Sistema Agroflorestal em Andares
Sistema Agroflorestal em Andares
Sistema Agroflorestal em Andares
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Autores
Marcio Silveira Armando
MSc, Bilogo
Desenho da Agrofloresta
A reunio de diferentes culturas em um mesmo sistema de produo exige um planejamento da distribuio espacial das plantas e da sua evoluo no tempo. O planejamento de sistemas biodiversos (com muitas espcies) leva em conta as necessidades de luz, o porte, a forma do sistema radicular de cada espcie e seu comportamento no tipo de clima e de solo local. Alm disso, considerado o efeito de cada espcie no crescimento e produo das demais espcies do sistema ao longo do tempo e dentro do espao disponvel. este processo denomina-se desenho de um sistema agroflorestal. Assim, no desenho da agrofloresta pensamos no espao horizontal (distncia entre duas plantas medida pelo cho) e tambm no espao vertical , porque nestes sistemas plantas
crescendo lado a lado podem ocupar alturas diferentes. Utilizando-se uma analogia com a construo de um prdio, as plantas vo ocupar diferentes andares no sistema, e esses andares sero ocupados por diferentes espcies ao longo do tempo, da mesma forma que em uma floresta natural. Por exemplo: um mamoeiro aos seis meses de idade estar ocupando o 2 andar da agrofloresta, com um ano estar no 3 andar e aos tres anos ter deixado o sistema (a variedade de mamoeiro utilizada tem um ciclo de vida til de dois anos). Mesmo assim, uma infinidade de desenhos diferentes pode ser concebida, reunindo as espcies de interesse econmico, social e cultural de cada territrio ou ecorregio.
Nesta Circular Tcnica so relacionados, de forma sucinta e objetiva, aspectos do planejamento de sistemas agroflorestais biodiversos e instrues sobre a implantao de um mdulo de agrofloresta, com seu respectivo custo. Para finalizar, so feitas algumas recomendaes sobre o manejo do sistema e sobre a evoluo da agrofloresta ao longo do tempo. O sistema agroflorestal apresentado rene 36 espcies diferentes e est exposto visitao pblica na Vitrine de Tecnologias da Embrapa Sede, em Braslia. O plantio foi realizado durante o tero inicial da estao chuvosa em Braslia, em novembro e dezembro de 1999. Nele esto associados essncias florestais, frutferas, forrageiras, hortalias, gros, plantas medicinais e biopesticidas (plantas que controlam pragas e parasitas). Plantas nativas do Cerrado e da Amaznia foram includas, com o intuito de observar seu comportamento em sistemas agroflorestais no Cerrado. A Fig. 1 representa, esquematicamente, esse sistema, onde foram includas somente 12 das 36 espcies, para facilitar a visualizao do conjunto. Os nomes populares e cientficos das espcies utilizadas encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1. Nomes populares e cientficos das plantas da agrofloresta Nome popular Abacaxi Aa Aoita-cavalo Amarantos Andiroba Alpnia Banana Basto-do-Imperador Caf Canafstula Cedro Copaba Crotalrias Cupuau Feijo Feijo bravo Feijo-de-porco Gliricdia Helicnias Mamo Mandioca Maxixe Milho Mogno Nim Pepino Pupunha Sorvete Tomate Nome cientfico Ananas comosus Euterpe oleracea Luehea divaricata Amaranthus caudatus, A.cruentus, A.hypocondriacus Carapa guianensis Alpinia purpurata Musa cavendish, M.paradisiaca Etlingera elatior Coffea arabica Peltophorum dubium Cedrella odorata Copaifera langsdorffii Crotalaria breviflora, C. juncea, C. paulinea Theobroma grandiflorum Phaseolus vulgaris Canavalia brasiliensis Canavalia ensiformis Gliricidia sepium Heliconia bihai, H. psittacorum, H. chartacea Carica papaya Manihot esculenta Cucumis anguria Zea mays Swiethenia macrophylla Azadirachta indica Cucumis sativus Bactris gasipaes Zingiber spectabilis Lycopersicon esculentum
Dentre estas, temos vrias espcies multi-uso, importantes em sistemas biodiversos por ampliarem as possibilidades de xito ambiental e comercial do sistema:
As plantas utilizadas nesta agrofloresta podem ser classificadas em oito categorias: 1. Espcies florestais: mogno, copaba, aoita-cavalo, cedro e canafstula 2. Biopesticidas: nim, andiroba 3. Frutferas de ciclo curto: abacaxi, melancia, tomate, maxixe, pepino, mamo 4. Frutferas de ciclo mdio: cupuau, aa, banana, pupunha, caf 5. Culturas anuais: milho, feijo, mandioca 6. Espcies forrageiras: gliricdia, amaranto 7. Plantas de cobertura: crotalrias, feijo-de-porco, feijobravo 8. Espcies ornamentais: helicnias, alpnia, basto do imperador.
