Apostila TCM RJ 2015 Tecnicodecontroleexterno
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Edital n 04 / 2004
SUMRIO
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Direito Financeiro
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Administrao Financeira
Introduo
AFO
ADMINISTRAO FINANCEIRA E ORAMENTRIA
Apresentao da disciplina de AFO/Direito Financeiro
Legislao aplicvel
CRFB/88 (Arts. 165 a 169);
Lei n 4.320/1964
(Institui normas gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e
balanos da U, E, DF e M.)
LC n 101/2000 (LRF)
Oramento na CF/88
Artigo
165
166
167
Vedaes Constitucionais
Oramentria
168
169
em
Matria
Oramento na CF/88
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:
I o plano plurianual (PPA);
II as diretrizes oramentrias (LDO);
III os oramentos anuais (LOA).
CRFB/88 (Art. 165)
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Legislao Aplicvel: Arts. 165 a 169 da CRFB Administrao Financeira Prof. Fbio Furtado
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Legislao Aplicvel: Arts. 165 a 169 da CRFB Administrao Financeira Prof. Fbio Furtado
exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero incorporados ao oramento
do exerccio financeiro subsequente.
3 A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida para atender a despesas
imprevisveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoo interna ou calamidade
pblica, observado o disposto no art. 62
Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas
provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.
1 vedada a edio de medidas provisrias sobre matria:
I relativa a:
d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3;
4 permitida a vinculao de receitas prprias geradas pelos impostos a que se referem
os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a
prestao de garantia ou contragarantia Unio e para pagamento de dbitos para com esta.
(Uma das excees ao Princpio da No Afetao ou No Vinculao de Receitas)
Art. 168. Os recursos correspondentes s dotaes oramentrias, compreendidos os crditos
suplementares e especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio, do Ministrio
Pblico e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues at o dia 20 de cada ms, em duodcimos,
na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, 9.
A Fazenda Pblica, ou seja, o Tesouro deve enviar para os rgos at o dia 20 de cada ms
os recursos financeiros (dinheiro) para que estes possam pagar o que gastaram dos crditos
oramentrios.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios no poder exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
Art. 19 da LRF ( LC n 101/2000):
Unio: at 50% da RCL;
Outros (E, DF e M): at 60% da RCL.
3 Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo
fixado na lei complementar referida no caput, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os
Municpios adotaro as seguintes providncias:
I - reduo em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comisso e funes de
confiana;
II - exonerao dos servidores no estveis.
4 Se as medidas adotadas com base no pargrafo anterior no forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinao da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estvel poder perder o cargo...
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5 O servidor que perder o cargo na forma do pargrafo anterior far jus a indenizao
correspondente a um ms de remunerao por ano de servio.
6 O cargo objeto da reduo prevista nos pargrafos anteriores ser considerado extinto,
vedada a criao de cargo, emprego ou funo com atribuies iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos.
1 A concesso de qualquer vantagem ou aumento de remunerao, a criao de cargos,
empregos e funes ou alterao de estrutura de carreiras, bem como a admisso ou
contratao de pessoal, a qualquer ttulo, pelos rgos e entidades da administrao direta ou
indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico, s podero ser feitas:
I se houver prvia dotao oramentria suficiente para atender s projees de despesa de
pessoal e aos acrscimos dela decorrentes;
II se houver autorizao especfica na lei de diretrizes oramentrias, ressalvadas as empresas
pblicas e as sociedades de economia mista.
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Administrao Financeira
Oramento Pblico
Conceito
Lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo,
aprovada pelo Poder Legislativo,
Que estima receitas e fixa despesas
para um determinado exerccio financeiro.
CUIDADO! Incorreto:
Lei de iniciativa do Chefe do Poder Legislativo,
Que fixa receitas e fixa despesas
Observao: Podemos considerar como correto:
Que estima receitas e estima despesas
LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias 700
Contribuies 150
Patrimoniais 50
Pessoal 600
Servios de terceiros
200
Material de Consumo
100
900
900
Exerccio Financeiro
Art. 34 da Lei n 4.320/64:
O exerccio financeiro coincide com o ano civil.
1 jan I----------------------------------------I 31/12
CUIDADO! Incorreto:
O exerccio financeiro coincide com o ano comercial.
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Conceito:
O exerccio financeiro o perodo no qual o oramento estar em vigor.
o perodo em que estaremos arrecadando as receitas previstas e empenhando, gastando, as
despesas fixadas (crditos oramentrios).
1 jan I-----------------------------------------I 31/12
perodo de execuo do oramento pblico
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Administrao Financeira
Planejamento e Oramento na
Constituio Federal de 1988: PPA, LDO e LOA.
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Administrao Financeira Planejamento e Oramenteo da Constituio Federal de 1988: PPA, LDO e LOA Prof.
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Administrao Financeira
Prazos para a Unio (Art. 35, 2 do ADCT) e Envio (do Executivo para o
Legislativo)
PPA
At 4 meses antes do encerramento do 1 exerccio financeiro.
(at 31/08) 1 jan I-------------------------------I-----------------I 31/12
31/08
LDO
At oito meses e meio antes do encerramento do exerccio financeiro.
(at 15/04) 1 jan I--------------I----------------------------------I 31/12
15/04
LOA
At 4 meses antes do encerramento do exerccio financeiro.
(at 31/08) 1 jan I-------------------------------I----------------I 31/12
31/08
Prazos para a Unio (Art. 35, 2 do ADCT) e Devoluo (do Legislativo para o
Executivo)
PPA
At o encerramento da sesso legislativa.
(at 22/12)
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LDO
At o encerramento do 1 perodo da sesso legislativa.
(at 17/07)
LOA
At o encerramento da sesso legislativa.
(at 22/12)
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Administrao Financeira
Ciclo Oramentrio
Poder Legislativo
(4) Acompanhamento
e Avaliao do Projeto
Executivo Elabora
Legislativo Aprova
Executivo Executa
Legislativo Controla
Controle Externo
Na Unio: CN com auxlio do TCU;
No Estado do RJ: ALERJ com auxlio do TCERJ;
No Municpio do RJ: CMRJ com auxlio do TCMRJ;
No Municpio de Niteri: CM de Niteri com auxlio do TCERJ.
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Tipos de Oramento
Tipo de Oramento
Observao
Misto
Legislativo
Executivo
No Oramento Misto:
Executivo Elabora (encaminha o Projeto de LOA para a apreciao do Poder Legislativo)
Legislativo Aprova (recebe, aprecia, vota e devolve para o Poder Executivo)
Executivo Executa (arrecada as receitas e empenha as despesas durante o exerccio financeiro)
Legislativo Controla (exerce o Controle Externo, com auxlio do Tribunal de Contas)
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Administrao Financeira
Princpios Oramentrios
Legalidade
Universalidade
Periodicidade (Anualidade)
Exclusividade (Art. 165, 8 da CF/88)
Oramento Bruto
Publicidade
Equilbrio
No Afetao de Receitas (de impostos)
Especificao (Especificidade, Especializao, Discriminao)
Unidade ou Totalidade
Legalidade
Apresenta o mesmo fundamento do princpio da legalidade aplicado administrao pblica,
segundo o qual cabe ao Poder Pblico fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei
expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. A Constituio Federal
de 1988, no art. 37, estabelece os princpios da administrao pblica, dentre os quais o
da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalizao legal das leis
oramentrias:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:
I o plano plurianual;
II as diretrizes oramentrias;
III os oramentos anuais.
LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de Terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
900
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Princpio da Universalidade
Lei n 4.320/64:
Art. 3 A Lei de Oramento compreender todas as receitas, inclusive as de operaes de crdito
autorizadas em lei.
[...]
Art. 4 A Lei de Oramento compreender todas as despesas prprias dos rgos do Governo e da
administrao centralizada, ou que, por intermdio deles se devam realizar, observado o disposto
no artigo 2.
LOA
Receitas Previstas
Tributrias 700
Contribuies 50
Patrimoniais 50
Operaes de Crdito
100
Total Dinheiro previsto
900
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Ministrio da Educao (Adm. Direta)
Pessoal xxx
Servios de Terceiros
xxx
Material de Consumo
xxx
Ministrio dos Transportes (Adm. Direta)
Pessoal xxx
Servios de Terceiros
xxx
Material de Consumo
xxx
IBAMA (Adm. Indireta/Autarquia)
Pessoal xxx
Servios de Terceiros
xxx
Material de Consumo
xxx
Total Carto de Crdito
Lei n 4.320/64:
Art. 34. O exerccio financeiro coincidir com o ano civil.
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900
LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de Terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
900
Receitas Previstas
Tributrias IPVA
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
900
Pessoal
600
Servios de Terceiros
200
Material de Consumo
100
TTC 350
Total Carto de Crdito
900
Princpio da Publicidade
Princpio bsico da atividade da administrao pblica no regime democrtico est previsto
pelo caput do art. 37 da Magna Carta de 1988.
Nota do Professor:
Assim como a maioria dos atos da Administrao, as leis oramentrias devem ser publicadas
em meio oficial de comunicao.
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Equilbrio
LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias IPVA
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
900
Pessoal
Servios de Terceiros
Material de Consumo
Obras e Instalaes
600
200
100
200
1.100
Receitas Previstas
Tributrias IPVA
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
900
Pessoal
600
Servios de Terceiros
200
Material de Consumo
100
TTC 350
Total Carto de Crdito
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900
Princpio da Especificao
Lei n 4.320/64:
Art. 5 A Lei de Oramento no consignar dotaes globais destinadas a atender indiferentemente
a despesas de pessoal, material, servios de terceiros, transferncias ou quaisquer outras,
ressalvado ...
LOA
Receitas Previstas
Tributrias 700
Contribuies 50
Patrimoniais 50
Operaes de Crdito
100
Total Dinheiro previsto
900
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Ministrio da Educao (Adm. Direta)
Pessoal xxx
Servios de Terceiros
xxx
Ministrio dos Transportes (Adm. Direta)
Pessoal xxx
Material de Consumo
xxx
IBAMA (Adm. Indireta/Autarquia)
Pessoal xxx
Servios de Terceiros
xxx
Reserva de Contingncia
20
900
Reserva de Contingncia
Conceito
Dotao global, genrica, destinada a quitar passivos contingentes, tais como:
Demanda Judicial de uma Empresa Estatal Dependente;
Calamidade Pblica.
Serve tambm para cobrir riscos oramentrios, isto , risco de erro de planejamento
oramentrio quando utilizada como fonte de recursos para abertura de crditos adicionais
suplementares e especiais.
Art. 5 da LRF:
A LOA conter RESERVA DE CONTINGNCIA cujo montante ser calculado na LDO (no Anexo de
Riscos Fiscais)
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Princpio da Unidade
CRFB/88:
Art. 165, 5 A lei oramentria anual compreender:
I o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e entidades da
administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico;
II o oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e rgos a ela vinculados,
da administrao direta ou indireta, bem como os fundos e fundaes institudos e mantidos
pelo Poder Pblico.
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2 da Lei n 4.320/64, determina a existncia
de oramento nico para cada um dos entes federados Unio, Estados, DF e Municpios
com a finalidade de se evitarem mltiplos oramentos paralelos dentro de uma mesma pessoa
poltica.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exerccio financeiro,
devem integrar um nico documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Oramentria
Anual LOA*.
Cada pessoa poltica da federao elaborar sua prpria LOA.
Princpio da Exclusividade
CRFB/88:
Art. 165, 8 A lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita
e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos
suplementares e contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos
termos da lei.
LOA
Exemplo:
Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crditos suplementares, at o limite de trinta
por cento do total da despesa fixada nesta Lei, para transposio, remanejamento ou transferncia
de recursos, criando, se necessrio, fontes de recursos, modalidades de aplicao, elementos
de despesa e subttulos, com a finalidade de suprir insuficincias dos Oramentos Fiscal e da
Seguridade Social, respeitadas as prescries constitucionais e os termos da Lei Federal n 4.320, 17
de maro de 1964, em seu artigo 43, 1 incisos I, II e III e 2, 3 e 4.
Exemplo:
Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a contrair financiamentos com agncias nacionais e
internacionais oficiais de crdito para aplicao em investimentos previstos nesta Lei, bem como
a oferecer as contragarantias necessrias obteno de garantia do Tesouro Nacional para a
realizao destes financiamentos.
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Exemplo:
Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar operaes de crdito por antecipao de
receita, com a finalidade de manter o equilbrio oramentrio-financeiro do Municpio, observados
os preceitos legais aplicveis matria.
Nota do Professor
A LOA do ltimo ano de mandato no poder conter essa autorizao. (conforme art.
38 da LRF).
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias IPVA
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de Terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
900
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Receitas Previstas
Tributrias IPVA
Contribuies
Operaes de Crdito
700
150
200
900
Pessoal
Servios de Terceiros
Material de Consumo
Obras e Instalaes
600
200
100
200
1.100
Operaes de Crdito
OPERAES DE CRDITO = EMPRSTIMOS/FINANCIAMENTOS
(DVIDA FUNDADA)
Longo prazo, em regra.
Prazo de Amortizao superior a 12 meses, em regra.
Finalidade: cobrir gasto oramentrio
(Despesa de Capital, em regra)
Art. 98 da Lei n 4.320/64 e Art. 29 (I, III e 3) da LRF
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ARO
OPERAES DE CRDITO POR ANTECIPAO DE RECEITA ORAMENTRIA (ARO)*
(Dbito de Tesouraria)
(DVIDA FLUTUANTE)
Curto prazo (de 10/01 a 10/12)
Finalidade: cobrir insuficincia de caixa
Art. 92 da Lei n 4.320/64 e Art. 38 da LRF
*VEDADA no ltimo ano de MANDATO*.
Princpios Oramentrios
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, da STN/SOF:
Unidade ou Totalidade;
Universalidade;
Anualidade ou Periodicidade;
Exclusividade;
Oramento Bruto;
Legalidade;
Publicidade;
Transparncia;
No-Vinculao (No-Afetao) da Receita de Impostos.
Unidade ou Totalidade
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2 da Lei n 4.320/64, determina a existncia
de oramento nico para cada um dos entes federados Unio, Estados, DF e Municpios
com a finalidade de se evitarem mltiplos oramentos paralelos dentro de uma mesma pessoa
poltica.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exerccio financeiro,
devem integrar um nico documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Oramentria
Anual LOA*.
* Cada pessoa poltica da federao elaborar sua prpria LOA.
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Universalidade
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2 da Lei n 4.320/64, recepcionado e
normatizado pelo 5 do art. 165 da CF, determina que a LOA de cada ente federado dever
conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, rgo, entidades, fundos, e fundaes
institudas e mantidas pelo poder pblico.
Anualidade ou Periodicidade
Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2 da Lei n 4.320, de 1964, delimita o exerccio
financeiro oramentrio: perodo de tempo ao qual a previso das receitas e a fixao das
despesas registradas na LOA iro se referir.
Segundo o art. 34 da Lei n 4.320, de 1964, o exerccio financeiro coincidir com o ano civil e,
por isso, ser de 1 de janeiro at 31 de dezembro de cada ano.
Exclusividade
Previsto no 8 do art. 165 da Constituio Federal, estabelece que a Lei Oramentria Anual
no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa. Ressalvam-se
dessa proibio a autorizao para abertura de crditos adicionais e a contratao de operaes
de crdito, nos termos da lei.
Oramento Bruto
Previsto pelo art. 6o da Lei n 4.320, de 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer dedues.
Legalidade
Apresenta o mesmo fundamento do princpio da legalidade aplicado administrao pblica,
segundo o qual cabe ao Poder Pblico fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei
expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. A Constituio Federal
de 1988, no art. 37, estabelece os princpios da administrao pblica, dentre os quais o
da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalizao legal das leis
oramentrias:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:
I o plano plurianual;
II as diretrizes oramentrias;
III os oramentos anuais.
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Publicidade
Princpio bsico da atividade da administrao pblica no regime democrtico est previsto pelo
caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o oramento
ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execuo de suas despesas.
Nota do Professor
Assim como a maioria dos atos da Administrao, as leis oramentrias devem ser
publicadas em meio oficial de comunicao.
Transparncia
Aplica-se tambm ao oramento pblico, pelas disposies contidas nos arts. 48, 48-A e 49
da Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar
o oramento pblico de forma ampla sociedade; publicar relatrios sobre a execuo
oramentria e a gesto fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informaes sobre a
arrecadao da receita e a execuo da despesa.
Nota do Professor
A LRF determina que as informaes acima deve ser disponibilizadas, para a sociedade,
em meio eletrnico de divulgao (internet).
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Direito Financeiro
Contedo da Aula
Crditos Adicionais.
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 40. So crditos adicionais as
autorizaes
de
despesas
no
computadas
ou
insuficientemente
dotadas na Lei de Oramento.
Nota do Professor:
Os crditos adicionais tm como
finalidade retificar, modificar, a LOA
durante sua execuo.
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Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 46. O ato que abrir crdito adicional
indicar a importncia, a espcie do mesmo
e a classificao da despesa, at onde for
possvel.
Nota do Professor:
Tendo em vista que modificam o oramento
pblico em vigor, todos os crditos
adicionais so abertos com a indicao do
valor monetrio, cumprindo, assim, o art.
167, VII da CRFB/88, que dispe:
3
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
CRFB/88:
Art. 167. So vedados:
[...]
VII - a concesso ou utilizao de crditos ilimitados;
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Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 46. O ato que abrir crdito adicional
indicar a importncia, a espcie do
mesmo e a classificao da despesa, at
onde for possvel.
Nota do Professor:
So trs espcies de crditos adicionais :
a) suplementares;
b) especiais;
c) extraordinrios.
5
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Suplementares
Finalidade: reforar uma dotao.
Especiais
Finalidade: criar uma nova dotao.
Extraordinrios
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Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Suplementares
Finalidade: reforar uma dotao.
Lei n 4.320/64:
Art. 41
[...]
I - suplementares, os destinados a
reforo de dotao oramentria;
7
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Pessoal
600
Servios de terceiros 200
Material de Consumo 100
Total
Carto de Crdito
900
40
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LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Pessoal
+ 30
600
Contribuies
150
Servios de terceiros
200
Patrimoniais
50
Material de Consumo
100
Total
xxx
900
Carto de Crdito
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
crdito adicional suplementar
Tributrias
700
Pessoal
630
Contribuies
150
Servios de terceiros
200
Patrimoniais
50
Material de Consumo
100
Total
xxx
900
Carto de Crdito
10
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Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Especiais
Lei n 4.320/64:
Art. 41
[...]
II - especiais, os destinados a
despesas para as quais no haja
dotao oramentria especfica;
11
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Pessoal
600
Servios de terceiros
200
Material de Consumo
100
Crdito Adicional Especial/
Equip. e Mat. Permanentes 40
Total
Carto de Crdito
xxx
12
42
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Crditos Adicionais
Extraordinrios
Finalidade:
atendimento
imprevisveis e urgentes.
de
despesas
CRFB/88:
Art. 167
[...]
3 - A abertura de crdito extraordinrio
somente ser admitida para atender a
despesas imprevisveis e urgentes, como as
decorrentes de guerra, comoo interna ou
calamidade pblica, observado o disposto
no art. 62.
13
Crditos Adicionais
Dependem de prvia autorizao
legislativa:
Suplementares (autorizao na prpria LOA ou
em lei especfica)
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43
Crditos Adicionais
LOA:
(Exemplo)
Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir
crditos suplementares, at o limite de trinta
por cento do total da despesa fixada nesta Lei,
para
transposio,
remanejamento
ou
transferncia de recursos, criando, se necessrio,
fontes de recursos, modalidades de aplicao,
elementos de despesa e subttulos, com a
finalidade de suprir insuficincias dos Oramentos
Fiscal e da Seguridade Social, respeitadas as
prescries constitucionais e os termos da Lei
Federal n 4.320, 17 de maro de 1964, em seu
artigo 43, 1 incisos I, II e III e 2, 3 e 4.
15
Crditos Adicionais
So abertos por DECRETO EXECUTIVO:
(aps a prvia autorizao legislativa)
Suplementares
Finalidade: reforar uma dotao.
Especiais
Lei n 4.320/64:
Art. 42. Os crditos suplementares e
especiais sero autorizados por lei e
abertos por decreto executivo.
16
44
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Crditos Adicionais
Obs.: O Crdito Adicional Extraordinrio , em regra, aberto por
Decreto do Poder Executivo que dar imediato conhecimento ao
Poder Legislativo (Art. 44 da Lei n 4.320/64)
Na Unio aberto por MEDIDA PROVISRIA (Art. 167, 3 da
CRFB/88)
Extraordinrio
Finalidade: atendimento de despesas imprevisveis e urgentes.
18
Crditos Adicionais
Lei n 4.320/64:
Art. 44. Os crditos extraordinrios sero abertos por decreto do Poder
Executivo, que deles dar imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Nota do Professor:
Forma de abertura muito utilizada nos Estados, Distrito Federal e
Municpios.
Na Unio, aberto por Medida Provisria, conforme art. 167, 3 e art.
62 da CRFB.
19
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45
Crditos Adicionais
CRFB/88:
Art. 167
[...]
3 - A abertura de crdito extraordinrio somente
ser admitida para atender a despesas
imprevisveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoo interna ou calamidade pblica,
observado o disposto no art. 62.
20
Crditos Adicionais
CRFB/88:
Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica
poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo
submet-las de imediato ao Congresso Nacional.
1 vedada a edio de medidas provisrias sobre matria:
I - relativa a:
d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos
adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3;
21
46
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Crditos Adicionais
Dependem de indicao da fonte de recursos:
Suplementares
Finalidade: reforar uma dotao.
Especiais
Finalidade: criar uma nova dotao.
22
Crditos Adicionais
Obs.: O Crdito Adicional Extraordinrio no
depende de indicao da fonte de recursos.
Extraordinrio
Finalidade: atendimento de despesas imprevisveis e urgentes.
23
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47
Crditos Adicionais
Podem ser reabertos no prximo exerccio
financeiro:
Especiais
Extraordinrios
Crditos Adicionais
CRFB/88:
Art. 167
[...]
2 - Os crditos especiais e extraordinrios tero vigncia no
exerccio financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorizao for promulgado nos ltimos quatro meses daquele
exerccio, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, sero
incorporados ao oramento do exerccio financeiro subsequente.
25
48
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26
Crditos Adicionais
Obs.: O Crdito Adicional Suplementar
nunca poder ser reaberto no prximo
exerccio financeiro.
Suplementar
Finalidade: reforar uma dotao.
27
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49
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 43. A abertura dos crditos
suplementares e especiais depende da
existncia de recursos disponveis para
ocorrer despesa e ser precedida de
exposio justificativa.
28
II Excesso de Arrecadao.
(Ver Art. 43, 1, II e 43, 3 e 4 da Lei n 4.320/64)
50
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Nota do Professor:
a diferena positiva entre o Ativo Financeiro (dinheiro) e o Passivo
Financeiro (Dvida Flutuante, obrigaes de curto prazo, em regra).
uma sobra de dinheiro em relao s obrigaes flutuantes a pagar.
Significa dinheiro descomprometido com obrigaes. Dinheiro
sobrando.
30
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 43, 2. Entende-se por supervit financeiro a diferena positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos
adicionais transferidos e as operaes de crdito a eles vinculadas.
31
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51
Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
100
Bancos
Restos a Pagar
Caues a Devolver
Consignaes a Recolher
50
20
30
140
SF = AF (-) PF
SF = 140 (-) 100
SF = 40 ---------------------
(dinheiro descomprometido)
32
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
Total
Carto de Crdito
940
33
52
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anterior.
34
Nota do Professor:
Significa que est entrando mais dinheiro do que estava previsto.
Tendo em vista que o oramento pblico aprovado de maneira
equilibrada, justo que se o valor previsto de arrecadao est sendo
superado o Estado possa utilizar esse recurso a mais para
atendimento das necessidades da sociedade, por meio da abertura de
crditos adicionais suplementares e especiais.
35
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53
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 43, 3. Entende-se por excesso de arrecadao, para os fins deste art., o saldo
positivo das diferenas, acumuladas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a
realizada, considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio.
Art. 43, 4. Para o fim de apurar os recursos utilizveis, provenientes de excesso de
arrecadao, deduzir-se- a importncia dos crditos extraordinrios abertos no
exerccio.
36
Crditos Adicionais
(Arts. 40 a 46 da Lei n 4.320/64)
Lei n 4.320/64:
Art. 43, 3. Entende-se por excesso de arrecadao, para os fins deste art., o saldo
positivo das diferenas, acumuladas ms a ms, entre a arrecadao prevista e a
realizada, considerando-se, ainda, a tendncia do exerccio.
Art. 43, 4. Para o fim de apurar os recursos utilizveis, provenientes de excesso de
arrecadao, deduzir-se- a importncia dos crditos extraordinrios abertos no
exerccio.
36
54
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37
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
700
150
50
600
200
100
(40)
Total
Carto de Crdito
900
38
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55
39
Nota do Professor:
So emprstimos (Dvida Fundada. Dvida de longo prazo, em regra)
contrados para fazer face a novas despesas, isto , criao de novas
despesas (crditos adicionais especiais) ou ao reforo de dotaes
(crditos adicionais suplementares).
Fonte de recurso para financiar despesas de capital, em regra. Se for
para financiar despesas correntes dever ser aprovado pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta, conforme art. 167, III, da CRFB/88.
40
56
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LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
700
150
50
Total
Carto de Crdito
600
200
100
900
41
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Operaes de
Crdito
40
940
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
Carto de Crdito
940
42
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57
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
Pessoal
Servios de terceiros
Material Permanente
600
200
100
Total
900
700
150
50
Carto de Crdito
43
LOA
Receitas Previstas
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
Operaes de
Crdito
Total Dinheiro previsto
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
700
150
50
40
940
Pessoal
Servios de terceiros
600
200
+ 40
Material Permanente
100
Total
940
Carto de Crdito
44
58
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LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de terceiros
600
200
Operaes de
Crdito
40
Material Permanente
140
Total
940
940
Carto de Crdito
45
CRFB/88:
Art. 166, 8 - Os recursos que, em decorrncia de veto,
emenda ou rejeio do projeto de lei oramentria anual,
ficarem sem despesas correspondentes podero ser utilizados,
conforme o caso, mediante crditos especiais ou
suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa.
46
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59
Projeto de LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
Total
900
Carto de Crdito
47
Projeto de LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
Emenda Parlamentar
600
200
100
(100)
Total
Carto de Crdito
900
48
60
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Projeto de LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Pessoal
Servios de terceiros
700
Contribuies 150
Patrimoniais
50
Emenda Parlamentar
VETADA
600
200
Carto de Crdito
800*
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61
Direito Financeiro
Contedo
da
Aula
Receitas
Pblicas
Conceitos
e
Classicaes.
RECEITAS PBLICAS
Classificao quanto
ao Ingresso
RECEITAS EXTRAORAMENTRIAS
(Ingressos Extraoramentrios)
RECEITAS ORAMENTRIAS
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63
RECEITAS EXTRAORAMENTRIAS
(Ingressos Extraoramentrios)
RECEITAS EXTRAORAMENTRIAS
(Ingressos Extraoramentrios)
64
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Exemplo:
EMPRESA
X
Balano Patrimonial
ATIVO
Bancos
3.600,00
SF
=
AF
(-)
PF
SF
=
3.600
(-)
3.600
SF
=
0
PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
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65
RECEITAS EXTRAORAMENTRIAS
(Ingressos Extraoramentrios)
Valor
Bruto
R$
700.000,00
Reteno
de
IR
Consignaes:
-
Previdncia
-
Plano
de
Sade
(200.000,00)
(200.000,00)
__________
Valor Lquido
300.000,00
8
66
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Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
10
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67
RECEITAS EXTRAORAMENTRIAS
(Ingressos Extraoramentrios)
11
Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Bancos
5.000,00
12
68
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PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
13
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
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14
69
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
15
16
70
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
17
Receitas Correntes /
Contribuies
CONTRIBUIES
SOCIAIS
CONTRIBUIES
DE
INTERVENO
NO
DOMNIO
ECONMICO
CONTRIBUIO
DE
INTERESSE
DAS
CATEGORIAS
PROFISSIONAIS
OU
ECONMICAS
CONTRIBUIO
DE
ILUMINAO
PBLICA
18
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71
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
19
Receitas Correntes /
Patrimoniais
Aluguis;
Dividendos;
Juros
ou
Rendimentos
de
Aplicaes
Financeiras;
Arrendamentos;
Receitas
de
Concesses
/
Permisses;
Foros;
Laudmios
20
72
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
21
22
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73
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
23
24
74
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
25
26
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75
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
27
76
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
29
30
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77
Contribuinte
X
IPTU:
R$
1.000,00
Vencimento:
31/03/2004
31
1 situao:
10/03/2004
R$ 1.000,00 IPTU
RC/ Tributria
32
78
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2 situao:
30/06/2004
R$ 1.000,00 IPTU
R$
RC/ Tributria
R$ 1.200,00
33
3 situao:
01/04/2007
R$ 1.500,00
34
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79
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
35
PASSIVO
Passivo
Permanente(PP):
(Dvida
Fundada/Consolidada)
Operaes
de
Crdito
1
bilho
(Emprs<mos
a
Pagar)
36
80
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
37
PASSIVO
Passivo
Permanente(PP):
(Dvida
Fundada/Consolidada)
38
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81
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
39
PASSIVO
Passivo
Permanente(PP):
(Dvida
Fundada/Consolidada)
40
82
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PASSIVO
Passivo
Financeiro
(PF):
(Dvida
Flutuante)
Passivo
Permanente(PP):
(Dvida
Fundada/Consolidada)
41
42
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83
43
44
84
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RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
45
Transferncias
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
Exemplo:
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
aquisio
de
medicamentos
para
a
rede
pblica
municipal.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R$
1.000.000,00
para
a
realizao
dessa
compra
(despesa
corrente/custeio)
ou
(despesa
corrente/outras
despesas
correntes/aplicaes
diretas/material
de
consumo/
drogas
e
medicamentos
=
c.g.mm.ee.dd
=
3.3.90.30.xx).
46
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85
Transferncias
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
47
Transferncias
TRANSFERNCIAS
DE
CAPITAL:
Exemplo:
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
a
construo
de
um
estdio
de
futebol.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R$
100.000.000,00
para
a
realizao
dessa
obra
(despesa
de
capital/
invesEmentos)
ou
(despesa
de
capital/
invesEmentos/aplicaes
diretas/obras
e
instalaes
=
c.g.mm.ee.dd
=
4.4.90.51.xx).
86
48
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Transferncias
TRANSFERNCIAS
DE
CAPITAL:
RECEITAS ORAMENTRIAS
Classificao
quanto s
Categorias
Econmicas
49
Art. 11, 3
1; 4
- 1.Tributrias
2; 4
- 2. Contribuies
- 1. Operaes de Crdito
- 3. Patrimoniais
- 2. Alienao de Bens
- 4. Agropecurias
- 5. Industriais
3. Amortizao de Emprstimos
(concedidos)
- 4. Transferncias de Capital
- 6. Servios
- 7. Transferncias Correntes
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50
87
Despesas
Fixadas
(Crditos
Oramentrios)
Tributrias
700
Contribuies
150
Patrimoniais
50
Total
RC
900
Total
Dinheiro
previsto 900
SOC
=
100
Pessoal
600
Servios
de
Terceiros
200
Total
DC
800
51
52
88
www.acasadoconcurseiro.com.br
Receita Oramentria
O
oramento
um
importante
instrumento
de
planejamento
de
qualquer
en4dade,
seja
pblica
ou
privada,
e
representa
o
uxo
previsto
de
ingressos
e
de
aplicaes
de
recursos
em
determinado
perodo.
A
matria
per4nente
a
receita
vem
disciplinada
no
art.
3,
conjugado
com
o
art.
57,
e
no
at.
35
da
Lei
n
4.320/64.
53
Receita Oramentria
Art.
3
A
Lei
de
Oramentos
compreender
todas
as
receitas,
inclusive
as
de
operaes
de
crdito
autorizadas
em
lei.
Pargrafo
nico.
No
se
consideram
para
os
ns
deste
arDgo
as
operaes
de
credito
por
antecipao
da
receita,
as
emisses
de
papel-moeda
e
outras
entradas
compensatrias,
no
aDvo
e
passivo
nanceiros
.
[...]
Art.
57.
Ressalvado
o
disposto
no
pargrafo
nico
do
arDgo
3
desta
lei
sero
classicadas
como
receita
oramentria,
sob
as
rubricas
prprias,
todas
as
receitas
arrecadadas,
inclusive
as
provenientes
de
operaes
de
crdito,
ainda
que
no
previstas
no
Oramento.
54
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89
Receita Oramentria
Lei
n
4.320/64:
Art.
35*.
Pertencem
ao
exerccio
nanceiro:
I
-
as
receitas
nele
arrecadadas;
II
-
as
despesas
nele
legalmente
empenhadas.
Nota
do
Professor:
*
o
denominado
Regime
Oramentrio
Misto:
Ateno:
diferente
de
Regime
Contbil.
55
Receita Oramentria
Para
ns
contbeis,
quanto
ao
impacto
na
situao
lquida
patrimonial,
a
receita
pode
ser
efe3va
ou
no
efe3va:
90
www.acasadoconcurseiro.com.br
Receitas
Em
sen$do
amplo,
os
ingressos
de
recursos
nanceiros
nos
cofres
do
Estado
denominam-se
Receitas
Pblicas,
registradas
como
Receitas
Oramentrias,
quando
representam
disponibilidades
de
recursos
nanceiros
para
o
errio,
ou
Ingressos
Extraoramentrios,
quando
representam
apenas
entradas
compensatrias.
Em
sen$do
estrito,
chamam-se
pblicas
apenas
as
receitas
oramentrias.
o
MCASP
adota
a
denio
no
sen$do
estrito;
dessa
forma,
quando
houver
citao
ao
termo
Receita
Pblica,
implica
referncia
s
Receitas
Oramentrias.
57
Ingressos Extraoramentrios
INGRESSOS
EXTRAORAMENTRIOS
So
recursos
nanceiros
de
carter
temporrio
e
no
integram
a
Lei
Oramentria
Anual.
O
Estado
mero
depositrio
desses
recursos,
que
cons6tuem
passivos
exigveis
e
cujas
res6tuies
no
se
sujeitam
autorizao
legisla6va.
Exemplos:
Depsitos
em
cauo,
Fianas,
Operaes
de
Crdito
por
Antecipao
de
Receita
Oramentria
ARO,
Emisso
de
moeda
e
outras
entradas
compensatrias
no
a6vo
e
passivo
nanceiros.
58
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91
Receitas Oramentrias
RECEITAS
ORAMENTRIAS
So
disponibilidades
de
recursos
nanceiros
que
ingressam
durante
o
exerccio
oramentrio
e
cons8tuem
elemento
novo
para
o
patrimnio
pblico.
Instrumento
por
meio
do
qual
se
viabiliza
a
execuo
das
pol;cas
pblicas,
as
receitas
oramentrias
so
fontes
de
recursos
u8lizadas
pelo
Estado
em
programas
e
aes
cuja
nalidade
precpua
atender
s
necessidades
pblicas
e
demandas
da
sociedade.
59
Receitas Oramentrias
RECEITAS
ORAMENTRIAS
Essas
receitas
pertencem
ao
Estado,
transitam
pelo
patrimnio
do
Poder
Pblico,
aumentam-lhe
o
saldo
nanceiro,
e,
via
de
regra,
por
fora
do
Princpio
Oramentrio
da
Universalidade,
esto
previstas
na
Lei
Oramentria
Anual
LOA.
Nesse
contexto,
embora
haja
obrigatoriedade
de
a
LOA
registrar
a
previso
de
arrecadao,
a
mera
ausncia
formal
do
registro
dessa
previso,
no
citado
documento
legal,
no
lhes
reEram
o
carter
de
oramentrias,
haja
vista
o
art.
57
da
Lei
n
4.320,
de
1964,
determinar
classicar-se
como
Receita
Oramentria
toda
receita
arrecadada
que
porventura
represente
ingressos
nanceiros
oramentrios,
inclusive
se
provenientes
de
operaes
de
crdito,
exceto:
operaes
de
crdito
por
antecipao
de
receita
ARO,
emisses
de
papel
moeda
e
outras
entradas
compensatrias
no
aEvo
e
passivo
nanceiros.
60
92
www.acasadoconcurseiro.com.br
Quanto coercitividade:
OBSERVAO:
A
doutrina
classica
as
receitas
pblicas,
quanto
procedncia*,
em
Originrias
e
Derivadas.
Essa
classicao
possui
uso
acadmico
e
no
norma>zada;
portanto,
no
u>lizada
como
classicador
ocial
da
receita
pelo
Poder
Pblico.
Nota
do
Professor:
*
a
chamada,
pela
doutrina,
classicao
quanto
coerci>vidade.
61
Quanto coercitividade:
Receitas
pblicas
Originrias,
segundo
a
doutrina,
seriam
aquelas
arrecadadas
por
meio
da
explorao
de
a8vidades
econmicas
pela
Administrao
Pblica.
Resultariam,
principalmente,
de
rendas
do
patrimnio
mobilirio
e
imobilirio
do
Estado
(receita
de
aluguel),
de
preos
pblicos
(tarifas),
de
prestao
de
servios
comerciais
e
de
venda
de
produtos
industriais
ou
agropecurios.
Receitas
pblicas
Derivadas,
segundo
a
doutrina,
seria
a
receita
ob8da
pelo
poder
pblico
por
meio
da
soberania
estatal.
Decorreriam
de
imposio
cons8tucional
ou
legal
e,
por
isso,
auferidas
de
forma
imposi8va,
como,
por
exemplo,
as
receitas
tributrias
e
as
de
contribuies
especiais.
62
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93
Codificao da Receita
CLASSIFICAO
DA
RECEITA
ORAMENTRIA
POR
NATUREZA
O
1
do
art.
8
da
Lei
n
4.320/1964
dene
que
os
itens
da
discriminao
da
receita,
mencionados
no
art.
11
dessa
lei,
sero
idenBcados
por
nmeros
de
cdigo
decimal.
Convencionou-se
denominar
este
cdigo
de
natureza
de
receita.
63
Codificao da Receita
CLASSIFICAO
DA
RECEITA
ORAMENTRIA
POR
NATUREZA
A
m
de
possibilitar
iden1cao
detalhada
dos
recursos
que
ingressam
nos
cofres
pblicos,
esta
classicao
formada
por
um
cdigo
numrico
de
8
dgitos
que
subdivide-se
em
seis
nveis
Categoria
Econmica,
Origem,
Espcie,
Rubrica,
Alnea
e
Subalnea:
C
O
E
R
AA
SS
64
94
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Codificao da Receita
Quando,
por
exemplo,
o
imposto
de
renda
pessoa
-sica
recolhido
dos
trabalhadores,
aloca-se
a
receita
pblica
correspondente
na
Natureza
de
Receita
cdigo
1112.04.10,
segundo
esquema
abaixo:
AA
SS
04
10
Onde:
1.
Categoria
Econmica:
Receitas
Correntes;
1.
Origem:
Tributria;
1.
Espcie:
Impostos;
2.
Rubrica:
Impostos
sobre
o
Patrimnio
e
a
Renda;
04.
Alnea:
Impostos
sobre
a
Renda
e
Proventos
de
qualquer
Natureza;
10.
Subalnea:
Pessoas
Fsicas
65
CDIGO
1
2
CATEGORIA
ECONMICA
Receitas
Correntes
Receitas
de
Capital
66
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95
1. Receitas Correntes
Receitas
Oramentrias
Correntes
so
arrecadadas
dentro
do
exerccio
nanceiro,
aumentam
as
disponibilidades
nanceiras
do
Estado,
em
geral
com
efeito
posi9vo
sobre
o
Patrimnio
Lquido
e
cons9tuem
instrumento
para
nanciar
os
obje9vos
denidos
nos
programas
e
aes
oramentrios,
com
vistas
a
sa9sfazer
nalidades
pblicas.
De
acordo
com
o
1
do
art.
11
da
Lei
n
4.320,
de
1964,
classicam-se
como
Correntes
as
receitas
provenientes
de
Tributos;
de
Contribuies;
da
explorao
do
patrimnio
estatal
(Patrimonial);
da
explorao
de
a9vidades
econmicas
(Agropecuria,
Industrial
e
de
Servios);
de
recursos
nanceiros
recebidos
de
outras
pessoas
de
direito
pblico
ou
privado,
quando
des9nadas
a
atender
despesas
classicveis
em
Despesas
Correntes
(Transferncias
Correntes);
por
m,
demais
receitas
que
no
se
enquadram
nos
itens
anteriores
(Outras
Receitas
Correntes).
67
2. Receitas de Capital
Receitas
Oramentrias
de
Capital
tambm
aumentam
as
disponibilidades
nanceiras
do
Estado
e
so
instrumentos
de
nanciamento
dos
programas
e
aes
oramentrios,
a
m
de
se
a:ngirem
as
nalidades
pblicas.
Porm,
de
forma
diversa
das
Receitas
Correntes,
as
Receitas
de
Capital
em
geral
no
provocam
efeito
sobre
o
Patrimnio
Lquido.
De
acordo
com
o
2
do
art.
11
da
Lei
no
4.320,
de
1964,
com
redao
dada
pelo
Decreto-Lei
no
1.939,
de
20
de
maio
de
1982,
Receitas
de
Capital
so
as
provenientes
tanto
da
realizao
de
recursos
nanceiros
oriundos
da
cons?tuio
de
dvidas
e
da
converso,
em
espcie,
de
bens
e
direitos,
quanto
de
recursos
recebidos
de
outras
pessoas
de
direito
pblico
ou
privado
e
des:nados
a
atender
despesas
classicveis
em
Despesas
de
Capital
(Transferncias
de
Capital).
68
96
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70
www.acasadoconcurseiro.com.br
97
ORIGEM
DA
RECEITA
A
Origem
o
detalhamento
das
Categorias
Econmicas
Receitas
Correntes
e
Receitas
de
Capital,
com
vistas
a
iden0car
a
natureza
da
procedncia
das
receitas
no
momento
em
que
ingressam
no
Oramento
Pblico.
Os
cdigos
da
Origem
para
as
receitas
correntes
e
de
capital,
de
acordo
com
a
Lei
n
4.320,
de
1964,
so:
71
ORIGEM
DA
RECEITA
Os
cdigos
da
Origem
para
as
receitas
correntes
e
de
capital,
de
acordo
com
a
Lei
n
4.320,
de
1964,
so:
1. RECEITAS CORRENTES
2. RECEITAS DE CAPITAL
1. Tributria
1. Operaes de Crdito
2. Contribuies
2. Alienao de Bens
3. Patrimonial
3. AmorFzao de EmprsFmos
4. Agropecuria
4. Transferncias de Capital
5. Industrial
6.
Servios
7.
Transferncias
Correntes
9.
Outras
Receitas
Correntes
72
98
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1. Receitas Correntes
1.
Receita
corrente
-
Tributria
73
1. Receitas Correntes
1.
Receita
corrente
-
Tributria
O
art.
5
do
CTN
e
os
incisos
I,
II
e
III
do
art.
145
da
CF/88
tratam
das
espcies
tributrias
impostos,
taxas
e
contribuies
de
melhoria.
74
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99
1. Receitas Correntes
2.
Receita
corrente
-
Contribuies
Segundo
a
classicao
oramentria,
Contribuies
so
Origem
da
Categoria
Econmica
Receitas
Correntes.
As
contribuies
classicam-se
nas
seguintes
espcies:
CONTRIBUIES
SOCIAIS
CONTRIBUIES
DE
INTERVENO
NO
DOMNIO
ECONMICO
CONTRIBUIO
DE
INTERESSE
DAS
CATEGORIAS
PROFISSIONAIS
OU
ECONMICAS
CONTRIBUIO
DE
ILUMINAO
PBLICA
75
1. Receitas Correntes
3.
Receita
corrente
-
Patrimonial
So
receitas
provenientes
da
fruio
do
patrimnio
de
ente
pblico,
como
por
exemplo,
bens
mobilirios
e
imobilirios
ou,
ainda,
bens
intangveis
e
par:cipaes
societrias.
So
classicadas
no
oramento
como
receitas
correntes
e
de
natureza
patrimonial.
Quanto
procedncia,
trata-se
de
receitas
originrias.
Podemos
citar
como
espcie
de
receita
patrimonial
as
compensaes
nanceiras,
concesses
e
permisses,
dentre
outras.
76
100
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1. Receitas Correntes
4.
Receita
corrente
-
Agropecuria
So
receitas
correntes,
cons)tuindo,
tambm,
uma
origem
de
receita
especca
na
classicao
oramentria.
Quanto
procedncia,
trata-se
de
uma
receita
originria,
com
o
Estado
atuando
como
empresrio,
em
p
de
igualdade
como
o
par)cular.
Decorrem
da
explorao
econmica,
por
parte
do
ente
pblico,
de
a?vidades
agropecurias,
tais
como
a
venda
de
produtos:
agrcolas
(gros,
tecnologias,
insumos
etc.);
pecurios
(smens,
tcnicas
em
inseminao,
matrizes
etc.);
para
reorestamentos
e
etc.
77
1. Receitas Correntes
5.
Receita
corrente
-
Industrial
Trata-se
de
receitas
correntes,
cons.tuindo
outra
origem
especca
na
classicao
oramentria
da
receita.
So
receitas
originrias,
provenientes
das
a7vidades
industriais
exercidas
pelo
ente
pblico.
Encontram-se
nessa
classicao
receitas
provenientes
de
a7vidades
econmicas,
tais
como:
da
indstria
extra,va
mineral;
da
indstria
de
transformao;
da
indstria
de
construo;
e
outras
receitas
industriais
de
u,lidade
pblica.
78
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101
1. Receitas Correntes
6.
Receita
corrente
-
Servios
So
receitas
correntes,
cuja
classicao
oramentria
cons5tui
origem
especca,
abrangendo
as
receitas
decorrentes
das
a3vidades
econmicas
na
prestao
de
servios
por
parte
do
ente
pblico,
tais
como:
comrcio,
transporte,
comunicao,
servios
hospitalares,
armazenagem,
servios
recrea7vos,
culturais,
etc.
Tais
servios
so
remunerados
mediante
preo
pblico,
tambm
chamado
de
tarifa.
Exemplos
de
naturezas
oramentrias
de
receita
dessa
origem
so
os
seguintes:
Servios
Comerciais;
Servios
de
Transporte;
Servios
Porturios
etc.
79
1. Receitas Correntes
7.
Receita
corrente
Transferncias
correntes
Na
%ca
oramentria,
so
recursos
nanceiros
recebidos
de
outras
pessoas
de
direito
pblico
ou
privado
des:nados
a
atender
despesas
de
manuteno
ou
funcionamento
relacionadas
a
uma
nalidade
pblica
especca,
mas
que
no
correspondam
a
uma
contraprestao
direta
em
bens
e
servios
a
quem
efetuou
a
transferncia.
Os
recursos
da
transferncia
so
vinculados
nalidade
pblica,
e
no
a
pessoa.
Podem
ocorrer
a
nvel
intragovernamental
(dentro
do
mbito
de
um
mesmo
governo)
ou
intergovernamental
(governos
diferentes,
da
Unio
para
Estados,
do
Estado
para
os
Municpios,
por
exemplo),
assim
como
recebidos
de
ins%tuies
privadas.
80
102
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1. Receitas Correntes
A.
Transferncias
de
Convnios:
Recursos
oriundos
de
convnios,
com
nalidade
especca,
rmados
entre
en9dades
pblicas
de
qualquer
espcie,
ou
entre
elas
e
organizaes
par9culares,
para
realizao
de
obje9vos
de
interesse
comum
dos
parDcipes
e
des9nados
a
custear
despesas
correntes.
B.
Transferncias
de
Pessoas:
Compreendem
as
contribuies
e
doaes
que
pessoas
Gsicas
realizem
para
a
Administrao
Pblica.
81
1. Receitas Correntes
9.
Receita
corrente
Outras
receitas
correntes
Neste
&tulo,
inserem-se
multas
e
juros
de
mora,
indenizaes
e
res8tuies,
receitas
da
dvida
a8va
e
as
outras
receitas
no
classicadas
nas
receitas
correntes
anteriores.
Podemos
citar
como
exemplos
as
seguintes
espcies,
dentre
outras:
RECEITAS
DE
MULTAS
RECEITAS
DA
DVIDA
ATIVA
82
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103
1. Receitas Correntes
9.
Receita
corrente
Outras
receitas
correntes
RECEITAS
DE
MULTAS
As
multas
tambm
so
um
-po
de
receita
pblica,
de
carter
no
tributrio,
cons-tuindo-se
em
ato
de
penalidade
de
natureza
pecuniria
aplicado
pela
Administrao
Pbica
aos
administrados.
Dependem,
sempre,
de
prvia
cominao
em
lei
ou
contrato,
cabendo
sua
imposio
ao
respec-vo
rgo
competente
(poder
de
polcia).
Conforme
prescreve
o
4
do
art.
11
da
Lei
n
4.320,
de
1964,
as
multas
classicam-se
como
outras
receitas
correntes.
Podem
decorrer
do
descumprimento
de
preceitos
especcos
previstos
na
legislao
ptria,
ou
de
mora
pelo
no
pagamento
das
obrigaes
principais
ou
acessrias
nos
prazos
previstos.
83
1. Receitas Correntes
9.
Receita
corrente
Outras
receitas
correntes
RECEITAS
DA
DVIDA
ATIVA
So
os
crditos
da
Fazenda
Pblica,
de
natureza
tributria
ou
no
tributria,
exigveis
em
virtude
do
transcurso
do
prazo
para
pagamento.
Este
crdito
cobrado
por
meio
da
emisso
de
cer@do
de
dvida
a@va
da
Fazenda
Pblica
da
Unio,
inscrita
na
forma
da
lei,
com
validade
de
Ctulo
execu@vo.
Isso
confere
cer@do
da
dvida
a@va
carter
lquido
e
certo,
embora
se
admita
prova
em
contrrio.
Dvida
A@va
Tributria
o
crdito
da
Fazenda
Pblica
proveniente
da
obrigao
legal
rela@va
a
tributos
e
respec@vos
adicionais,
atualizaes
monetrias,
encargos
e
multas
tributrias.
Dvida
A@va
No
Tributria
corresponde
aos
demais
crditos
da
Fazenda
Pblica.
As
receitas
decorrentes
de
dvida
a=va
tributria
ou
no
tributria
devem
ser
classicadas
como
outras
receitas
correntes.
84
104
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2. Receitas de Capital
1.
Receita
de
capital
Operaes
de
crdito
Origem
de
recursos
da
Categoria
Econmica
Receitas
de
Capital,
so
recursos
nanceiros
oriundos
da
colocao
de
:tulos
pblicos
ou
da
contratao
de
emprs>mos
ob6das
junto
a
en6dades
pblicas
ou
privadas,
internas
ou
externas.
So
espcies
desse
6po
de
receita:
-
Operaes
de
Crdito
Internas;
-
Operaes
de
Crdito
Externas;
85
2. Receitas de Capital
2.
Receita
de
capital
Alienao
de
bens
Origem
de
recursos
da
Categoria
Econmica
Receitas
de
Capital,
so
ingressos
nanceiros
com
origem
especca
na
classicao
oramentria
da
receita
proveniente
da
alienao
de
bens
mveis
ou
imveis
de
propriedade
do
ente
pblico.
Nos
termos
do
ar+go
44
da
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
LRF,
vedada
a
aplicao
da
receita
de
capital
decorrente
da
alienao
de
bens
e
direitos
que
integrem
o
patrimnio
pblico,
para
nanciar
despesas
correntes,
salvo
as
des+nadas
por
lei
aos
regimes
previdencirios
geral
e
prprio
dos
servidores
pblicos.
86
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105
2. Receitas de Capital
3.
Receita
de
Capital
Amor3zao
de
Emprs3mos
So
ingressos
nanceiros
provenientes
da
amor3zao
de
nanciamentos
ou
emprs3mos
concedidos
pelo
ente
pblico
em
'tulos
e
contratos.
Na
classicao
oramentria
da
receita
so
receitas
de
capital,
origem
especca
amor3zao
de
emprs3mos
concedidos
e
representam
o
retorno
de
recursos
anteriormente
emprestados
pelo
poder
pblico.
Embora
a
amor3zao
de
emprs3mos
seja
origem
da
categoria
econmica
Receitas
de
Capital,
os
juros
recebidos,
associados
a
esses
emprs3mos,
so
classicados
em
Receitas
Correntes
/
de
Servios
/
Servios
Financeiros.
87
2. Receitas de Capital
4.
Receita
de
capital
Transferncias
de
capital
Na
%ca
oramentria,
so
recursos
nanceiros
recebidos
de
outras
pessoas
de
Direito
pblico
ou
privado
e
des;nados
para
atender
despesas
em
inves;mentos
ou
inverses
nanceiras,
a
m
de
sa%sfazer
nalidade
pblica
especca;
sem
corresponder,
entretanto,
a
contraprestao
direta
ao
ente
transferidor.
Os
recursos
da
transferncia
cam
vinculados
nalidade
pblica
e
no
a
pessoa.
Podem
ocorrer
a
nvel
intragovernamental
(dentro
do
mbito
de
um
mesmo
governo)
ou
intergovernamental
(governos
diferentes,
da
Unio
para
Estados,
do
Estado
para
os
Municpios,
por
exemplo),
assim
como
recebidos
de
ins%tuies
privadas
(do
exterior
e
de
pessoas).
88
106
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2. Receitas de Capital
5.
Receita
de
capital
Outras
receitas
de
capital
So
classicadas
nessa
origem
as
receitas
de
capital
que
no
atendem
s
especicaes
anteriores;
ou
seja:
na
impossibilidade
de
serem
classicadas
nas
origens
anteriores.
89
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107
Administrao Financeira
Contedo da Aula
Estgios Etapas Fases da Receita Oramentria.
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109
Previso
Receitas Previstas
Projeto de LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
Total
900
Carto de Crdito
110
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Lanamento
Carn do IPTU
Contribuinte: Fulana de Tal
Valor do IPTU: R$ 1.000,00
Lanamento o ato da repartio
competente, que verifica a procedncia
do crdito fiscal e a pessoa que lhe
devedora e inscreve o dbito desta
11
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111
Arrecadao
IPTU
CONTRIBUINTE
BANCO
Corresponde
entrega
dos
recursos devidos ao Tesouro
pelos contribuintes ou devedores,
por
meio
dos
agentes
arrecadadores
ou
instituies
financeiras autorizadas pelo ente.
112
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15
Arrecadao
IPTU
CONTRIBUINTE
BANCO
No estgio da ARRECADAO, o
valor j de propriedade do ente
pblico. No entanto, ainda no est
efetivamente em seu poder. Isto,
somente, acontecer quando ocorrer
o estgio do recolhimento.
17
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113
Recolhimento
CONTA
NICA
DO
TESOURO
BANCO
21
Recolhimento
CONTA
NICA
DO
TESOURO
BANCO
23
114
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1.000,00
1.000,00
1.000,00
1.000,00
1.000,00
-----------
1.000,00
1.000,00
-----------
1.000,00
-----------
-----------
TOTAL
4.000,00
3.000,00
1.000,00
25
Perguntas:
1. Quanto foi executado de receita oramentria?
R: R$ 3.000,00 (total arrecadado).
2. Quanto foi transferido pelo agente arrecadador ao
ente pblico, isto , quanto j est disponvel para o
ente pblico poder desembolsar?
R: R$ 1.000,00 (total recolhido).
3. Qual contribuinte dever ser inscrito em dvida
ativa?
R: O contribuinte D dever ser inscrito em dvida
ativa. (Lanamento: R$ 1.000,00 Arrecadao: 0,00 =
Dvida Ativa: R$ 1.000,00).
27
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115
29
31
116
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Assim:
Planejamento:
Previso;
Execuo:
Lanamento;
Arrecadao;
Recolhimento.
33
OBSERVAO:
Exceo s Etapas da Receita
Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os
tipos de receitas oramentrias. Pode ocorrer
arrecadao no s das receitas que no foram
previstas (no tendo, naturalmente, passado pela
etapa da previso), mas tambm das que no foram
lanadas, como o caso de uma doao em espcie
recebida pelos entes pblicos.
35
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117
PLANEJAMENTO
Compreende a previso de arrecadao da
receita oramentria constante da Lei
Oramentria Anual (LOA), resultante de
metodologias de projeo usualmente adotadas,
observada as disposies constantes na Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF).
37
1. Previso
A previso implica planejar e estimar a arrecadao das
receitas oramentrias que constaro na proposta
oramentria. Isso dever ser realizado em conformidade
com as normas tcnicas e legais correlatas e, em especial,
com as disposies constantes na Lei Complementar no 101,
de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:
Art. 12. As previses de receita observaro as normas
tcnicas e legais, consideraro os efeitos das alteraes na
legislao, da variao do ndice de preos, do crescimento
econmico ou de qualquer outro fator relevante e sero
acompanhadas de demonstrativo de sua evoluo nos
ltimos trs anos, da projeo para os dois seguintes quele
a que se referirem, e da metodologia de clculo e premissas
utilizadas.
39
118
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1. Previso
EXECUO
A realizao da receita se d em trs
estgios: o lanamento, a arrecadao e o
recolhimento.
43
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119
1. Lanamento
O art. 53 da Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, define o
lanamento como ato da repartio competente, que
verifica a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe
devedora e inscreve o dbito desta. Por sua vez, para o art.
142 do Cdigo Tributrio Nacional, lanamento o
procedimento administrativo que verifica a ocorrncia do
fato gerador da obrigao correspondente, determina a
matria tributvel, calcula o montante do tributo devido,
identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, prope a
aplicao da penalidade cabvel.
Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro
contbil do crdito tributrio em favor da fazenda pblica
em contrapartida a uma variao patrimonial aumentativa.
45
1. Lanamento
Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150
da Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, Cdigo
Tributrio Nacional, a etapa de lanamento situa-se no
contexto de constituio do crdito tributrio, ou seja,
aplica-se a impostos, taxas e contribuies de melhoria.
Alm disso, de acordo com o art. 52 da Lei no 4.320, de
1964, so objeto de lanamento as rendas com
vencimento determinado em lei, regulamento ou
contrato.
47
120
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2. Arrecadao
3. Recolhimento
a transferncia dos valores arrecadados conta
especfica do Tesouro, responsvel pela administrao e
controle da arrecadao e programao financeira,
observando-se o Princpio da Unidade de Tesouraria ou
de Caixa, conforme determina o art. 56 da Lei n 4.320,
de 1964, a seguir transcrito:
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se- em
estrita observncia ao princpio de unidade de tesouraria,
vedada qualquer fragmentao para criao de caixas
especiais.
51
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121
Direito Financeiro
Contedo
da
Aula
Despesas
Pblicas
Conceitos
e
Classicaes.
Classificao quanto
Natureza
DESPESAS PBLICAS
DESPESAS EXTRAORAMENTRIAS
DESPESAS ORAMENTRIAS
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123
DESPESAS EXTRAORAMENTRIAS
- Caues Devolvidas
- Retenes Recolhidas
- Consignaes Recolhidas
- Pagamento de Restos a Pagar
(Art. 103, pargrafo nico da Lei n 4.320/64)
- Resgate de ARO
- Salrios Reclamados
- Depsitos Judiciais Sacados
- Pagamento dos Servios da Dvida a Pagar
(Pagamento do RP da Dvida Pblica)
3
DESPESAS EXTRAORAMENTRIAS
- Caues Devolvidas
- Retenes Recolhidas
- Consignaes Recolhidas
- Pagamento de Restos a Pagar
(Art. 103, pargrafo nico da Lei n 4.320/64)
- Resgate de ARO
- Salrios Reclamados
- Depsitos Judiciais Sacados
- Pagamento dos Servios da Dvida a Pagar
(Pagamento do RP da Dvida Pblica)
4
124
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Caues Devolvidas
Exemplo:
EMPRESA
X
ATIVO
Bancos
3.600,00
SF
=
AF
(-)
PF
SF
=
3.600
(-)
3.600
SF
=
0
PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
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125
ATIVO
PASSIVO
Bancos
3.600,00
DESPESAS EXTRAORAMENTRIAS
- Caues Devolvidas
- Retenes Recolhidas
- Consignaes Recolhidas
- Pagamento de Restos a Pagar
(Art. 103, pargrafo nico da Lei n 4.320/64)
- Resgate de ARO
- Salrios Reclamados
- Depsitos Judiciais Sacados
- Pagamento dos Servios da Dvida a Pagar
(Pagamento do RP da Dvida Pblica)
8
126
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R$
700.000,00
Valor Bruto
Em setembro
Reteno
de
IR
Consignaes:
-
Previdncia
-
Plano
de
Sade
DARF
GPS
FATURA
(200.000,00)
(200.000,00)
__________
Valor Lquido
300.000,00
9
Balano Patrimonial
(na apropriao da Folha, reconhecendo as obrigaes
a pagar)
ATIVO
PASSIVO
10
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127
Balano Patrimonial
(no pagamento dos salrios lquidos)
ATIVO
PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
11
Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
12
128
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DESPESAS EXTRAORAMENTRIAS
- Caues Devolvidas
- Retenes Recolhidas
- Consignaes Recolhidas
- Pagamento de Restos a Pagar
(Art. 103, pargrafo nico da Lei n 4.320/64)
- Resgate de ARO
- Salrios Reclamados
- Depsitos Judiciais Sacados
- Pagamento dos Servios da Dvida a Pagar
(Pagamento do RP da Dvida Pblica)
13
Balano Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Bancos
5.000,00
14
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129
PASSIVO
(dinheiro
em
carter
temporrio)
15
PASSIVO
16
130
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DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Econmicas
Sociais
(Sem
finalidade
lucrativa)
(Com
finalidade
lucrativa)
17
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
17
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131
Despesas Correntes/Custeio
Lei
n
4.320/64:
Art.
12,
1.
Classicam-se
como
Despesas
de
Custeio
as
dotaes
para
manuteno
de
servios
anteriormente
criados,
inclusive
as
des8nadas
a
atender
a
obras
de
conservao
e
adaptao
de
bens
imveis.
19
Despesas Correntes/Custeio
Lei
n
4.320/64:
DESPESAS
CORRENTES
Despesas
de
CUSTEIO
Pessoal
Civil
Pessoal
Militar
Material
de
Consumo
Servios
de
Terceiros
20
132
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DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
21
Despesas Correntes/Transferncias
Correntes
Lei
n
4.320/64:
Art.
12,
2.
Classicam-se
como
Transferncias
Correntes
as
dotaes
p a r a
d e s p e s a s
s
q u a i s
n o
corresponda
contraprestao
direta
em
bens
ou
servios,
inclusive
para
contribuies
e
subvenes
des@nadas
a
atender
manuteno
de
outras
en@dades
de
direito
pblico
ou
privado.
22
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133
Transferncias
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
Exemplo:
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
aquisio
de
medicamentos
para
a
rede
pblica
municipal.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R$
1.000.000,00
para
a
realizao
dessa
compra
(despesa
corrente/custeio)
ou
(despesa
corrente/outras
despesas
correntes/aplicaes
diretas/material
de
consumo/
drogas
e
medicamentos
=
c.g.mm.ee.dd
=
3.3.90.30.xx).
