos dolorosos da fibromialgia, ue no apresentam dor irradiada e no formam n*dulos. - tratamento da dor miofascial consiste em alongamentos, atividade aer*bica e massagens locais. 3ela$antes musculares podem ser usados. 4ma tcnica comumente utili%ada o agul"amento dos pontos gatil"o com lidoca(na, ue indu% ao rela$amento dos mesmos. - tratamento deve ser institu(do rapidamente, pois a cronicidade dos pontos.gatil"o uma das principais causas ue levam a um processo de sensibili%ar o sistema nervoso central e dores mais difusas, como a Fibromialgia.
piorar alguns dos sintomas. Algumas atitudes podem a;udar o paciente com fibro a se sentir mel"or. 1A /spere por dias piores= importante aceitar ue "aver! dias ue voc se sentir! mais Cpara bai$oD do ue outros. 3econ"ecer este fato a;uda a manter a perspectiva das coisas, e facilita a ue voc se concentre em encurtar estes momentos o m!$imo poss(vel. KA Acompan"e as mudanas de "umor e mar ue os momentos bons= faa uma tentativa consciente de prestar ateno uando estiver se sentindo bem, para lembrar deles nos momentos piores. 3A Faa uma lista das coisas ue l"e dem pra%er, uando estiver se sentindo bem. &esta maneira, uando estiver em crise e for dif(cil lembrar.se de uma coisa ue possa l"e distrair, essa lista poder! a;udar. LA 5ude a sua perspectiva das coisas, se;a otimista H ve;a sempre o copo meio c"eio, ao invs de menos va%io. #A 0o ol"e para tr!s H Ceu era capa% disso, eu fa%ia tudo issoD H pense nas coisas ue voc est! apta a fa%er agora, e como isso pode l"e dar pra%er. FA 0o es uea das coisas boas da vida, ue tra%em real valor, como amigos ue l"e uerem bem, as coisas ue voc gosta e pode fa%er, as coisas ue voc con uistou, se;am grandes ou pe uenas. VA Oembre.se das coisas piores ue poderiam ter acontecido a voc. 8empre e$iste algum em mel"or situao e outros em pior estado ue voc. Oembre.se ue a Fibromialgia no uma doena terminal, e com o tratamento ade uado voc poder! mel"orar muito sua ualidade de vida. WA 5anten"a suas esperanas H embora a Fibromialgia ;! e$istisse no passado, s* recentemente @1XXEA ela foi realmente legitimada pela comunidade mdica. /stamos numa situao muito mel"or do ue "! vinte anos atr!s, por e$emplo. - con"ecimento cient(fico cresceu muito nos ,ltimos 1# anos e s* ir! aumentar com o tempo, tra%endo mel"ores tratamentos e uem sabe uma cura. XA A;ude outros com o mesmo problema H poucas coisas so mais gratificantes do ue pensar ue voc ainda tem muito a oferecer aos outros. A uele CmaceteD ue voc aprendeu so%in"a, e ue l"e a;uda com a fibro H no guarde para voc H passe adianteY 9uem sabe, at organi%ar um grupo de pessoas com fibro, para a troca de idias. 1EA Boc mais provavelmente ter! ue descansar mais tempo do ue outras pessoas H ao invs de ficar pensando o ue o seu corpo no pode fa%er na uele momento, aproveite o tempo mentalmente. ?lane;e, son"e, re%e, pense sobre seus amigos e fam(lia, d asas ) imaginao
novos e mel"ores medicamentos ue mel"oram a ualidade de vida. 6asicamente, descobriu.se ue a serotonina est! bai$a nos centros cerebrais ue regulam o "umor e ue remdios ue aumentam o n(vel de serotonina nas sinapses @espaos entre os neurniosA, possuem um efeito teraputico bastante positivo. A noradrenalina um dos principais neurotransmissores para o funcionamento cerebral do dia.a.dia, mas ueremos focar o seu papel na dor. 9uando algum est(mulo doloroso atinge o nosso corpo, os n(veis de noradrenalina no crebro sobem, agindo em centros ue diminuem a intensidade do est(mulo ue c"ega a nossa conscincia e desta forma, sente.se menos dor. &e uma maneira interessante, a serotonina e a noradrenalina ;untas so a base de um sistema u(mico ue a;uda no controle de dor a n(vel espin"al. 0(veis elevados destas subst+ncias na medula tambm diminuem os est(mulos dolorosos ue c"egam ao crebro. ]! foi demonstrado ue pacientes com Fibromialgia possuem n(veis diminu(dos desses dois neurotransmissores. 5edicamentos antidepressivos recm lanados causam o aumento destas subst+ncias na medula espin"al no e crebro de maneira e uilibrada, mel"orando tanto o "umor como a dor dos pacientes com Fibromialgia. 5ais recentemente, um terceiro neurotransmissor tem sido alvo de pes uisas na Fibromialgia, trata.se da dopamina, molcula bem con"ecida dos neurologistas pois a falta da dopamina numa !rea do crebro c"amada subst+ncia negra ue causa o mal de ?arSinson. 0a Fibromialgia, o uso das medica'es para aumentar a dopamina cerebral iniciou.se uando se verificou ue os pacientes com s(ndrome das pernas in uietas H desconforto das pernas, ao deitar . mel"orava bastante com estes agentes. /studos novos mostram ue doses maiores dessas medica'es @CantiparSinsonianosDA podem ser ,teis na Fibromialgia de uma maneira mais global. A dopamina parece estar envolvida na analgesia relacionada ao stress, o ue acontece, por e$emplo, em situa'es de guerra, onde o soldado ferido continua lutando, mesmo baleado e s* vai sentir dor uando p!ra. &esta maneira, nota.se ue o estudo constante dessas pe uenas molculas pode tra%er grandes avanos no tratamento da Fibromialgia.
?or este motivo, procurou.se descobrir medica'es ue inibissem somente a en%ima presente na inflamao e no a uela presente no estmago. /stes compostos foram descobertos e comprovou.se ue realmente a c"ance de leso g!strica era bem menor com os mesmos. /stes compostos so o celeco$ib, o valdeco$ib, o etorico$ib, o rofeco$ib e o lumiraco$ib. ?orm, descobriu.se ue inibir s* um tipo de en%ima apresentava, em alguns remdios, um efeito inesperado H uma maior c"ance de infarto H e por este motivo uma dessas medica'es, o rofeco$ib @BI-\\A, foi retirado do mercado. :omo ue est! o uso de antiinflamat*rios ap*s esta descoberta> /m primeiro lugar, deve. se ter em conta ue na Fibromialgia, no "! ativao da :-\ e liberao de prostaglandinas, ento o uso cont(nuo de antiinflamat*rios "abitualmente no recomendado nesta condio. Alguns pacientes podem ter um al(vio da dor por um efeito analgsico geral, mas so uma minoria. 8e o uso cont(nuo destas medica'es for necess!rio, deve.se analisar dois aspectos b!sicos= risco g!strico e risco cardiovascular. -s :-\I68 devem ser mais usados nos pacientes ue apresentam risco para ,lcera, como os idosos, os ue usam corticoster*ides e ue ;! ten"am "ist*ria prvia de ,lcera ou gastrite graves. ]! as pessoas ue tem risco cardiovascular elevado, como infartados, diabticos e "ipertensos devem evitar os :-\I68 e usar os antiinflamat*rios tradicionais. 8e o risco de ,lcera tambm estiver presente, medica'es ue diminuam a acide% de estmago devem ser tomadas concomitantemente. /m ual uer situao, o uso crnico deve ser acompan"ado por um mdico, para a monitori%ao de complica'es.
oferecer. - paciente manipula o sistema, di%endo ue perdeu a receita, ou tenta obter a medicao com mdicos diferentes, ou comprar a droga no mercado paralelo. Isto ocorre raramente com opi*ides, conforme ;! verificado em diversos estudos cl(nicos. &esta maneira, sabendo.se a diferena entre estas trs condi'es, o mdico e o paciente podem contar com uma a;uda importante, ue se bem utili%ada, pode tra%er conforto para o paciente e permitir um mel"or aproveitamento da parte de e$erc(cios, o ue fundamental
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0o tratamento de pacientes com fibromialgia, um ponto importante o controle da dor ou analgesia. Isso pode parecer *bvio, ;! ue a fibromialgia uma s(ndrome dolorosa crnica. ?orm, esta s* uma parte do tratamento, ue deve englobar tambm atividade f(sica, mel"ora do sono e de condi'es associadas como a depresso. 5esmo assim, a analgesia no deve ser relegada a um segundo plano. /mbora o uso de analgsicos no redu%ir! por completo a dor da fibromialgia, o seu uso @especialmente de maneira cont(nuaA, pode ser de e$tremo au$(lio na fase de in(cio de atividade f(sica, uando a dor pode aumentar. 0o primeiro passo da analgesia, encontram.se os analgsicos simples como o paracetamol e a dipirona e antiinflamat*rios como diclofenaco, ibuprofeno, napro$eno, entre outros. ?ela facilidade @muitas ve%es impr*priaA de obteno de remdios sem prescrio, muitos pacientes vm ao consult*rio tomando essas medica'es de maneira intercambi!vel, como se fossem da mesma classe. Analgsicos como o paracetamol e a dipirona agem diretamente no crebro em !reas no bem definidas, promovendo a analgesia. /les no possuem ao antiinflamat*ria, e por isso so menos ,teis uando o paciente apresenta processos como bursites ou tendinites. 0a fibromialgia, onde no "! inflamao, estas medica'es apresentam uma boa indicao. Ao contr!rio dos antiinflamat*rios, os analgsicos no causam les'es no estmago, como gastrite ou ,lceras, o ue no impede ue certos pacientes possam ter um certo desconforto. /m doses acima de Lg por dia, o paracetamol pode causar leso "ep!tica, mas isto raro nas doses "abitualmente usadas na fibromialgia. A dipirona proibida em diversos pa(ses por apresentar risco de aplasia de medula *ssea, s* revers(vel com transplante. /sta uma complicao rara, individual e independente da dose. 0o 6rasil, estes analgsicos fre Mentemente so associados com rela$antes musculares como com a clor%o$a%ona, o carisoprodol e a orfenadrina. /stes compostos esto no mercado "! muito tempo e no foram formalmente estudados na fibromialgia, mas parecem potenciali%ar o efeito dos analgsicos. 0o editorial do pr*$imo ms, trataremos de uma classe de medica'es muito utili%ada, os antiinflamat*rios.
