ARQUITETURA E URBANISMO

CLCULO BSICO E APLICADO ARQUITETURA

PROF. WAGNER SINDICI SEBASTIO

GEOMETRIA PLANA, TRIGONOMETRIA E GEOMETRIA ESPACIAL

NA ARQUITETURA
Material elaborado para apoio conceitual dos
contedos da disciplina de Clculo Bsico
aplicado Arquitetura do 1. Perodo do curso,
organizado por prof. Wagner Sindici Sebastio.

PONTA GROSSA
1. SEMESTRE
2015
1

Sumrio
1. INTRODUO................................................................................................... 3
2. GEOMETRIA PLANA: CONCEITOS HISTRICOS E CLCULO DE REAS..............3
2.1 PASSEIO PELA HISTRIA.............................................................................3
2.2 CLCULO DE REAS.................................................................................... 4
2.2.1 O QUADRADO....................................................................................... 4
2.2.2 O RETNGULO....................................................................................... 5
2.2.3 O TRINGULO....................................................................................... 6
2.2.4 O TRAPZIO.......................................................................................... 6
3. LEI DOS COSSENOS.......................................................................................... 7
3.1 DEMONSTRAO......................................................................................... 8
3.2 APLICAO.................................................................................................. 8
4. LEI DOS SENOS.............................................................................................. 10
4.1 DEMONSTRAO....................................................................................... 10
5. GEOMETRIA ESPACIAL PIRMIDES, PRISMAS, CILINDROS E CONES................12
5.1 PIRMIDES................................................................................................ 12
5.1.1 ELEMENTOS DA PIRMIDE...................................................................12
5.1.2 CLASSIFICAO..................................................................................12
5.1.3 CLCULO DO VOLUME DA PIRMIDE...................................................13
5.2 PRISMAS.................................................................................................... 13
5.2.1 ELEMENTOS DO PRISMA.....................................................................13
5.2.2 CLASSIFICAO..................................................................................14
5.2.3 VOLUME DO PRISMA........................................................................... 14
5.3 CILINDRO.................................................................................................. 14
5.3.1 ELEMENTOS DO CILINDRO..................................................................15
5.3.2 CLASSIFICAO DO CILINDRO............................................................15
5.3.3 VOLUME DO CILINDRO........................................................................15
5.4 CONE........................................................................................................ 15
5.4.1 ELEMENTOS DO CONE CIRCULAR.......................................................16
5.4.2 CONE RETO:........................................................................................ 16
5.4.3 VOLUME DO PRISMA........................................................................... 16
6. EXERCCIOS.................................................................................................... 16
6.1 GEOMETRIA ESPACIAL...............................................................................16
6.2 LEI DOS SENOS E COSSENOS....................................................................21
6.4 APLICAES.............................................................................................. 22
7. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS......................................................................25

1. INTRODUO
Se entendemos que Arquitetura se refere arte ou a tcnica de projetar
uma edificao ou um ambiente de uma construo, buscando projetar espaos
organizados e criativos para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas, se
utilizando da disposio das partes ou dos elementos que compem os edifcios ou
os espaos urbanos em geral, compreendendo todo um conjunto de princpios,
normas, tcnicas e materiais perceberemos imediatamente a necessidade de
compreendermos as Formas e as Medies das formas desse espaos que sero
criados ou recriados para a convivncia humana.
Assim, a Arquitetura se apoia nos conhecimentos matemticos que
estudam essas medidas e formas, e o ramo da matemtica que estuda esses
espaos a Geometria, que compreende em si, a Geometria plana, a geometria do
triangulo, a geometria espacial, entre outras.
neste sentido que estamos apresentando este material, para servir de
apoio s necessidades que o profissional de Arquitetura ter em seu trabalho no
dia-a-dia.

2. GEOMETRIA PLANA: CONCEITOS HISTRICOS E

CLCULO DE REAS
Nesse estudo sobre a Geometria Euclidiana ou Plana, sero
abordados os principais conceitos e um pouco da histria desse ramo da
matemtica milenar que desempenha to grande representatividade na vida da
humanidade. No h dvidas da importncia da Geometria na vida humana. O
conhecimento geomtrico revolucionou o saber, tornando-se o seu estudo,
necessrio realizao de grandes feitos nas reas da construo e na partilha de
terras. Se dividirmos a palavra Geometria conseguimos chegar ao seu significado
etimolgico: geo (terra) + metria (medida), portanto Geometria significa medida de
terra.