23
Transferncias
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
134
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Transferncias
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
26
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135
27
Lei
n
4.320/64:
136
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DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
30
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137
Despesas de Capital/
Investimentos
Lei
n
4.320/64:
Art.
12,
4.
Classicam-se
como
Inves.mentos
as
dotaes
para
o
planejamento
e
a
execuo
de
obras,
inclusive
as
des7nadas
aquisio
de
imveis
considerados
necessrios
realizao
destas
l.mas,
bem
como
para
os
programas
especiais
de
trabalho,
aquisio
de
instalaes,
equipamentos
e
material
permanente
e
cons8tuio
ou
aumento
do
capital
de
empresas
que
no
sejam
de
carter
comercial
ou
nanceiro.
31
Despesas de Capital/
Investimentos
Lei
n
4.320/64:
Art.
13...
DESPESAS
DE
CAPITAL
INVESTIMENTOS
Obras
Pblicas
Servios
em
Regime
de
Programao
Especial
Equipamentos
e
Instalaes
Material
Permanente
Par5cipao
em
Cons5tuio
ou
Aumento
de
Capital
de
Empresas
ou
En5dades
Industriais
ou
Agrcolas
32
138
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DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
33
Lei
n
4.320/64:
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139
Despesas Correntes/Inverses
Financeiras
Lei
n
4.320/64:
Art.
13...
DESPESAS
DE
CAPITAL
INVERSES
FINANCEIRAS
Aquisio
de
Imveis
Par%cipao
em
Cons>tuio
ou
Aumento
de
capital
de
Empresas
ou
En>dades
Comerciais
ou
Financeiras
Aquisio
de
Ttulos
Representa%vos
de
Capital
de
Empresas
em
Funcionamento
Cons%tuio
de
Fundos
Rota%vos
Concesso
de
Emprs>mos
Diversas
Inverses
Financeiras
35
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
- Custeio
- Transferncias Correntes
Subvenes Subvenes
Sociais
Econmicas
(Sem
finalidade
lucrativa)
DESPESAS DE CAPITAL
(DK)
(Com
finalidade
lucrativa)
36
140
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Lei n 4.320/64:
37
Transferncias
TRANSFERNCIAS
DE
CAPITAL:
Exemplo:
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
a
construo
de
um
estdio
de
futebol.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R$
100.000.000,00
para
a
realizao
dessa
obra
(despesa
de
capital/
invesEmentos)
ou
(despesa
de
capital/
invesEmentos/aplicaes
diretas/obras
e
instalaes
=
c.g.mm.ee.dd
=
4.4.90.51.xx).
38
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141
Transferncias
TRANSFERNCIAS
DE
CAPITAL:
Lei
n
4.320/64:
Art.
13...
DESPESAS
DE
CAPITAL
TRANSFERNCIA
DE
CAPITAL
142
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DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
41
3
4
CATEGORIA
ECONMICA
Despesas
Correntes
Despesas
de
Capital
42
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143
Categoria Econmica da
Despesa
DESPESAS
CORRENTES
43
Categoria Econmica da
Despesa
DESPESAS
DE
CAPITAL
144
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um
agregador
de
elementos
de
despesa
com
as
mesmas
caracters0cas
quanto
ao
objeto
de
gasto,
conforme
discriminado
a
seguir:
1
Pessoal
e
Encargos
Sociais
2
3
4
5
6
45
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
46
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145
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
48
146
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Despesas
oramentrias
com
o
pagamento
de
juros,
comisses
e
outros
encargos
de
operaes
de
crdito
internas
e
externas
contratadas,
bem
como
da
dvida
pblica
mobiliria.
49
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
50
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147
Despesas
oramentrias
com
aquisio
de
material
de
consumo,
pagamento
de
dirias,
contribuies,
subvenes,
auxlio-alimentao,
auxlio-transporte,
alm
de
outras
despesas
da
categoria
econmica
"Despesas
Correntes"
no
classicveis
nos
demais
grupos
de
natureza
de
despesa.
51
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
52
148
www.acasadoconcurseiro.com.br
4 Inves)mentos
Despesas
oramentrias
com
so.wares
e
com
o
planejamento
e
a
execuo
de
obras,
inclusive
com
a
aquisio
de
imveis
considerados
necessrios
realizao
destas
l)mas,
e
com
a
aquisio
de
instalaes,
equipamentos
e
material
permanente.
53
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
54
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149
5 Inverses Financeiras
Despesas
oramentrias
com
a
aquisio
de
imveis
ou
bens
de
capital
j
em
u>lizao;
aquisio
de
@tulos
representa>vos
do
capital
de
empresas
ou
en4dades
de
qualquer
espcie,
j
cons4tudas,
quando
a
operao
no
importe
aumento
do
capital;
e
com
a
cons>tuio
ou
aumento
do
capital
de
empresas,
alm
de
outras
despesas
classicveis
neste
grupo.
55
DESPESAS
ORAMENTRIAS
Classificao quanto s
Categorias Econmicas
4 - Investimentos
5 - Inverses Financeiras
6 - Amortizao da Dvida
56
150
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6 Amor(zao da Dvida
Despesas
oramentrias
com
o
pagamento
e/ou
renanciamento
do
principal
e
da
atualizao
monetria
ou
cambial
da
dvida
pblica
interna
e
externa,
contratual
ou
mobiliria.
57
Observao:
A
Reserva
de
Con,ngncia
e
a
Reserva
do
RPPS,
des(nadas
ao
atendimento
de
passivos
con(ngentes
e
outros
riscos,
bem
como
eventos
scais
imprevistos,
inclusive
a
abertura
de
crditos
adicionais,
sero
classicadas,
no
que
se
refere
ao
grupo
de
natureza
de
despesa,
com
o
cdigo
"9".
58
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151
Codificao da Despesa
CLASSIFICAO
DA
DESPESA
ORAMENTRIA
POR
NATUREZA
A
classicao
da
despesa
oramentria,
segundo
a
sua
natureza,
compe-
se
de:
I
Categoria
Econmica;
II
Grupo
de
Natureza
da
Despesa;
e
III
Elemento
de
Despesa.
A
natureza
da
despesa
ser
complementada
pela
informao
gerencial
denominada
modalidade
de
aplicao,
a
qual
tem
por
nalidade
indicar
se
os
recursos
so
aplicados
diretamente
por
rgos
ou
en4dades
no
mbito
da
mesma
esfera
de
Governo
ou
por
outro
Ente
da
Federao
e
suas
respec4vas
en4dades,
e
obje4va,
precipuamente,
possibilitar
a
eliminao
da
dupla
contagem
dos
recursos
transferidos
ou
descentralizados.
59
Codificao da Despesa
152
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Codificao da Despesa
ESTRUTURA
DA
NATUREZA
DA
DESPESA
ORAMENTRIA
A
estrutura
formada
por
cdigo
numrico
de
8
dgitos
:
Categoria
Econmica,
Grupo
de
Natureza
Da
Despesa,
Modalidade
de
Aplicao,
Elemento
da
Despesa,
Desdobramento
Faculta'vo
do
Elemento
de
Despesa:
c.g.mm.ee.dd
61
3
4
CATEGORIA
ECONMICA
Despesas
Correntes
Despesas
de
Capital
62
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153
um
agregador
de
elementos
de
despesa
com
as
mesmas
caracters0cas
quanto
ao
objeto
de
gasto,
conforme
discriminado
a
seguir:
1
Pessoal
e
Encargos
Sociais
2
Juros
e
Encargos
da
Dvida
3
4
5
InvesGmentos
Inverses
Financeiras
AmorGzao
da
Dvida
63
MODALIDADE
DE
APLICAO
154
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20
TRANSFERNCIAS UNIO
30
40
TRANSFERNCIAS A MUNICPIOS
50
60
70
80
TRANSFERNCIAS AO EXTERIOR
90
APLICAES DIRETAS
91
99
A DEFINIR
65
MODALIDADE
DE
APLICAO
32
41
42
71
72
66
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155
MODALIDADE
DE
APLICAO
90
Aplicaes
Diretas
Aplicao
direta,
pela
unidade
oramentria,
dos
crditos
a
ela
alocados
ou
oriundos
de
descentralizao
de
outras
en7dades
integrantes
ou
no
dos
Oramentos
Fiscal
ou
da
Seguridade
Social,
no
mbito
da
mesma
esfera
de
governo.
67
MODALIDADE DE APLICAO
156
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69
ELEMENTO
DE
DESPESA
70
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157
Penses
11
13
Obrigaes Patronais
14
Dirias Civil
15
Dirias Militar
30
Material de Consumo
33
36
39
51
Obras e Instalaes
52
61
Aquisio de Imveis
71
C o n f o r m e
a s
n e c e s s i d a d e s
d e
escriturao
contbil
e
controle
da
execuo
oramentria
ca
facultado
por
parte
de
cada
ente
o
desdobramento
dos
elementos
de
despesa.
72
158
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Codificao da Despesa
Exemplo:
1.
Despesas
com
Vencimentos
e
Vantagens
Fixas
de
Pessoal.
c
3
g
1
mm
ee
dd
90
11
xx
Onde:
3.
Categoria
Econmica:
Despesas
Correntes;
1.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Pessoal
e
Encargos
Sociais;
90.
mmodalidade
de
aplicao:
Aplicao
Direta;
11.
eelemento
de
despesa:
Vencimentos
e
Vantagens
Fixas
de
Pessoal;
xx.
ddesdobramento
faculta?vo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
73
Codificao da Despesa
Exemplo:
2.
Despesas
com
aquisies
de
materiais
de
consumo
(medicamentos,
merendas,
material
de
limpeza,
material
de
copa
e
cozinha,
material
de
expediente
etc.)
c
g
mm
ee
dd
3
90
30
xx
3
Onde:
3.
Categoria
Econmica:
Despesas
Correntes;
3.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Outras
Despesas
Correntes;
90.
mmodalidade
de
aplicao:
Aplicao
Direta;
30.
eelemento
de
despesa:
Material
de
Consumo;
xx.
ddesdobramento
facultaFvo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
74
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159
Codificao da Despesa
Exemplo:
3.
Despesas
com
contrataes
de
Servios
de
Terceiros
de
Pessoa
Jurdica
(fornecimento
de
Energia
Eltrica,
de
gua,
de
telefonia,
de
gs,
manuteno
dos
elevadores
etc.)
c
3
g
3
mm
ee
dd
90
39
xx
Onde:
3.
Categoria
Econmica:
Despesas
Correntes;
Codificao da Despesa
Exemplo:
4.
Despesas
com
Obras
e
Instalaes
(Construo
de
Rodovias,
Construo
de
Escolas,
Construo
de
Hospitais
etc.)
c
4
g
4
mm
ee
dd
90
51
xx
Onde:
4.
Categoria
Econmica:
Despesas
de
Capital;
4.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Inves5mentos;
90.
mmodalidade
de
aplicao:
Aplicao
Direta;
51.
eelemento
de
despesa:
Obras
e
Instalaes;
xx.
ddesdobramento
facultaFvo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
76
160
www.acasadoconcurseiro.com.br
Codificao da Despesa
Exemplo:
5.
Despesas
com
aquisies
de
Equipamentos
e
Materiais
Permanentes
(Ambulncias,
Veculos
Ociais,
Tratores,
Computadores,
Mobilirio
em
Geral,
Carteiras
Escolares
etc.)
c
g
mm
ee
dd
4
4
90
52
xx
Onde:
4.
Categoria
Econmica:
Despesas
de
Capital;
4.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Inves8mentos;
90.
mmodalidade
de
aplicao:
Aplicao
Direta;
52.
eelemento
de
despesa:
Equipamentos
e
Materiais
Permanentes;
xx.
ddesdobramento
facultaMvo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
77
Codificao da Despesa
Exemplo:
6.
Despesas
com
aquisies
de
Equipamentos
e
Materiais
Permanentes
USADOS,
de
SEGUNDA
MO
(Ambulncias,
Veculos
Ociais,
Tratores,
Computadores,
Mobilirio
em
Geral,
Carteiras
Escolares
etc.)
c
g
mm
ee
dd
5
90
52
xx
4
Onde:
4.
Categoria
Econmica:
Despesas
de
Capital;
5.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Inverses
Financeiras;
90.
mmodalidade
de
aplicao:
Aplicao
Direta;
52.
eelemento
de
despesa:
Equipamentos
e
Materiais
Permanentes;
xx.
ddesdobramento
facultaMvo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
78
www.acasadoconcurseiro.com.br
161
Codificao da Despesa
Exemplo:
7.
Despesas
com
Aquisio
de
Imveis
(no*
necessrios
execuo
de
obras
pblicas)
*Basta
vir
Aquisio
de
Imveis.
Para
considerar
como
Despesas
de
Capital/
InvesCmentos
tem
que
vir
a
observao
necessrio
execuo
de
obras.
c
4
g
5
mm
ee
dd
90
61
xx
79
Codificao da Despesa
Exemplo:
8.
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
aquisio
de
medicamentos
para
a
rede
pblica
municipal.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R
$
1.000.000,00
para
a
realizao
dessa
compra.
80
162
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Codificao da Despesa
TRANSFERNCIAS
CORRENTES:
Para
a
Unio,
que
concedeu
a
transferncia
de
recursos
(R$
1.000.000,00),
esta
uma
despesa
corrente/transferncia
corrente.
c
g
mm
ee
dd
3
3
40
30
xx
3.
Categoria
Econmica:
Despesas
Correntes;
3.
grupo
de
natureza
da
despesa:
Outras
Despesas
Correntes;
40.
mmodalidade
de
aplicao:
Transferncias
a
Municpios;
30.
eelemento
de
despesa:
Material
de
Consumo;
xx.
ddesdobramento
faculta=vo
do
elemento
da
despesa:
depende
do
cdigo
atribudo
pelo
Ente
Pblico
(U,
E,
DF
ou
M),
caso
tenha
desdobrado
os
elementos
da
despesa.
81
Codificao da Despesa
Exemplo:
9.
Foi
rmado
um
convnio
entre
a
Unio
e
um
determinado
municpio
para
a
construo
de
um
estdio
de
futebol.
A
Unio
repassar
ao
municpio
um
valor
de
R
$
100.000.000,00
para
a
realizao
dessa
obra
.
82
www.acasadoconcurseiro.com.br
163
Codificao da Despesa
TRANSFERNCIAS
DE
CAPITAL:
Para
a
Unio,
que
concedeu
a
transferncia
de
recursos
(R$
100.000.000,00),
esta
uma
despesa
de
capital/transferncia
de
capital.
c
g
mm
ee
dd
4
4
40
51
xx
84
164
www.acasadoconcurseiro.com.br
No
processo
de
aquisio
de
bens
ou
servios
por
parte
do
Ente
da
federao,
necessrio
observar
alguns
passos
para
que
se
possa
proceder
adequada
classicao
quanto
natureza
de
despesa
e
garan>r
que
a
informao
contbil
seja
dedigna.
1
Passo
Iden>car
se
o
registro
do
fato
de
carter
oramentrio
ou
extraoramentrio.
85
86
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165
b)
Recolhimento
de
Consignaes/Retenes
so
recolhimentos
de
valores
anteriormente
re4dos
na
folha
de
salrios
de
pessoal
ou
nos
pagamentos
de
servios
de
terceiros;
c)
Pagamento
das
operaes
de
crdito
por
Antecipao
de
Receita
Oramentria
(ARO)
conforme
determina
a
LRF,
as
antecipaes
de
receitas
oramentrias
para
atender
a
insucincia
de
caixa
devero
ser
quitadas
at
o
dia
10
de
dezembro
de
cada
ano.
Tais
pagamentos
no
necessitam
de
autorizao
oramentria
para
que
sejam
efetuados;
d)
Pagamentos
de
Salrio-Famlia,
Salrio-Maternidade
e
Auxlio-Natalidade
os
beneLcios
da
Previdncia
Social
adiantados
pelo
empregador,
por
fora
de
lei,
tm
natureza
extraoramentria
e,
posteriormente,
sero
objeto
de
compensao
ou
res4tuio.
II)
Pagamento
de
Restos
a
Pagar
so
as
sadas
para
pagamentos
de
despesas
empenhadas
em
exerccios
anteriores.
166
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88
3
Despesas
Correntes;
e
4
Despesas
de
Capital.
89
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90
167
1
Pessoal
e
Encargos
Sociais
01
Aposentadorias
e
Reformas
03
Penses
04
Contratao
por
Tempo
Determinado
05
Outros
Bene@cios
Previdencirios
11
Vencimentos
e
Vantagens
Fixas
Pessoal
Civil
13
Obrigaes
Patronais
16
Outras
Despesas
Variveis
Pessoal
Civil
17
Outras
Despesas
Variveis
Pessoal
Militar
92
168
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GRUPOS
2
Juros
e
Encargos
da
Dvida
93
GRUPOS
3
Outras
Despesas
Correntes
30
Material
de
Consumo
32
Material
de
Distribuio
Gratuita
33
Passagens
e
Despesas
com
Locomoo
35
Servios
de
Consultoria
36
Outros
Servios
de
Terceiros
Pessoa
Fsica
37
Locao
de
Mo-de-Obra
38
Arrendamento
MercanJl
39
Outros
Servios
de
Terceiros
Pessoa
Jurdica
94
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169
GRUPOS
4
Inves;mentos
30
Material
de
Consumo
33
Passagens
e
Despesas
com
Locomoo
51
Obras
e
Instalaes
52
Equipamentos
e
Material
Permanente
61
Aquisio
de
Imveis
95
GRUPOS
5
Inverses
Financeiras
61
Aquisio
de
Imveis
63
Aquisio
de
Ttulos
de
Crdito
64
Aquis.
Ttulos
Repr.
Capital
j
Integralizado
96
170
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GRUPOS
6
Amor:zao
da
Dvida
97
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171
Direito Financeiro
Contedo da Aula
Estgios Etapas Fases da Despesa Oramentria.
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173
Fixao
Receitas Previstas
Projeto de LOA
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
Total
900
Carto de Crdito
174
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Ordenador de Despesas
Decreto-Lei n 200/67:
Art. 80, 1. Ordenador de despesas toda e qualquer
autoridade de cujos atos resultarem emisso de empenho,
autorizao de pagamento, suprimento ou dispndio de
recursos da Unio ou pela qual esta responda.
Art. 80, 2. O ordenador de despesa, salvo conivncia, no
responsvel por prejuzos causados Fazenda Nacional
decorrentes de atos praticados por agente subordinado que
exorbitar das ordens recebidas.
5
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175
Empenho
o comprometimento do crdito
oramentrio com o fornecedor que est
sendo contratado.
o comprometimento do crdito
oramentrio com o servidor pblico.
a utilizao dos crditos oramentrios
disponveis. comear a gastar os crditos
oramentrios.
O empenho prvio, ou seja, precede
realizao da despesa e tem de respeitar o
limite do crdito oramentrio.
7
LOA
Receitas Previstas
Despesas Fixadas
(Crditos Oramentrios)
Tributrias
Contribuies
Patrimoniais
700
150
50
Pessoal
Servios de terceiros
Material de Consumo
600
200
100
900
Total
900
Carto de Crdito
176
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Empenho
Lei n 4.320/64:
Art. 58. o ato emanado de
autoridade competente que
cria para o Estado obrigao de
pagamento pendente ou no
de implemento de condio.
Empenho
Licitao/Dispensa/Inexigibilidade
Empenho Autorizao
Formalizao (Nota de Empenho)
10
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177
Empenho
A licitao/dispensa/inexigibilidade precede
ao empenho da despesa e tem por objetivo
verificar, entre vrios fornecedores, quem
oferece condies mais vantajosas
administrao. Existem seis modalidades de
licitao: concorrncia, tomada de preos,
convite, concurso, leilo e o prego.
11
Empenho
A autorizao constitui a deciso,
manifestao
ou
despacho
do
Ordenador, isto , a permisso dada
pela autoridade competente para
realizao da despesa. Geralmente,
nessa fase emitida a NAD - Nota de
Autorizao da Despesa.
12
178
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Empenho
A formalizao corresponde deduo
do valor da despesa feita no saldo
disponvel da dotao, e comprovada
pela emisso da Nota de Empenho que
em determinadas situaes previstas na
legislao
especfica
poder
ser
dispensada, como nos casos das
despesas relativas a pessoal.
13
Empenho
Lei n 4.320/64:
Art. 59. O empenho da despesa no
poder exceder o limite dos crditos
concedidos.
-----------------------------------------------------------CRFB/88:
Art. 167. So vedados:
II. A realizao de despesas ou a assuno
de obrigaes diretas que excedam os
crditos oramentrios ou adicionais.
14
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179
Empenho
Lei n 4.320/64:
Art. 60. vedada a realizao da
despesa sem prvio empenho.
15
Empenho
Lei n 4.320/64:
Art. 61. Para cada empenho ser extrado
um documento denominado "nota de
empenho" que indicar o nome do credor,
a representao e a importncia da
despesa, bem como a deduo desta do
saldo da dotao prpria.
---------------------------------------------------------Art. 60, 1. Em casos especiais previstos
na legislao especfica, ser dispensada a
emisso da nota de empenho.
---------------------------------------------------------16
180
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Empenho
MCASP:
O empenho ser formalizado mediante a emisso de um
documento denominado Nota de Empenho, do qual
deve constar o nome do credor, a especificao do credor
e a importncia da despesa, bem como os demais dados
necessrios ao controle da execuo oramentria.
Embora o art. 61 da Lei n 4.320/1964 estabelea a
obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota
de Empenho, em alguns casos, como na Folha de
Pagamento, torna-se impraticvel a emisso de um
empenho para cada credor, tendo em vista o nmero
excessivo de credores (servidores).
17
Empenho
Assim:
O ato empenho (autorizao da execuo da
despesa e comprometimento do crdito
oramentrio, isto , a utilizao, deduo,
do crdito disponvel) no pode ser
dispensado para casos de realizao de
despesas pblicas oramentrias.
A emisso da Nota de Empenho pode ser
dispensada em alguns casos.
18
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181
Empenho
Os empenhos podem ser classificados em:
Ordinrio;
Global;
Estimativo.
19
Empenho
Ordinrio: o tipo de empenho
utilizado para as despesas de valor
fixo e previamente determinado,
cujo pagamento deva ocorrer de
uma s vez.
20
182
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Empenho
Global: o tipo de empenho
utilizado
para
despesas
contratuais ou outras de valor
determinado,
sujeitas
a
parcelamento,
como,
por
exemplo,
os
compromissos
decorrentes de aluguis.
21
Empenho
Estimativo: o tipo de empenho
utilizado para as despesas cujo
montante no se pode determinar
previamente, tais como servios de
fornecimento de gua e energia
eltrica, aquisio de combustveis
e lubrificantes e outros.
22
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183
Liquidao
Lei n 4.320/64:
Art. 63. A liquidao da despesa
consiste na verificao do direito
adquirido pelo credor tendo por base os
ttulos e documentos comprobatrios do
respectivo crdito.
24
184
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Liquidao
Material;
Servio;
Obra.
FORNECEDOR
ADMINISTRAO
Liquidao
Lei n 4.320/64:
Art. 63, 1. Essa verificao tem por
fim apurar:
I - a origem e o objeto do que se deve
pagar;
II - a importncia exata a pagar;
III - a quem se deve pagar a
importncia, para extinguir a obrigao.
26
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185
Liquidao
Lei n 4.320/64:
Art. 63, 2. A liquidao da despesa por
fornecimentos feitos ou servios prestados
ter por base:
I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II - a nota de empenho;
III - os comprovantes da entrega do
material ou da prestao do servio.
27
Liquidao
Nota do Professor:
Esses documentos comprobatrios podem
ser a Nota Fiscal ou o Cupom Fiscal
emitidos pelo fornecedor. Deve-se verificar
se na Nota ou no Cupom constam as
assinaturas e matrculas de servidores
atestando
que
a
mercadoria
foi
devidamente entregue ou o servio foi
executado a contento.
Geralmente, so necessrios dois servidores
para atestar a nota ou cupom fiscal.
28
186
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Ordem de Pagamento
Entre o estgio da liquidao e o estagio do
pagamento, ocorre a chamada Ordem de
Pagamento.
A Ordem de Pagamento o despacho exarado
por autoridade competente, determinando
que a despesa seja paga.
A Ordem de Pagamento s poder ser exarada
em documentos processados pelos servios de
contabilidade.
nesse documento que o ordenador da
despesa autoriza o pagamento. nele que vem
apresentado o famoso termo PAGUE-SE.
30
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187
Pagamento
o ltimo estgio da despesa. O pagamento da despesa
ser efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente
institudas, por estabelecimentos bancrios credenciados. O
pagamento pode ser realizado da seguinte forma:
cheque nominativo mediante recibo do beneficirio;
ordem bancria o rgo transfere ao banco a
responsabilidade de finalizar o pagamento, mediante dbito
em sua conta. o meio de pagamento mais utilizado
atualmente, onde ocorre a transmisso de arquivo ao banco
contendo a relao dos credores, ns das respectivas contas
correntes para crdito e valores a serem creditados nas
contas de cada credor.
31
Pagamento
ADMINISTRAO
FORNECEDOR
188
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Pagamento
Lei n 4.320/64:
Art. 62. O pagamento da despesa s ser
efetuado quando ordenado aps sua
regular liquidao.
Art. 64. A ordem de pagamento o
despacho exarado por autoridade
competente, determinando que a despesa
seja paga.
Pargrafo nico - A ordem de pagamento
s poder ser exarada em documentos
processados
pelos
servios
de
contabilidade.
33
34
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189
Liquidao
35
Assim:
Planejamento:
Fixao;
Execuo:
Empenho;
Liquidao;
Pagamento.
36
190
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PLANEJAMENTO
A etapa do planejamento abrange, de modo
geral, toda a anlise para a formulao do
plano e aes governamentais que serviram
de base para a fixao da despesa
oramentria,
a
descentralizao/movimentao de crditos,
a programao oramentria e financeira, e
o processo de licitao e contratao.
37
1. Fixao da Despesa
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191
2. Descentralizaes de crditos
oramentrios
As descentralizaes de crditos oramentrios ocorrem quando for efetuada
movimentao de parte do oramento, mantidas as classificaes
institucional, funcional, programtica e econmica, para que outras unidades
administrativas possam executar a despesa oramentria.
As descentralizaes de crditos oramentrios no se confundem com
transferncias e transposio, pois:
no modificam a programao ou o valor de suas dotaes oramentrias
(crditos adicionais); e
no alteram a unidade oramentria (classificao institucional) detentora do
crdito oramentrio aprovado na lei oramentria ou em crditos adicionais.
39
2. Descentralizaes de crditos
oramentrios
192
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2. Descentralizaes de crditos
oramentrios
Para a Unio, de acordo com o inciso III do 1 do art.1 do Decreto n
6.170/2007, a descentralizao de crdito externa depender de termo de
cooperao, ficando vedada a celebrao de convnio para esse efeito.
Importante destacar que o art. 8 da Lei n 12.309, de 9 de agosto de 2010 (Lei
de Diretrizes Oramentrias para 2011), dispe que:
Art. 8 Todo e qualquer crdito oramentrio deve ser consignado, diretamente,
independentemente do grupo de natureza de despesa em que for classificado,
unidade oramentria qual pertencem as aes correspondentes, vedando-se a
consignao de crdito a ttulo de transferncia a unidades oramentrias
integrantes dos Oramentos Fiscal e da Seguridade Social.
1 No caracteriza infringncia ao disposto no caput, bem como vedao
contida no art. 167, inciso VI, da Constituio, a descentralizao de crditos
oramentrios para execuo de aes pertencentes unidade oramentria
descentralizadora.
41
2. Descentralizaes de crditos
oramentrios
42
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193
2. Descentralizaes de crditos
oramentrios
Ressalte-se que ao contrrio das transferncias voluntrias realizadas
aos demais Entes da Federao que, via de regra, devem ser
classificadas como operaes especiais, as descentralizaes de
crditos oramentrios devem ocorrer em projetos ou atividades.
Assim, nas transferncias voluntrias devem ser utilizados os
elementos de despesas tpicos destas, quais sejam 41 Contribuies e
42 Auxlios, enquanto nas descentralizaes devem ser usados os
elementos denominados tpicos de gastos, tais como 30 Material de
Consumo, 39 Outros Servios de Terceiros - Pessoa Jurdica, 51
Obras e Instalaes, 52 Material Permanente, etc.
43
194
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3. Programao oramentria e
financeira
46
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195
48
196
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EXECUO
A execuo da despesa oramentria se d
em trs estgios, na forma prevista na Lei n
4.320/1964: empenho, liquidao e
pagamento.
49
1. Empenho
Empenho, segundo o art. 58 da Lei n 4.320/1964, o
ato emanado de autoridade competente que cria para o
Estado obrigao de pagamento pendente ou no de
implemento de condio.
Consiste na reserva de dotao oramentria para um
fim especfico.
50
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197
1. Empenho
Empenho, segundo o art. 58 da Lei n 4.320/1964, o
ato emanado de autoridade competente que cria para o
Estado obrigao de pagamento pendente ou no de
implemento de condio.
Consiste na reserva de dotao oramentria para um
fim especfico.
50
1. Empenho
198
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1. Empenho
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender
despesa a ser realizada, o empenho poder ser reforado.
Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa
realizada, o empenho dever ser anulado parcialmente.
Ser anulado totalmente quando o objeto do contrato no
tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido
incorretamente.
Os empenhos podem ser classificados em:
Ordinrio;
Global;
Estimativo.
52
1. Empenho
Ordinrio: o tipo de empenho utilizado para as
despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo
pagamento deva ocorrer de uma s vez;
Estimativo: o tipo de empenho utilizado para as
despesas cujo montante no se pode determinar
previamente, tais como servios de fornecimento de
gua e energia eltrica, aquisio de combustveis e
lubrificantes e outros; e
Global: o tipo de empenho utilizado para despesas
contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a
parcelamento, como, por exemplo, os compromissos
decorrentes de aluguis.
53
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199
1. Empenho
recomendvel constar no instrumento contratual o
nmero da nota de empenho, visto que representa a
garantia ao credor de que existe crdito oramentrio
disponvel e suficiente para atender a despesa objeto do
contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato
facultativo, a Lei n 8.666/1993 admite a possibilidade de
substitu-lo pela nota de empenho de despesa, hiptese
em que o empenho representa o prprio contrato.
54
2. Liquidao
Conforme dispe o art. 63 da Lei n 4.320/1964, a liquidao consiste na
verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e
documentos comprobatrios do respectivo crdito e tem por objetivo
apurar:
Art. 63. A liquidao da despesa consiste na verificao do direito
adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos
comprobatrios do respectivo crdito.
1 Essa verificao tem por fim apurar:
I a origem e o objeto do que se deve pagar;
II a importncia exata a pagar;
III a quem se deve pagar a importncia, para extinguir a obrigao.
55
200
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2. Liquidao
2 A liquidao da despesa por fornecimentos feitos ou
servios prestados ter por base:
I o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
II a nota de empenho;
III os comprovantes da entrega de material ou da
prestao efetiva do servio.
56
3. Pagamento
O pagamento consiste na entrega de numerrio ao credor por meio
de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crdito em conta, e
s pode ser efetuado aps a regular liquidao da despesa.
A Lei n 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como
sendo o despacho exarado por autoridade competente,
determinando que a despesa liquidada seja paga.
A ordem de pagamento s pode ser exarada em documentos
processados pelos servios de contabilidade.
57
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201
Administrao Financeira
LC n 101/2000
Principais Tpicos
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203
Art. 1
Planejamento; Transparncia; Responsabilizao
Art. 1, 1
A responsabilidade na gesto fiscal pressupe a ao
planejada e transparente, em que se previnem riscos e
corrigem desvios capazes de afetar o equilbrio das contas
pblicas, mediante o cumprimento de metas de resultados
entre receitas e despesas e a obedincia a limites e
condies no que tange a renncia de receita, gerao de
despesas com pessoal, da seguridade social e outras,
dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito,
inclusive por antecipao de receita, concesso de garantia e
inscrio em Restos a Pagar.
5
Principais artigos:
metas de resultados entre receitas e despesas (Art.
4);
renncia de receita (Art. 14);
gerao de despesas com pessoal (Arts. 18 a 23);
seguridade social (Art. 24);
dvida consolidada (Art. 29, I);
dvida mobiliria (Art. 29, II);
operaes de crdito (Art. 29, III);
antecipao de receita oramentria (Art. 38);
concesso de garantia (Art. 29, IV);
Restos a Pagar (Art. 42).
7
204
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Art. 1
Art.1, 2 As disposies desta Lei Complementar
obrigam a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os
Municpios.
Art. 1, 3 Nas referncias:
I - Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municpios, esto compreendidos:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste
abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder
Judicirio e o Ministrio Pblico;
b) as respectivas administraes diretas, fundos,
autarquias, fundaes e empresas estatais
dependentes;
9
Art. 1, 3
II - a Estados entende-se considerado o
Distrito Federal;
11
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205
Art. 2
Conceitos:
Empresa Controlada
Empresa Estatal DEPENDENTE
Receita Corrente Lquida (RCL)
13
Empresa Controlada
Art. 2, II
Conceito:
Sociedade cuja maioria do capital social com
direito a voto pertena, direta ou
indiretamente, a ente da Federao*.
* Ente da Federao = a Unio, cada Estado, o
DF ou cada Municpio, conforme artigo 2, I,
da LRF.
15
206
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Art. 2, III
Conceito:
Empresa controlada que recebe do
ente controlador recursos financeiros
para pagamento de despesas com
pessoal ou de custeio em geral ou de
capital, excludos, no ltimo caso,
aqueles provenientes de aumento de
participao acionria.
17
Conceito:
Art. 2, IV
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207
Art. 2, IV
21
Art. 2, IV
[...] deduzidos:
a)na Unio, os valores transferidos aos Estados e Municpios por
determinao constitucional ou legal, e as contribuies mencionadas na
alnea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituio;
b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municpios por determinao
constitucional;
c) na Unio, nos Estados e nos Municpios, a contribuio dos servidores
para o custeio do seu sistema de previdncia e assistncia social e as
receitas provenientes da compensao financeira citada no 9 do art. 201
da Constituio.
23
208
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Art. 2, IV
1 Sero computados no clculo da receita corrente lquida os
valores pagos e recebidos em decorrncia da Lei Complementar n
87 , de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do
Ato das Disposies Constitucionais Transitrias.
2 No sero considerados na receita corrente lquida do Distrito
Federal e dos Estados do Amap e de Roraima os recursos
recebidos da Unio para atendimento das despesas de que trata o
inciso V do 1 do art. 19.
3 A receita corrente lquida ser apurada somando-se as
receitas arrecadadas no ms em referncia e nos onze anteriores,
excludas as duplicidades.
25
ORIGEM DA RECEITA
Os cdigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo
com a Lei n 4.320, de 1964, so:
1. RECEITAS CORRENTES
2. RECEITAS DE CAPITAL
1. Tributria
1. Operaes de Crdito
2. Contribuies
2. Alienao de Bens
3. Patrimonial
3. Amortizao de Emprstimos
4. Agropecuria
4. Transferncias de Capital
5. Industrial
6. Servios
7. Transferncias Correntes
9. Outras Receitas Correntes
27
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209
Art. 2, IV
Exemplo 1:
Ttulo
Valor (R$)
Receita Tributria
1.000,00
Receita Patrimonial
Receita com Operaes de Crdito
Receita com Alienao de Bens
Despesa com Transferncia Tributria Constitucional
200,00
400,00
300,00
500,00
Art. 2, IV
Ttulo
Receita Tributria
Receita Patrimonial
Valor (R$)
1.000,00
200,00
800,00
400,00
300,00
500,00
210
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Art. 3
Vetado (tratava do PPA)
PPA, conforme artigo 165, 1 da
CRFB:
A lei que instituir o plano plurianual
estabelecer, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da
administrao pblica federal para as
despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos
programas de durao continuada.
33
Art. 4
LDO, conforme artigo 165, 2 da
CRFB:
A lei de diretrizes oramentrias
compreender as metas e prioridades da
administrao pblica federal, incluindo as
despesas de capital para o exerccio
financeiro subsequente, orientar a
elaborao da lei oramentria anual,
dispor sobre as alteraes na legislao
tributria e estabelecer a poltica de
aplicao das agncias financeiras oficiais
de fomento.
35
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211
Art. 4
LDO
Anexo de METAS Fiscais: METAS
anuais para Receitas, Despesas,
Resultado
Nominal,
Resultado
Primrio, Dvida Pblica para o
exerccio a que se referirem e para os
dois seguintes.
37
Art. 4
Assim, por exemplo:
LDO 2014
(at 15/04/2013)
AMF 2014
2015
2016
ARF 2014
LOA 2014
39
212
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Art. 4
Assim, por exemplo:
LDO 2015
AMF 2015
(at 15/04/2014)
2016
2017
ARF 2015
LOA 2015
41
Art. 4
Assim, por exemplo:
LDO 2016
AMF 2016
(at 15/04/2015)
2017
2018
ARF 2016
LOA 2016
43
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213
Art. 4
ANEXO DE METAS FISCAIS
Conter:
Avaliao do cumprimento das metas
relativas ao ano anterior;
Demonstrativo das metas anuais
comparandoas com as fixadas nos trs
exerccios anteriores.
45
Art. 4
ANEXO DE METAS FISCAIS
Conter:
Evoluo do patrimnio lquido nos
ltimos trs exerccios, destacando a
origem e a aplicao dos recursos
obtidos com a alienao de ativos;
47
214
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Art. 4
ANEXO DE METAS FISCAIS
Conter:
Avaliao da situao financeira e atuarial:
a) Dos regimes geral de previdncia social e prprio dos servidores
pblicos e do FAT;
b) Dos demais fundos pblicos e programas estatais de natureza atuarial;
49
Art. 4
ANEXO DE METAS FISCAIS
Conter:
Demonstrativo da estimativa e
compensao da renncia de receita
e da margem de expanso das
despesas obrigatrias de carter
continuado.
51
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215
53
55
216
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57
59
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217
61
63
218
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65
Art. 4
LDO
Anexo de RISCOS Fiscais: Avaliao dos RISCOS
que podero afetar o equilbrio das contas
pblicas.
Clculo
da
RESERVA
DE
CONTINGNCIA
67
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219
69
71
220
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73
75
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221
77
79
222
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81
Art. 4
LDO
Trata do Equilbrio entre Receitas e
Despesas
83
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223
Art. 5
Art. 5
LOA
A LOA conter RESERVA DE
CONTINGNCIA cujo montante
ser calculado na LDO (no ANEXO
DE RISCOS FISCAIS).
87
224
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Art. 8
At 30 dias aps a publicao do oramento, o Poder
Executivo estabelecer a Programao Financeira e o
Cronograma Mensal de Desembolso.
89
Art. 9
LIMITAO DE EMPENHO
(Limitao de Gastos)
Se verificado, ao final de um bimestre, que a
realizao da receita poder no comportar o
cumprimento das metas de resultado primrio ou
nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,
os Poderes e o Ministrio Pblico promovero,
por ato prprio e nos montantes necessrios, nos
trinta dias subsequentes, limitao de empenho
e movimentao financeira, segundo os critrios
fixados pela lei de diretrizes oramentrias.
91
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225
Art. 9
LIMITAO DE EMPENHO
(Limitao de Gastos)
1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda
que parcial, a recomposio das dotaes cujos empenhos
foram limitados dar-se- de forma proporcional s redues
efetivadas.
2o No sero objeto de limitao as despesas que
constituam obrigaes constitucionais e legais do ente,
inclusive aquelas destinadas ao pagamento do servio da
dvida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes oramentrias.
93
Art. 9, 4
AUDINCIAS PBLICAS
MAIO, SETEMBRO e FEVEREIRO
95
226
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Art. 11
DA RECEITA PBLICA
Art. 11. Constituem requisitos essenciais
da responsabilidade na gesto fiscal a
instituio,
previso
e
efetiva
arrecadao de todos os tributos da
competncia constitucional do ente da
Federao.
Pargrafo nico. vedada a realizao de
transferncias voluntrias para o ente
que no observe o disposto no caput, no
que se refere aos impostos.
97
Art. 12
DA RECEITA PBLICA
Art. 12. As previses de receita
observaro as normas tcnicas e legais,
consideraro os efeitos das alteraes
na legislao, da variao do ndice de
preos, do crescimento econmico ou de
qualquer outro fator relevante e sero
acompanhadas de demonstrativo de sua
evoluo nos ltimos trs anos, da
projeo para os dois seguintes quele a
que se referirem, e da metodologia de
clculo e premissas utilizadas.
99
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227
Art. 12
DA RECEITA PBLICA
1 Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo s ser admitida se
comprovado erro ou omisso de ordem tcnica ou legal.
[...]
3 O Poder Executivo de cada ente colocar disposio dos demais Poderes e do
Ministrio Pblico, no mnimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de
suas propostas oramentrias, os estudos e as estimativas das receitas para o exerccio
subsequente, inclusive da corrente lquida, e as respectivas memrias de clculo.
Art. 13. No prazo previsto no art. 8, as receitas previstas sero desdobradas, pelo Poder
Executivo, em metas bimestrais de arrecadao, com a especificao, em separado,
quando cabvel, das medidas de combate evaso e sonegao, da quantidade e valores
de aes ajuizadas para cobrana da dvida ativa, bem como da evoluo do montante dos
crditos tributrios passveis de cobrana administrativa.
101
Art. 13
DA RECEITA PBLICA
Art. 13. No prazo previsto no art. 8, as
receitas previstas sero desdobradas,
pelo Poder Executivo, em metas
bimestrais de arrecadao, com a
especificao, em separado, quando
cabvel, das medidas de combate
evaso e sonegao, da quantidade e
valores de aes ajuizadas para cobrana
da dvida ativa, bem como da evoluo
do montante dos crditos tributrios
passveis de cobrana administrativa.
103
228
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Art. 14
RENNCIA DE RECEITA
A concesso ou ampliao de incentivo ou
benefcio de natureza tributria da qual
decorra renncia de receita dever estar
acompanhada de estimativa do IMPACTO
ORAMENTRIO-FINANCEIRO no exerccio
em que deva iniciar sua vigncia e nos
dois seguintes, atender ao disposto na lei
de diretrizes oramentrias e a pelo
menos uma das seguintes condies:
105
Art. 14
RENNCIA DE RECEITA
I - demonstrao pelo proponente de que a renncia
foi considerada na estimativa de receita da lei
oramentria, na forma do art. 12, e de que no
afetar as metas de resultados fiscais previstas no
anexo prprio da lei de diretrizes oramentrias;
(ou)
II - estar acompanhada de medidas de compensao,
no perodo mencionado no caput, por meio do
aumento de receita, proveniente da elevao de
alquotas, ampliao da base de clculo, majorao
ou criao de tributo ou contribuio.
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107
229
Arts. 15 a 17
DESPESAS OBRIGATRIAS
DE CARTER CONTINUADO
despesa corrente derivada de lei,
medida
provisria
ou
ato
administrativo normativo que fixem
para o ente a obrigao legal de sua
execuo por um perodo superior a
dois exerccios.
109
Arts. 15 a 17
DESPESAS OBRIGATRIAS
DE CARTER CONTINUADO
Deve-se demonstrar:
o
IMPACTO
ORAMENTRIOFINANCEIRO no exerccio em que a
despesa deva entrar em vigor e nos 2
subsequentes.
a origem dos recursos para seu custeio.
111
230
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Arts. 15 a 17
DESPESAS OBRIGATRIAS DE CARTER CONTINUADO
o ato ser acompanhado de comprovao de que a despesa criada
ou aumentada no afetar as metas de resultados fiscais previstas
no anexo referido no 1 do art. 4, devendo seus efeitos
financeiros, nos perodos seguintes, ser compensados pelo aumento
permanente de receita ou pela reduo permanente de despesa.
Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da
elevao de alquotas, ampliao da base de clculo, majorao ou
criao de tributo ou contribuio.
113
Art. 18
DESPESAS COM PESSOAL
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231
Art. 18
DESPESAS COM PESSOAL
Art. 18, 1. Os valores dos contratos de
terceirizao de mo-de-obra que se
referem substituio de servidores e
empregados pblicos sero contabilizados
como "Outras Despesas de Pessoal".
117
Art. 18
DESPESAS COM PESSOAL
Art. 18, 2. A despesa total com pessoal ser apurada
somando-se a realizada no ms em referncia com as
dos 11 imediatamente anteriores, adotando-se o regime
de competncia.
Assim:
Despesas com Pessoal (referncia + 11 anteriores)
RCL
(referncia + 11 anteriores)
x 100 = _____%
119
232
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Art. 19
DESPESAS COM PESSOAL
Unio: at 50% da RCL
Outros (E, DF e M): at 60% da RCL
Limites apurados a cada QUADRIMESTRE
121
Art. 20
Unio Estados Estados* Municpios
(50%)
(60%)
(60%)
(60%)
Executivo
40,9
49
48,6
54
Legislativo
(TC)
2,5
3,4
------
0,6
------
Judicirio
MP
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123
233
Art. 20
Exemplo:
Vamos supor que foram realizados os clculos,
conforme disposto no artigo 20, 1, no mbito do
Poder Judicirio Federal. O resultado (hipottico)
foi:
Poder
Judicirio
Federal
(rgos)
Limite com
Despesas
de Pessoal
(%)
STF
2,2
STJ
1,0
STM
0,8
[...]
2,0
TOTAL
6,0
125
127
234
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[...]
II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite;
129
[...]
131
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235
Art. 22
DESPESAS COM PESSOAL
Pargrafo nico. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do
limite, SO VEDADOS ao Poder ou rgo referido no art. 20 que houver
incorrido no excesso:
I - concesso de vantagem, aumento, reajuste ou adequao de
remunerao a qualquer ttulo, salvo os derivados de sentena judicial
ou de determinao legal ou contratual, ressalvada a reviso prevista no
inciso X do art. 37 da Constituio;
II - criao de cargo, emprego ou funo;
III - alterao de estrutura de carreira que implique aumento de
despesa;
133
Art. 22
DESPESAS COM PESSOAL
IV - provimento de cargo pblico,
admisso ou contratao de pessoal a
qualquer ttulo, ressalvada a reposio
decorrente de aposentadoria ou
falecimento de servidores das reas
de educao, sade e segurana;
V - contratao de hora extra, salvo
no caso do disposto no inciso II do
6o do art. 57 da Constituio e as
situaes previstas na lei de diretrizes
oramentrias.
135
236
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137
Art. 23
DESPESAS COM PESSOAL
Se a despesa total com pessoal, do Poder ou rgo referido
no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo,
sem prejuzo das medidas previstas no art. 22, o percentual
excedente ter de ser eliminado nos dois quadrimestres
seguintes, sendo pelo menos um tero no primeiro,
adotando-se, entre outras, as providncias previstas nos 3
e 4 do art. 169 da Constituio.
139
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237
141
143
238
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145
Art. 21
DESPESAS COM PESSOAL
Pargrafo nico: Tambm nulo de
pleno direito o ato de que resulte
aumento da despesa com pessoal
expedido nos cento e oitenta dias
anteriores ao final do mandato do
titular do respectivo Poder ou rgo
referido no art. 20
147
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239
Art. 24
SEGURIDADE SOCIAL
Nenhum benefcio ou servio relativo seguridade social
poder ser criado, majorado ou estendido sem a indicao da
fonte de custeio total, nos termos do 5 do art. 195 da
Constituio, atendidas ainda as exigncias do art. 17.
Assim, deve-se demonstrar:
o IMPACTO ORAMENTRIO-FINANCEIRO no exerccio em
que a despesa deva entrar em vigor e nos 2 subsequentes.
a origem dos recursos para seu custeio.
149
Art. 25
TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS
Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por
transferncia voluntria a entrega de recursos correntes ou de
capital a outro ente da Federao, a ttulo de cooperao,
auxlio ou assistncia financeira, que no decorra de
determinao constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema nico de Sade.
151
240
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Art. 25
TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS
Para fins da aplicao das sanes de suspenso de
transferncias
voluntrias
constantes
desta
Lei
Complementar, excetuam-se aquelas relativas a aes de
educao, sade e assistncia social.
153
Art. 29
Para os efeitos desta Lei Complementar, so adotadas as
seguintes definies:
I - dvida pblica consolidada ou fundada: montante total,
apurado sem duplicidade, das obrigaes financeiras do
ente da Federao, assumidas em virtude de leis, contratos,
convnios ou tratados e da realizao de operaes de
crdito, para amortizao em prazo superior a doze
meses;
155
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241
Art. 29, 3
Tambm integram a dvida pblica consolidada as
operaes de crdito de prazo inferior a doze meses
cujas receitas tenham constado do oramento.
157
Art. 29
II - dvida pblica mobiliria: dvida pblica representada por
ttulos emitidos pela Unio, inclusive os do *Banco Central do
Brasil*, Estados e Municpios;
Art. 34. O *Banco Central do Brasil* no emitir ttulos da dvida
pblica a partir de dois anos aps a publicao desta Lei
Complementar.
159
242
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Art. 29
III - operao de crdito: compromisso financeiro assumido
em razo de mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite
de ttulo, aquisio financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens
e servios, arrendamento mercantil e outras operaes
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;
161
Art. 29
IV - concesso de garantia: compromisso de adimplncia*
de obrigao financeira ou contratual assumida por ente da
Federao ou entidade a ele vinculada;
* como se fosse o fiador, o avalista da operao.
163
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243
Art. 29
V - refinanciamento da dvida mobiliria: emisso de
ttulos para pagamento do principal acrescido da atualizao
monetria.
165
Art. 30
Art. 30. No prazo de noventa dias aps a publicao desta Lei
Complementar, o Presidente da Repblica submeter ao:
I - Senado Federal: proposta de limites globais para o
montante da dvida consolidada da Unio, Estados e
Municpios
II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabelea limites
para o montante da dvida mobiliria federal
167
244
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a
a
RCL
RCL
PASSIVO
150
Ativo Permanente(AP):
Passivo Permanente(PP):
(Dvida Fundada/Consolidada)
Operaes de Crdito 500
(Emprstimos a Pagar)
171
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245
246
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177
Art. 31
Da Reconduo da Dvida aos
Limites
Art. 31. Se a dvida consolidada
de um ente da Federao
ultrapassar o respectivo limite ao
final de um quadrimestre, dever
ser a ele reconduzida at o trmino
dos trs subseqentes, reduzindo
o excedente em pelo menos 25%
(vinte e cinco por cento) no
primeiro.
179
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247
Art. 38
ARO
(Antecipao de Receita Oramentria)
(Operao de Crdito por Antecipao de Receita)
(Dbito de Tesouraria)
Serve para cobrir insuficincia de caixa.
considerada Dvida Flutuante
10/01 ----------------------------- 10/12
Vedada no ltimo ano de MANDATO
Vedada enquanto existir operao anterior no
integralmente resgatada
183
248
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Art. 42
Restos a Pagar
vedado ao titular de Poder ou
rgo,
nos
ltimos
dois
quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigao de despesa que
no
possa
ser
cumprida
integralmente dentro dele, ou que
tenha parcelas a serem pagas no
exerccio seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa
para este efeito.
185
Art. 44
vedada a aplicao da receita de capital derivada da
alienao de bens e direitos que integram o patrimnio
pblico para o financiamento de despesa corrente, salvo
se destinada por lei aos regimes de previdncia social, geral
e prprio dos servidores pblicos.
187
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249
Art. 45
Observado o disposto no 5 do art. 5, a lei oramentria e as
de crditos adicionais s incluiro novos projetos aps
adequadamente atendidos os em andamento e contempladas
as despesas de conservao do patrimnio pblico, nos
termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias.
189
Art. 48
Instrumentos de Transparncia:
Planos (PPA, LDO, LOA);
Prestao de Contas e seu respectivo parecer prvio;
RREO e RGF;
Audincias Pblicas.
191
250
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251
197
199
252
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253
205
Art. 49
As contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo
(englobando todos os Poderes e rgos) ficaro disponveis,
no Legislativo e no rgo tcnico responsvel pela sua
elaborao, durante todo o exerccio para consulta e
apreciao pelos cidados e instituies da sociedade.
207
254
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Arts. 52 a 55
RREO e RGF
209
Balano
Oramentrio
outros
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255
213
256
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217
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257
Direito Administrativo
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Direito Administrativo
Designa os entes que exercem a atividade administrativa compreendendo as pessoas jurdicas, rgos, e agentes pblicos incumbidos no exerccio
da atividade administrativa: a funo administrativa.
Designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes. a prpria funo administrativa,
preponderantemente, ao do poder executivo.
Abrange as atividades exercidas pelas pessoas jurdicas, rgos e agentes no atendimento das necessidades coletivas. Nesse sentido temos o fomento
por subvenes oramentrias, a polcia administrativa com as limitaes administrativas, os servios pblicos assim como as intervenes estatais
na regulao e fiscalizao da atividade econmica
de natureza privada.
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261
Concluso: os privilgios e restries norteadores da atuao do administrador, no regime pblico, pode ser representado pelo princpio da supremacia do interesse pblico sobre o particular e pelo princpio da indisponibilidade do interesse pblico.
262
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Direito Administrativo
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 137. Os rgos e entidades da administrao municipal atuaro de acordo com as tcnicas de planejamento, coordenao, descentralizao e desconcentrao.
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263
4 Somente por lei especfica sero criadas empresas pblicas, sociedades de economia mista, autarquias e fundaes mantidas pelo Poder Pblico.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO II
DA ADMINISTRAO E SEUS RGOS
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO II
DA ADMINISTRAO E SEUS RGOS
Seo I
DA ADMINISTRAO DIRETA
Art. 141. Constituem a administrao direta os
rgos sem personalidade jurdica prpria, integrantes da estrutura administrativa de qualquer
dos Poderes do Municpio.
Art. 142. Os rgos integrantes da administrao direta so de:
I direo e assessoramento superior;
264
III execuo.
Seo II
DA ADMINISTRAO INDIRETA
Art. 143. Constituem a administrao indireta
as autarquias, empresas pblicas e sociedades
de economia mista criadas por lei.
Art. 144. As entidades da administrao indireta
so vinculadas Secretaria Municipal em cuja
rea de competncia enquadra-se sua atividade
institucional sujeitando-se correspondente tutela administrativa.
1 As empresas pblicas e sociedades de
economia mista, criadas para a prestao
de servios pblicos ou como instrumentos
de atuao no domnio econmico, esto
sujeitas s normas de licitao e contratao de pessoal definidas na Constituio da
Repblica e nesta Lei Orgnica.
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO II
DA ADMINISTRAO E SEUS RGOS
Seo III
DA ADMINISTRAO FUNDACIONAL
Art. 147. Constituem a administrao fundacional as fundaes pblicas e aquelas institudas
por particular, mas mantidas ou administradas
pelo Poder Pblico.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO II
DA ADMINISTRAO E SEUS RGOS
Seo IV
DOS SERVIOS DELEGADOS
Art. 148. A prestao de servios pblicos poder ser delegada a particular mediante concesso
ou permisso, atravs de processo licitatrio, na
forma da lei.
1 Os contratos de concesso e os termos
de permisso estabelecero condies que
assegurem ao Poder Pblico, nos termos da
lei, a regulamentao e o controle sobre a
prestao dos servios delegados, observado o seguinte:
I no exerccio de suas atribuies, os funcionrios pblicos investidos do poder de
polcia tero livre acesso a todos os servios
e instalaes das empresas concessionrias
ou permissionrias;
II estabelecimento de hipteses de penalizao pecuniria, de interveno por prazo certo e de cassao, impositiva esta em
caso de contumcia no descumprimento de
clusulas do acordo celebrado ou de normas protetoras da sade e do meio ambiente.
2 Lei complementar dispor sobre o regime da concesso, permisso ou autorizao de servios pblicos, o carter essencial
desses servios, quando assim o determinar a legislao federal, o carter especial
de seu contrato e de sua prorrogao e as
condies de caducidade, fiscalizao e resciso da concesso, permisso ou autorizao.
3 A lei regular:
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265
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO II
DA ADMINISTRAO E SEUS RGOS
Seo V
DOS ORGANISMOS DE COOPERAO
Art. 152. So organismos de cooperao com o
Poder Pblico as fundaes e associaes privadas que realizem, sem fins lucrativos, atividades
de utilidade pblica.
Art. 153. As fundaes e associaes prestadoras de servios de utilidade pblica, como tal reconhecidas pelo Poder Pblico, na forma da lei,
tero precedncia na destinao de subvenes
ou transferncias conta do oramento municipal ou de outros auxlios de qualquer natureza, ficando, em caso de recebimento, sujeitas
prestao de contas.
Pargrafo nico. O reconhecimento da utilidade pblica pelo Municpio no dispensa as instituies referidas neste artigo da
comprovao da prestao dos servios definidos em seus estatutos.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seo I
DISPOSIES GERAIS
Art. 154. Os rgos de qualquer dos Poderes
Municipais obedecero aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
266
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seo II
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
Art. 156. A formalizao dos atos administrativos da competncia do Prefeito ser feita mediante decreto, numerado em ordem cronolgica, quando se tratar, entre outros casos, de:
I exerccio do poder regulamentar;
II criao ou extino de funo gratificada quando autorizada em lei;
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267
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
2 Haver em todos os nveis do Poder Pblico sistematizao dos documentos e dados, de modo a facilitar o acesso e o conhecimento do processo das decises.
Seo III
DA PUBLICIDADE
Art. 162. A publicidade das leis e dos atos municipais se dar no Dirio Oficial do Municpio do
Rio de Janeiro.
1 A Cmara Municipal manter o seu rgo oficial para publicao dos atos do Poder Legislativo, denominado Dirio da Cmara Municipal do Rio de Janeiro.
2 Nos atos da competncia da Cmara
Municipal, seu rgo oficial ter equivalncia com o Dirio Oficial do Municpio.
Art. 163. Nenhum ato administrativo normativo
ou regulamentar produzir efeitos antes de sua
publicao.
Art. 164. A Cmara Municipal e a Prefeitura
mantero arquivos das edies dos rgos oficiais, facultando-lhes o acesso de qualquer pessoa.
268
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seo IV
DAS CERTIDES
Art. 167. Os agentes pblicos, na esfera de suas
respectivas atribuies, prestaro informaes
e fornecero certides a quem as requerer, desde que no seu interesse particular ou no interesse coletivo ou geral, na forma da Constituio da Repblica.
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Seo V
Das Licitaes e dos Contratos
Art. 168. O Municpio, atravs de sua administrao direta, indireta e fundacional, observar as normas gerais referentes licitao e aos
contratos administrativos fixados na legislao
federal e as especiais fixadas na legislao municipal, asseguradas:
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269
270
Art. 171. Nas obras e servios de reformas, ampliao, manuteno ou conservao de unidades da rede municipal de ensino pblico e da
rede municipal de sade, a comisso de aceitao definitiva ou provisria ser obrigatoriamente integrada pelo diretor da unidade onde
se realiza a obra ou o servio.
1 Antes de expedida a ordem de incio da
execuo da obra ou do servio, o diretor da
unidade receber a planilha e o cronograma dos trabalhos a serem executados, com
indicao dos respectivos valores e prazos,
para acompanhar, fiscalizar e controlar a
sua execuo.
2 Na hiptese de alterao da planilha,
do cronograma, dos valores e dos prazos da
obra ou do servio, dela ser inteirado o diretor da unidade, atravs do fornecimento
de documentao suplementar.
3 As obrigaes do Poder Pblico e das
empresas contratadas previstas nesta Seo
da Lei Orgnica integram os contratos.
Art. 172. Ressalvados os casos especificados na
legislao, as obras, os servios, as compras e
as alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies e de pagamento a todos os
concorrentes, com previso de atualizao monetria para os pagamentos em atraso, penalidades para os descumprimentos contratuais,
permitindo-se, no ato convocatrio, somente
as exigncias de qualificao tcnica, jurdica e
econmico-financeira indispensveis garantia
do cumprimento das obrigaes.
Pargrafo nico. Em caso de empate entre
duas ou mais propostas ser dada como
vencedora aquela apresentada por empresa que:
I seja estabelecida no Municpio;
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
V de nvel elementar especializado, quando ocupante de cargo de categoria funcional para a qual se exige formao elementar, com especializao;
Seo I
DISPOSIES PRELIMINARES
UBSEO
I Da Conceituao e da Formao
Art. 175. So servidores pblicos os que ocupam
ou desempenham cargo, funo ou emprego de
natureza pblica, com ou sem remunerao.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo I
DISPOSIES PRELIMINARES
Subseo II
DOS DIREITOS DOS SERVIDORES
Art. 177. So assegurados aos servidores pblicos do Municpio:
I remunerao no inferior ao salrio mnimo nacionalmente fixado, inclusive para
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271
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273
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo I
DISPOSIES PRELIMINARES
Subseo III
DA REPRESENTAO SINDICAL E DA
PARTICIPAO NA GESTO
Art. 182. assegurada a participao dos servidores pblicos nos colegiados municipais em
que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao.
Art. 183. assegurado ao servidor pblico o direito a livre adeso a associao sindical ou de
classe, observado o disposto no art. 8 da Constituio da Repblica.
Pargrafo nico. Os dirigentes de federaes, sindicatos e associaes de classe de
servidores pblicos tero garantida licena
durante o exerccio do mandato, resguardados os direitos e vantagens inerentes carreira de cada um.
Art. 184. assegurada a representao sindical
dos servidores pblicos municipais junto direo dos rgos e unidades da administrao
direta, autrquica e fundacional, bem como a
representao sindical dos empregados junto
direo das sociedades de economia mista e das
empresas pblicas com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com a autoridade imediata e, em grau de recurso, com a Secretaria Municipal a que estejam subordinados ou
vinculados.
de ser recebido diretamente pelo Secretrio, na hiptese de frustrao do atendimento pela assessoria.
2 Frustrando-se a possibilidade de entendimento no mbito da unidade ou do Secretrio, assegurado ao representante dos
servidores o acesso direto ao Prefeito.
Art. 185. Nos rgos do Municpio com mais de
cem servidores, ser constituda uma Comisso
Interna de Preveno de Acidente-Cipa, que
funcionar na forma da lei.
Art. 186. vedada a dispensa do empregado a
partir do registro da candidatura a cargo de direo e, se eleito, ainda que suplente, at um
ano aps o final do mandato, salvo se cometer
falta grave nos termos da lei.
Art. 187. obrigatrio o desconto em folha, pelos rgos competentes do Municpio, de contribuio autorizada pelo servidor em favor de
sindicato ou associao de classe devidamente
registrados.
1 O repasse entidade destinatria da
contribuio se far em prazo no superior
a dez dias, contados da data do desconto.
2 A reteno da contribuio alm do
prazo admitido no 1 constitui falta grave
dos responsveis pelo rgo.
3 Ultrapassado o prazo referido no pargrafo 1, o repasse ser feito com juros e
correo monetria correspondentes ao perodo de reteno, a expensas do responsvel por esta.
