Pierre Boulez foi um importante maestro e compositor francês do século XX. Ele foi pioneiro no desenvolvimento do serialismo e experimentou com técnicas como aleatoriedade controlada e música eletroacústica. Sua obra Le marteau sans maître de 1953-1957 foi revolucionária e sintetizou diversas correntes musicais modernas.
Pierre Boulez foi um importante maestro e compositor francês do século XX. Ele foi pioneiro no desenvolvimento do serialismo e experimentou com técnicas como aleatoriedade controlada e música eletroacústica. Sua obra Le marteau sans maître de 1953-1957 foi revolucionária e sintetizou diversas correntes musicais modernas.
Pierre Boulez foi um importante maestro e compositor francês do século XX. Ele foi pioneiro no desenvolvimento do serialismo e experimentou com técnicas como aleatoriedade controlada e música eletroacústica. Sua obra Le marteau sans maître de 1953-1957 foi revolucionária e sintetizou diversas correntes musicais modernas.
Pierre Boulez foi um importante maestro e compositor francês do século XX. Ele foi pioneiro no desenvolvimento do serialismo e experimentou com técnicas como aleatoriedade controlada e música eletroacústica. Sua obra Le marteau sans maître de 1953-1957 foi revolucionária e sintetizou diversas correntes musicais modernas.
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Pierre Boulez
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Pierre Boulez
Pierre Boulez, em 2004 Nascimento 26 de maro de1925 (89 anos) Montbrison Nacionalidade Francs Ocupao Maestro e compositor Prmios Prmio Kyoto (2009) Prmio Wolf de Artes (2000) Pierre Boulez (Montbrison, 26 de maro de 1925) um maestro e compositor francs de msica clssica. ndice [esconder] 1 Vida e msica o 1.1 Primeiros anos o 1.2 Serialismo o 1.3 Experimentao o 1.4 Dcada de 1970 o 1.5 Anos recentes 2 Boulez como maestro 3 Boulez como escritor 4 Lista selecionada de composies 5 Referncias 6 Ligaes externas Vida e msica[editar | editar cdigo-fonte] Primeiros anos[editar | editar cdigo-fonte] Inicialmente estudou matemtica em Lyon, antes de dedicar-se msica no Conservatrio de Paris sob a direo de Olivier Messiaen e Andre Vaurabourg (esposa de Arthur Honegger). Estudou dodecafonismo com Ren Leibowitz e continuou a escrever msica atonal num estilo serial ps-weberniano. Os primeiros frutos disso foram suas cantatas "Le visage nuptial" e "Le soleil des eaux", para vozes femininas e orquestra (ambas compostas no final da dcada de 1940 e revisadas muitas vezes desde ento), assim como a Segunda Sonata para Piano de 1948, uma obra de 32 minutos bem recebida pela crtica, que Boulez comps na idade de 23 anos. A partir da, Boulez foi influenciado pela pesquisa de Messiaen para estender a tcnica dodecafnica alm do universo da organizao do timbre, duraes serializadas, dinmica da msica, acentos e assim por diante. Essa tcnica ficou conhecida como serialismo. Boulez rapidamente se tornou um dos lderes filosficos do movimento ps-guerra nas artes, em favor de maior abstrao e experimentao. Muitos componentes da gerao de Boulez ensinaram na Escola de Vero de Nova Msica em Darmstadt, Alemanha. Os assim chamados compositores da Escola de Darmstadt foram instrumentais em criar um estilo que, por algum tempo, serviu como antdoto para a msica de fervor nacionalista; um estilo internacional, mesmo cosmopolita, que no podia ser cooptado como propaganda, da mesma maneira que os nazistas utilizavam, por exemplo, a msica de Ludwig van Beethoven. Boulez esteve em contato com muitos compositores jovens que se tornariam muito influentes, entre eles John Cage. Serialismo[editar | editar cdigo-fonte] As obras de Boulez totalmente serializadas incluem Polyphonie X, (1951) para 18 instrumentos, e Structures I, para dois pianos. Essa ltima obra obteve relativo sucesso, e parece ter resumido os sentimentos da hora zero na Europa, durante os primeiros anos cinqenta. Structures foi tambm ponto de inflexo para Boulez. Como uma das obras mais visivelmente serializadas em sua totalidade, serviu de archote de iluminao para diversas espcies de criticismo. Gyrgy Ligeti, por exemplo, publicou artigo em