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8endo a fibromialgia uma condio ue se manifesta como dor muscular, intuitivo pensar ue rela$antes musculares possam a;udar no controle da dor. /$istem v!rias medica'es ue esto no mercado como rela$antes musculares, mas o modo de ao de cada uma delas varia consideravelmente, e seu uso na fibromialgia pode ser otimi%ado se aplicarmos estas medica'es de maneira ade uada. A :I:O-6/0QA?3I0A foi o primeiro rela$ante muscular testado na fibromialgia, e at "o;e um dos mais utili%ados. 8eu efeito mel"ora a dor e o sono dos pacientes. Isto se e$plica por ue a cicloben%aprina apresenta alguns efeitos semel"antes aos dos antidepressivos
tric(clicos, como a amitriptilina. /la age aumentando o tempo em ue o paciente permanece em sono profundo, ue desta maneira alcana um maior rela$amento muscular. :omo a maioria dos pacientes com fibromialgia apresenta um sono no reparador, esta ao da cicloben%aprina duplamente benfica. &eve.se ressaltar ue a cicloben%aprina, embora se;a um composto tric(clico, no apresenta ao antidepressiva. 0a maioria das ve%es, deve.se comear com uma dose pe uena, ue deve ser aumentada gradativamente, para evitar.se e$cesso de sedao. A dose, na opinio deste autor, deve ser sempre ,nica e ) noite, ao deitar.se. 8e "ouver sedao indese;ada no dia seguinte, pode.se adiantar a dose em 1 a K "oras. -s efeitos colaterais mais comuns so sedao, boca seca e tontura. A 7IQA0I&I0A um rela$ante muscular de ao ainda no bem esclarecida, mas provavelmente age em um sistema cerebral con"ecido como sistema adrenrgico. 4ma maior atividade deste sistema levaria a um maior rela$amento muscular. A ti%anidina tambm pode possuir um efeito direto no m,sculo, ainda no definido. /la possui tambm uma ao sedativa, com mel"ora do sono, porm menor ue a cicloben%aprina. /studos recentes mostram ue seu uso em altas doses, ) noite, pode ser mais ,til na fibromialgia do ue a dose "abitual recomendada, mas os efeitos colaterais tambm so maiores, incluindo sedao e tonturas. -utros rela$antes musculares como a clor%o$a%ona, o carisoprodol e a orfenadrina, esto no mercado "! muito tempo e no foram formalmente estudados na fibromialgia. /sto fre Mentemente associados com analgsicos e antiinflamat*rios. /ste fato deve sempre ser levado em considerao, pois muitas ve%es o paciente ac"a ue est! tomando somente rela$antes musculares, e os outros compostos podem estar relacionados com efeitos totalmente diferentes, como visto nos editoriais anteriores sobre analgsicos e antiinflamat*rios. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
Antidepressivos na fibromialgia
- uso de antidepressivos no tratamento da fibromialgia bastante comum, mas muitas ve%es aparecem d,vidas sobre o seu uso e ual seriam suas a'es. 5uitos pacientes estran"am utili%ar antidepressivos, pois no se consideram portadores de depresso. / muitas ve%es esto certos, mas apenas parcialmente H muitos pacientes com fibromialgia no esto deprimidos, mas mesmo nestes, os antidepressivos podem ser ,teis. 5uito da confuso aparece pelo fato de ue alguns mdicos ainda consideram a fibromialgia como uma depresso mascarada, e tentam passar essa idia para o paciente. - uso de medica'es depressivas, ento, seria o tratamento fundamental da fibromialgia. ?orm, no isto ue acontece. - uso simples de antidepressivos no CcuraD a fibromialgia, pois "o;e se sabe ue a fibromialgia no simplesmente uma depresso ue se manifesta com dor, mas uma s(ndrome dolorosa crnica na ual a depresso mais provavelmente uma conse Mncia do ue uma causa. 9ual seria ento o papel das medica'es antidepressivos no tratamento da fibromialgia> 4m antidepressivo, a amitriptilina, foi a primeira medicao testada formalmente na fibromialgia, ainda nos anos VE, com resultados principalmente no sono e com discreta mel"ora da dor. 0as doses geralmente usadas na fibromialgia, o seu efeito antidepressivo bastante pe ueno. A amitriptilina fa% parte de uma classe de medica'es c"amadas
tric(clicos, ue detal"aremos em outros editoriais. A partir da dcada de WE, novos antidepressivos, como os inibidores de recaptao da serotonina, foram lanados. A fluo$etina o marco deste tipo de medicao. Inicialmente c"amada de Cp(lula da felicidadeD, com o tempo a fluo$etina demonstrou ter a mesma potncia dos antidepressivos antigos, porm com uma vantagem H menos efeitos colaterais. 8eus efeitos na fibromialgia ainda no esto definidos, mas a sua ao ;untamente com a amitriptilina pode oferecer vantagens. 5ais recentemente, novos antidepressivos com capacidade de aumentar os n(veis de serotonina e noradrenalina parecem agir tanto na depresso como na dor. - e$emplo mais bem estudado a dulo$etina, e seus testes foram feitos em pacientes com fibromialgia, portadores ou no de depresso. :ada uma das classes destes compostos ser! analisada com detal"e nos editoriais ue se seguiro. Alguns fatos, porm, devem ser ressaltados= antidepressivos so medica'es ,teis, mas apresentam diversos efeitos colaterais, ue devem ser previstos e observados durante o tratamento. /les no causam dependncia f(sica ou psicol*gica @o ue uma confuso comumA, e ue os difere dos CcalmantesD ou Ctar;a pretaD. 7odos so vendidos somente com prescrio mdica, com receitu!rio duplo e carbonado. / no e$iste alterao da personalidade da pessoa com uso dessas medica'es, s* uma correo da parte do "umor ue est! alterado. Ed!ardo ". #ai$a Re!matolo%i&ta C'e(e do Am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R, C!riti a
Fibromialgia e 8e$ualidade
&isfun'es se$uais so caracteri%adas por dist,rbios no dese;o se$ual e nas modifica'es psicofisiol*gicas no ciclo de resposta se$ual do "omem e da mul"er. Trandes avanos ocorreram no entendimento dos mecanismos neurovasculares da resposta se$ual do "omem e da mul"er. 0ovas classes de drogas foram elaboradas, oferecendo potencial teraputico importante no tratamento da disfuno ertil masculina, en uanto outros medicamentos tm sido estudados para o tratamento de disfun'es do dese;o se$ual e do orgasmo. &ados publicados em 1XXX, num estudo sobre disfuno se$ual nos /stados 4nidos, com a participao de 1VLX mul"eres e 1L1E "omens entre 1W e #X anos demonstrou ue as disfun'es se$uais so mais prevalentes em mul"eres @L3GA do ue em "omens @31GA. Ainda, a disfuno se$ual mais prov!vel de ocorrer entre mul"eres e "omens com sa,de f(sica e emocional debilitadas. A fibromialgia uma s(ndrome caracteri%ada por dor m,sculo.es ueltica difusa, associada ) fadiga e a dist,rbios do sono< podendo ainda apresentar uma fre Mncia maior de dores miofasciais, en$a ueca, s(ndrome do intestino irrit!vel, transtorno do "umor @principalmente a depressoA. 0este grande espectro de sinais e sintomas, torna.se evidente a perda da ualidade de vida se$ual nos pacientes com fibromialgia e seus parceiros. Fre Mentemente observamos ue a consulta mdica restringe.se a uei$a principal do paciente, por e$emplo, as dores musculares. /ntretanto, cada ve% mais a funo se$ual tem sido identificada e valori%ada como um importante componente da ualidade de vida dos seres "umanos. /m casos de doenas crnicas reumatol*gicas, as dores, desconfortos, fadiga e altera'es na auto.estima alteram o funcionamento tanto se$ual uanto social do individuo. 3igide%, cansao e dores definitivamente no promovem dese;o se$ual e no ativam as respostas do ciclo se$ual ue derivam deste. - con"ecimento da alta prevalncia de disfun'es se$uais na populao em geral sinali%a a necessidade de dialogo aberto e franco entre mdico e paciente. 4m estudo de KEE# demonstrou ue as mul"eres fibromi!lgicas tm disfun'es se$uais distintas das mul"eres