4 Pelos servios realizados para o desconto em folha de que trata este artigo nada
ser cobrado pela administrao municipal.
1 Os Secretrios Municipais podero instituir assessorias especializadas para atender ao disposto neste artigo, sem sacrifcio
do direito do representante dos servidores
274
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo I
DISPOSIES PRELIMINARES
Subseo IV
DAS VEDAES E DAS OBRIGAES
Art. 188. vedada a acumulao remunerada
de cargos e empregos pblicos ou de cargos
com empregos pblicos, exceto quando houver
compatibilidade de horrios:
I a de dois cargos de professor;
II a de um cargo de professor com outro
tcnico ou cientfico;
III a de dois cargos privativos de mdico.
Pargrafo nico. A proibio de acumular
no se aplica a proventos da aposentadoria, mas se estende a empregos e funes
e abrange a administrao indireta e fundacional mantidas pelo Poder Pblico.
Art. 189. Respondem por perdas e danos o servidor pblico da administrao pblica direta,
autrquica e fundacional e os empregados das
empresas pblicas e sociedades de economia
mista, quando no exerccio de suas funes agirem com culpa ou dolo, ao recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providncias que devera ter cumprido, em prazo razovel, causando
prejuzos a outrem.
Art. 190. vedado o desvio de funo, assim entendido o exerccio de cargo ou emprego estranho quele ocupado pelo servidor.
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo I
DISPOSIES PRELIMINARES
Subseo V
DISPOSIES ESPECIAIS
Art. 194. O pagamento dos servidores da administrao direta, indireta e fundacional ser efetuado at o dia 25 do ms vincendo.
Pargrafo nico. Ser responsabilizado civil
e criminalmente quem efetuar o pagamento de qualquer retribuio a servidor pblico cujo respectivo ato de nomeao, admisso, contratao ou designao no tenha
sido publicado em Dirio Oficial.
Art. 195. O salrio-famlia dos dependentes dos
servidores da administrao direta no ser inferior a cinco por cento da menor remunerao
paga pelo Municpio.
Art. 196. A reviso geral da remunerao dos
servidores da administrao direta, autrquica e fundacional ser feita com base em ndice
nico, que garanta, no mnimo, a reposio das
perdas causadas pela inflao e a manuteno
da remunerao real.
Art. 197. As importncias relativas a vencimentos, salrios e vantagens no recebidos pelos
servidores no ms seguinte s do fato ou ato
que lhes deu causa sero pagas pelos valores vigentes na data em que se fizer o pagamento, e
sobre este incidiro os encargos sociais correspondentes.
Pargrafo nico. Os ressarcimentos de qualquer outra natureza devidos a servidores
sero pagos com correo de acordo com o
ndice legal de correo institudo pelo Mu276
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo II
DA INVESTIDURA E DA NOMEAO
Art. 200. Nas entidades da administrao direta,
indireta e fundacional, a nomeao para cargos
ou funes de confiana, ressalvada a de Secretrio Municipal, observar o seguinte:
I formao, quando as atribuies a serem
exercidas pressuponham conhecimento especfico que a lei exija, privativamente, de
determinada categoria profissional;
II comprovao do registro no Conselho
Regional e demais rgos de fiscalizao
profissional correspondente respectiva
qualificao;
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Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo III
DO EXERCCIO
Art. 202. So estveis, aps dois anos de efetivo
exerccio, os servidores pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, admitidos
em virtude de concurso pblico.
1 O servidor pblico estvel s perder o
cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado ou mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa.
2 Invalidada por sentena judicial a demisso de funcionrio ou de empregado
pblico estvel, ser ele reintegrado, garantindo-se-lhe a percepo dos vencimentos
atrasados, com atualizao de acordo com
o ndice legal de correo adotado pelo Municpio, sendo o ocupante da vaga na data
da sentena aproveitado em outro cargo ou
emprego para o qual sejam exigidos a mesma escolaridade e saber tcnico e que tenha remunerao igual ao ocupado.
3 Quando a ocupao da vaga se der em
razo de ascenso funcional ou transferncia, seu ocupante ser conduzido ao cargo
de origem, quando se processar, em relao a ele, da mesma forma que dispe este
artigo.
4 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor pblico estvel ficar em disponibilidade remunerada.
Art. 203. vedada a realizao de concurso pblico para cargo ou emprego pblico que possa
ser preenchido por servidor em disponibilidade.
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Art. 207. Fica proibido, a qualquer ttulo, o pagamento de vantagens com finalidades especficas, criadas pela lei, como regalia ou complementao, aos servidores pblicos que no
estejam exercendo as atividades previstas na
lei, inclusive os que ocupam cargos em comisso.
Art. 208. Os funcionrios oriundos do antigo Estado da Guanabara contaro, para efeitos dos
arts. 205 e 206, o tempo de exerccio de cargo
em comisso ou funo gratificada no antigo Estado da Guanabara, salvo se houverem incorporado a vantagem conferida pelos Decretos-leis
do Estado do Rio de Janeiro nmeros 231, de 21
de julho de 1975 e 267, de 22 de julho de 1975.
Pargrafo nico. Os funcionrios que houverem incorporado a vantagem conferida
pelos decretos-leis mencionados podero
optar pela contagem de tempo a que se refere este artigo.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
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DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo IV
DO AFASTAMENTO
Art. 209. A lei dispor sobre as hipteses de
afastamento dos funcionrios e dos empregados pblicos.
Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo V
DA APOSENTADORIA
Art. 211. O funcionrio ou empregado pblico
ser aposentado:
I por invalidez permanente, com os proventos integrais, decorrente de acidente
em servio, molstia profissional ou doena
grave, contagiosa ou incurvel especificadas
em lei, e proporcionais nos demais casos;
II compulsoriamente, aos setenta anos
de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de servio;
III voluntariamente:
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a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem, e aos trinta se mulher, com proventos
integrais;
b) aos trinta anos de efetivo exerccio na
funo de magistrio, se professor ou especialista de educao e aos vinte e cinco
se professora ou especialista de educao,
com proventos integrais;
c) aos trinta anos de servio se homem, e
aos vinte e cinco, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de servio.
d) aos sessenta e cinco anos, se homem,
e aos sessenta, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de servio.
1 A parcela do regime de tempo integral
instituda pela Lei n 276, de 26 de dezembro de 1962, do antigo Estado da Guanabara, e pela Lei Municipal n 148, de 19 de dezembro de 1979, incorporada aos proventos
de aposentadoria, ter o seu valor sempre
equivalente ao do vencimento estabelecido
em lei para o servidor em atividade.
2 Os servidores aposentados e os que
nesta data tiverem tempo para a aposentadoria tero incorporados aos seus proventos todas as gratificaes e vantagens
recebidas durante suas vidas funcionais, inclusive as decorrentes das leis referidas no
pargrafo anterior atualizadas e calculadas
sobre os vencimentos que teriam se estivessem em atividade.
3 A lei poder estabelecer excees ao
disposto no inciso III, alneas a e c, no caso
de exerccio de atividades consideradas insalubres, penosas ou perigosas.
4 Os proventos de aposentadoria sero
revistos, na mesma proporo e na mesma
data, sempre que se modificar a remunerao dos funcionrios em atividade, sendo
tambm estendidos aos aposentados quaisquer benefcios ou vantagens concedidos
aos funcionrios pblicos em atividade, inclusive quando decorrentes:
280
I de transformao ou reclassificao do
cargo em que se deu a aposentadoria;
II de atribuio de acrscimo, a qualquer
ttulo, inclusive representao e encargos
especiais, a servidor em atividade no mesmo cargo ou funo.
5 Aos aposentados que recebem gratificao remunerada em pontos assegurada
a manuteno da mesma relao existente
entre a sua pontuao na poca da aposentadoria e o teto ento vigente com novos
tetos a serem estabelecidos.
6 Os servidores da administrao direta,
colocados disposio da administrao
indireta ou fundacional, quando da transferncia para a inatividade, incorporaro
aos proventos a complementao de vencimentos que tenham percebido, desde que
caracterizada essa situao h, no mnimo,
oito anos consecutivos ou doze intercalados.
Art. 212. assegurada, para efeito de aposentadoria, a contagem recproca do tempo de
servio em atividades pblicas e privadas, rural
e urbana, inclusive do tempo de trabalho comprovadamente exercido na qualidade de autnomo, fazendo-se a compensao financeira
nos termos que a lei fixar.
1 Na incorporao de vantagens aos vencimentos ou proventos do servidor, decorrentes do exerccio de cargo em comisso
ou funo gratificada, ser computado o
tempo de servio prestado aos rgos da
administrao direta, indireta e fundacional
nesta condio, considerados, na forma da
lei, exclusivamente os valores que lhes correspondam na administrao direta.
2 Os benefcios de paridade na aposentadoria sero pagos com base na documentao funcional do servidor inativo, independentemente de requerimento e apostila,
responsabilizando-se o rgo que der causa
a atraso ou retardamento superior a noventa dias.
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Ttulo IV
Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo VI
DA PREVIDNCIA E ASSISTNCIA
Art. 216. A assistncia previdenciria e social
aos servidores municipais ser prestada, em
suas diferentes modalidades e na forma que
a lei dispuser, pelo Instituto de Previdncia do
Municpio do Rio de Janeiro Previ-Rio e pelo
Instituto de Assistncia dos Servidores do Municpio do Rio de Janeiro Iasem, mediante contribuio compulsria.
1 So segurados facultativos do Instituto
de Previdncia do Municpio do Rio de Janeiro:
I o Prefeito e o Vice-Prefeito;
II os Vereadores;
III os servidores comissionados estranhos
aos quadros, que optarem nos sessenta dias
subsequentes promulgao da Lei Orgnica pela facultatividade.
2 As contribuies e os benefcios a que
tero direito os segurados facultativos sero definidos em lei.
3 Os aposentados e pensionistas so
isentos de contribuies s instituies municipais de assistncia previdenciria e social.
4 Os recursos provenientes dos descontos compulsrios dos servidores pblicos
municipais, bem como a contrapartida do
Municpio, devero ser postos, mensalmente, no prazo de cinco dias teis, contados da
data do pagamento do pessoal, disposio
da entidade mencionada neste artigo responsvel pela prestao do benefcio.
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Da Administrao Pblica
CAPTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
Seo VII
DA RESPONSABILIZAO DOS SERVIDORES PBLICOS
Art. 223. A Procuradoria-Geral do Municpio
propor a competente ao regressiva em face
do servidor pblico, de qualquer categoria, de282
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Direito Administrativo
Alguns autores ao tratar deste assunto utilizam o termo requisitos, elementos, pressupostos,
condies de validade, componentes, partes integrantes, independente da denominao so
essenciais para a validade do ato e para a produo de seus efeitos.
Hely Lopes Meirelles menciona como sendo cinco os requisitos necessrios formao do ato:
competncia, finalidade, forma, motivo e objeto.
importantssimo salientar que a Lei de Ao Popular (Lei n 4.717/65), enumera no seu artigo
2, os seguintes elementos: competncia, forma, objeto, motivo e finalidade, conceituando-os
no pargrafo nico do mesmo artigo.
Art. 2 So nulos os atos lesivos ao patrimnio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos
casos de:
a) incompetncia;
b) vcio de forma;
c) ilegalidade do objeto;
d) inexistncia dos motivos;
e) desvio de finalidade.
Pargrafo nico. Para a conceituao dos casos de nulidade observar-se-o as seguintes
normas:
a) a incompetncia fica caracterizada quando o ato no se incluir nas atribuies legais do
agente que o praticou;
b) o vcio de forma consiste na omisso ou na observncia incompleta ou irregular de
formalidades indispensveis existncia ou seriedade do ato;
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violao de lei,
regulamento ou outro ato normativo;
d) a inexistncia dos motivos se verifica quando a matria de fato ou de direito, em que se
fundamenta o ato, materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado
obtido;
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele
previsto, explcita ou implicitamente, na regra de competncia.
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Maria Sylvia Zanella Di Pietro, procurou denomina-los como elementos do ato administrativo,
utilizando os cinco contidos no artigo 2 da Lei 4.717/65, porm em relao ao elemento
competncia procurou utilizar o termo Sujeito, alegando que a competncia apenas um dos
atributos que ele deve ter para validade do ato; alm de competente, deve ser capaz, nos termos
do Cdigo Civil Desta forma, para ela so apenas cinco os elementos do ato administrativo:
sujeito, objeto, a forma, o motivo e a finalidade.
1. COMPETNCIA
Competncia nada mais de um poder-dever legal atribudo a algum para prtica de um ato
administrativo, sendo a competncia a condio primeira de sua validade.
Agente competente significa o representante do poder pblico a quem o texto legal confere
atribuies que o habilitam a editar determinados atos administrativos. No direito pblico, as
atribuies de cada rgo ou autoridade recebem o nome de competncia.
A distribuio de competncia do agente se efetua com base em vrios critrios:
A) Em razo da Matria: includas entre suas atribuies, levando-se em conta o grau
hierrquico e possvel delegao (competncia ratione materiae);
B) Em razo do territrio: em que as funes so desempenhadas (competncia ratione
loci), de muita relevncia num Estado federal;
C) Em razo do tempo: para o exerccio das atribuies, com incio a partir da investidura
legal e trmino na data da demisso, exonerao, trmino de mandato, falecimento,
aposentadoria, revogao da delegao etc. (competncia ratione temporis).
D) Em razo do fracionamento: a competncia pode ser distribuda por rgos diversos,
quando se trata de procedimento ou de atos complexos, com a participao de vrios
rgos ou agentes
Para Di Pietro sujeito aquele a quem a lei atribui competncia para a prtica do ato, sendo
que no direito civil o sujeito precisa ter capacidade, e no direito administrativo, alm da
capacidade o sujeito precisa ter competncia.
Portanto, competncia o conjunto de atribuies das pessoas jurdicas, rgos e agentes,
fixadas pela lei.
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Concluso: a competncia no presumida, pois sempre legal, vez que nasce da lei
em sentido amplo.
2. FINALIDADE
A finalidade nada mais do que o interesse pblico a atingir = resultado, independente se o ato
seja discricionrio ou vinculado, porque o direito positivo no admite ato administrativo sem
finalidade pblica ou desviado de sua finalidade especfica. Sendo assim, a finalidade o efeito
mediato.
Para Di Pietro, pode-se falar em fim ou finalidade em dois sentidos diferentes:
a) Em sentido amplo: a finalidade sempre corresponde consecuo de um resultado de
interesse pblico; nesse sentido, se diz que o ato administrativo tem que ter sempre
finalidade pblica;
b) Em sentido restrito: finalidade o resultado especfico que cada ato deve produzir,
conforme definido na lei; nesse sentido, se diz que a finalidade do ato administrativo
sempre a que decorre explcita ou implicitamente da lei.
3. FORMA
Segundo Hely Lopes Meirelles, a inexistncia da forma induz a inexistncia do ato
administrativo. A forma nada mais do que a exteriorizao do ato administrativo, o qual
constitui requisito vinculado e imprescindvel sua perfeio.
Como regra, os atos administrativos so escritos, porm h casos em que se admite atos
administrativos verbais ou mesmo por sinais convencionais, entretanto so raramente
utilizados.
Hely Lopes Meirelles, tambm diferencia a forma do ato administrativo com o procedimento
administrativo:
A doutrina divide a forma em duas concepes:
a) Uma concepo restrita: que considera forma como a exteriorizao do ato, ou seja, o
modo pelo qual a declarao se exterioriza; nesse sentido, fala-se que o ato pode ter a
forma escrita ou verbal, de decreto, portaria, resoluo etc.;
b) Uma concepo ampla: que inclui no conceito de forma, no s a exteriorizao do ato,
mas tambm todas as formalidades que devem ser observadas durante o processo de
formao da vontade da Administrao, e at os requisitos concernentes publicidade do
ato.
Segundo Di Pietro, na concepo restrita de forma, considera-se cada ato isoladamente, e na
concepo ampla, considera-se o ato dentro de um procedimento. Procedimento nada mais
do que uma sucesso de atos administrativos.
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4. MOTIVO
Segundo Hely Lopes Meirelles, motivo ou causa a situao de direito ou de fato que
determina ou autoriza a realizao do ato administrativo.
Di Pietro, conceitua motivo como pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao
ato administrativo.
a) Pressuposto de direito o dispositivo legal em que se baseia o ato.
b) Pressuposto de fato, como o prprio nome indica, corresponde ao conjunto de
circunstncias, de acontecimentos, de situaes que levam a Administrao a praticar o
ato.
Segundo a autora, motivao a exposio dos motivos, ou seja, a demonstrao, por escrito,
de que os pressupostos de fato realmente existiram. Conclui que a motivao necessria
tanto para os atos discricionrios, quanto para os atos vinculados, para garantir a legalidade do
ato administrativo.
Vinculado com o motivo, h a teoria dos motivos determinantes em consonncia com a qual a
validade do ato se vincula aos motivos indicados como seu fundamento, de tal modo que, se
inexistentes ou falsos, implicam a sua nulidade. Por outras palavras, quando a Administrao
motiva o ato, mesmo que a lei no exija a motivao, ele s ser vlido se os motivos forem
verdadeiros.
Veja julgamento recente do STJ sobre o tema:
H direito lquido e certo ao apostilamento no cargo pblico quando a Administrao Pblica
impe ao servidor empossado por fora de deciso liminar a necessidade de desistncia
da ao judicial como condio para o apostilamento e, na sequncia, indefere o pleito
justamente em razo da falta de deciso judicial favorvel ao agente. O ato administrativo de
apostilamento vinculado, no cabendo ao agente pblico indeferi-lo se satisfeitos os seus
requisitos. O administrador est vinculado aos motivos postos como fundamento para
a prtica do ato administrativo, seja vinculado seja discricionrio, configurando vcio de
legalidade justificando o controle do Poder Judicirio se forem inexistentes ou inverdicos,
bem como se faltar adequao lgica entre as razes expostas e o resultado alcanado, em
ateno teoria dos motivos determinantes. Assim, um comportamento da Administrao
que gera legtima expectativa no servidor ou no jurisdicionado no pode ser depois utilizado
exatamente para cassar esse direito, pois seria, no mnimo, prestigiar a torpeza, ofendendo,
assim, aos princpios da confiana e da boa-f objetiva, corolrios do princpio da moralidade.
(STJ. MS 13.948-DF, Rel. Min. Sebastio Reis Jnior, julgado em 26/9/2012)
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Para finalizar, cabe ressaltar a disposio legal sobre o tema previsto na Lei n 9.784/99 (Regula
o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal).
DA MOTIVAO
Art. 50. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dos fundamentos
jurdicos, quando:
I neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II imponham ou agravem deveres, encargos ou sanes;
III decidam processos administrativos de concurso ou seleo pblica;
IV dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatrio;
V decidam recursos administrativos;
VI decorram de reexame de ofcio;
VII deixem de aplicar jurisprudncia firmada sobre a questo ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatrios oficiais;
VIII importem anulao, revogao, suspenso ou convalidao de ato administrativo.
1 A motivao deve ser explcita, clara e congruente, podendo consistir em declarao de
concordncia com fundamentos de anteriores pareceres, informaes, decises ou propostas,
que, neste caso, sero parte integrante do ato.
2 Na soluo de vrios assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecnico que
reproduza os fundamentos das decises, desde que no prejudique direito ou garantia dos
interessados.
3 A motivao das decises de rgos colegiados e comisses ou de decises orais constar
da respectiva ata ou de termo escrito.
5. OBJETO
Segundo Hely Lopes Meirelles, todo ato administrativo tem por objeto a criao, modificao
ou comprovao de situaes jurdicas concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas
ao do Poder Pblico.
Di Pietro, objeto ou contedo o efeito jurdico imediato que o ato produz. Conclui ainda,
que ato administrativo uma espcie de ato jurdico, desta forma, o objeto deve ser lcito,
possvel, certo e por fim moral.
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Direito Administrativo
Jos dos Santos Carvalho Filho conceitua o ato administrativo como a exteriorizao da
vontade de agentes da Administrao Pblica ou de seus delegatrios, nessa condio, que,
sob regime de direito pblico, vise produo de efeitos jurdicos, com o fim de atender ao
interesse pblico.
Atributos do Ato Administrativo representam ento as qualidades e os adjetivos dessa
exteriorizao de vontade, que sero divididas em Presuno de Legitimidade, Imperatividade,
Autoexecutoriedade e Tipicidade.
1. PRESUNO DE LEGITIMIDADE
Esse atributo presume que o ato administrativo origina-se em conformidade com a lei, ou seja,
com observncia s regras estabelecidas nas normas legais, que vo determinar sua emisso.
Para Celso Antnio Bandeira de Mello, a qualidade, que reveste tais atos, de se presumirem
verdadeiros e conformes ao Direito, at prova em contrrio. Isto : milita em favor deles uma
presuno juris tantum de legitimidade; salvo expressa disposio legal, dita presuno
s existe at serem questionados em juzo. Esta, sim, uma caracterstica comum aos atos
administrativos em geral; as subsequentes referidas no se aplicam aos atos ampliativos.
J Jos dos Santos Carvalho Filho explica que essa caracterstica no depende de lei expressa,
mas deflui da prpria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante
da Estrutura do Estado.
Por fim, Maria Sylvia Zanella di Pietro, ensina que a presuno de legitimidade diz respeito
conformidade do ato com a lei; em decorrncia desse atributo, presume-se, at prova em
contrrio, que os atos administrativos foram emitidos com observncia na lei. A presuno de
veracidade diz respeito aos fatos; em decorrncia desse atributo, presumem-se verdadeiros
os fatos alegados pela Administrao. Assim ocorre com relao s certides, atestados,
declaraes, informaes por ela fornecidos, todos dotados de f pblica.
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2. IMPERATIVIDADE
a possibilidade de a Administrao impor obrigaes unilaterais a terceiros. Segundo Celso
Antnio Bandeira de Mello a qualidade pela qual os atos administrativos se impem a
terceiros, independentemente de sua concordncia. Isto quer dizer que, mesmo contrariando
interesses privados, a Administrao impe o cumprimento de uma obrigao visando atender
ao princpio da supremacia do interesse pblico.
Maria Sylvia Zanella di Pietro define a imperatividade uma das caractersticas que distingue
o ato administrativo do ato de direito privado, este ltimo no cria qualquer obrigao para
terceiros sem a sua concordncia.
Portanto, a imperatividade s existe nos casos que imponham obrigaes. Contudo, h
atos onde a imperatividade no existe. Essa exceo ocorre nos direitos solicitados pelos
administrados, como licenas, permisses, autorizaes; e nos atos enunciativos, como
pareceres, certides, atestados.
3. AUTOEXECUTORIEDADE
Caracterstica peculiar onde a Administrao aps a prtica do ato, executa e atinge seu
objetivo, sem a necessidade de interveno do Poder Judicirio. Nas palavras de Jos dos
Santos Carvalho Filho, a autoexecutoriedade tem como fundamento jurdico a necessidade
de salvaguardar com rapidez e eficincia o interesse pblico, o que no ocorreria se a cada
momento tivesse que submeter suas decises ao crivo do Judicirio. Alm do mais, nada
justificaria tal submisso, uma vez que assim como o Judicirio tem a seu cargo uma das
funes estatais a funo jurisdicional - , a Administrao tambm tem a incumbncia de
exercer funo estatal a funo administrativa.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro ensina que a a Administrao pode autoexecutar as suas
decises, com meios coercitivos prprios, sem necessidade de interveno do poder judicirio.
Contudo, faz uma diferenciao entre exigibilidade e executoriedade, vejamos:
a) Exigibilidade: a administrao toma decises executrias criando obrigaes para o
particular sem a necessidade de ir preliminarmente a juzo;
b) Executoriedade: privilgio da ao de oficio que permite administrao executar
diretamente a sua deciso pelo uso da fora.
Sendo assim, na exigibilidade so utilizados meios indiretos de coero, definidos em lei, como
as sanes punitivas, tipo multas, em caso de descumprimento obrigao decorrente do ato;
e na executoriedade, onde h o emprego de meios diretos de coero, podendo se valer at do
uso da fora, se houver a necessidade de prevalncia do interesse coletivo diante de situao
emergente, onde h o risco sade e segurana, ou nos casos previstos em lei.
Nesse mesmo sentido, Celso Antnio Bandeira de Mello enfatiza que a executoriedade no se
confunde com a exigibilidade. H atos que possuem exigibilidade e no tem executoriedade.
Nesse caso, a Administrao pode intimar o administrado a realizar uma construo de calada
em frente casa. A obrigao exigvel, mas no executvel, porque no caberia o uso direto
da coero, da fora inclusive, para o cumprimento do ato. Na situao da construo, se no
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cumprida, pode resultar em uma penalidade, como multa, ao administrado, sem a necessidade
do reconhecimento do Judicirio ao direito da Administrao penalizar tal descumprimento.
4. TIPICIDADE
Conceitua Maria Sylvia Zanella Di Pietro o atributo pelo qual o ato administrativo deve
corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados. Para cada finalidade que a Administrao pretende alcanar existe um ato definido
em lei. Assim, esse atributo assegura aos administrados que a Administrao no praticar
atos inominados (sem previso legal), portanto, todos os seus atos atendem ao princpio da
legalidade, ou seja, esto definidos em lei.
Importante salientar que o atributo da tipicidade s existe com relao aos atos unilaterais.
No existe nos contratos porque no imposio de vontade da administrao, visto que
depende da aceitao do particular.
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Direito Administrativo
ATOS INDIVIDUAIS
INTERNOS
EXTERNOS
ATOS DE IMPRIO
ATOS DE GESTO
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ATOS DE
EXPEDIENTE
VINCULADOS
DISCRICIONRIOS
294
SIMPLES
COMPLEXOS
COMPOSTOS
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Direito Administrativo
AUTORIZAO
LICENA
PERMISSO
ADMISSO
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APROVAO
HOMOLOGAO
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PARECER
VISTO
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DECRETO
RESOLUO E A PORTARIA
CIRCULAR
DESPACHO
ALVAR
Mas, segundo Hely Lopes Meirelles, podemos agrupar os atos administrativos em 5 cinco tipos:
ATOS NORMATIVOS
ATOS ORDINATRIOS
ATOS NEGOCIAIS
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ATOS ENUNCIATIVOS
ATOS PUNITIVOS
QUANTO VALIDADE
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VLIDO
NULO
ANULVEL
INEXISTENTE
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QUANTO EXECUTABILIDADE
PERFEITO
IMPERFEITO
PENDENTE
CONSUMADO
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Direito Administrativo
Os atos administrativos podem ser acometidos de vcios ou defeitos capazes de afetar cada um
de seus elementos: sujeito, objeto, forma, motivo e a finalidade, comprometendo a validade
do ato ou de seus efeitos. Vamos analisar os vcios em cada elemento. Vejamos:
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c) ato imoral: parecer feito sob encomenda apesar de contrrio ao entendimento de quem o
profere;
d) ato indeterminado: desapropriao de bem no definido com preciso.
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CONVALIDAO
Conforme Maria Sylvia Zanella Di Pietro, convalidao, tambm chamada de saneamento, o
ato administrativo pelo qual suprido o vcio existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos
data em que este foi praticado.
Exemplo: exonerao do servidor a pedido sem que inicialmente tenha havido pedido formal.
Nesse caso, a apresentao posterior do referido pedido por parte do particular convalida o ato
administrativo.
ANULAO OU INVALIDAO
A ANULAO a retirada do ato administrativo por razes de ilegalidade. Atinge, portanto, ato
invlido. Opera efeitos ex tunc, desde ento, a partir da expedio do ato administrativo ora
anulado, j que ato invlido no pode gerar efeitos.
Tanto a Administrao Pblica quanto o Judicirio podem anular os atos administrativos que se
encontrem viciados.
A Administrao Pblica o faz pelo poder de autotutela podendo anular o ato de ofcio ou
desde que provocada. O Judicirio o faz no exerccio do controle de legalidade, mas depende
de provocao para analisar a legalidade do ato administrativo.
A anulao do ato administrativo pelo exerccio da autotutela est consagrada em duas Smulas
do STF, 346 e 473, vejamos:
SMULA N 346 STF de 13/12/1963 Enunciado: A administrao pblica pode declarar a
nulidade dos seus prprios atos.
SMULA N 473 STF de 03/12/1969 Enunciado: A administrao pode anular seus prprios
atos, quando eivados de vcios que os tornam ilegais, porque deles no se originam direitos; ou
revog-los, por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial.
Esse assunto tambm encontra respaldo jurdico na Lei 9.784/99, vejamos:
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Art. 53. A Administrao deve anular seus prprios atos, quando eivados de vcio de legalidade, e
pode revog-los por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
Art. 54. O direito da Administrao de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favorveis para os destinatrios decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada m-f.
1 No caso de efeitos patrimoniais contnuos, o prazo de decadncia contar-se- da percepo
do primeiro pagamento.
2 Considera-se exerccio do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa
que importe impugnao validade do ato.
REVOGAO
A revogao implica retirada do ato por razes de convenincia e oportunidade, extinguindo
ato vlido. O ato de revogao discricionrio, porque proporciona ao administrador um
exame de mrito para decidir ou no pela retirada do ato, segundo os critrios da convenincia
e oportunidade. Por isso, os efeitos da revogao operam ex nunc, desde agora, isto , a partir
da revogao para frente.
Diferentemente da anulao, a revogao privativa da Administrao, no cabendo ao
Judicirio, na sua funo tpica, revogar o ato administrativo, uma vez que no pode decidir
sobre a convenincia e a oportunidade do administrador. Assim, a autoridade que editou o
ato administrativo normalmente a autoridade competente para a revogao. A autoridade
superior tambm costuma ter competncia para tanto, j que tem poderes de rever o ato de
ofcio ou mediante a via recursal pelo efeito devolutivo do recurso.
Veja o art. 55 da Lei 9.784/99 sobre o tema:
Art. 53. A Administrao deve anular seus prprios atos, quando eivados de vcio de legalidade, e
pode revog-los por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
[...]
Art. 64. O rgo competente para decidir o recurso poder confirmar, modificar, anular ou revogar,
total ou parcialmente, a deciso recorrida, se a matria for de sua competncia.
[...]
Art. 50. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dos fundamentos
jurdicos, quando:
[...]
VIII importem anulao, revogao, suspenso ou convalidao de ato administrativo.
1 A motivao deve ser explcita, clara e congruente, podendo consistir em declarao de
concordncia com fundamentos de anteriores pareceres, informaes, decises ou propostas,
que, neste caso, sero parte integrante do ato.
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LIMITES DA REVOGAO
Segundo classificao de Maria Sylvia Zanella di Pietro NO PODEM SER
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a) Por revogao;
b) Por invalidade;
c) Cassao: por inadimplncia total ou parcial do administrado que no cumpre o
estabelecido em lei ou contrato;
d) Caducidade: quando norma superveniente torna inadmissvel a situao antes permitida;
e) Contraposio: quando emitido ato com fundamento em competncia diversa que gerou
o ato anterior. Exemplo da exonerao de servidor que tem efeitos contrapostos da
nomeao.
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307
Direito Administrativo
Licitaes e Contratos
Art. 37 CF - XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras
e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade
de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento,
mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as
exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das
obrigaes.
ADM
Proc. Licitao
Contrato
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310
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Direito Administrativo
Casos especiais:
a) Reparties sediadas no exterior:
Art. 123. Em suas licitaes e contrataes administrativas, as reparties sediadas no exterior
observaro as peculiaridades locais e os princpios bsicos desta Lei, na forma de regulamentao
especfica.
Casos especiais:
b) Empresas pblicas (E.P.) e Sociedade de Economia Mista (S.E.M.)
Regra: submetem-se a lei 8.666/93 art. 173, 1 da CF.
Exceo1: para contratao de bens e servios que constituam sal atividade FIM.
Exceo2: Petrobras STF utiliza o Regulamento de Procedimento licitatrio Simplificado
Decreto 2.745/98 c/c art. 67 da Lei 9.478/97)
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Casos especiais:
c) Entidades Paraestatais:
No integram a administrao pblica em sentido formal;
Portanto, no precisam licitar;
Mas os S.S.A. (servios sociais autnomos) devem respeitar os princpios da administrao
pblica para suas contrataes TCU
Sofre o controle do TCU.
Finalidades da Licitao
a) Selecionar a proposta mais vantajosa para a administrao = melhor relao custo/
benefcio;
b) Assegurar a observncia do princpio constitucional da isonomia promovendo a competio;
c) Promover o desenvolvimento sustentvel no pas.
PRINCPIOS
1) Legalidade
Na administrao no h liberdade nem vontade pessoal, pois a ela s permitido fazer o
que a lei autoriza;
Chamada de vontade legal.
2) Impessoalidade
Impe ao administrador a busca do interesse pblico;
Diretamente ligado ao princpio da isonomia e do julgamento objetivo.
3) Igualdade ou Isonomia
Veda o estabelecimento de condies que impliquem preferncia em favor de licitantes em
detrimento dos demais;
Veda as discriminaes injustificadas;
So vedadas clusulas e condies que frustrem o carter da licitao.
3) Igualdade ou Isonomia
Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte:
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6) Adjudicao Compulsria
Significa entregar o bem ao vencedor da licitao;
Mas, a administrao no est obrigada a convocar o vencedor para celebrar o contrato;
6) Adjudicao Compulsria desdobramentos
a) Celebrao do contrato;
b) Revogao do certame; (causa superveniente)
c) Anulao do certame; (vcio de legalidade)
7) Vinculao ao instrumento convocatrio
Edital ou carta convite a lei interna da licitao;
Vincula os seus termos tanto os licitantes quanto a administrao que o expediu;
8) Julgamento objetivo
A apreciao das propostas ocorre segundo critrios objetivos que devem estar definidos no
instrumento convocatrio;
8) Julgamento objetivo
Art.45. O julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o responsvel
pelo convite realiz-lo em conformidade com os tipos de licitao, os critrios previamente
estabelecidos no ato convocatrio e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de
maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos rgos de controle.
1 Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao, exceto na modalidade concurso:
I a de menor preo-quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a
Administrao determinar que ser vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo
com as especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo;
II a de melhor tcnica;
III a de tcnica e preo.
IV a de maior lance ou oferta-nos casos de alienao de bens ou concesso de direito real de
uso.
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Direito Administrativo
Licitaes
Alienao de Bens
1) Bens Imveis:
- Interesse pblico justificado
- Autorizao Prvia
- Autorizao Legislativa
- Modalidade Concorrncia
- Ressalvadas as hipteses de licitao dispensada (art. 17, inc. I,
alnea A a I)
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Licitaes
Alienao de Bens
Bens Imveis:
OBS: bens adquiridos de procedimento judiciais ou de dao em
pagamento.
Art. 19. Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisio
haja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em
pagamento, podero ser alienados por ato da autoridade
competente, observadas as seguintes regras:
I - avaliao dos bens alienveis;
II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao;
III - adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de
concorrncia ou leilo.
Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
- Interesse pblico justificado
- Avaliao prvia
- No h exigncia de autorizao legislativa;
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Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
- Para venda de mveis avaliados em quantia no superior a R$
650.000,00 (art. 17, 6) ou para bens inservveis para a
administrao (art. 22, 5) ser permitido o LEILO.
Licitaes
Alienao de Bens
Bens Mveis:
- Para venda de mveis avaliados em quantia no superior a R$
650.000,00 (art. 17, 6) ou para bens inservveis para a
administrao (art. 22, 5) ser permitido o LEILO.
- Para os demais casos a lei no estabelece modalidade especfica
de licitao, ressalvado as hipteses de licitao dispensada. (art.
17, inc II, alneas A a F)
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Regra: exige-se licitao prvia para contratao em decorrncia do
princpio da indisponibilidade do interesse pblico.
Exceo: Situaes em que a licitao torna-se impossvel ou
inadequada
- Inexigibilidade art. 25
- Dispensa: dispensada (art. 17) e dispensvel (art. 24)
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
- A licitao inexigvel nas hipteses em que haja inviabilidade
jurdica de competio (juridicamente impossvel)
- O Art. 25 meramente exemplificativo.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
1 - Hiptese: Art. 25. inexigvel a licitao quando houver
inviabilidade de competio, em especial:
I - para aquisio de materiais, equipamentos, ou gneros que s
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferncia de marca, devendo a
comprovao de exclusividade ser feita atravs de atestado fornecido
pelo rgo de registro do comrcio do local em que se realizaria a
licitao ou a obra ou o servio, pelo Sindicato, Federao ou
Confederao Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
(fornecedor exclusivo)
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
2 - Hiptese: Art. 25. inexigvel a licitao quando houver
inviabilidade de competio, em especial:
II - para a contratao de servios tcnicos enumerados no art. 13 desta
Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notria
especializao, vedada a inexigibilidade para servios de publicidade e
divulgao; (servios tcnicos especializados)
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se servios tcnicos profissionais
especializados os trabalhos relativos a:
I - estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos;
II - pareceres, percias e avaliaes em geral;
III - assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou
tributrias;
IV - fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios;
V - patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;
VI - treinamento e aperfeioamento de pessoal;
VII - restaurao de obras de arte e bens de valor histrico.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Inexigibilidade de Licitao art. 25
3 - Hiptese: Art. 25. inexigvel a licitao quando houver
inviabilidade de competio, em especial:
III - para contratao de profissional de qualquer setor artstico,
diretamente ou atravs de empresrio exclusivo, desde que consagrado
pela crtica especializada ou pela opinio pblica. (profissional artstico)
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Licitao dispensvel - art. 24: a licitao juridicamente possvel, ou
seja, h viabilidade jurdica de competio.
- Rol exaustivo, fechado numero clausus;
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Motivao obrigatria
DA MOTIVAO Lei 9.784/99
Art. 50. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao
dos fatos e dos fundamentos jurdicos, quando:
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatrio;
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Motivao obrigatria
DA MOTIVAO Lei 9.784/99
Art. 50. Os atos administrativos devero ser motivados, com indicao
dos fatos e dos fundamentos jurdicos, quando:
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatrio;
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
Licitao dispensvel - art. 24: a licitao juridicamente possvel, ou
seja, h viabilidade jurdica de competio.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
1) Obras, servios e compras de pequeno valor (art. 24, I e II):
- Obras e servios de engenharia = at 10% do valor do convite = 15 mil;
- Outros servios e compras = at 10% do valor do convite = 8 mil;
OBS: podem adotar nas despesas o limite de 20% do convite (art.
24,1):
a) Consrcio pblico;
b) Sociedade de economia mista;
c) Empresa pblica;
d) Agncia executiva.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
2) Emergncia ou calamidade pblica:
IV - nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando
caracterizada urgncia de atendimento de situao que possa ocasionar
prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios,
equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os
bens necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa
e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no
prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade,
vedada a prorrogao dos respectivos contratos;
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
3) Licitao Deserta
V - quando no acudirem interessados licitao anterior e esta,
justificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a
Administrao, mantidas, neste caso, todas as condies
preestabelecidas;
OBS: ocorre quando a licitao convocada, mas no aparecem
interessados;
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
4) Licitao fracassada
Art. 24 - VII - quando as propostas apresentadas consignarem preos
manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem
incompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos em que,
observado o pargrafo nico do art. 48 desta Lei e, persistindo a situao, ser
admitida a adjudicao direta dos bens ou servios, por valor no superior ao
constante do registro de preos, ou dos servios;
Art. 48. Sero desclassificadas:
3 Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas
forem desclassificadas, a administrao poder fixar aos licitantes o prazo de
oito dias teis para a apresentao de nova documentao ou de outras
propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de
convite, a reduo deste prazo para trs dias teis.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
4) Licitao fracassada
Somente dispensar aps fixar aos licitantes prazo de 8 dias teis para
nova proposta, se for convite prazo de 3 dias teis.
Persistindo a situao se admitida a adjudicao direta dos bens ou
servios por valor no superior ao constante do Registro de preos.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
5) Remanescente
XI - na contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento,
em consequncia de resciso contratual, desde que atendida a ordem de
classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condies
oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo,
devidamente corrigido;
- Resciso contratual;
- Ordem de classificao;
- Nas mesmas condies.
Licitaes
CONTRATAO DIRETA
6) Entidades sem fins lucrativos
XXXIII - na contratao de entidades privadas sem fins lucrativos, para a
implementao de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso
gua para consumo humano e produo de alimentos, para beneficiar as
famlias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de
gua.
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Licitaes
CONTRATAO DIRETA
7) Organizaes Sociais
XXIV - para a celebrao de contratos de prestao de servios com as
organizaes sociais (OS), qualificadas no mbito das respectivas esferas
de governo, para atividades contempladas no contrato de gesto.
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Direito Administrativo
Licitaes
Modalidades de Licitao
Art. 22. So modalidades de licitao:
I - concorrncia;
II - tomada de preos;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilo.
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Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
1o Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer
interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar,
comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos
no edital para execuo de seu objeto.
Licitaes
Concorrncia:
- Qualquer interessado pode participar, mas tem que se habilitar
previamente;
- Obras e servios de engenharia acima de 1.500.000,00;
- Compras e servios que no sejam de eng. Acima de 650.000,00;
- Compra e alienao de imveis;
- Concesso de direito real de uso;
- Licitaes internacionais.
- OBS: se aplica a concorrncia aos casos em que couber a tomada
de preo e convite.
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Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
2o Tomada de preos a modalidade de licitao entre
interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as
condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior
data do recebimento das propostas, observada a necessria
qualificao.
Licitaes
Tomada de preos
- Interessado devidamente cadastrados; (prvio)
- Interessados no cadastrados, mas que atenderem os requisitos
at o 3 dias anterior a data de recebimento das propostas.
- Obras e servios de engenharia AT de 1.500.000,00;
- Compras e servios que no sejam de eng. AT de 650.000,00;
- Licitaes internacionais, se a administrao possuir cadastro
internacional;
- OBS: a tomada de preo se aplica aos casos em que couber o
convite.
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Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
3o Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e
convidados em nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade
administrativa, a qual afixar, em local apropriado, cpia do
instrumento convocatrio e o estender aos demais cadastrados na
correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com
antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao das
propostas.
Licitaes
Convite
- Convidados interessados do ramo cadastrados ou no cadastrados;
- Nmero mnimo de 3 participantes;
- Cadastrados que manifestarem interesse at 24 horas antes do prazo
para entrega das propostas;
- Obras e servios de engenharia AT de 150.000,00;
- Compras e servios que no sejam de eng. AT de 80.000,00;
- Se no houver pelo menos 3 participante, repete-se o convite, salvo
limitao de mercado ou falta de interesse dos convidados
- Carta convite diretamente para os participantes (no edital)
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Licitaes
Concurso
- Utilizado para escolha de trabalhos tcnicos, cientficos ou
artsticos.
- Para servios tcnicos profissionais especializados;
- Constituio de comisso especial para julgamento;
- O Julgamento ser realizado conforme critrios definidos em
regulamento prprio. (no se aplica os tipos de licitao do art.
45).
Licitaes
Art. 22. So modalidades de licitao:
5o Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados
para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a
alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliao
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Licitaes
Leilo
- Adotado para Alienaes
- Mveis avaliados quantia no superior a R$ 650.000,00;
- Imveis cuja aquisio tenha sido de procedimentos judiciais ou
dao em pagamento;
- Produtos legalmente apreendidos ou penhorados.
- Permite a participao de qualquer interessado;
- No h exigncia de prvia habilitao (cadastro);
- Vencedor que ofertar maio lance igual ou superior a avaliao.
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Direito Administrativo
TIPOS DE LICITAO
Art. 45. O julgamento das propostas ser
objetivo, devendo a Comisso de licitao
ou o responsvel pelo convite realiz-lo em
conformidade com os tipos de licitao, os
critrios previamente estabelecidos no ato
convocatrio e de acordo com os fatores
exclusivamente nele referidos, de maneira a
possibilitar sua aferio pelos licitantes e pelos
rgos de controle.
1 Para os efeitos deste artigo, constituem
tipos de licitao, exceto na modalidade
concurso: (Redao dada pela Lei n 8.883,
de 1994)
I a de menor preo quando o critrio
de seleo da proposta mais vantajosa
para a Administrao determinar que
ser vencedor o licitante que apresentar a
proposta de acordo com as especificaes
do edital ou convite e ofertar o menor
preo;
II a de melhor tcnica;
III a de tcnica e preo.
IV a de maior lance ou oferta nos casos
de alienao de bens ou concesso de
direito real de uso. (Includo pela Lei n
8.883, de 1994)
2 No caso de empate entre duas ou mais
propostas, e aps obedecido o disposto
no 2 do art. 3 desta Lei, a classificao
se far, obrigatoriamente, por sorteio, em
ato pblico, para o qual todos os licitantes
sero convocados, vedado qualquer outro
processo.
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TIPOS DE LICITAO
TIPOS DE LICITAO
CONCEITO: o critrio utilizado para o julgamento das propostas.
So admitidas apenas os tipos previstos na legislao. Ento um rol
taxativo, exaustivo e fechado.
O tipo de ser objetivo e estar previamente estabelecido no instrumento
convocatrio.
OBS: no se aplica as modalidades de licitao:
a) Concurso;
b) Concesso e permisso de servio pblico.
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TIPOS DE LICITAO
Art. 45. 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao,
exceto na modalidade concurso:
I - a de menor preo
II - a de melhor tcnica;
III - a de tcnica e preo.
IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienao de bens ou
concesso de direito real de uso.
TIPOS DE LICITAO
MENOR PREO
Art. 45. 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitao, exceto na
modalidade concurso:
I - a de menor preo - quando o critrio de seleo da proposta mais vantajosa para a
Administrao determinar que ser vencedor o licitante que apresentar a proposta
de acordo com as especificaes do edital ou convite e ofertar o menor preo;
3o No caso da licitao do tipo "menor preo", entre os licitantes considerados
qualificados a classificao se dar pela ordem crescente dos preos propostos,
prevalecendo, no caso de empate, exclusivamente o critrio previsto no pargrafo
anterior.
OBS: no prego admite s o tipo menor preo.
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TIPOS DE LICITAO
MELHOR TCNICA
Art. 46. Os tipos de licitao "melhor tcnica" ou "tcnica e preo" sero
utilizados exclusivamente para servios de natureza predominantemente
intelectual, em especial na elaborao de projetos, clculos, fiscalizao,
superviso e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em
particular, para a elaborao de estudos tcnicos preliminares e projetos
bsicos e executivos, ressalvado o disposto no 4o do artigo anterior.
TIPOS DE LICITAO
MELHOR TCNICA
Procedimento:
a) O instrumento convocatrio fixa o preo mximo;
b) Abertura das propostas tcnicas dos licitantes previamente
qualificados: avaliao e classificao das propostas tcnicas;
c) Abertura das propostas de preo: negociao com a proponente
melhor classificada, com base nos oramentos detalhados
apresentados e respectivos preos unitrios e tendo como referncia
o limite representado pela proposta de menor preo entre os
licitantes que obtiveram a valorizao mnima;
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TIPOS DE LICITAO
TCNICA E PREO
Art. 46. Os tipos de licitao "melhor tcnica" ou "tcnica e preo" sero
utilizados exclusivamente para servios de natureza predominantemente
intelectual, em especial na elaborao de projetos, clculos, fiscalizao,
superviso e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em
particular, para a elaborao de estudos tcnicos preliminares e projetos
bsicos e executivos, ressalvado o disposto no 4o do artigo anterior.
TIPOS DE LICITAO
TCNICA E PREO
Procedimento:
a) Abertura das propostas tcnicas dos licitantes previamente
qualificados;
b) Abertura das propostas de preo: avaliao do preo;
c) Resultado: mdia ponderada das valoraes das propostas de tcnica
e preo de acordo com os critrios estabelecidos no ato
convocatrio;
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TIPOS DE LICITAO
MAIOR LANCE OU OFERTA
Utilizado nos casos de alienao de bens ou concesso de direito real de
uso.
OBS: Art. 22. So modalidades de licitao:
5o Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados
para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de
produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de
bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual
ou superior ao valor da avaliao.
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Direito Administrativo
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Direito Administrativo
Contratos Administrativos
Noes Gerais
CONTRATOS DA ADMINISTRAO
1. Sob regime de direito privado;
2. Sob regime de direito pblico
CONTRATOS DA ADMINISTRAO
1. Sob regime de DIREITO PRIVADO;
CONCEITO
Para Hely Lopes: Ajuste que a administrao pblica, agindo nessa qualidade, firma com o
particular ou com outra entidade administrativa, para consecuo de objetivos de interesse
pblico, nas condies desejadas pela prpria administrao.
Para Maria Sylvia: Ajuste que a administrao, nessa qualidade, celebra com pessoa fsica
ou jurdica pblica ou privada, para consecuo de fins pblicos, segundo regime jurdico de
direito privado.
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Exigncia de garantias
Alterao unilateral dos contrato
Resciso unilateral do contrato
Fiscalizao
Aplicao de penalidades
Ocupao temporria
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351
para,
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353
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Advertncia
Multa
Suspenso temporria
Declarao de inidoneidade
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Direito Administrativo
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Direito Administrativo
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Direito Administrativo
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a)
provisoriamente,
pelo
responsvel
por seu acompanhamento e fiscalizao,
mediante termo circunstanciado, assinado
pelas partes em at 15 (quinze) dias da
comunicao escrita do contratado;
b) definitivamente, por servidor ou
comisso designada pela autoridade
competente,
mediante
termo
circunstanciado, assinado pelas partes,
aps o decurso do prazo de observao,
ou vistoria que comprove a adequao do
objeto aos termos contratuais, observado o
disposto no art. 69 desta Lei;
II em se tratando de compras ou de
locao de equipamentos:
a) provisoriamente, para efeito de posterior
verificao da conformidade do material
com a especificao;
b) definitivamente, aps a verificao da
qualidade e quantidade do material e
consequente aceitao.
1 Nos casos de aquisio de equipamentos
de grande vulto, o recebimento far-se-
mediante termo circunstanciado e, nos
demais, mediante recibo.
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Direito Administrativo
Contratos Administrativos
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Direito Administrativo
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Direito Administrativo
AGENTES PBLICOS
Conceitos: agentes pblicos so todos aqueles que exercem funo pblica como preposto do
Estado. Ou seja, so pessoas fsicas que manifestam a vontade do Estado.
Classificao: conforme Hely Lopes, os agentes pblicos dividem-se em:
a) Agentes polticos
b) Agentes administrativos
c) Agentes honorficos
d) Agentes delegados
e) Agentes credenciados
a) Agentes polticos:
So aqueles que exercem a funo poltica.
Ex: Presidente da Repblica, Ministros de Estado, Deputados, Senadores, Juzes, Promotores.
- Possuem status constitucional, ou seja, no esto sujeitos as regras comuns dos servidores
pblicos.
- Em regra no so sujeitos hierarquia, salvo os auxiliares diretos (Ministros de Estado)
b) Agentes administrativos
So aqueles vinculados ao Estado por relao permanente de trabalho, salvo a funo de
carter temporrio;
So denominados servidores pblicos em sentido amplo.
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b) Agentes administrativos
servidores pblicos em sentido restrito.
1. Servidor Estatutrio: ocupam cargo pblico de provimento efetivo ou em comisso. Seu
regime jurdico est num Estatuto, por isso chama-se de Estatutrio.
2. Empregado Pblico: que ocupa emprego pblico, pois seu regime jurdico o contratual
conhecido como celetista.
3. Servidor temporrio: exercem funo temporria de carter especial e transitrio.
c) Agentes delegados
Recebem do Estado a incumbncia de exercer determinada atividade pblica, em seu nome
prprio e sem vnculo empregatcio, mas sob fiscalizao do Poder Pblico.
Ex: leiloeiro, peritos judiciais, servios notariais, concessionrios, permissionrios.
d) Agentes honorficos
Colaboram com o Estado de forma temporria em razo de sua condio cvica.
Ex: jurados e mesrios.
e) Agentes Credenciados
Recebem a misso de representar a Administrao Pblica em determinadas atividades.
Ex: jogos olmpicos.
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Direito Administrativo
SERVIOS PBLICOS
Conceito muito amplo: os servios pblicos corresponde a todas as atividades do Estado na
funo pblica. Isso inclui a atividade Legislativa, Judicial e Executiva.
Conceito apenas amplo: os servios pblicos abrangeriam somente as atividades da
administrao em sentido material. (exclui a atividade legislativa e judicial)
Inclui a execuo de:
1. Servio pblico em sentido estrito e os servios administrativos;
2. Polcia administrativa;
3. Atividades de fomento;
4. Interveno indireta no domnio econmico
Conceito restrito: abrangeriam os servios pblicos em sentido estrito (prestados diretamente
a populao) e o servios administrativos (atividades-meio = atividades internas).
Exclui:
1. atividade legislativa e judicial.
Exclui a execuo de:
1. Servio pblico em sentido estrito e os servios administrativos;
2. Polcia administrativa;
3. Atividades de fomento;
4. Interveno indireta no domnio econmico
Conceito mais restrito: abrangeria somente os servios pblicos em sentido estrito (prestados
diretamente a populao).
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Exclui:
1. atividade legislativa e judicial
Exclui a execuo de:
1. Servio pblico em sentido estrito e os servios administrativos;
2. Polcia administrativa;
3. Atividades de fomento;
4. Interveno indireta no domnio econmico
FORMA DE PRESTAO:
1. CENTRALIZADA: o servio prestado pela prpria administrao.
2. DESCENTRALIZADA:
a) Por servio: o servio prestado por entidade da administrao indireta, a qual a lei
transfere a titularidade = outorga legal.
b) Por colaborao: o servio prestado por particulares mediante delegao. (art. 175, CF)
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Direito Administrativo
BENS PBLICOS
Conceito: So bens inerentes ao Estados, inclusive bens das pessoas de direito pblico interno
como autarquias e fundaes.
Os bens das empresas pblicas e de sociedade de economia mista podem ser considerados
bens pblicos, desde que atuem nas regras de regime pblico.
A CF/88 permite que o Estado crie empresas pblicas e de sociedade de economia mista com
o objetivo de explorar a atividade econmica ou para prestar servios pblicos. Nesse ltimo
caso, ser abrigada pelo regime pblico, pois estaro mais prximas da execuo de atividades
tpicas de Estado. Veja o art. 173 da CF/88.
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituio, a
explorao direta de atividade econmica pelo Estado s ser
permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
1 A lei estabelecer o estatuto jurdico da empresa pblica, da
sociedade de economia mista e de suas subsidirias que explorem
atividade econmica de produo ou comercializao de bens ou de
prestao de servios.
Portanto, bens pblicos so todos os bens mveis ou imveis das pessoas jurdicas de direito
pblico ou das pessoas jurdicas de direito privado que estejam afetadas ao servio pblico.
Assim, todos os bens dos concessionrios, mesmo que no integrem a administrao pblica
direta, so considerados bens pblicos enquanto prestando servio pblico.
Portanto, possvel que empresas privadas tenham considerados seus bens como bens
pblicos, desde que esses bens estejam afetados pelo servio pblico. Por outro lado, se forem
exploradoras de da atividade econmica, seus bens sero considerados particulares, pois no
estaro afetados a atividade tpica de Estado.
AFETAO E DESTINAO
A destinao dos bens pblicos est classificada no art. 99 do Cdigo Civil de 2002, em bens de
uso comum, bens de uso especial e bens dominicais.
a) bens de uso comum: aqueles bens de uso de toda a coletividade, bens de uso indistinto. Tem
destinao comum. Ex: mares, rios, ruas, rodovias, praas e etc.
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b) bens de uso especial: so bens afetados uma finalidade especfica, bens privados podem
ser afetados por uma finalidade especfica.
c) bens dominicais: aquele bem que no est afetado pelo uso comum nem pelo especfico e
atende uma finalidade de direito real de uso por parte do poder pblico. Portanto, so bens
que no esto afetados por um interesse pblico, no h finalidade especfica. Quando no h
afetao sempre dominical.
Afetao quando o bem tem finalidade especfica. E desafetao quando retirado do bem
esta finalidade. Essa finalidade no se confunde com bem especial, ou seja, estar afetado pode
ser bens de uso comum e bens de uso especial dependendo da finalidade. Lembrando que os
bens dominicais no esto afetados a nenhuma atividade tpica do Estado.
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utilizao prpria uma onerosidade, pois caminho muito grande, precisa de autorizao e,
necessariamente gera um transtorno e sobrecarga no bem, necessitando muitas vezes at de
escolta para conduzir e orientar o trnsito.
J os bens de uso especial podem ser utilizados de duas formas: primeiro de acordo com o
regulamento do bem como ocorre com o uso dos museus, teatros pblicos quando estiverem
abertos, em dias letivos, no horrio comercial, etc. Ou, ter seu uso exclusivo em que obedecer
regramento prprio, como acontece nos tribunais de justia, prdio da segurana pblica,
prdio sede do governo do Estado, etc.
Por fim, os bens dominicais, por no estarem afetados, podem ter seu regime de utilizao
fixado por atos negociais, como contrato de compra venda, comodato, locao. No direito
administrativo permitido que os bens dominicais sejam objeto de concesso, permisso
ou autorizao, que so trs formas especficas de outorga, dessa forma ser no contrato de
concesso, por exemplo, que teremos a fixao e definio do regime de uso, suas limitaes e
restries.
1. Desapropriao
forma de aquisio de bens pelo poder pblico. Conceituado como forma de interveno
do Estado na propriedade privada que retira o domnio sobre a coisa, fazendo com que haja
aquisio originria da propriedade pelo poder pblico. pela primeira vez que o poder pblico
est incorporando um bem particular ao seu patrimnio.
Nesse caso, haver uma declarao de utilidade pblica, por decreto, e a manifestao de
interesse social. Mas a desapropriao pode ocorrer de forma Consensual ou Judicial. Na
consensual, ambos, consensualmente concordam com o valor a ser pago pela propriedade
particular. Nesse caso no h interferncia do Poder Judicirio. Por outro lado, pode ser Judicial,
quando o particular no aceita o valor proposto pela administrao e vai ao poder judicirio
para lutar pela diferena paga pela propriedade particular e o valor que acha ser justo.
2. Compra
Outra forma de aquisio de bem pblicos pelo poder pblico. A administrao quando tem
interesse de comprar um imvel particular dever seguir as regras e as hipteses da lei de
licitaes. H casos de dispensa de licitao prevista em lei, que ocorre em casos de utilidade
pblica e interesse pblico, bastando como condio uma avaliao de mercado para saber se
o valor est nos parmetros de mercado.
possvel, ainda, a compra de bens mveis. Nesse caso a administrao ou faz uma licitao ou
vai partir pra a contratao direta nos casos permitidos por lei.
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3. Doao
a) Doao simples, sem encargo:
Na doao sem encargo deve ser lcita e legtima. Alm disso, preciso avaliar o bem, porque
ele vai ser incorporado ao patrimnio. Aps a avaliao, tem de promover a escritura e o
registro desse bem.
4. Permuta
Ocorre com a simples troca de um bem por outro. O poder pblico transfere um bem pblico
desafetado e recebe do particular um bem, mvel ou imvel, que melhor interessa o poder
pblico. O bem permutado no precisa ter o mesmo valor econmico, desde que haja
justificativa razovel do interesse pblico.
5. Dao em pagamento
outra forma de aquisio de bens. Isso ocorre pois h previso expressa na lei de licitaes
onde do particular podem ser utilizados como forma de pagamento de dvidas pblicas. Ou
seja, em vez de pagar com dinheiro, pagar com bens particulares.
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Direito Administrativo
Evoluo Histrica:
a) Teoria da irresponsabilidade: Estados Absolutos. No eram responsabilizados, pois sua
personalidade era o rei.
b) Teoria civilista: Teoria da culpa civil do Estado. Deveria comprovar culpa ou dolo do agente
pblico mais o dano (Teoria Subjetiva)
c) Teoria da Culpa administrativa: Teoria da culpa do servio (culpa annima do Estado).
A responsabilidade por indenizar passa a ser do Estado e no mais do agente (annima);
A obrigao de indenizar surge na falta do servio quando:
1. Inexistncia do servio;
2. Mau funcionamento do servio;
3. Retardamento do servio.
OBS: deve ser comprovado a falta do servio + dano.
d) Teoria do Risco (Teoria da Responsabilidade Objetiva):
dividida em:
1. Risco Administrativo.
2. Risco Integral.
RISCO ADMINISTRATIVO: a obrigao de reparar o dano ocorre independentemente da
existncia de falta do servio ou de culpa do agente pblico;
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Requisitos:
1. Falta do servio (no se exige a comprovao de culpa);
2. Dano;
3. Nexo de causalidade.
Admite excludentes de responsabilidade:
1. Culpa exclusiva da vtima;
2. Culpa de terceiros;
3. Fora maior.
OBS: o particular fica dispensado de comprovar a culpa da administrao.
CF/88 Art. 37 6 As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras
de servios pblicos respondero pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsvel nos casos de dolo ou culpa.
RISCO INTEGRAL:
No h excludentes de responsabilidade
A obrigao de indenizar ocorre mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular.
Basta a comprovao de dano e nexo de causalidade.
Dano ambiental: o Art. 225, 3 da CF/88 c/c art. 14, 1 da Lei n 6.938/81.
CF/88 Art.225, 3 As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitaro
os infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais e administrativas, independentemente
da obrigao de reparar os danos causados.
Lei n 6.938/81, Art. 14, 1 Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo,
o poluidor obrigado, independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministrio Pblico da Unio
e dos Estados ter legitimidade para propor ao de responsabilidade civil e criminal, por danos
causados ao meio ambiente.
Danos nucleares: Art. 21, CF/88 - Compete Unio:(...)
XXIII - explorar os servios e instalaes nucleares de qualquer natureza e exercer monoplio
estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrializao
e o comrcio de minrios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princpios e
condies: (...)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existncia de culpa;
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a)
b)
A responsabilidade civil objetiva das prestadoras de servio pblico abrange os danos causados
aos usurios do servio pblico e tambm a terceiros no usurios do servio pblico. (STF)
OBS: o agente pblico deve estar no exerccio das suas atribuies atuando na qualidade de
agente pblico.
Ao de reparao do Dano
Ao Regressiva do Estado
O Estado indeniza o terceiro e o agente pblico indeniza o Estado.
Requisitos:
a) Condenao da administrao e indenizao da vtima;
b) Culpa ou dolo por parte do agente causador do dano;
OBS: as aes de ressarcimento ao errio so imprescritveis (art. 37,5, CF). Mas as pretenses
de reparao prescreve em 5 anos.
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Direito Administrativo
Fundamento Constitucional:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas
de governo e dos oramentos da Unio;
II comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto
oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem
como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;
III exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da Unio;
IV apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.
1 Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal de Contas da Unio, sob pena de
responsabilidade solidria.
2 Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.
2. CONTROLE EXTERNO
Diz-se externo quando exercido por um poder sobre atos administrativos praticados por
outro poder. Veja os seguintes exemplos: a) A sustao pelo CN, de atos normativos do poder
executivo que exorbitem do poder regulamentar; b) A anulao de um ato do poder Executivo
por deciso Judicial; c) O julgamento anual pelo CN, das contas prestadas pelo Presidente da
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Repblica e apreciao dos relatrios, por ele apresentados, sobre a execuo dos planos de
governo.