2.1 PASSEIO PELA HISTRIA

O conhecimento geomtrico como conhecemos hoje nem sempre foi
assim. A geometria surgiu de forma intuitiva, e como todos os ramos do
conhecimento, nasceu da necessidade e da observao humana. O seu incio se
deu forma natural atravs da observao do homem natureza. Ao arremessar
uma pedra num lago, por exemplo, observou-se que ao haver contato dela com a
gua, formavam-se circunferncias concntricas centros na mesma origem. Para
designar esse tipo de acontecimento surgiu a Geometria Subconsciente.
Conhecimentos geomtricos tambm foram necessrios aos sacerdotes.
Por serem os coletores de impostos da poca, a eles era incumbida a demarcao
das terras que eram devastadas pelas enchentes do Rio Nilo. A partilha da terra

era feita diretamente proporcional aos impostos pagos. Enraizada nessa

necessidade puramente humana, nasceu o clculo de rea.
Muitos acontecimentos se deram, ainda no campo da Geometria
Subconsciente, at que a mente humana fosse capaz de absorver propriedades
das formas antes vistas intuitivamente. Nasce com esse feito a Geometria
Cientfica ou Ocidental. Essa geometria, vista nas instituies de ensino,
incorpora uma srie de regras e sequncias lgicas responsveis pelas suas
definies e resolues de problemas de cunho geomtrico.
Foi em 300 a.C. que o grande gemetra Euclides de Alexandria
desenvolveu grandiosos trabalhos matemtico-geomtricos e os publicou em sua
obra intitulada Os Elementos. Essa foi, e continua sendo, a maior obra j publicada
- desse ramo - de toda a histria da humanidade. A Geometria plana, como
popularmente conhecida nos dias atuais, leva tambm o ttulo de Geometria
Euclidiana em homenagem ao seu grande mentor Euclides de Alexandria.

2.2 CLCULO DE REAS

Conhecer sobre rea conhecer sobre o espao que podemos
preencher em regies poligonais convexas qualquer segmento de reta com
extremidades na regio s ter pontos pertencentes a esta.

O clculo de reas tem muita aplicabilidade em diferentes momentos,

seja em atividades puramente cognitivas, ou at mesmo trabalhistas. Um exemplo
de profissional que faz uso dessa ferramenta para tornar possvel o desempenho
do seu trabalho o pedreiro. atravs do conhecimento de rea que possvel
estimar a quantidade de cermica necessria para pavimentar um determinado
cmodo de uma casa, por exemplo.
2.2.1 O QUADRADO

O quadrado uma figura geomtrica plana regular em que todos os

seus lados e ngulos so iguais. Veja um exemplo de quadrado na figura a seguir:

Para calcular a rea de um quadrado basta que se multipliquem dois

dos seus lados l entre si.

Exemplo 1

Para pavimentar a sala de sua casa D. Carmem comprou 26 m 2 de piso.

Sabendo que a sala tem o formato quadrangular e que um dos lados mede 5 m,
diga se o piso comprado por D. Carmem ser suficiente para pavimentar a sua
sala.
A sala tem o formato quadrangular;
O seu lado mede 5 m;
A rea do quadrado A = l2.
Com base nos dados acima temos:

Conclui-se ento que o piso comprado por D. Carmem ser suficiente

para pavimentar sua sala e ainda sobrar 1 m 2.
Lembrete: a unidade de medida de rea mais utilizada o metro
quadrado (m2), porm em alguns casos usa-se o km2, cm2, etc.

2.2.2 O RETNGULO

O retngulo uma figura geomtrica plana cujos lados opostos so

paralelos e iguais e todos os ngulos medem 90. Confiram o retngulo abaixo:

Para calcular a rea do retngulo, basta que se multipliquem seu

comprimento c pela largura l.

Exemplo 2
Num campeonato de futebol a equipe organizadora do evento est
providenciando o gramado que ser plantado em toda rea do campo. Para
comprar as gramas, a equipe precisa saber a rea do campo, pois a grama
vendida por metro quadrado. Sabendo que o campo tem 115 m de comprimento
por 75 m de largura e ainda que o campo tem o formato retangular, ajude a equipe
a solucionar o problema, diga quantos metros quadrados de rea tem o campo de
futebol?