saud!veis, e ue a e$istncia de depresso nessas pacientes no tem efeito adicional na disfuno se$ual. 4m estudo reali%ado no N:.4F?3 por 5oeller e colaboradores em KEEL , demonstrou uma fre Mncia maior de anorgasmia @falta de conseguir o orgasmoA, falta de sensualidade feminina, evitao se$ual e menor fre Mncia de rela'es se$uais nas pacientes com fibromialgia uando comparadas )s sem a doena. N! tambm uma tendncia a evitao se$ual por parte dos parceiros das mul"eres doentes, alm da falta de comunicao dos parceiros para com elas. &iante disto, o ue pode ser feito> 1A A sociedade imp'e valores desproporcionais a se$ualidade, ditando padr'es de bele%a e os relacionando ao sucesso pessoal e profissional. 0o ) toa ue muitos "omens e mul"eres, saud!veis e inteligentes, sintam.se inseguros em relao a seus corpos. Oembre.se ue o dese;o se$ual varia de um dia para o outro, assim como de um ano para o outro. J importante ter conscincia de ue se$o uma ve% ao dia to normal uanto se$o uma ve% ao ms. KA 8e$ualidade a forma mais comple$a e intima de comunicao. Fale abertamente com seu parceiro, e$pon"a suas necessidades e e$pectativas, de maneira a resolver assertiva e produtivamente os conflitos. - receio de confrontar problemas pode gerar uma ansiedade ainda maior no parceiro, dei$ando.o ainda mais confuso sobre o assunto. 3A &iscuta abertamente com seu mdico sobre os medicamentos para controlar sua dor. :aso a medicao no este;a tra%endo al(vio ou ainda atrapal"ando sua vida se$ual, converse com seu mdico. /le pode indicar novas drogas eZou terapia se$ual @ uando indicadoA. LA A relao se$ual no precisa ser espont+nea para ser boa. ?lane;eY :uide de sua aparncia, escol"a roupas ue valori%em o seu corpo, arrume o cabelo e as un"as, permita.se mel"orar sua imagem corporal e conse Mentemente sua auto.estima. 6an"os uentes, massagens, uso de analgsico antes da relao e lubrificantes vaginais podem no somente propiciar uma boa relao se$ual, mas tambm mel"oram a intimidade do casal. #A Oembre.se ue e$istem v!rias %onas er*genas no corpo alm dos genitais. O!bios, orel"as, pescoo, face interna das co$as< a relao se$ual no precisa ser limitada a penetrao. ?rocure descobrir outras formas de obter pra%er, como a masturbao m,tua, con"ecendo mel"or seu corpo e o de seu parceiro. ?rocure posi'es em ue seu corpo fi ue rela$ado. FA 8aiba di%er no= caso no este;a se sentindo confort!vel, no continue. Oembre.se= 5ais importante ue a c"egada, ter aproveitado a viagem. 6oa viagemYYY Ha!ra Ioeller Ed!ardo ". #ai$a Ambulat*rio de fibromialgia, N:.4F?3.
K. O porJ!0 do pro lema e;i&tir5 J importante e$plicar por ue voc tem dor. 3esumidamente, voc pode di%er a eles ue "! uma contrao e$agerada de alguns de seus m,sculos , despertando a sensao dolorosa em v!rias partes do seu corpo e ue voc precisa associar e$erc(cios f(sicos e medicamentos para mel"orar. J tambm importante di%er ue "! per(odos de sintomatologia mais intensa e per(odos de mel"ora, ue a Fibromialgia no contagiosa, no acontece por culpa sua e nem deles. 8e "! coisas ue voc no entende, ou para as uais no "! uma boa e$plicao, dei$e isso claro para todos. 3. O J!e ir2 acontecer no (!t!ro5 /$pli ue ue voc est! sendo tratada@oA pelo seu mdico e embora voc ten"a ue viver com a Fibromialgia por um longo tempo, ou mesmo para sempre, os tratamentos iro a;ud!.la@oA a se sentir mel"or. L. Como a Fi romial%ia a(eta &e! '!mor e &!a capacidade de intera%ir com a (am=lia5 -s fil"os necessitam saber o ue devem esperar dos pais, da maneira mais sincera poss(vel. /nto, diga a seus fil"os o ue voc tem ou no tem condi'es de fa%er, especialmente o ue envolva rotinas da fam(lia e ocasi'es especiais. &ei$e claro ue voc no dei$a de gostar deles, mesmo uando se afasta para descansar ou fa%er a to necess!ria atividade f(sica. /$pli ue ue muitas ve%es o seu mau "umor no culpa deles, e sim causado por outros motivos, principalmente pela dor. &e ual uer maneira, sempre importante reforar ue o compan"eirismo pode ser uma arma poderosa contra a dor. /nvolver os membros da fam(lia nas atividades f(sicas, por e$emplo, pode ser benfico no s* para voc, como tambm para elesY - n(vel de detal"es ue os fil"os devem saber varia conforme a idade e a maturidade de cada um. /mbora a sinceridade se;a sempre recomendada, o uanto voc ir! di%er depender! do uanto eles esto aptos para compreender.
. A escrita no um substituto para a terapia ou assistncia mdica. 8e necess!rio, entre em contato com um profissional de sa,de.
O/0&A8 &- :-084O723INo;e o assunto deste editorial sai um pouco da Fibromialgia. ?ara uebrar um pouco o ritmo, gostaria de listar algumas das coisas ue os pacientes nos di%em no consult*rio e ue considero ClendasD ;! incorporadas pelas pessoas. J dif(cil fa%.las acreditarem ue no so verdadeiras, mas realmente no so. Algumas destas lendas di%em respeito ) 3eumatologia, outras no. /spero ue gostem. 1A &escamao no lado dos dedos, com pe uenas bol"as ue coam seria causada por !cido ,rico elevado H - !cido ,rico elevado no causa nen"uma doena de pele< este problema uma forma de alergia denominada &esidrose.
KA ?roblema no rim seria uma causa de dor crnica nas costas H A c*lica renal uma dor lombar aguda. 4ma dor crnica nas costas, ue piora uando a pessoa se move, mesmo ue se;a na altura dos rins, no causada por problema renal. 3A ?roblemas no f(gado causariam dor de cabea H - f(gado muitas ve%es dito culpado, sem na verdade o ser. Teralmente, o ue as pessoas mais confundem seria o fato da se Mncia de n!useas, vmitos e dor de cabea causada por problemas no f(gado. Isso geralmente uma en$a ueca comum, ue no tem nada a ver com o f(gado. - f(gado raramente d*i e a a%ia nunca causada por ele. LA Falando na a%ia= /ste um problema comum, ue as pessoas geralmente ac"am ue no grave. 8e for de ve% em uando, tudo bem. 5as a%ia constante sugere &oena do 3eflu$o Tastroesof!gico, ue pode at levar ao :+ncer de /sfago. #A Amortecimentos dos braos e das pernas, como uando ficamos sentados em cima da pr*pria perna, no tem nada a ver com a circulao. /m XXG dos casos, o nervo comprimido ue causa o amortecimento. 3epetindo= Amortecimentos tm a ver com os nervos e no com a circulao. FA 9uando se acorda por v!rias noites com a mo adormecida, no por ue dormimos em cima do brao. Teralmente isto um sinal da 8(ndrome do t,nel do carpo H uma compresso do nervo 5ediano ao n(vel do pun"o, uando dormimos. VA 5uitas pessoas uei$am.se de C8inusite :rnicaD por ue tm epis*dios de dor na face ou na testa e corrimento nasal. 5uitas destas crises so um tipo de en$a ueca, c"amado de :efalia em 8alvas, ue ocorre com corrimento nasal e, muitas ve%es, com ol"os vermel"os. WA C3eumatismo no sangueD= 0o e$iste, e pronto. Bamos e$plicar mel"or= A Febre 3eum!tica um tipo de doena reum!tica ue causa artrite e pode tambm inflamar o corao. /la causada por uma bactria, o estreptococo. 0a verdade, o estreptococo no causa diretamente a doena, mas os anticorpos ue o corpo produ% contra ele ficam CconfusosD e atacam as articula'es e o corao. - diagn*stico feito com a evidncia cl(nica de Artrite ou :ardite, mais a evidncia de ue "ouve uma infeco pelo estreptococo. Isto feito com um e$ame de sangue c"amado A8- ou A8O-. :om o tempo, e por causa de muitos mdicos mal.informados, a criana c"egava com ual uer uei$a, e sem uma boa consulta para saber se tin"a ou no Artrite ou :ardite, e era pedido o A8-. /ste muitas ve%es positivo em crianas, pois simplesmente mostra se a criana teve contato com o estreptococo, mas no "! a doena. / a( comea a confuso. - diagn*stico de Febre 3eum!tica feito, e o tratamento, com in;e'es de penicilina mensal iniciado, muitas ve%es sem necessidade. / o ue pior H muitas ve%es o e$ame pedido para ver se o Creumatismo abai$ouD com o tratamento, o ue no fa% o menor sentido. XA ?or falar em 3eumatismo= 0unca aceite este termo como um diagn*stico final. C3eumatismoD no uma boa palavra, pois significa coisas diferentes para pessoas diferentes. 4m diagn*stico de uma condio reum!tica deve ser dado ao paciente com termos espec(ficos H Artrite 3eumat*ide, Artrose, Oupus, Fibromialgia. CArtriteD so%in"a tambm no uer di%er nada H significa s* uma inflamao nas articula'es. 1EA &ar o nome de ci!tico para ual uer condio ue cause dor na perna errado H ci!tico o nome de um nervo ue sai da coluna lombar e vai at o p. 4ma Oombociatalgia, ou dor no ci!tico uma dor ue vem da coluna e ue vai at abai$o do ;oel"o. 11A 0ervos no embolam e no ficam com n*s. -s caroos dolorosos sentidos nos ombros, por e$emplo, so pontos de contrao muscular, e no tm nada a ver com nervos.