As espcies florestais, plantadas no espaamento 3 x 3 metros, formam a base do desenho da agrofloresta. So plantadas, em linhas alternadas: a) Mogno e andiroba, sendo 2 mudas de andiroba entre cada mogno b) Copaba e nim (alternadamente, ao longo da linha) ; c)Mogno e gliricdia, sendo 2 mudas de gliricdia entre cada mogno (igual ao item (a), trocando-se a andiroba pela gliricdia). O plantio das mudas ocorre 15 a 20 dias aps a adubao das covas. Logo aps o plantio, realizar a cobertura da coroa (crculo de um metro ao redor das plantas) com capim seco, palha de caf ou com outra cobertura morta disponvel na propriedade.
A altura ideal das mudas para o plantio em torno de 30 a 40 cm, o que dispensa o tutoramento e facilita o seu transporte para o campo. As estacas de gliricdia de 2,20 m de altura tambm so plantadas neste momento, enterrando-as at a profundidade de 50 cm (apontar as estacas para que penetrem no solo do fundo das covas, antes de fech-las). Ao final desta etapa ter-se- linhas de mogno e gliricdia, linhas de copaba e nim e linhas de mogno e andiroba.
As mudas de andiroba tambm podem ser plantadas intercaladas com as estacas de gliricdia, mantendo-se o espaamento de 3 m x 3 m em toda a rea do mdulo. Nas falhas das cinco espcies acima descritas so plantadas, aps o 2 ano, mudas de aoita-cavalo, canafstula e cedro, totalizando oito espcies florestais e biopesticidas no sistema. A densidade de plantio utilizada resulta em 1.111 rvores por hectare.
- PUPUNHA - MAMO - CAF - BANANA - CUPUAU - AAI - MANDIOCA - ABACAXI (Fila Dupla) - MILHO + FEIJO ESCALA 1:100
Etapa 2. Frutferas de ciclo mdio Nas entrelinhas das florestais so plantadas as frutferas de ciclo mdio, em linhas alternadas de: d) Pupunheiras; e) Bananeiras, aa e cupuau (este ltimo plantado s no 2 ano). As pupunheiras so plantadas em covas de mesma medida das anteriores, no espaamento de 1 metro entre plantas, em uma linha no centro da entrelinha das florestais j plantadas. Recomenda-se realizar o coveamento desta etapa aps o plantio das florestais, porque as mudas j plantadas sero o balizamento das linhas de covas desta etapa.
As bananeiras so plantadas em covas de mesma medida das anteriores, no espaamento de 3 metros entre plantas, em uma linha no centro da entrelinha das florestais j plantadas. O aa e o cupuau alternam-se nos espaos entre as bananeiras, na mesma linha de plantio destas. O cupuau s ser plantado a partir do 2 ano, quando as bananeiras j proporcionarem o sombreamento suficiente. Ao final desta etapa ter-se- linhas de florestais a cada 3 metros com linhas de bananeiras e pupunheiras, alternadamente, ocupando as entrelinhas das florestais.