2.2.3 O TRINGULO

O tringulo uma figura geomtrica plana formada por trs lados e trs
ngulos. A soma dos seus ngulos internos igual 180.

Para calcular a rea do tringulo multiplica-se a base b pela altura h e

divide o resultado por 2 (metade da rea do retngulo).

Exemplo 3
Encontre a rea de um tringulo cuja base mede 8,2 cm e a altura 3,6
cm.

2.2.4 O TRAPZIO

O trapzio uma figura plana com um par de lados paralelos (bases) e

um par de lados concorrentes.

Para calcular a rea do trapzio adiciona-se a base maior c base

menor a, ao resultado da soma multiplica-se a altura, e por fim, divide-se o
resultado final por 2.

Exemplo 4
Um fazendeiro quer saber a rea de um lote de terra que acabara de
comprar. O lote tem o formato de um trapzio. Sabendo que a frente mede 1020 m,
o fundo, 815 m e a distncia da frente ao fundo de 510 m. Determine a rea do
lote.

A necessidade geomtrica perpassou o tempo e est impregnada em

nossas vidas nos dias atuais. O conhecimento da Geometria Plana (Euclidiana)
to importante que no possvel o caminhar separado da sua prtica e do seu
entendimento.
Caminhemos sobre as curvas das formas e encontraremos
um universo ainda no desbravado.
Robison S.

3. LEI DOS COSSENOS

Em qualquer tringulo, o quadrado de um dos lados igual soma dos

quadrados dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses dois lados
pelo cosseno do ngulo formado entre eles. A saber:

3.1 DEMONSTRAO
Esta uma das maneiras de demonstrar a lei dos cossenos.
Considerando a figura, podemos observar trs tringulos:

Destes, pode-se extrair as seguintes relaes:

Usando o Teorema de Pitgoras para obter uma relao entre os lados

dos tringulos, temos:

Para

Para
Substituindo
e

em

Entretanto, pode-se substituir a relao

do tringulo

na equao acima. Dessa maneira, encontra-se uma expresso geral da

Lei dos cossenos:

Da mesma forma, pode-se demonstrar as demais relaes:

3.2 APLICAO
A Lei dos Cossenos permite calcular o comprimento de um lado de
qualquer tringulo conhecendo o comprimento dos demais lados e a medida do
ngulo oposto a esse. Ela tambm permite calcular todos os ngulos de um
tringulo, desde que se saiba o comprimento de todos os lados.
Exemplos

Considere um tringulo de lados

sendo que o comprimento de

2 metros e o comprimento de
metros. Os lados
ngulo de 30. Calcule o comprimento de

definem um

Resoluo

Dada a Lei dos Cossenos,

se que

O comprimento de

temportanto:

1 metro.

Exemplo 1

Utilizando a lei dos cossenos, determine o valor do segmento x

no tringulo a seguir:

a = b + c 2 * b * c * cos?
7 = x + 3 2 * 3 * x * cos60
49 = x + 9 6 * x * 0,5
49 = x + 9 3x
x 3x 40 = 0

Aplicando o mtodo resolutivo da equao do 2 grau, temos:

x = 8 e x = 5, por se tratar de medidas descartamos x = 5 e
utilizamos x = 8. Ento o valor de x no tringulo 8 cm.

Exemplo 2
Em um tringulo ABC, temos as seguintes medidas: AB = 6 cm,
AC = 5 cm e BC = 7 cm. Determine a medida do ngulo A.
Vamos construir o tringulo com as medidas fornecidas no
exerccio.

10

Aplicando a lei dos cossenos

a = 7, b = 6 e c = 5
7 = 6 + 5 2 * 6 * 5 * cos A
49 = 36 + 25 60 * cos A
49 36 25 = 60 * cos A
12 = 60 * cos A
12 = 60 * cos A
12/60 = cos A
cos A = 0,2

O ngulo que possui cosseno com valor aproximado de 0,2 mede

78.