3. CONTROLE PUPULAR
J que a administrao deve sempre atuar visando satisfao do interesse pblico, criouse vrios mecanismos constitucionalmente previstos disposio dos administrados, que
possibilitem a verificao da regularidade da atuao da Administrao. Veja os seguintes
exemplos: a) As contas do Municpio devem ficar, anualmente, 60 dias a disposio de
qualquer contribuinte, para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimidade,
nos termos da lei. b) Qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimnio pblico o de entidade de que o Estado participe, moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico cultural; c) Qualquer cidado,
partido poltico, associao ou sindicato parte legitima para, na forma da lei denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da Unio.
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redao da sumula 473 do STF a Administrao pode anular seus prprios atos, quando
eivados de vcios que os tornem ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revoga-los,
por motivo de convenincia ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada,
em todos os casos, a apreciao judicial.
4. CONTROLE LEGISLATIVO
O controle Legislativo, ou parlamentar, o exercido pelos rgos legislativos ou por comisses
parlamentares sobre determinados atos do poder Executivo. Possui as seguintes caractersticas:
a) um controle externo. Configura-se sobretudo, como um Controle Poltico, razo pela
qual podem ser controlados aspectos relativos legalidade e convenincia do poder
Executivo que estejam sendo controlados;
b) A previso genrica deste controle est prevista na CF no art. 49 X Compete ao Congresso
Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do
poder Executivo, includos os da Administrao Indireta;
c) Tem previso expressa para o controle da delegao no Art. 49 da CF. da competncia
exclusiva do Congresso Nacional: V sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa.
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Direito Constitucional
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TTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Direitos fundamentais
CAPTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Geraes / Dimenses
1a
2a
3a
4a
5a
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Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade,
igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:
DESTINATRIOS DO ART. 5:
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DIREITO DE OPINIO
IV livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, alm da indenizao por dano
material, moral ou imagem;
DIREITO DE EXPRESSO
IX livre a expresso da atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao,
independentemente de censura ou licena;
INVIOLABILIDADE DO DOMICLIO
XI a casa asilo inviolvel do indivduo, ningum nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinao judicial;
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Excees
Durante
a noite
Cuidado!
Regra:
Durante
o dia
Interceptao
Telefnica
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1
2
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LIBERDADE DE LOCOMOO
XV livre a locomoo no territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
ASSOCIAO
XVII plena a liberdade de associao para fins lcitos, vedada a de carter paramilitar;
XVIII a criao de associaes e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorizao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento;
XIX as associaes s podero ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trnsito em julgado;
XX ningum poder ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, tm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
PROPRIEDADE
XXII garantido o direito de propriedade;
XXIII a propriedade atender a sua funo social;
XXIV a lei estabelecer o procedimento para desapropriao por necessidade ou
utilidade pblica, ou por interesse social, mediante justa e prvia indenizao em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituio;
XXV no caso de iminente perigo pblico, a autoridade competente poder usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietrio indenizao ulterior, se houver dano;
XXVI a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
famlia, no ser objeto de penhora para pagamento de dbitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
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Prvia
Em dinheiro
Justa
PROPRIEDADE INTELECTUAL
XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utilizao, publicao ou reproduo de
suas obras, transmissvel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
XXVIII so assegurados, nos termos da lei:
a) a proteo s participaes individuais em obras coletivas e reproduo da imagem e
voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalizao do aproveitamento econmico das obras que criarem ou de
que participarem aos criadores, aos intrpretes e s respectivas representaes sindicais e
associativas;
XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privilgio temporrio para sua
utilizao, bem como proteo s criaes industriais, propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnolgico e econmico do Pas;
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Tribunal
do Jri
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CRIMES
XLII a prtica do racismo constitui crime INAFIANVEL e IMPRESCRITVEL, sujeito pena
de recluso, nos termos da lei;
XLIII a lei considerar crimes INAFIANVEIS e INSUSCETVEIS DE GRAA OU ANISTIA
a prtica da tortura, o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evit-los, se omitirem;
XLIV constitui crime INAFIANVEL e IMPRESCRITVEL a ao de grupos armados, civis ou
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrtico;
CRIMES
INAFIANVEL
IMPRESCRITVEL
RACISMO
AGA
TORTURA
TRFICO
TERRORISMO
HEDIONDO
Consideraes
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INSUSCETVEIS
PENAS
XLV nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar o
dano e a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores
e contra eles executadas, AT O LIMITE DO VALOR DO PATRIMNIO TRANSFERIDO;
XLVI a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:
a) privao ou restrio da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestao social alternativa;
e) suspenso ou interdio de direitos;
Recepciona
No recepciona
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A CONSTITUIO FEDERAL
XLIX assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral;
L s presidirias sero asseguradas condies para que possam permanecer com seus filhos
durante o perodo de amamentao;
EXTRADIO
LI nenhum brasileiro ser extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalizao, ou de comprovado envolvimento em trfico ilcito de
entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII no ser concedida extradio de estrangeiro por crime poltico ou de opinio;
Brasileiro nato
No ser extraditado
Antes / depois
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Depois
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LVIII o civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal, salvo nas hipteses
previstas em lei;
LIX ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo
legal;
LX a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem;
PRESO
LXI ningum ser PRESO seno em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciria competente, salvo nos casos de transgresso militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
PRISO
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PRESO
LXIII o PRESO ser informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistncia da famlia e de advogado;
LXIV o PRESO tem direito identificao dos responsveis por sua priso ou por seu
interrogatrio policial;
PRISO
LXV a PRISO ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judiciria;
LXVI ningum ser levado PRISO ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisria, com ou sem fiana;
LXVII no haver PRISO civil por dvida, salvo a do responsvel pelo inadimplemento
voluntrio e inescusvel de obrigao alimentcia e a do depositrio infiel;
MSC
HD
MI
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REMDIOS CONSTITUCIONAIS
LXVIII conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de
sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de
atribuies do Poder Pblico;
LXX o mandado de segurana coletivo pode ser impetrado por:
a) partido poltico com representao no Congresso Nacional;
b) organizao sindical, entidade de classe ou associao legalmente constituda e em
funcionamento h pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
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407
LXXVII so gratuitas as aes de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos
necessrios ao exerccio da cidadania.
LXXVIII a todos, no mbito judicial e administrativo, so assegurados a razovel durao do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitao.
1 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tm APLICAO IMEDIATA.
2 Os direitos e garantias expressos nesta CONSTITUIO NO EXCLUEM OUTROS
DECORRENTES DO REGIME E DOS PRINCPIOS POR ELA ADOTADOS, ou dos tratados
internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja parte.
3 Os tratados e convenes internacionais SOBRE DIREITOS HUMANOS que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por trs quintos dos votos
dos respectivos membros, sero equivalentes s emendas constitucionais.
4 O Brasil se submete jurisdio de Tribunal Penal Internacional a cuja criao tenha
manifestado adeso.
Consideraes
408
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Gerao
CAPTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
So direitos sociais:
Direitos sociais
dos trabalhadores
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409
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua
condio social:
DESTINATRIOS DO ART. 7:
(D DOMSTICO / SP SERVIDOR PBLICO)
I relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos
de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;
II seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;
III fundo de garantia do tempo de servio;
IV salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade,
lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;
V piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho;
VI irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;
VII garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel;
VIII dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria;
IX remunerao do trabalho noturno superior do diurno;
X proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa;
XI participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente,
participao na gesto da empresa, conforme definido em lei;
XII salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
XIII durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou
conveno coletiva de trabalho;
XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociao coletiva;
XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do
normal;
XVII gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio
normal;
XVIII licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e
vinte dias;
XIX licena-paternidade, nos termos fixados em lei;
410
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411
SEO II
DOS SERVIDORES PBLICOS
Art. 39. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios institui-ro, no mbito de sua
competncia, regime jurdico nico e planos de carreira para os servidores da administrao
pblica direta, das autarquias e das fundaes pblicas. (Vide ADIn 2.135-4)
Art. 39. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios institui-ro conselho de
poltica de administrao e remunerao de pessoal, integrado por servidores designados
pelos respectivos Poderes. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 19 de 1998) (Vide
ADIn 2.135-4)
3 Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo pblico o disposto no art. 7, IV,
VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admisso quando a natureza do cargo o exigir.
<
645,00
412
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LICENA
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413
ANTES DA EC 72
EMPREGADO DOMSTICO
SIDRA FLA
414
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EMPREGADO DOMSTICO
NO TEM DIREITO
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415
Aposentado
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Consideraes
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417
Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
1 A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das
necessidades inadiveis da comunidade.
2 Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.
Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rgos
pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e
deliberao.
418
OU
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Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
+
Assegurada
1
Finalidade
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419
Consideraes
420
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Julgamento de autoridades
Autoridades do Poder
Legislativo
Crime Comum
Crime de
Responsabilidade
Senadores
Deputados Federais
Deputados Estaduais
Deputados Distritais
Vereadores
TTULO IV
Da Organizao dos Poderes
CAPTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
CASA
CASA
Seo I
DO CONGRESSO NACIONAL
ESFERA
FEDERAL
BICAMERAL
EXERCIDO PELO:
COMPOSTA DE:
REPRESENTAM:
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421
Art. 44. O Poder Legislativo exercido pelo Congresso Nacional, que se compe da Cmara dos Deputados e
do Senado Federal.
Pargrafo nico. Cada legislatura ter a durao de quatro anos.
Art. 45. A Cmara dos Deputados compe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional,
em cada Estado, em cada Territrio e no Distrito Federal.
1 O nmero total de Deputados, bem como a representao por Estado e pelo Distrito Federal, ser
estabelecido por lei complementar, proporcionalmente populao, procedendo-se aos ajustes necessrios,
no ano anterior s eleies, para que nenhuma daquelas unidades da Federao tenha menos de oito ou
mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar n 78, de 1993)
2 Cada Territrio eleger quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o
princpio majoritrio.
1 Cada Estado e o Distrito Federal elegero trs Senadores, com mandato de oito anos.
2 A representao de cada Estado e do Distrito Federal ser renovada de quatro em quatro anos,
alternadamente, por um e dois teros.
3 Cada Senador ser eleito com dois suplentes.
Art. 47. Salvo disposio constitucional em contrrio, as deliberaes de cada Casa e de suas Comisses
sero tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
CD
Representa
Mandato
Equivale a: a) (legislaturas)
b) (sesses legislativas)
c) (perodos legislativos)
Reeleio
Renovao
Sistema de eleio
Onde se aplica os respectivos sistemas
Subsdio / Espcie normativa
Nmero total de
N mnimo / mximo
N de junto aos territrios
Idade mnima
Suplentes
Critrio de alternncia
Competncias das casas / espcie normativa
Capacidade para propor Adi e ADC
422
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SF
Senadores
Deputados Federais
Deputados Estaduais
ACRE
24
ALAGOAS
27
AMAP
24
AMAZONAS
24
BAHIA
39
63
CEAR
22
46
DISTRITO FEDERAL
24 (Dep. Distritais)
ESPRITO SANTO
10
30
GOIS
17
41
MARANHO
18
42
MATO GROSSO
24
24
MINAS GERAIS
53
77
PAR
17
41
PARABA
12
36
PARAN
30
54
PERNAMBUCO
25
49
PIAU
10
30
RIO DE JANEIRO
46
70
24
31
55
RONDNIA
24
RORAIMA
24
SANTA CATARINA
16
40
SO PAULO
70
94
SERGIPE
24
TOCANTINS
24
81
513
1.059
BRASIL
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423
REGRA DO ART. 27
O nmero de Deputados Assembleia Legislativa corresponder ao TRIPLO da representao
do Estado na Cmara dos Deputados [...]
1 REGRA
Toma como parmetro o nmero
mnimo de
DEPUTADOS FEDERAIS
(8 A 12) X 3
ACRE = 8
X3
ALAGOAS = 9
X3
ESPRITO SANTO = 10
X3
PARABA = 12
X3
= n de
DEPUTADOS
ESTADUAIS
2 REGRA
424
+ 24
RGS = 31
+ 24
SP = 70
+24
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= n de
DEPUTADOS
ESTADUAIS
ARTIGO
COMPETNCIA
48
49
COMPETNCIA EXCLUSIVA CN
51
COMPETE PRIVATIVAMENTE CD
52
COMPETE PRIVATIVAMENTE SF
COM SANO
_________________
SEM SANO
ESPCIE
NORMATIVA
A HORA AGORA!!!
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425
48
Lei Ordinria
SEO II
DAS ATRIBUIES DO CONGRESSO NACIONAL
426
Emisso de
curso forado
Diretrizes
oramentrias
Dvida
pblica
Oramento
anual
Operaes
de crdito
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427
SEDE do
GOVERNO FEDERAL;
Cuidado!
428
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429
Cuidado!
430
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431
RELEMBRANDO
PPA
Emisso de
curso forado
Diretrizes
oramentrias
Dvida
pblica
Oramento
anual
Operaes
de crdito
432
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433
49
DECRETO LEGISLATIVO
VERBOS
434
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V sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegao legislativa;
SUSTAR
EXORBITEM
VI mudar TEMPORARIAMENTE SUA SEDE;
Cuidado!
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435
SUBSDIOS
VII fixar idntico subsdio para os
Deputados Federais e os Senadores,
observado o que dispem os arts. 37, XI, 39,
4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I;
436
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XI zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa dos
outros Poderes;
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437
438
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XV autorizar
XVII aprovar, previamente, a alienao ou concesso de terras pblicas com rea superior a
dois mil e quinhentos hectares.
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439
RELEMBRANDO
440
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441
Art. 50. A Cmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comisses,
podero convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de rgos diretamente
subordinados Presidncia da Repblica para prestarem, pessoalmente, informaes
sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a
ausncia sem justificao adequada.
1 Os Ministros de Estado podero comparecer ao Senado Federal, Cmara
dos Deputados, ou a qualquer de suas Comisses, por sua iniciativa e mediante
entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevncia de seu
Ministrio.
2 As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal podero encaminhar
pedidos escritos de informaes a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas
referidas no caput deste artigo, importando em crime de responsabilidade a
recusa, ou o no atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestao de
informaes falsas.
51
RESOLUO
SEO III
DA CMARA DOS DEPUTADOS
442
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Consideraes
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443
SEO IV
DO SENADO FEDERAL
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
52
RESOLUO
Nata
444
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III aprovar previamente, por VOTO SECRETO, aps ARGUIO PBLICA, a escolha de:
VOTO SECRETO
ARGUIO PBLICA
a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituio;
b) Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Repblica;
c) Governador de Territrio;
d) Presidente e diretores do banco central;
e) Procurador-Geral da Repblica;
f) titulares de outros cargos que a lei determinar;
IV aprovar previamente, por VOTO SECRETO, aps arguio em SESSO SECRETA, a escolha
dos chefes de misso diplomtica de carter permanente;
VOTO SECRETO
SESSO SECRETA
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445
Consideraes
446
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SEO V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
Art. 53. Os Deputados e Senadores so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opinies, palavras e votos.
TIPO DE IMUNIDADE
1 Os Deputados e Senadores, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento
perante o Supremo Tribunal Federal.
Quem processa
Prerrogativa de Foro
Momento
rgo Julgador
TIPO DE IMUNIDADE
3 Recebida a denncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido aps a diplomao,
o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que, por iniciativa de partido poltico
nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poder, at a deciso final, sustar
o andamento da ao.
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447
Iniciativa
Tipo de aprovao
Sustao do processo
Consideraes
448
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Imunidades
Imunidade Material
Pres. da Repblica
( )
Vereador
( )
Prefeito
( )
Governador
( )
( )
Distritais
( )
Deputados
( )
( )
Estaduais
IF
Senadores
IM
( )
Deputado Federal
( )
( )
( )
( )
( )
Imunidade Formal
Pedido de sustao
Quem aprecia
Prazo
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449
Sustao do processo
Consequncia
Prazo
450
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Atos
Consideraes
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451
INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
DOS PARLAMENTARES
As incompatibilidades e impedimentos constituem vedaes impostas aos congressistas,
em outras palavras dizem respeito s normas que impedem o congressista de exercer certas
ocupaes ou praticar certos atos cumulativamente com seu mandato. Elas podero ser:
PROFISSIONAIS
POLTICA
NEGOCIAIS ou
CONTRATUAIS
FUNCIONAIS
INCOMPATIBILIDADES e IMPEDIMENTOS
452
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INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
TIPO
INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
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TIPO
453
Observe atentamente quem so pessoas jurdicas de direito pblico interno bem como as
pessoas jurdicas de direito pblico externo.
II DESDE A POSSE:
INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
TIPO
INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
TIPO
b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis ad nutum, nas entidades referidas no
inciso I, a;
INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
TIPO
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;
INCOMPATIBILIDADES
e IMPEDIMENTOS
454
TIPO
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Perda do Mandato
Quem decide
Tipo de aprovao
Provocao
Assegurada
2 Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato ser decidida pela Cmara dos Deputados
ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocao da respectiva Mesa ou de
partido poltico representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
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455
III que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera parte das sesses ordinrias
da Casa a que pertencer, salvo licena ou misso por esta autorizada;
IV que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;
V quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituio;
Perda do Mandato
Quem declara
Forma
Assegurado
3 Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser declarada pela Mesa da Casa respectiva,
de ofcio ou mediante provocao de qualquer de seus membros, ou de partido poltico
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
Perda de
mandato
456
Cassao
de mandato
Extino
de mandato
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1 incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no regimento interno,
o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepo de
vantagens indevidas.
Fato / Caracterizao
Implicao
1. CASSAO: mediante processo prprio, nas hipteses dos art. 55, I, II e VI, por voto secreto
da maioria absoluta;
2. EXTINO: Decurso da legislatura, morte, renncia, desinteresse (ausncia), perda ou
suspenso dos direitos polticos.
Perda do mandato
Crimes comuns
Deputado Federal
Senadores
Deputado Estadual
Vereador
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457
458
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II licenciado pela respectiva Casa por motivo de doena, ou para tratar, sem remunerao, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por
sesso legislativa.
Licenciado
Por motivo de doena
Assunto particular
Bolso
Bolso
Prazo
Prazo
1 O suplente ser convocado nos casos de vaga, de investidura em funes previstas neste
artigo ou de licena superior a cento e vinte dias.
Convocao
Suplente no caso de vaga
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459
Suplente
No havendo suplente e sendo o
prazo para o m do mandato
menor de 15 meses.
Consideraes
460
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SEO VI
DAS REUNIES
SESSO LEGISLATIVA
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de
julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro.
SESSO EXTRAORDINRIA
1/02
02/02 a 17/07
(LDO)
(RECESSO)
01/08 a 22/12
(RECESSO)
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461
1 As reunies marcadas para essas datas sero transferidas para o primeiro dia til
subsequente, quando recarem em:
SESSO CONJUNTA
3 Alm de outros casos previstos nesta Constituio, a Cmara dos Deputados e o Senado
Federal reunir-se-o em sesso conjunta para:
I inaugurar a sesso legislativa;
II elaborar o regimento comum e regular a criao de servios comuns s duas Casas;
III receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica;
IV conhecer do veto e sobre ele deliberar.
462
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SESSO PREPARATRIA
4 Cada uma das Casas reunir-se- em sesses preparatrias, a partir de 1 de fevereiro, no
primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleio das respectivas Mesas, para
mandato de 2 (dois) anos, vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente
subsequente.
Finalidade
Data
Mandato
Reconduo
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463
CONVOCAO EXTRAORDINRIA
6 A convocao extraordinria do Congresso Nacional far-se-:
I pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretao de estado de defesa ou de
interveno federal, de pedido de autorizao para a decretao de estado de stio e para o
compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da Repblica;
Quem preside
Casos
Quem preside
Casos
464
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Exceo
Incluso
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465
SEO VII
DAS COMISSES
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas tero COMISSES PERMANENTES E TEMPORRIAS,
constitudas na forma e com as atribuies previstas no respectivo regimento ou no ato de que
resultar sua criao.
1 Na constituio das Mesas e de cada Comisso, assegurada, tanto quanto possvel, a
representao proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da
respectiva Casa.
Comisses
466
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O que no pode
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467
CPI / Questes
468
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SEO VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEO I
DISPOSIO GERAL
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaborao de:
ESPCIES NORMATIVAS
ARTIGOS
COM SANO
_______________
SEM SANO
I EMENDAS CONSTITUIO;
II LEIS COMPLEMENTARES;
IV LEIS DELEGADAS;
V MEDIDAS PROVISRIAS;
VI DECRETOS LEGISLATIVOS;
VII RESOLUES.
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469
60
62
EMENDA APROVISRIA
CONSTITUIO
MEDIDA
SUBSEO II
INICIATIVA DA EMENDA CONSTITUIO
Art. 60. A Constituio poder ser emendada mediante proposta:
I de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara dos Deputados ou do Senado Federal;
QURUM VOTAO
II do Presidente da Repblica;
QURUM
DE APROVAO
III de mais
da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federao,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
SANO
Iniciativa
PROMULGAO
PUBLICAO
Limitao
2 A proposta ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, trs quintos dos votos dos respectivos
membros.
470
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Limitao
Limitao
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471
61
62
LEI COMPLEMENTAR
MEDIDA
PROVISRIA
61
62
LEI ORDINRIA
MEDIDA
PROVISRIA
INICIATIVA
QURUM VOTAO
SUBSEO III
DAS LEIS
INICIATIVA
QURUM DE APROVAO
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da
Cmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da Repblica,
SANO
ao Supremo
Tribunal VOTAO
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da Repblica e aos
QURUM
cidados, na forma e nos casos previstos nesta Constituio.
PROMULGAO
QURUM DE APROVAO
Iniciativa
PUBLICAO
SANO
PROMULGAO
PUBLICAO
472
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473
62
62
MEDIDA
PROVISRIA
MEDIDA PROVISRIA
Art. 62. Em caso de RELEVNCIA e URGNCIA, o Presidente da Repblica poder adotar medidas
provisrias, com
fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.
INICIATIVA
Iniciativa
QURUM VOTAO
QURUM DE APROVAO
SANO
PROMULGAO
PUBLICAO
1 VEDADA a edio de medidas provisrias sobre matria:
I relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos polticos, partidos polticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organizao do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico, a carreira e a garantia de seus
membros;
d) planos plurianuais, diretrizes oramentrias, oramento e crditos adicionais e
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3;
II que vise a deteno ou sequestro de bens, de poupana popular ou qualquer outro ativo
financeiro;
III reservada a lei complementar;
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Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
Grupo 6
CUIDADO!!!!
Grupo 7
Grupo 8
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------------------------------------INSTITUIO OU
MAJORAO DE IMPOSTOS
475
MP
Prazo
Prorrogao
Total
Exceo
5 A deliberao de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mrito das
medidas provisrias depender de juzo prvio sobre o atendimento de seus pressupostos
constitucionais.
6 Se a medida provisria no for apreciada em at quarenta e cinco dias contados de sua
publicao, entrar em REGIME DE URGNCIA, subsequentemente, em cada uma das Casas
do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, at que se ultime a votao, todas as demais
deliberaes legislativas da Casa em que estiver tramitando.
REGIME DE URGNCIA
Prazo
476
Consequncia
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7 Prorrogar-se- uma nica vez por igual perodo a vigncia de medida provisria que, no
prazo de sessenta dias, contado de sua publicao, no tiver a sua votao encerrada nas duas
Casas do Congresso Nacional.
8 As medidas provisrias tero sua votao iniciada na Cmara dos Deputados.
10. vedada a REEDIO, na mesma sesso legislativa, de medida provisria que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo.
11. NO editado o DECRETO LEGISLATIVO a que se refere o 3 at sessenta dias aps a
rejeio ou perda de eficcia de medida provisria, as relaes jurdicas constitudas e
decorrentes de atos praticados durante sua vigncia conservar-se-o por ela regidas.
12. Aprovado projeto de lei de converso alterando o texto original da medida provisria,
esta manter-se- integralmente em vigor at que seja sancionado ou vetado o projeto.
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477
EU VOU PASSAR!!!
478
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Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa ser revisto pela outra, em UM S TURNO DE
DISCUSSO E VOTAO, e enviado sano ou promulgao, se a Casa revisora o aprovar, ou
arquivado, se o rejeitar.
Pargrafo nico. SENDO O PROJETO EMENDADO, voltar CASA INICIADORA.
CASA REVISORA
EMENDA
SANO
______________
PROMULGAO
E
E
7 CASO
6 CASO
5 CASO
4 CASO
3 CASO
2 CASO
1 CASO
CASA INICIADORA
NO OK
EMENDA
NO OK
EMENDA
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SANO
---------PROMULGAO
479
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluda a votao enviar o projeto de lei ao Presidente da
Repblica, que, aquiescendo, o sancionar.
CASA
REVISORA
EMENDA
SANO
PROMULGAO
OK
7 CASO
6 CASO
5 CASO
1 CASO
OK
CASA
INICIADORA
4 O veto ser apreciado em sesso conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,
s podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores..
480
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Princpio
Novo Projeto
Condio
Consideraes
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481
68
62
LEI DELEGADA
MEDIDA
PROVISRIA
Art. 68. As leis delegadas sero elaboradas pelo Presidente da Repblica, que dever solicitar a
delegao ao Congresso
Nacional.
INICIATIVA
Iniciativa
QURUM VOTAO
QURUM DE APROVAO
SANO
PROMULGAO
PUBLICAO
Quem solicita
A quem
Espcie normativa
Requisitos
Delegao prpria
Imprpria ou Condicional
482
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Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
Grupo 4
Grupo 5
Grupo 6
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483
Consideraes
484
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SEO IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado sero escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no
exerccio dos direitos polticos.
Pargrafo nico. Compete ao Ministro de Estado, alm de outras atribuies estabelecidas
nesta Constituio e na lei:
I exercer a orientao, coordenao e superviso dos rgos e entidades da administrao
federal na rea de sua competncia e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente
da Repblica;
II expedir instrues para a execuo das leis, decretos e regulamentos;
III apresentar ao Presidente da Repblica relatrio anual de sua gesto no Ministrio;
IV praticar os atos pertinentes s atribuies que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Presidente da Repblica.
Requisitos
Atribuies
Art. 88. A lei dispor sobre a criao e extino de Ministrios e rgos da administrao pblica.
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485
Consideraes
486
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Julgamento de autoridades
Crime Comum
Crime de
Responsabilidade
PGR
PGJ
Membros do MPU que
oficiem perante tribunais
Membros do MPU que no
oficiem perante tribunais
MP (E/DF/T)
CNMP
127 a 135
Defesa do Estado
Art.
Art.
Defesa do cidado
Quem representa
Art.
Art.
Art.
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Ministrio Pblico
487
Ministrio Pblico
Natureza
CAPTULO IV
DAS FUNES ESSENCIAIS JUSTIA
SEO I
DO MINISTRIO PBLICO
Art. 127. O Ministrio Pblico instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurdica, do regime democrtico e dos interesses sociais e
individuais indisponveis.
1 So princpios institucionais do Ministrio Pblico a unidade, a indivisibilidade e a
independncia funcional.
Princpios
Institucionais
Cuidado!
488
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Autonomia
3 O Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes oramentrias.
4 Se o Ministrio Pblico no encaminhar a respectiva proposta oramentria dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes oramentrias, o Poder Executivo considerar, para fins
de consolidao da proposta oramentria anual, os valores aprovados na lei oramentria
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do 3.
5 Se a proposta oramentria de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na forma do 3, o Poder Executivo proceder aos ajustes necessrios
para fins de consolidao da proposta oramentria anual.
6 Durante a execuo oramentria do exerccio, no poder haver a realizao de
despesas ou a assuno de obrigaes que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes oramentrias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de crditos
suplementares ou especiais.
Proposta Oramentria
3o
4o
5o
6o
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489
Ministrio Pblico
Organograma
CNMP
MPU
490
MPE
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Ramo do MP
MPU
MPE/MDF/MPT
Chefe
Nomeao
Aprovao
Tipo de Aprovao
Requisitos
Mandato
Reconduo
Destituio
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491
5 Leis complementares da Unio e dos Estados, cuja iniciativa facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecero a organizao, as atribuies e o estatuto de cada
Ministrio Pblico, observadas, relativamente a seus membros:
I as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, aps dois anos de exerccio, no podendo perder o cargo seno por sentena
judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, mediante deciso do rgo colegiado
competente do Ministrio Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada
ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsdio, fixado na forma do art. 39, 4, e ressalvado o disposto nos arts.
37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, 2, I;
II - as seguintes vedaes:
a) receber, a qualquer ttulo e sob qualquer pretexto, honorrios, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma de magistrio;
e) exercer atividade poltico-partidria;
f) receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidades
pblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei.
6 Aplica-se aos membros do Ministrio Pblico o disposto no art. 95, pargrafo nico, V.
Ministrio Pblico
Garantias
Vedaes
492
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Vedaes
Poder Judicirio
Ministrio Pblico
95, P.
128, , 5o
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493
494
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Ingresso na carreria
OAB
Prazo de bacharelado
Distribuio de processos
Art. 130. Aos membros do Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposies
desta seo pertinentes a direitos, vedaes e forma de investidura.
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico compe-se de quatorze membros nomeados
pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma reconduo, sendo:
I - o Procurador-Geral da Repblica, que o preside;
II - quatro membros do Ministrio Pblico da Unio, assegurada a representao de cada uma
de suas carreiras;
III - trs membros do Ministrio Pblico dos Estados;
IV - dois juzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de
Justia;
V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - dois cidados de notvel saber jurdico e reputao ilibada, indicados um pela Cmara dos
Deputados e outro pelo Senado Federal.
1 Os membros do Conselho oriundos do Ministrio Pblico sero indicados pelos respectivos
Ministrios Pblicos, na forma da lei.
2 Compete ao Conselho Nacional do Ministrio Pblico o controle da atuao administrativa
e financeira do Ministrio Pblico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros,
cabendo-lhe:
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495
I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministrio Pblico, podendo expedir atos
regulamentares, no mbito de sua competncia, ou recomendar providncias;
II - zelar pela observncia do art. 37 e apreciar, de ofcio ou mediante provocao, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio
e dos Estados, podendo desconstitu-los, rev-los ou fixar prazo para que se adotem as
providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, sem prejuzo da competncia dos
Tribunais de Contas;
III - receber e conhecer das reclamaes contra membros ou rgos do Ministrio Pblico da Unio
ou dos Estados, inclusive contra seus servios auxiliares, sem prejuzo da competncia disciplinar
e correicional da instituio, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoo, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsdios ou proventos proporcionais ao
tempo de servio e aplicar outras sanes administrativas, assegurada ampla defesa;
IV - rever, de ofcio ou mediante provocao, os processos disciplinares de membros do
Ministrio Pblico da Unio ou dos Estados julgados h menos de um ano;
V - elaborar relatrio anual, propondo as providncias que julgar necessrias sobre a situao
do Ministrio Pblico no Pas e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem
prevista no art. 84, XI.
3 O Conselho escolher, em votao secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do
Ministrio Pblico que o integram, vedada a reconduo, competindo-lhe, alm das atribuies
que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I - receber reclamaes e denncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministrio Pblico e dos seus servios auxiliares;
II - exercer funes executivas do Conselho, de inspeo e correio geral;
III - requisitar e designar membros do Ministrio Pblico, delegando-lhes atribuies, e
requisitar servidores de rgos do Ministrio Pblico.
4 O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiar junto ao
Conselho.
5 Leis da Unio e dos Estados criaro ouvidorias do Ministrio Pblico, competentes para
receber reclamaes e denncias de qualquer interessado contra membros ou rgos do
Ministrio Pblico, inclusive contra seus servios auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional do Ministrio Pblico.
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Composio
Quem preside
Nomeao
Aprovao
Tipo de aprovao
Mandato
Reconduo
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Relatrio estatstico
Ouvidorias
Corregedor Nacional
Particularidade
Quem ocia
Origem - CNMP
498
(1)
(2)
(2)
(7)
(0)
(2)
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Processos disciplinares
SEO II
DA ADVOCACIA PBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da Unio a instituio que, diretamente ou atravs de rgo
vinculado, representa a Unio, judicial e extrajudicial-mente, cabendo-lhe, nos termos da LEI
COMPLEMENTAR que dispuser sobre sua organizao e funcionamento, as atividades de consultoria
e as-sessoramento jurdico do Poder Executivo.
1 A Advocacia-Geral da Unio tem por chefe o Advogado-Geral da Unio, de livre nomeao
pelo Presidente da Repblica dentre cidados maiores de trinta e cinco anos, de notvel saber
jurdico e reputao ilibada.
2 O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituio de que trata este artigo far-se-
mediante concurso pblico de provas e ttulos.
3 Na execuo da dvida ativa de natureza tributria, a representao da Unio cabe
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, observado o disposto em lei.
AGU / Atribuies
Advocacia Pblica
Advocacia Pblica
rgo
Membros
Chea
Unio
Estado
Distrito Federal
Municpio
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499
Chefe
Requisitos
Nomeao
Aprovao
Ingresso
OAB
Delegaes
STATUS
500
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Procuradores
Procurador-Geral da Fazenda Nacional / atribuies
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501
Organizados
Ingressos
OAB
Atribuies
Prazo de bacharelado
Vitalicidade
Estabilidade
PROCURADORES
Aps 2 anos
Aps 3 anos
Condio
502
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Seo III
DA ADVOCACIA
Art. 133. O advogado indispensvel administrao da justia, sendo inviolvel por seus atos e
manifestaes no exerccio da profisso, nos limites da lei.
Advogado
Condies
1
2
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503
SEO IV
DA DEFENSORIA PBLICA
Art. 134. A Defensoria Pblica instituio permanente, essencial funo jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expresso e instrumento do regime democrtico, fundamentalmente, a
orientao jurdica, a promoo dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5 desta Constituio Federal.
1 Lei complementar organizar a Defensoria Pblica da Unio e do Distrito Federal e dos
Territrios e prescrever normas gerais para sua organizao nos Estados, em cargos de
carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos, assegurada
a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exerccio da advocacia fora das
atribuies institucionais.
2 s Defensorias Pblicas Estaduais so asseguradas autonomia funcional e administrativa
e a iniciativa de sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
oramentrias e subordinao ao disposto no art. 99, 2.
3 Aplica-se o disposto no 2 s Defensorias Pblicas da Unio e do Distrito Federal.
(Includo pela Emenda Constitucional n 74, de 2013)
4 So princpios institucionais da Defensoria Pblica a unidade, a indivisibilidade e a
independncia funcional, aplicando-se tambm, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituio Federal."(NR)
Defensoria Pblica
Incumbncia
Jurisdio
Vias
504
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Forma
A Quem
Ingresso
Garantia
Vedao
Proposta Oramentria
Princpios Institucionais
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505
Regra do Art. 93
Subsdio
OAB
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Sees II e III deste Captulo sero
remunerados na forma do art. 39, 4.
Consideraes
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Direito Constitucional
Da Nacionalidade
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Direito Constitucional
DA NACIONALIDADE
Art. 12. So brasileiros:
I natos:
a) os nascidos na Repblica Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que
estes no estejam a servio de seu pas;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou me brasileira, desde que qualquer deles
esteja a servio da Repblica Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de me brasileira, desde que sejam registrados
em repartio brasileira competente ou venham a residir na Repblica Federativa do Brasil e
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
(Redao dada pela Emenda Constitucional n 54, de 2007)
II naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originrios de
pases de lngua portuguesa apenas residncia por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na Repblica Federativa do Brasil
h mais de quinze anos ininterruptos e sem condenao penal, desde que requeiram a
nacionalidade brasileira. (Redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
1 Aos portugueses com residncia permanente no Pas, se houver reciprocidade em favor
de brasileiros, sero atribudos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta
Constituio. (Redao dada pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
2 A lei no poder estabelecer distino entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituio.
3 So privativos de brasileiro nato os cargos:
I de Presidente e Vice-Presidente da Repblica;
II de Presidente da Cmara dos Deputados;
III de Presidente do Senado Federal;
IV de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V da carreira diplomtica;
VI de oficial das Foras Armadas.
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509
VII de Ministro de Estado da Defesa (Includo pela Emenda Constitucional n 23, de 1999)
4 Ser declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I tiver cancelada sua naturalizao, por sentena judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional;
II adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: (Redao dada pela Emenda Constitucional de
Reviso n 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originria pela lei estrangeira; (Includo pela Emenda
Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
b) de imposio de naturalizao, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado
estrangeiro, como condio para permanncia em seu territrio ou para o exerccio de direitos
civis; (Includo pela Emenda Constitucional de Reviso n 3, de 1994)
Art. 13. A lngua portuguesa o idioma oficial da Repblica Federativa do Brasil.
1 So smbolos da Repblica Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo
nacionais.
2 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero ter smbolos prprios.
510
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Questes
A do nato e a do equiparado;
A do nato e a do naturalizado;
A do naturalizado e do equiparado;
A do naturalizado e do aptrida.
Brasileira nata;
Brasileira naturalizada;
Estrangeira;
Brasileira nata, desde que seus pais no
estejam a servio de seus pases.
Brasileira naturalizada;
Brasileira nata, em qualquer hiptese;
Aptrida;
Brasileira nata, desde que os pais no
estejam a servio de seu pas.
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511
De deputado federal;
De carreira diplomtica;
De Presidente do Banco Central;
De Secretrio da Receita Federal;
De vereador.
pode
perder
512
a) Presidente e Vice-Presidente da
Repblica, Presidente da Cmara dos
Deputados, Presidente do Senado
Federal, Ministro do Supremo Tribunal
Federal; da Carreira Diplomtica;
de Oficial das Foras Armadas e de
Ministro de Estado de Defesa;
b) Presidente e Vice-Presidente da
Repblica; Deputado Federal; Senador
da Repblica; Ministro do Supremo
Tribunal Federal; Carreira Diplomtica;
de Oficial das Foras Armadas e de
Ministro de Estado de Defesa;
c) Presidente e Vice-Presidente da
Repblica; Presidente da Cmara dos
Deputados; Presidente do Senado
Federal; Ministro do Superior Tribunal
de Justia; Procurador Geral da
Repblica; da Carreira Diplomtica;
de Oficial das Foras Armadas e de
Ministro de Estado da Defesa;
d) Presidente e Vice-Presidente da
Repblica; de Governador; Ministro do
Supremo Tribunal Federal; Ministro do
Superior Tribunal de Justia, da Carreira
Diplomtica, de Oficial das Foras
Armadas e de Ministro de Estado de
Defesa.
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513
pode
perder
514
na prpria Constituio;
em lei complementar;
em lei ordinria;
na Constituio Estadual;
em lei delegada.
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aptrida;
estrangeiro;
brasileiro nato;
alemo equiparado;
brasileiro naturalizado.
Ministro do Planejamento;
Oficial das Foras Armadas;
Ministro do Supremo Tribunal Federal;
Presidente do Senado Federal;
Presidente da Cmara dos Deputados.
Gabarito:1. B2. B3. D4. C5. D6. D7. A8. C9. B10. D11. C12. C13. A14. C15. A16. C17. D
18. A19. B20. D21. A22. C23. A24. B25. C26. A27. B28. B29. B30. A
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515
Direito Constitucional
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Direito Administrativo
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519
PRINCPIO DA LEGALIDADE
Representa a garantia aos direitos individuais do administrado, pois a administrao pblica s
pode fazer o que a lei permite. Diferente do que ocorre na relao horizontal entre particulares,
onde reina o princpio da autonomia das partes.
Encontramos esse princpio de forma expressa em duas passagens pela Constituio Federal,
vejamos:
Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade,
igualdade, segurana e propriedade [...]
Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia [...]
Portanto, o balizador da administrao os limites da lei, consequentemente, o administrador
no pode conceder direitos de qualquer espcie ou criar e impor obrigaes por ato puro
administrativo, dependendo de lei formal nesse sentido.
Pela inobservncia do referido princpio o administrado poder requerer a declarao de
nulidade do ato pela via administrativa ou pela via judiciria. Exatamente nesse sentido, que
surge os sistemas de controle de legalidade na atuao do administrador pblico, vejamos
alguns exemplos na CF/88:
Art. 5, XXXV a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito;
Art. 5, LXVIII conceder-se- habeas corpus sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de
sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;
Art. 5, LXIX conceder-se- mandado de segurana para proteger direito lquido e certo, no
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder
Pblico;
Art. 5, LXXIII qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe, moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f,
isento de custas judiciais e do nus da sucumbncia;
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio do Tribunal
de Contas da Unio, ao qual compete:
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BLOCO DA LEGALIDADE
A administrao pblica est obrigada a respeitar o bloco da legalidade como requisito de
validade do ato administrativo. Portanto, o administrador dever respeitar outros comandos
legais concomitantemente, vejamos:
1. Constituio Federal e suas Emendas Constitucionais.
2. Constituio Estadual e Leis Orgnicas.
3. Medidas Provisrias.
4. Tratados e Convenes Internacionais.
5. Costume como fonte de direito.
6. Decretos, regimentos, resolues.
7. Princpios gerais de direito.
PRINCPIO DA IMPESSOALIDADE
Esse princpio est diretamente relacionado com a finalidade pblica (bem comum coletivo).
Sendo assim, a administrao no pode atuar com o intuito de prejudicar ou beneficiar
determinada pessoa. A exemplo da ordem impessoal para o pagamento de precatrios. Assim
como, de modo inverso, tambm no pode beneficiar o prprio administrador pblico. Nesse
sentido vedado o uso de smbolos, nomes, imagens que caracterizem a promoo pessoal do
agente pblico.
No campo infraconstitucional, esse princpio tambm aparece expresso, a exemplo da Lei n
9.784/99, Lei n 8.666/93, vejamos:
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521
CF/88
Lei n 9.784/99
Lei n 8.666/93
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Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito
vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:
[...]
LXXIII qualquer cidado parte legtima para propor ao popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o Estado participe,
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimnio histrico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do
nus da sucumbncia;
Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: [...]
Tal princpio tambm foi objeto de anlise pelo STF culminando com a publicao da Smula
Vinculante 13 e reiterada pelas decises jurisprudenciais, vejamos:
Smula Vinculante 13: A nomeao de cnjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, at o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante
ou de servidor da mesma pessoa jurdica investido em cargo de direo, chefia ou
assessoramento, para o exerccio de cargo em comisso ou de confiana ou, ainda, de
funo gratificada na administrao pblica direta e indireta em qualquer dos poderes
da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, compreendido o ajuste
mediante designaes recprocas, viola a Constituio Federal.
Smula Vinculante 13 e no exausto das possibilidades de nepotismo
"Ao editar a Smula Vinculante n 13, a Corte no pretendeu esgotar todas as
possibilidades de configurao de nepotismo na Administrao Pblica, dada a
impossibilidade de se preverem e de se inserirem, na redao do enunciado, todas
as molduras ftico-jurdicas reveladas na pluralidade de entes da Federao (Unio,
estados, Distrito Federal, territrios e municpios) e das esferas de Poder (Executivo,
Legislativo e Judicirio), com as peculiaridades de organizao em cada caso.
Dessa perspectiva, certo que a edio de atos regulamentares ou vinculantes por
autoridade competente para orientar a atuao dos demais rgos ou entidades a
ela vinculados quanto configurao do nepotismo no retira a possibilidade de, em
cada caso concreto, proceder-se avaliao das circunstncias luz do art. 37, caput,
da CF/88." MS 31.697, Relator Ministro Dias Toffoli, Primeira Turma, julgamento em
11.3.2014, DJe de 2.4.2014.
"(...) 3. A redao do enunciado da Smula Vinculante n 13 no pretendeu esgotar
todas as possibilidades de configurao de nepotismo da Administrao Pblica,
uma vez que a tese constitucional nele consagrada consiste na proposio de que
essa irregularidade decorre diretamente do caput do art. 37 da Constituio Federal,
independentemente da edio de lei formal sobre o tema. (...)" Rcl 15.451, Relator
Ministro Dias Toffoli, Tribunal Pleno, julgamento em 27.2.2014, DJe de 3.4.2014.
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PRINCPIO DA PUBLICIDADE
Esse princpio est atrelado ao direito de acesso dos indivduos a informaes de seu interesse
e de transparncia na atuao da administrao pblica. Encontramos fundamento jurdico na
Constituio Federal desses direitos, vejamos:
Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindose aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito
vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes:
[...]
XXXIII todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindvel segurana da sociedade e do Estado;
XXXIV so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situaes de interesse pessoal;
LXXII conceder-se- "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informaes relativas pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
carter pblico;
b) para a retificao de dados, quando no se prefira faz-lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo;
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PRINCPIO DA EFICINCIA
Acrescentado pela EC n 19/98 busca a economicidade, reduo de desperdcio, qualidade no
servio pblico e rendimento funcional. Ou seja, busca os melhores resultados por meio da
aplicao da lei. So exemplos desse instituto, vejamos:
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Direito Constitucional
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Direito Constitucional
ESPCIES DE TRIBUTOS
IMPOSTOS:
Imposto o tributo cuja a obrigao tem por fato gerador uma situao independente de
qualquer atividade estatal especfica. O imposto uma exao no vinculada, uma exigncia
cujo fato gerador no se liga a uma atividade estatal especfica relativa ao contribuinte ou por
ele provocada. Independentemente de contraprestao especfica.
O valor obtido com o imposto no pode ser vinculado a um fundo, rgo ou despesa especfica.
A prestao patrimonial do contribuinte do imposto unilateral porque no faz nascer para a
entidade tributante qualquer dever especfico em relao ao contribuinte.
O imposto tem seu fundamento de validade na competncia tributria da pessoa poltica que
o instituiu, embora sua cobrana (capacidade tributria ativa) possa ser atribuda a terceira
pessoa.
Impostos "diretos" so aqueles cuja carga econmica suportada pelo prprio realizador
do fato imponvel. o caso do Imposto de Renda, em que o patrimnio de quem auferiu os
rendimentos lquidos atingido por essa tributao.
Impostos "indiretos" so aqueles cuja carga financeira suportada no pelo contribuinte
(contribuinte de direito), mas por uma terceira pessoa, que no realizou o fato imponvel
(contribuinte de fato). Normalmente essa terceira pessoa o consumidor final, que, ao adquirir
a mercadoria, ver embutido no seu preo final o quantum do imposto (por exemplo, o ICMS).
Os impostos se distinguem entre si pelos respectivos fatos geradores. E com base nessa
distino so atribudos s diversas pessoas polticas do Estado Federal Brasileiro (Unio,
Estados, DF e Municpios).
A competncia para cobrana privativa (Unio, Estados e Municpios), de acordo com o que
diz a Constituio Federal.
Unio pode criar, art. 153, CF/88: II, IE, IOF, IPI, ITR, IR e IGF (nunca foi criado, apenas previsto).
Estados podem criar, art.155, CF/88: ITCMD, IPVA e ICMS.
Municpios podem criar, art. 156, CF/88: IPTU, ISS e ITBI.
Distrito Federal: Estado e Municpio
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TAXAS
As taxas so tributos vinculados, contraprestacionais. Tem como fato gerador o exerccio do
poder de polcia e a prestao de servios pblicos. Art. 145, II da CF/88. Art. 79 do CTN.
O exerccio do poder de polcia o poder fiscalizatrio. relacionado com o supraprincpio do
Direito Administrativo do interesse pblico. Assim, o Estado deve ter o poder de restringir o
exerccio do direito de atividades por particulares para garantir o bem comum. a taxa para
que o Estado fiscalize. Ex.: taxa de funcionamento, para verificar se o local est funcionando de
acordo com a lei.
OBS.: o efetivo poder de polcia pode ser presumido, de acordo com o STF. Ex.: taxa de
renovao de alvar. Se h rgo competente, se presume que a fiscalizao est sendo feita.
Taxa de servio:
Fato gerador: utilizao efetiva ou potencial de servios pblicos que tem que ser especficos e
divisveis postos a disposio do contribuinte ou prestados ao contribuinte.
Utilizao efetiva Servios Pblico Especficos Prestados ao contribuinte
divisvel
e divisveis ou postos a disposio
Efetiva OU potencial: no caso da coleta de lixo, mesmo que no se produza lixo, tem que se
pagar a taxa. Assim, no se utiliza efetivamente o servio, mas potencialmente, pois est a
disposio.
A utilizao potencial em relao aos servios que a lei define como de utilizao compulsria
e posto ao contribuinte a disposio efetiva.
Alguns servios, como a taxa de coleta de lixo, tem que ser pago de qualquer jeito, bastando
que o servio esteja disposio. Outros, como a taxa judiciria, s ser cobrado caso ocorra a
utilizao efetiva do mesmo.
Especficos e divisveis:
Especfico: o Estado tem que ser capaz de identificar quem so os usurios.
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Divisveis: tem que ser possvel ao usurio identificar por qual servio est pagando, utilizando.
Ex.: taxa para emisso de passaporte. O Estado capaz de identificar para quem est emitindo
o passaporte e o usurio sabe que est pagando pela emisso do passaporte.
Assim, quando o servio especfico e divisvel, o Estado pode cobrar taxa.
Quando no , o Estado custeia atravs dos impostos.
No caso da limpeza dos logradouros pblicos, no pode ser cobrada taxa, pois o servio no
divisvel, no tem como se identificar os usurios. para a coletividade.
Smula Vinculante 19: A taxa cobrada exclusivamente em razo dos servios pblicos de coleta,
remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis no viola o
artigo 145, II, da Constituio Federal.
O servio de iluminao pblica no especfico e divisvel, portanto, no pode ser cobrado por
taxa.
A taxa de bombeiros Constitucional, de acordo com o STF.
Base de clculo das taxas: CF, art. 145, 2: as taxas no podem ter base de clculo prpria
de imposto. Ocorre que base de clculo de imposto codifica uma riqueza. Base de clculo de
taxa no pode codificar riqueza. Assim, no pode se cobrar taxa de acordo com a capacidade
contributiva do contribuinte.
Ex.: um milionrio no pode ter a taxa de coleta de lixo mais cara porque ele tem mais dinheiro.
Em relao aos impostos, deve obedecer a capacidade contributiva, mas no no caso das taxas.
Sempre que possvel os impostos tero carter pessoal e sero graduados de acordo com a
capacidade econmica do contribuinte.
Competncia para cobrana: diferente da cobrana para imposto, que privativa. Para
as taxas, a Constituio no diz quem cria cada taxa. Quem tem competncia para cobrar o
servio, tem competncia para criar a taxa. A competncia para taxa comum, de todos os
entes federados, desde que exeram a atividade que configura o fato gerador da taxa.
CONTRIBUIES DE MELHORIA
A contribuio de melhoria tem como fato gerador a valorizao do imvel do contribuinte em
razo de obra pblica (instalao de rede eltrica, obras contra enchentes etc.). Os beneficirios
diretos da obra arcam com seu custo, total ou parcial.
Antes da obra, tem que ser criada a lei. Tem que ser definida a rea de abrangncia e o fator de
valorizao.
Melhoria tem que ser de valor. No pode ser de outro aspecto.
Limites:
Total (geral): o que o Estado gasta para fazer a obra. O mximo que o Estado pode cobrar o
que gastou com a obra.
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EMPRSTIMOS COMPULSRIOS
A Unio, mediante lei complementar pode instituir emprstimos compulsrios, que um
emprstimo obrigatrio. Se empresta dinheiro ao Estado de forma compulsria. No pode ser
criado por Medida Provisria em hiptese alguma.
No futuro, o valor tem que ser devolvido.
Para criar emprstimo compulsrio tem que estar acontecendo algo urgente e de grande
relevncia no pas.
Motivos que ensejam a criao do Emprstimo Compulsrio:
I Guerra / Calamidade exceo ao princpio da anterioridade, podendo ser cobrado
imediatamente.
II Investimento urgente e relevante Ex.: municpio vai ficar sem gua. Pode ocorrer a
cobrana do emprstimo compulsrio. Porm, no exceo ao princpio da anterioridade, s
pode ser cobrado no outro ano.
A aplicao dos recursos provenientes de emprstimo compulsrio ser vinculada despesa
que fundamentou sua instituio. O valor tem que ser usado na despesa que fundamentou ou
tem que ser devolvido.
A mesma lei complementar que instituiu o emprstimo compulsrio deve disciplinar sua
devoluo e o prazo de resgate.
CONTRIBUIES ESPECFICAS
O art. 149 da Constituio Federal prev as contribuies sociais, as contribuies de
interveno no domnio econmico e as contribuies de interesse das categorias profissionais
ou econmicas.
Contribuies sociais so aquelas destinadas a financiar a concretizao dos direitos sociais
previstos na Constituio Federal, ou seja, o direito seguridade social.
As contribuies de interveno no domnio econmico (CIDE) tm funo regulatria da
economia ou do mercado de consumo (funo extrafiscal).
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Ex.: CIDE royalties: quando se adquire uma mercadoria estrangeira, se paga royalties e sobre
os royalties se paga uma contribuio por interveno no domnio econmico e esse dinheiro
utilizado no fundo nacional de tecnologia que desenvolve a tecnologia no pas.
CIDE Combustveis: do valor que a Unio arrecadar, 29% ela passa para os Estados. Do que cada
Estado recebe, 25% passa para os Municpios. Os Estados e os Municpios apenas gastam esse
valor com a terceira finalidade: melhoria da infraestrutura de transporte.
As outras duas finalidades: projetos ambientais relacionados com a indstria do petrleo e do
gs e pagamento de preo subsdios ao combustvel ou ao transporte so atividades exclusivas
da Unio.
As contribuies profissionais so institudas em favor de categorias profissionais (sindicatos
de empregados) ou econmicas (sindicatos de empregadores). So denominadas contribuies
sindicais, que tem funo parafiscal e so exigveis de todos os integrantes da categoria,
sindicalizados ou no.
Ex.: contribuio sindical, art. 8, 4 da CF/88.
Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:
(...)
IV a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional,
ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical
respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei;
A contribuio sindical prevista em lei tributo e compulsria.
A contribuio fixada pela assembleia opcional.
CONTRIBUIO DA ILUMINAO PBLICA o STF disse que no poderia existir taxa de
iluminao pblica, pois no atendia os requisitos de taxa, no visa remunerar um servio
especfico e divisvel, no h referibilidade. A receita vinculada a uma receita especifica, ento
no poderia ser um imposto. Assim, surgiu a contribuio para a iluminao pblica.
CARACTERSTICA COMUM S CONTRIBUIES: todas so vinculadas. Servem para custear
determinada despesa.
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Direito Constitucional
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IMPORTANE: teve uma recente deciso do STF declarando que uma multa de 120%
confiscatria, que a multa no pode ser maior que 100%, pois confiscatria. uma
deciso inovadora.
No tem como estipular um limite de alquota, pois depende de cada tributo. Por exemplo,
uma alquota de 20% de IPTU confiscatria, pois se o imvel vale R$ 300.000,00, a cada ano
se pagar R$ 60.000,00 de IPTU. Porm, uma alquota de 20% de ICMS no confiscatria.
Para a anlise da carga tributria se confiscatria ou no, tem que se olhar para a totalidade
da carga tributria e no apenas para cada tributo.
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IMUNIDADES TRIBUTRIAS
Diferena entre imunidade e iseno: a imunidade est na Constituio e a iseno est na lei.
Desonerao tributria mais amplo, tirar o nus tributrio. As situaes em que nos livramos
do pagamento do tributo so trs:
1. No incidncia quando o que acontece no mundo no se enquadra na lei.
1.1 "tout court" pura e simples.
1.2 Imunidade no incidncia constitucionalmente qualificada. O tributo incide, mas o
pagamento dispensado.
2. Iseno o ente federado no tributa, mesmo que ocorra o fato gerador. A lei dispensa o
pagamento do tributo devido.
3. Alquota Zero o tributo no pago por uma questo de clculo.
IMUNIDADES: art. 150, VI, CF/88 s se aplica sobre impostos.
Somente a Constituio d imunidade.
a) patrimnio, renda ou servios, uns dos outros imunidade recproca entre a Unio,
Estados, DF e Municpios. Os imunes so os entes polticos. Um no cobra tributos do outro.
O 2 estende a imunidade a autarquias e fundaes pblicas somente para patrimnio,
renda e servios vinculadas as suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes. Em
relao aos entes polticos, essa restrio no existe.
Em 2005, o STF entendeu que as empresas pblicas tambm tem imunidade, assim como
as autarquias e fundaes pblicas, pois nos dois casos se tem patrimnio 100% pblico,
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vinculados a sua finalidade. Ento, as empresas pblicas seriam uma espcie de fundao
e, portanto, imunes. A partir de ento, vieram vrias aes dos correios e todas tiveram a
imunidade reconhecida. As empresas pblicas prestam servios essenciais.
O STF entendeu da mesma forma para as sociedades de economia mista. Portanto, tanto as
empresas pblicas como as sociedades de economia mista que prestam servios essenciais,
tiveram imunidade reconhecida.
b) templos de qualquer culto a entidade religiosa imune, no s o templo. Todo o
patrimnio e renda que estejam vinculados s atividades essenciais.
Prevalece que a renda dos imveis locados, desde que utilizada para a realizao das finalidades
essenciais da entidade religiosa, tambm est protegida pela imunidade.
A maonaria no uma religio, de acordo com o STF e, portanto, paga tributos.
Em relao aos cemitrios, quando for do patrimnio da igreja, como desempenha uma funo
religiosa, a imunidade se estende. Se o cemitrio pertence particulares, com finalidade
lucrativa, no tem imunidade.
c) patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei complementar, por fora do art.
146, II, da CF/88 art. 14 do CTN.
A imunidade protege o patrimnio, a renda e os servios, desde que relacionados com as
finalidades essenciais dos entes explicitados.
Os partidos polticos fazem jus imunidade quando regularmente registrados no TSE, na forma
da Lei n 9.096/95.
Para obter a imunidade, tem que ser observados os seguintes requisitos trazidos pelo art. 14 do
CTN:
I No ter finalidade lucrativa, ou seja, no pode distribuir seus lucros. Pode lucrar, mas tem
que aplicar os lucros nos fins da instituio.
II No pode mandar dinheiro do exterior.
III Manter o registro para comprovar as receitas e despesas, que est tudo sendo aplicado na
instituio.
d) livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso imunidade cultural.
A ideia facilitar o acesso a cultura. uma imunidade puramente objetiva, pois para um
objeto, no para uma pessoa.
Os autores e as grficas no so imunes, apenas o livro. objetiva.
Papel para imprimir livro, sem imposto, mas papel para imprimir panfleto que vai dentro do
livro, paga o imposto.
Em relao aos jornais, a presena de propaganda no descaracteriza o jornal e se mantm a
imunidade.
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Dos insumos necessrios a produo do livro, apenas o papel est imunizado. O que similar
ao papel, tambm est imune, como por exemplo o filme, o papel para endurecer a capa do
livro e o papel fotogrfico. A tinta e os demais insumos no.
IMPORTANTE: livro eletrnico ainda est sendo discutido pelo Supremo. O livro em
meio eletrnico ainda no est imunizado. Ento, numa questo de prova, a resposta
no, no h imunidade ao livro eletrnico.
IMPOSTOS DA UNIO
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Fato gerador:
Critrio material: a mercadoria tem que ter entrado no pas
Critrio temporal: na data de registro da declarao de importao, com excees.
O fato gerador do II a entrada da mercadoria estrangeiro no pas. Para efeitos de clculo, se
considera a data da entrada, a mesma data do registro de declarao da importao, quando
existente. Seno, ser a data do lanamento.
Imposto de exportao incide sobre a exportao para o exterior de mercadoria nacional ou
nacionalizada.
Mercadoria nacional: produzida no Brasil.
Mercadoria nacionalizada: produzida em outro pas e regularmente importada para o Brasil,
se incorpora economia nacional. Assim, quando ingressa, passa a ser uma mercadoria
nacionalizada.
Mercadoria desnacionalizada: produzida no Brasil e regularmente importada em outro pas e
incorporada na economia do pas.
No incide II sobre mercadoria nacional e nacionalizada. Isso muito importante quando se
viaja para o exterior e volta. O fiscal pode perguntar na chegada ao pas.
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Imposto de renda
Imposto sobre renda e proventos. No h um conceito exato de proventos. Renda, a Constituio
diz que o produto do trabalho, do capital ou da combinao de ambos: trabalho mais capital.
Proventos, de acordo com o CTN, compreende os acrscimos patrimoniais que no configurem
renda. No h um conceito, por excluso. O que no renda, provento. Ex.: ganhar na
loteria. No acrscimo nem do trabalho, nem do capital.
Tem que haver aumento patrimonial para incidir IR. Assim, sobre indenizaes, no incide IR.
A lei de IR dispe sobre as isenes.
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Caso seja decorrente de doao, o imposto sobre bens mveis, ttulos e crditos de
competncia do local onde o doador tiver seu domicilio (Estado ou DF).
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No incide ICMS nas operaes que destinem mercadorias (industrializadas ou no) para o
exterior e tambm em relao aos servios prestados a destinatrios no exterior.
O servio de energia eltrica incide ICMS, porque energia eltrica considerada mercadoria.
No compreender, em sua base de clculo, o montante do imposto sobre produtos
industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa ao produto
destinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador dos dois impostos;
O transporte municipal remunerado d ensejo ao ISS e no ao ICMS. Os transportes
transmunicipal e interestadual do ensejo ao ICMS, de competncia do Estado onde teve incio
a prestao.
Quanto ao ICMS comunicao, importante saber a deciso do STF de que no incide ICMS no
servio dos provedores de acesso Internet.
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De acordo com o que estabelece o 2 do art. 156 da Constituio Federal, o ITBI no incide
sobre a transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em
realizao de capital, desincorporao do imvel da pessoa jurdica e restituio quele que
o entregou como forma de integralizao do capital social, nem sobre a transmisso de bens
e direitos decorrentes de fuso, incorporao, ciso parcial, ciso total, transformao ou
extino de pessoa jurdica.
A competncia do Municpio da situao do bem.
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4. 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme
a origem da operao;
FUNDOS DE PARTICIPAO
FUNDO DE PARTICIPAO DOS ESTADOS/DF (FPE):
21,5% do IPI E IR, j excluindo o IRRF que pertence integralmente aos Estados;
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FINANAS PBLICAS
Finanas Pblicas a cincia que estuda a atividade fiscal, ou seja, a atividade desempenhada
pelos poderes pblicos na obteno e aplicao dos recursos necessrios ao cumprimento de
suas finalidades.
A poltica fiscal consiste no controle do oramento pblico, destacando as fontes de arrecadao
e as despesas do governo. Envolve, ainda, a atividade econmica da Unio, estados e municpios
ao longo de um exerccio fiscal. Seus principais instrumentos so representados pelos tributos
diretos e indiretos e suas despesas, e so utilizados para gerar crescimento econmico,
combater processos inflacionrios e melhorar a distribuio de renda a nvel regional ou
nacional.
