Criticismo e Método Científico
Criticismo e Método Científico
Criticismo e Método Científico
CSAR AUGUSTO
EMANUEL GUIMARES
ERI JONHSON
FELIPE NASCIMENTO
IVANILDO TERCEIRO
PEDRO DE FARIAS
CAMPINA GRANDE PB
AGOSTO DE 2013
Sumrio
INTRODUO............................................................................................3
1. O CRITICISMO.......................................................................................4
2. O MTODO CIENTFICO...........................................................................7
CONSIDERAES FINAIS..........................................................................10
REFERNCIAS..........................................................................................11
INTRODUO
considerado crtico aquele que tem posies advindas de reflexo, isto ,
posies que vem do estudo de obras e pensamentos. Com essa caracterstica
que Kant apresentou-se em sua poca.
Enquanto o status quo filosfico se digladiava entre racionalistas e
empiristas, Kant surge com sua heterodoxia criticista. Os pensamentos de Kant
consistiam basicamente em superao dos impasses das explicaes empiristas e
racionalistas sobre epistemologia e metafsica.
Como o presente trabalho um estudo sobre mtodos, focaremos na
epistemologia de Kant. Para melhor reflexo e leitura, dividimos em trs partes:
a primeira destinada a explicar o Criticismo, a segunda deseja explicar o Mtodo
Cientfico e a terceira tentar tecer consideraes sobre um encontro dos dois
mtodos.
1. O CRITICISMO
O criticismo ramo epistemolgico da filosofia kantiana. Surge na magum
opus de Immanuel aps as suas crticas dirigidas as bases metodolgicas dos
autores empiristas e racionalistas.
Consideremos primeiro o racionalismo (Descartes, Spinoza, Leibniz).
Filsofos racionalistas so aqueles que tem como modelo metodolgico as
cincias
formais,
como
as
matemticas,
importam
esses
modelos
racionalismo
Razo
nica
fonte
verdadeira de
As
caractersticas
do
juzo
analtico
so
para
Kant
chamado
Segundo
empirismo, no
proposital,
dessa
forma
se
voc
tentar
prov-lo
falso,
fceis, como por exemplo, as folhas das rvores so verdes. Dada at a forma
como os axiomas so encontrados, atravs de reflexes sobre ns mesmos e no
qualquer tipo de observao, argumentar que a epistemologia axiomtica uma
fuga da dificuldade no faz muito sentido.
A partir disso, Kant prope "que a realidade observvel se conforma com
nosso conhecimento", isto , a realidade nos percebida de acordo com o
conhecimento que temos. Assim podemos observar o que madeira e aps o uso
da razo sabermos o que madeira bruta e o que madeira transformada em
cadeira.
Sendo assim, uma boa observao emprica s seria vlida se por trs
houvesse um bom observador com as ferramentas lgicas corretas capaz de
interpretar bem os fatos.
2. O MTODO CIENTFICO
Mtodo cientfico um caminho trilhado para se chegar verdade. Criado
por filsofos, esse mtodo cumpre a funo de testar a veracidade de pesquisas
cientficas. Esses caminhos devem ser seguidos sem nenhum elemento (como
crenas pessoais, preconceitos, iluses do sentido, etc.) que influenciem o
resultado.
Consiste num conjunto de regras que devem ser seguidas quando se est
a fim de produzir conhecimento cientfico. Funciona da seguinte forma: Junta-se
evidncias empricas verificveis, baseadas em observao controlada, que
geralmente vm de experincias de campo, e, por fim, feita uma anlise lgica.
Para muitos, o mtodo cientfico nada mais, nada menos do que a aplicao
simples da lgica na cincia.
O mtodo cientfico embasa-se em quatro fundamentais elementos:
caracterizao, hipteses, previses e experimentos. A caracterizao nada mais
do que algumas observaes. As hipteses so possveis explicaes das
observaes, e sabemos que elas so testveis quando admitem os valores
verdadeiro ou falso. Previses so dedues lgicas sobre as hipteses. E, por
fim, os experimentos so os testes de veracidade de todos os outros.
vlido lembrar que para exercer um experimento deve-se considerar que
exista uma ordem universal e imutvel. Por exemplo, quando encostamos o algo
quente em algo frio, o que estava frio esquenta e o que estava quente esfria.
Isso acontece desde que o homem capaz de lembrar, mas nada garante que vai
continuar sendo assim amanh.
A induo algo bem comum nesses casos, podemos ver que todos os
homens cedo ou tarde morrem, ento verificamos que fulano tambm mortal.
Porm defeituoso no sentido de se estabelecer uma lei, j que no existe um
nmero exato de testes para verifica-lo. Para Karl Popper, uma hiptese s pode
ser considerada cientfica se for falsificvel atravs de experimentos imaginrios
ou reais. Ele indica que no existe hiptese comprovada, mas hipteses que
ainda no foram derrubadas.
Depois de ter um nmero de experimentos considervel, ela pode ser
atribuda como Lei ou ajudar a compor uma teoria. A lei vai ser uma regra que
explique de forma sucinto determinado assunto bem definido. J a teoria um
conjunto de argumentos e se utiliza de leis para explicar suas hipteses, que
neste caso so assuntos mais complexos que as leis. Alm disso, deve-se ter
evidncias ordinrias ou extraordinrias dessa hiptese, caso contrrio ser
descartada pelos cientistas.
Temos como aspectos principais do mtodo cientfico, os seguintes:
Observao, que deve ser sistemtica; Descrio do experimento, para que ele
possa ser replicado; Previso; Controle: a experincia deve ser realizada com
tcnicas que permitam o descarte de variveis que possam mascarar o
resultado; Falseabilidade: no significa que a hiptese seja falsa, mas sim que
ela pode ser testada; Explicao das causas: no h teoria cientfica que viole a
causalidade.
Experimentos devem ser analisados cautelosamente, pois o seu resultado
pode ser errado, mesmo tendo vrias experincias que comprovem algo. Por
exemplo: Tycho Brahe conseguiu obter os dados mais precisos astronmicos at
sua poca, porm como discordava do modelo heliocntrico, formulou um novo
modelo geocntrico. Foi preciso seu assistente Johannes Kepler utilizar esses
dados por outra crena para comprovar o modelo heliocntrico e criar as trs leis
de Kelpler.
Segundo Henri Poincar, Um punhado de fatos no mais cincia do um
punhado de tijolos uma casa", experincias por si s no fundamentam uma
lei, mas ser interpretado por pessoas que conduzem o experimento. E as falhas
pessoais que ocorrem nestas interpretaes o prprio mtodo as eliminam,
passando por testes com cientistas do mundo inteiro.
"Minhas ideias levaram as pessoas a reexaminar a fsica de
Newton. Naturalmente
Definio;
Recolhimento de dados;
Proposta de hipteses;
Realizao de experincia controlada;
Anlise dos resultados;
Concluso;
Publicao;
10
CONSIDERAES FINAIS
Recapitulando tudo o que fizemos at aqui, temos que o Criticismo tem
como problemtica principal a questo: O que o ser humano pode, e o que no
pode, conhecer? Concluindo que podemos conhecer, mas que estamos limitados
a
condies
especficas,
que
Kant
trata
em
suas
formas
bsicas
de
11
REFERNCIAS