Exemplo 3
Calcule a medida da maior diagonal do paralelogramo da figura a
seguir, utilizando a lei dos cossenos.

cos 120 = cos(180 120) = cos 60 = 0,5

x = 5 + 10 2 * 5 * 10 * ( cos 60)
x = 25 + 100 100 * (0,5)
x = 125 + 50
x = 175
x = 175

11

x = 5 * 7
x = 57

4. LEI DOS SENOS

O seno de um ngulo de um tringulo qualquer proporcional medida
do lado oposto a esse ngulo. A saber:

4.1 DEMONSTRAO

Para demonstrar a lei dos senos, tomamos um tringulo

,
qualquer inscrito em uma circunferncia de raio
A partir do ponto
pode-se
encontrar um ponto diametralmente oposto
novo tringulo
retngulo em

e, ligando

formamos um

Da figura, podemos perceber tambm que

porque determinam
na circunferncia uma mesma corda
Desta forma, podemos relacionar:

Fazendo todo este mesmo processo para os ngulos

teremos as

relaes:
12

e
em que
oposto a

a medida do lado

oposto a

a medida do lado

uma constante.

Logo, podemos concluir que:

Exemplo 1
Determine o valor de x no tringulo a seguir.

sen120 = sen(180 120) = sen60 = 3/2 ou 0,865

sen45 = 2/2 ou 0,705

Exemplo 2
No tringulo a seguir temos dois ngulos, um medindo 45, outro
medindo 105, e um dos lados medindo 90 metros. Com base nesses valores
determine a medida de x.

13

Para determinarmos a medida de x no tringulo devemos utilizar a lei

dos senos, mas para isso precisamos descobrir o valor do terceiro ngulo do
tringulo. Para tal clculo utilizamos a seguinte definio: a soma dos ngulos
internos de um tringulo igual a 180. Portanto:
+ 105 + 45 = 180
+ 150 = 180
= 180 150
= 30
Aplicando a lei dos senos

5. GEOMETRIA ESPACIAL PIRMIDES, PRISMAS,

CILINDROS E CONES
5.1 PIRMIDES
Dados um polgono convexo R de vrtices A1,..., An contido em um plano
, e um ponto V (vrtice) fora de , consideramos o conjunto de todos os
segmentos VAi, i=1,...,n. Os tringulos VAiAi+1 junto com o polgono R delimitam
uma regio do espao chamada pirmide.

14

5.1.1 ELEMENTOS DA PIRMIDE

5.1.2 CLASSIFICAO

Uma pirmide reta quando a reta perpendicular ao plano passando

pelo vrtice coincide com o centro do polgono da base.
Toda pirmide reta, cujo polgono da base regular, recebe o nome de
pirmide regular. Ela pode ser triangular, quadrangular, pentagonal etc., conforme
sua base seja, respectivamente, um tringulo, um quadriltero, um pentgono etc.

5.1.3 CLCULO DO VOLUME DA PIRMIDE

v PIRMIDE=

Ab . h
3

15

Onde:
Ab a rea da base
h a altura.

5.2 PRISMAS
Consideremos um polgono convexo R de vrtices A1,..., An contido em
um plano e por um ponto B1 fora de traamos um plano paralelo a .

Traamos retas paralelas a A1B1 que cortam em B2,..., Bn. Os pontos

B1,..., Bn formam um polgono R e o quadriltero A1A2B1B2 um paralelogramo. Os
paralelogramos assim determinados junto com os polgonos R e R determinam um
poliedro chamado prisma.

16

5.2.1 ELEMENTOS DO PRISMA

5.2.2 CLASSIFICAO

reto: quando as arestas laterais so perpendiculares aos planos das bases;

oblquo: quando as arestas laterais so oblquas aos planos das bases.

Chamamos de prisma regular todo prisma reto cujas bases so polgonos

regulares:

prisma regular triangular

prisma regular hexagonal

Observao: As faces de um prisma regular so retngulos congruentes.

17

5.2.3 VOLUME DO PRISMA

O Volume do prisma dado por:

V prisma= Ab. h

5.3 CILINDRO
Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e distintos, e , um
crculo R contido em

e uma reta r que intercepta e mas no R:

Para cada ponto C da regio R, vamos considerar o segmento

paralelo reta r (C ) :

Chamamos de cilindro, ou cilindro circular, o conjunto de todos os

segmentos

congruentes e paralelos a r.