Assim como acontece nas empresas, o governo tambm realiza a administrao dos seus
recursos arrecadando e liberando valores, ou seja, as finanas pblicas tem o objetivo de
equilibrar os gastos e as receitas pblicas. Para que o governo invista seus recursos em diversas
situaes necessrio que ocorra a arrecadao desses valores.
RECEITAS PBLICAS
Para a cincia das finanas, a receita pblica formada pelo ingresso definitivo de recursos
ou bens no patrimnio pblico. forma de conseguir recursos atravs das tarifas, tributao,
impostos, etc.
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DESPESAS
Despesas pblicas so os gastos da Administrao Pblica para a realizao das funes estatais,
includos os decorrentes das obras e dos servios pblicos.
A criao, a expanso ou o aperfeioamento de ao governamental que acarrete aumento de
despesa sero acompanhados de estimativa do impacto oramentrio financeiro no exerccio
em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, alm de declarao do ordenador de
que o aumento tem adequao com a Lei Oramentria Anual (LOA) e compatibilidade com
a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e com o Plano Plurianual (PPA). A restrio quanto ao
aumento de despesas se aplica inclusive para o empenho e licitao de servios, fornecimento
de bens ou execuo de obras e, tambm, para o ato de desapropriao de imvel urbano, que
ser nulo se no houver prvia e justa indenizao em dinheiro, ou prvio depsito judicial do
valor da indenizao.
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ORAMENTO PBLICO
A poltica fiscal tem como objetivo controlar o oramento pblico, identificando suas fontes
de arrecadao e despesas em um determinado exerccio. O oramento pblico brasileiro
chamado de Resultado Fiscal ou Necessidade de financiamento do setor pblico que analisa
o desempenho fiscal da administrao pblica entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano
corrente. So apurados em trs nveis de governo: federal, estadual e municipal.
Para a elaborao e controle oramentrio, princpios bsicos devem ser seguidos. Eles esto
expressos na Constituio Brasileira e na Lei 4.320/64. Os artigos 163 a 169 da CF/88 versam
sobre Finanas Pblicas, atribuindo para o Poder Executivo as responsabilidades pelo sistema
de planejamento, organizao e execuo oramentria. O Poder Executivo, segundo o artigo
165, tem a iniciativa dos seguintes projetos de lei:
Plano Plurianual (PPA);
Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO)
Lei de Oramento Anual (LOA)
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O PPA define as prioridades do governo pelo perodo de quatro anos. O projeto de lei do PPA
deve ser enviado pelo presidente da Repblica ao Congresso Nacional at o dia 31 de agosto do
primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do encerramento da sesso legislativa).
Os programas de durao continuada so aqueles com durao superior a um exerccio
financeiro e que devero estar previstos no Plurianual de ao governamental.
As metas e prioridades da administrao pblica federal a serem seguidas pelo Executivo e no
exerccio financeiro subsequente so definidas pela Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO). O
projeto de lei deve ser redigido pelo Executivo e enviado ao Congresso Nacional at o dia 15
de abril de cada ano (oito meses e meio antes do encerramento da sesso legislativa). Dever
versar tambm sobre as despesas de capital, orientando a elaborao do oramento anual da
Unio.
Com base na LDO aprovada a cada ano pelo Poder Legislativo, a Secretaria de Oramento
Federal, rgo do Poder Executivo, consolida a proposta oramentria de todos os rgos dos
Poderes (Legislativo, Executivo e Judicial) para o ano seguinte no projeto de lei encaminhado
para discusso e votao no Congresso Nacional.
O Poder Executivo dever encaminhar o Projeto de Lei Oramentria Anula (PLOA) ao Congresso
Nacional at o dia 31 de agosto de cada ano (quatro meses antes do encerramento da sesso
legislativa). Acompanha o projeto uma mensagem do Presidente da Repblica, na qual feito
um diagnstico sobre a situao econmica do pas e suas perspectivas..
A Lei Oramentria Anual disciplina todos os programas e aes do governo federal no
exerccio. Nenhuma despesa pblica pode ser executada sem estar consignada no oramento.
No Congresso, deputados e senadores discutem na Comisso Mista de Oramentos e Planos
a proposta oramentria (projeto de lei) enviada pelo Poder Executivo, fazendo modificaes
que julgar necessrias, por meio de emendas, votando, ao final, o projeto.
A Constituio determina que o oramento deve ser votado e aprovado at o final de cada
Legislatura (15 de dezembro de cada ano). Depois de aprovado, o projeto sancionado e
publicado pelo presidente Repblica, transformando-se na Lei Oramentria Anual.
O Oramento Pblico o clculo feito entre Receita e Despesa. tudo o que o governo gasta
e arrecada anualmente, ou seja, uma ao para determinar e compreender a alocao dos
recursos pblicos. Com o fim do perodo inflacionrio, que o Brasil viveu com tanta intensidade
nas dcadas de 80 e 90, ficou mais fcil definir o oramento e distribuir os recursos necessrios
para auxiliar os contribuintes. O governo decide a prioridade do dinheiro arrecadado do cidado
atravs do oramento.
O dever de fiscalizar os gastos pblicos compete ao Poder Legislativo. de responsabilidade
da Secretaria de Oramento Federal (SOF) de supervisionar e coordenar a criao da Lei de
Diretrizes Oramentrias e do Oramento Geral da Unio (OGU). Esse oramento faz a previso
dos recursos que sero obtidos e quais sero as despesas do Governo Federal.
As despesas podem ser pagas com a arrecadao de impostos federais como o Imposto de
Renda (IR) e a Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Alm disso,
essas despesas governamentais podem ser pagas com operaes de crdito junto ao Tesouro
Nacional. J as receitas pblicas so baseadas em estimativa, ou seja, o valor final pode ser
maior ou menor do que o esperado. O resultado, positivo ou no, vai depender do crescimento
econmico daquela nao durante certo perodo.
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Baseados nessa receita, estabelecem as despesas dos trs poderes: Executivo, Legislativo e
Judicirio. Aps a aprovao pelo Congresso Nacional, o oramento pode ser executado, mas
se a receita for maior do que era esperado, pede-se junto ao Congresso uma autorizao para
utiliz-lo. Caso ocorra o contrrio, e a receita diminua, ser necessrio reduzir as despesas.
No de responsabilidade do Governo Federal todas as despesas pblicas. Cabe a Constituio
Federal estabelecer o que da competncia da Unio, dos governos estaduais e municipais. As
obras realizadas em sua cidade so de competncia da prefeitura e por isso deve-se analisar
o oramento desse rgo. No entanto, caso seu interesse seja nas obras realizadas em uma
rodovia de seu estado, por exemplo, dever se preocupar com o oramento federal destinado
para tal.
Princpios Oramentrios
Para fazer um oramento importante seguir alguns princpios bsicos definidos atravs da Lei
n 4.320, de 17 de maro de 1964.
Princpio da Universalidade: Traduzido no art. 6 da Lei n. 4320/64 e relativo ao contedo do
oramento, estabelece que a lei oramentria deve explicitar todas as receitas (estimadas)
e despesas (autorizadas) dos Poderes, seus fundos, rgos e entidades da administrao
direta e indireta, inclusive fundaes mantidas e institudas pelo Poder Pblico, por seus
valores totais (brutos), vedadas quaisquer dedues.
Princpio da Unidade: relativo a aspectos formais do oramento, que deve ser elaborado
de maneira que seja possvel uma anlise conjunta de todos os seus elementos. Deve haver
uma nica orientao tcnica, de forma que seja possvel uma anlise uniforme.
Portanto, diante da unidade, o oramento deve ser elaborado de maneira harmnica (ainda
que por vezes j no seja possvel sua formalizao via pea nica, conforme exigido na origem
do princpio da unidade), de forma a demonstrar a existncia de equilbrio, dficit ou supervit.
Princpio da Anualidade: Estabelece que a Lei Oramentria (LOA) deve estabelecer uma
programao anual de receitas e despesas.
O art. 2 da Lei n 4.320/64, recepcionado pelo artigo 165, III e, 9 da Constituio Federal,
explicita o princpio financeiro da anualidade. O ano oramentrio no Brasil coincide com o ano
civil (ao de janeiro a 31 de dezembro), nos termos do artigo 34 da mesma Lei n 4.320/64.
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Com isso, a cada ano o Poder Legislativo capaz de identificar a situao oramentria do Pas,
direcionando de forma atualizada as aes pertinentes obteno de receitas e autorizao de
despesas.
Princpio do Equilbrio: tentar equilibrar o total das despesas com as receitas para que
reduza a chance de um possvel dficit.
Princpio da Exclusividade: segundo o qual a Lei Oramentria Anual no conter dispositivo
estranho previso de receita e fixao de despesa, no se incluindo na proibio a
autorizao para a abertura de crditos suplementares e contratao de operaes de
crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei.
A exclusividade evita o oramento "rabilongo", que trazia em si matrias que no eram de
natureza oramentria. As matrias impertinentes eram denominadas "caudas oramentrias"
e foram proibidas desde a reforma constitucional de 1926.
Princpio da Especificao: o oramento deve ser bem analtico, ou seja, as despesas e as
receitas devem ser bem detalhadas.
Princpio da Publicidade: a Lei Oramentria deve estar acessvel sociedade atravs de
divulgao pblica.
Princpio da Clareza: o oramento deve ser o mais especfico e claro em seu planejamento.
Princpio da Uniformidade: deve ser consistente para que a comparao entre um ano e
outro seja mais rpida e fcil.
Princpio da vedao do estorno: estabelece que vedada a transposio, o remanejamento ou
a transferncia de recursos de uma categoria de programao (despesa de capital ou despesa
corrente) para outra, ou de um rgo para outro, salvo se houver prvia autorizao legislativa
(normalmente em forma de crdito suplementar). A restrio no impede remanejamentos de
uma dotao para outra da mesma categoria de despesa.
Funo Alocativa
A funo alocativa est relacionada a medidas e programas realizadas pelo governo no intuito
de usar os recursos produtivos da economia. O Estado divide os recursos que sero usados pelo
poder pblico e privado. Um exemplo de funo alocativa a construo de uma estrada ou
usina de energia.
As empresas pblicas e privadas produzem bens pblicos e privados. No caso do recurso pblico,
o governo decide como eles sero direcionados por meio de uma poltica oramentria. Existe
ainda os chamados bens mistos, que so exemplos de servios oferecidos pelo governo, mas
que so ofertados da mesma forma pelo setor privado. A educao um exemplo de bem
misto, pois o governo no consegue oferecer educao para toda a populao.
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Funo Distributiva
A funo distributiva est relacionada com a distribuio de renda de um pas no intuito de
manter uma populao mais homognea e igualitria. a distribuio de renda de forma
justa e o redirecionamento de recursos para servios como a sade, um dos mais usados pela
populao de baixa renda.
O governo responsvel pela retirada de recursos de determinadas camadas da populao para
realocar em outras pessoas por meio de polticas de distribuio de renda.Um exemplo desse
tipo de funo so as isenes de impostos, reduo de preo de determinado produto para
aumentar sua concorrncia e reduzir seu preo para a populao. Essas aes so implantadas
para melhorar a diviso da renda dos brasileiros.
Funo Estabilizadora
Essa funo est baseada no intuito do governo de estabilizar a economia quando o mercado
no consegue garantir que isso ocorra. Ele age reduzindo os preos, estabilizando os juros,
aumentando a oferta de empregos, reduzindo a inflao, etc. Essa funo bem distinta das
anteriores, uma vez que o governo no pode esperar uma deciso do mercado e por isso utiliza
a poltica fiscal para manter a economia estvel.
Funo Reguladora
H indcios do surgimento de uma nova funo criada no intuito de regular o processo
econmico com a criao de leis e normas por meio de agncias reguladoras como ANATEL,
ANVISA, ANEEL,etc.
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Portugus
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Portugus
Acentuao Grfica
ACENTUAO
Toda palavra tem uma slaba que pronunciada com mais intensidade que as outras. Essa slaba
chamada de slaba tnica. Pode ocupar diferentes posies e, de acordo com essa colocao,
ser classificada como: oxtona, paroxtona, proparoxtona e monosslaba tnica.
Regras de acentuao
1. Proparoxtonas todas so acentuadas.
Simptica, proparoxtona , lcida , cmodo
2. Paroxtonas
Quando terminadas em
a) L, N, R, X, PS, I, US: amvel, hfen, reprter, trax, bceps, tnis, vrus.
b) UM, UNS, , S, O, OS, EI:lbum, m, rgo.
c) Ditongo crescente (SV +V): crie, polcia, histria.
3. Oxtonas
Quando terminadas em EM, ENS, A(S), E(S), O(S):
a)
b)
c)
d)
e)
4. Monosslabos tnicos
A, AS, E, ES, O, OS: ms, p, j.
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5. Ditongo Aberto
Antes da reforma
Depois da reforma
Os ditongos i, i e u s continuam a ser
acentuados no final da palavra (oxtonas)
U, I, I
6. Hiatos I e U
Antes da reforma
Depois da reforma
7. E, O
Antes da reforma
Depois da reforma
Sem acento:
voo, voos, enjoos, abenoo, perdoo;
creem, deem, leem, veem, releem, preveem.
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9. Acentos Diferenciais
Antes
Depois
Ele pra
Eu plo
O plo, os plos
A pra (= fruta)
Pde (pretrito)
Pr (verbo)
S existem ainda
Pde (pretrito)
Pr (verbo)
10. Trema
Antes
Depois
gue,gui,que,qui
quando pronunciados
bilnge
Pingim
Cinqenta
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2. Marque as opes em que as palavras so acentuadas seguindo a mesma regra. (regras antigas)
a) (
) magnfico - bsica
b) (
) portugus - sa
c) (
) gacho renncia
d) (
) eliminatria platia
e) (
) rpido assdio
f) (
) cip aps
g) (
) distribudo sasse
h) (
) realizar invs
i) (
) europia sis
j) (
) algum tnel
l) (
) abeno pr
m) (
) nsia - aluguis
n) (
) prevem - soubsseis
o) (
) imbatvel efmera
3. Acentue ou no:
a) Sauva , sauvinha, gaucha, gauchinha, viuvo, bau, bauzinho, feri-la, medi-la, atrai-los;
b) sos, le-la, reu, odio, sereia, memoria, itens, pires, tenue;
c) America, obito, coluna, tulipa, cinico, exito, panico, penico;
d) pendulo, pancreas, bonus, impar, item, libido, ravioli, traduzi-la, egoista.
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Portugus
Formao de palavras
Derivao
Processo de formar palavras no qual a nova palavra derivada de outra, chamada de primitiva.
Classificamos em 6 maneiras:
1. Derivao Prefixal
Acrscimo de um prefixo palavra j existente.
desfazer, impaciente, prever
2. Derivao Sufixal
Acrscimo de um sufixo palavra j existente.
realmente, folhagem, amoroso, martimo, dedilhar.
3. Derivao Prefixal e Sufixal
Ocorre um prefixo e um sufixo so acrescentados palavra primitiva de forma independente,
ou seja, mesmo sem a presena de um dos afixos a palavra continua tendo significado.
deslealmente, descumprimento, infelizmente.
4 Derivao Parassinttica
Ocorre quando um prefixo e um sufixo so acrescentados palavra primitiva de forma
dependente, ou seja, os dois afixos no podem se separar, devendo ser usados ao mesmo
tempo, pois sem um deles a palavra no se reveste de nenhum significado.
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Perder perda
Falar fala
6. Derivao Imprpria.
A derivao imprpria, mudana de classe ou converso ocorre quando a palavra, pertencente
a uma classe, usada como fazendo parte de outra.
Maria Tereza queria uma camiseta rosa.
Composio
Justaposio
Aglutinao
Pode hfen
No h perda fontica
No pode hfen
H perda fontica
Reduo ou abreviao
Refrigerante refri
Cerveja ceva
Patrcia - Pati
Sigla
FCC
OMS
PT
Onomatopeia
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infeliz
gentil
cruel
covarde
lento
valente
hbil
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desgraa
pernilongo
tranquilamente
endoidecer
surdez
show
a censura
envergonhar
tev
anormalidade
deter
peixaria
livro-texto
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Portugus
Ortografia
Os Porqus
1. Por que
Por qual motivo / Por qual razo / O motivo pelo qual / Pela qual
Por que no me disse a verdade?
Gostaria de saber por que no me disse a verdade.
As causas por que discuti com ele so srias demais.
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3. porque = pois
Ele foi embora, porque foi demitido daqui.
No v, porque voc til aqui.
4. porqu = substantivo
Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais.
Ele sabe o porqu de tudo isso.
Este porqu um substantivo.
Quantos porqus existem na Lngua Portuguesa?
Existem quatro porqus.
HOMNIMOS E PARNIMOS
Homnimos
Vocbulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.
Homnimos perfeitos: vocbulos com pronncia e grafia idnticas (homfonos e
homgrafos).
So: 3 p. p. do verbo ser.
Eles so inteligentes.
So: sadio.
O menino, felizmente, est so.
So: forma reduzida de santo.
So Jos meu santo protetor.
Eu cedo essa cadeira para minha professora!
Eu nunca acordo cedo!
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Homnimos imperfeitos: vocbulos com pronncia igual (homfonos), mas com grafia
diferente (hetergrafos).
Cesso: ato de ceder, cedncia
Seo : corte, subdiviso, parte de um todo
Sesso: Espao de tempo em que se realiza uma reunio
Parnimos
Vocbulos ou expresses que apresentam semelhana de grafia e pronncia, mas que diferem
no sentido.
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Acender: pr fogo a
Ascender: elevar-se, subir
Acessrio: pertences de qualquer instrumento; que no principal
Assessrio: diz respeito a assistente, adjunto ou assessor
Caado: apanhado na caa
Cassado: anulado
Censo: recenseamento
Senso: juzo
Cerra: do verbo cerrar (fechar)
Serra: instrumento cortante; montanha; do v. serrar (cortar)
Descrio: ato de descrever
Discrio: qualidade de discreto
Descriminar: inocentar
Discriminar: distinguir, diferenciar
Emergir: sair de onde estava mergulhado
Imergir: mergulhar
Emigrao: ato de emigrar
Imigrao: ato de imigrar
Eminente: excelente
Iminente: sobranceiro; que est por acontecer
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A cerca de:
H cerca de:
Faz aproximadamente.
Trabalha h cerca de cinco anos
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo.
De encontro a: contra. As medidas vm de encontro aos interesses do povo.
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Portugus
Substantivo (nome)
Tudo o que existe ser e cada ser tem um nome. Substantivo a classe gramatical de palavras
variveis, as quais denominam os seres. Alm de objetos, pessoas e fenmenos, os substantivos
tambm nomeiam:
lugares: Brasil, Rio de Janeiro...
sentimentos: amor, cimes ...
estados: alegria, fome...
qualidades: agilidade, sinceridade...
aes: corrida, leitura...
Destaque zambeliano
Concretos:
os que indicam elementos reais ou imaginrios com existncia prpria, independentes
dois sentimentos ou julgamentos do ser humano.
Deus, fada, esprito, mesa, pedra.
Abstratos:
os que nomeiam entes que s existem na conscincia humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos.
vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforo (ao).
Dor, saudade, beijo, pontap, chute, resoluo, resposta
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Sobrecomuns
Quando um s gnero se refere a homem ou mulher.a criana, o monstro, a vtima, o
anjo.
Comuns de dois gneros
Quando uma s forma existe para se referir a indivduos dos dois sexos.
o artista, a artista, o dentista, a dentista...
Artigo
Artigo a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele est sendo empregado de
maneira definida ou indefinida. Alm disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gnero e o
nmero dos substantivos.
Detalhe zambeliano 1
Substantivao!
Os milhes foram desviados dos cofres pblicos.
No aceito um no de voc.
Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes prprios.
Cludia no veio. / A Cludia no veio.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
Nossa banca fcil.
A Nossa banca fcil.
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Adjetivo
Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade ou caracterstica do ser e se "encaixa"
diretamente ao lado de um substantivo.
O querido mdico nunca chega no horrio!
O aluno concurseiro estuda com o melhor curso.
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funes sintticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Detalhe zambeliano!
Os concurseiros dedicados estudam comigo.
Os concurseiros so dedicados.
Locuo adjetiva
Carne de porco (suna)
Curso de tarde (vespertino)
Energia do vento (elica)
Arsenal de guerra (blico)
Pronome
Pessoais
a 1 pessoa: aquele que fala (eu, ns), o locutor;
a 2 pessoa: aquele com quem se fala (tu, vs) o locutrio;
a 3 pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente.
As palavras EU, TU, ELE, NS, VS, ELES so pronomes pessoais. So denominados desta forma
por terem a caracterstica de substiturem os nomes, ou seja, os substantivos.
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Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio da Ana.
Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrio dela.
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblquos, de acordo com a funo que
desempenham na orao.
RETOS: assumem na orao as funes de sujeito ou predicativo do sujeito.
OBLQUOS: assumem as funes de complementos, como o objeto direto, o objeto indireto, o
agente da passiva, o complemento nominal.
No sei, apenas cativou-me. Ento, tu tornas-te eternamente responsvel por aquilo que
cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim sers nico.
Indefinidos
Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
Material algum pode me ajudar. (negativo).
Outros pronomes indefinidos:
tudo, todo (toda, todos, todas), algo, algum, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ningum,
nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vrios
(vrias).
Demonstrativos
Este, esta, isto perto do falante.
ESPAO Esse, essa, isso perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo longe dos dois.
TEMPO
Este, esta, isto vai ser dito
DISCURSO
Esse, essa, isso j foi dito
RETOMADA
Edgar e Zambeli so dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Portugus;
aquele, Matemtica.
Possessivos
Aqui est a minha carteira. Cad a sua?
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Verbos
As formas nominais do verbo so o gerndio, infinitivo e particpio. No apresentam flexo de
tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das caractersticas principais dos verbos.
Tempo e Modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relao ao momento em que se
fala. Em portugus, usamos trs tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expresses
de certeza, de possibilidade, de hiptese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas so
indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretrito perfeito, pretrito imperfeito
e pretrito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretrito.
O modo subjuntivo divide-se em trs tempos verbais: presente, pretrito imperfeito e futuro.
O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
Advrbio
a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advrbio.
a palavra invarivel que indica as circunstncias em que ocorre a ao verbal.
Ela reflete muito sobre acordar cedo!
Ela nunca pensa muito pouco!
Ela muito charmosa.
O advrbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locuo adverbial ( direita,
esquerda, frente, vontade, em vo, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manh, de sbito, de propsito, de repente...)
Lugar: longe, junto, acima, atrs
Tempo: breve, cedo, j, dentro, ainda
Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente).
Negao: no, tampouco, absolutamente
Dvida: qui, talvez, provavelmente, possivelmente
Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, to
Afirmao: sim, certamente, realmente, efetivamente
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Preposio
Preposio uma palavra invarivel que liga dois elementos da orao, subordinando o segundo
ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
Regncia verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site.
Regncia nominal: Somos favorveis ao debate.
Conjunes
Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes
de uma mesma orao.
As conjunes podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
Edgar tropeou e torceu o p.
Espero que voc seja estudiosa.
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No primeiro caso temos duas oraes independentes, j que separadamente elas tm sentido
completo: perodo composto por coordenao.
No segundo caso, uma orao depende sintaticamente da outra. O verbo espero fica sem
sentido se no h complemento.
Coordenadas aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.
Curiosidade
Das conjunes adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no incio da orao:
as outras (porm, todavia, contudo, etc.) podem vir no incio ou no meio.
Ningum respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
Ningum respondeu a pergunta; os alunos, porm, sabiam a resposta
Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. o nmero bsico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa srie dada. Ex.: primeiro, segundo, centsimo
Fracionrios: indicam parte de um inteiro, ou seja, a diviso. Ex.: meio, tero, trs quintos
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicao dos seres, indicando quantas vezes a
quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quntuplo, etc.
Interjeio
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Portugus
Colocao Pronominal
Nmero
Singular
Plural
Pessoa
Pronomes Retos
Pronomes Oblquos
Primeira
Eu
Segunda
Tu
Terceira
Ele / Ela
Primeria
Ns
Nos, conosco
Segunda
Vs
Vos, convosco
Terceira
Eles / Elas
Emprego
Pronomes retos (morfologia) exercem a funo de sujeito (sinttica).
Pronomes oblquos (morfologia) exercem a funo de complemento.
Eu o ajudo, ele lhe oferece uma gua!
2) Formas de tratamento
a) o, a, os, as,quando precedidos de verbos que terminam emr, -s, -z,assumem a formalo,
la, los, las,e os verbos perdem aquelas terminaes.
Queria vend-la para o Pedro Kuhn.
b) o, a, os, as,quando precedidos de verbos que terminam emm, -o, -e,assumem a
formano, na, nos, nas.
Andr Vieira e Pedro Kuhn enviaram-nas aos alunos.
c) O/A X Lhe
A Casa do Concurseiro enviou a apostila aos alunos nesta semana.
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Colocao
o emprego dos pronomes oblquos tonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em
relao ao verbo na frase.
Os pronomes tonos podem ocupar 3 posies: antes do verbo (prclise), no meio do verbo
(mesclise) e depois do verbo (nclise).
PRCLISE
a) Com palavras ou expresses negativas: no, nunca, jamais, nada, ningum, nem, de modo
algum.
Nada meemociona.
Ningum te viu, Edgar.
b) Com conjunes subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que,
caso...
Quando me perguntaram, respondi que te amava!
Se lhe enviarem o bilhete, avise que nos lembramos dela.
c) Advrbios
Aquise estuda de verdade.
Sempre meesforcei para passar no concurso.
Se houver vrgula depois do advrbio, a prclise no existir mais.
Aqui, estuda-se muito!
d) Pronomes
Algum meperguntou isso? (indefinido)
A questoque te tirou do concurso foi anulada!!! (relativo)
Aquilo meemocionou muito. (demonstrativo)
e) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).
Deus o abenoe.
Macacos me mordam!
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MESCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretrito.
Convidar-me-o para a festa.
Entreg-lo-ia a voc, se tivesse tempo.
Dar-te-ei a apostila de Portugus do Zambeli.
NCLISE
Com o verbo no incio da frase.
Entregaram-me as apostilas do curso.
Com o verbo no imperativo afirmativo.
Edgar, retire-se daqui!
AUX + PARTICPIO:
O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome dever
ficar antes do verbo auxiliar.
Havia-lhe contadoaquele segredo.
Nolhe havia enviado os cheques.
Tenho-lhe contado a verdade.
No lhe tenho contado a verdade.
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Infinitivo
Quero-lhe dizero que aconteceu.Quero dizer-lheo que aconteceu.
Gerndio
Estou lhe dizendoa verdade.
Ia escrevendo-lheo e-mail.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir antes do verbo auxiliar ou depois do
verbo principal.
Infinitivo
No lhe vou dizeraquela histria.
No quero dizer-lhemeu nome.
Gerndio
No lhe ia dizendoa verdade.
No ia dizendo-lhea verdade.
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Vou-lhe confessar.
Estou-lhe telefonando.
Vou confessar-lhe.
Estou telefonando-lhe.
No vou falar-lhe.
No estou perguntando-lhe.
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14. ( ) Algumas
verdade.
haviam-nos
contado
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585
Portugus
SUJEITO
o ser da orao ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declarao.
Que (me) que?
Teus sinais me confundem da cabea aos ps, mas por dentro eu te devoro. (Djavan)
Existem aqui bons alunos, boas apostilas e exemplares professores.
Discutiu-se esse assunto na aula de Portugus da Casa.
Casos especiais
Sujeito indeterminado quando no se quer ou no se pode identificar claramente a quem o
predicado da orao se refere. Observe que h uma referncia imprecisa ao sujeito. Ocorre
a) Com o verbo na 3 pessoa do plural, desde que o sujeito no tenha sido identificado
anteriormente.
Falaram sobre esse assunto no bar do curso.
Um dia me disseram que as nuvens no eram de algodo.
b) Com o verbo na 3 pessoa do singular. (VI, VTI, VL) + SE
Precisa-se de muita ateno durante a aula.
Dorme-se muito bem neste hotel.
Fica-se muito louco quando apaixonado. (Freud)
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Ser
impessoal quando se refere a Horrio, Data e Distncia. A concordncia ser feita com o
predicativo.
Hoje so 29 de abril.
Hoje dia 29 de abril.
Eram dezessete horas em Braslia.
Daqui at Porto Alegre so 229 km.
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Sujeito Oracional
Estudar para concursos muito cansativo.
necessrio que vocs estudem em casa.
Parecia que era minha aquela solido.
Praticar exerccios frequentemente bom para a sade.
Seria interessante se voc estudasse pela Casa.
TRANSITIVIDADE VERBAL
1. Verbo Intransitivo (VI) verbo que no exige complemento.
O poeta pena quando cai o pano, e o pano cai. (Teatro Mgico)
Meu corao j no bate nem apanha. (Arnaldo Antunes)
2. Verbo Transitivo Direto (VTD) verbo que precisa de complemento sem preposio.
O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mnica queria ver o filme do Godard. (Legio Urbana)
Por onde andei enquanto voc me procurava? (Nando Reis)
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) verbo que precisa de complemento com preposio.
"Cuida de mim, enquanto no me esqueo de voc (Teatro Mgico)
Acreditar por um instante em tudo que existe. (Legio)
4. Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI) precisa de 2 complementos. (OD e OI)
A Mnica explicava ao Eduardo coisas sobre o cu, a terra, a gua e o ar. (Legio)
Plantei uma flor no corao dela, e ela me deu um sorriso trazendo paz. (Natiruts)
5. Verbo de Ligao (VL) no indicam ao.
Esses verbos fazem a ligao entre 2 termos: o sujeito e suas caractersticas. Estas caractersticas
so chamadas de predicativo do sujeito.
O sonho a realizao de um desejo. (Freud)
Tu ests cansado agora?
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ADJUNTO ADVERBIAL
o termo da orao que indica uma circunstncia (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advrbio.
APOSTO X VOCATIVO
Aposto um termo acessrio da orao que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto sempre aparecer com a funo de explic-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuao.
Vocativo o nico termo isolado dentro da orao, pois no se liga ao verbo nem ao nome.
No faz parte do sujeito nem do predicado. A funo do vocativo chamar o receptor a que se
est dirigindo. marcado por sinal de pontuao.
Edgar, o professor de matemtica, tambm sabe muito bem Portugus!
Sempre me disseram duas coisas: estude e divirta-se.
No chore, meu amor, tudo vai melhorar (Natiruts)
Adjunto adnominal o termo que caracteriza e/ou define um substantivo. As classes de
palavras que podem desempenhar a funo de adjunto adnominal so adjetivo, artigos,
pronomes, numerais, locuo adjetiva. Portanto se trata de um termo de valor adjetivo que
modificara o nome ao qual se refere.
Artigo O preo do arroz subiu.
Adjetivos A poltica empresarial deve ser o grande debate no seminrio.
Pronome Algumas pessoas pediram essas dicas.
Numeral Dez alunos dedicados fizeram o nosso simulado.
Locuo adjetiva A aula de Portugus sempre nos emociona muito!
Complemento Nominal
o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, substantivo ou
advrbio).
590
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Adjunto Adnominal
Sempre preposicionado;
Sentido passivo.
Sentido ativo.
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591
592
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593
Portugus
Concordncia Verbal
Regra geral
O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero e pessoa.
A renncia progressiva dos instintos parece ser um dos fundamentos do desenvolvimento da
civilizao humana. (Freud)
Os concurseiros dedicados adoram esta matria nas provas.
As alunas dedicadas estudaram esse assunto complicado ontem.
1. Se
a) Pronome apassivador o verbo (VTD ou VTDI) concordar com o sujeito passivo.
2. Pronome de tratamento
O verbo fica sempre na 3 pessoa (= ele/eles).
Vossa Excelncia merece nossa estima. Sua obra reconhecida por todos.
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595
3. Haver
No sentido de existir ou ocorrer ou indicando tempo ficar na terceira pessoa do singular.
impessoal, ou seja, no possui sujeito.
4. Fazer
Quando indica tempo, temperatura ou fenmenos da natureza, tambm impessoal e
dever ficar na terceira pessoa do singular.
6. Mais de um
O verbo permanece no singular:
Mais de um aluno da Casa passou neste concurso.
Se expresso aparecer repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade, o verbo
dever ficar no plural:
Mais de um deputado, mais de um vereador reclamaram dessa campanha.
Mais de um jogadorse abraaramaps a partida.
596
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7. Que x Quem
QUE: se o sujeito for opronome relativo que, o verbo concorda com o antecedente do pronome
relativo.
Fui eu que falei. (eu falei)
QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular
ou concordar com o antecedente do pronome (pouco usado).
Fui eu quem falei/ falou.
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597
Concordncia Nominal
Regra geral
Os artigos, os pronomes, os numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a que eles
se referem.
Casos especiais
Adjetivo + substantivos de gnero diferente: concordncia com o termo mais prximo.
Aquele professor ensina complicadas regras e contedos.
complicados contedos e regras.
Notei cadas as camisas e os prendedores.
Notei cada a camisa e os prendedores.
Notei cado o prendedor e a camisa.
598
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Substantivos de gneros diferentes + adjetivo: concordncia com o termo mais prximo ou uso
do masculino plural.
A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageado.
A Casa do Concurseiro anunciou a professora e o funcionrio homenageados.
A Casa do Concurseiro anunciou o funcionrio e a professora homenageada.
3. Anexo
Seguem anexos os valores do oramento.
As receitas anexas devem conter comprovante.
4. Obrigado adjetivo
Muito obrigada, disse a nova funcionria pblica!
5. S
O impossvel s questo de opinio e disso os loucos sabem, s os loucos sabem.
(Choro)
Eu estava s, sozinho! Mais solitrio que um paulistano, que um canastro na hora
que cai o pano
Bateu de frente s tiro, porrada e bomba. (Valesca Popozuda)
Observao!
A locuo adverbial a ss invarivel.
6. Bastante
Adjetivo = vrios, muitos
Advrbio = muito, suficiente
Entregaram bastantes problemas nesta repartio.
Trabalhei bastante.
Tenho bastantes razes para estudar na Casa do Concurseiro!
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599
7.
9. Meio
Adjetivo = metade
Advrbio = mais ou menos
600
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601
Portugus
A regncia verbal estuda a relao que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semntico diferente com a simples mudana ou retirada de uma
preposio.
Verbos Intransitivos
Os verbos intransitivos no possuem complemento. So verbos significativos, capazes de
constituir o predicado sozinhos. Sua semntica completa.
O balo subiu.
O co desapareceu desde ontem.
Aquela geleira derreteu no inverno passado.
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603
Verbos de Ligao
Esse tipo de verbo tem a funo de ligar o sujeito a um estado, a uma caracterstica. A
caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao chama-se predicativo do
sujeito.
Uma maneira prtica de se identificar o verbo de ligao exclui-lo da orao e observar se
nesta continua a existir uma unidade significativa: Minha professora est atrasada. Minha
professora atrasada.
So, habitualmente, verbos de ligao: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornarse, achar-se, acabar...
Pronome relativo
QUE:
Retoma pessoas ou coisas.
Andr Vieira, que me ensinou Constitucional, uma grande professor!
Os arquivos das provas de que preciso esto no meu email.
O colega em que confio o Dudan.
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Objeto direto
Chegaram as apostilas que comprei no site.
Objeto indireto
Aqui h tudo de que voc precisa para o concurso.
Complemento nominal
So muitas aprovaes de que a Casa do Concurseiro capaz.
Predicativo do sujeito
Reconheo a grande mulher que voc .
Agente da passiva
Aquela a turma do curso por que foste homenageado?
Adjunto adverbial
Este o curso em que trabalho de segunda a sbado!
QUEM:
S retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposio.
A professora em quem tu acreditas pode te ajudar.
O amigo de quem Pedro precisar no est em casa.
O colega a quem encontrei no concurso foi aprovado.
O QUAL:
Existe flexo de gnero e de nmero: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS.
O chocolate de que gosto est em falta.
O chocolate do qual gosto est em falta.
A paixo por que lutarei.
A paixo pela qual lutarei.
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605
CUJO:
Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possudo.
A prova cujo assunto eu no sei ser amanh!
A professora com cuja crtica concordo estava me orientando.
A namorada a cujos pedidos obedeo sempre me abraa forte.
ONDE:
S retoma lugar. Sinnimo de EM QUE
O pas aonde viajarei perto daqui.
O problema em que estou metido pode ser resolvido ainda hoje.
O lugar onde deixo meu carro fica prximo daqui.
Assistir
VTD: ajudar, dar assistncia:
O policial no assistiu as vtimas durante a prova = O policial no as assistiu...
O conselho tutelar assiste todas as crianas.
VTI: ver, olhar, presenciar (prep. A obrigatria):
Assistimos ao vdeo no youtube = Assistimos a ele.
O filme a que eu assisti chama-se Intocveis.
Pagar e Perdoar
VTD: OD coisa:
Pagou a conta.
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VTI: OI A algum:
Pagou ao garom.
VTDI: alguma COISA A ALGUM:
Pagou a dvida ao banco.
Pagamos ao garom as contas da mesa.
Querer
VTD desejar, almejar:
Eu quero esta vaga para mim.
VTI estimar, querer bem, gostar:
Quero muito aos meus amigos.
Quero a voc, querida!
Implicar
VTD: acarretar, ter consequncia
Passar no concurso implica sacrifcios.
Essas medidas econmicas implicaro mudanas na minha vida.
VTI: ter birra, implicncia
Ela sempre implica com meus amigos!
Preferir
VTDI: exige a prep. A= X a Y
Prefiro concursos federais a concursos estaduais.
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607
Chegamos a casa.
Foste ao curso.
Aspirar
VTD respirar
Naquele lugar, ele aspirou o perfume dela.
O cheiro que aspiramos era do gs!
VTI desejar, pretender
Alexandre aspira ao sucesso nos concursos!
O cargo a que todos aspiram est neste concurso.
Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A
Zambeli nunca obedece ao sinal de trnsito.
Constar
(A) No sentido de ser composto de, constri-se com a preposio DE:
A prova do concurso constar de trinta questes objetivas.
(B) No sentido de estar includo, registrado, constri-se com a preposio EM:
Seu nome consta na lista de aprovados do concurso!
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Visar
VTD quando significa mirar
O atirador visou o alvo certo!
VTD quando significa assinar
Voc j visou o chegue?
VTI quando significar almejar, ter por objetivo
Visamos ao sucesso no vestibular de vero!
A vaga a que todos visam est desocupada.
Proceder
VTI (a) iniciar, dar andamento.
Logo procederemos reunio.
VTI (de) originar-se.
Ele procede de boa famlia.
VI ter lgica.
Teus argumentos no procedem.
Usufruir VTD
Usufrua os benefcios da fama!
Namorar VTD
Namoro Ana h cinco anos!
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Regncia Nominal
o nome da relao existente entre um substantivo, adjetivo ou advrbio transitivos e seu
respectivo complemento nominal. Essa relao sempre intermediada por uma preposio.
Deve-se considerar que muitos nomes seguem exatamente a mesma regncia dos verbos
correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime
dos nomes cognatos. Por exemplo, obedecer e os nomes correspondentes: todos regem
complementos introduzidos pela preposio a: obedecer a algo/a algum; obedincia a algo/a
algum; obediente a algo/a algum; obedientemente a algo/a algum.
admirao a, por
horror a
atentado a, contra
impacincia com
medo a, de
obedincia a
ojeriza a, por
proeminncia sobre
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Portugus
Crase
Ocorre crase
1. Substitua a palavra feminina por outra masculina correlata; em surgindo a combinao AO,
haver crase.
Eles foram praia.
O menino no obedeceu professora.
Sou indiferente s crticas!
2. Substitua os demonstrativos Aqueles(s), Aquela(s), Aquilo por A este(s), A esta(s), A isto;
mantendo-se a lgica, haver crase.
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Observao:
Se o nome do lugar estiver acompanhado
de uma caracterstica (adjunto
adnominal), o acento ser obrigatrio.
Vou a Portugal. Vou Portugal das grandes navegaes.
6. Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais
A ocorrncia da crase com os pronomes relativosa qualeas quaisdepende do verbo. Se o
verbo que rege esses pronomes exigir a preposio"a",haver crase.
So regrass quaistodos os funcionrios devem obedecer.
Esta foi a concluso qualPedro Kuhn chegou.
A novela qualassisto passa tambm na internet.
7. Crase com o Pronome Demonstrativo"a
Minha crise ligadados meus irmos
Suas lutas no se comparam as dos jovens de hoje.
As frases so semelhantessda minha ex-namorada.
8. Se a palavra "distncia" estiver determinada, especificada, o "a" deve ser acentuado.
Observe:
A cidade fica distncia de 70 km daqui (determinada).
A cidade fica a grande distncia daqui (no-determinada).
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Crase Opcional
1. Antes de nomes prprios femininos.
Entreguei o presente a Ana (ou Ana).
2. Depois da preposio AT.
Fui at a escola. (ou at escola).
3. Antes de pronomes possessivos femininos adjetivos no singular.
Fiz aluso a minha amiga (ou minha amiga). Mas no fiz sua.
No ocorre crase
1. Antes de palavras masculinas.
Ele saiu a p.
Barco a vapor.
2. Antes de verbos.
Estou disposto a colaborar com ele.
Produtos a partir de R$ 1,99.
3. Antes de artigo indefinido.
Fomos a uma lanchonete no centro.
4. Depois de preposio diferente de A
Eles foram para a praia.
Ficaram perante a torcida aps o gol.
5. Antes de alguns pronomes
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Portugus
Pontuao
Emprego da Vrgula
Na ordem direta da orao (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NO use
vrgula entre os termos. Isso s ocorrer ao deslocarem-se o predicativo ou o adjunto adverbial.
As pessoas desta turma enviaram as dicas de Portugus aos colegas no domingo.
As pessoas desta turma enviaram aos colegas as dicas de Portugus no domingo.
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Entre as oraes
1. Para separar oraes coordenadas assindticas.
No me falta cadeira, no me falta sof, s falta voc sentada na sala, s falta voc
estar. (Arnaldo Antunes)
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2. As oraes coordenadas devem sempre ser separadas por vrgula. Oraes coordenadas
so as que indicam adio (e, nem, mas tambm), alternncia (ou, ou ... ou, ora ... ora),
adversidade (mas, porm, contudo...), concluso (logo, portanto...) e explicao (porque,
pois).
Todos os alunos gostaro dessa dica, no entanto no h chances de ser cobrada na
prova.
3. Para separar oraes coordenadas sindticas ligadas por e, desde que os sujeitos sejam
diferentes.
As pessoas assistiam ao protestos pacificamente, e a polcia respeitava a todos.
Os sentimentos podem mudar com o tempo e as pessoas no entendem isso!
4. Para separar oraes adverbiais, especialmente quando forem longas.
Em determinado momento, ele ficou bastante estressado, porque no encontrava vaga
para estacionar.
5. Para separar oraes adverbiais antepostas principal ou intercaladas, tanto desenvolvidas
quanto reduzidas.
Como pretendia retirar-se logo, aproximou-se da porta.
Nossas intenes,conforme todos podem comprovar, so as melhores.
6. Oraes Subordinadas Adjetivas
Podem ser:
a) Restritivas: Delimitam o sentido do substantivo antecedente (sem vrgula). Encerram uma
qualidade que no inerente ao substantivo.
As frutas que apodreceram foram descartadas no lixo.
Os protestos que ocorreram em 2013 podem voltar!
As rosas que so vermelhas embelezam o planeta.
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Emprego do Ponto-e-Vrgula
1. Para separar oraes que contenham vrias enumeraes j separadas por vrgula ou que
encerrem comparaes e contrastes.
Os jogadores estavam suados, nervosos, procurando a vitria; os espectadores
gritavam, incentivavam o time, exigiam resultados; o treinador angustiava-se, projetava
substituies.
2. Para separar oraes em que as conjunes adversativas ou conclusivas estejam deslocadas.
As pessoas educadas, todavia, no suportaram aquela atitude.
Considere-se, portanto, livre deste compromisso.
Esperava encontrar todos os contedos na prova; enxerguei, porm, apenas alguns
3. Para alongar a pausa de conjunes adversativas (mas, porm, contudo, todavia, entretanto,
etc.), substituindo, assim, a vrgula.
Gostaria de estudar hoje; todavia, s chegarei perto dos livros amanh.
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Portugus
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Imperativo
Presente do
indicativo
EU
TU
ELE
NS
VS
ELES
IMPERATIVO
AFIRMATIVO
Presente do
Subjuntivo
QUE EU
QUE TU
QUE ELE
QUE NS
QUE VS
QUE ELES
IMPERATIVO
NEGATIVO
NO
NO
NO
NO
NO
NO
1. EU
2. Ele = voc
Eles = vocs
3. Presente do indicativo = tu e vs S = Imperativo Afirmativo
4. Presente do subjuntivo (Que) completa o restante da tabela.
Exerccios
1. Complete
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
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623
Por favor, ___________ minha sala, preciso falar com voc. (vir)
__________ para ns. Participe do nosso programa. (ligar)
__________ agora os documentos que lhe pedimos hoje. (enviar)
__________ a sua boca e ________ quieto. (calar e ficar)
_______ at o guich 5 para receber a sua ficha de inscrio. (ir)
_______ a sua casa e _______ o dinheiro num fundo. (vender e pr)
_______ o seu trabalho e ________ os resultados. (fazer e ver)
Vossa Excelncia est muito nervoso. _________ calma. (ter)
S me resta lhe dizer uma coisa: ________ feliz. (ser)
3. Complete
a) J lhe avisei! ____________ esse objeto com cuidado. (pegar)
b) J te avisei! _____________ esse objeto com cuidado. (pegar)
c) Vocs a! ________________ com mais entusiasmo. (cantar)
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Portugus
Vozes Verbais
Voz a forma assumida pelo verbo para indicar a relao entre ele e seu sujeito.
Escrevi uma redao!
Fui atropelado pela moto!
Para passar uma orao da voz ativa para a voz analtica, necessrio que haja objeto direto,
pois esse termo ser o sujeito da voz passiva.
Voz Ativa
O professor abriu a gramtica.
Na frase acima, o professor pratica a ao expressa pelo verbo. um sujeito agente. A gramtica
recebe a ao expressa pelo verbo. um objeto direto.
Voz Passiva
A voz passiva marcada principalmente pela circunstncia de que o sujeito passa a sofrer a
ao. Como construda tanto com o auxlio verbo ser (passiva analtica ou com auxiliar), como
com o pronome se (passiva sinttica ou pronominal), suas nuances de emprego textual devem
ser observadas com ateno.
A rua foi interditada pelos manifestantes.
A rua sofre a ao expressa pelo verbo. Trata-se de um sujeito paciente. Os manifestantes o
elemento que pratica a ao de interditar. o agente da passiva.
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625
Passiva Analtica
As questes sero elaboradas pelos professores do curso.
Os candidatos devem ser apresentados, neste dia, pelos seus partidos.
Obs.: Os verbos TER, HAVER e POSSUIR, a despeito de exigirem objeto direto, NO podem ser
apassivados.
Passiva Sinttica
Formada por um verbo transitivo na terceira pessoa (singular ou plural, concorda com o sujeito)
mais o pronome apassivador se:
Consertam-se aparelhos eltricos.
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Voz Reflexiva
Ele se penteou. Eu me afastei constrangido.
O sujeito pratica e recebe a ao verbal, ou seja, ele , ao mesmo tempo, o agente e o paciente
da ao.
Passe as frases a seguir de uma voz para a outra.
1. Os voluntrios promoveram campanhas de donativos.
2. A Gripe Suna e a Febre Amarela ceifam milhares de vida.
3. O governo liberou os recursos em vinte dias.
4. A experincia ensina-nos muitas coisas.
5
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Gabarito:1. C2. C
628
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Portugus
Interpretar x Compreender
INTERPRETAR
COMPREENDER
Procedimentos
Enunciados Possveis
Qual a ideia central do texto?
O texto se volta, principalmente, para
Observao de
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Fonte bibliogrfica;
Autor;
Ttulo;
Identificao do tpico frasal;
Identificao de termos de aparecimento frequente (comprovao do tpico);
Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
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629
EXEMPLIFICANDO
Banho de mar energizante?
Embora no existam comprovaes cientficas, muitos especialistas acreditam que os banhos
de mar tragam benefcios sade. A gua marinha, composta por mais de 80 elementos
qumicos, alivia principalmente as tenses musculares, graas presena de sdio em sua
composio, por isso pode ser considerada energizante, afirma a terapeuta Magnlia Prado de
Arajo, da Clnica Kyron Advanced Medical Center, de So Paulo. Alm disso, as ondas do mar
fazem uma massagem no corpo que estimula a circulao sangunea perifrica e isso provoca
aumento da oxigenao das clulas, diz Magnlia.
Existe at um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido
em meados do sculo IX na Grcia, que usa a gua do mar como seu principal ingrediente.
Graas presena de clcio, zinco, silcio e magnsio, a gua do mar usada para tratar doenas
como artrite, osteoporose e reumatismo. J o sal marinho, rico em cloreto de sdio, potssio e
magnsio, tem propriedades cicatrizantes e antisspticas. Todo esse conhecimento, no entanto,
carece de embasamento cientfico. No conheo nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensao de melhora e
bem-estar, diz a qumica Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanogrfico da USP.
Revista Vida Simples.
3. O fato de o ttulo do texto ser uma pergunta permite-nos concluir que o texto constitui-se
em uma resposta (geralmente, nos primeiros perodos).
4. Identificao do tpico frasal: percebido, via de regra, no 1 e no 2 perodos, por meio das
palavras-chave (expresses substantivas e verbais): no existam / comprovaes cientficas /
especialistas acreditam / banhos de mar / benefcios sade.
5. Identificao de termos cujo aparecimento frequente denuncia determinado enfoque
do assunto: gua marinha / alivia tenses musculares / pode ser considerada energizante /
terapeuta / ondas do mar / estimula a circulao sangunea / aumento da oxigenao das clulas
/ talassoterapia / gua do mar / tratar doenas / conhecimento / carece de embasamento
cientfico.
1. Qual a ideia central do texto acima?
a) Os depoimentos cientficos sobre as propriedades teraputicas do banho de mar so
contraditrios.
b) Molhar-se com gua salgada energizante, mas h necessidade de cuidados com infeces.
c) O banho de mar tem uma srie de propriedades teraputicas, que no tm comprovao
cientfica.
d) Os trabalhos cientficos sobre as propriedades medicinais do banho de mar tm publicaes
respeitadas no meio cientfico.
e) A gua do mar composta por vrios elementos qumicos e bactrias que atuam no sistema
nervoso.
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Concluso
1. Ideia central = palavra-chave 1 e 2 perodos.
2. Comprovao = campo lexical.
3. Resposta correta = a mais completa
(alternativa com maior nmero de palavras-chave destacadas no texto).
Campo Lexical
Conjunto de palavras que pertencem a uma mesma rea de conhecimento.
Exemplo:
Medicina: estetoscpio, cirurgia, esterilizao, medicao
Concurso, prova, gabarito, resultado, candidato, gabarito
EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britnico, Tony Blair, pronunciado quando da
declarao de guerra ao regime Talib.
Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos ns, contra pessoas
de todas e nenhuma religio. Sabemos que a Al-Qaeda ameaa a Europa, incluindo a GrBretanha, e qualquer nao que no compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque vida e aos
meios de vida. As empresa areas, o turismo e outras indstrias foram afetadas, e a confiana
econmica sofreu, afetando empregos e negcios britnicos. Nossa prosperidade e padro de
vida requerem uma resposta aos ataques terroristas.
2. Nessa declarao, destacaram-se principalmente os interesses de ordem
a)
b)
c)
d)
e)
moral.
militar.
jurdica.
religiosa.
econmica.
Gabarito:1. C2. E
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Portugus
Estratgia Lingustica
Que que isso?
Genericamente, estratgias textuais, lingusticas e discursivas seriam "tticas", "escolhas" do
falante/ escritor com relao ao modo como ele se utiliza da linguagem.
As estratgias textuais dizem respeito especificamente construo do texto oral ou escrito
, considerando que o texto uma tessitura de linguagem que se enquadra em determinada
esfera e gnero, que detm sentido para o falante e para o interlocutor, e que depende de
certas caractersticas (como coeso e coerncia) para ser adequadamente construdo e
apropriadamente chamado de texto.
As estratgias lingusticas esto mais diretamente ligadas linguagem em sua acepo
estruturalista/formalista: lxico, sintaxe, prosdia. As estratgias discursivas dizem respeito
linguagem enquanto discurso, ou seja, interao, envolvendo sujeitos, contexto, condies de
produo.
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( ) Errado
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( ) Errado
( ) Errado
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3. Marcadores Lingusticos
expresses que indicam soma ou alternncia: no s... mas tambm, ou, etc.;
expresses de acrscimo, de progresso, de continuidade ou de incluso: at, alm disso,
desde, etc.;
preposies: at (incluso ou limite), com (companhia ou matria), de (diversas relaes:
tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relao, etc.), para
(lugar, destinatrio, etc.), etc.;
Exemplos matemticos: lanado do alto / lanado para o alto; nmeros de 12 a 25 /
nmeros entre 12 e 25.
EXEMPLIFICANDO
7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.
Profetas do possvel
At que ponto possvel prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de
amanh tem sido o ganha-po dos bruxos, dos msticos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando
o planeta passa por mudanas cada vez mais rpidas e imprevisveis, h quem acredite que
possvel dominar as incertezas da existncia por meio das cartas do tar e da posio dos
astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Cincia. Os cientistas tambm apontam seus
olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estgio do saber de
sua prpria poca para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza
para reinvent-la a servio do homem.
Superinteressante
a)
b)
c)
d)
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Tempos Verbais
1. irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bemsucedidos na profisso.
O emprego das formas verbais grifadas acima denota
Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia
que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.
O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criana.
a)
b)
c)
d)
e)
( ) Errado
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Expresses Restritivas
3. Depreende-se da argumentao do texto que o autor considera as instituies como as nicas
caractersticas fixas aceitveis de democracia.
Na verdade, o que hoje definimos como democracia s foi possvel em sociedades de tipo capitalista, mas no necessariamente de mercado. De modo geral, a democratizao das sociedades impe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral no contribuem
para a fixao de uma tradio democrtica. Penso que temos de refletir um pouco a respeito
do que significa democracia. Para mim, no se trata de um regime com caractersticas fixas,
mas de um processo que, apesar de constituir formas institucionais, no se esgota nelas. [...]
Renato Lessa. Democracia em debate. In: Revista Cult, n. 137, ano 12, jul./2009, p. 57 (com
adaptaes).
( ) Certo
( ) Errado
638
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Expresses Totalizantes
5. De acordo com o texto, no tratamento da questo da biodiversidade no Planeta,
A biodiversidade diz respeito tanto a genes, espcies, ecossistemas como a funes e coloca
problemas de gesto muito diferenciados. carregada de normas de valor. Proteger a
biodiversidade pode significar:
a eliminao da ao humana, como a proposta da ecologia radical;
a proteo das populaes cujos sistemas de produo e de cultura repousam num dado
ecossistema;
a defesa dos interesses comerciais de firmas que utilizam a biodiversidade como matria
prima, para produzir mercadorias.
a) o principal desafio conhecer todos os problemas dos ecossistemas.
b) os direitos e os interesses comerciais dos produtores devem ser defendidos,
independentemente do equilbrio ecolgico.
c) deve-se valorizar o equilbrio do ambiente, ignorando-se os conflitos gerados pelo uso da
terra e de seus recursos.
d) o enfoque ecolgico mais importante do que o social, pois as necessidades das populaes
no devem constituir preocupao para ningum.
e) h diferentes vises em jogo, tanto as que consideram aspectos ecolgicos, quanto as que
levam em conta aspectos sociais e econmicos.
6. A argumentao do texto desenvolve-se no sentido de se compreender a razo por que
Quando algum ouve que existem tantas espcies de plantas no mundo, a primeira reao
poderia ser: certamente, com todas essas espcies silvestres na Terra, qualquer rea com um
clima favorvel deve ter tido espcies em nmero mais do que suficiente para fornecer muitos
candidatos ao desenvolvimento agrcola.
Mas ento verificamos que a grande maioria das plantas selvagens no adequada por
motivos bvios: elas servem apenas como madeira, no produzem frutas comestveis e suas
folhas e razes tambm no servem como alimento. Das 200.000 espcies de plantas selvagens,
somente alguns milhares so comidos por humanos e apenas algumas centenas dessas so mais
ou menos domesticadas. Dessas vrias centenas de culturas, a maioria fornece suplementos
secundrios para nossa dieta e no teriam sido suficientes para sustentar o surgimento de
civilizaes. Apenas uma dzia de espcies representa mais de 80% do total mundial anual
de todas as culturas no mundo moderno. Essas excees so os cereais trigo, milho, arroz,
cevada e sorgo; o legume soja; as razes e os tubrculos batata, mandioca e batata-doce; fontes
de acar como a cana-de-acar e a beterraba; e a fruta banana. Somente os cultivos de
cereais respondem atualmente por mais da metade das calorias consumidas pelas populaes
humanas do mundo.
Com to poucas culturas importantes, todas elas domesticadas milhares de anos atrs, menos
surpreendente que muitas reas no mundo no tenham nenhuma planta selvagem de grande
potencial. Nossa incapacidade de domesticar uma nica planta nova que produza alimento nos
tempos modernos sugere que os antigos podem ter explorado praticamente todas as plantas
selvagens aproveitveis e domesticado aquelas que valiam a pena.
(Jared Diamond. Armas, germes e ao)
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639
a) existiria uma dzia de excees dentre todas as espcies de plantas selvagens que seriam
monoplio das grandes civilizaes.
b) to poucas dentre as 200.000 espcies de plantas selvagens so utilizadas como alimento
pelos homens em todo o planeta.
c) algumas reas da Terra mostraram-se mais propcias ao desenvolvimento agrcola, que
teria possibilitado o surgimento de civilizaes.
d) a maior parte das plantas utilizada apenas como madeira pelos homens e no lhes fornece
alimento com suas frutas e razes.
e) tantas reas no mundo no possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para
permitir um maior desenvolvimento de sua populao.
Expresses Enfticas
7. A afirmativa correta, em relao ao texto,
Ser a felicidade necessria?
Felicidade uma palavra pesada. Alegria leve, mas felicidade pesada. Diante da pergunta
"Voc feliz?", dois fardos so lanados s costas do inquirido. O primeiro procurar uma
definio para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfao
de gozar de boa sade at a conquista da bem-aventurana. O segundo examinar-se, em
busca de uma resposta.
Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego
no dia anterior, o mundo parecer belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecer feio
e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salrio, e se
h algo imprescindvel, na difcil conceituao de felicidade, o carter de permanncia. Uma
resposta consequente exige colocar na balana a experincia passada, o estado presente e a
expectativa futura. D trabalho, e a concluso pode no ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante que os filhos sejam felizes. uma tendncia
que se imps ao influxo das teses libertrias dos anos 1960. irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profisso.
O que espero, eis a resposta correta, que sejam felizes. Ora, felicidade coisa grandiosa.
esperar, no mnimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se no for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambies que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo mstico dos santos. No d para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criana.
(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de maro de 2010, p. 142)
640
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d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educao
voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizaes, que acabam levando
apenas a frustraes.
e) Uma resposta provvel questo colocada como ttulo do texto remete constatao de
que felicidade um estado difcil de ser alcanado, a partir da prpria complexidade de
conceituao daquilo que se acredita ser a felicidade.
Geralmente, a alternativa correta (ou a mais vivel) construda por meio de palavras e de
expresses abertas, isto , que apontam para possibilidades, hipteses: provavelmente,
possvel, futuro do pretrito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretrito (-ria) etc.
EXEMPLIFICANDO
8. Acerca do texto, so feitas as seguintes afirmaes:
No Brasil colonial, os portugueses e suas autoridades evitaram a concentrao de escravos de
uma mesma etnia nas propriedades e nos navios negreiros.
Essa poltica, a multiplicidade lingustica dos negros e as hostilidades recprocas que trouxeram
da frica dificultaram a formao de grupos solidrios que retivessem o patrimnio cultural
africano, incluindo-se a a preservao das lnguas.
Porm alguns senhores aceitaram as prticas culturais africanas e indgenas como um mal
necessrio manuteno dos escravos. Pelo imperativo de convert-los ao catolicismo, alguns
clrigos aprenderam as lnguas africanas [...]. Outras pessoas, por se envolverem com o trfico
negreiro [...], devem igualmente ter-se familiarizado com as lnguas dos negros.
I os portugueses impediram totalmente a concentrao de escravos da mesma etnia nas
propriedades e nos navios negreiros.
II a poltica dos portugueses foi ineficiente, pois apenas a multiplicidade cultural dos negros,
de fato, impediu a formao de ncleos solidrios.
III Apesar do empenho dos portugueses, a cultura africana teve penetrao entre alguns
senhores e clrigos. Cada um, bem verdade, tinha objetivos especficos para tanto.
Quais esto corretas?
a)
b)
c)
d)
e)
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas II e III.
I, II e III.
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641
I de acordo com o segundo perodo, a evoluo da estrutura cerebral da fala est diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuda to somente aos humanos.
II os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem
ambos funo cerebral relacionada fala.
III a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relao fala, teria um ponto em
comum.
Quais esto corretas?
a)
b)
c)
d)
e)
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas II e III.
I, II e III.
642
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Portugus
Inferncia
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643
Ao ligar as duas informaes por meio de mas, comunica tambm, de modo implcito, sua
crtica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades no se aprende
muita coisa.
Alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto
os dados explcitos quanto os implcitos.
1. O tempo continua ensolarado,
Comunica-se, de maneira explcita, que, no momento da fala, faz sol, mas, ao mesmo tempo, o
verbo continuar permite inferir que, antes, j fazia sol.
2. Pedro deixou de fumar
Afirma-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro no fuma. O verbo deixar, todavia,
transmite a informao implcita de que Pedro fumava antes.
644
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Os pressupostos so marcados, nas frases, por meio de vrios indicadores lingusticos como
a) certos advrbios:
Os convidados ainda no chegaram recepo.
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645
uma mensagem ser tanto mais aceita quanto maior for a imparcialidade do escritor.
o escritor, fingindo neutralidade, ser mais capaz de interessar o leitor.
o interesse da leitura centraliza-se na anlise dos pormenores relatados.
o vis introduz uma nota de humor na transmisso de uma mensagem.
o leitor deve procurar reconhecer todo tipo de vis naquilo que l.
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Portugus
ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
COMPREENSO DE TEXTOS
Estabelecimento de relaes entre os componentes envolvidos em dado enunciado. Assinalar
a resposta correta consiste em encontrar, no texto, as afirmaes feitas nas alternativas, e viceversa.
(6)
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647
Convite Filosofia
Quando acompanhamos a histria das ideias ticas, desde a Antiguidade clssica at nossos
dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violncia e dos meios
para evit-la, diminu-la, control-la.
