O documento descreve um estudo realizado para determinar a umidade ótima de compactação de um solo através do ensaio Proctor Normal de acordo com a NBR 7182. Foram preparadas 5 amostras de solo com diferentes teores de umidade e compactadas, obtendo-se os respectivos pesos específicos úmidos e secos. Os resultados mostraram que a maior densidade do solo ocorreu para uma umidade de 21%, com peso específico seco máximo de 1,506 g/cm3.
O documento descreve um estudo realizado para determinar a umidade ótima de compactação de um solo através do ensaio Proctor Normal de acordo com a NBR 7182. Foram preparadas 5 amostras de solo com diferentes teores de umidade e compactadas, obtendo-se os respectivos pesos específicos úmidos e secos. Os resultados mostraram que a maior densidade do solo ocorreu para uma umidade de 21%, com peso específico seco máximo de 1,506 g/cm3.
O documento descreve um estudo realizado para determinar a umidade ótima de compactação de um solo através do ensaio Proctor Normal de acordo com a NBR 7182. Foram preparadas 5 amostras de solo com diferentes teores de umidade e compactadas, obtendo-se os respectivos pesos específicos úmidos e secos. Os resultados mostraram que a maior densidade do solo ocorreu para uma umidade de 21%, com peso específico seco máximo de 1,506 g/cm3.
O documento descreve um estudo realizado para determinar a umidade ótima de compactação de um solo através do ensaio Proctor Normal de acordo com a NBR 7182. Foram preparadas 5 amostras de solo com diferentes teores de umidade e compactadas, obtendo-se os respectivos pesos específicos úmidos e secos. Os resultados mostraram que a maior densidade do solo ocorreu para uma umidade de 21%, com peso específico seco máximo de 1,506 g/cm3.
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UNIPAM
CENTRO UNIVERSITRIO DE PATOS DE MINAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECNICA DO SOLO II
PROCTOR NORMAL, ENSAIO DE COMPACTAO DO SOLO NBR 7182 Alan Patrezzi(1); Evandro Carvalho(1); Flvia Carneiro(1); Gabriel Soares(1); Lucas Santos(1); Nanci Tieme (2) (1) Graduando em Engenharia Civil do Centro Universitrio de Patos de Minas - UNIPAM. ggsoaressantos@gmail.com (2) Professora do curso de Engenharia Civil do Centro Universitrio de Patos de Minas UNIPAM.
INTRODUO A compactao um mtodo de estabilizao de solos que ocorre devido a aplicao de alguma energia no solo. A compactao confere ao solo um aumento de peso especfico e resistncia, alm de uma diminuio do ndice de vazios e permeabilidade. O princpio do ensaio de compactao Proctor foi desenvolvido em torno de 1933 a partir das pesquisas sobre o comportamento do solo do Engenheiro norte americano Ralph Roscoe Proctor. Durante a construo das famosas Auto Estradas da Califrnia, Proctor percebeu, ao fazer uma compactao com um socador, que a gua influenciava na compactao. Em seus estudos com argila, ele descobriu a existncia de um ponto de umidade onde se consegue uma compactao mxima, o qual ele chamou de Umidade tima. Atravs do ensaio de compactao possvel obter a correlao entre o teor de umidade e o peso especfico seco de um solo quando compactado com determinada energia. O ensaio mais comum o de Proctor (Normal, Intermedirio ou Modificado), que realizado atravs de sucessivos impactos de um soquete padronizado na amostra. No Brasil, o ensaio de compactao definido pela NBR 7182 Ensaio de compactao do Solo. O solo em estudo foi coletado em uma obra na Rua Colatina, Bairro Eldorado, na Cidade de Patos de Minas MG. Uma anlise ttil visual indicou que o solo seria composto principalmente por argila. Chegou-se a essa concluso principalmente devido a cor, ao local da coleta, e a sensao de polvilho nas mos. MATERIAIS E METODOS Para a realizao deste ensaio foi adotado o procedimento indicado pela norma NBR 7182 para o ensaio de Proctor Normal. Foram feitas 5 amostras com umidades diferentes para a determinao da Umidade tima. Foram necessrios balanas, peneiras de 4,8mm, estufa, capsulas, bandejas, Cilindro para Proctor Normal, soquete, proveta, amostra do solo, gua, e rgua rgida de ao. A amostra de solo foi previamente seca ao ar at atingir a umidade higroscpica e em seguida foi destorroada. O material destorroado foi peneirado pela peneira de 4 MESH. O passante foi homogeneizado, e com ele foram formadas 5 amostras de 3 Kg. Tambm se calculou a umidade higroscpica desse material passante:
Cada uma das 5 amostras recebeu um adicional de gua, calculado de acordo com o peso da amostra e com a porcentagem de gua que queria se adicionar. Foi acrescentada gua a proporo de 2%, 4%, 6%, 8% e 10% sobre o peso total da amostra. Aps a adio de gua o solo foi homogeneizado No ensaio cada amostra de terra j com a gua adicionada foram feitas 3 camadas de material no cilindro Proctor; cada camada recebeu 25 golpes do soquete pequeno. A partir do peso mido da amostra e do volume do cilindro Proctor pode-se calcular o Peso especfico Aparente mido daquele Solo. Sabe-se que o Peso Especfico Aparente mido dado pela razo entre o Peso da amostra e o Volume do Proctor. Os dados do Molde Proctor usado foram:
As umidades acrescentadas e o peso das amostras foram: Tara 18,52 Umido 74,34 Seco 67,2 w% 14,67% Umidade Higroscpica D 10,15 h 12,51 Vol. 1012,23 Peso 1852,60 Dados do cilindro Proctor
Para a determinao do Peso Especfico Aparente Seco foi necessria o clculo da umidade de cada amostra:
RESULTADOS E DISCUSSES Em posse das umidades pode-se calcular o Peso Especfico Aparente Seco de cada amostra. Esse peso dado pela frmula: y scco = y umdo (1 + w) , .