18

5.3.1 ELEMENTOS DO CILINDRO

5.3.2 CLASSIFICAO DO CILINDRO

circular oblquo: quando as geratrizes so oblquas s bases;

circular reto: quando as geratrizes so perpendiculares s bases.

5.3.3 VOLUME DO CILINDRO

O Volume do clindro dado por:

V cilindro =Ab . h

19

5.4 CONE

Dado um crculo C, contido num plano

, e um ponto V ( vrtice) fora de

, chamamos de cone circular (ou simplesmente cone) o conjunto de todos os

segmentos

5.4.1 ELEMENTOS DO CONE CIRCULAR

5.4.2 CONE RETO:

Todo cone cujo eixo de rotao perpendicular base chamado cone

reto, tambm denominado cone de revoluo. Ele pode ser gerado pela rotao
completa de um tringulo retngulo em torno de um de seus catetos.

20

5.4.3 VOLUME DO PRISMA

O Volume do prisma dado por:

V cone =

Ab . h
3

6. EXERCCIOS
6.1 GEOMETRIA ESPACIAL
1) Calcule a rea lateral, a rea total e o volume de cada um dos slidos cujas
medidas esto indicadas nas figuras.
a) Prisma reto (triangular).

b) Prisma regular (hexagonal).

21

c) Cubo.

d) Paraleleppedo reto-retngulo.

e) Pirmide regular (hexagonal)

22

f) Pirmide regular (quadrada)

g) Cilindro eqiltero

h) cilindro reto

2) Uma pea de madeira tem as dimenses e forma da figura abaixo. Qual o

volume de madeira empregado para fabricar esta pea?

23

3) Considere um prisma cuja base um hexgono regular de 10 cm de lado e

altura de 3 cm. No centro da pea, existe um furo cilndrico de 2 cm de raio. Qual
a quantidade de ferro, em volume, utilizada na confeco da pea?

4) Considere um cilindro circular reto de altura x cm e raio da base igual a y cm.

Usando = 3, determine x e y nos seguintes casos:
a) O volume do cilindro 243 cm3 e a altura igual ao triplo do raio;
b) A rea da superfcie lateral do cilindro 450 cm 2 e a altura tem 10 cm a mais que o
raio.

5) A figura abaixo representa um prisma reto, de altura 10cm, e cuja base o

pentgono ABCDE. Sabendo-se que AB = 3cm e BC = CD = DE = EA = 2cm,
calcule o volume e a rea total do prisma.

24

6) Um prisma de altura H e uma pirmide tm bases com a mesma rea. Se o

volume do prisma a metade do volume da pirmide, a altura da pirmide :
a)
H/6
b) H/3 c) 2H
d) 3H
e) 6H
7) De uma viga de madeira de seo quadrada de lado =10cm extrai-se uma
cunha de altura h = 15cm, conforme a figura. Calcule o volume e a rea total da
cunha.

8) As figuras abaixo representam duas caixas-dgua de mesma

altura: 4m.
a) Qual das duas caixas tem volume maior?

b) Qual a razo entre o volume da caixa da esquerda e o da direita?

9) Um tanque de uso industrial tem a forma de um prisma cuja base um trapzio

issceles. Na figura a seguir, so dadas as dimenses, em metros, do prisma:
O volume desse tanque, em metros cbicos,
a) 50
b) 60
c) 80
d) 100
e) 120

25

10) Dois prismas regulares retos P 1 e P2, o primeiro de base triangular e o outro de
base hexagonal, tm a mesma rea da base e a altura de P 1 o triplo da altura de
P2.Qual a razo entre o volume de P1 e o de P2?

11) A aresta da base de uma pirmide regular hexagonal mede 3m. Sendo a
superfcie lateral 10 vezes a rea da base, calcule a altura e a rea total dessa
pirmide.

12) Calcule o volume de uma pirmide triangular regular, sabendo que o aptema
da base mede 4cm e o aptema da pirmide, 5cm.

6.2 LEI DOS SENOS E COSSENOS

a 5 2cm
1. No tringulo,
e os ngulos indicados valem A = 30
e B = 45. Calcule b.

2. Calcule os valores de x, y e (quando aparecem) em cada tringulo:

4. Um tringulo ABC possui ngulos B e C medindo, respectivamente, 45 e 30.

Determine a medida do lado AB, sabendo que a medida de AC 8cm.
5. Na figura mostrada, os ngulos A e B medem, respectivamente, 75 e
45. O raio da circunferncia circunscrita ao tringulo ABC mede 6cm.
Determine as medidas dos lados AB e AC.