Diferentes formaes sociais e culturais instituram conjuntos de valores ticos como padres
de conduta, de relaes intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que
pudessem garantir a integridade fsica e psquica de seus membros e a conservao do grupo
social.
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( ) Errado
2 pargrafo
Concluso
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior nmero de palavras-chave
encontradas no texto).
Optar pela alternativa mais completa, quando duas parecerem corretas.
EXEMPLIFICANDO
Centenas de ces e gatos so colocados para adoo mensalmente em Porto Alegre.
Cerca de 450 animais de estimao, entre ces e gatos, aguardam um novo dono em Porto
Alegre. Trata-se do contingente de animais perdidos, abandonados ou nascidos nas ruas
e entregues ao Gabea (Grupo de Apoio ao Bem-Estar Animal) e ao CCZ (Centro de Controle
de Zoonose), rgo ligado Secretaria Municipal de Sade. Destes, cerca de 120 animais so
adotados. Os outros continuam na espera por um lar.
O Sul. (adaptado)
Conforme o texto,
a) em Porto Alegre, ces e gatos so abandonados pelos seus donos. (3)
b) animais de estimao, entre eles ces e gatos nascidos nas ruas, so entregues ao Gabea.
(4)
c) um contingente de animais de estimao entre eles ces e gatos nasce nas ruas,
perdem-se de seus donos ou so por eles abandonados nas ruas de Porto Alegre. (6)
d) o CCZ propicia a adoo dos animais abandonados nas ruas de Porto Alegre. (4)
e) 120 animais de estimao so adotados mensalmente em Porto Alegre. (3)
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649
ANLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
Parte II
ERROS COMUNS COMPREENSO DE TEXTOS
O primeiro passo para acertar entender o que est sendo pedido no enunciado e o que dizem
as alternativas ou itens. Algumas questes do "pistas" no prprio enunciado. Assim sendo,
fundamental "decodificar" os verbos que nele e nas alternativas se encontram.
Alguns verbos utilizados nos enunciados
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PRECONCEITOS
EXEMPLIFICANDO
8Canudo pela Internet
O ensino a distncia avana e j existem mais de 30 mil cursos oferecidos na rede, de graduao
e ps-graduao at economia domstica.
Passados nove anos de sua graduao em filosofia, a professora Ida Thon, 54 anos, enfiou na
cabea que deveria voltar a estudar. Por conta do trabalho no Museu Nacional do Calado,
na cidade gacha de Novo Hamburgo, onde mora, resolveu ter noes de museologia. Mas
para isso deveria contornar uma enorme dificuldade: o curso mais prximo ficava a 1.200
quilmetros de distncia, em So Paulo.
1. Assinale a alternativa cuja afirmao no encontra suporte no texto.
a) A soluo encontrada por Ida lanou mo das novas tecnologias educacionais.
b) O problema enfrentado por Ida, bem como a soluo por ela encontrada, faz parte da
realidade de muitas pessoas no Brasil.
c) A Educao a Distncia j uma realidade brasileira.
d) O ensino oferecido pela web abrange uma vasta gama de possibilidades, buscando atender
a variadas tendncias intelectuais.
e) Os cursos oferecidos pela web no podem ser considerados de grande importncia, tendo
em vista no contemplarem a modalidade presencial e abordarem to somente aspectos
triviais do conhecimento.
REDUO
o oposto da extrapolao. D-se ateno apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto umconjunto de ideias.
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EXEMPLIFICANDO
Bichos para a Sade
Est nas livrarias a obra O poder curativo dos bichos. Os autores, Marty Becker e Daniel Morton,
descrevem casos bem-sucedidos de pessoas que derrotaram doenas ou aprenderam a viver
melhor graas ajuda de algum animalzinho. Ces, gatos e cavalos esto entre os bichos
citados.
(ISTO )
CONTRADIO
comum as alternativas apresentarem ideias contrrias s do texto, fazendo o candidato
chegar a concluses equivocadas, de modo a errar a questo.
S contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questo.
Exemplo: Indique a alternativa que apresenta ideia contrria do texto.
EXEMPLIFICANDO
O que podemos experimentar de mais belo o mistrio. Ele a fonte de toda a arte e cincia
verdadeira. Aquele que for alheio a essa emoo, aquele que no se detm a admirar as colinas,
sentindo-se cheio de surpresa, esse j est, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. O
que fez nascer a religio foi essa vivncia do misterioso embora mesclado de terror. Saber
que existe algo insondvel, sentir a presena de algo profundamente racional e radiantemente
belo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar esta a experincia
que constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido,
perteno aos homens profundamente religiosos.
(Albert Einstein Como vejo o mundo)
652
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3. O texto afirma que a experincia do mistrio um elemento importante para a arte, no para a
cincia.
( x ) Certo
( ) Errado
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653
Portugus
2. Por que, enfim, tantas reservas em relao ao consumo? O primeiro foco de explicao para essa
antipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os consumidores
no pas. A falta de um leque efetivo de opes de compra tem deixado os consumidores
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655
justificativa.
nfase.
indagao.
concesso.
finalidade.
3. (FCC) A Companhia das ndias Orientais a primeira grande companhia de aes do mundo,
criada em 1602 foi a me das multinacionais contemporneas.
O segmento isolado pelos travesses constitui, no contexto, comentrio que
a)
b)
c)
d)
e)
4. (FCC) A gnese da msica do Rio Grande do Sul tambm pode ser vista como reflexo dessa
multiplicidade de referncias. H influncias diretas do continente europeu, e isso se mistura
valiosa contribuio do canto e do batuque africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado,
quase segregado.
O segmento destacado deve ser entendido, considerando-se o contexto, como
a)
b)
c)
d)
e)
5. A mdia universal do ndice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas
a melhora estatstica est longe de animar os autores do Relatrio de 2010. [...] O cenrio
apresentado pelo Relatrio no animador. [...] Os padres de produo e consumo atuais so
considerados inadequados. Embora no queira apresentar receitas prontas, o Relatrio traa
caminhos possveis. Entre eles, o reconhecimento da ao pblica na regulao da economia
para proteger grupos mais vulnerveis. Outro aspecto ressaltado a necessidade de considerar
pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. "Crescimento rpido no
deve ser o nico objetivo poltico, porque ignora a distribuio do rendimento e negligencia a
sustentabilidade do crescimento", informa o texto.
O trecho colocado entre aspas indica que se trata de
a) comentrio pessoal do autor do texto sobre dados do Relatrio.
a) insistncia na correo dos dados apresentados pelo Relatrio.
c) repetio desnecessria de informao j citada no texto.
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5. (FCC) Diariamente tomamos decises (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir
um funcionrio, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma rvore),
ponderando custos e benefcios.
O segmento entre parnteses constitui
a) transcrio de um dilogo, que altera o foco principal do que vem sendo exposto.
b) constatao de situaes habituais, com o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas
pessoas.
c) reproduo exata das palavras do jornalista americano citado no texto, referentes rotina
diria das pessoas.
d) interrupo intencional do desenvolvimento das ideias, para acrescentar informaes
alheias ao assunto abordado.
e) sequncia explicativa, que enumera as eventuais decises que podem ser tomadas
diariamente pelas pessoas.
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Portugus
Denotao X Conotao
O signo lingustico (a palavra) constitudo pelo significante parte perceptvel, constituda de
sons e pelosignificado (contedo) a parte inteligvel, o conceito. Por isto, numa palavra que
ouvimos, percebemos um conjunto de sons (o significante), que nos faz lembrar um conceito (o
significado).
Denotao: resultado da unio entre o significante e o significado, ou entre o plano da
expresso e o plano do contedo.
Conotao: resultado do acrscimo de outros significados paralelos ao significado de base da
palavra, isto , outro plano de contedo pode ser combinado com o plano da expresso. Esse
outro plano de contedo reveste-se de impresses, valores afetivos e sociais, negativos ou
positivos, reaes psquicas que um signo evoca.
Assim,
Denotao a significao objetiva da palavra valor referencial; a palavra em "estado de
dicionrio
Conotao a significao subjetiva da palavra; ocorre quando a palavra evoca outras
realidades devido s associaes que ela provoca.
DENOTAO
CONOTAO
linguagem comum
EXEMPLIFICANDO
Para exemplificar esses dois conceitos, eis a palavra co:
sentido denotativo quando designar o animal mamfero quadrpede canino;
sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em ns uma pessoa de mau
carter ou extremamente servil.
(Othon M.Garcia)
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Um detalhe!
As aspas podem indicar que uma palavra est sendo empregada diferentemente do
seu sentido do dicionrio!
Eu sempre namorei meus livros!
A bateria do meu filho no termina nunca! Esse menino no dorme.
Sinnimos X Antnimos
A semntica a parte da lingustica que estuda o significado das palavras, a parte significativa
do discurso. Cada palavra tem seu significado especfico, porm podemos estabelecer relaes
entre os significados das palavras, assemelhando-as umas s outras ou diferenciando-as
segundo seus significados.
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Sinnimos
Palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
A bruxa prendeu os irmos.
A feiticeira prendeu os irmos.
Antnimos
Palavras que possuem significados opostos, contrrios. Pode originar-se do acrscimo de
um prefixo de sentido oposto ou negativo.
Exemplos:
mal X bem
ausncia X presena
fraco X forte
claro X escuro
subir X descer
cheio X vazio
possvel X impossvel
simptico X antiptico
Necessariamente
Realmente
Justificadamente
Evidentemente
Comprovadamente
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a)
b)
c)
d)
e)
presena / ausncia
no /sim
ausncia de luz /claro
sol / solido
que veda /traz a viso
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Portugus
Elementos Referenciais
Estabelecem uma relao de sentido no texto, formando um elo coesivo entre o que est
dentro do texto e fora dele tambm. retomada feita para trs d-se o nome de anfora e a
referncia feita para a frente recebe o nome de catfora.
Observe:
1. Carlos mora com a tia. Ele faz faculdade de Direito.
Ele retomada de Carlos = anfora.
2. Carlos ganhou um cachorro. O cachorro chama-se Lulu.
Um cachorro, informao para a frente = o cachorro = catfora.
Mecanismos
1. REPETIO
Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma famlia e dois tripulantes, alm
de uma mulher que teve ataque cardaco) na queda de um avio bimotor Aero Commander,
da empresa J. Caetano, da cidade de Maring (PR). O avio prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
sobrados da Rua Andaquara.
A palavra AVIO foi repetida, principalmente por ele ter sido o veculo envolvido no acidente,
que a notcia propriamente dita.
2. REPETIO PARCIAL
Estavam no avio o empresrio Silvio Name Jnior [...] Gabriela Gimenes Ribeiro e o marido
dela, Joo Izidoro de Andrade. Andrade conhecido na regio como um dos maiores
compradores de cabeas de gado do Sul do pas.
Na retomada de nomes de pessoas, a repetio parcial o mais comum mecanismo coesivo.
Costuma-se, uma vez citado o nome completo de algum, repetir somente o seu sobrenome.
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3. ELIPSE
a omisso de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto.
Trs pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avio ficaram feridas. Elas no sofreram
ferimentos graves. Apenas escoriaes e queimaduras.
Na verdade, foram omitidos, no trecho sublinhado, o sujeito (As trs pessoas) e um verbo
(sofreram): (As trs pessoas sofreram apenas escoriaes e queimaduras).
2. Aproveitei os feriados da semana passada para curtir algumas releituras que h muito vinha
adiando. [...] Com chuva, o Rio uma cidade como outra qualquer: no se tem muita coisa a
fazer. [...] O melhor mesmo aproveitar o tempo que de repente fica enorme e custa a passar
revisitar os primeiros deslumbramentos, buscando no passado um aumento de presso nas
caldeiras fatigadas que podero me levar adiante. [...] Leituras antigas, de um tempo em que
estava longe a ideia de um dia escrever um livro. Bem verdade que, s vezes, vinha a tentao
de botar para fora alguma coisa.
I As expresses releituras, revisitar e Leituras antigas deixam claro que os livros que o
narrador pretende ler j foram obras lidas por ele no passado.
II Nas expresses h muito e Bem verdade, pode-se depreender a elipse do substantivo
tempo e do verbo flexionado .
III possvel inferir uma relao de causa e consequncia entre as oraes conectadas pelos
dois-pontos.
Quais afirmativas esto corretas?
a)
b)
c)
d)
e)
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Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I e II.
I, II e III.
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4. PRONOMES
A funo gramatical do pronome justamente a de substituir ou acompanhar um nome. Ele
pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um pargrafo ou no texto todo.
Estavam no avio Mrcio Artur Lerro Ribeiro, seus filhos Mrcio Rocha Ribeiro Neto e Gabriela
Gimenes Ribeiro; e o marido dela, Joo Izidoro de Andrade.
O pronome possessivo seus retoma Mrcio Artur Lerro Ribeiro; o pronome pessoal (d)ela
retoma Gabriela Gimenes Ribeiro.
3. ... que lhe permitem que veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa
transmiti-las aos ouvintes.
Em transmiti-las, -las pronome que substitui
a)
b)
c)
d)
Pronomes Demonstrativos
ESSE = assunto antecedente.
A seca presena marcante no Sul. Esse fenmeno atribudo a El Nia.
ESTE = assunto posterior.
O problema este: no h possibilidade de reposio das peas.
ESTE = antecedente mais prximo
AQUELE = antecedente mais distante
Jogaram Inter e Grmio: este perdeu; aquele ganhou.
4. "Um relatrio da Associao Nacional de Jornais revelou que, nos ltimos doze meses, foram
registrados no Brasil 31 casos de violao liberdade de imprensa. Destes, dezesseis so
decorrentes de sentena judicial - em geral, proferida por juzes de primeira instncia.
Nesse segmento do texto, opronome demonstrativosublinhado se refere a
a)
b)
c)
d)
e)
relatrios.
jornais.
meses.
casos.
atentados.
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5. ADVRBIOS
Palavras que exprimem circunstncias, principalmente as de lugar, tempo, modo, causa...
Em So Paulo, no houve problemas. L, os operrios no aderiram greve.
I apenas.
II apenas.
I e II apenas.
II e III apenas.
I, II e III.
6. EPTETOS
Palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo que se referem a um elemento do texto,
qualificam-no.
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6. O Conselho Nacional de Justia (CNJ) o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judicirio
no est estagnada. Dez anos atrs, poca em que ainda se discutia a criao do conselho, ao
qual cabia o epteto rgo de controle externo do Judicirio, a existncia de um rgo nesses
moldes, para controlar a atuao do Poder Judicirio, gerava polmica.
O vocbulo epteto introduz uma expresso que qualifica e explica a funo do CNJ.
( ) Certo
( ) Errado
7. NOMES DEVERBAIS
So derivados de verbos e retomam a ao expressa por eles. Servem, ainda, como um resumo
dos argumentos j utilizados.
Uma fila de centenas de veculos paralisou o trnsito da Avenida Assis Brasil, como sinal de
protesto contra o aumento dos impostos. A paralisao foi a maneira encontrada...
7. Assinale a alternativa cuja frase apresenta uma retomada deverbal.
a) E naquela casinha que eu havia feito, naquela habitao simples, ficava meu reino.
b) Mas como foi o negcio da Fazenda do Taquaral, lugar em que se escondiam os corruptores?
c) Ao comprar o stio do Man Labrego, realizou um grande sonho; tal compra redundaria em
sua independncia.
d) O que ele quer l, na fazenda Grota Funda?
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667
Mecanismos
PRIORIDADE-RELEVNCIA
Ex.: Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Primeiramente, Finalmente...
668
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2. Por outro lado, sua eficincia macroeconmica deixa muito a desejar, menos pela incapacidade
das instituies do que pela persistncia de incentivos adversos ao crescimento.
Em do que pela, a eliminao de do prejudica a correo sinttica do perodo.
( ) Certo
( ) Errado
CONDIO, HIPTESE
Ex.: se, caso, desde que...
ADIO, CONTINUAO
Ex.: Alm disso, ainda por cima, tambm, no s...mas tambm ...
DVIDA
Ex.: talvez, provavelmente, possivelmente...
CERTEZA, NFASE
Ex.: certamente, inquestionavelmente, sem dvida, inegavelmente, com certeza...
FINALIDADE
Ex.: a fim de, com o propsito de, para que...
3. Em ...fruto no s do novo acesso da populao ao automvel, mas tambm da necessidade
de maior nmero de viagens..., os termos em destaque estabelecem relao de
a)
b)
c)
d)
e)
explicao.
oposio.
alternncia.
concluso.
adio.
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ESCLARECIMENTO
Ex.: por exemplo, isto , quer dizer...
RESUMO, CONCLUSO
Ex.: em suma, em sntese, enfim, portanto, dessa forma, dessa maneira, logo, ento...
( ) Errado
6. Mariza saiu de casa atrasadae perdeu o nibus. As duas oraes do perodo esto unidas pela
palavra e, que, alm de indicar adio, introduz a ideia de
a)
b)
c)
d)
e)
Oposio.
Condio.
Consequncia.
Comparao.
Unio.
670
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a)
b)
c)
d)
e)
retificao.
concluso.
oposio.
explicao.
enumerao.
a)
b)
c)
d)
e)
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671
Portugus
Polissemia
Polissemia significa (poli = muitos; semia = significado) muitos sentidos. Contudo, assim que
se insere no contexto, a palavra perde seu carter polissmico e assume significado especfico,
isto , significado contextual.
Os vrios significados de uma palavra, em geral, tm um trao em comum. A cada um deles dse o nome de acepo.
A cabea une-se ao tronco pelo pescoo.
Ele o cabea da rebelio.
Edgar Abreu tem boa cabea.
Contexto!
O contexto determina a acepo de dada palavra polissmica. Palavras como flor, cabea,
linha, ponto, pena, entre outras, assumem, em variados contextos, novas acepes.
CONTEXTO
ACEPO
descendente
superfcie
amvel
indigno, falso
juventude
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673
Exemplos:
Edgar ocupa um alto posto na Casa. = cargo
Abasteci o carro no posto da estrada. = posto de gasolina.
Os eventos eram de graa. = gratuitos
Aquela mulher era uma graa. = beleza.
Os fiis agradecem a graa recebida. = auxlio divino
674
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Figuras De Linguagem
So recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em
figuras de som,
figuras de construo,
figuras de pensamento,
figuras de palavras.
Algumas Figuras de
Som
Aliterao: consiste na repetio ordenada de mesmos sons consonantais.
Esperando, parada, pregada na pedra do porto.
Que o teu afeto me afetou fato agora faa-me um favor...
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675
Construo
Elipse: consiste na omisso de um termo facilmente identificvel pelo contexto.
Em nossa vida, apenas desencontros.
No curso, aprovaes e mais aprovaes!
2. Pleonasmo uma figura de linguagem que tem como marca a repetio de palavras ou de
expresses, aparentemente desnecessrias, para enfatizar uma ideia. No entanto, alguns
pleonasmos so considerados vcios de linguagem por informarem uma obviedade e no
desempenharem funo expressiva no enunciado. Considerando essa afirmao, assinale a
alternativa em que h exemplo de pleonasmo vicioso.
a)
b)
c)
d)
e)
676
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Pensamento
Anttese: consiste na aproximao de termos contrrios, de palavras que se opem pelo
sentido.
Nasce o Sol, e no dura mais que um dia
Depois da Luz se segue noite escura
Em tristes sombras morre a formosura
Em contnuas tristezas, a alegria.
J estou cheio de me sentir vazio. (Renato Russo)
3. No trecho "...do um jeito de mudar o mnimo para continuar mandando o mximo", a figura
de linguagem presente chamada
a)
b)
c)
d)
e)
Metfora.
Hiprbole.
Hiprbato.
Anfora.
Anttese.
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677
678
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679
Palavras
Metfora: A metfora implica, pois, uma comparao em que o conectivo comparativo fica
subentendido.
Meninas so bruxas e fadas,
Palhao um homem todo pintado de piadas!
Cu azul o telhado do mundo inteiro,
Sonho uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!
(Teatro Mgico)
Catacrese: Na falta de um termo especfico para designar conceito ou objeto, toma-se outro
por emprstimo. Devido ao uso contnuo, no mais se percebe que ele est sendo empregado
em sentido figurado.
O p da mesa estava quebrado.
No deixe de colocar dois dentes de alho na comida.
Quando embarquei no avio, fui dominado pelo o medo.
A cabea do prego est torta.
680
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Portugus
Tipologia Textual
O que isso?
a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes so: narrao, descrio,
dissertao, exposio, argumentao, informao e injuno.
Narrao
Modalidade na qual se contam um ou mais fatos fictcio ou no - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. H uma relao de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante o passado.
Exemplo:
COMPRAR REVISTA
Parou, hesitante; em frente banca de jornais. Examinou as capas das revistas, uma por uma.
Tirou do bolso o recorte, consultou-o. No, no estava includa na relao de ttulos, levantada
por ordem alfabtica. Mas quem sabe havia relao suplementar, feita na vspera? Na dvida,
achou conveniente estudar a cara do jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez ocultasse
alguma coisa, sob a aparncia habitual. O jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informao
especial no olhar, alm do reconhecimento do fregus. Peo? Perguntou a si mesmo. Ou
melhor sondar a barra?
A primeira vez que vi o mar eu no estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de
meninos. Ns tnhamos viajado para ver o mar. No meio de ns havia apenas um menino que
j o tinha visto. Ele nos contava que havia trs espcies de mar: o mar mesmo, a mar, que
menor que o mar, e a marola, que menor que a mar. Logo a gente fazia ideia de um lago
enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que no. O mar entrava pela mar e a mar
entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A mar enchia e vazava. O mar s vezes tinha
espuma e s vezes no tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Trs lagoas mexendo,
esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, s vezes uma poro de espumas, tudo isso
muito salgado, azul, com ventos.
Fomos ver o mar. Era de manh, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer
coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Ns
todos gritamos, numa gritaria infernal, e samos correndo para o lado do mar. As ondas batiam
nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com
barulho. Ficamos ali parados, com a respirao apressada, vendo o mar...
(Fragmento de crnica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)
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681
Descrio
a modalidade na qual se apontam as caractersticas que compem determinado objeto,
pessoa, ambiente ou paisagem. A classe de palavras mais utilizada nessa produo o adjetivo.
Exemplos:
Sua estatura era alta, e seu corpo, esbelto. A pele morena refletia o sol dos trpicos. Os olhos
negros e amendoados espalhavam a luz interior de sua alegria de viver e jovialidade. Os traos
bem desenhados compunham uma fisionomia calma, que mais parecia uma pintura.
Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por
outra pessoa, depois de t-los perdido ou de ter sido vtima de assalto. Mas um sistema que
comeou a ser implantado na Bahia pode resolver o problema em todo o pas. A tecnologia
usada atualmente para a emisso de carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulteraes. A principal novidade
do sistema o envio imediato das impresses digitais, por computador, para o banco de dados
da Polcia Federal em Braslia. Dessa forma, elas podem ser comparadas com as de outros
brasileiros e estrangeiros cadastrados. Se tudo estiver em ordem, o documento entregue em
cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais so conferidas novamente.
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptaes).
682
( ) Errado
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Dissertao
A dissertao um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo
textual requer um pouco de reflexo, pois as opinies sobre os fatos e a postura crtica em
relao ao que se discute tm grande importncia.
O texto dissertativo temtico, pois trata de anlises e interpretaes; o tempo explorado
o presente no seu valor atemporal; constitudo por uma introduo onde o assunto a ser
discutido apresentado, seguido por uma argumentao que caracteriza o ponto de vista do
autor sobre o assunto em evidncia e, por ltimo, sua concluso.
Redes sociais: o uso exige cautela
Uma caracterstica inerente s sociedades humanas sempre buscar novas maneiras de se
comunicar: cartas, telegramas e telefonemas so apenas alguns dos vrios exemplos de meios
comunicativos que o homem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais
recente e talvez o mais fascinante desses meios, so as redes virtuais, consagradas pelo uso,
que se tornam cada vez mais comuns...
Exposio
Apresenta informaes sobre assuntos, expe ideias, explica e avalia e reflete No faz defesa
de uma ideia, pois tal procedimento caracterstico do texto dissertativo. O texto expositivo
apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto expositivo
e narrativo, obtm-se o que conhecemos por relato.
Ex.: aula, relato de experincias, etc.
Em todo o continente americano, a colonizao europeia teve efeito devastador. Atingidos pelas
armas, e mais ainda pelas epidemias e por polticas de sujeio e transformao que afetavam
os mnimos aspectos de suas vidas, os povos indgenas trataram de criar sentido em meio
devastao. Nas primeiras dcadas do sculo XVII, ndios norte-americanos comparavam a uma
demolio aquilo que os missionrios jesutas viam como transformao de suas vidas pags e
brbaras em uma vida civilizada e crist.
Argumentao
Modalidade na qual se expem ideias gerais, seguidas da apresentao de argumentos que
as defendam e comprovem, persuadam o leitor, convencendo-o de aceitar uma ideia imposta
pelo texto. o tipo textual mais presente em manifestos e cartas abertas, e quando tambm
mostra fatos para embasar a argumentao, se torna um texto dissertativo-argumentativo.
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683
O riso to universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade,
a histria, a concepo de mundo. uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a
todas as coisas e qual nada escapa. , de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro,
em todos os seus nveis, uma espcie de segunda revelao do mundo.
3. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativas
para reforar suas opinies.
( ) Certo
( ) Errado
Informao
O texto informativo corresponde aquelas manifestaes textuais cujo emissor (escritor) expe
brevemente um tema, fatos ou circunstncias a um receptor (leitor). Em outras palavras,
representam as produes textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara e
direta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informao sobre
algo, isento de duplas interpretaes.
Assim, os textos informativos, diferente dos poticos ou literrios (que utilizam da linguagem
conotativa), servem para conhecer de maneira breve informaes sobre determinado tema,
apresentando dados e referncias, sem interferncia de subjetividade, desde sentimentos,
sensaes, apreciaes do autor ou opinies. O autor dos textos informativos um transmissor
que se preocupa em relatar informaes da maneira mais objetiva e verossmil.
Injuntivo/Instrucional
Indica como realizar uma ao. Tambm utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos so, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porm nota-se tambm o uso do infinitivo e o uso do futuro
do presente do modo indicativo.
Ex.: Previses do tempo, receitas culinrias, manuais, leis, bula de remdio, convenes, regras
e eventos.
684
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Portugus
Gnero Textual
o nome que se d s diferentes formas de linguagem empregadas nos textos. Estas formas
podem ser mais formais ou mais informais, e at se mesclarem em um mesmo texto, porm
este ser nomeado com o gnero que prevalecer!
Os gneros textuais esto intimamente ligados nossa situao cotidiana. Eles existem como
mecanismo de organizao das atividades sociocomunicativas do dia a dia. Sendo assim,
gneros textuais so tipos especificos de textos de qualquer natureza, literrios ou noliterrios, cujas modalidades discursivas so como formas de organizar a linguagem.
Editorial
um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por
objetivo informar, mas sem obrigao de ser neutro, indiferente.
A objetividade e imparcialidade no so caractersticas dessa tipologia textual, j que o redator
demonstra a opinio do jornal sobre o assunto narrado.
Os acontecimentos so relatados sob a subjetividade do reprter, de maneira que evidencie
a posio da empresa que est por trs do canal de comunicao, pois os editoriais no so
assinados por ningum.
Assim, podemos dizer que o editorial um texto mais opinativo do que informativo.
Ele possui um fato e uma opinio. O fato informa o que aconteceu e a opinio transmite a
interpretao do que aconteceu.
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685
Imparcialidade na informao;
Excesso de narrao;
Objetividade na informao
Dissertativo, crtico e informativo no desenvolvimento do texto
potico, rtmico e emocional.
Artigos
So os mais comuns. So textos autorais assinados , cuja opinio de inteira responsabilidade
de quem o escreveu. Seu objetivo o de persuadir o leitor.
um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o
escritor alm de expor seu ponto de vista, deve sustent-lo atravs de informaes coerentes e
admissveis.
3. Leia o texto e considere as afirmaes.
Antes de mais nada, acho que querer ser milionrio no um bom objetivo na vida. Meu nico
conselho : ache aquilo que voc realmente ama fazer. Exera atividade pela qual voc tem
paixo. dessa forma que temos as melhores chances de sucesso. Se voc faz algo de que no
gosta, dificilmente ser bom. No h sentido em ter uma profisso somente pelo dinheiro.
DELL, Michael. O Mago do Computador. In: Veja
I Depreende-se, pela leitura do texto, que querer ser milionrio ruim, pois esse desejo
impossibilita o homem de amar o trabalho.
II Para o autor, as chances de sucesso em uma profisso dependem da paixo com que ela
exercida.
III consenso atribuir-se o sucesso paixo pela atividade que se realiza.
Quais esto corretas?
a)
b)
c)
d)
e)
686
Apenas I.
Apenas II.
Apenas III.
Apenas I e III.
Apenas II e III.
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Notcias
Podemos perfeitamente identificar caractersticasnarrativas, o fato ocorrido que se deu
em um determinado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas
personagens. Caractersticas do lugar, bem como dos personagens envolvidos so, muitas
vezes, minuciosamente descritos. So autorais, apesar de nem sempre serem assinadas. Seu
objetivo to somente o de informar, no o de convencer.
Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em
parte, ao sorriso enigmtico da moa retratada, a Mona Lisa est se deteriorando. O grito de
alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passar por uma
detalhada avaliao tcnica com o objetivo de determinar o porqu do estrago. O fino suporte
de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformao desde que especialistas
em conservao examinaram a pintura pela ltima vez, diz o Museu do Louvre numa declarao
por escrito.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07)
Crnica
Fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista apropria-se de
um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer crticas ao status quo, baseadas quase
exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto predominantemente
coloquial.
Caractersticas da crnica
Narrao curta;
Descreve fatos da vida cotidiana;
Pode ter carter humorstico, crtico, satrico e/ou irnico;
Possui personagens comuns;
Segue um tempo cronolgico determinado;
Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
Linguagem simples.
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era
tentador: O que Freud diria de voc. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
seguinte: Os acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos, depois disso voc
buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento. Perfeito! Foi exatamente o que
aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanlise, e ele acertou na mosca.
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
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687
4. Quanto s influncias que a internet pode exercer sobre os usurios, a autora expressa uma
reao irnica no trecho Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o
pai da psicanlise.
( ) Certo
( ) Errado
Ensaio
um textoliterrio breve, situado entre opoticoe o didtico, expondo ideias, crticas e
reflexes ticas efilosficasa respeito de certo tema. menos formal. Consiste tambm
na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanstico, filosfico,
poltico, social, cultural, moral, comportamental, literrio, religioso, etc.), sem que se paute em
formalidades.
O ensaio assume a forma livre e assistemtica sem um estilo definido. Por essa razo, um
filsofoespanhol o definiu como "a cincia sem prova explcita".
Entre os primatas, o aumento da densidade populacional no conduz necessariamente
violncia desenfreada. Diante da reduo do espao fsico, criamos leis mais fortes para
controlar os impulsos individuais e impedir a barbrie. Tal estratgia de sobrevivncia tem
lgica evolucionista: descendemos de ancestrais que tiveram sucesso na defesa da integridade
de seus grupos; os incapazes de faz-lo no deixaram descendentes. Definitivamente, no
somos como os ratos.
Druzio Varella.
( ) Errado
Texto Literrio
uma construo textual de acordo com as normas da literatura, com objetivos e
caractersticas prprias, comolinguagem elaborada de forma a causar emoesno leitor. Uma
das caractersticas distintivas dos textos literrio a suafuno potica, em que possvel
constatar ritmo e musicalidade, organizao especfica das palavras e um elevado nvel de
criatividade.
Madrugada na aldeia
Madrugada na aldeia nervosa, com as glicnias escorrendo orvalho, os figos prateados de
orvalho, as uvas multiplicadas em orvalho, as ltimas uvas miraculosas.
O silncio est sentado pelos corredores, encostado s paredes grossas, de sentinela.
E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono: poderosos animais benfazejos,
encarnados e negros.
688
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Antes que um sol luarento dissolva as frias vidraas, e o calor da cozinha perfume a casa
com lembrana das rvores ardendo, a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua
antiqussima, antiqussima, e o pescador oferece aos recm-acordados os translcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.
(Ceclia Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa.
I, II e III.
I, apenas.
III, apenas.
II e III, apenas.
I e II, apenas.
Pea Publicitria
Modo especfico de apresentar informao sobre produto, marca, empresa, ideia ou poltica,
visando a influenciar a atitude de uma audincia em relao a uma causa, posio ou atuao.
A propaganda comercial chamada, tambm, de publicidade. Ao contrrio da busca de
imparcialidade na comunicao, a propaganda apresenta informaes com o objetivo principal
de influenciar o leitor ou ouvinte. Para tal, frequentemente, apresenta os fatos seletivamente
(possibilitando a mentira por omisso) para encorajar determinadas concluses, ou usa
mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e no racional informao
apresentada Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando
elementos no verbais para reforar a mensagem.
7. O anncio publicitrio a seguir uma campanha de um adoante, que tem como seu slogan a
frase Mude sua embalagem.
A palavra embalagem, presente no slogan da campanha, altamente expressiva e substitui a
palavra
a)
b)
c)
d)
e)
vida.
corpo.
jeito.
histria.
postura.
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Piada
Dito ou pequena histria espirituosa e/ou engraada.
8. Dois amigos conversam quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
Eu devo muito a essa mulher...
Por qu? Ela sua protetora?
No, ela a costureira da minha esposa.
Na piada acima, o efeito de humor
a) deve-se, principalmente, situao constrangedora em que ficou um dos amigos quando a
mulher o cumprimentou.
b) constri-se pela resposta inesperada de um dos amigos, revelando que no havia entendido
o teor da pergunta do outro.
c) provocado pela associao entre uma mulher e minha esposa, sugerindo ilegtimo
relacionamento amoroso.
d) firma-se no aproveitamento de distintos sentidos de uma mesma expresso lingustica,
devo muito.
e) produzido prioritariamente pela pergunta do amigo, em que se nota o emprego malicioso
da expresso sua protetora.
Grficos e Tabelas
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Charge
um estilo de ilustrao que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual com
uma ou mais personagens envolvidas. A palavra de origem francesa e significa carga, ou
seja, exagera traos do carter de algum ou de algo para torn-lo burlesco. Apesar de ser
confundida com cartum, considerada totalmente diferente: ao contrrio da charge, que tece
uma crtica contundente, o cartum retrata situaes mais corriqueiras da sociedade. Mais do
que um simples desenho, a charge uma crtica poltico-social mediante o artista expressa
graficamente sua viso sobre determinadas situaes cotidianas por meio do humor e da stira.
10. A relao entre o conjunto da charge e a frase Brasil tem 25 milhes de telefones celulares
fica clara porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
a)
b)
c)
d)
e)
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QUADRINHOS
Hipergnero, que agrega diferentes outros gneros, cada um com suas peculiaridades.
contradio
crueldade
tristeza
generosidade
acerto
Gabarito:1. D2. D3. B4. C5. C6. E7. B8. D9. B10. D11. A
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Portugus
Coeso
Coerncia
Clareza
Correo
Coeso
A coeso textual refere-se microestrutura de um texto. Ela ocorre por meio de relaes
semnticas e gramaticais.
No caso de textos que utilizam linguagem verbal e no verbal (publicidade, por exemplo), a
coeso ocorre tambm por meio da utilizao de
cores
formas geomtricas
fontes
logomarcas
etc
Nessa pea, a Jovem Pan busca vender sua cobertura da Copa do
Mundo de futebol, mas em nenhum momento usa essa palavra.
Contudo, os elementos coesivos remetem a esse esporte.
Moldura = bolas
de futebol
Cantos =
local de
escanteio +
bola
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A resposta do pai no corresponde coesivamente pergunta do filho, mas nem por isso
incoerente. Depreende-se que o pai conhecia o objetivo do filho.
Anfora
Retoma algo que j foi dito antes!
Edgar um excelente professor. Ele trabalha aqui na Casa do Concurseiro, ensinando
Conhecimentos Bancrios. Essa matria muito relevante para concursos nacionais.
Catfora
O termo ou expressoque faz referncia a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma
relao noautnoma, portanto, dependente.
A Tereza olhou-o e disse: Edgar, voc est cansado?
Coerncia
Na situao comunicativa, o que d sentido ao texto.
Fatores de Coerncia
encadeamento
conhecimento da linguagem utilizada
equilbrio entre o nmero de informaes novas e a reiterao delas
possibilidade de inferncia
aceitabilidade
intertextualidade
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695
Vcios De Linguagem
So palavras ou construes que deturpam, desvirtuam, ou dificultam a manifestao do
pensamento, seja pelo desconhecimento das normas cultas, seja pelo descuido do emissor.
BARBARISMO
Desvio na grafia, na pronncia ou na flexo de uma palavra. Divide-se em
Cacografia m grafia ou m flexo de uma palavra: flexa em vez de flecha / deteu em vez
de deteve.
Cacopia erro de pronncia: marvado em vez de malvado.
Silabada erro de pronncia quanto acentuao tnica das palavras: pdico em vez de
pudico / rbrica em vez de rubrica.
Estrangeirismo emprego desnecessrio de palavras estrangeiras, quando elas j foram
aportuguesadas: stress em vez de estresse.
SOLECISMO
qualquer erro de sintaxe. Pode ser
de concordncia: Haviam muitos erros em vez de Havia ...
de regncia: Assistimos o filme em vez de Assistimos ao filme.
de colocao: Escreverei-te logo em vez de Escrever-te-ei...
AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA
Duplo sentido que ocorre em funo da m construo da frase:
Carlos disse ao colega que seu irmo morreu. (irmo de quem?)
696
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ECO
Repetio de uma vogal formando rima:
O irmo do alemo prendeu a mo no fogo.
CACOFONIA
Som estranho que surge da unio de slabas diferentes, pela proximidade de duas palavras:
Ela tinha dezoito anos. (latinha)
GERUNDISMO
Locuo verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerndio. Seu uso no portugus
brasileiro recente, considerado por muitos como vcio de linguagem, uma vez que seu uso
demasiadamente impreciso:
A senhora pode estar respondendo algumas perguntas?
Ns vamos estar repassando o problema para a equipe tcnica.
A senhora vai estar pagando uma taxa de reparo....
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697
Portugus
Funes da Linguagem
7
canal de comunicao
3
mensagem
4
receptor
ou
destinatrio
2
cdigo
O linguista russo Roman Jakobson caracterizou seis funes da linguagem. Cada uma delas est
estreitamente ligada a um dos seis elementos que compem o ato de comunicao.
Referente
FUNO REFERENCIAL
Emissor
FUNO
EXPRESSIVA
Mensagem
FUNO POTICA
Canal de Comunicao
FUNO FTICA
Receptor
FUNO
CONATIVA
Cdigo
FUNO METALINGUSTICA
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699
Funo conativa ou apelativa visa a influir no comportamento do receptor, persuadilo, seduzi-lo. Utiliza vocativo, verbos no imperativo e ocorre, principalmente, em textos de
propaganda.
Exemplo: O filtro purex indispensvel para a sade de sua famlia. Procure hoje mesmo o
nosso revendedor autorizado.
700
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Funo ftica tem por objetivo prolongar o contato com o receptor. Utiliza interjeies,
repeties, expresses sem valor semntico e, quando escrita, faz uso de recursos grficos
como diferentes tipos de letras e variadas diagramaes. usada na linguagem coloquial,
especialmente nos dilogos.
POIS ...
ENTO...
FOGO.
.
NEM FALE.
melhor voc
comear a ler
o Estado.
EXEMPLIFICANDO
O princpio de que o Estado necessita de instrumentos para agir com rapidez em situaes
de emergncia est inscrito no arcabouo jurdico brasileiro desde a primeira Constituio,
de 1824, dois anos aps a Independncia, ainda no Imprio. A figura do decreto-lei, sempre
disposio do Poder Executivo, ficou marcada no regime militar, quando a caneta dos
generais foi acionada a torto e a direito, ao largo do Congresso, cujos poderes eram sufocados
pela ditadura. Com a redemocratizao, sacramentada pela Constituio de 1988, sepultouse o decreto-lei, mas no o seu esprito, reencarnado na medida provisria. No se discute
a importncia de o Poder Executivo contar com dispositivos legais que permitam ao governo
baixar normas, sem o crivo imediato do Congresso, que preencham os requisitos da relevncia
e urgncia. O problema est na dosagem, que, se exagerada, como ocorre atualmente, sufoca
o Poder Legislativo.
O Globo, 19/3/2008 ( com adaptaes)
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701
metalingustica.
potica.
expressiva.
apelativa.
referencial.
emissor potica.
destinatrio emotiva.
contexto referencial.
cdigo ftica.
canal metalingustica.
3. O texto abaixo utiliza uma linguagem emotiva, que pode ser comprovada especialmente na
opo pela subjetividade voltada para o narrador.
Ento, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possveis. No deixe
nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja voc mesmo. No guarde lixo
dentro de casa. Nem jogue seu lixo no ambiente. No cultive amarguras e sofrimentos. Prefira
o sorriso. D risada de tudo, de si mesmo. No adie alegrias nem contentamentos nem sabores
bons. Seja feliz. Hoje. Amanh uma iluso. Ontem uma lembrana. S existe o hoje.
( ) Certo
( ) Errado
4. HISTRIA MANJADA
GAL CANASTRO
TIROS E PERSEGUIES
EFEITOS GRATUITOS
MAIS TIROS E PERSEGUIES
FINAL PREVISVEL
Conhea outro jeito de fazer cinema.
Cine Conhecimento.
No canal PLUS.
Alm de exibir filmes de diversos pases, o programa traz anlises, comentrios, curiosidades e
detalhes da produo. No perca! Tem sempre um bom filme para voc!
(Revista Monet)
Pelos sentidos e pelas estruturas lingusticas do texto, correto concluir que o emprego de
Conhea e No perca indica que a funo da linguagem predominante no texto a
a)
b)
c)
d)
702
metalingustica.
potica.
conativa.
expressiva.
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a)
b)
c)
d)
a)
b)
c)
d)
e)
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703
Portugus
Variao Lingustica
Tanto a lngua escrita quanto a oral apresentam variaes condicionadas por diversos fatores:
regionais, sociais, intelectuais etc.
A lngua escrita obedece a normas gramaticais e ser sempre diferente da lngua oral, mais
espontnea, solta, livre, visto que acompanhada de mmica e entonao, que preenchem
importantes papis significativos. Mais sujeita a falhas, a linguagem empregada coloquialmente
difere substancialmente do padro culto.
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705
1. Com frequncia, a transgresso norma culta constitui uma marca do registro coloquial da
lngua. Nesses casos, parece existir, de um lado, a norma culta e, de outro, a norma coloquial
e esta muitas vezes se impe socialmente, em detrimento da primeira. Um exemplo de
transgresso norma culta acontece numa das alternativas abaixo. Assinale-a.
a) Ns ramos cinco e brigvamos muito
b) estrada lamacenta que o governo no conservava
c) Miguel fazia muita falta, embora cada um de ns trouxesse na pele a marca de sua
autoridade.
d) Voc assustou ele falando alto.
e) Se um de ns ia para o colgio, os outros ficavam tristes.
2. Considere as afirmaes.
I A letra de Saudosa Maloca pode ser considerada como realizao de uma linguagem
artstica do poeta, estabelecida com base na sobreposio de elementos do uso popular ao
uso culto.
II Uma dessas sobreposies o emprego do pronome oblquo de terceira pessoa se em
lugar de nos (S se conformemo), diferentemente do que prescreve a norma culta.
III A letra de Saudosa Maloca apresenta linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a
linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.
Esto corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
706
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c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) I, II e III.
4. Gria
A gria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais. Esses grupos utilizam a gria como
meio de expresso do cotidiano, para que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo
prprio grupo. Assim, a gria criada por determinados segmentos da comunidade social que
divulgam o palavreado para outros grupos at chegar mdia. Os meios de comunicao de
massa, como a televiso e o rdio, propagam os novos vocbulos; s vezes, tambm inventam
alguns. A gria que circula pode acabar incorporada pela lngua oficial, permanecer no
vocabulrio de pequenos grupos ou cair em desuso.
3. Nas oraes a seguir, as grias sublinhadas podem ser substitudas por sinnimos.
e beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.
o Papa de araque
numa homenagem tambm aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967, entraram pelo
cano.
Indique que opo equivale, do ponto de vista do sentido, a essas expresses.
a)
b)
c)
d)
e)
5. Linguagem Regional
Regionalismos ou falares locais so variaes geogrficas do uso da lngua padro, quanto
s construes gramaticais, empregos de certas palavras e expresses e do ponto de vista
fonolgico. H, no Brasil, por exemplo, falares amaznico, nordestino, baiano, fluminense,
mineiro, sulino.
Leia o texto a seguir e responda questo.
Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, os crespos do homem ou o homem
arruinado, ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidado, que no tem diabo nenhum.
Nenhum! o que digo. O senhor aprova? Me declare tudo, franco alta merc que me
faz: e pedir posso, encarecido. Este caso por estrdio que me vejam de minha certa
importncia. Tomara no fosse... Mas, no diga que o senhor, assisado e instrudo, que acredita
na pessoa dele?! No? Lhe agradeo! Sua alta opinio compe minha valia. J sabia, esperava
por ela j o campo!
Ah, a gente, na velhice, carece de ter uma aragem de descanso. Lhe agradeo. Tem diabo
nenhum. Nem esprito. Nunca vi. Algum devia de ver, ento era eu mesmo, este vosso
servidor. Fosse lhe contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres,
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707
nos homens. At: nas crianas eu digo. Pois no o ditado: menino trem do diabo? E
nos usos, nas plantas, nas guas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do
redemunho...
(Guimares Rosa. Grande Serto: Veredas.)
4. O texto de Guimares Rosa mostra uma forma peculiar de escrita, denunciada pelos recursos
lingusticos empregados pelo escritor. Entre as caractersticas do texto, est
a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da
personagem.
b) a recriao da fala regional no vocabulrio, na sintaxe e na melodia da frase.
c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulrio.
d) a apresentao da lngua do serto fiel fala do sertanejo.
e) o uso da linguagem culta, sem regionalismos, mas com novas construes sintticas e
rtmicas.
708
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Matemtica
Professor Dudan
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Matemtica
Conjuntos Numricos
Nmeros Naturais ()
Subconjuntos
Nmeros Inteiros ()
Subconjuntos
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711
Faa voc
1. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas
( ) 0 N
( ) 0 Z
( ) -3 Z
( ) -3 N
Nmeros Racionais ()
( )NcZ
Definio: Ser inicialmente descrito como o conjunto dos quocientes entre dois nmeros
inteiros.
p
Logo = { | p e q *}
q
Subconjuntos
* racionais no nulos.
+ racionais no negativos.
*+ racionais positivos.
- racionais no positivos.
*- racionais negativos.
Faa voc
3. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( )0,333... Z
( )0 Q*
( ) 3 Q+
( )0,72 N
( )1,999... N
( )62 Q
( ) 3,2 Z
( )Q c Z
712
( )N c Q
( )0,3444... Q*
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1
= 0,25
4
Decimais peridicos
1
= 0,333... = 0,3
3
7
= 0,777... = 0,7
9
Exemplos
a)
b)
c)
d)
0,333...
Seguindo os passos descritos acima: (03 0) = 3/9 = 1/3
9
1,444...
Seguindo os passos descritos acima: 14 1 = 13/9
9
1,232323... Seguindo os passos descritos acima: 123 1 = 122/99
99
2,1343434... Seguindo os passos descritos acima: 2134 21 = 2113/990
990
Nmeros Irracionais ()
Exemplos:
0,212112111...
1,203040...
Nmeros Reais ()
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713
= , sendo =
Subconjuntos
* = {x R | 0} reais no nulos
+ = {x R | 0} reais no negativos
Q
Z
- = {x R | 0} reais no positivos
*- = {x R | < 0} reais negativos
Nmeros Complexos ( )
Definio: Todo nmero que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i
3i
2 + 7i
1,3
1,203040...
Resumindo:
Todo nmero complexo.
Faa voc
4. Seja R o nmero real representado pela dzima 0,999...
Pode-se afirmar que:
a)
b)
c)
d)
e)
714
R igual a 1.
R menor que 1.
R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
R o ltimo nmero real menor que 1.
R um pouco maior que 1.
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- 1 + 25
:
2
/5
IV - 3,1416
VAssinale a alternativa que identifica os nmeros irracionais.
a)
b)
c)
d)
e)
I e II
I e IV
II e III
II e V
III e V
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715
9. Se a =
a)
b)
c)
d)
e)
a<c<b
a<b<c
c<a<b
b<a<c
b<c<a
716
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Matemtica
Conjunto um conceito primitivo, isto , sem definio, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas etc. Para nomear os conjuntos, usualmente so utilizadas letras maisculas
do nosso alfabeto.
Representaes:
Os conjuntos podem ser representados de trs formas distintas:
I Por enumerao (ou extenso): Nessa representao, o conjunto apresentado pela citao
de seus elementos entre chaves e separados por vrgula. Assim temos:
O conjunto A das vogais > A = {a, e, i, o, u}.
O conjunto B dos nmeros naturais menores que 5 > B = {0, 1, 2, 3, 4}.
O conjunto C dos estados da regio Sul do Brasil > C = {RS, SC, PR}
II Por propriedade (ou compreenso): Nesta representao, o conjunto apresentado por
uma lei de formao que caracteriza todos os seus elementos. Assim, o conjunto A das vogais
dado por A = {x / x vogal do alfabeto} > (L-se: A o conjunto dos elementos x, tal que x
uma vogal)
Outros exemplos:
B = {x/x nmero natural menor que 5}
C = {x/x estado da regio Sul do Brasil}
III Por Diagrama de Venn: Nessa representao, o conjunto apresentado por meio de uma
linha fechada de tal forma que todos os seus elementos estejam no seu interior. Assim, o
conjunto A das vogais dado por:
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717
Conjunto Finito: um conjunto finito quando seus elementos podem ser contados um a
um, do primeiro ao ltimo, e o processo chega ao fim. Indica-se n(A) o nmero (quantidade)
de elementos do conjunto A.
Exemplo: A = {1, 4, 7, 10} finito e n(A) = 4
Conjunto Infinito: um conjunto infinito quando no possvel contar seus elementos do
primeiro ao ltimo.
Relao de Pertinncia
uma relao que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
smbolos e .
Exemplo:
b) 4 ____
c) 0,5 ____
d) 12,3 ____
e) 0,1212... ____
f)
g)
718
3 ____
-16 ____
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Relao de Incluso
uma relao que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relao fazemos uso dos
smbolos , , e .
Exemplos:
_____
_____
_____
_____
Observaes:
Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 5}, B = {2, 3, 4} e C = {4, 5, 10}. Determine:
a) A B
c)A B
e)A B C
b) A B
d)B A
f)A B C
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719
170
160
140
100.
110.
720
a)
b)
c)
d)
e)
117
127
147
177
197
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Alunos
Apenas A
Apenas B
20
Apenas C
10
AeB
13
AeC
BeC
18
A, B e C
1e2
1e3
3e4
1, 2 e 3
2, 3 e 4
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721
Matemtica
NMEROS PRIMOS
Por definio, os nmeros primos so nmeros pertencentes ao conjunto dos nmeros naturais
no nulos, que possuem exatamente apenas dois divisores naturais distintos, o nmero 1 e o
prprio nmero.
Segundo esta definio o nmero 1 no um nmero primo, pois o mesmo no apresenta dois
divisores distintos. Seu nico divisor o prprio 1.
O nmero 2 o nico nmero primo par, j que todos os demais nmeros pares possuem ao
menos 3 divisores, dentre eles a unidade, o prprio nmero e o nmero 2.
Nmeros naturais no nulos que possuem mais de dois divisores so chamados de nmeros
compostos.
Exemplos:
a) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 um nmero primo.
b) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 um nmero primo.
c) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 no um nmero primo.
Observaes:
1 no um nmero primo, porque ele tem apenas um divisor que ele mesmo.
2 o nico nmero primo que par.
Os nmeros que tm mais de dois divisores so chamados nmeros compostos.
Exemplo:
15 tem mais de dois divisores 15 um nmero composto.
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723
724
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725
Matemtica
Operaes Matemticas
Observe que cada operao tem nomes especiais:
Adio: 3 + 4 = 7, onde os nmeros 3 e 4 so as parcelas e o nmero 7 a soma ou total.
Subtrao: 8 5 = 3, onde o nmero 8 o minuendo, o nmero 5 o subtraendo e o nmero
3 a diferena.
Multiplicao: 6 5 = 30, onde os nmeros 6 e 5 so os fatores e o nmero 30 o produto.
Diviso: 10 5 = 2, onde 10 o dividendo, 5 o divisor e 2 o quociente, neste caso o resto
da diviso ZERO.
DICA
Na adio e subtrao, quando os sinais forem iguais, somamos os nmeros e
conservamos o mesmo sinal, quadno os sinais forem diferentes, diminuimos os
nmeros e conservamos o sinal do maior valor absoluto.
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727
1. Calcule:
a) 3 + 5 =
b) + 43 21 =
c) 9 24 =
d) - 25 + ( 32) =
e) + 5 14 =
f) + 7 + ( 4) =
g) 19 ( 15) =
h) + 7 ( 2) =
i) + 9 5 =
j) - 8 + 4 + 5 =
k) 9 1 2 =
l) + (-6) (+3) + 5 =
728
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b) 4 ( 2) =
c) 6 9 =
d) ( 4) ( 4) =
e) 12 ( 6) =
f) 1 ( 14) =
g) (+ 7) (+ 2) =
h) ( 8) ( 4) =
i) - 5 x (- 4) 2 =
b) 700 + 285 =
c) 435 x 75 =
d) 4862 36 =
e) 3,45 - 2,4 =
f) 223,4 + 1,42 =
g) 28,8 4 =
h) 86,2 x 3 =
Potenciao e Radiciao
No exemplo 72 = 49 temos que: 7 a base, 2 o expoente e 49 a potncia.
A potncia uma multiplicao de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
Todo nmero inteiro elevado a 1 igual a ele mesmo:
Ex.: a) ( 4)1 = 4
b) (+ 5)1 = 5
Todo nmero inteiro elevado a zero igual a 1.
Ex.: a) ( 8)0 = 1
b) (+ 2)0 = 1
No exemplo 3 8 = 2 temos que: 3 o ndice da raiz, 8 o radicando, 2 a raiz e o simbolo
o radical.
Ex.: a) 52 = 25
b) 23 = 8
c) 34 = 81
d) 4 625 = 5
e) 64 = 8
f) 3 27 = 3
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729
b) ( 3) =
c) 3 =
d) (+ 5)3 =
e) ( 6) =
f) 43 =
g) ( 1) =
h) (+ 4) =
i) ( 5)0 = j) 7 =
k) ( 2,1) =
l) 1,13 =
m) (8) = n) 8 =
Propriedades da Potenciao
Produto de potncia de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes.
Exemplos:
a) a3 x a4 x a2 = a9
b) ( 5)2 x ( 5) = ( 5)3
c) 3 x 3 x 32 = 34
Diviso de potncias de mesma base: Conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.
Exemplos:
a) b5 b2 = b3
b) ( 2)6 ( 2)4 = ( 2)2
c) ( 19)15 ( 19)5 = ( 19)10
Potncia de potncia: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes.
Exemplos:
a) (a2)3 = a6
b) [( 2)5]2 = ( 2)10
730
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Expresses numricas
Para resolver expresses numricas preciso obedecer a seguinte ordem:
1 resolvemos as potenciaes e radiciaes na ordem em que aparecem.
2 resolvemos as multiplicaes e divises na ordem em que aparecem.
3 resolvemos as adies e subtraes na ordem em que aparecem.
Caso contenha sinais de associao:
1 resolvemos os parnteses ( )
2 resolvemos os colchetes [ ]
3 resolvemos as chaves { }
b) 20 + 23 10 4 2 =
d) 5 5 15 + 50 53 =
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731
Simplificao de fraes
Para simplificar uma frao, dividi-se o numerador e o denominador da frao por um
mesmo nmero.
Exemplo:
a) 6 2 = 3
14 2 7
2
b) 40 2 = 20 2 = 10 ou 40 4 = 10
12 2 6
3
12 4
3
Quando o numerador divisvel pelo denominador efetua-se a diviso e se obtm um
nmero inteiro.
Exemplo:
a) 100 = 4
-25
b) 299 = 13
23
b) - 48
84
c) - 36
2
d) - 10
15
b) 365 = 3,65
100
c) 98 = 0,098
1.000
d) 678 = 67,8
10
732
b) 96,45 = 9.645
100
c) 0,04 = 4
100
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d) 4,876 = 4.876
1.000
b)
7 + 2 1
3
4
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733
d)
b) 740 485
c) 415 72
d) 1548 36
e) 13,46 8,4
f) 223,4 + 1,42
g) 3,32 2,5
h) 86,2 3
j) 100 2,5
734
k) 21,2 0,24
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i) 78,8 4
l) 34,1 3,1
Expoente negativo
Todo nmero diferente de zero elevado a um expoente negativo igual ao inverso do mesmo
nmero com expoente positivo.
Exemplo: a) 1 = 1
b) 4-3 = 1 = 1 c) 2 -2 = 4 2 = + 16
7 49
2
4 64
4
4
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735
Matemtica
FRAES
Definio
Frao um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razo de dois nmeros
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa "partido", dividido ou "quebrado (do verbo
frangere: "quebrar").
Tambm considerada parte de um inteiro, que foi dividido em partes exatamente iguais. As
fraes so escritas na forma de nmeros e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:
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737
Na frao, a parte de cima chamada de numerador, e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo chamada de denominador, que indica a quantidade mxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
Ex.: Uma professora tem que dividir trs folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
Se cada aluno ficar com 3/4 (l-se trs quartos) da folha. Ou seja, voc vai dividir cada folha em
4 partes e distribuir 3 para cada aluno.
Assim , por exemplo, a frao 56/8 (l-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56
por 8. Ela igual a 7, pois 7 8 = 56.
678 / 10 = 67,8
98/1000 = 0,098
0,04 = 4 / 100
SIMPLIFICAO de FRAES
Para simplificar uma frao, se possvel, basta dividir o numerador e o denominador por um
mesmo nmero se eles no so nmeros primos entre si.
Exemplos:
738
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ADIO E SUBTRAO
Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
Exemplos:
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739
Exemplo:
740
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MULTIPLICAO e DIVISO
Para multiplicar fraes basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independente se so iguais ou no.
Exemplo:
Para dividir as fraes , basta multiplicar a primeira frao pelo inverso da segunda frao.
Exemplo:
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741
Caso seja necessrio aplicar um radical numa frao, basta entender que : a raiz da frao a
frao das razes.
Exemplos:
Questes:
1. Joo e Toms partiram um bolo retangular. Joo comeu a metade da tera parte e Toms comeu
a tera parte da metade. Quem comeu mais?
a)
b)
c)
d)
e)
1/125.
1/8.
8.
12,5.
80.
Gabarito:1. D2. E
742
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Matemtica
Potncias
an = a . a . a . ... . a
n fatores
Exemplo:
26 = 64, onde,
2 = base
6 = expoente
64 = potncia
Exemplos:
a) 54 = 5 . 5 . 5 . 5 . = 625
5 a base;
4 o expoente;
625 a potncia
b) (-6)2 = (-6) . (-6) = 36
-6 a base;
2 o expoente;
36 a potncia
c) (-2)3 = (-2) . (-2) . (-2) = - 8
-2 a base;
3 o expoente;
-8 a potncia
d) 101 = 10
10 a base;
1 o expoente;
10 a potncia
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743
Casos especiais:
a1 = a 1n = 1
a0 = 1
a 0
Exemplo: Calcule as potncias.
a) 52 = b) -52 =
c) (-5)2 =
k) (-3) =
l) -3=
m) (-3) =
n) (-3)0 = o) -30 =
Potncias famosas
21 = 2 3 = 3 5= 5
2 = 4
3 = 9
5 = 25
2 = 8
3 = 27
5 = 125
24 = 16
34 = 81 54 = 625
25 = 32 35 = 243
26 = 64
27 = 128
28 = 256
29 = 512
210 = 1024
744
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n inteiro e positivo
10n = 10000...0
10n = 0,0000...001
n zeros
n algarismos
Exemplos:
a) 104 = 10000
d) 10-5 = 0,00001
b) 106 = 1000000
e) 10-2 = 0,01
) 44 + 44 + 44 + 44 = 45
) 320 + 320 + 320 = 920
) 27 + 27 = 28
) 53 + 53 + 53 + 53 + 53 = 515
a)
b)
c)
d)
e)
VFFF
VVVV
FVFV
VFVF
FVVF
e) 431
Exemplo: Qual a metade de 2100?
a) 250
b) 299
c) 1100
d) 150
e) 225
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745
Propriedades de potncias
Produto de potncias de mesma base
Na multiplicao de potncias de bases iguais, conserva-se a base e somam-se os expoentes.
ax . ay = ax + y
Exemplos:
a) 23 . 22 = 23 + 2 = 25 = 32
b) 54 . 5 = 54 + 1 = 56
c) 2x . 26 = 2x + 6
d) 24 . 2-3 = 24 + (-3) = 24 - 3 = 21 = 2
e) 37 . 3-7 = 37 + (-7) = 37 - 7 = 30 = 1
f) xn . x-n = xn + (-n) = xn - n = x0 = 1
g) 8 . 2x = 23 . 2x = 23 + x
h) 2x . 2x = 2x + x = 22x
Observao: A propriedade aplica-se no sentido contrrio tambm
am + n = am . an
Exemplo:
a) 2x + 2 = 2x . 22 = 2x . 4 = 4 . 2x
b) 32x = 3x + x = 3x . 3x = (3x)2
c) 5m + x = 5m . 5x
d) 42 + n = 42 . 4n = 16 . 4n
Observao: Somente podemos aplicar essa propriedade quando as bases so iguais.
25 . 32 65 + 2 (no h propriedade para esses casos)
No possvel multiplicar as bases quando houver expoente (no h propriedade para esses
casos)
Exemplos:
a) 2 . 6x 12x
b) 32 . 3x = 92 + x
746
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ax ay = ax - y
OU
ax = a x - y
ay
Exemplos:
a) 710 78 = 710 - 8 = 72 = 49
b) 32 3-5 = 32- (-5) = 32 + 5 = 37
c) 102x 10x = 102x - x = 10x
d) 20 25 = 20 - 5 = 2-5
e)
103x
= 103x - x = 102x
10x
am - n = am + an
Exemplos:
a) 2x-2 = 2x 22 = 2x 4 = 2x/4
b) 5m-x = 5m 5x = 5m/5x
c) 42 - n = 42 4n = 16 + 4n = 16/4n
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747
Potncia de potncia
Quando uma potncia est elevada a algum expoente, conserva-se a base e multiplica-se o
expoente.