w% acrescentado 2,00% w% acrescentado 4,00% w% acrescentado 6,00% Terra comp.+ Proctor 3559,5 Terra comp.+ Proctor 3640,6 Terra comp.+ Proctor 3705,4 Terra comp. 1706,9 Terra comp. 1788 Terra comp. 1852,8 w% calculado 16,88% w% calculado 18,81% w% calculado 21,67% w% acrescentado 8,00% w% acrescentado 10,00% Terra comp.+ Proctor 3712,8 Terra comp.+ Proctor 3717,5 Terra comp. 1860,2 Terra comp. 1864,9 w% calculado 23,27% w% calculado 25,34% Amostra 4 Amostra 5 Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 tara 15 tara 14,7 tara 15,2 peso umido 51,7 peso umido 60,8 peso umido 64,6 peso seco 46,4 peso seco 53,5 peso seco 55,8 w% 16,88% w% 18,81% w% 21,67% Amostra 4 Amostra 5 tara 15,1 tara 16,3 peso umido 70,2 peso umido 53,4 peso seco 59,8 peso seco 45,9 w% 23,27% w% 25,34% Calculo Umidade Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Peso Esp. Ap. Umido 1,68628 Peso Esp. Ap. Umido 1,76639668 Peso Esp. Ap. Umido 1,83041 Peso Esp. Ap. Seco 1,44275 Peso Esp. Ap. Seco 1,48668527 Peso Esp. Ap. Seco 1,50435 w% total 16,88% w% total 18,81% w% total 21,67% Amostra 4 Amostra 5 Peso Esp. Ap. Umido 1,83772 Peso Esp. Ap. Umido 1,84236754 Peso Esp. Ap. Seco 1,49086 Peso Esp. Ap. Seco 1,46992127 w% total 23,27% w% total 25,34% Calculo Peso Especfico Em posse das umidades das amostras, e do peso especfico seco referente a cada umidade pode-se plotar o grfico Peso Especfico x Umidade e calcular a Umidade tima de Compactao:
A anlise do grfico mostra que a compactao mxima desse solo ocorrer com uma Umidade de cerca de 21%, alcanando um peso especfico mximo de 1,506 g/cm. CONCLUSO O solo apresentou uma Umidade tima de Compactao de 21%. Seu Peso Especfico mximo sexo 1,506 g/cm. A curva de compactao ficou dentro do esperado para o tipo de solo analisado, pois segundo Watanable (2009), as argilas apresentam uma sensibilidade muito grande a umidade, sendo que a densidade do solo varia muito de acordo com a umidade. A preciso no clculo da umidade deixou a desejar, se houvessem sido utilizadas balanas de maior preciso teria sido encontrada uma umidade mais precisa. Isso relevante pois umidade influencia diretamente no peso especfico seco, e na compactao. REFERNCIAS WATANABE, Roberto Massaru. Compactao. , 2009. Disponvel em: <http://www.ebanataw.com.br/terrapleno/compactacao.htm>. Acesso em: 18 set. 2014. ABNT. Solo - ensaio de compactaco. NBR 7169, Rio de Janeiro, 1986. 1,43 1,44 1,45 1,46 1,47 1,48 1,49 1,5 1,51 10,00% 12,00% 14,00% 16,00% 18,00% 20,00% 22,00% 24,00% 26,00% 28,00% PesoEspecficoxUmidade