6. Na figura, os ngulos A e C medem, respectivamente, 45 e 15. Sabendo que

BC = 12 cm, determine a medida do lado AC e o raio da
circunferncia circunscrita ao tringulo ABC.

26

7. Um tringulo ABC tem lados AB e BC que medem, respectivamente, 5 cm e 7

cm. Determine a medida do lado AC, sabendo que o ngulo B mede 60.
8. Um tringulo ABC tem lados AB e BC que medem, respectivamente, 6 cm e 8
cm. Determine a medida do lado AC, sabendo que o ngulo B mede 120.
9. Dado um tringulo de lados 5 cm, 7 cm e 8 cm, determine o valor do cosseno e
do seno do menor ngulo interno desse tringulo.
10. Um tringulo ABC tem lados AB, AC e BC que medem, respectivamente, 5 cm,
10 cm e 9 cm. Determine a medida da mediana relativa ao lado AC.
11. Determine o raio da circunferncia circunscrita ao tringulo de lados que
medem 4 cm, 5 cm e 6 cm.
12. Dado um tringulo de lados 4 cm, 5 cm e 6 cm, determine a altura desse
tringulo relativa ao maior lado.
13.

Na

figura

mostrada,

determine:

a) o cosseno do ngulo .
b) a medida do segmento AD.

14. Um navio, deslocando-se em linha reta, visa um farol e obtm a leitura de 30

para o ngulo formado entre a sua trajetria e a linha de visada do farol. Aps
navegar 20 milhas, atravs de uma nova visada ao farol, obtm a leitura de 75.
Determine a distncia entre o farol e o navio no instante em que fez a 2 leitura.
(Use

2 1,4

).

6.4 APLICAES
2. Considerando as tesouras de telhado dos casos abaixo, determine os valores de
que faltam, a partir das informaes dadas:
a)

27

ngulo entre a e b =
90.
ngulo entre a e c =
15.
C=8m

b)
ngulo entre a e b =
70.
ngulo entre a e c =
70.
C=8m

28

3. Em nosso estudos desenvolvemos vrios clculo relativos a construo de

rampas para acessibilidade, de acordo com a ABNT 9050. Sendo assim,
considerando a rampa, com o cadeirante, abaixo,

a) Verifique se ela est dentro da porcentagem de inclinao da ABNT 9050,

utilizando os clculos.

b) considerando um cadeirante de massa 80kg, e acelerao da gravidade de 9,81

m/s2, determine a fora que este cadeirante deve realizar para subir a rampa.

4. Encomendado pelo ento Presidente Francs Franois Mitterrand, em 1984, foi

projetada pelo arquiteto I. M. Pei (que foi tambm responsvel pela concepo do

29

Museu Miho, no Japo) entre outros. A estrutura, que foi construda inteiramente
com segmentos de vidro, atinge uma altura de 20,6 m, a sua base quadrada tem
cerca de 35 m de lado. constituda por 603 peas de losangos e 70 segmentos
triangulares de vidro.
A Pirmide e o trio subterrneo, debaixo dela, foram criadas por causa de uma
srie de problemas com a entrada principal (original) do Louvre, que j no podia
lidar com um nmero enorme de visitantes em uma base diariamente. Os visitantes
que entram atravs da pirmide podem descer ao trio espaoso, em seguida,
voltar a subir para os principais edifcios do Louvre. Vrios outros museus tm
repetido este conceito, mais notavelmente, o Museu da Cincia e Industria, em
Chicago. As obras de construo da base da pirmide e o trio subterrneo, foi
realizada pela Dumez.

Considerando as medidas da pirmide indicadas no texto, determine:

a) o volume desta pirmide

b) a rea lateral desta pirmide.

30

7. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
Ferret, Rodrigo Bozi. Histria e filosofia da matemtica. Aracaju: Grf. UNIT, 2007.
http://www.infoescola.com/matematica/geometria-plana-conceitos-historicos-ecalculo-de-areas/
https://waldexifba.wordpress.com/material-de-apoio/ensino-medio/trigonometria/leidos-senos-e-cossenos/

31