- PUPUNHA - MAMO - CAF - BANANA - CUPUAU - AAI - MANDIOCA - ABACAXI (Fila Dupla) - MILHO + FEIJO ESCALA 1:100
Etapa 3. Frutferas de ciclo curto, ornamentais e caf As frutferas de ciclo curto e o caf so plantadas: a) Ao longo das linhas de florestais: fileira dupla de abacaxi;
b) Entre as pupunheiras e as florestais: mamo e caf; c) Entre as pupunheiras e as florestais: ornamentais (3 ano, aps as anuais).
- PUPUNHA - MAMO - CAF - BANANA - CUPUAU - AAI - MANDIOCA - ABACAXI (Fila Dupla) - MILHO + FEIJO ESCALA 1:100
Etapa 4. Anuais, forrageiras, hortalias e plantas de cobertura So plantadas nos espaos ao longo das linhas de: d) Pupunheiras: milho e feijo (seguidos de amaranto ou sorgo na safrinha); e) Pupunheiras consorciadas com caf e mamo: feijo-de-porco, crotalrias
f) Bananeiras, aa e cupuau: mandioca. g) Nas covas de florestais e frutferas: melancia, tomate industrial, maxixe e pepino rasteiro.
- PUPUNHA - MAMO - CAF - BANANA - CUPUAU - AAI - MANDIOCA - ABACAXI (Fila Dupla) - MILHO + FEIJO ESCALA 1:100
Na Tabela 2, dispem-se os espaamentos utilizados na agrofloresta, de acordo com suas espcies. Tabela 2. Espaamentos das culturas na agrofloresta. Florestais Mogno 6 x 9m Nim6 x 6m Frutferas Ornamentais Forrageiras Anuais Pl.cobertura Feijo-bravo 5 sem / m Feijo-de-porco 5 sem / m Crotalrias 20 sem / m Mucunas 10 sem / m
Gliricdia3 x 6m Milho 5 sem / m Feijo10 sem / m Amaranto 20 sem / m Mandioca 0,6 x 0,8m Tomate industrial 12 sem/cova Pepino rasteiro 6 sem/ cova Melancia 6 sem/ cova
Copaba 6 x 6m Pupunha1 x 6 m Andiroba 3 x 6m Banana3 x 6 m Caf 2 x 2 x 10 m Mamo 2 x 2 x 10m Abacaxi 0,30 m x 0,40m x 3m
Observao Importante
Ao implantar vrios mdulos lado a lado, deve-se manter uma distncia de 3 metros entre os mdulos, o que manter os espaamentos referidos na Tabela 1.
Em relao mo-de-obra, a implantao de um mdulo de 225 m exige 7,9 dias/homem. As operaes necessrias para realizar as atividades de implantao foram divididas em: coleta de amostras para a anlise do solo, marcao e abertura de covas para o plantio de espcies florestais e frutferas, distribuio de adubos e semeadura, adubao e plantio de mudas. Os custos de implantao das ornamentais no foi computado nas Tabelas 3 e 4, por serem implantadas s a partir do 3 ano.
MANEJO DA AGROFLORESTA
O manejo da agrofloresta simples. Veja alguns lembretes importantes.
Culturas anuais
Nos primeiros anos, enquanto forem cultivados milho, feijo, mandioca e amaranto, os tratos culturais so os normais para estes cultivos: adubao orgnica, capinas e colheita, sempre lembrando de retornar os resduos de colheita (palhadas do milho, feijo e amaranto, ramas e folhas da mandioca) para o solo. Neste sistema de produo o agricultor deve manter o solo coberto com palha e folhedo, protegendo-o da insolao e mantendo a umidade junto s razes superficiais.
Hortalias rsticas
As hortalias rsticas e a melancia so semeadas nas covas de florestais e de frutferas, aproveitando a adubao j feita para as rvores. A cobertura do solo resultante do seu crescimento um fator importante para o crescimento do sistema.