(ax)y = axy
Exemplos:
a) (22)3 = 22 . 3 = 26 = 128
b) (33x)2 = 36x
c) (54 + x)3 = 512+3x
d) (77)0 = 77 . 0 = 70 = 1
e) (2-3)2 = 2(-3) . 2 = 2-6
Cuidado!
n
(am)n am
Exemplo:
2
an . bn = (a . b)n
Exemplos:
a) (3 . 2)3 = 33 . 23 = 27 . 8 = 216
b) (5x)2 = 52 . x2 = 25x2
c) (-2ab)4 = (-2)4 . a4 . b4 = 16 a4 . b4
d) (x2y3)4 = (x2)4 . (y3)4 = x8 . y12
e) 57 . 27 = (5 . 2)7 = 107
f) (4 . a3 . b5)2 = 42 . (a3)2 . (b5)2 = 16 . a6 . b10
Exemplo: A soma dos algarismos do produto 421 . 540
748
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an =
bn
an
bn
Exemplos:
4
2
24 16
a) = 4 =
81
3
3
7
5
b) 7 = = 17 = 1
5
5
57
( )( )
( )
3
2 3 x 4 z2
2x 4z2
c)
=
3
3y 3
33 y 3
8x12z6
27y 9
8
d) 8 = = 48
2
8
88
e)
92 x
32 x
9
=
3
2x
= 32 x
Expoente -1
1
a =
a
1
Expoente qualquer
n
1 1 1 n n1 1
1 1
a a = = a n =a na=1 =n
a =a oun=
a a a
a a
a
a
1 n
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a n =
1
an
749
Exemplos:
a) 51 =
1
5
1
1
b) x = = 2
x
x
2
1
1
c) 2 = =
8
2
3
d) y 1 =
1
y
Casos especiais:
a
b
b
=
a
a
b
b
a
Exemplos:
2
a)
3
5
b)
3
3
9
= =
25
5
1
c)
2
2
= = 24 = 16
1
3
d)
x
750
3
2
2
x
x2
= =
9
3
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Regras importantes
Base NEGATIVA elevada a expoente MPAR resulta em NEGATIVO
Exemplo:
a) (-1)5 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = -1
b) (-2)3 = (-2) . (-2) . (-2) = -8
c) (-5)1 = -5
Base NEGATIVA elevada a expoente PAR resulta em POSITIVO
Exemplo:
a) (-2)4 = (-2) . (-2) . (-2) . (-2) = +16
b) (-7)2 = (-7) . (-7) = +49
c) (-1)6 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = +1
Caso especial para BASE = -1
Exponente PAR Exponente MPAR
(-1)0 = +1 (-1)1 = -1
(-1)2 = (-1) . (-1) = +1 (-1)3 = (-1) . (-1) . (-1) = -1
(-1)4 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = +1
(-1)5 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = -1
(-1)6 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = +1
(-1)7 = (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) . (-1) = -1
. .
. .
. .
(-1)PAR = + 1 (-1)MPAR = - 1
Exemplos:
a)
b)
c)
d)
e)
(-1)481 = -1
(-1)1500 = +1
(-1)123 . (-1)321 = (-1)123 + 321 = (-1)444 = +1
(-1)2n = +1
pois "2n" um nmero par
(-1)6n - 1 = -1
pois "6n - 1" um nmero mpar
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751
j) 0,25-3 =
b) 77 7-4 =
c) 5 =
k) 7
4
d) (33)5 =
l) 0 =
e) (-5)0 =
m) 105 =
f) -50 =
n) 10 =
-3
-23
3
= 1
4
2
4
-3
3
1
g)
=
4
2
h)
3
1
7
4 i) 2 = 4
7
4
7
4
o) (0,001)3 =
p) (0,001)-3 =
q) 410 2 =
r) 10003 =
) 05
) 50
) (-1)7
) (-1)10
) 10
a) 1
b) -1
c) 0
752
a-b-c-b-a
c-a-b-a-a
c-b-b-b-a
c-b-a-b-c
a-a-a-a-c
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Matemtica
Radicais
Certas situaes envolvendo radicais podem ser simplificadas utilizando algumas tcnicas
matemticas. Vamos atravs de propriedades, demonstrar como simplificar nmeros na forma
de radicais, isto , nmeros ou letras que podem possuir razes exatas ou no. Nesse ltimo
caso, a simplificao primordial para os clculos futuros e questes de concurso.
Definio
Se perguntssemos que nmero multiplicado por ele mesmo tem resultado 2, no
encontraramos nenhum nmero natural, inteiro ou racional como resposta.
Uma raiz nada mais que uma operao inversa potenciao, sendo assim, ela utilizada
para representar, de maneira diferente, uma potncia com expoente fracionrio.
Radiciao de nmeros relativos a operao inversa da potenciao. Ou seja:
n
an = b b = a
(com n > 0)
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753
Exemplos:
3 3
5 5
5
a)a)7 57=5 = 737=3 =5 343
343
4 4
3 3
b)b) 232=3 =
2 42 4
1 1
2 2
c)c)
3 3= = 3 3
3 3
5 5
3 3
d)d) 3232= =
22
0 ,80 ,8
8 8
10 10
4 4
5 5 5 5 4 4 5 5
= 10
= 10 = 10
= 10= = 1010= = 10000
e)10
e)10
10000
Ateno:
par
negativo IR
Propriedades
I.
Simplificao de radicais
Regra da chave-fechadura
Exemplos:
a)27 =
b) = 32
c)316 =
d) = 532
e)36 = f) = 4512
g)243 = h) = 3729
i)108 = j) = 3-64
Ateno!
n
an = a
II.
Exemplos:
a) 5 520 + 45 7125 + 320 =
b) 32 354 + 3128 =
754
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a . nb = na . b
Exemplos:
a) 2 . 5 = 4.5 = 10
3
b) 34 . 32 = 4.2 = 38 = 2
c) 227 . 23
d) 316 . 32
IV. Diviso de razes de mesmo ndice
n
a
=
n
b
b
n
20
a)
20 5
=
= 4 =2
5
4
4
5
b)
=
= 2
20
a)
Exemplos: Ateno:
2
20
a)
a)
b)
20
= 4 =2
5
b)
20
20
=
= 4 =2
45 3 4 5 3
=
= 2
3
2
2
4
2
=3
4
b)
=3 =32
3
144
144 12
2
V. 1 Raiz
, 442= de raiz
=
=
= 1 ,2
100
100 10
144
144 12
1 , 44 =
=
=
= 1 ,2
m n
a = m.n a100
100 10
1 , 44 =
144
100
12
= 1 ,2
10
a = m.n a
144
144 12
=
a)
64 = 64=
= 64 == 1
2 ,2
=2
100
10
100
3
b)
m n
4 3 144
1 ,=44 =2
=
100
2
m n
20
= 4 =2
5
5 4
2.3
3 = 5.4 3 = 20 3
a = m.n a
n
m.n
6
a) a =3 64 a= 2.3 64 = 6 64 = 26 = 2
Exemplos:
a)
b)
5 34
b)
5 4
2.3
6
20 6
64
3 ==5.4 364= =
3 64 = 2 = 2
3 = 5.4 3 = 20 3
a)
b)
5 4
64 = 2.3 64 = 6 64 = 26 = 2
3 = 5.4 3 = 20 3
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755
am.p = am
n.p
Exemplos:
4
a)
b)
n.p
9 = 32 = 3
76 =
2.4
a)
72.3 = 73
am.p = am
n
am.p =4 am 4 2
a)
9= 3 = 3
4
9 8= 6 32 2=
3 4 3
.4 2.3
b)
7 = 7 = 7
am.p = am
2.4
6
2.3
3
b)
7
=
7
=
7
m.n
VII. Multiplicao de razes de mndices
= an bm
a n bdistintos
a)
9= 3 = 3
m
an b =
m.n
a)
b)
b)
3
8
12
5 4 7 = 5 4 73
76 =
5
an bm
2.4
72.3 = 73
20
20
22 m.n
5n3 =m 224 535 = 2 5
a b = a b
Exemplos:
a)
b)
m.n
a n b 3= 4an b12m 4 3
a)15 5 7 = 5 7
8
a)
12
5 4 7 = 5 4 73
22 53 = 224 535 = 28 b)
515
4
20
20
12
5 5 4 27 =4 354 2073 24 35 20 8 15
b)
2 5 = 2 5 = 2 5
5
20
Exerccios
1. Se x = 2 e y = 98 32 8 ento:
a)
b)
c)
d)
e)
y = 3x
y = 5x
y=x
y = -x
y = 7x
756
20
racional positivo.
racional no inteiro.
racional.
irracional.
complexo no real.
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32.
162.
2.
2.
5
2.
1,777...
4. O valor de
a)
b)
c)
d)
e)
0,111...
4,444...
4.
4,777...
3.
4/3.
5. O valor de (16%)50%
a)
b)
c)
d)
e)
0,04%
0,4%
4%
40%
400
2
6. O valor de 8 + 14 + 6 + 4
a)
b)
c)
d)
e)
23
322
5
25
52
7. Se a = 23,5, ento
a)
b)
c)
d)
e)
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757
Matemtica
Divisores e Mltiplos
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759
E assim sucessivamente.
Portanto, os mltiplo de 2 so: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os mltiplos de 3 so: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Importante!
O menor divisor natural de um nmero
sempre o nmero 1.
O maior divisor de um nmero o prprio
nmero.
O zero no divisor de nenhum nmero.
Os divisores de um nmero formam um
conjunto finito.
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo nmero divisvel por 1.
760
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Divisibilidade por 2
Um nmero natural divisvel por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele par.
Exemplos: 5040 divisvel por 2, pois termina em 0.
237 no divisvel por 2, pois no um nmero par.
Divisibilidade por 3
Um nmero divisvel por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisvel por 3.
Exemplo: 234 divisvel por 3, pois a soma de seus algarismos igual a 2+3+4=9, e como 9
divisvel por 3, ento 234 divisvel por 3.
Divisibilidade por 4
Um nmero divisvel por 4 quando termina em 00 ou quando o nmero formado pelos dois
ltimos algarismos da direita for divisvel por 4.
Exemplos: 1800 divisvel por 4, pois termina em 00.
4116 divisvel por 4, pois 16 divisvel por 4.
1324 divisvel por 4, pois 24 divisvel por 4.
3850 no divisvel por 4, pois no termina em 00 e 50 no divisvel por 4.
Divisibilidade por 5
Um nmero natural divisvel por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 divisvel por 5, pois termina em 5.
90 divisvel por 5, pois termina em 0.
87 no divisvel por 5, pois no termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um nmero natural divisvel por 6 quando divisvel por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 divisvel por 6, pois par, logo divisvel por 2 e a soma de seus algarismos
mltiplo de 3 , logo ele divisvel por 3 tambm.
90 divisvel por 6, pelo mesmos motivos..
87 no divisvel por 6, pois no divisvel por 2.
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761
Divisibilidade por 7
Um nmero divisvel por 7 quando estabelecida a diferena entre o dobro do seu ltimo
algarismo e os demais algarismos, encontramos um nmero divisvel por 7.
Exemplos:
161 : 7 = 23, pois 16 2.1 = 16 2 = 14
203 : 7 = 29, pois 20 2.3 = 20 6 = 14
294 : 7 = 42, pois 29 2.4 = 29 8 = 21
840 : 7 = 120, pois 84 2.0 = 84
E o nmero 165928? Usando a regra : 16592-2.8 =16592 -16=16576
Repetindo o processo: 1657 -2.6 = 1657-12 =1645
Mais uma vez : 164-2.5 = 164-10 = 154 e 15-2.4 = 15-8 =7
Logo 165928 divisvel por 7.
Divisibilidade por 8
Um nmero divisvel por 8 quando termina em 000 ou os ltimos trs nmeros so divisveis
por 8.
Exemplos:
1000 : 8 = 125, pois termina em 000
45128 divisvel por 8 pois 128 dividido por 8 fornece 16
45321 no divisvel por 8 pois 321 no divisvel por 8.
Divisibilidade por 9
Ser divisvel por 9 todo nmero em que a soma de seus algarismos constitui um nmero
mltiplo de 9.
Exemplos:
81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
762
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Divisibilidade por 10
Um nmero divisvel por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 divisvel por 10 pois termina em 0 (zero)
6342 no divisvel por 10 pois no termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 11
Um nmero divisvel por 11 nas situaes em que a diferena entre o ltimo algarismo e o
nmero formado pelos demais algarismos, de forma sucessiva at que reste um nmero com 2
algarismos, resultar em um mltiplo de 11. Como regra mais imediata, todas as dezenas duplas
(11, 22, 33, 5555, etc.) so mltiplas de 11.
1342 : 11 = 122, pois 134 2 = 132 13 2 = 11
2783 : 11 = 253, pois 278 3 = 275 27 5 = 22
7150: 11 = 650, pois 715 0 = 715 71 5 = 66
Divisibilidade por 12
Se um nmero divisvel por 3 e 4, tambm ser divisvel por 12.
Exemplos:
192 : 12 = 16, pois 192 : 3 = 64 e 192 : 4 = 48
672 : 12 = 56, pois 672 : 3 = 224 e 672 : 4 = 168
Divisibilidade por 15
Todo nmero divisvel por 3 e 5 tambm divisvel por 15.
Exemplos:
1470 divisvel por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 divisvel por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.
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763
Matemtica
Fatorao
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765
766
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767
Matemtica
O mnimo mltiplo comum entre dois nmeros representado pelo menor valor comum
pertencente aos mltiplos dos nmeros. Observe o MMC entre os nmeros 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, .... e M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
Logo o MMC entre 20 e 30 equivalente a 60.
Outra forma de determinar o MMC entre 20 e 30 atravs da fatorao, em que devemos
escolher os fatores comuns de maior expoente e os termos no comuns.
Observe:
20 = 2 * 2 * 5 = 2 * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5 logo
MMC (20; 30) = 2 * 3 * 5 = 60
A terceira opo consiste em realizar a decomposio simultnea dos nmeros, multiplicando
os fatores obtidos. Observe:
20, 302
10, 152
5, 153
5, 55
1
MMC(20, 30) = 2 * 2 * 3 * 5 = 60
Dica:
Apenas nmeros naturais
tm MMC.
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769
1,5,1
1,1,1
Assim o MMC(15, 25, 40) = 2. 2 . 2 . 3 . 5 . 5 = 600
770
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Propriedade do M.M.C.
Todo mltiplo comum de dois ou mais nmeros inteiros mltiplo do m.m.c. destes nmeros.
Exemplo: os mltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 so exatamente os mltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, so 30 , 60, 90,...
Exemplo
1. Numa linha de produo, certo tipo de manuteno feita na mquina A a cada 3 dias, na
mquina B, a cada 4 dias, e na mquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita a
manuteno nas trs mquinas, aps quantos dias as mquinas recebero manuteno no
mesmo dia?
Temos que determinar o MMC entre os nmeros 3, 4 e 6.
3,4,62
3,2,32
3,1,33
1,1,1
Assim o MMC (3, 4, 6) = 2 * 2 * 3 = 12
Conclumos que aps 12 dias, a manuteno ser feita nas trs mquinas. Portanto, dia 14
de dezembro.
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771
2. Um mdico, ao prescrever uma receita, determina que trs medicamentos sejam ingeridos
pelo paciente de acordo com a seguinte escala de horrios: remdio A, de 2 em 2 horas,
remdio B, de 3 em 3 horas e remdio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os trs
remdios s 8 horas da manh, qual ser o prximo horrio de ingesto dos mesmos?
Calcular o MMC dos nmeros 2, 3 e 6.
2,3,62
1,3,33
1,1,1
MMC(2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mnimo mltiplo comum dos nmeros 2, 3, 6 igual a 6.
De 6 em 6 horas os trs remdios sero ingeridos juntos. Portanto, o prximo horrio ser
s 14 horas.
3. Em uma arvore de natal, trs luzes piscam com frequncia diferentes. A primeira pisca a
cada 4 segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num
dado instante as luzes piscam ao mesmo tempo, aps quantos segundos voltaro, a piscar
juntas?
4. No alto da torre de uma emissora de televiso, duas luzes piscam com frequncias
diferentes. A primeira pisca 15 vezes por minuto e a segunda pisca 10 vezes por
minuto. Se num certo instante, as luzes piscam simultaneamente, aps quantos segundos
elas voltaro a piscar simultaneamente?
a)
b)
c)
d)
e)
12
10
20
15
30
5. Trs ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30
s. Com base nessas informaes, depois de quanto tempo os trs ciclistas se reencontraro
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas ter dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclistas, respectivamente?
a)
b)
c)
d)
e)
772
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Matemtica
O mximo divisor comum entre dois nmeros representado pelo maior valor comum
pertencente aos divisores dos nmeros. Observe o MDC entre os nmeros 20 e 30:
D(20)
1,
2,
4,
5,
10,
20.
D(30)
1,
2,
3,
5,
6,
10,
15,
30.
30
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773
Para que possamos fazer uma comparao, vamos tomar novamente os nmeros 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatorao conjunta destes trs nmeros temos:
6,8,122
3,4,6
O MDC(6, 8, 12) ser calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposio
dos valores dados.
Logo: M.D.C (6 , 8 , 12) = 2
Qual o MDC (15, 25, 40)?
Fatorando os trs nmeros temos:
15,25,402
3,5,5
Assim o MDC(15, 25, 40) = 5
Exemplo:
Qual o MDC(15, 75, 105)?
Fatorando os trs nmeros temos:
15, 75,1053
5, 25,355
1, 5,7
MDC(15, 75, 105) = 3 . 5 = 15
Note que temos que dividir todos os valores apresentados, ao mesmo tempo, pelo fator primo .
Caso no seja possvel seguir dividindo todos , ao mesmo tempo, d-se por encerrado o clculo
do M.D.C.
Propriedade Fundamental
Existe uma relao entre o m.m.c e o m.d.c de dois nmeros naturais a e b.
m.m.c.(a,b) . m.d.c. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o m.m.c e m.d.c de dois nmeros igual ao produto entre os dois
nmeros.
774
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Exemplo
Se x um numero natural em que m.m.c. (14, x) = 154 e m.d.c. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a)
b)
c)
d)
e)
22
-22
+22 ou -22
27
-27
Exemplo:
1. Uma indstria de tecidos fabrica retalhos de mesmo comprimento. Aps realizarem os
cortes necessrios, verificou-se que duas peas restantes tinham as seguintes medidas: 156
centmetros e 234 centmetros. O gerente de produo ao ser informado das medidas, deu
a ordem para que o funcionrio cortasse o pano em partes iguais e de maior comprimento
possvel. Como ele poder resolver essa situao?
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775
3. Para a confeco de sacolas sero usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo
450cm e 756cm sero divididos em pedaos iguais e do maior tamanho possvel. Sabendo
que no deve haver sobras, quantos pedaos sero obtidos?
a)
b)
c)
d)
e)
25
42
67
35
18
4. Nas ltimas eleies, trs partidos polticos tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s
de tempo gratuito de propaganda na televiso, com diferentes nmeros de aparies. O
tempo de cada apario, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possvel. A
soma do nmero das aparies dirias dos partidos na TV foi de:
a)
b)
c)
d)
e)
16
17
18
19
20
5. Um escritrio comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um
s tipo de material, porm todos com o mesmo nmero de itens e na maior quantidade
possvel. Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, ento o nmero total de
pacotinhos feitos foi
a)
b)
c)
d)
e)
74.
88.
96.
102.
112.
Dica:
Quando se tratar de MMC
a soluo ser um valor no
mnimo igual ao maior dos
valores que voc dispe. J
quando se tratar de MDC
a soluo ser um valor no
mximo igual ao menor dos
valores que voc dispe.
776
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Matemtica
Definio
A aritmtica (da palavra grega arithms,nmero) o ramo da matemtica que lida com
nmeros e com as operaes possveis entre eles. o ramo mais antigo e mais elementar da
matemtica, usado por quase todos, seja em tarefas do cotidiano, em clculos cientficos ou de
negcios e sempre cobrada em concursos pblicos.
J a lgebra o ramo que estuda a manipulao formal de equaes, operaes matemticas,
polinmios e estruturas algbricas. A lgebra um dos principais ramos da matemtica pura,
juntamente com a geometria, topologia, anlise combinatria, e Teoria dos nmeros.
O termo lgebra, na verdade, compreende um espectro de diferentes ramos da matemtica,
cada um com suas especificidades.
A grande dificuldade encontrada pelos alunos nas questes envolvendo problemas na
sua interpretao. O aluno tem que ler o texto e decodificar suas informaes para o
matematiqus.
Em algumas questes iremos abordar alguns pontos importantes nessa interpretao.
Exemplos
H 19 anos uma pessoa tinha um quarto da idade que ter daqui a 14 anos. A idade da pessoa,
em anos, est entre:
a)
b)
c)
d)
e)
22 e 26.
27 e 31.
32 e 36.
37 e 41.
42 e 46
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777
Um casal e seu filho foram a uma pizzaria jantar. O pai comeu 3/4 de uma pizza. A me comeu
2/5 da quantidade que o pai havia comido. Os trs juntos comeram exatamente duas pizzas,
que eram do mesmo tamanho. A frao de uma pizza que o filho comeu foi:
a)
b)
c)
d)
e)
3/5
6/20
7/10
19/20
21/15
Dois amigos foram a uma pizzaria. O mais velho comeu 3/8 da pizza que compraram. Ainda da
mesma pizza o mais novo comeu 7/5 da quantidade que seu amigo havia comido. Sendo assim,
e sabendo que mais nada dessa pizza foi comido, a frao da pizza que restou foi:
a)
b)
c)
d)
e)
3/5
7/8
1/10
3/10
36/40
O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e ao formar pilhas, todas com o mesmo nmero
de cadernos, notou que o nmero de cadernos de uma pilha era igual ao dobro do nmero de
pilhas. O nmero de cadernos de uma pilha era:
a)
b)
c)
d)
e)
12.
14.
16.
18.
20.
Durante o seu expediente Carlos digitalizou 1/3 dos processos que lhe cabiam pela parte
da manh; no incio da tarde ele digitalizou metade do restante e no fim da tarde do que
havia sobrado aps os 2 perodos iniciais.Se no fim do expediente ele decidiu contar todos
os processos que no haviam sido digitalizados e encontrou 30 processos, o nmero total de
processos que ele devia ter digitalizado nesse dia era de.
a)
b)
c)
d)
e)
778
80.
90.
100.
110.
120.
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Matemtica
Expresses Algbricas
Definio
Expresses algbricas so expresses matemticas que apresentam letras e podem conter
nmeros, so tambm denominadas expresses literais. As letras constituem a parte varivel
das expresses, pois elas podem assumir qualquer valor numrico.
No cotidiano, muitas vezes usamos expresses sem perceber que as mesmas representam
expresses algbricas ou numricas.
Numa papelaria, quando calculamos o preo de um caderno somado ao preo de duas canetas,
usamos expresses como 1x+2y, onde x representa o preo do caderno e y o preo de cada
caneta.
Num colgio, ao comprar um lanche, somamos o preo de um refrigerante com o preo de um
salgado, usando expressoes do tipo 1x+1y onde x representa o preo do salgado e y o preo do
refrigerante.
As expresses algbricas podem ser utilizadas para representar situaes problemas, como as
propostas a seguir:
O dobro de um nmero adicionado a 20: 2x + 20.
A diferena entre x e y: x y
O triplo de um nmero qualquer subtrado do qudruplo do nmero: 3x 4x
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779
780
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Exerccios:
1. O resultado da expresso:
1 2 + 3 4 + 5 6 + 7 8 + . . . - 168 + 169 170
igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
170.
- 170.
85.
- 85.
- 87.
(40 - 2x) - 20 + x
(40 - 2x) 20
(40 - 2x) X/2
(40 - 2x) x
(40 - 2x) - 20 x
3. Um ano de 365 dias composto por n semanas completas mais 1 dia. Dentre as expresses
numricas abaixo, a nica cujo resultado igual a n :
a)
b)
c)
d)
e)
365 (7 + 1)
(365 + 1) 7
365 + 1 7
(365 - 1) 7
365 - 1 7
4. Adriano, Bernardo e Ciro so irmos e suas idades so nmeros consecutivos, cuja soma
igual a 78. Considerando que Ciro o irmo do meio, ento a soma das idades de Adriano e
Bernardo h 8 anos era igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
33
36
34
37
35
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781
Enigma Facebookiano
782
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Matemtica
Razo e Proporo
Razo
A palavra razo vem do latim ratio e significa a diviso ou o quociente entre dois nmeros A e B,
A
denotada por .
B
Exemplo: A razo entre 12 e 3 4, pois
12
= 4.
3
Proporo
J a palavra proporo vem do latim proportione e significa uma relao entre as partes de uma
grandeza, ou seja, uma igualdade entre duas razes.
Exemplo:
6 10
10
6
= , a proporo proporcional a .
3
5
5
3
A
x 12
=
, qual o valor de x?
3
9
Dica
logo 9.x=3.12 9x=36 e portanto x=4
Exemplo: Se A, B e C so proporcionais a 2, 3 e 5,
logo: A B C
A sua idade e a do seu colega so
= =
2 3 5
proporcionais a 3 e 4,
logo
sua idade
3
= .
idade do colega 4
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783
Faa voc
2
1. A razo entre o preo de custo e o preo de venda de um produto . Se for
3
vendida a R$ 42,00 qual o preo de custo?
2. A razo entre dois nmeros P e Q 0,16. Determine P+Q, sabendo que eles so primos
entre si?
3. A idade do professor Zambeli est para a do professor Dudan assim como 8 est para
7. Se apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a
idade do professor Dudan de.
a)
b)
c)
d)
e)
20 anos.
25 anos.
30 anos.
35 anos.
40 anos.
784
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Exemplo:
Um automvel percorre 300 km com 25 litros de combustvel. Caso o proprietrio desse
automvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustvel sero gastos?
300 km
120 km
300 25
=
120
x
25 litros
x litros
300.x = 25.120
Dica
3000
x=
x = 10
300
Quando a regra
de trs direta
multiplicamos em
X, regra do CRUZ
CREDO.
Exemplo:
Em uma grfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastar para imprimir 1300 folhas?
100 folhas
1300 folhas
100
5
=
1300 x
5 minutos
x minutos
100.x = 5.1300
x=
5 1300
= 65 minutos
100
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785
Dica!!
Dias
Op.
inv
H/d
Exemplo:
12 operrios constroem uma casa em 6 semanas. 8 operrios, nas mesmas condies,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op.
6 semanas
8 op.
x semanas
Antes de comear a fazer, devemos pensar: se diminuiu o nmero de funcionrios, ser que
a velocidade da obra vai aumentar? claro que no, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72
72
x = x = 9
8
Dica
Quando a regra de trs
inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista esto indicados na tabela a seguir:
Velocidade (km/h)
120
60
40
Tempo (min)
786
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6. Se um avio, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levar se viajar a 750 Km/h?
a)
b)
c)
d)
e)
1,5h.
2h.
2,25h.
2,5h.
2,75h.
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787
7. Em um navio com uma tripulao de 800 marinheiros h vveres para 45 dias. Quanto
tempo poderamos alimentar os marinheiros com o triplo de vveres?
a)
b)
c)
d)
e)
130.
135.
140.
145.
150.
8. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a)
b)
c)
d)
e)
5.
6.
8.
9.
10.
788
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Matemtica
Exemplo:
Um automvel percorre 300 km com 25 litros de combustvel. Caso o proprietrio desse
automvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustvel sero gastos?
300 km
120 km
300 25
=
120
x
25 litros
x litros
300.x = 25.120
Dica
3000
x=
x = 10
300
Quando a regra
de trs direta
multiplicamos em
X, regra do CRUZ
CREDO.
Exemplo:
Em uma grfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastar para imprimir 1300 folhas?
100 folhas
1300 folhas
100
5
=
1300 x
5 minutos
x minutos
100.x = 5.1300
x=
5 1300
= 65 minutos
100
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789
Dica!!
Dias
Op.
inv
H/d
Exemplo:
12 operrios constroem uma casa em 6 semanas. 8 operrios, nas mesmas condies,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op.
6 semanas
8 op.
x semanas
Antes de comear a fazer, devemos pensar: se diminuiu o nmero de funcionrios, ser que
a velocidade da obra vai aumentar? claro que no, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72
72
x = x = 9
8
Dica
Quando a regra de trs
inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista esto indicados na tabela a seguir:
Velocidade (km/h)
120
60
40
Tempo (min)
790
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Questes
1. Diga se diretamente ou inversamente proporcional:
a)
b)
c)
d)
e)
2. Se (3, x, 14, ...) e (6, 8, y, ...) forem grandezas diretamente proporcionais, ento o valor
de x + y :
a)
b)
c)
d)
e)
20
22
24
28
32
3. Uma usina produz 500 litros de lcool com 6 000 kg de cana de acar. Determine
quantos litros de lcool so produzidos com 15 000 kg de cana.
a)
b)
c)
d)
e)
1000 litros.
1050 litros.
1100 litros.
1200 litros.
1250 litros.
4. Um muro de 12 metros foi construdo utilizando 2 160 tijolos. Caso queira construir
um muro de 30 metros nas mesmas condies do anterior, quantos tijolos sero
necessrios?
a)
b)
c)
d)
e)
5000 tijolos.
5100 tijolos.
5200 tijolos.
5300 tijolos.
5400 tijolos.
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791
1 dia.
2 dias.
3 dias.
4 dias.
5 dias.
120 pes.
125 pes.
130 pes.
135 pes.
140 pes.
7. Se um avio, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levar se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.
8. Em um navio com uma tripulao de 800 marinheiros h vveres para 45 dias. Quanto
tempo poderamos alimentar os marinheiros com o triplo de vveres?
a) 130 dias.
b) 135 dias.
c) 140 dias.
d) 145 dias.
e) 150 dias.
792
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9. A comida que restou para 3 nufragos seria suficiente para aliment-los por
12 dias. Um deles resolveu saltar e tentar chegar em terra nadando. Com um
nufrago a menos, qual ser a durao dos alimentos?
a)
b)
c)
d)
e)
12 dias.
14 dias.
16 dias.
18 dias.
20 dias.
10. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a)
b)
c)
d)
e)
5 dias.
6 dias.
8 dias.
9 dias.
10 dias.
2 dias.
3 dias.
4 dias.
5 dias.
6 dias.
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793
12. Trs torneiras, com vazes iguais e constantes, enchem totalmente uma
caixa dgua em 45 minutos. Para acelerar esse processo, duas novas
torneiras, iguais s primeiras, foram instaladas. Assim, o tempo gasto para
encher essa caixa dgua foi reduzido em:
a)
b)
c)
d)
e)
18 min.
20 min.
22 min.
25 min.
28 min.
24 dias.
20 dias.
18 dias.
16 dias.
14 dias.
Casos particulares
Joo, sozinho, faz um servio em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo servio em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse servio?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um, neste caso j esta padronizado,
pois ele fala no trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em um
certo tempo.
Se Joo faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz 1/10 do trabalho por dia.
794
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1
1
3
2
5
1
+
=
+
=
=
10 15 30 30 30 6
Se em um dia eles fazem 1/6 do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o servio a ser feito for o mesmo,
1 1
1
+ =
seguimos a seguinte regra:
t1
t2 tT (tempo total)
14. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinha. Outra torneira enche o
mesmo tanque em 4h, sozinha. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em
2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras abertas e o ralo aberto, em quanto
tempo o tanque encher?
a)
b)
c)
d)
e)
10 h.
11 h.
12 h.
13 h.
14 h.
Gabarito:1. *2. E3. E4. E5. B6. D7 B8. B9. D10. D11. C12. A13. B14. C
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795
Matemtica
Horas
Caminhes
Volume
20
160
125
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797
Exemplo:
Numa fbrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
sero montados por 4 homens em 16 dias?
Soluo: montando a tabela:
Homens
Carrinhos
Dias
20
16
Observe que se 8 homens montam 20 carrinhos, ento 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de nessa coluna.
Se em 5 dias se montam 20 carrinhos, ento em 16 dias se montam MAIS carrinhos. Sinal de +.
Montando a equao: x =
20 4 16
= 32
8 5
Exemplo:
O professor Cssio estava digitando o material para suas incrveis aulas para a turma do BNB
e percebeu que digitava 30 linhas em 2,5 minutos num ritmo constante e errava 5 vezes a
digitao nesse intervalo de tempo.
Sabe-se que o numero de erros proporcional ao tempo gasto na digitao.
Assim com o objetivo de diminuir o total de erros para 4, se Cassio for digitar 120 linhas com
velocidade 20% inferior ele precisar de um tempo igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
798
300 segundos.
400 segundos.
500 segundos.
580 segundos.
600 segundos.
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RESOLUO:
Inicialmente organizaremos as colunas nas mesmas unidades de medida, portanto, usaremos o
tempo em segundos lembrando que 2,5 minutos = 2,5 x 60 segundos , logo 150 segundos.
Assim:
linhas
t(seg)
erros
velocidade(%)
30
150
100
120
80
linhas
t(seg)
erros
velocidade(%)
30
150
100
120
80
Assim basta colocar no numerador o valor que respeita o sinal colocado na coluna completa:
Sinal de + , coloca-se o MAIOR , sinal de - , coloca-se o MENOR valor.
X = 150.120.4.100 = 150.120.4.100 = 5.120.4.100 = 120.4.100 =
80
30.5.80
5.80
30.5.80
12.4.100 = 12.50 = 600 segundos.
8
Alternativa E
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799
Questes
1. Num acampamento, 10 escoteiros consumiram 4 litros de gua em 6 dias. Se
fossem 7 escoteiros, em quantos dias consumiriam 3 litros de gua?
a)
b)
c)
d)
e)
6,50
6,45
6,42
6,52
6,5
7 dias
8 dias
10 dias
12 dias
15 dias
3. Franco e Jade foram incumbidos de digitar os laudos de um texto. Sabe-se que ambos
digitaram suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era
80% de Jade. Nessas condies, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudos, o tempo
gasto por Franco para digitar 24 laudos foi?
a)
b)
c)
d)
e)
800
1h e 15 min.
1h e 20 min.
1h e 30 min.
1h e 40 min.
2h.
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3 meses.
4 meses.
45 dias.
2 meses.
30 dias.
5. Uma ponte foi construda em 48 dias por 25 homens, trabalhando-se 6 horas por dia.
Se o nmero de homens fosse aumentado em 20% e a carga horria de trabalho em 2
horas por dia, esta ponte seria construda em:
a)
b)
c)
d)
e)
24 dias.
30 dias.
36 dias.
40 dias.
45 dias
6. Usando um ferro eltrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia
ser de 5 kWh. O consumo do mesmo ferro eltrico se ele for usado 70 minutos por
dia, durante 15 dias ser de.
a)
b)
c)
d)
e)
25 kWh.
25,5 kWh.
26 kWh.
26,25 kWh.
26,5 kWh.
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801
7. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2 000,00.
Se trabalhar 6 horas por dia, durante quantos dias ele dever trabalhar para
receber R$ 3000,00?
a) 31 dias.
b) 32 dias.
c) 33 dias.
d) 34 dias.
e) 35 dias.
8. Cinco trabalhadores de produtividade padro e trabalhando individualmente,
beneficiam ao todo, 40 kg de castanha por dia de trabalho referente a 8 horas.
Considerando que existe uma encomenda de 1,5 toneladas de castanha para ser
entregue em 15 dias teis, quantos trabalhadores de produtividade padro devem ser
utilizados para que se atinja a meta pretendida, trabalhando dez horas por dia?
a) 10
b) 11
c) 12
d) 13
e) 14
9. Uma montadora de automveis demora 20 dias, trabalhando 8 horas por dia, para
produzir 400 veculos. Quantos dias sero necessrios para produzir 50 veculos,
trabalhando 10 horas ao dia?
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
10. Em 12 horas de funcionamento, trs torneiras, operando com vazes iguais e
constantes, despejam 4500 litros de gua em um reservatrio. Fechando-se uma das
torneiras, o tempo necessrio para que as outras duas despejem mais 3 500 litros de
gua nesse reservatrio ser, em horas, igual a:
a) 10h
b) 11h
c) 12h
d) 13h
e) 14h
802
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11. Em uma fbrica de cerveja, uma mquina encheu 2 000 garrafas em 8 dias,
funcionando 8 horas por dia. Se o dono da fbrica necessitasse que ela
triplicasse sua produo dobrando ainda as suas horas dirias de
funcionamento, ento o tempo, em dias, que ela levaria para essa nova
produo seria:
a) 16
b) 12
c) 10
d) 8
e) 4
13. Para cavar um tnel, 30 homens demoraram 12 dias. Vinte homens, para cavar dois
tneis do mesmo tamanho e nas mesmas condies do primeiro tnel, iro levar:
a) 36 dias.
b) 38 dias.
c) 40 dias.
d) 42 dias.
e) 44 dias.
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803
15. Numa editora, 8 digitadores, trabalhando 6 horas por dia, digitaram 3/5 de um
determinado livro em 15 dias. Ento, 2 desses digitadores foram deslocados para um
outro servio, e os restantes passaram a trabalhar apenas 5 horas por dia na digitao
desse livro. Mantendo-se a mesma produtividade, para completar a digitao do
referido livro, aps o deslocamento dos 2 digitadores, a equipe remanescente ter de
trabalhar ainda:
a)
b)
c)
d)
e)
18 dias.
16 dias.
15 dias.
14 dias.
12 dias.
Gabarito:1. C2. D3. D4. C5. B6. D7. B8. A9. B10. E11. B12. B13. A14. C15. B
804
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Matemtica
DIVISO PROPORCIONAL
Existem problemas que solicitam a diviso de um nmero em partes diretamente proporcionais
a outro grupo de nmeros, assim como aqueles que pedem a diviso em partes inversamente
proporcionais. Temos tambm os casos onde em uma mesma situao um nmero de
ser dividido em partes diretamente proporcionais a um grupo de nmeros e em partes
inversamente proporcionais a um outro grupo de nmeros.
A diviso proporcional muito usada em situaes relacionadas Matemtica Financeira,
Contabilidade, Administrao, na diviso de lucros e prejuzos proporcionais aos valores
investidos pelos scios de uma determinada empresa, por grupos de investidores em bancos
de aes e contas bancrias.
So questes sempre presentes em concursos pblicos por isso faremos uma abordagem
cuidadosa e detalhada desse mecanismo.
CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE
Considere as informaes na tabela:
A
10
12
14
18
5 10
13
26
15
30
6 12
9 18
Toda a proporo se transforma em uma
igualdade quando multiplicada por uma
constante
9k = 18
Onde a constante de proporcionalidade k igual a dois.
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805
DIVISO PROPORCIONAL
Podemos definir uma DIVISO PROPORCIONAL, como uma forma de diviso no qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantm-se
uma razo constante (que no tem variao).
Exemplo Resolvido 1
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receber.
Pessoa A - k k k = 3k
Pessoa B - k k k = 4k
Pessoas C - k k k = 5k
Se A + B + C = 120 ento 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receber 3 x 10 = 30
Pessoas B receber 4 x 10 = 40
Pessoas C receber 5 x 10 = 50
Exemplo Resolvido 2
Dividir o nmero 810 em partes diretamente proporcionais a 2/3, 3/4 e 5/6.
Primeiramente tiramos o mnimo mltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
Depois de feito o denominador e encontrado fraes equivalentes a 2/3, 3/4 e 5/6 com
denominador 12 trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele comum nas trs fraes no precisamos trabalhar com ele mais.
Podemos ento dizer que:
8K + 9K + 10K = 810
27K = 810
K = 30.
Por fim multiplicamos cada parte proporcional pelo valor encontrado de k e assim obtemos:
240, 270 e 300.
8 x 30 = 240
9 x 30 = 270
10 x 30 = 300
806
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Exemplo Resolvido 3
Dividir o nmero 305 em partes inversamente proporcionais a 3/8, 5 e 5/6.
O que muda quando diz inversamente proporcional? Simplesmente invertemos as fraes pelas
suas inversas.
3
8
8
3
1
5
5
5
6
6
5
8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
Ignoramos o denominador e trabalhamos apenas com os numeradores.
40K + 3K + 18K = 305 logo 61K = 305 e assim K = 5
Por fim,
40 x 5 = 200
3 x 5 = 15
18 x 5 = 90
200, 15 e 90
Exemplo Resolvido 4
Dividir o nmero 118 em partes simultaneamente proporcionais a 2, 5, 9 e 6, 4 e 3.
Como a razo direta, basta multiplicarmos suas proporcionalidades na ordem em que foram
apresentadas em ambas.
2 x 6 = 12
5 x 4 = 20
9 x 3 = 27
Tendo ento,
12 x 2 = 24
20 x 2 = 40
24, 40 e 54.
27 x 2 = 54
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807
Questes
1. Dividir o nmero 180 em partes diretamente proporcionais a 2,3 e 4.
808
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35
49
56
42
28
9. Quatro amigos resolveram comprar um bolo da loteria. Cada um dos amigos deu a
seguinte quantia:
Carlos: R$ 5,00
Roberto: R$ 4,00
Pedro: R$ 8,00
Joo: R$ 3,00
10. Trs scios formam uma empresa. O scio A entrou com R$ 2 000 e trabalha 8h/dia.
O scio B entrou com R$ 3 000 e trabalha 6h/dia. O scio C entrou com R$ 5 000 e
trabalha 4h/dia. Se, na diviso dos lucros o scio B recebe R$ 90 000, quanto recebem
os demais scios?
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809
11. Trs pessoas montam uma sociedade, na qual cada uma delas aplica,
respectivamente, R$ 20.000,00, R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00. O balano
anual da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00. Supondo-se que o lucro seja
dividido em partes diretamente proporcionais ao capital aplicado, cada scio
receber, respectivamente:
a)
b)
c)
d)
e)
12. Uma herana foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais s suas
idades que so 32, 38 e 45
Se o mais novo recebeu R$ 9 600, quanto recebeu o mais velho?
13. Uma empresa dividiu os lucros entre seus scios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2 scio
recebeu R$ 20 000 a mais que o 1 scio, quanto recebeu cada um?
14. Certa herana foi dividida de forma proporcional s idades dos herdeiros, que tinham
35, 32 e 23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00 quanto coube ao mais novo?
a)
b)
c)
d)
e)
810
R$ 230,00
R$ 245,00
R$ 325,00
R$ 345,00
R$ 350,00
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R$ 302,50
R$ 310,00
R$ 312,5
R$ 325,00
R$ 342,50
Casos Especiais
Usaremos o mtodo da diviso proporcional para resolver sistemas de equaes que
apresentem uma das equaes como proporo.
Exemplo Resolvido 5 :
A idade de meu pai est para a idade do filho assim como 9 est para 4. Determine essas idades
sabendo que a diferena entre eles de 35 anos.
P=9
F=4
PF=9
Como j vimos as propores ocorrem tanto verticalmente como horizontalmente. Ento
podemos dizer que:
P4
P est para 9 assim como F est para 4.
Simbolicamente,
F9
Usando a propriedade de que toda proporo se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo a expresso fica:
P F = 35
9k 4k = 35
5k = 35
K=7
Assim, P = 9 x 7= 63 e F = 4 x 7 = 28
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811
y
16. Se 9x =
e x + y = 154 determine x e y:
13
19. A diferena entre dois nmeros igual a 52. O maior deles est para 23, assim como o
menor est para 19.Que nmeros so esses?
20. A idade do pai est para a idade do filho assim como 7 est para 3. Se a diferena entre
essas idades 32 anos, determine a idade de cada um.
Gabarito:1. 40, 60 e 802. 125, 75 e 503. 240, 270 e 3004. 9, 15 e 245. 32,36 e 806. 50, 20 e 6007. B8. 1200 / 8000 / 10000
9.R$ 125000, R$10000, R$200000 e R$7500010. R$80000, R$ 90000 e R$10000011.C12. R$ 13500
13. R$35000 e R$ 5500014. D15. C16. x = 63 / y = 9117. 30 e 1218. R$ 210019. 299 e 24720. 56 e 24
812
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Matemtica
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813
Grandeza
Fator
Capacidade
Litro
10
Mltiplos
kl
hl
3
dal
3
Volume
Mtro Cbico
1000
km
hm
rea
Metro
Quadrado
100
km2
hm2
Comprimento
Metro
10
km
Massa
Grama
10
kg
Unidades
l
3
dl
3
cl
3
ml
3
cm
mm3
dm
dam2
m2
dm2
cm2
mm2
hm
dam
dm
cm
mm
hg
dag
dg
cg
mg
dam
Submltiplos
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicao pelo fator
multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim como as setas que
apontam para a esquerda indicam uma diviso tambm pelo fator.
A converso de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza realizada
multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de converso, dependendo da unidade
original estar esquerda ou direita da unidade a que se pretende chegar, tantas vezes quantos
forem o nmero de nveis de uma unidade a outra.
O metro
O termo metro oriundo da palavra grega mtron e tem como significado o que mede.
Estabeleceu-se no princpio que a medida do metro seria a dcima milionsima parte da
distncia entre o Plo Norte e Equador, medida pelo meridiano que passa pela cidade francesa
de Paris. O metro padro foi criado no de 1799 e hoje baseado no espao percorrido pela luz
no vcuo em um determinado perodo de tempo.
814
Unidade Principal
Submltiplos
Quilmetro
Hectmetro
Decmetro
Metro
Decmetro
Centmetro
Milmetro
Km
Hm
Dam
Dm
Cm
Mm
1000m
100m
10m
1m
0,1m
0,01m
0,001m
2000m
200m
20m
2m
0,2m
0,02m
0,002m
3000m
300m
30m
3m
0,3m
0,03m
0,003m
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Os mltiplos do metro so usados para realizar medio em grandes reas/distncias, enquanto os submltiplos
para realizar medio em pequenas distncias.
Hm
Dam
Dm
Cm
Mm
Kilmetro
Hectmetro
Decmetro
Metro
Decmetro
Centmetro
Milmetro
6,
Aps ter colocado os respectivos valores dentro das unidades equivalentes, l-se a parte inteira
acompanhada da unidade de medida do seu ltimo algarismo e a parte decimal com a unidade
de medida o ltimo algarismo.
16,072m : dezesseis metros e setenta e dois milmetros.
Veja outros exemplos de leitura:
8,05 km = L-se assim: Oito quilmetros e cinco decmetros
72,207 dam = L-se assim: Setenta e dois decmetros e duzentos e sete centmetros
0,004 m = L-se assim: quatro milmetros.
Sistemas no Decimais
Para distncias astronmicas utilizamos o Ano-luz (distncia percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz = 9,5 1012 km
O p, a polegada, a milha e a jarda so unidades no pertencentes ao sistemas mtrico decimal,
so utilizadas em pases de lngua inglesa. Observe as igualdades abaixo:
P
30,48 cm
Polegada
2,54 cm
Jarda
91,44 cm
Milha terrestre
1.609 m
Milha martima =
1.852 m
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815
Observe que:
1 p = 12 polegadas
1 jarda = 3 ps
816
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Matemtica
Medidas de tempo
comum em nosso dia-a-dia pergunta do tipo:
Todas essas perguntas sero respondidas tomando por base uma unidade padro de medida
de tempo.
A unidade de tempo escolhida como padro no Sistema Internacional (SI) o segundo.
Um dia um intervalo de tempo relativamente longo, neste perodo voc pode dormir, se
alimentar, estudar, se preparar para concursos e muitas outras coisas.
Muitas pessoas se divertem assistindo um bom filme, porm se os filmes tivessem a durao de
um dia, eles no seriam uma diverso, mas sim uma tortura.
Se dividirmos em 24 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um dia, cada uma destas
fraes de tempo corresponder a exatamente uma hora, portanto conclumos que um dia
equivale a 24 horas e que 1 24 do dia equivale a uma hora.
Uma ou duas horas um bom tempo para se assistir um filme, mas para se tomar um banho
um tempo demasiadamente grande.
Portanto dependendo da tarefa precisamos fracionar o tempo, nesse caso, a hora.
Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo correspondente a uma hora, cada uma
destas 60 partes ter a durao exata de um minuto, o que nos leva a concluir que uma hora
equivale a 60 minutos, assim como 1 60 da hora equivale a um minuto.
Dez ou quinze minutos um tempo mais do que suficiente para tomarmos um bom banho
ouvindo uma boa msica, mas para atravessarmos a rua este tempo um verdadeiro convite a
um atropelamento.
Se dividirmos em 60 partes iguais o intervalo de tempo relativo a um minuto, cada uma destas
partes ter a durao exata de um segundo, com isto conclumos que um minuto equivale a 60
segundos e que 1 60 do minuto equivale a um segundo.
Das explicaes acima podemos chegar ao seguinte resumo:
1 dia = 24 horas
1 hora = 60 minutos
1 minuto = 60 segundos
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817
Horas
Dia
min
60s
60 min = 3.600s
So submltiplos do segundo:
dcimo de segundo
centsimo de segundo
milsimo de segundo
Cuidado: Nunca escreva 2,40h como forma de representar 2h 40min. Pois o sistema de medidas
de tempo no decimal.
Observe:
818
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Alm das unidades vistas anteriormente, podemos tambm relacionar algumas outras:
Unidade
Equivale
Semana
7 dias
Quinzena
15 dias
Ms
30 dias *
Bimestre
2 meses
Trimestre
3 meses
Quadrimestre
4 meses
Semestre
6 meses
Ano
12 meses
Dcada
10 anos
Sculo
100 anos
Milnio
1000 anos
Exemplos Resolvidos
Converter 25 minutos em segundos
A unidade de tempo minuto maior que a unidade segundo, j que 1 minuto contm 60
segundos, portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicao,
mas devemos multiplicar por quanto?
Devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
A min = 60 seg
Ento:
Assim 25 min igual a 1500 s
Converter 2220 segundos em minutos
Este exemplo solicita um procedimento oposto ao do exemplo anterior. A unidade de tempo
segundo menor que a unidade minuto j que: 1s = 1 60 min
Logo devemos dividir por 60, pois cada segundo equivale a 1 60 do minuto: 2.200 60 = 37
Note que alternativamente, conforme a tabela de converso acima, poderamos ter multiplicado
60 ao invs de termos dividido por 60, j que so operaes equivalentes:
2.200 x 1 = 37
60
Assim 2.220 s igual a 37 min
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819
420
4200
42000
4,20
42,00
820
6.620 s
6.680 s
6.740 s
10.220 s
13.400 s
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3h 58min 05s.
3h 57min 30s.
3h 58min 30s.
3h 58min 35s.
3h 57min 50s.
4. Um atleta j percorreu o mesmo percurso de uma corrida por dez vezes. Em duas vezes
seu tempo foi de 2h 25 min. Em trs vezes percorreu o percurso em 2h 17 min. Por
quatro vezes seu tempo foi de 2h 22 min e em uma ocasio seu tempo foi de 2h 11 min.
Considerando essas marcaes, o tempo mdio desse atleta nessas dez participaes
a)
b)
c)
d)
e)
2h 13 min.
2h 18 min.
2h 20 min.
2h 21 min.
2h 24 min.
2,2 km.
3,3 km.
4,4 km.
5,5 km.
6,6 km.
6. Os 3 de um dia correspondem a
50
a) 1 hora, 4 minutos e 4 segundos.
b) 1 hora, 26 minutos e 4 segundos.
c) 1 hora, 26 minutos e 24 segundos.
d) 1 hora, 40 minutos e 4 segundos.
e) 1 hora e 44 minutos.
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821
Matemtica
CONVERSO DE UNIDADES
Apresentamos a tabela de converso de unidades do sistema Mtrico Decimal
Medida de
Grandeza
Fator
Capacidade
Litro
10
kl
hl
dal
dl
cl
ml
Volume
Metro Cbico
1000
km3
hm3
dam3
m3
dm3
cm3
mm3
rea
Metro
Quadrado
100
km2
hm2
dam2
m2
dm2
cm2
mm2
Comprimento
Metro
10
km
hm
dam
dm
cm
mm
Massa
Grama
10
kg
hg
dag
dg
cg
mg
Mltiplos
Unidades
Submltiplos
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823
824
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Para transformar dam (Decmetro) em cm (Centmetro) observe que so trs casas direita
multiplicamos por 1000, ou seja, (10 x 10 x 10).
2,462 x 1000 = 2462 ou seja 2,462dam = 2462cm
3. Transforme 186,8m em dam.
Para transformar m (metro) em dam (decmetro) observe que uma casa esquerda
dividimos por 10.
186,8 10 = 18,68 ou seja 186,8m = 18,68dam
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825
Exerccios:
1. Os
a)
b)
c)
d)
e)
3
de um hectmetro correspondem a:
50
60 mm.
60 cm.
60 dm.
60 m.
60 dam.
2. A atleta brasileira Fabiana Murer alcanou a marca de 4,60 m no salto com vara,
nos Jogos Pan-americanos realizados no Rio de Janeiro em 2007. Sua melhor
marca de 4,80 m, recorde sul-americano na categoria. Qual a diferena, em
centmetro, entre essas duas marcas?
a)
b)
c)
d)
e)
0,2.
2.
20.
200.
2000.
826
0,1515 dm
1,5015 dm
1,65 dm
15,15 dm
151,5 dm
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4. Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia seguinte, percorreu mais 0,72
km e, no terceiro dia, mais 12.500 cm. Qual a distncia que a tartaruga percorreu
nos trs dias?
a)
b)
c)
d)
e)
1,45m
14,5m
145m
1450m
14500m.
5. Se 13,73 dam foram convertidos para vrias unidades diferentes. Das converses
abaixo, assinale a nica que est errada.
a)
b)
c)
d)
e)
13730 cm
137,3 m
1,373 hm
0,01373 km
1373 dm
1m = 1000 litros
1 dm = 1 litro
1 cm = 1 ml
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827
828
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0,35
3,5
35
350
3500
10
100
1.000
10.000
100.000
Dvidas Frequentes
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829
Matemtica
PROGRESSO ARITMTICA
Definio
Uma progresso aritmtica (abreviadamente, P. A.) uma sequncia numrica em que cada
termo, a partir do segundo, igual soma do termo anterior com uma constante r. O nmero r
chamado de razo da progresso aritmtica.
Alguns exemplos de progresses aritmticas:
1, 4, 7, 10, 13, ..., uma progresso aritmtica em que a razo (a diferena entre os nmeros
consecutivos) igual a 3.
2, 4, 6, 8, 10, ..., uma P.A. em que r = 2.
6, 6, 6, 6, 6, ..., uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 a1 = 9 5 = 4 ou r = a3 a2 = 13 9 = 4 ou r = a4 a3 = 17 13 = 4
e assim por diante.
Dica:
Observe que a razo constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
a sua razo (R).
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831
Exemplos:
I - (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...)
CRESCENTE pois r = + 3
r=0
Ateno!
a20 =
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1 termo de uma PA igual a 2 e que a razo equivale a 5, determine o valor do
18 termo dessa sequncia numrica.
a18 = 2 + (18 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85
logo
a18 = 87
832
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Faa Voc:
1. Dada a progresso aritmtica (8, 11, 14, 17, ...), determine:
a) razo
b) dcimo termo
c) a14
d) termo geral
2. Calcule a razo da P.A. onde o terceiro termo vale 14 e o dcimo primeiro termo
vale 40.
5
9
6
7
0
[8,10]
[6,8)
[4,6)
[2,4)
[0,2)
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833
Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que
ou
, etc.
ou
, etc.
Dica:
Sempre a cada trs termos consecutivos de uma P.A, o termo central a mdia
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos o dobro do termo central.
Alm disso a soma dos termos equidistantes dos extremos constante.
Faa Voc:
5. Determine a razo da P.A. (x + 2, 2x, 13).
1
2
3
4
5
5
5
6
6
0
26
23
21
19
14
2
0
2
4
5
Dica:
Essa frmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do ltimo termos,
multiplicada pelo nmero de casais ( ).
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835
Exemplo Resolvido:
Na sequncia numrica ( 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
1) Clculo da razo da PA
r = 3 (1) = 3 + 1 = 4
ou r =7 3 = 4 ou r =11 7 = 4
2) Determinando o 20 termo da PA
a20 = 1 + (20 1) * 4
a20 = 1 + 19 * 4
a20 = 1 + 76
a20 = 75
2) Calculando a Soma dos termos
s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1 termo com o ltimo(20) 74 que multiplicada pelo nmero de
casais formados com 20 pessoas (10 casais) totalizar 740.
Faa Voc
11. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequencia (15, 21, 27, 33, ...).
836
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12. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. 180. Se o primeiro termo vale 8,
calcule o ltimo termo dessa progresso.
13. O termo geral de uma sucesso an = 3n + 1 . A soma dos trinta primeiros termos
dessa sucesso igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
91.
95.
110.
1425.
1560.
14. Uma exposio de arte mostrava a seguinte sequncia lgica formada por bolinhas
de gude:
420
440
460
480
500
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837
15. Devido epidemia de gripe do ltimo inverno, foram suspensos alguns concertos
em lugares fechados. Uma alternativa foi realizar espetculos em lugares abertos,
como parques ou praas. Para uma apresentao, precisou-se compor uma plateia
com oito filas, de tal forma que na primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda,
14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim por diante. O total de cadeiras foi:
a)
b)
c)
d)
e)
384
192
168
92
80
838
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Matemtica
Progresso Geomtrica
Uma progresso geomtrica (abreviadamente, P. G.) uma sequncia numrica em que cada
termo, a partir do segundo, igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
nmero q chamado de razo da progresso geomtrica.
Alguns exemplos de progresses geomtricas:
1, 2, 4, 8, 16, ..., uma progresso geomtrica em que a razo igual a 2.
-1, -3, -9, -27, -81, ..., uma P.G. em que q = 3.
6, 6, 6, 6, 6, ..., uma P.G. com q = 1.
(3, 9, 27, 81, 243, ...) uma P.G. Crescente de razo q = 3
(90, 30, 10, 10/3, ...) uma P.G. Decrescente de razo q =
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
ou
ou
Dica:
Observe que a razo constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante dependendo
de como a sua razo (q).
Exemplos:
I - (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II - (-1, -3, -9, -27, -81, ...) DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
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839
IV - (3, -6, 12, -24, 48, -96, ...) OSCILANTE pois h alternncia dos sinais.
an = a1.qn-1 ou an-ap.qn-p
Ateno!
Faa Voc:
1. Dada a progresso geomtrica (5, 10, 20, 40, ...), determine:
a) razo
b) oitavo termo
c) a10
d) termo geral
2. Calcule a razo da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 o quarto termo vale 54.
840
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ou 8 =
, etc.
Faa Voc
3. Calcule a razo da P.G. (x-2, x+1, x+7, ...).
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841
Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.
Faa Voc:
7. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progresso (3, 6, 12, 24, ...)
Dica:
Essa frmula usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e tambm quando temos 0 < q > 1.
Faa Voc:
9. Calcule a soma dos infinitos termos da progresso
2
3
4
5
6
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843
, igual a:
8
9
10
11
n.d.a.
a)
b)
c)
d) 2
e)
13. A soma dos seis primeiros termos da PG
a)
b)
c)
d)
e)
14. Na 2 feira, foram colocados 3 gros de feijo num vidro vazio. Na 3 feira, o vidro
recebeu 9 gros, na 4 feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187
gros, o vidro ficou completamente cheio, isso ocorreu:
a)
b)
c)
d)
e)
844
num sbado
num domingo
numa 2 feira
no 10 dia
no 30 dia
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15. Considere que em julho de 1986 foi constatado que era despejada uma certa
quantidade de litros de poluentes em um rio e que, a partir de ento, essa
quantidade dobrou a cada ano. Se hoje a quantidade de poluentes despejados
nesse rio de 1 milho de litros, h quantos anos ela era de 500 mil litros?
a)
b)
c)
d)
e)
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845
Matemtica
EQUAES DO 1 GRAU
A equao de 1 grau a equao na forma ax + b = 0, onde a e b so nmeros reais e x a
varivel (incgnita). O valor da incgnita x
ax + b = 0
x=
Resolva as equaes:
a) 10x - 2 = 0
b) -7x + 18 = -x
c)
d)
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847
Faa Voc
1
R$ 480,00
R$ 420,00
R$ 360,00
R$ 240,00
R$ 200,00
125 km.
135 km.
142 km.
145 km.
160 km.
b)
c)
d)
e)
848
R$ 400,00
R$ 700,00
R$ 1400,00
R$ 2100,00
R$ 2800,00
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44
42
40
38
32
e guarda o restante,
6. Do salrio que recebe mensalmente, um operrio gasta
R$122,00, em caderneta de poupana. O salrio mensal desse operrio, em reais,
:
a)
b)
c)
d)
e)
R$ 868,00
R$ 976,00
R$ 1204,00
R$ 1412,00
R$ 1500,00
]0, 1]
]1, 2]
]2, 3]
]3, 4]
]4, 5]
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849
Matemtica
Equaes do 2 Grau
A equao de 2 grau a equao na forma ax + bx + c = 0, onde a, b e c so nmeros reais e x
a varivel (incgnita). O valor da incgnita x determinado pela frmula de Bhskara.
Nas equaes escritas na forma ax + bx + c = 0 (forma normal ou forma reduzida de uma
equao do 2 grau na incgnita x) chamamos a, b e c de coeficientes.
a sempre o coeficiente de x;
b sempre o coeficiente de x,
c o coeficiente ou termo independente.
Assim:
x 5x + 6 = 0
6x x 1 = 0
7x x = 0
x 36 = 0
Equao
Coeficientes
a
6x2-3x+1=0
-3x2-
5
+4x=0
2
2x2-8=0
6x2-3x=0
ax2 + bx + c = 0
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851
b b2 4ac
x=
2a
Onde a, b e c so os coeficientes (nmeros) encontrados na equao.
Exemplo:
Resoluo a equao: 7x2 + 13x 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = 2 .
Substituindo na frmula temos:
Vale ressaltar que de acordo com o discriminante, temos trs casos a considerar:
1 Caso: O discriminante positivo , > 0, ento a equao tem duas razes reais diferentes.
2 Caso: O discriminante nulo , = 0, ento a equao tem duas razes reais e iguais.
3 Caso: O discriminante negativo, < 0 ,ento no h razes reais.
Ateno!
Raiz (ou zero da funo) (so) o(s) valor(es) da incgnita x que tornam verdadeira a
equao.
Exemplos:
I As razes de x 6x + 8 = 0 so x1 = 2 e x2 = 4 pois (2) 6(2) +8 =0 e (4) 6(4) +8 = 0
852
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II As razes de x + 6x + 9 = 0 so x1 = x2 = 3 pois ( 3) +6 ( 3) +9 =0
Faa Voc:
1. Determine as razes das equaes:
a) x 2x 15 = 0
b) x + 10x 25 = 0
c) x 4x + 5 = 0
Faa Voc:
2. Encontre as razes das equaes abaixo:
a) x - 4x = 0
b) -3x +9x = 0
c) x - 36 = 0
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d) 3x = 0
853
Faa Voc:
3. Determine a soma e o produto das razes das equaes:
a) x 7x 9 = 0
b) -4x + 6x = 0
c) 3x - 10 = 0
2
4. O nmero -3 a raz da equao x - 7x - 2c = 0. Nessas condies, o valor do
coeficiente c :
a)
b)
c)
d)
e)
11
12
13
14
15
-1
1
2
2,5
(3 + 19 )
4
-5
-3
1
3
5
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha h 20 anos igual a 2000.