1KA - intestino tem ue funcionar diariamente, Ccomo um relogin"oD, como na propaganda de la$antes da 7B. 0oY :ada pessoa tem um ritmo intestinal diferente, ue pode variar de trs ve%es ao dia at uma ve% a cada trs dias, e ser absolutamente normal. 8e a pessoa no tem sintomas de desconforto, no tem por ue se preocupar com isso. 13A 6an"o de c"uveiro ap*s comer e ban"o, com lavagem de cabelo durante a menstruao no fa%em mal. Nigiene fundamentalY
Acupuntura na Fibromialgia
5uitos pacientes ouvem sobre o uso da acupuntura para o tratamento da Fibromialgia. /sta agora uma especialidade mdica, baseada principalmente na insero de agul"as em pontos espec(ficos do corpo segundo tcnicas da antiga medicina c"inesa. A acupuntura ;! foi e$tremamente estudada para o tratamento da dor em v!rios locais do corpo, principalmente na regio lombar, e uma tcnica ;! bastante recomendada nestas situa'es. 0o caso da Fibromialgia, os estudos so controversos, com alguns bons estudos mostrando resultados tanto positivos uantos negativos. /m nossa opinio, a acupuntura pode ser muito ,til como parte do tratamento da Fibromialgia, ;untamente com outras medidas. Bemos muitas ve%es ue se e$ige da acupuntura mais do ue ela pode oferecer, isto , todo o tratamento numa s* modalidade. /mbora alguns autores preconi%am ue a acupuntura mel"ora o bem estar e o sono dos pacientes com Fibromialgia, ac"amos ue seu papel principal no mane;o da dor. &ores locali%adas tendem a responder mais do ue a dor generali%ada< e a tcnica funciona mel"or uando o paciente apresenta uma !rea mais espec(fica de dor, em um determinado grupo muscular. 7ambm ac"amos ue o efeito analgsico da acupuntura no duradouro, e sim tempor!rio . outro motivo pelo ual )s ve%es os pacientes se decepcionam com o mtodo. As aplica'es devem ento ser peri*dicas. 7emos recomendado a acupuntura tambm uando o paciente deve comparecer a um evento espec(fico, e necessita de um al(vio maior da dor para a uele momento. 3eceber acupuntura um ou dois dias antes deste evento pode ser bastante ,til. &esta maneira ac"amos ue a acupuntura pode ser uma opo ,til no mane;o da Fibromialgia, respeitando.se . como todo o tratamento mdico . suas indica'es, contra. indica'es e limita'es.
FI63-5IAOTIA / /0\A94/:A
4ma das s(ndromes mais comumente associadas com a Fibromialgia @F5A, a /n$a ueca ou 5igr+nea tra% ainda uma pior ualidade de vida para estes pacientes, e muitas ve%es sub. diagnosticada e sub.tratada. A en$a ueca um tipo de cefalia, termo mdico para dor de cabea. ?ode tra%er estran"e%a para alguns o fato de e$istirem mais de 1EE tipos de cefalia, e cada uma delas possui uma causa e tratamento espec(ficos. Feli%mente, a maioria desses casos pode ser diagnosticada atravs da entrevista cl(nica e do e$ame f(sico. A 5igr+nea mais comum em mul"eres, tendo bastante relao com os "ormnios femininos, pois "abitualmente comea com as primeiras menstrua'es da adolescente e piora durante os per(odos pr.menstruais. - ue caracteri%a ento uma /n$a ueca> 0a verdade, ela muito mais do ue uma simples dor de cabea H este sintoma consiste no resultado final de diversas altera'es ue ocorrem no crebro. Antes da crise de en$a ueca, o paciente pode sentir o ue se c"ama de pr*dromos H sintomas ue CavisamD ue a crise vem vindo. /stes sintomas so causados por uma de fal"a difusa, porm leve, do funcionamento do sistema nervoso central. As CaurasD, so um tipo de pr*dromo ue consistem em sintomas visuais de bolin"as pretas, ou bril"antes, ou lin"as ue lembram um rel+mpago no campo de viso.
Alm disso, o paciente pode ter uma sensibilidade aumentada para barul"os, c"eiros e lu%. 5ais dramaticamente, pode "aver fra ue%a de uma parte do corpo, perda de coordenao motora e altera'es na fala. 9uando c"ega a dor propriamente dita, esta geralmente dura de L a VK "oras, de forte intensidade, late;ante, ue interfere nas atividades di!rias e geralmente de um lado s* da cabea. 4ma das caracter(sticas mais importantes a presena de n!useas ou vmitos. Isto respons!vel pela crena popular ue problemas de estmago ou Cdo f(gadoD causem dor de cabea. 0a verdade, o en;o parte da /n$a ueca. As crises podem ser desencadeadas por v!rios fatores, como cansao e falta de sono, comuns nos pacientes com F5. -utros desencadeantes incluem o per(odo peri.menstrual, mudanas de temperatura, estresse f(sico ou emocional, fome, alimentos como uei;os envel"ecidos e c"ocolates, bebidas como o vin"o tinto, lu%es, barul"os e c"eiros fortes. - diagn*stico da /n$a ueca, como ;! citado, cl(nico. 3aramente necess!rio um e$ame de imagem do crebro como uma resson+ncia ou tomografia, usadas mais para afastar outros problemas e no para confirmar o diagn*stico. - tratamento da en$a ueca baseia.se em trs princ(pios b!sicos H evitar os fatores desencadeantes, usar uma medicao preventiva e o tratamento das crises. 5uitas ve%es s* se fa% o tratamento das crises, o ue no seria errado se estas forem espaadas durante o ano. 5as dei$ar de tratar preventivamente uma en$a ueca fre Mente pode levar a abuso de analgsicos e cronificao da dor de cabea. As medica'es preventivas incluem diversas classes de remdios, como antidepressivos, anticonvulsivantes e medica'es usadas para o tratamento da presso alta. - mdico ;ulgar! ual a medicao preventiva mais ade uada para cada paciente.
. Ao alimentar a criana no cadeiro, manten"a sempre os braos e costas bem apoiados. . 8e estiver brincando no c"o com o nen, aproveite para fa%er e$erc(cios de alongamentoY . Aproveite as sonecas das crianas para descansar tambm. . ?ea a;uda para o resto da familia e divida tarefasY
Nipermobilidade Articular
4ma das causas de dor articular, especialmente em ;ovens, a s(ndrome da "ipermobilidade articular. Isto acontece uando as articula'es so mais m*veis do ue o normal e mais predispostas a les'es. /ste tema um pouco controverso, ;! ue no incomum pessoas normais possu(rem articula'es "iperm*veis, especialmente meninas na pr.adolescncia. ?or isso, critrios restritivos foram criados para caracteri%ar a s(ndrome. 4tili%a.se um sistema de pontuao, da seguinte maneira= 1. 8er capa% de encostar o polegar na parte de dentro do antebrao, a;udado pela outra
mo @um ponto cada ladoA. K. 8er capa% de pu$ar a mo para tr!s at o #R dedo @m(nimoA ficar paralelo com o antebrao@um ponto cada ladoA. 3. /sticar o cotovelo alm da posio reta, mais de 1E graus @um ponto cada ladoA. L. /sticar o ;oel"o alm da posio reta, mais de # graus @um ponto cada ladoA. #. 8er capa% de tocar as palmas da mo no c"o com as pernas esticadas @um ponto se conseguirA ?acientes com pontuao maior do ue # @de X poss(veisA possuem a s(ndrome de "ipermobilidade. / o ue isto interessa para pacientes com fibromialgia> Alguns estudos mostram ue a "ipermobilidade pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de fibromialgia. Isto se deve provavelmente ao trauma crnico, sensibili%ando o sistema nervoso central e levando ) dor crnica. -bviamente, esta no uma causa isolada da fibromialgia, mas a "ipermobilidade deve ser avaliada em pacientes ;ovens com dores difusas. A s(ndrome de "ipermobilidade tende a mel"orar com o tempo, dado ao envel"ecimento natural de articula'es e ligamentos. - tratamento baseia.se principalmente em atividades f(sicas aer*bicas e fortalecimentos musculares< apenas atividades de muito impacto devem ser evitadas. /m caso de persistncia de dores, inc"ao das articula'es, fragilidade da pele @ o ue pode indicar "iperelasticidade cut+neaA, um reumatologista deve ser procurado.