Tabela 3. Indicadores de uso de mo-de-obra para a implantao de um mdulo de 225 m de agrofloresta (valores em R$ de dezembro de 2.002)
Plantas de cobertura
Aps a colheita das culturas anuais de vero pode ser semeada uma safrinha, sendo interessante incluir leguminosas nesta fase, para formar uma palhada mais rica em nutrientes que permanea cobrindo o solo durante a estao seca. As espcies mais usadas para este fim so o feijo bravo, as crotalrias e a mucuna cinza, semeados depois da primeira capina do milho, do milheto, do sorgo ou do amaranto de safrinha. A proporo de sementes de leguminosas deve ser ajustada de forma a permitir a colheita da safrinha e tambm produzir um bom volume de biomassa que cubra o solo durante a seca (Tabela 1). Em geral a leguminosa semeada nas entrelinhas da cultura principal, aps a primeira capina, 20 a 30 dias aps o plantio. A seguir d-se o exemplo de algumas associaes para a safrinha no cerrado:
Em geral, as plantas de cobertura devem ser cortadas quando entrarem em florao, deixando-se algumas linhas para a colheita de sementes. O material cortado no deve ser incorporado, s espalhado sobre o solo, sendo base para o plantio direto do ciclo seguinte.
Ornamentais
As plantas ornamentais so includas no sistema para aproveitar um espao semi-sombreado entre as frutferas e florestais, aps o 3 ano, quando no h mais luz suficiente para as anuais. As helicnias e alpnias crescem bem no sistema e so uma opo interessante para melhorar a renda do agricultor familiar, devido ao seu ciclo curto e ao valor de mercado das flores de corte.
Adubao
As fruteiras, o caf e as florestais podem ser adubados em cobertura com biofertilizantes lquidos e farelados produzidos na prpria fazenda. Esta prtica reduz os custos e facilita o trabalho para o agricultor, evitando o revolvimento do solo por enxada ou trator. A adubao da agrofloresta tambm feita pelas podas e pela capina seletiva, j que o material resultante da capina seletiva e das podas espalhado sobre o solo e, depois de decomposto, libera nutrientes para os cultivos.
Milho com feijo-bravo; Amaranto com feijo-bravo ; Sorgo granfero com feijo-bravo.
O feijo-bravo planta semi-perene que rebrota aps a colheita do amaranto, do sorgo ou do milho, formando uma cobertura verde sobre o solo durante a estao seca.
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Tabela 4. Indicadores de custo direto de implantao de um mdulo de 225 m de agrofloresta (valores em R$ de dezembro de 2.002) Item Feijo-de-porco Amaranto Milho Sorgo Feijo Feijo-bravo Crotalaria juncea Crotalaria breviflora Copaba Banana Abacaxi Mamo Aa Pupunha Cupua Caf Mogno Andiroba Nim Aoita-cavalo Canafstula Cedro Gliricdia (estaca) Esterco de poedeiras Calcrio dolomtico Arado (3 discos) Grade (24 discos) Carreta dist. Calcrio Total insumos e servios Mo-de-obra (Tabela 3) Total do mdulo Unidade Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Kg Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Muda Kg Kg Hora/Mquina Hora/Mquina Hora/Mquina Quantidade 0,5 0,5 0,1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 6 15 600 10 9 30 9 10 6 6 9 1 1 1 6 50 100 0,07 0,03 0,03 Preo Unitrio 1,80 2,00 2,00 3,00 3,00 2,00 3,00 3,00 0,50 0,50 0,05 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,10 0,10 35,00 35,00 35,00 Valor 0,90 1,00 2,00 1,50 1,50 1,00 1,50 1,50 3,00 7,50 30,00 5,00 4,50 15,00 4,50 5,00 3,00 3,00 4,50 0,50 0,50 0,50 3,00 5,00 10,00 2,45 1,05 1,05 124,95 94,80 219,75
Podas de formao
Cada espcie tem um lugar a ocupar no desenho, de acordo com sua altura e tipo de copa. Assim, planta-se gliricdia para sombrear o caf e as outras fruteiras de sombra: pupunha, aa e cupuau. A poda de formao utilizada para evitar a competio de duas plantas pelo mesmo andar no SAF. Durante esta prtica de manejo, cortamos galhos de uma planta do segundo andar (a gliricdia, por exemplo) que estiverem ocupando lugar no primeiro andar, direcionando seu crescimento para ocuparem seu lugar de sombreadora, acima das plantas do andar inferior (acima do caf, por exemplo). Esta prtica sempre acompanhada da capina seletiva.