Die Reihe, em que examinava os padres de durao, dinmica e timbre da obra, e chegou concluso que um timbre nico no encaixava no modelo, que ele ento continuava a questionar em exasperante detalhamento. Essas crticas, combinadas com o que Boulez sentia, foram uma falta de flexibilidade expressiva na linguagem, como ele delineou em seu ensaio "Para o mais longnquo alcance do pas frtil", levaram Boulez a refinar sua linguagem composicional. Ele destilou o sentimento de total serializao para dentro de msica mais sutil e fortemente gestual, e manteve secretos seus mtodos de composio, para prevenir pessoas como Ligeti de discutir sua tcnica, em lugar de focar no contedo de sua msica. A mais forte aquisio de Boulez nesse mtodo sua obra-prima Le marteau sans matre para conjunto e voz, de 1953-1957, uma das poucas obras de msica avanada dos anos 1950 a manter-se no repertrio. Le marteau foi sntese surpreendente e revolucionria das muitas diferentes correntes na msica moderna, da mesma forma que parece englobar os mundos sonoros do jazz moderno, o gamelo balins, msicas tradicionais africanas, e melodias tradicionais japonesas. Parece ter sido poderosamente relevante e cosmopolita, e foi saudada por diversos msicos, incluindo Igor Stravinsky. Naquele tempo, Boulez pareceu controlar o discurso musical moderno. Lev Koblyakov quebrou o cdigo dessas novas tcnicas em sua tese de doutoramento de 1975-77 (agora publicado com o ttulo "Pierre Boulez: A World of Harmony" [em ingls: Um mundo de harmonia]), um feito que se poderia comparar a efetuar engenharia reversa em uma mquina complexa. (Contudo, Koblyakov acompanhou isso bem depois de que especficos matizes de tcnica serial tenham-se tornado controvertidos entre os compositores; Boulez j tinha se transferido para outras pesquisas.) Experimentao[editar | editar cdigo-fonte] Depois de Le marteau sans matre, Boulez comeou a fortalecer a posio dos compositores da msica ps-Segunda Guerra Mundial atravs da regncia e da divulgao. Ele tambm comeou a considerar novos caminhos para sua prpria obra. Com Pli selon pli para orquestra com soprano, ele comeou a trabalhar com uma idia de improvisao e de finais abertos. Ele considerou como o maestro deveria estar apto a 'improvisar' sobre notaes vagas, tais como a fermata, e como os tocadores podiam 'improvisar' sobre duraes irracionais, tais como notas adicionais. Para alm disso, ele trabalhou com a idia de deixar o ordenamento especfico de movimentos ou sees de msica abertos para serem escolhidos para uma noite particular de uma apresentao, uma idia relacionada com a forma mvel de Karlheinz Stockhausen. Curiosamente, embora as duas obras paream semelhantes hoje, e certamente representam a mesma impecvel tcnica, Pli selon pli no foi recebida to bem quanto Le marteau. Stravinsky, por exemplo, odiava a primeira, mas amava a ltima. Essa talvez mais um barmetro cultural do que reflexo sobre o trabalho em si. Durante o tempo em que Boulez estava testando essas novas ideias, aqueles colegas que nunca tinham estado inteiramente confortveis com a proeminncia de uma linguagem musical rigorosa, como Gyrgy Ligeti, trouxeram um contra-argumento musical convincente para os ideais musicais de Boulez. Em uma reviravolta potica, Boulez moveu-se de um respeito irrestrito a Le marteau sans matre, significando "o martelo sem o martelador", para aparente decepo com Pli selon pli (Dobra sobre dobra), que provocou um poema de Stphane Mallarm sobre a exasperante impotncia de um cisne, incapaz de alar voo da superfcie de um lago congelado. A partir dos anos 1950 (1950), comeando com a Terceira Sonata para Piano (1955-), Boulez experimentou com o que ele chamou de casualidade controlada e desenvolveu seus pontos de vista sobre msica aleatria nos artigos Ala e Sonata, que queres tu de mim?. Seu uso da casualidade que iria posteriormente empregar em composies como Eclat, Domaines e Rituel in Memoriam Bruno Maderna muito diferente daquele, por exemplo, utilizado por John Cage em suas obras. Enquanto na msica de Cage aos executantes -lhes dada freqentemente a liberdade para improvisar e criar sons completamente