Fibromialgia e Travide%
/mbora a Fibromialgia acometa principalmente mul"eres, os estudos do impacto da Fibromialgia @F5A em uma gravide% e vice.versa so muito raros. Isto talve% se deva pela mdia de idade das pacientes com F5 ser um pouco mais perto da menopausa @LE anosA, uando a fertilidade menor. 5as mesmo assim, e$istem v!rias pacientes com F5 na idade reprodutiva plena, portanto o assunto com certe%a digno de ser mel"or e$plorado. 4m estudo na 0oruega com 3F pacientes com F5 ue engravidaram mostrou ue em todas as pacientes, os sintomas tenderam a piorar na gravide%, especialmente no ,ltimo trimestre. Ap*s o parto, "ouve novamente mudana dos sintomas, com apenas uatro das pacientes relacionando mel"ora e a grande maioria uma nova piora dos sintomas. Nouve tambm aumento da ansiedade e depresso p*s.parto em grande parte das pacientes. /m todas as gravide%es, no "ouve um maior n,mero de problemas com a sa,de do recm nascido. -s motivos para a piora dos sintomas so m,ltiplos, e incluem as altera'es "ormonais, a diminuio da atividade f(sica, a insegurana e a ansiedade relacionadas com a presena da F5 na gravide% e a necessidade de interrupo de certas medica'es. -s sintomas ue mais tendem a aumentar o desconforto durante a gravide% so as cibras, as n!useas e os vmitos do primeiro trimestre, contra'es uterinas, a falta de sono e cansao e at dores na base da barriga, pela presso da cabea do nen. Isto significa ue a mul"er com F5 deve abrir mo da e$perincia ,nica de ser me> :ertamente ue no, mas um bom plane;amento pode minimi%ar o desconforto da gravide% e torn!.la um per(odo pleno de satisfao. /nvolver o esposo e o resto da fam(lia importante, para ue "a;a o apoio e a compreenso de todos. -utros consel"os ,teis= . Oembrar ue a F5 no acarreta maior n,mero de abortos espont+neos. . 5uitos dos sintomas sero da gravide% e no da F5, como a dor lombar. . &iscutir com seu mdico como diminuir a n!useas e os vmitos no primeiro trimestre, como comer alimentos mais secos, em menor uantidade e mais ve%es ao dia. . ?rocurar sempre se e$ercitar, mesmo ue levemente, fa%endo camin"adas leves e alongamentos. . ?ermitir.se maiores per(odos de descanso no primeiro e no terceiro trimestres. . 4sar analgsicos permitidos na gravide%, como o paracetamol. . :onversar com o mdico obstetra sobre analgesia durante o parto, e se uma cesariana for o procedimento de eleio, uma analgesia p*s.operat*ria deve ser satisfat*ria. -utros aspectos da gravide% na F5 ainda carecem de estudos, como por e$emplo, se alguma medicao para o sono ou depresso pode ser usada com segurana e a relao da F5 com a fertilidade do casal. A paciente deve trabal"ar ;unto com o obstetra e com o reumatologista para ue a gravide% transcorra da mel"or maneira poss(vel. Ed!ardo ". #ai$a C'e(e do am !lat)rio de (i romial%ia K *C-+F#R
treine. 7ire de 1E a KE minutos de seu dia, sente.se em uma posio confort!vel, fec"e os ol"os e respire naturalmente. :om o tempo, a mente ficar! cada ve% mais focada. KA boga= A boga uma forma de meditao, combinada com a pr!tica de e$erc(cios de fora e fle$ibilidade. /$istem v!rios tipos de boga. 0a mais praticada, a pessoa assume posi'es ou poses, c"amadas de asanas, ue alongam uma parte do corpo, en uanto se observa a respirao e se pratica a meditao. ?ara pacientes com F5, importante comear de maneira lenta, gradual, com um instrutor ue entenda ue no pode "aver dor na reali%ao da posio. &eve.se ressaltar tambm ue a boga no um substituto para a atividade f(sica aer*bica, vital no tratamento da F5. 3A 7ai c"i= :onsiste em um e$erc(cio oriental ue se parece uma dana em c+mera lenta. /le especialmente bom para pacientes com problemas de e uil(brio. - 7ai :"i consiste numa srie de movimentos, c"amados formas, ue se fundem um no outro. -s movimentos suaves e lentos so ,teis por no gerarem dor em pacientes com F5, e uando associados ) meditao @ uigongA oferecem uma forma efetiva de rela$amento. LA 6iofeedbacS= 0esta tcnica, o paciente treinado a responder a sinais do pr*prio corpo. - profissional treinado afi$a sensores no corpo do paciente, e estes esto ligados a um computador ou aparel"o, ue informa com um som ou uma lu% como est! o corpo, e o paciente tenta alterar este estado. ?or e$emplo, se os m,sculos dos ombros esto tensos, sensores so colocados neste local e uma m! uina apitar! cada ve% ue o m,sculo estiver muito tenso. /nto, atravs de rela$amento e outras tcnicas, o paciente ter! condi'es de fa%er a musculatura rela$ar, e a m! uina soar! diferente. &esta maneira, atravs de tentativa e erro, o paciente aprender! como rela$ar os ombros, e mais tarde poder! fa%er isso sem o au$(lio do aparel"o. -utras tcnicas mente.corpo e$istem, como a "ipnose, ue ;! foi discuitda neste espao, e a terapia cognitivo.comportamental, ue ser! apresentada no pr*$imo editorial.
Fibromialgia e menopausa
:omo a fibromialgia @F5A afeta predominantemente mul"eres, muito se pergunta como a menopausa @cessao das menstrua'esA pode afetar os sintomas da F5. Infeli%mente, a cincia mdica no apresenta uma boa resposta para esta pergunta. 0este editorial, analisaremos o problema mais detal"adamente, lembrando ue o termo correto para esta fase da vida da mul"er climatrio, sendo ue o termo menopausa, medicamente, designa apenas a ,ltima ve% ue a mul"er menstruou. - principal "ormnio feminino, respons!vel pelas caracter(sticas se$uais da mul"er, o estrognio. J a falta do estrognio ue leva aos sintomas do climatrio, como os fogac"os @calor'esA, ressecamento de pele e mucosas e a irritabilidade. A ui comea uma grande discusso. 8e a F5 mais comum em mul"eres, seria ento o estrognio a causa da fibromialgia> 8e isto um fato, ento os sintomas da F5 mel"orariam com a menopausa> Infeli%mente, no isso ue se percebe, e sim ue a F5 acontece tanto antes e depois da menopausa. /m estudo recente em K1F pacientes com F5 no climatrio, foi demonstrado ue na verdade os sintomas do climatrio, principalmente os fogac"os, so mais graves nas pacientes com F5 dos ue nas ue no apresentam o problema. Isto confirma uma impresso geral de ue a F5 uma s(ndrome ue dei$a a mul"er mais sens(vel no s* ) dor, mas tambm a outras sensa'es corporais. &esta maneira, os sintomas da menopausa tambm seriam amplificados pela F5. 9uanto ) pergunta se os estrognios colaborariam com a F5, e por este motivo ela seria mais comum em mul"eres, tambm no "! uma boa e$plicao ou confirmao deste
fato. Ainda no se con"ece totalmente a ao do estrognio na dor. /m algumas condi'es, como a en$a ueca, o estrognio pode causar a dor de cabea, como visto nas pacientes ue tem en$a ueca com as p(lulas anticoncepcionais, mas tambm a sua falta pode desencadear crises, como por e$emplo a en$a ueca logo antes da menstruao ou uando se interrompe a reposio "ormonal subitamente. Ainda e$istem estudos e mais estudos sobre a ao do estrognio, no s* na dor, mas tambm na inflamao. /stes estudos so ainda bastante contradit*rios entre si, alguns com os "ormnios aumentando a dor e a inflamao, e em outros, diminuindo.as. A concluso final de ue por en uanto, a F5 e a fase do climatrio devem ser avaliadas e tratadas de maneira separada, com o cuidado de ue o tratamento de uma no afete o tratamento da outra. 8e uma paciente ac"a ue o uso de estr*genos alivia seus sintomas p*s.menopausa, e o seu tratamento est! recomendado por um ginecologista, no deve "aver o receio de ue este tratamento piorar! os sintomas da F5. / se os sintomas da F5 pioraram durante o climatrio, o tratamento deve ser otimi%ado, com atividade f(sica aer*bica, analgsicos, remdios para o sono e para os dist,rbios de "umor, se presentes.
Fibromialgia em "omens
/m todos os pa(ses em ue se estudou a fre Mncia da fibromialgia @F5A na populao, as mul"eres sempre so mais afetadas, por motivos ainda no totalmente con"ecidos, mas ue ;! foram discutidos em outro editorial.
