EB - Os 4 Milagres No Calvário
EB - Os 4 Milagres No Calvário
EB - Os 4 Milagres No Calvário
TREVAS
A Bblia diz que houve trevas sobre toda a Terra. Alguns acham que poderia ter sido um eclipse total na
regio, mas cremos que no. Um eclipse dura apenas alguns minutos, e nesse caso as trevas duraram trs
horas.
a. Trevas versus Luz (Mc 15:33). Desde a hora sexta (meio-dia), at a hora nona (trs horas da tarde),
as trevas suplantaram a luz.
b. Trevas repentinas. O dia estava claro, Jesus agonizava e o povo zombava. O reinado das trevas seria
curto, a Luz do mundo se extinguiria por pouco tempo (Jo 12:31).
c. Trevas espessas. Nenhum raio de luz. Toda a torrente de pecado da humanidade escureceu o Sol.
Era a separao entre Deus e Jesus, que se fazia pecado por ns. Jesus sentiu-se desamparado, era a
dor do silncio do Pai (Mc 15:34)!
O que o Milagre das Trevas Ensina?
a. A Verdadeira Identidade de Jesus. Ele era o filho de Deus em forma humana (Fp 2:7-8). Sua misso
era aquela: destruir o imprio das trevas (I Jo 3. 8). Os judeus pediram um sinal a Jesus (Mt 12:38
40), agora Deus lhes dava o sinal. At o centurio romano reconheceu a divindade de Jesus (Mc 15:
39).
b. Enfatizam a morte de Jesus. Sua morte desfez as trevas do pecado que envolvia o homem. Seu
sangue nos purifica de todo o pecado (I J 1:7). Que pode ter maior importncia do que isto?
c. As trevas simbolizavam o sofrimento do Pai e do Filho. Elas ocultaram dos olhos o intenso sofrimento
e a angstia de Cristo na cruz. Onde estavam Pedro e Tiago e os demais discpulos que o
acompanharam no Getsmani? S Joo e Maria, me de Jesus e a outra Maria e a Madalena estavam
ali (J 19:2527).
d. Simbolizavam a crueldade e a negrido da alma humana, personificadas naqueles que crucificaram a
Cristo.
Concluso das Trevas
Para os salvos as trevas do Calvrio j passaram. Tudo se fez luz. Cristo a Luz do Mundo (J 9:5; 12: 3536). Deixe as trevas e vem para a Luz.
2.
O TERREMOTO
Desde o princpio a Terra tem sido abalada por terremoto, e medida que o fim dos tempos se
aproxima eles aumentaro em nmero e intensidade. Entre os sinais da proximidade de sua vinda, Jesus
destacou este fato. Mas o que aconteceu no Calvrio foi diferente. A natureza foi abalada com a morte do
Filho de Deus.
A Natureza do Terremoto.
Talvez alguns se espantem quando digo que aquele abalo ssmico foi um milagre. Certamente no foi
um terremoto comum, porque:
a. Deu-se no instante da morte de Jesus. No antes, nem depois (v. 50);
b. Foi uma das maravilhas da crucificao (assim deve ser classificado);
c. Acompanhou o brado de Jesus (v. 50). No resultou de acomodao da Crosta Terrestre, mas do
brado daqueEle que tinha consumado a redeno.
d. Abriu os tmulos, mas s os santos ressuscitaram (v. 52), predizendo a vitria de Cristo sobre a
morte.
e. No derrubou a cruz. Ela proclamou o triunfo de Cristo sobre as trevas (Cl 2:14-15)
1
O Testemunho do Terremoto
O terremoto ocorrido no Calvrio teve um propsito. Deus no abalaria a terra sem um objeto. Ele
queria que o fato ficasse marcado indelevelmente na memria da humanidade, como um testemunho do
preo pago por seu Filho pelo resgate das nossas almas (I Pe 1:18-19).
a. O terremoto foi um sinal para as testemunhas (v. 54).
b. Sinai versus Calvrio (Hb 12:18-21). O Sinai foi profecia do Calvrio; O Calvrio, o cumprimento do
Sinai.
Sinai, a misria e condenao do homem (a Lei);
Calvrio, remdio e beno para o homem;
No Sinai, a terra estremeceu como se fosse dor;
No Calvrio, a dor do Salvador estremeceu a terra!
c. O pecado de Ado trouxe maldio sobre a terra (Gn 3:17). A morte de Jesus anulou a maldio e
trouxe a beno a todos os homens (Rm 5:12-21)
Concluso do Terremoto
A insensibilidade do homem voz de Deus, s vezes, o leva a falar ao homem por meio de terremotos e
outros fenmenos fsicos. Em Filipos, na Macednia, foi preciso um terremoto para que o carcereiro ouvisse o
Evangelho (At 16:26-33). Deus esta te chamando manso e suave.