pois evita que haja a concorrncia daquelas ervas com as culturas que sero implantadas aps a poda. Durante a capina seletiva, deixa-se o mato sobre o solo, para enriquec-lo com seus nutrientes. Com o sombreamento progressivo e a cobertura verde das plantas cultivadas e de suas palhadas, o controle de ervas invasoras muito facilitado, tornando a capina seletiva um trabalho cada vez mais leve. Deve-se ter o cuidado, durante esta prtica de manejo, de preservar as rvores jovens que esto nascendo, marcando-as com estacas do prprio material da poda. Elas so o futuro do sistema e sero manejadas mais tarde, de acordo com seu porte e funo que ocuparo na agrofloresta.
Capina seletiva
Quando faz-se a poda, aproveita-se para realizar a capina seletiva, arrancando-se pela raiz todos os capins e as ervas invasoras em florao. Esta prtica muito importante,
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no aproveitados pelas espcies j implantadas. E a maior parte das invasoras pode ser substituda por outra espcie com o mesmo tipo de crescimento, porte e ciclo e que tenha caractersticas agronmicas desejveis. Assim, pode-se manejar com inteligncia o sistema, incluindo, logo aps a capina seletiva ou no momento do plantio, espcies que cumpram a funo das invasoras e que tragam benefcios adicionais ao sistema. Esta estratgia da invasora escolhida, portanto, pode ser preventiva ou corretiva.
Referncias Bibliogrficas
ARMANDO, M. S. 2002. Agrodiversidade: Ferramenta a Servio de uma Agricultura Sustentvel, Srie Documentos Embrapa, 21 p. GOTSCH, Ernst. 2000. Homem e Natureza: Cultura na Agricultura. Ed. Centro de Desenvolvimento Agroecolgico Sabi, Recife, PE. MAFRA, A. L. & MIKLS, A. A. W. 1999. Sistemas agroflorestais e manejo do solo. In: A agroecologia em perspectiva. 3 Conferncia Brasileira de Agricultura Biodinmica. Secret. Meio Ambiente, Governo do Estado de So Paulo. Documentos Ambientais. SMA/CED. So Paulo, p. 190-195 MIRANDA, P. S. & RODRIGUES, W. 1999. Sistema Agroflorestal Agricultura em Andares Univ. do Par/ NUMA/POEMA - Srie Poema 9 PENEIREIRO, F. M. & RODRIGUES, R. R. 1999. Sistemas agroflorestais: um estudo de caso sob uma abordagem agroecolgica. In: A agroecologia em perspectiva. 3 Conferncia Brasileira de Agricultura Biodinmica. Secret. Meio Ambiente, Governo do Estado de So Paulo. Documentos Ambientais. SMA/CED. So Paulo, p. 180185.
Circular Tcnica, 16
Exemplares desta edio podem ser adquiridos na: Embrapa Recursos Genticos e Biotecnologia Servio de Atendimento ao Cidado Parque Estao Biolgica, Av. W/5 Norte (Final) Braslia, DF. CEP 70.770-900 - Caixa Postal 02372 PABX: (61) 448-4600 Fax: (61) 340-3624 http://www.cenargen.embrapa.br/publica/ download.html e.mail:sac@cenargen.embrapa.br 1a edio 1a impresso (2002): 150 unidades
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