0o e$istem muitos estudos reali%ados com "omens portadores de F5, e uma dificuldade adicional neste aspecto consiste no fato de ue muitas ve%es os "omens com F5 so e$clu(dos de estudos com medica'es, a fim de ue se ten"a uma populao mais "omognea. -s "omens com F5 apresentam.se de maneira geral mais tarde ao mdico, e o diagn*stico feito tambm de maneira mais atrasada. - grande motivo deste atraso ainda a dificuldade do mdico pensar em F5 uando atende um paciente do se$o masculino. 5esmo ue o diagn*stico de F5 se;a suspeitado ;! no comeo, muitas ve%es torna.se obrigat*ria uma investigao mais aprofundada, na busca de diagn*sticos diferenciais. ?arece no "aver uma diferena na maneira de apresentao dos pacientes "omens com F5 em comparao com as pacientes do se$o feminino, principalmente em relao )s uei$as b!sicas de dor difusa, altera'es do sono e fadiga. 3ecentemente, um grupo de mdicos da /span"a publicou uma avaliao de pacientes masculinos com F5, e demonstrou ue pacientes "omens com fibromialgia apresentam uma maior c"ance de estarem afastados do trabal"o, uma percepo mais negativa de sua sa,de e uma porcentagem maior de "ist*ria de problemas psi ui!tricos em comparao com mul"eres com F5. /ste fato muitas ve%es observado na pr!tica di!ria. B!rios especialistas em F5 comentam ue um pouco mais dif(cil a abordagem de pacientes "omens com F5. ?arece.nos ue o impacto da F5 grande no "omem, pois dele sempre se espera um papel de principal provedor de sustento da fam(lia, e tambm de Cser forteD e no de no reclamar sobre problemas de sa,de. A F5 uebra este paradigma, levando a um sofrimento adicional. 0o "! diferenas de tratamento para a F5 em "omens, embora um estudo @com a &ulo$etinaA demonstrou ue pacientes do se$o masculino no respondem bem a este medicamento. A atividade f(sica, a mel"ora do sono, o controle da dor e o mane;o do componente psicol*gico devem sempre ser reali%adas em con;unto para o al(vio dos sintomas, en uanto estudos mais aprofundados sobre o mane;o da F5 em "omens no so publicados. .
- princ(pio da 7:: um tratamento individuali%ado, focando as necessidades espec(ficas de cada paciente. /la mais breve do ue outras terapias, pois tem sempre um tempo fi$o para acabar, tempo esse ue ser! decidido entre o paciente e o analista @uma mdia de 1F sess'es o observado na maioria das situa'esA. - foco do analista ser! principalmente em ensinar ao paciente ue ele pode CdesaprenderD vel"os "!bitos de pensamento e aprender novos, ue o fa%em sentir.se mel"or. - trabal"o ser! sempre dividido entre o terapeuta e o paciente, sendo ue o papel do profissional dever! ser de ouvir, ensinar e encora;ar, e o papel do paciente ser! de e$pressar suas d,vidas, aprender e implementar o ue aprendeu. 6asicamente a 7:: ensina ue todos tm problemas, uer voc se incomode muito com eles ou no. 8e o paciente fica e$cessivamente preocupado com um problema, ele passa ento a ter dois problemas= o problema original e a reao emocional e$cessiva contra este problema. 9uando o paciente aprende aceitar a presena do problema de maneira mais calma, no s* ir! se sentir mel"or, como tambm estar! em uma mel"or posio para fa%er uso de sua inteligncia, con"ecimento e energia para resolver este problema. -s terapeutas da 7:: iro focar no o ue o paciente deve fa%er, mas como fa%er da mel"or maneira poss(vel. :omo o foco da 7:: educativo, Cli'es de casaD, ue so e$erc(cios e tcnicas para CclarearD a an!lise dos fatos ue esto acontecendo ) sua volta sero muito importantes na con uista de ob;etivos por parte do paciente com F5.
me arrebentarDY :alibre sempre a uantidade de esforo ue o ideal para voc, e ue ser! provavelmente diferente para outras pessoas. 8e um anda mais r!pido e no tem dor e o outro tem ue ir mais devagar, no "! problema. Finalmente, sempre "! a uele ue no gosta de fa%er e$erc(cio. ?ara estes, eu sempre digo ue pacientes com F5, infeli%mente @ou feli%menteA no se podem dar ao lu$o de no gostar. 0o mais essa a uesto, e sim de necessidade, como se fosse uma medicao, a ue com certe%a apresenta menos efeitos colaterais.
informa'es poss(veis e dei$a somente as orienta'es comprovadas pela literatura e em caso de isso no e$istir, a opinio de consenso de 11 pa(ses europeus. &esta forma, so estas as recomenda'es do /4OA3 para o tratamento da Fibromialgia= T/3AI8= . A Fibromialgia deve ser recon"ecida como uma condio comple$a e "eterognea, onde e$iste um processamento anormal da dor e outras caracter(sticas cl(nicas. . 4m tratamento otimi%ado re uer uma abordagem multidisciplinar, combinando tratamentos no.farmacol*gicos e farmacol*gicos, individuali%ados de acordo com a intensidade da dor, com a funo f(sica, a presena de problemas como a &epresso, Fadiga e altera'es do sono, sempre de acordo com o paciente. 73A7A5/07- 0I-.FA35A:-O2TI:-= . Nidroterapia e "idrogin!stica so ,teis nos pacientes com Fibromialgia. . ?rogramas de e$erc(cios individuali%ados, incluindo e$erc(cios aer*bicos e fortalecimento muscular, so ,teis em pacientes com Fibromialgia. . A terapia cognitivo.comportamental pode ser ,til em alguns pacientes com Fibromialgia. . -utras terapias como rela$amento, reabilitao, fisioterapia Cno secoD e suporte psicol*gico podem ser usados de acordo com as necessidades de cada paciente. 73A7A5/07- FA35A:-O2TI:-= . 7ramadol recomendado no mane;o da dor de pacientes com Fibromialgia. . Analgsicos simples como o paracetamol e opi*ides fracos podem ser considerados no tratamento da Fibromialgia. :ortic*ides e opi*ides fortes no so recomendados. . Antidepressivos= amitriptilina, fluo$etina, dulo$etina, milnaciprano, moclobemida e pirlindole redu%em a dor e mel"oram a funo f(sica, e desta forma so recomendados no tratamento da Fibromialgia. . 7ropisetrona, pramipe$ole e pregabalina redu%em a dor e so recomendados no tratamento da F5.
O,pus e Fibromialgia
Assim como a Fibromialgia @F5A, o O,pus /ritematoso 8istmico @O/8A uma condio ue afeta predominantemente mul"eres, e muitas ve%es "! confuso entre as duas doenas. - ue o O/8> /le o prot*tipo da doena auto.imune sistmica, em outras palavras, no O,pus e$iste uma agresso de v!rios tecidos do corpo, causada pela formao de anticorpos auto.agressores. &oenas auto.imunes limitada a um *rgo, como por e$emplo, as ue afetam a tire*ide, so comuns na populao geral. 0o O,pus, pode "aver o potencial de leso de ual uer parte do corpo. Feli%mente, a maioria das pacientes com O/8 so mul"eres ;ovens, com artrite e les'es de pele, sem envolvimento de *rgos nobres. 4m uadro de O/8 mais grave se manifesta por afetar os rins e o crebro. / o ue isto tem a ver com a F5> No;e em dia, no incomum ue um 3eumatologista receba uma paciente com diagn*stico de O/8 feito por outro colega, e ue na verdade a paciente portadora de F5. ?or ue isto acontece> 0a verdade, como ;! foi discutido em outros editoriais, o diagn*stico da F5 fundamentalmente cl(nico. 5uitas ve%es, porm, e$ames so pedidos para afastar outras condi'es. 4m e$ame ue comumente, mas muitas ve%es erradamente pedido o FA0 @Fator Anti.0uclearA. / a( comea a confuso H
uase todos os pacientes com O/8 tero este e$ame positivo. 5as somente uma parcela de pessoas com o FA0 positivo tem O/8. :onfuso de entender> 0a verdade, a presena de FA0 muito comum na populao normal de pessoas @cerca de 1EGA, alm de poderem aparecer em outras doenas. /nto, para ue serve este e$ame> 0a paciente em ue se suspeita clinicamente de O,pus, o FA0 positivo confirma o diagn*stico. 0a paciente com F5, sem suspeita de O,pus, uando o FA0 vem positivo, ele na verdade um falso. positivo, e nem deveria ter sido pedido. 3eforando, a presena do FA0 positivo no por si um diagn*stico de O,pus, devendo ser verificadas as uei$as cl(nicas e outros ac"ados dos pacientes. Infeli%mente, muitos pacientes com F5 com o e$ame de FA0 positivo assustam.se sem necessidade, por causa destes detal"es.