3. O VU RASGADO
Este foi o terceiro milagre na crucificao. Ambos resultaram do brado de Jesus ao entregar o esprito ao
Pai (Mt 27:50; Mc 15:37). O terremoto rasgou o vu que separava o Lugar Santo do Santssimo, sem derrubar
o templo.
O que o Vu Simbolizava?
Separao entre o pecador e Deus. Separava o Lugar Santo do Santssimo (Ex 26:31-33). S era
transposto no dia da Expiao, pelo sumo sacerdote levando o sangue da expiao e o incenso santo.
A Diviso do Templo
O trio. Era o ptio da congregao. Ali o povo entrava.
O Lugar Santo. Ali ficava o altar dos sacrifcios, onde s entravam os sacerdotes para oferecerem os
sacrifcios e fazer a expiao pelos pecados (Lv 4:30-34; 8:11-15). O altar dos sacrifcios apontava para
cruz, onde seria imolado o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).
O Santo dos Santos. Ali ficava a Arca (simbolizava a comunho com Deus), coberta pelo propiciatrio,
sobre o qual era aspergido o sangue da expiao (Lv 16:11-14). O acesso a Deus s possvel atravs do
sangue de Jesus.
Aberto o Caminho para Deus
a. Rasgou-se o vu. No at a metade, mas de alto a baixo (Mt 27:51). Estava livre o caminho para Deus
(Hb 10:19-20). O Vu foi rasgado no momento em que Jesus morreu:
- Por mo invisvel;
- Sem derrubar o templo;
- Sem cair em pedaos (v. 51);
- No por algum entrando fora.
b. O brado de Cristo (Mc 15:37). Proclamou a vitria contra as potestades das trevas (Cl 2:14-15). Sua
misso estava consumada (Jo 19:30).
c. Quando foi rasgado? Na hora do sacrifcio da tarde. Os sacerdotes viram o milagre e alguns se
converteram (At 6:7). Os evangelhos nunca foram contraditados pelos judeus. As autoridades
romanas no desmentiram este fato.
d. Fim do sacerdcio Aranico. Nunca mais o sumo sacerdote teria de levar sangue de animais para
dentro do vu. O segredo secular do Santo dos Santos foi descoberto. Agora ns, sacerdotes do Novo
Concerto, podemos entrar no Lugar Santo, pelo sangue de Cristo. O povo ficava fora, no trio. Agora
todos podem entrar.
Concluso do Vu
Antes o acesso a Deus estava vedado, mas Cristo anulou o pecado e abriu-nos o caminho da salvao
(Hb 10:18-23).
4.
A doutrina da ressurreio uma das colunas mestras da f crist. Sem ela no teria significado a morte
de Cristo (I Co 15:1-20). O que aconteceu no momento da morte de Cristo no foi ressurreio final, porque
aqueles mortos voltaram a viver durante algum tempo e depois morreram outra vez, e aguardam a
ressurreio final (I Co 15:21-23).
a. No Era ainda a Ressurreio Final.
Na ressurreio no ser necessrio algum abrir os tmulos para os corpos gloriosos sarem (I Co
15:54-55).
Ao ressuscitar, Cristo saiu do tmulo antes de a pedra ser tirada;
A pedra s foi tirada para provar que Ele no estava mais no sepulcro (Lc 24:5-7);
No caso de Lzaro, a pedra teve de ser tirada, antes de ele sair do tmulo;
No milagre no Calvrio, o prprio Deus fendeu a terra com o terremoto e os sepulcros se abriram.
Nem todos os mortos que ali estavam ressuscitaram, mas apenas alguns dos santos. No foi a
ressurreio geral, e sim a proclamao do triunfo de Cristo sobre a morte e o Hades (Mt 16:18)
Deus Conhece os Tmulos dos Seus Servos
Havia muitos mortos sepultados naquela regio, mas somente alguns santos foram ressuscitados;
Os tmulos abertos provam que Jesus tem poder sobre a morte. Ela no o fim (Jo 25:29);
Preciosa aos olhos do Senhor a morte dos seus santos (Sl 116:15).
A Salvao Foi Consumada
A vitria de Cristo sobre a morte deu-se no momento em que Ele expirou;
Seu corpo no sofreria a corrupo (Sl 16:8-10);
Os tmulos se abriram no instante de sua morte;
No Hades proclamou a vitria aos mortos (I Pe 3:18-19);
O aguilho do pecado a morte, mas Jesus o destruiu (Rm 5:21);
No instante da morte tirou os nossos pecados (Jo 1:29);
No mesmo instante abriram-se os tmulos (Ap 1:18);
Impossvel acrescentar algo obra de Cristo: nem boas obras, nem purgatrio. O Calvrio resolveu o
problema do pecado!
Concluso da ressurreio dos mortos
No h mais impedimento de acesso salvao;
Jesus tem poder para abrir todos os tmulos: da depresso, dos vcios, das drogas, etc.
Jesus tem poder para te tirar da morte e te dar vida (Rm 6:23);
A Salvao oferecida hoje, aceita Jesus agora!