novos, nas obras de Boulez eles somente podem escolher entre possibilidades que foram escritas em pormenores pelo compositor um mtodo que frequentemente descrito como forma mvel. Dcada de 1970[editar | editar cdigo-fonte] Alguns crticos tm acusado Boulez de experimentar as modas musicais nos anos 1970, por exemplo, o Rituel para orquestra dividido em oito grupos foi visto como sob a influncia dominimalismo americano. Nenhuma dessas modas pareceu encaixar bem em Boulez, e gradualmente, Boulez fecha o livro sobre esse tipo de experimentao. Algumas revises posteriores de suas obras, tal como um ordenamento fixo para os movimentos de Pli selon pli (que previamente podia ser tocado em qualquer ordem), so vistas como reao contra a mencionada linha de crtica. Boulez pessoalmente explicou que depois de trabalhar um pouco com a referida composio parecia que havia, enfim, a melhor ordem: aquela que ele escolheu! Contudo, Boulez tinha tido, antes disso, uma forte tendncia a considerar todas suas peas como trabalho em andamento. Sua produo, desde a dcada de 1970, tinha desacelerado consideravelmente; as obras tendem a ser conpletadas depois de muitos anos, e algumas, como a Terceira Sonata para Piano, permanecem inacabadas, embora dois de seus planejados cinco movimentos venham sendo executados. explosante- fixe, ( o ttulo da pea) efetivamente um concerto de flauta com eletrnica/electrnica, foi a princpio escrito nos anos setenta (1970) e completamente revisado nos anos noventa 1990. Uma de suas primeiras obras Notations para piano (1945), que consistia de pequenas miniaturas, est hoje no processo de ser transformada em uma pea para orquestra, com seus diminutos movimentos para piano metamorfoseados em ciclo orquestral monoltico. No mnimo sete movimentos desse projeto foram concludos. Boulez fez esse tipo de transformao em suas obras ao longo da carreira, outros exemplos incluem a Structures II, continuao de Structures I, alguns anos mais tarde,Anthmes para violino solo foi reelaborada com eletrnica como Anthmes 2, e Incises para piano solo explodiu em Sur Incises para trs grupos de percusso. Boulez tambm comeou a trabalhar mais com eletrnica em sua msica na dcada de 1970 do sculo passado. Seguindo o caminho de figuras como Pierre Schaeffer e Edgard Varse, ele e seus colegas (mesmo Olivier Messiaen) tinham experimentado com eletrnica nos anos 1950 (1950), mas desistiram depois de uma tentativa insatisfatria (embora Karlheinz Stockhausentenha sido extraordinariamente exitoso com sua produo, e tenha continuado a fazer muitos e importantes avances entre os anos 1950 e 70 do sculo XX. Em 1969, o presidente francs Georges Pompidou pediu a Boulez para criar e dirigir uma instituio para a explorao e desenvolvimento da msica moderna. Assim surgiu o IRCAM - Instituto de Pesquisa e Coordenao Acstica/Msica, onde Boulez fez avanos pioneiros na msica clssica, na msica eletrnica e na msica por computador, e promoveu a idia de que compositores devem trabalhar com assistentes tecnolgicos, os quais tentariam tornar concretas as intenes musicais do compositor. Um exemplo desse tipo de relacionamento pode ser encontrado em sua maior obra eletrnica, Rpons, para orquestra e eletrnica. Boulez trabalhou com Andrew Gerzso para criar uma obra em que a ressonncia e a espacializao dos sons criados pelo conjunto fossem processados em tempo real (a msica eletrnica era normalmente criada penosamente em situaes controladas, e ento gravada em fitas, e assim 'fixadas' em um substrato para poder fazer uma apresentao). Boulez manteve o cargo de diretor do IRCAM at 1992, mas ainda em 2004 tinha l um escritrio. O IRCAM tornou-se um dos mais bem sucedidos e famosos centros do modernismo musical. Anos recentes[editar | editar cdigo-fonte] Hoje, Boulez foi e um dos lderes do modernismo musical do ps-guerra. Suas composies tm cultura musical enriquecida, e sua defesa da msica moderna e ps- moderna tem sido decisiva para muitos. Boulez continua a conduzir e compor ainda em 2006. De 1976 a 1995, Boulez ocupou a Diretoria de Criao, tcnica e linguagem na msica no prestigioso Collge de France. Em 2002, ele foi