5edica'es naturais
5uitos pacientes com fibromialgia @F5A ouvem de amigos, parentes e de propagandas ue certos remdios ditos CnaturaisD podem a;udar no seu caso. 8er! ue isto
verdade> /m primeiro lugar, deve.se lembrar ue muitas medica'es ue "o;e so tradicionais no mercado vieram de fontes naturais. ?or e$emplo, o !cido acetil.salic(lico derivado da casca do salgueiro. ?orm, no se v uase ningum "o;e mascando a casca desta !rvore para afinar o seu sangue ou para diminuir as dores de uma inflamao. -s elementos ,teis foram separados e processados cientificamente. ?or este motivo, no se deve aceitar argumentao no sentido de ue a cincia tradicional no leva a srio os remdios CalternativosD. ?elo contr!rio, "! ue se estudar estes compostos para ue se descubra ual o elemento u(mico ue est! sendo ,til e passar a us!.lo de forma tradicional. A regulamentao destas medica'es deve tambm ser rigorosa. 0o pelo fato de ue uma subst+ncia se;a CnaturalD ue a torne tambm segura. 0o se pode manter uma postura de Cmal no vai fa%erD, pelo contr!rio. /stas medica'es podem causar into$icao aguda, c+ncer, dano "ep!tico, piorar doenas card(acas de base, entre outros. Alm disso, muitas destas medica'es interagem de maneira perigosa com outros compostos. 0a Aleman"a, estas medica'es so vigiadas e informa'es como efeitos colaterais e intera'es medicamentosas detal"adas so sempre repassadas para o consumidor. 7anto rigor poderia sugerir ue medica'es naturais so pouco prescritas na uele pa(s. /ntretanto, a erva de 8o ]oo, por e$emplo, K# ve%es mais prescrita na Aleman"a como antidepressivo do ue a fluo$etina. ?or u> ?or ue se mostrou segura e efetiva. Finali%ando, nunca esconda de seu mdico de ue est! fa%endo uso de uma medicao CalternativaD ou CnaturalD. - papel do profissional de sa,de no deve ser de ;ulgar a atitude do paciente, mas principalmente informar se a uele composto ir! ou no interferir com o tratamento ue ele est! propondo. /m caso afirmativo, fica com o paciente a deciso de abandonar ou no um dos tratamentos.
?ele e Fibromialgia
5uitos pacientes com Fibromialgia @F5A, uei$am.se de manc"as ro$as pelo corpo e de ue a pele irrita.se mais facilmente. Isto realmente bastante observado pelos profissionais de sa,de ue tratam pacientes com F5, mas ainda no "! uma e$plicao convincente por ue isto acontece. ]! e$istem evidncias de ue a pele de pacientes com F5 mais sens(vel do ue o normal, devido ) uma "iperatividade nos receptores cut+neos de dor. /sta "ipersensibilidade dos pe uenos nervos da pele podem resultar nos sintomas de coceira, formigamento, assim como uma pele mais moteada ou fria. -utro fenmeno ue ocorre o dermografismo, uando esfregar seu dedo de encontro a pele leva ao aparecimento de uma manc"a vermel"a elevada, semel"ante a uma urtic!ria. /sta ocorrncia parece ser mais comum na pele ue est! por cima dos m,sculos doloridos, e desta maneira se pensa ue possa ser devida a uma resposta e$acerbada dos nervos ) dor. 4m estudo de 1XXV revelou ue na pele de pacientes com F5 e$iste uma maior proporo de um tipo celular c"amado mast*cito. /sta clula libera "istamina, ue pode causar alergia e dermografismo. - mast*cito tambm libera "eparina, ue um anticoagulante @afinador do sangueA. /sta ,ltima subst+ncia pode e$plicar as manc"as ro$as ue aparecem em pacientes com F5. /stes ac"ados ainda no foram replicados por outros pes uisadores. ?acientes com estes sintomas na pele podem e devem tomar alguns cuidados= evitar a
tentao de coar e me$er nas !reas afetadas, evitar ban"os muito demorados e uentes @desidratam a pele e a dei$am mais sens(velA. /vitar tambm cremes muito irritantes, @como esfoliantes mais fortesA, C1ipesD com frag+ncias, roupas muito apertadas e tecidos sintticos. 7entar ento sempre ban"os mais mornos e mais r!pidos e compressas frias nas !reas de coceira. -s "idratantes so sempre bem.vindos, e a mel"or "ora de aplic!. los logo ap*s do ban"o, com a pele ainda ,mida. Oimpar e en$ugar a pele sempre com delicade%a, sem esfregar com fora. 4sar roupa (ntima de algodo, assim como as roupas de cama. &ei$ar o uarto um pouco mais frio ) noite, para evitar suar muito durante o sono, pode tambm diminuir a irritao da pele.
e$emplo, se voc uer perder peso, como # ou W uilos, estabelea um pra%o para isso H at seu anivers!rio, at um evento importante, at o final do ano H no importa, mas estabelea uma meta. 0este plane;amento, importante levar em conta e antecipar dificuldades. 8e no meio do camin"o da perda de peso est! a ?!scoa, e voc sempre e$agera nesta poca, ;! v! alertando a todos ue neste ano voc no uer todo a uele c"ocolate, mas algo mais leve e em menor uantidade. /m segundo lugar, faa um passo por ve%, sem pressa. 8e o ob;etivo dormir oito "oras por dia, e voc s* consegue dormir uatro @e malA, pode parecer ue o ob;etivo nunca ser! atingido. 5as no se estresse H como di% a fisioterapeuta Bivian ?as ualin, do grupo Fibrocuritiba= C uma escada longa, de degraus bem pe uenosD. Faa pe uenas mini. metas e trabal"e nelas dia.a.dia. 0o caso do sono, a primeira coisa pode ser mel"orar a "igiene do sono, tentando dormir todo noite na mesma "ora e acordando no dia seguinte tambm sempre no mesmo "or!rio. Faa isso por uma semana, e na semana seguinte estabelea algo a mais H alm de acertar o "or!rio, tire tambm a cafe(na, e assim por diante. `s ve%es, uando se uer atingir os grandes ob;etivos em curto per(odo de tempo, e no se consegue, vem a frustrao e se desiste de tudo. Aproveite, se;a orgul"osa do ue est! fa%endo, mesmo dos pe uenos progressos, e sinta. se bem por estar tentando mel"orar os sintomas da fibromialgia.
0o se deve imaginar, entretanto, ue a fibromialgia s* pode ser confirmada depois de todos os e$ames laboratoriais e de imagem vierem negativos. 0a grande maioria das ve%es, a anamenese @entrevista cl(nicaA e o e$ame f(sico so suficientes para afastar outros diagn*sticos. 5as ue outros problemas seriam esses> A fibromialgia por definio um reumatismo no.articular, isto , no afeta as ;untas. :om um e$ame f(sico, pode.se ;! estabelecer a presena de artrite e definir um diagn*stico para a causa desta artrite, sendo a mais comum a artrite reumat*ide. /m pacientes mais idosos, a polimialgia reum!tica deve ser afastada. /sta uma inflamao dos ombros e uadris, com pouco acometimento das articula'es superficiais, ue cursa com intensa rigide% matinal e provas de inflamao positivas nos e$ames de sangue. A polimiosite difere.se da polimialgia por ser uma doena muscular, com fra ue%a progressiva da musculatura ao redor dos ombros e uadris, com dificuldade progressiva do paciente alcanar coisas acima da cabea, levantar de cadeiras ou subir escadas. /ssas so altera'es facilmente detectadas pelo e$ame f(sico, e podem ser comprovadas por testes mais espec(ficos. A dor generali%ada tambm alerta para a possibilidade de les'es *sseas difusas, ue so mais graves. /stas les'es podem ser benignas ou malignas. - "iperparatireoidismo uma doena em ue "! um e$cesso de produo do "ormnio da gl+ndula paratire*ide, ue por sua ve% leva a les'es *sseas e aumento do c!lcio no sangue< a deficincia de vitamina & comum e cada ve% mais recon"ecida como uma causa de dor *ssea e muscular. A vitamina & considerada "o;e um "ormnio, com funo importante no metabolismo do osso. ?acientes idosos, ue no se e$p'e esto sob especial risco. 0as causas malignas, destacam.se o mieloma m,ltiplo e as met!stases *sseas. /stes diagn*sticos graves no so dif(ceis de serem feitos, mas e$igem ateno do mdico para sintomas como emagrecimento progressivo, dor noturna, "ist*ria de c+ncer no passado, especialmente em pacientes acima de FE anos.
&isfuno cognitiva
?acientes com fibromialgia @F5A "abitualmente apresentam uei$as de sintomas cognitivos, como fal"as de mem*ria, dificuldades de concentrao e dificuldade de ac"ar as palavras certas. As pes uisas confirmam estas impress'es dos pacientes, e importante ue o paciente e o mdico entendam ue isso acontece na F5, para ue investiga'es desnecess!rias no se;am feitas. /m uma primeira impresso, as altera'es cognitvas poderiam estar tambm relacionadas com outros sintomas, e isso parece ser verdade para alguns sintomas e no para outros. ?or e$emplo, a depresso comum em pacientes com F5, mas os estudos mostram ue a presena de depresso na pessoa com F5 no dei$a a mem*ria pior do ue em outras pessoas. - sono alterado e a fadiga parecem tambm no ter relao com a alterao de mem*ria. - sintoma ue mais se relaciona com as dificuldades de mem*ria no paciente com F5 a dor, especialmente o impacto da dor na vida de um paciente. &e uma maneira geral, o esforo ue o crebro fa% para lidar com os impulsos dolorosos de uma maneira crnica, interfere com as outras tarefas ue ele necessita reali%ar. ?or este motivo, o mane;o da dor to importante na F5, de uma maneira cont(nua. -s pacientes tendem a usar a medicao para a dor apenas uando ela est! fora de controle, nos CpicosD da dor. 5as a dor cont(nua, a ual o paciente relata ue Cest! acostumadoD, essa dor ue desvia continuamente a ateno do crebro de tarefas mais importantes, e essa dor ue deve ser e$tensivamente tratada.
A pele e a fibromialgia
:erca de #EG das pessoas com fibromialgia sofrem de problemas de pele, ue comumente se manifestam como !reas de pele seca e descamativa, pele fria, !reas de manc"as avermel"adas ou moteadas, ue despertam os mais variados sintomas, como ueimao, prurido, amortecimento, sudorese e$cessiva , altera'es da temperatura. A pele o maior *rgo do corpo "umano e deve agir primeiramente como uma barreira protetora contra agentes e$ternos. /la formada pela epiderme e pela derme, com uma camada de gordura abai$o delas. A epiderme tem a funo de repor as clulas mortas, mantendo sempre a proteo intacta. A derme composta por fibras de col!geno e elastina, ue conferem elasticidade e fora ) pele. /la bastante suprida por vasos sangMineos, gl+ndulas sudor(paras, e mil"'es de pe uenas termina'es nervosas ue levam mensagens para o crebro. A "ipersensibilidade destas termina'es nervosas a respons!vel pelas sensa'es cut+neas anormais na fibromialgia. - prurido @coceiraA um dos sintomas mais perturbadores da ualidade de vida. ?ara no despertarmos esta sensao devemos evitar= c Oeno umedecido com fragr+ncia< c :osmticos ue conten"am ingredientes mentolados e c(tricos< c :osmticos ue conten"am !lcool< c 7ratamentos de esfoliao< c 6an"os uentes< c A tentao de coar e esfregar as les'es< c 5eias de n[lon< c 8utis apertados< c 3oupas apertadas, principalmente em climas uentes< c 3oupas sintticas< c 9ual uer consel"o mdico dado em lo;as de cosmticos< / o ue fa%er para ameni%ar os problemas relacionados ao prurido> c 6an"ar a regio afetada com uma soluo morna de aveia e !gua< c :ompressas frias para tentar CanestesiarD a !rea comprometida< c 5anter a pele limpa e bem "idratada< c Oimpar a pele gentilmente, sem esfregar< c 4sar produtos livres de fragr+ncia ou produtos para bebs< c 4sar roupa de bai$o de algodo, no apertada< c 4sar lenois de algodo< c &ormir em um ambiente ue no se;a abafado< c Oavar as roupas com sabo para roupas delicadas< c 4sar um bom protetor solar.
?rioridades
/m fibromialgia preciso estabelecer prioridades para no es uecermos de Cviver a vidaD. 0o dei$ar ue as dores limitem sua capacidade de deciso e$tremamente importante. /nto tente seguir alguns passos= 1. /screva trs aspectos importantes para voc @/$.= fam(lia, amigos, profissoA. / pense nisso com seriedade. K. /screva de% coisas ue voc, mais gosta de fa%er
@"onestamenteA 3. /scol"a no m!$imo E3 op'es escritas no n,mero K e as ele;a como as ue voc no poderia viver sem. L. /screva as suas reais necessidades @e no o ue os outros esperam ue voc faaA. /$.= cuidar de meus fil"os, acompan"ar a me ao mdico. #. 8e voc s* pudesse fa%er uma coisa na sua vida, o ue voc faria> ?elo ue gostaria de ser lembrado@aA> A%ora Or%ani3ando5 1. /screva as trs tarefas ue mais consomem seu tempo. Anote em um di!rio por sete dias. Boc pode se surpreender com o ue vai ler depois. K. :ompare as E3 tarefas ue mais consomem seu tempo com as E3 atividades ue voc mais gostaria de fa%er sempre. 8urpreendeu.se com o resultado> J "ora de rever seu aproveitamento de tempo> 3. - ue voc poderia fa%er para mudar isto> :ontratar algum para a;ud!.la em casa para "aver tempo para brincar com seu fil"o> L. Oiste ao menos E3 possibilidades de mudana em suas atividades di!rias para voc otimi%ar seu tempo e sua disposio. #. 5udanas geralmente demandam ao menos trs palavras m!gicas para acontecerem= vontade, pacincia e persistncia. ?ense nisso. Ed!ardo do& "anto& #ai$a C'e(e do am !lat)rio de Fi romial%ia do *C-+F#R
K. ?rocure tratamentos, no cura. ?oucas doenas crnicas tem cura, e isso inclui a fibromialgia. At ue se ac"e uma cura, fi ue focada em tratar os sintomas. 3. ?rocure um mdico ue trabal"e com voc. J muito importante ue o profissional compreenda e oua suas uei$as. ?ara a;ud!.lo, tente fa%er em ue cada visita se;am discutidos poucos problemas por ve%. 4ma lista muito grande em uma s* visita pode atrapal"ar mais ue a;udar. L. Faa e$erc(cios e tente a terapia cognitivo.comportamental. 9uando algum recomenda estas coisas, no ac"am ue voc preguiosa ou maluca. /sses tratamentos comprovadamente redu%em a dor, cansao e "umor. #. 7ente remdios comprovados cientificamente antes de terapias no testadas. F. 9uando estiver tentando uma medicao, faa um teste com voc mesma= c 7en"a certe%a ue a medicao segura @mandamento #A c Apenas comece um tratamento uando voc puder saber e$atamente se ele vai a;udar ou no. c Be;a se voc mel"ora uando usa o remdio. c Be;a se voc piora uando para o remdio. c Be;a se voc fica mel"or de novo se voc recomea o tratamento. c 8e o remdio passa por este teste, provavelmente ele funciona para voc. V. 8e os seus sintomas pioram, no culpe primeiramente ue o tratamento parou de funcionar e no pare de repente com as medica'es ue est! tomando ou saia correndo atr!s de outro remdio. /stas doenas sempre se comportam com altos e bai$os. ?rocure fatores de estresse ue possam ter causado uma piora.Alm disso, lembre.se ue pode ser perigoso parar alguns remdios de repente. :"e ue sempre antes com seu mdico. W. 9uando um tratamento mel"ora seus sintomas, voc deve aumentar a sua funo. Isto , se voc mel"orar com a medicao, tire vantagem disso, aumentando as suas atividades no dia.a.dia conforme a mel"ora dos seus sintomas. Faa isso com moderao, e no e$agereY 0o tente compensar o tempo perdido. X. ?ense muito antes pedir afastamento do trabal"o ou au$(lio.doena. /stes processos so muito estressantes, e tipicamente no resultam em mel"ora da sa,de ou da capacidade f(sica. 1E. Oembre.se sempre ue "! sempre esperana. A maioria das pessoas com F5 usam tratamentos ue a;uda, e vivem mel"or, com vida normal. /du ue.se , envolva.se no seu tratamento.
longos per(odos sentados ou deitados por se sentirem cansados. A musculatura da panturril"a e ps enfra uece com facilidade e comeam a aparecer a dificuldade para camin"adas, o inc"ao da pernas e dese uil(brios fre uentes. J preciso cuidar da musculatura de baseY ?ara isso alguns e$erc(cios pr!ticos= 1A &eitado de costas, com ;oel"os dobrados e calcan"ares apoiados na beirada da cama, amarre uma cinta nas co$as dei$ando.as levemente abertas. ?ermanea por XE segundos. 3epita 3 ve%es. KA 0a mesma posio, afaste os calcan"ares e ;unte os ;oel"os. ?ermanea por XE segundos. 3epita 3 ve%es. 3A 8entado em uma cadeira, com os ps ;untos, passe um el!stico ao redor dos ps. Force os ps simultaneamente para fora, como ue formando um CvD. 3epita 1E ve%es lentamente. A fora deve ser igual em ambos os ps. LA 8entado, colo ue pe uenos pedaos de papel em dois montes na frente dos seus ps. 7ransfira os papis de fora para dentro, com os ps, alternadamente.
Fibromialgia em ?acientes
-s mais comuns e caracter(sticos sintomas da fibromialgia so dor, fadiga e dist,rbio do sono. A dor o principal fator ue leva o paciente a procurar cuidados mdicos. As uei$as dos pacientes em relao aos sintomas dolorosos so e$pressas com palavras do tipo= pontada, ueimao, sensao de peso, entre outras. - paciente apresenta dificuldade na locali%ao precisa do processo doloroso. Alguns tm a impresso de ue ela ocorre nos m,sculos, outros nas articula'es, en uanto uma parte relata ue a dor se locali%a nos ossos ou ^nervos^. 4ma grande parte destes pacientes se uei$a de dor difusa, referindo.se ) dor com e$press'es do tipo= ^d*i o corpo todo^ ou ^d*i tudo, doutor^, uando interrogados sobre a sua locali%ao. 7em se demonstrado, por meio de diversos estudos, a diminuio da produtividade e da ualidade de vida na fibromialgia. Isso ;ustifica o crescente interesse da classe mdica no estudo dessa entidade cl(nica.