agraciado com o clebre Prmio Glenn Gould por suas contribuies msica moderna. Boulez como maestro[editar | editar cdigo-fonte] Boulez tambm um mundialmente famoso maestro, tendo dirigido a maioria das principais orquestras sinfnicas do mundo desde o final dos anos 1950. Ele serviu simultaneamente como Dirigente-Chefe da Orquestra Sinfnica da BBC de 1971 a 1975, e como Diretor Musical da Filarmnica de Nova York de 1971 a 1977. Atualmente, ele o Principal Maestro Convidade da Orquestra Sinfnica de Chicago e continuar na seguinte temporada como Dirigente Emeritus. Boulez particularmente famoso por suas interpretaes cultivadas de clssicos do sculo XX:Claude Debussy, Gustav Mahler, Arnold Schoenberg, Igor Stravinsky, Bla Bartk, Anton Webern e Edgard Varse, bem como por numerosas apresentaes de msica contempornea. Clareza, preciso, agilidade rtmica e respeito com as intenes do compositor como anotado na partitura so as caractersticas de seu estilo de conduzir. Em 1984, ele colaborou com Frank Zappa e conduziu o Ensemble Intercontemporain, que tocou trs peas de Zappa. Ele nunca usa uma batuta, conduzindo com suas mos somente. Seu repertrio do sculo XIX focalizaLudwig van Beethoven, Hector Berlioz, Robert Schumann e especialmente Richard Wagner. Boulez como escritor[editar | editar cdigo-fonte] Boulez tambm um escritor sobre msica articulado e perceptivo. Alguns artigos notadamente o intitulado "Schoenberg est morto" (1951) -- foram deliberadamente provocativos e direcionados para causar polmica. Outros trataram de questes da tcnica e da esttica em uma maneira profundamente refletiva, ainda que s vezes tortuosa ou at crptica. Esses escritos foram em sua maior parte reeditados com os ttulos Notes of an Apprenticeship (em vernculo: Notas de um aprendizado), Orientations: Collected Writings (em portugus: Orientaes: escritos colecionados), e Boulez na Msica Hoje, assim como em reedies do boletim dos compositores de Darmstadt (Alemanha) da poca, o Die Reihe. Lista selecionada de composies[editar | editar cdigo-fonte] Sonata para Piano N. 1(1946) Sonata para Piano N. 2 (1947-48) Polyphonie X (1951) Structures, Livros I et II (2 pianos, 1952 and 1961, respectivamente) Le marteau sans matre (para soprano, alto flauta, violo, vibrafone, xilorimba, percusso e viola, 1953-55) Piano Sonata N. 3 (1955-) (Inacabada: somente 2 de seus 5 movimentos foram publicados.) Pli selon pli (soprano e orquestra, 1957-62) Domaines (clarinete solo, 1968-69) Domaines (clarinete e conjunto, 1968-69) Cummings ist der Dichter (para coro e conjunto, 1970) Rituel: In Memoriam Bruno Maderna (orquestra, 1974-75) Messagesquisse (sete violoncelos, 1976-77) Notations (verso para piano em 1945, verso orquestral em 1978-) Rpons (dois pianos, harpa, vibrafone, sinos, cmbalo, orquestra e eletrnica, 1980-84) "Drive 1" (para seis instrumentos, 1984) Le visage nuptial (soprano, alto, coro feminino e orquestra, 1951-89) "Drive 2" (para onze instrumentos, 1990) explosante-fixe (conjunto e eletrnica, primeira verso em 1972-74, segunda em 1991-93) Sur Incises (3 pianos, 3 harpas e 3 instrumentos de percusso e teclados, 1996-98) Anthmes 2 (violino e eletrnica, 1998) Referncias[editar | editar cdigo-fonte] Griffiths, Paul - Msica Moderna: uma Histria Concisa e Ilustrada de Debussy a Boulez. Ed. Jorge Zahar, ISBN 85-7110-004-7. Ligaes externas[editar | editar cdigo-fonte]
O Wikiquote possui citaes de ou sobre: Pierre Boulez Entrevista com Pierre Boulez, por Jorge Lima Barreto, 1987, publicada eletronicamente por Vtor Rua The Man Who Would Be King, an interview with Pierre Boulez (em ingls) Retrato fotogrfico de Pierre Boulez por Philippe Gontier(em ingls) Pgina oficial do IRCAM (em francs)
Precedido por Colin Davis Regente titular da Orquestra Sinfnica da BBC 19711976 Sucedido por Rudolf Kempe Precedido por George Szell Diretor artstico da Orquestra Filarmnica de Nova Iorque 19711978 Sucedido por Zubin Mehta Precedido por Sem antecessor Regente titular da Ensemble InterContemporain 19761978 Sucedido por Peter Etvs
[Expandir] v e Prmio Wolf de Artes (1981 - 2013)
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