Assim minha idade atual :
a)
b)
c)
d)
e)
41
42
43
44
45
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855
x + 4 = 0
II.
x - 2 = 0
III.
0,3x = 0,1
II so nmeros irracionais.
III nmero irracional.
I e II so nmeros reais.
I e III so nmeros no reais.
II e III so nmeros racionais.
856
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Matemtica
Inequaes
DEFINIO
Inequao uma sentena matemtica, com uma ou mais incgnitas, expressas por uma
desigualdade, diferenciando da equao, que representa uma igualdade.
Os principais tipos de inequaes cobradas em concursos pblicos so as de 1 e 2 graus que
exigiro tambm conhecimentos bsicos sobre as prprias equaes de 1 e 2 graus.
INEQUAO DE 1 GRAU
Nas inequaes de 1 grau a resoluo algbrica eficaz.
Exemplos:
a) 2x 8 > 0
b) 3x + 9 0
2x > 8
3x > 9
X > 8/2
x > 9/3
X > 4
x > 3
c) 3x 10 < 0
d) 5x + 1 0
3x < 10
5x < -1
(multiplica por 1) (multiplica por 1)
3x > 10
5x > 1
X > 10 /3
x > 1/5
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857
INEQUAO DE 2 GRAU
Nas inequaes de 2 grau ser necessria a resoluo grfica. Para isso resolveremos a
equao , montaremos seu grfico (parbola) e ento iremos nos preocupar com a inequao.
Exemplo:
a) x + 2x 3 < 0
Por Bhaskara acharemos as suas 2 razes: x1 = 1 e x2 = 3 e traaremos seu grfico:
+
-3
Os sinais colocados referem-se ao valores de y. A parte do grfico que ficam acima do eixo x,
levam o sinal + e a parte abaixo, o sinal de .
Traado o grfico basta agora perceber que a inequao pede a parte negativa (< 0), logo a
soluo seria
+
-3
Exemplo:
S = {3 < x < 1}
b) x 6x + 8 0
858
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1<x<5
3<x<5
2<x<4
1<x<4
2<x<5
{x R / 1 < x < 3}
{x R / 1 < x 3}
{x R / x < -1 ou x > 3}
{x R / x 1 ou x 3}
{x R / 1 x 3}
5
4
3
2
1
( , 2)
( , 2) (5, )
( 2, 5)
(0, 3)
(3, 10)
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859
(-, 11]
[ 1, +)
[1, 0]
[1, 1]
[0, 1)
18
15
12
10
9
19 x 24
20 x 25
21 x 26
22 x 27
23 x 28
860
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INEQUAO EXPONENCIAL
A resoluo de inequaes exponenciais inicia com o mesmo objetivo de uma equao
exponencial: IGUALAR AS BASES.
Podemos dividir as inequaes em dois tipos.
1 tipo: base > 1 ou 2 tipo: 0 < base < 1 .
Veja um exemplo do 1 tipo (base > 1) resolvido abaixo:
2x < 83
x
3 3
2 < (2 )
x
2 <2
x<9
O 2 tipo (0 < base < 1) tem uma pequena diferena que a inverso do sinal da desigualdade
entre os expoentes aps igualar as bases.
Vamos resolver a equao criada pelos expoentes, mas antes devemos inverter
o sinal da desigualdade.
4x 2 3 5
2x 2
x 1
Observao:
Sempre que tivermos 0 < base < 1 devemos INVERTER o sinal da desigualdade ao "cortar" as
bases da inequao.
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861
b) (0,3)x 0,09
c) (1/2)x < 8
862
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Matemtica
Sistemas de Equaes
Todo sistema linear classificado de acordo com o nmero de solues apresentadas por ele.
DETERMINADO
Admite uma nica soluo
POSSVEL OU COMPATVEL
quando admite soluo
SISTEMA INDETERMINADO
LINEAR Admite infinitas solues
IMPOSSVEL OU INCOMPATVEL
quando no admite soluo
Mtodos de Resoluo
Mtodo da Adio
Definio
Consiste em somar as equaes, que podem ser previamente multiplicadas por uma constante,
com objetivo de eliminar uma das variveis apresentadas.
Esse mtodo consiste em multiplicar as equaes de maneira que se criem valores opostos
da mesma varivel que ser eliminada quando somarmos as equaes.
Vale ressaltar que nem sempre necessria tal multiplicao .
x + 2y = 16
Exemplo:
3x y = 13
Assim multiplicaremos a segunda equao por 2, logo:
x + 2y = 16
assim criamos os valores opostos 2y e -2y.
6x - 2y = 26
x + 2y = 16
6x - 2y = 26
7x + 0y = 42
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863
42
Logo x = 7 x = 6 e para achar o valor de y basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
das equaes dadas:
Assim se x + 2 y = 16, ento 6 + 2y = 16 2y = 10 e portanto y =
10
2
y=5
3x 2y = 7
b)
x + y = 1
Mtodo da Substituio
Definio
Esse mtodo consiste em isolar uma das variveis numa equao e substitu-la na outra.
Vale ressaltar que preferencialmente deve-se isolar a varivel que possuir coeficiente 1 assim
evitamos um trabalho com o M.M.C.
Exemplo:
x + 2y = 16
3x y = 13
35
=5
7
Se x = 16 2y, logo x = 16 2 x 5 x = 16 10 x = 6
2. Resolva usando o mtodo da substituio.
3 x + y = 9
a)
2
x
+
3
y
=
13
3 x 2 y = 7
b)
x + y = 1
Caso Especial
Sempre que nos depararmos com um sistema de duas equaes no qual uma delas seja uma
proporo , podemos resolve-la de maneira eficaz e segura aplicando os conceitos de Diviso
proporcional
864
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Exemplo:
3. A idade do pai est para a idade do filho assim como 7 est para 3. Se a diferena entre essas
idades 32 anos, determine a idade de cada um.
4. Os salrios de dois funcionrios do Tribunal so proporcionais s suas idades que so 40
e 25 anos. Se os salrios somados totalizam R$9100,00 qual a diferena de salrio destes
funcionrios?
Faa Voc:
5. Na garagem de um prdio h carros e motos num total de 13 veculos e 34 pneus.
O nmero de motos nesse estacionamento :
a)
b)
c)
d)
e)
5
6
7
8
9
6. Um aluno ganha 5 pontos por exerccio que acerta e pede 3 pontos por exerccio
que erra. Ao fim de 50 exerccios tinha 10 pontos. Quantos exerccios ele acertou?
a)
b)
c)
d)
e)
15
35
20
10
40
7. Uma famlia foi num restaurante onde cada criana paga a metade do buffet e
adulto paga R$ 12,00. Se nessa famlia h 10 pessoas e a conta foi de R$ 108,00, o
nmero de adultos :
a)
b)
c)
d)
e)
2
4
6
8
10
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865
R$ 5.000
R$ 13.000
R$ 18.000
R$ 23.000
R$ 41.000
4; 2,5 e 3,5
3; 2 e 4
4; 3 e 2
4; 2,5 e 3
3; 2,5 e 3,5
10. Durante uma aula de ginstica, trs amigas, tambm com a mesma preocupao,
resolveram avaliar o peso de cada uma, utilizando a balana da academia. A
pesagem, contudo, foi efetuada duas a duas. Ana e Carla pesaram, juntas, 98
kg; Carla e Mrcia, 106 kg; Ana e Mrcia, 104 kg. O peso das trs amigas, juntas,
subtraindo o dobro do peso de Carla, igual a:
a)
b)
c)
d)
e)
42 kg
46 kg
48 kg
54 kg
58 kg
866
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Matemtica
Grfico de Funes
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867
2 b,
3 a,
4c
b) 1 b,
2 d,
3 a,
4c
c) 1 d,
2 b,
3 c,
4a
d) 1 c,
2 b,
3 a,
4d
e) 1 d,
2 a,
3 b,
4c
Gabarito:1. A
868
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Matemtica
Quando temos numa funo, os valores de x aumentando e os valores das imagens tambm
aumentando, nesse caso, diremos que a funo crescente.
Outros exemplos:
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869
Exemplo 2: f(x) = 3x
Neste caso, os valores de x aumentam e os valores das imagens diminuem, e assim temos a
funo decrescente.
Outro exemplo:
Mas ser que esse conceito s pode ser aplicado em funes de 1 grau?
870
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b) f(x) = x + 10
Exemplo 4: A funo real de varivel real, definida por f (x) = (3 2a).x + 2, crescente quando:
a) a > 0
b) a <
3
2
c) a =
3
2
d) a >
3
2
e) a < 3
Gabarito:4. B
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871
Matemtica
Como j vimos nos exemplos, o grfico cartesiano de uma funo o conjunto de todos os
pontos (x,y) do plano que satisfazem a condio y = f(x).
Assim,resumidamente: domnio so os possveis valores de x que podem ser utilizados e
imagem os possveis valores de y" que sero encontrados.
Exemplo: Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} criamos a funo f: A B
definida por f(x) = x + 5 que tambm pode ser representada por y = x + 5. A representao,
utilizando conjuntos, desta funo, :
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873
1
2
3
4
5
Gabarito:1. E
874
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Matemtica
FUNES de 1 GRAU
Ateno!
O coeficiente linear b o ponto de interseco do eixo y.
O coeficiente angular a no o ponto de interseco do eixo x.
Veja alguns exemplos de funes polinomiais do 1 grau:
f(x) = 5x - 3,
onde a = 5 e b = -3
f(x) = -2x - 7,
onde a = -2 e b = -7
f(x) = -x,
onde a = -1 e b = 0
Exemplo:
1. Sendo f(x) = -4x + 10, determine:
a)
b)
c)
d)
f(3)
f(0)
f(x) = 2
f(x) = 0
Coeficiente angular a:
a > 0
Reta CRESCENTE
a<0
Reta DECRESCENTE
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875
Coeficiente linear b:
876
( ) f(x) = -3/2 x
( ) f(x) = -3x +2
( ) f(x) = -3/2 x +2
( ) f(x) = 2x -3
( ) f(x) = -3x +2
( ) f(x) = 2x -1
( ) f(x) = -2x + 3
( ) f(x) = x - 2
( ) f(x) = -2/3x
( ) f(x) = 2x -2
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4. Uma funo polinomial f do 1 grau tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) :
a)
b)
c)
d)
e)
16
17
18
19
20
Ento, o valor de m + n
a)
b)
c)
d)
e)
2
3
5
8
13
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877
a)
b)
c)
d)
e)
461
498
535
572
n.d.a
8. Em fevereiro, o governo da Cidade do Mxico, metrpole com uma das maiores frotas de
automveis do mundo, passou a oferecer populao bicicletas como opo de transporte.
Por uma anuidade de 24 dlares, os usurios tm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estao e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dlares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expresso que relaciona o valor f pago pela utilizao da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse perodo
a)
b)
c)
d)
e)
f(x) = 3x
f(x) = 24
f(x) = 27
f(x) = 3x + 24
f(x) = 24x + 3
10 cm.
6 cm.
8 cm.
5 cm.
7 cm
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
878
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Matemtica
FUNO DE 2 GRAU
Definio
Chama-se funo quadrtica, ou funo polinomial do 2 grau, qualquer funo f de IR em IR
dada por uma lei da forma f(x) = ax + bx + c, onde a, b e c so nmeros reais e a 0.
f(x)=ax2+bx+c
onde a = 3, b = - 4 e c = 1
f(x) = x -1,
onde a = 1, b = 0 e c = -1
f(x) = - x + 8x,
onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = - 4x,
onde a = - 4, b = 0 e c = 0
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879
Outra relao importante na funo do 2 grau o ponto onde a parbola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente c na lei de formao da funo corresponde ao valor do
eixo y onde a parbola o corta.
A anlise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta imaginria que
passa pelo c e pelo vrtice. Assim:
Nos exemplos acima se a reta imaginria for crescente, b > 0 caso contrrio b < 0 e no caso
em que o vrtice e o c coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relao ao eixo Y.
Ateno!
A quantidade de razes reais de uma funo quadrtica depende do valor obtido para o
radicando , chamado discriminante:
Se > 0, h duas razes
reais e distintas;
880
Se = 0, h duas razes
reais e iguais;
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Exemplo:
1. Complete as lacunas:
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881
2. Determine o valor de K para que a funo f(x) = x - kx + 9 tenha razes reais e iguais.
b b2 4a.c
,sendo =b2 4.a.c
x=
2a
Exemplo:
882
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b) y = -x - 4
c) f(x) = 6x - 4x + 1
Vrtice da Parbola
O vrtice da parbola constitui um ponto importante do grfico, pois indica o ponto de valor
mximo e o ponto de valor mnimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos sero
definidos, observe:
Para determinar o ponto de mximo (quando a < 0) ou ponto de mnimo (quando a > 0):
V(XV,YV)
b
xv =
2a
yv =
4a
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883
Exemplo:
5. Determine o vrtice da parbola f(x) = 2x - 8x + 5.
6. A funo que define o lucro de uma empresa L(x) = -2x + 32x + 10, sendo x o nmero de
peas vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual o lucro na venda de 10 peas?
7. A expresso que define a funo quadrtica f(x), cujo grfico est esboado, :
a)
b)
c)
d)
e)
f(x) = 2x2 2x + 4
2
f(x) = x + 2x 4
2
f(x) = x + x 2
2
f(x) = 2x + 2x 4
2
f(x) = 2x + 2x 2
884
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11. O movimento de um projtil, lanado para cima verticalmente, descrito pela equao
y= - 40x2+200x. Onde y a altura, em metros, atingida pelo projtil x segundos aps o
lanamento. A altura mxima atingida e o tempo que esse projtil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a)
b)
c)
d)
e)
6,25 m, 5s
250 m, 0s
250 m, 5s
250 m, 200s
10.000 m , 5s
3
4
5
6
7
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885
Matemtica
FUNO EXPONENCIAL
Chamamos de funo exponencial qualquer funo de em , definida por:
f(x) = ax
*
onde a + e a 1
Exemplos:
x
I) f(x) = 4
3
II) f(x) =
7
III) f(x) = 2x 1
IV) f(x) = 5 x
GRFICOS
FUNO CRESCENTE FUNO DECRESCENTE
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887
Exemplo:
1. Esboce o grfico das seguintes funes:
x
a) f(x) = 10
d) f(x) = 10 x
1
b) f(x) = c) f(x) =
1
5
e) y = 3x 2
f) y = 2.3x
2. Em uma cultura, o nmero de bactrias dado por f(t) = 1000 . 30,5t, onde t o tempo em
horas. Quando o nmero de bactrias for 9000, o valor de t ser:
a)
b)
c)
d)
e)
1
2
4
1000 . 34500
30004500
3. Uma instituio financeira oferece um tipo de aplicao tal que, aps t meses, o montante
relativo ao capital aplicado dado por M(t) = C . 20,04t, onde C > 0. O menor tempo possvel para
quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplicao :
a)
b)
c)
d)
e)
888
5 meses
2 anos e 6 meses
4 anos e 2 meses
6 anos e 4 meses
8 anos e 5 meses
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3
1
0
1
3
a<0eb>1
a<0e0<b<1
a<0eb=1
a>0eb>1
a>0e0<b<1
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889
Matemtica
LOGARITMOS
DEFINIO
Na matemtica, o logaritmo de um nmero o expoente a que outro valor fixo, a base, deve
ser elevado para produzir este nmero.
Por exemplo, o logaritmo de 1000 na base 10 3 porque 10 ao cubo 1000 (1000 = 101010
= 103).
De maneira geral, para quaisquer dois nmeros reais a e b, onde b >0 e b 1, temos:
logb a = c
bc = a
onde
a o logaritmando
b a base
c o logaritmo
Exemplos:
a) log39 = 2
b) log20,25 = 2
c) log28 = 3
CASOS PARTICULARES
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891
Exemplos:
a) log31 = 0
b) log22 = 1
c) log21 = 0
PROPRIEDADES
Propriedade do produto
Propriedade do quociente
b
c
72
= log3 6
12
Propriedade da potncia
logban =n.logba
Exemplo:
a) log3 72 = 2. log3 7
log = log
b
a
892
a
c
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Exemplo:
a) log37 =
log10 7
log10 3
Exemplos:
1. Considere as afirmaes
I - log 1 = 0
II - log 0,01 = 2
III - log (a + b) = log a + log b
e associe a cada uma delas a letra V se for verdadeira e F caso seja falsa. Na ordem apresentada,
temos:
a)
b)
c)
d)
e)
V, F, V
V, V, F
F, V, V
V, V, V
V, F, F
1
2
3
4
5
1
3. Se log8 x log8 y = , ento a relao entre x e y :
3
a) x= 3y
b) 2x y = 0
x 1
c) =
y 3
d) y = 8x
e) x = 2y
4. A base do sistema de logaritmos no qual o logartmo de 8 vale 3 :
a)
b)
c)
d)
e)
0
1
2
1
2
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893
894
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Matemtica
FUNO TRIGONOMTRICA
Definio
A palavra trigonometria formada por trs radicais gregos: tri(trs), gono(ngulos)e
metron(medida); significando assim medida dos tringulos.
No campo das funes estudaremos o comportamento das funes trigonomtricas clssicas
e suas variaes.
Funo Seno
Chamamos de funo seno a funo f(x) = sen x
O domnio dessa funo R e a imagem Im [ -1,1] ; visto que, na circunferncia trigonomtrica
o raio unitrio e, pela definio do seno, 1 sen x 1, ou seja:
Domnio de f(x) = sen x; D(sen x) = R.
Imagem de f(x) = sen x; Im(sen x) = [ -1,1].
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895
Funo Cosseno
Chamamos de funo cosseno a funo f(x) = cos x
Assim como na f(x) =sen x, temos :
D(cos x) = R e Im(cos x) = [ -1,1].
Funo Tangente
Chamamos de funo tangente a funo f(x) = tg x.
Domnio de f(x) = O domnio dessa funo so todos os nmeros reais, exceto os que zeram o
cosseno pois no existe tangente se cosx = 0.
Im (tg x) = R ou ]-;+[ .
896
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Vale ressaltar que essas so as funes bsicas e que elas podem sofrer algumas variaes .
Vale ressaltar que o movimento de elevador faz com que o grfico perca a simetria me torno
do eixo X.
Exemplo:
1. Esboce os grficos de:
a) f(x) = 2 sen (3x)
x
b) f(x) = -3 cos
2
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897
a)
2
b) 2
3
c) 5
6
d)
e) 2
3. Sobre a funo representada no grfico correto afirmar:
a) O perodo da funo 2 .
b) O domnio o intervalo [-3, 3].
c) A imagem o conjunto IR.
x
d) A funo 3 sen
2
e) A funo y = 3 sen
2
4 Na figura a seguir tem-se parte do grfico da funo f, de IR em IR, dada por f(x) = k.cos(tx).
Nessas condies, calculando-se k t obtm-se:
3
a)
2
b) -1
c) 0
d) 3
2
e) 5
2
898
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5. O grfico seguinte corresponde a uma das funes de IR em IR a seguir definidas. A qual delas?
a)
b)
c)
d)
e)
f(x) = sen 2x + 1
f(x) = 2 sen x
f(x) = cos x + 1
f(x) = 2 sen 2x
f(x) = 2 cos x + 1
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899
Matemtica
Probabilidade
Denifinio
Probabilidade =
Eventos favorveis
______________________________
Total de eventos
0P1
1. Se a probabilidade de chover num dia de um determinado perodo 0,6, ento:
a) Qual a probabilidade de no chover num desses dias?
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901
1/2.
1/3.
1/4.
1/5.
1/6.
5. Numa roleta, h nmeros de 0 a 36. Supondo que a roleta no seja viciada, ento a
probabilidade de o nmero sorteado ser maior do que 25
11
a) 36
b) 11
37
c) 25
36
25
d)
37
e) 12
37
6. Numa famlia com 9 filhas, a probabilidade de o dcimo filho ser homem :
a)
b)
c)
d)
e)
902
50%
70%
80%
90%
25%
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Um prmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas. A probabilidade de que
a criana premiada tenha sido um(a) filho(a) nico(a)
a) 1
3
1
b)
4
c) 7
15
d) 7
23
e) 7
25
8. Em relao aos alunos de uma sala, sabe-se que 60% so do sexo feminino, 30% usam
culos e 37,5% dos homens no usam culos. Escolhendo-se, ao acaso, um aluno
dessa sala, a probabilidade de que seja uma mulher de culos
a)
b)
c)
d)
e)
10%.
15%.
5%.
8%.
12%.
9. Uma caixa contm bolas azuis, brancas e amarelas, indistinguveis a no ser pela cor.
Na caixa existem 20 bolas brancas e 18 bolas azuis. Retirando-se ao acaso uma bola
da caixa, a probabilidade de ela ser amarela 1/3. Ento, o nmero de bolas amarelas
nessa caixa de
a)
b)
c)
d)
e)
18.
19.
20.
21.
22.
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903
Casos Especiais
Probabilidade Condicional
Nesse caso o primeiro evento ocorre de maneira livre e condiciona os demais. Assim todos
ficam condicionados ao primeiro evento ocorrido.
10. Em uma gaveta, cinco pares diferentes de meias esto misturados. Retirandose ao acaso duas meias, a probabilidade de que sejam do mesmo par de
a) 1/10.
b) 1/9.
c) 1/5.
d) 2/5.
e) 1/2.
904
1/2.
1/3.
1/4.
1/6.
1/8.
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Eventos Dependentes
So eventos que tm uma relao entre si e com isso conforme ocorrem, modificam o espao
amostral e tambm os eventos favorveis.
0,3777...
0,47
0,17
0,2777...
0,1333...
14. Uma pessoa tem em sua carteira oito notas de R$ 1, cinco notas de R$ 2 e uma nota de
R$ 5. Se ela retirar ao acaso trs notas da carteira, a probabilidade de que as trs notas
retiradas sejam de R$ 1 est entre
a)
b)
c)
d)
e)
15% e 16%
16% e 17%
17% e 18%
18% e 19%
19% e 20%
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905
Ramificao
No lanamento sucessivo de uma moeda 3 vezes ou de 3 moedas, quais as possveis disposies?
15. Uma parteira prev, com 50% de chance de acerto, o sexo de cada criana
que vai nascer. Num conjunto de trs crianas, a probabilidade de ela acertar
pelo menos duas previses de
a)
b)
c)
d)
e)
906
12,5%.
25%.
37,5%.
50%.
66,6%.
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Gabarito: 1. *2. *3. C4. C5. B6. A7. B8. C9. B10. B11. C12. E13. D14. A15. D16. B
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907
Matemtica
Estatstica
A cincia encarregada de coletar, organizar e interpretar dados Chamada de estatstica. Seu
objetivo obter compreenso sobre os dados coletados. Muitas vezes utiliza-se de tcnicas
probabilsticas, a fim de prever um determinado acontecimento.
Nomenclatura
Populao: quantidade total de indivduos com mesmas caractersticas submetidos a uma
determinada coleta de dados.
Amostra: parte de uma populao, onde se procura tirar concluses sobre a populao.
Frequncia Absoluta: quantidade de vezes que determinado evento ocorreu.
Frequncia Relativa: a razo entre a frequncia absoluta e a quantidade de elementos
da populao estatstica. conveniente a representao da frequncia relativa em forma
percentual.
Exemplo Resolvido 1:
Uma pesquisa foi realizada com os 200 funcionrios de uma empresa de comrcio atacadista,
no intuito de analisarem as preferncias por esportes. Dentre as opes esportivas foram
fornecidas as seguintes opes: futebol, vlei, basquete, natao, tnis e ciclismo. Observe os
resultados:
Futebol: 70
Vlei: 50
Basquete: 40
Natao: 20
Tnis: 15
Ciclismo: 5
Modalidade Esportiva
Frequncia Absoluta
Frequncia Relativa
Futebol
70
Vlei
50
Basquete
40
Natao
20
Tnis
15
Ciclismo
Total
200
100%
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909
Exemplo Resolvido 2:
Em uma empresa, os salrios dos 60 funcionrios foram divididos de acordo com a seguinte
informao:
R$
Frequncia Absoluta
600 690
690 780
15
870 960
780 870
30
960 1050
Frequncia Absoluta
Frequncia Relativa
600 690
690 780
15
780 870
30
870 960
960 1050
3/60 = 0,05 = 5%
Total
60
100%
Exemplo Resolvido 3:
Numa prova de matemtica a nota 6 foi obtida por cinco alunos. Sabendo que essa turma
possui um total de 20 alunos, qual a frequncia relativa dessa nota?
Sabendo q a nota 6 foi obtida por 5 dos 20 alunos, temos que sua frequncia absoluta 5 e a
frequncia relativa 5/20 = 1/4 = 25%
Exemplo Resolvido 4:
s pessoas presentes em um evento automobilstico foi feita a seguinte pergunta: Qual a sua
marca de carro preferida?
910
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Ford
16,7%
Fiat
12,5%
GM
25%
Nissan
4,2%
Peugeot
12,5%
Renault
8,3%
Volks
20,8%
Total
24
100%
Frequncia Absoluta
Frrequncia Relativa
30
36
60
24
10
Total
160
100%
Veja a anlise:
18,75% dos funcionrios no possuem filhos. 22,5% possuem exatamente um filho. 37,5%
possuem dois filhos. 15% possuem trs filhos. 6,25% possuem quatro filhos.
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911
Representao Grfica
O uso do grfico nas representaes de situaes estatsticas de grande valia, pois auxilia
na visualizao dos dados. prudente, porm, observar o tipo de grfico escolhido para a
representao, pois um grfico inadequado pode omitir dados.
Os tipos de grficos mais comuns so: o grfico de colunas, de barras, o histograma, o grfico
de setores, tambm chamado de torta ou pizza e o grfico de linha poligonal.
Grfico de colunas
Exemplo: Distribuio das notas de Matemtica de cinco alunos da 2 srie, ao longo do ano de
2008.
Responda:
a) qual o aluno mais regular dessa turma?
b) qual aluno ficou com mdia 6?
c) qual aluno teve desempenho crescente ao longo do ano?
912
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Grfico de barras
Exemplo: Salrio mensal dos engenheiros da empresa Minrios Brasil.
Histograma
Exemplo: Estatura dos alunos do curso de Fsica.
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913
Grfico de Setores
Exemplo: Durante o primeiro semestre de 2009 a fatura telefnica de uma residncia ficou
distribuda conforme o grfico:
Responda:
a) Qual o ngulo central representado pelo ms de fevereiro?
914
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Linha Poligonal
Exemplo: Do ano 2002 a 2008 o mercado financeiro registrou uma grande oscilao no valor
das aes X e Y, conforme representado no grfico a seguir:
Valores em R$
Responda:
a) Em relao a 2002, as aes X, no fechamento de 2008 tiveram qual variao percentual?
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915
Matemtica
Mdia Aritmtica
A mdia aritmtica uma das formas de obter um valor intermedirio entre vrios valores.
considerada uma medida de tendncia central e muito utilizada no cotidiano.
Para calcula-la basta somar todos os elementos e dividi-los pelo total de elementos
Ma =
x1 + x2 + ... + xn
n
Exemplo Resolvido 1:
Calcule a mdia anual de Carlos na disciplina de Matemtica com base nas seguintes notas
bimestrais:
1B = 6,0 2B = 9,0
Logo:
3B = 7,0
4B = 5,0
Ma = 27/4
Ma = 6,75
Exemplo Resolvido 2:
O dlar considerado uma moeda de troca internacional, por isso o seu valor dirio possui
variaes. Acompanhando a variao de preos do dlar em reais durante uma semana
verificou-se as variaes de acordo com a tabela informativa:
Segunda
Tera
Quarta
Quinta
Sexta
R$ 2,30
R$ 2,10
R$ 2,60
R$ 2,20
R$ 2,00
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917
Mdia Ponderada
Ponderar sinnimo de pesar. No clculo da mdia ponderada, multiplicamos cada valor do
conjunto por seu peso, isto , sua importncia relativa.
Mp =
x1 P1 + x2 P2 + ... + xn Pn
P1 + P2 + ... + Pn
Exemplo Resolvido 3:
Paulo teve as seguintes notas nas provas de Matemtica no ano de 2008: 8,5; 7,0; 9,5 e 9,0,
nas quais os pesos das provas foram 1, 2, 3 e 4, respectivamente. Para obter uma nota que
representar seu aproveitamento no bimestre, calculamos a mdia aritmtica ponderada (MP).
Exemplo Resolvido 4:
Marcos participou de um concurso, onde foram realizadas provas de Portugus, Matemtica,
Biologia e Histria. Essas provas tinham peso 3, 3, 2 e 2, respectivamente. Sabendo que Marcos
tirou 8,0 em Portugus, 7,5 em Matemtica, 5,0 em Biologia e 4,0 em Histria, qual foi a mdia
que ele obteve?
918
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48,7.
48.
47,5.
42.
41,5.
2. Comprei 5 doces a R$ 1,80 cada um, 3 doces a R$ 1,50 e 2 doces a R$ 2,00 cada. O
preo mdio, por doce, foi de:
a)
b)
c)
d)
e)
R$ 1,75.
R$ 1,85.
R$ 1,93.
R$ 2,00.
R$ 2,40.
9.
8.
7.
6.
5.
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919
53.
56.
63.
66.
72.
920
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Matemtica
MDIA GEOMTRICA
Definio
Na matemtica, a mdia geomtrica um tipo de mdia ou aproximao, que indica a tendncia
central ou o valor tpico de um conjunto de nmeros usando o produto dos seus valores (ao
contrrio da mdia aritmtica que usa a soma dos valores).
Essa mdia calculada multiplicando-se todos os n valores e extraindo-se a raiz de ndice n
deste produto.
c) 4, 6 e 9
d) 4, 1 e
1
32
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921
e) 3, 3, 9, 81
922
1
2
e) 9
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Matemtica
MDIA HARMNICA
Definio
A mdia harmnica equivale ao inverso da mdia aritmtica dos inversos de n valores.
De acordo com a mdia harmnica temos a seguinte relao:
M.H.=
n
1 + 1 + 1 +...+ 1
x1 x2 x3
xn
2
1 1
+
50 60
2
2
300 600
=
= 2.
=
= 54
6 + 5 11
11
11
300 300
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923
Exemplo Resolvido
Um veculo realizou o trajeto de ida e volta entre as cidades A e B. Na ida ele desenvolveu uma
velocidade mdia de 80 km/h, na volta a velocidade mdia desenvolvida foi de 120 km/h. Qual
a velocidade mdia para realizar todo o percurso de ida e volta?
Resoluo:
fcil entender que a mdia aritmtica das velocidades seria de 100 km/h pois
Porm a pergunta no foi qual a mdia das velocidades, mas sim qual a velocidade mdia para
realizar todo o percurso.
A resposta para esta pergunta seria a mdia harmnica de 96 km/h:
Mh =
2
1
1
+
80 120
2
2
240 480
=
= 2.
=
= 96
3+ 2
5
5
5
240 240
924
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Gabarito:1. a)
12
7
ou 1,71 b)
10
4
ou
5
2
ou 2,5
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925
Matemtica
Mediana (Md)
Exemplo :
Populao com N de Elementos mpar:
Para a seguinte populao: {1, 3, 5, 7, 9}
A mediana ser o 3 elemento que 5 (nesse caso, igual mdia).
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927
Da basta usar o conceito de frequncia acumulada e verificar em que classe est a mediana e
consequentemente, qual o seu valor .
Se a quantidade de elementos for par:
Nesse caso j sabemos que a mediana ser calculada pela mdia aritmtica dos dois termos
centrais, logo :
Posio dos termos centrais = n/2 e seu sucessor,
Onde n : nmero de elementos.
Exemplo: Se tivermos 90 elementos, a mediana ser calculada pela mdia entre os termos de
posio:
90/ 2 = 45 e seu sucessor.
Usaremos novamente o conceito de frequncia acumulada para verificar em que classe esto
ambos valores e assim calcular a mediana.
CUIDADO: esse recurso permite o calculo da POSIO da mediana e no de seu valor!
Exemplo:
O grfico apresenta a quantidade de gols marcados pelos artilheiros das Copas do Mundo
desde a Copa de 1930 at a de 2006.
Quantidades de Gols dos Artilheiros das Copas do Mundo
928
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1. A partir dos dados apresentados, qual a mediana das quantidades de gols marcados pelos
artilheiros das Copas do Mundo?
a)
b)
c)
d)
e)
6 gols
6,5 gols
7 gols
7,3 gols
8,5 gols
2. Suponha que a etapa final de uma gincana escolar consista em um desafio de conhecimentos.
Cada equipe escolheria 10 alunos para realizar uma prova objetiva, e a pontuao da equipe
seria dada pela mediana das notas obtidas pelos alunos. As provas valiam, no mximo, 10
pontos cada. Ao final, a vencedora foi a equipe mega, com 7,8 pontos, seguida pela equipe
Delta, com 7,6 pontos. Um dos alunos da equipe Gama, a qual ficou na terceira e ltima
colocao, no pde comparecer, tendo recebido nota zero na prova. As notas obtidas pelos 10
alunos da equipe Gama foram 10; 6,5; 8; 10; 7; 6,5; 7; 8; 6; 0. Se o aluno da equipe Gama que
faltou tivesse comparecido, essa equipe:
a)
b)
c)
d)
e)
Salrios em R$
10
2.000,00
12
3.600,00
4.000,00
6.000,00
Quantos funcionrios que recebem R$3.600,00 devem ser demitidos para que a mediana desta
distribuio de salrios seja de R$2.800,00?
a)
b)
c)
d)
e)
8
11
9
10
7
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929
Matemtica
Moda (Mo)
A moda de um conjunto de nmeros o valor que ocorre com maior frequncia. A moda pode
no existir e tambm no ser nica.
Exemplos:
1) O conjunto de nmeros: 2, 2, 3, 4, 5, 5, 5, 6, 6, 6, 6, 6, 7, 9 tem moda 6.
2) O conjunto de nmeros: 7, 6, 6, 8, 8, 9 tem modas 6 e 8. , portanto, dito bimodal.
3) Seja o rol de dados: 1, 3, 7, 9, 10. Como todos os dados tm a mesma frequncia, dizemos
que no existe moda.
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931
FREQUNCIA
a)
b)
c)
d)
e)
3, 2 e 1
3, 3 e 1
3, 4 e 2
5, 4 e 2
6, 2 e 4
Mesmo sem aparecer as notas das equipes D e E, pode-se concluir que os valores da moda e da
mediana so, respectivamente,
a)
b)
c)
d)
e)
932
1,5 e 2,0.
2,0 e 1,5.
2,0 e 2,0.
2,0 e 3,0.
3,0 e 2,0.
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31,31,31
31,30,31
30,31,30
30,30,30
30,30, 31
16 e 12.
12 e 11.
15 e 12.
13 e 13.
11 e 13.
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933
Matemtica
VARINCIA
Na estatstica, a varincia de uma varivel aleatria uma medida da sua disperso estatstica,
indicando quo longe em geral os seus valores se encontram do valor esperado.
A varincia deve ser calculada atravs da soma dos quadrados entre a diferena de um valor
observado e o valor mdio. A diferena serve para mostrar quanto um valor observado se
distancia do valor mdio.
Para populao a frmula a seguinte:
VA =
Dia 1
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dia 5
Joo
63 min
60 min
59 min
55 min
62 min
Pedro
54 min
59 min
60 min
57 min
61 min
Marcos
60 min
63 min
58 min
62 min
55 min
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935
Antes de calcular a varincia, necessrio encontrar a mdia aritmtica dos tempos de cada
atleta. Para tanto, o treinador fez os seguintes clculos:
Agora que o treinador j conhece o tempo mdio de cada atleta, ele pode utilizar a varincia
para obter a distncia dos perodos de cada corrida em relao a esse valor mdio. Para calcular
a varincia de cada corredor, pode ser realizado o seguinte clculo:
936
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De acordo com os clculos da varincia, o atleta que apresenta os tempos mais dispersos da
mdia o Marcos. J Pedro apresentou tempos mais prximos de sua mdia do que os demais
corredores.
Exemplo: Observe as notas de trs competidores em uma prova de manobras radicais com
skates.
Competidor A: 7,0 5,0 3,0
Competidor B: 5,0 4,0 6,0
Competidor C: 4,0 4,0 7,0
Ao calcular a mdia das notas dos trs competidores iremos obter mdia cinco para todos,
impossibilitando a nossa anlise sobre a regularidade dos competidores.
Partindo dessa ideia, precisamos adotar uma medida que apresente a variao dessas notas no
intuito de no comprometer a anlise.
Assim calcularemos a varincia dos valores apresentados por atleta.
(7 5)+ (5 5)+ (3 5) 4 + 0 + 4
VA =
=
= 2,667
3
3
(5 5)+ (4 5)+ (6 5) 0 + 1 + 1
=
= 0,667
3
3
(4 5)+ (4 5)+ (7 5) 1 + 1 + 4
VC =
=
=2
3
3
VB =
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937
Funcionrios
Ter
Quar
Quin
Sext
10
11
12
15
12
16
10
11
11
10
11
12
12
15
11
Para saber a produo mdia de seus funcionrios, o chefe faz o clculo da mdia aritmtica de
produo, isto , a soma do nmero de peas produzido em cada dia dividida pela quantidade
analisada de dias.
A partir desse clculo, temos a produo diria mdia de cada funcionrio. Mas se observarmos
bem a tabela, veremos que h valores distantes da mdia. O funcionrio B, por exemplo, produz
uma mdia de 12,8 peas por dia. No entanto, houve um dia em que ele produziu 16 peas e
outro dia em que ele confeccionou apenas 10 peas. Ser que o processo utilizado pelo dono
da empresa suficiente para o seu propsito?
Faremos o clculo da varincia para cada um dos funcionrios.
Primeiramente calcularemos a mdia de peas produzidas por cada um deles.
Agora a varincia:
938
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Podemos afirmar que a produo diria do funcionrio C mais uniforme do que a dos demais
funcionrios, assim como a quantidade de peas dirias de D a mais desigual. Quanto maior
for a varincia, mais distantes da mdia estaro os valores, e quanto menor for a varincia,
mais prximos os valores estaro da mdia.
Para amostra a soma dessas diferenas deve ser dividida por n-1 , onde n o nmero de
elementos da amostra.
(
(
)
)
) (
VA = X1 Xm + X2 Xm + ... Xn Xm
n1
Exemplo:
Calcular a varincia amostral do conjunto : 1, 2, 3, 4, 5
n = 5 e Xm (mdia) = 3
logo:
Var =
= 2,5
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939
DESVIO PADRO
D.P. = VA
A unidade do desvio padro igual a unidade de medida das observaes.
Exemplo: O dono de uma microempresa pretende saber, em mdia, quantos produtos so
produzidos por cada funcionrio em um dia. O chefe tem conhecimento que nem todos
conseguem fazer a mesma quantidade de peas, mas pede que seus funcionrios faam um
registro de sua produo em uma semana de trabalho. Ao fim desse perodo, chegou-se
seguinte tabela:
Funcionrios
Ter
Quar
Quin
Sext
10
11
12
15
12
16
10
11
11
10
11
12
12
15
11
Agora a varincia:
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941
Nmero de chamadas
Domingo
Segunda
Tera
Quarta
Quinta
Sexta
Sbado
942
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Matemtica
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Matemtica Financeira
15%
20%
4,5%
254%
0%
22,3%
60%
6%
FATOR DE CAPITALIZAO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um aumento de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se no soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmao a seguir:
O produto valia 100% sofreu um aumento de 20%, logo est valendo 120% do seu valor inicial.
Como vimos no tpico anterior (1.1 taxas unitrias), podemos calcular qual o fator que podemos
utilizar para determinarmos o novo preo deste produto, aps o acrscimo.
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945
Fator de Capitalizao =
120
= 1,2
100
O Fator de capitalizao Trata-se de um nmero no qual devo multiplicar o meu produto para
obter como resultado final o seu novo preo, acrescido do percentual de aumento que desejo
utilizar.
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo fator
de capitalizao 1,2 para conhecer seu novo preo, neste exemplo ser de R$ 60,00.
CALCULANDO O FATOR DE CAPITALIZAO: Basta somar 1 com a taxa unitria, lembre-se que
1 = 100/100 = 100%
COMO CALCULAR:
o Acrscimo de 45% = 100% + 45% = 145% = 145/ 100 = 1,45
o Acrscimo de 20% = 100% + 20% = 120% = 120/ 100 = 1,2
ENTENDENDO O RESULTADO:
Para aumentar o preo do meu produto em 20% devo multiplicar por 1,2.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um acrscimo de 20% passar a custar
1.500 x 1,2 (fator de capitalizao para 20%) = R$ 1.800,00.
COMO FAZER:
130
= 1,3
100
115
Acrscimo de 15% = 100% + 15% = 115% =
= 1,15
100
103
Acrscimo de 3% = 100% + 3% = 103% =
= 1,03
100
300
Acrscimo de 200% = 100% + 200% = 300% =
=3
100
Acrscimo de 30% = 100% + 30% = 130% =
946
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Clculo
Fator
15%
20%
4,5%
254%
0%
22,3%
60%
6%
FATOR DE DESCAPITALIZAO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um desconto de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se no soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmao a seguir:
O produto valia 100% sofreu um desconto de 20%, logo est valendo 80% do seu valor inicial.
Como vimos no tpico anterior (1.1 taxas unitrias), podemos calcular qual o fator que
conseguimos utilizar para aferir o novo preo deste produto, aps o acrscimo.
Fator de Descapitalizao =
80
= 0,8
100
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947
ENTENDENDO O RESULTADO:
Para calcularmos um desconto no preo do produto de 20% devemos multiplicar o valor deste
produto por 0,80.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um desconto de 20% passar a custar
1.500 x 0,80 (fator de descapitalizao para 20%) = R$ 1.200,00
COMO FAZER:
70
= 0,7
100
85
Desconto de 15% = 100% 15% = 85% =
= 0,85
100
97
Desconto de 3% = 100% 3% = 97% =
= 0,97
100
50
Desconto de 50% = 100% 50% = 50% =
= 0,5
100
Clculo
15%
20%
4,5%
254%
0%
22,3%
60%
6%
948
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Fator
Matemtica Financeira
50%
30%
150%
56%
20%
Ao ler esta questo, muitos candidatos de deslumbram com a facilidade e quase por impulso
marcam como certa a alternativa a (a de apressadinho).
Ora, estamos falando de acrscimo sucessivo, vamos considerar que a tarifa mdia mensal de
manuteno de conta no incio de 2009 seja de R$ 10,00, logo teremos:
Aps receber um acrscimo de 30%
10,00 x 1,3 (ver tpico 1.3) = 13,00
Agora vamos acrescentar mais 20% referente ao aumento dado no 2 semestre de 2009.
13,00 x 1,2 (ver tpico 1.3) = 15,60
Ou seja, as tarifas esto 5,60 mais caras que o incio do ano.
Como o valor inicial das tarifas eram de R$ 10,00, conclumos que as mesmas sofreram uma
alta de 56% e no de 50% como achvamos anteriormente.
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949
COMO FAZER
Exemplo 1.5.2: Um produto sofreu em janeiro de 2009 um acrscimo de 20% dobre o seu valor,
em fevereiro outro acrscimo de 40% e em maro um desconto de 50%. Neste caso podemos
afirmar que o valor do produto aps a 3 alterao em relao ao preo inicial :
a)
b)
c)
d)
e)
10% maior
10 % menor
Acrscimo superior a 5%
Desconto de 84%
Desconto de 16%
Resoluo:
Aumento de 20% = 1,2
Aumento de 40% = 1,4
Desconto de 50% = 0,5
Assim: 1,2 x 1,4 x 0,5 = 0,84 (valor final do produto)
Como o valor inicial do produto era de 100% e 100% = 1, temos:
1 0,84 = 0,16
Conclui-se ento que este produto sofreu um desconto de 16% sobre o seu valor inicial.
(Alternativa E)
Exemplo O professor Ed perdeu 20% do seu peso de tanto trabalhar na vspera da prova do
concurso pblico da CEF, aps este susto, comeou a se alimentar melhor e acabou aumentando
em 25% do seu peso no primeiro ms e mais 25% no segundo ms. Preocupado com o excesso
de peso, comeou a fazer um regime e praticar esporte e conseguiu perder 20% do seu peso.
Assim o peso do professor Ed em relao ao peso que tinha no incio :
950
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a)
b)
c)
d)
e)
8% maior
10% maior
12% maior
10% menor
Exatamente igual
Resoluo:
Perda de 20% = 0,8
Aumento de 25% = 1,25
Aumento de 25% = 1,25
Perda de 20% = 0,8
Assim: 0,8 x 1,25 x 1,25 x 0,8 = 1
Conclui-se ento que o professor possui o mesmo peso que tinha no incio. (Alternativa E).
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951
Raciocnio Lgico
TAXA PROPORCIONAL
Calculada em regime de capitalizao SIMPLES: Resolve-se apenas multiplicando ou dividindo
a taxa de juros:
Exemplo 2.1: Qual a taxa de juros anual proporcional a taxa de 2% ao ms?
Resposta: Se temos uma taxa ao ms e procuramos uma taxa ao ano, basta multiplicarmos essa
taxa por 12, j que um ano possuir 12 meses.
Logo a taxa proporcional de 2% x 12 = 24% ao ano.
Exemplo 2.2: Qual a taxa de juros bimestral proporcional a 15% ao semestre?
Resposta: Neste caso temos uma taxa ao semestre e queremos transform-la em taxa bimestral.
Note que agora essa taxa vai diminuir e no aumentar, o que faz com que tenhamos que dividir
essa taxa ao invs de multiplic-la, dividir por 3, j que um semestre possui 3 bimestres.
15%
Assim a taxa procurada de
= 5% ao bimestre.
3
COMO FAZER
TAXA
TAXA PROPORCIONAL
5% a.m
TAXA
TAXA PROPORCIONAL
2.1.1
50% a.bim.
___________a.ano
2.1.2
6% a.ms
_________a.quad.
2.1.3
12% a.ano
_________ a.Trim.
2.1.4
20% a. quadri.
__________a.Trim.
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953
Raciocnio Lgico
TAXA EQUIVALENTE
Calculada em regime de capitalizao COMPOSTA. Para efetuar o calculo de taxas equivalentes
necessrio utilizar uma frmula.
Para facilitar o nosso estudo iremos utilizar a idia de capitalizao de taxas de juros de uma
forma simplificada e mais direta.
Exemplo: Qual a taxa de juros ao bimestre equivalente a taxa de 10% ao ms?
1 passo: Transformar a taxa de juros em unitria e somar 1 (100%). Assim:
1 + 0,10 = 1,10
2 passo: elevar esta taxa ao perodo de capitalizao. Neste caso 2, pois um bimestre possui
dois meses.
(1,10)2 = 1,21
3 passo: Identificar a taxa correspondente.
1,21 = 21%
Exemplo: Qual a taxa de juros ao semestre equivalente a taxa de 20% ao bimestre?
1 passo: Transformar a taxa de juros em unitria e somar 1 (100%). Assim:
1 + 0,20 = 1,20
2 passo: elevar esta taxa ao perodo de capitalizao. Neste caso 3, pois um semestre possui
trs bimestres.
(1,20)3 = 1,728
3 passo: Identificar a taxa correspondente.
1,728 = 72,8%
COMO FAZER
10% a.m equivale a:
Ao Bimestre (1,1)2 = 1,21 = 21%
Ao Trimestre (1,1)3 = 1,331 = 33,10%
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955
QUESTO 2
Ao Ano
Ao Bimestre
Ao Trimestre
Ao Trimestre
956
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Matemtica Financeira
TAXA NOMINAL
Sempre que lhe for fornecido uma taxa cujo prazo difere da capitalizao, estamos diante
de uma taxa nominal. A taxa nominal uma prtica utilizada pelas instituies financeiras,
comrcios, a fim de tornar os juros mais atraentes, mas fique atento, ela no representa a taxa
realmente cobrada.
Exemplos de taxas nominais:
24% ao ano/ms (leem-se vinte e quatro por cento ao ano com capitalizao mensal)
3% ao ms/bimestrais;
1,5% ao dia/semestral;
TAXA EFETIVA
Representa a verdadeira taxa cobrada. quando o prazo igual capitalizao.
Exemplos de taxas efetivas:
24% ao ano/ano (leem-se vinte e quatro por cento ao ano com capitalizao anual)
3% ao ms/mensal;
1,5% ao dia/diria
Podemos abreviar as taxas efetivas, omitindo a sua capitalizao, j que por definio uma taxa
efetiva possui a capitalizao igual ao prazo.
Exemplos de taxas efetivas:
24% ao ano (leem-se vinte e quatro por cento ao ano)
3% ao ms
1,5% ao dia
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957
OBS: Taxas cuja capitalizao e o prazo so iguais chamadas de taxas efetivas e podem ser
abreviadas da seguinte maneira:
2% ao ms/ms = 2% ao ms
15% ao ano/ano = 15% ao ano
Retomando a situao mencionada anteriormente onde o vendedor afirma que cobra uma taxa
de juros de 24% ao ano/ms, vamos tentar descobrir qual a taxa efetiva anual.
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COMO FAZER
Exemplo: Qual a taxa efetiva ao ano correspondente taxa nominal de 10% ao trimestre com
capitalizao semestral?
10% a.tri/a.sem = 20% a.sem/a.sem (Taxa Proporcional)
20% a.sem = (1,2)2 = 1,44 = 44% a.a (Taxa equivalente)
OBS: O expoente igual a dois pelo fato de um ano possuir dois semestres.
Exemplo: Qual a taxa efetiva ao quadrimestre correspondente a taxa nominal de 180% ao
semestre com capitalizao bimestral?
180% a.sem/a.bim = 60% a.bim/a.bim (Taxa Proporcional)
30% a.bim = (1,6)2 = 2,56 = 156% a.quad (Taxa equivalente)
OBS: O expoente igual a dois pelo fato de um quadrimestre possuir dois bimestres.
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959
Matemtica Financeira
Quando temos um aumento em nosso salrio, este aumento apenas um aumento aparente.
Do que adianta voc ganhar 5% a mais de salrio se os preos dos alimentos, vesturio,
educao, transporte tudo aumentou. Ser que na realidade voc est recebendo 5% a mais.
O calculo da taxa real tem como objetivo descontar a inflao deste ganho aparente
Em uma aplicao financeira, percebemos apenas o aumento aparente. Para calcular a
verdadeira rentabilidade necessrio calcularmos a taxa real.
Exemplo: Um Fundo de Investimento teve no ano de 2009 um rendimento aparente de 20%.
Qual ser o seu ganho real se considerarmos que neste mesmo perodo a Inflao acumulada
foi de 10%?
O candidato apressadinho ir responder sem pensar muito, 10% de ganho real, porm para
descobrirmos o ganho real, devemos descontar a inflao do ganho aparente e no subtrair.
Para isso devemos utilizar o conceito da frmula de Fisher.
Abaixo vamos ver uma maneira simplificada de resolver esta questo sem a utilizao de
frmula. Apenas sabendo que devemos dividir a taxa aparente pela inflao para encontrar a
taxa real.
1 Passo: Identificar os dados:
Taxa aparente (rentabilidade observada): 20%
Inflao: 10%
2 Passo: Calcular a taxa real, apenas dividindo a taxa aparente pela Inflao. Para efetuar esta
diviso necessrio somar 1 (100%) em ambas as taxas, ao final iremos descontar este valor:
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961
COMO FAZER
Exemplo: Uma ao teve no ano de 2005 um rendimento aparente acumulado de 80%. Qual
ser o seu ganho real se considerarmos que neste mesmo perodo a Inflao acumulada foi de
20%?
1 Passo: Identificar os dados:
Taxa aparente (rentabilidade observada): 80%
Inflao: 20%
2 Passo: Calcular a taxa real, apenas dividindo a taxa aparente pela correo:
QUESTO 2: Uma ao teve no ano de 2006 um rendimento aparente acumulado de 40%. Qual
ser o seu ganho real se considerarmos que em 2006 a inflao do perodo foi de 60%?
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Matemtica Financeira
TAXA BRUTA 2%
TAXA BRUTA 5%
IMPOSTO 30%
IMPOSTO 20%
QUESTO 2
IMPOSTO 25%
IMPOSTO 20%
TAXA LQUIDA
TAXA LQUIDA
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QUESTO 3
QUESTO 4
TAXA BRUTA 8%
IMPOSTO 15%
IMPOSTO 30%
TAXA LQUIDA
TAXA LQUIDA
964
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Raciocnio Lgico
A definio de capitalizao uma operao de adio dos juros ao capital. Bom, vamos
adicionar estes juros ao capital de duas maneiras, uma maneira simples e outra composta e
depois compararmos.
Vamos analisar o exemplo abaixo:
Exemplo: Jos realizou um emprstimo de antecipao de seu 13 salrio no Banco do Brasil no
valor de R$ 100,00 reais, a uma taxa de juros de 10% ao ms. Qual o valor pago por Jos se ele
quitou o emprstimo aps 5 meses, quando recebeu seu 13?
Valor dos juros que este emprstimo de Jos gerou em cada ms.
Em juros simples, os juros so cobrados sobre o valor do emprstimo (capital)
CAPITALIZAO COMPOSTA
MS
JUROS COBRADO
SALDO DEVEDOR
Em juros composto, os juros so cobrados sobre o saldo devedor (capital + juros do perodo
anterior)
CAPITALIZAO COMPOSTA
MS
JUROS COBRADO
SALDO DEVEDOR
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965
Assim notamos que o Sr. jos ter que pagar aps 5 meses R$ 150,00 se o banco cobrar juros
simples ou R$ 161,05 se o banco cobrar juros compostos.
GARFICO DO EXEMPLO
Note que o crescimento dos juros composto mais rpido que os juros simples.
JUROS SIMPLES
FRMULAS:
CALCULO DOS JUROS
CALCULO DO MONTANTE
J = C it
M = C (1 + i t )
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APLICANDO A FRMULA
Vamos ver um exemplo bem simples aplicando a frmula para encontrarmos a soluo
Exemplo: Considere um emprstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, prazo de 3 meses
e taxa de 2% ao ms. Qual o valor dos juros?
Dados do problema:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 2% ao ms
OBS: Cuide para ver se a taxa e o ms esto em meno perodo. Neste exemplo no tem
problema para resolver, j que tanto a taxa quanto ao prazo foram expressos em meses.
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,02 (taxa unitria) x 3
J = 6.000,00
Resposta: Os juros cobrado ser de R$ 6.000,00
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967
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 12% ao ano
Vamos adaptar o prazo em relao a taxa. Como a taxa est expressa ao ano, vamos transformar
o prazo em ano. Assim teremos:
C = 100.000,00
t = 3 meses =
i = 12% ao ano
Agora sim podemos aplicar a frmula
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,12 x
J = 3.000,00
= 0,3
i = 3% ao ms
Agora vamos resolver esta questo sem a utilizao de frmula, de uma maneira bem simples.
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Para saber o valor dos juros acumulados no perodo, basta dividirmos o montante pelo capital:
Juros acumulado =
Agora subtrairmos o valor do capital da taxa de juros (1 = 100%) e encontramos:
1,18 1 = 0,18 = 18%
18% so os juros do perodo, um semestre, para encontrar os juros mensal, basta calcular a
taxa proporcional e assim encontrar 3 % ao ms.
i = 12,5% ao ms
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COMO RESOLVER
Exemplo: A que taxa de juros simples, em porcento ao ano, deve-se emprestar R$ 2 mil, para
que no fim de cinco anos este duplique de valor?
Dados:
C = 2.000,00
t = 5 anos
M = 4.00,00 (o dobro)
J = 2.00,00 (Lembre-se que os juros a diferena entre o Montante e o Capital)
i = ?? a.a
= 0,2
i = 20% ao ano
Exemplo: Considere o emprstimo de R$ 5 mil, no regime de juros simples, taxa de 2% ao ms
e prazo de 1 ano e meio. Qual o total de juros pagos nesta operao?
Dados:
C = 5.000,00
i = 2 % ao ms
t = 1,5 anos = 18 meses
J = ???
Substituindo na frmula teremos
J = 5.000 x 18 x 0,02
J = 1.800,00
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Raciocnio Lgico
JUROS COMPOSTOS
FRMULAS:
CALCULO DOS JUROS
CALCULO DO MONTANTE
J = M C
M = C (1 + i )t
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(1+i)t
TAXA
PRAZO
5%
10%
15%
20%
1,050
1,100
1,150
1,200
1,103
1,210
1,323
1,440
1,158
1,331
1,521
1,728
1,216
1,464
1,749
2,074
1,276
1,611
2,011
2,488
1,340
1,772
2,313
2,986
1,407
1,949
2,660
3,583
1,477
2,144
3,059
4,300
1,551
2,358
3,518
5,160
10
1,629
2,594
4,046
6,192
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COMO RESOLVER
Exemplo: Qual o montante obtido de uma aplicao de R$ 2.000,00 feita por 2 anos a uma taxa
de juros compostos de 20 % ao ano?
Dados do problema:
C = 2.000,00
t = 2 anos
i = 10% ao ano
M = ???
M = C x (1 + i)t
M = 2.000 x (1 + 0,20)2
M = 2.000 x (1,20)2
M = 2.000 x 1,44
M= 2.880,00
Exemplo: Qual os juros obtido de uma aplicao de R$ 5.000,00 feita por 1 anos a uma taxa de
juros compostos de 10 % ao semestre?
Dados:
C = 5.000,00
t = 1 ano ou 2 semestres
i = 10% ao ano
M = C x (1 + i)t
M = 5.000 x (1 + 0,10)2
M = 5.000 x (1,10)2
M = 5.000 x 1,21
M= 6.050,00
Como a questo quer saber quais os juros, temos:
J=MC
J = 6.050 5.000
J = 1.050,00
Assim os juros sero de R$ 1.050,00
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Exemplo: Uma aplicao de R$ 10.000,00 em um Fundo de aes, foi resgatada aps 2 meses
em R$ 11.025,00 (desconsiderando despesas com encargos e tributos), qual foi a taxa de juros
mensal que este fundo remunerou o investidor?
Dados:
C = 10.000,00
t = 2 meses
M = 11.025,00
i = ??? ao ms
M = C x (1 + i)t
11.025 = 10.000 x (1 + i)2
(1 + i)2 =
=
(1 + i)2 = 105
i = 1,05 1 =0,05
i = 5% ao ms
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Raciocnio Lgico
Introduo a Desconto
DESCONTO SIMPLES
Se em Juros simples a ideia era incorporar juros, em desconto simples o objetivo tirar juros,
conceder desconto nada mais do que trazer para valor presente um pagamento futuro.
Comparando juros simples com desconto simples teremos algumas alteraes nas
nomenclaturas das nossas variveis.
O capital em juros simples (valor presente) chamado de valor atual ou valor lquido em
desconto simples.
O montante em juros simples (valor futuro) chamado de valor nominal ou valor de face em
desconto simples.
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Raciocnio Lgico
A=
Dr = A id t
N
(1+ id t)
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979
Como o valor do desconto depende do valor Atual que no foi fornecido pelo exerccio, temos
que calcular primeiramente o valor atual para depois calcular o valor do desconto.
A=
N
(1+ id t)
A=
10.000
(1+ 0,05 3)
A=
10.000
(1+ 0,05 3)
A = 8.695,65
Agora vamos calcular o desconto, que o Valor Nominal subtrado do valor Atual.
Dr = 10.000 8.695,65
Dr = 1.304,35
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981
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Raciocnio Lgico
A=
Dr = A id t
N
(1+ id )t
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N
(1+ id )t
A=
10.000
(1+ 0,10)2
10.000
1,21
A = 8.264,46
A=
Agora vamos calcular o desconto, que o Valor Nominal subtrado do valor Atual.
Dr = 10.000 8.264,46
Dr = 1.735,53
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985
Raciocnio Lgico
Dc = N id t
A = N (1 id t)
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987
Dados:
N = 10.000,00
t = 3 meses
id = 5% ao ms
Dc = N id t
Dc = 10.000 0,05 3
J = 1.500,00
Agora vamos calcular o Valor Atual, que o Valor Nominal subtrado dos descontos.
A = 10.000 1.500
A = 8.500,00
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989
Raciocnio Lgico
Dc = N A
A = N (1 id )t
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991
A = N (1+ id )t
A = 10.000 (1 0,10)2
A = 10.000 0,81
A = 8.100,00
Agora vamos calcular o desconto, que o Valor Nominal subtrado do Valor Atual.
Dc = 10.000 8.100
Dc = 1.900,00
992
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Certo
Errado
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993
Informtica
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Windows 7
A tela de boas-vindas
Starter
Home Basic
Home Premium
Professional
Enterprise
Ultimate
A
verso
mais simples
do Windows
7. Sem AERO.
Tarefas
dirias
mais rpidas e o
seu fundo de tela
personalizado.
Sem AERO.
O melhor do
Windows 7 em
seu computador
pessoal
A
verso
ideal
para
quem utiliza o
computador
para o trabalho
S o m e n t e
comercializado
via
contrato
com
a
Microsoft.
A verso mais
completa do
Windows 7.
Para identificar a edio do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
cone Sistema.
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997
rea de Trabalho
A rea de trabalho a principal rea exibida na tela quando voc liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfcie para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando voc abre programas ou pastas, eles so exibidos na rea de trabalho. Nela,
tambm possvel colocar itens, como arquivos e pastas, e organiz-los como quiser.
A rea de trabalho definida s vezes de forma mais abrangente para incluir a barra de tarefas.
A barra de tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas esto em execuo
e permite que voc alterne entre eles. Ela tambm contm o boto Iniciar
, que pode ser
usado para acessar programas, pastas e configuraes do computador.
Se voc clicar duas vezes em um cone da rea de trabalho, o item que ele representa ser
iniciado ou aberto.
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Movendo cones
O Windows empilha os cones em colunas no lado esquerdo da rea de trabalho, mas voc no
precisa se prender a essa disposio. Voc pode mover um cone arrastando-o para um novo
local na rea de trabalho.
Tambm pode fazer com que o Windows organize automaticamente os cones. Clique com
o boto direito do mouse em uma parte vazia da rea de trabalho, clique em Exibir e em
Organizar cones automaticamente. O Windows empilha os cones no canto superior esquerdo
e os bloqueia nessa posio. Para desbloquear os cones e tornar a mov-los novamente, clique
outra vez em Organizar cones automaticamente, apagando a marca de seleo ao lado desta
opo.
Por padro, o Windows espaa os cones igualmente em uma grade invisvel. Para colocar os
cones mais perto ou com mais preciso, desative a grade. Clique com o boto direito do mouse
em uma parte vazia da rea de trabalho, aponte para Exibir e clique em Alinhar cones
grade. Repita essas etapas para reativar a grade.
Lixeira
Quando voc no precisar mais de um arquivo, poder remov-lo do computador para ganhar
espao e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para
excluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a
tecla Delete no teclado e, na caixa de dilogo Excluir Arquivo, clique em Sim.
1000
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Um arquivo excludo armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurana que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excludos por engano. De vez em
quando, voc deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espao usado pelos arquivos indesejados
no disco rgido.
Se tiver certeza de que no precisar mais dos itens excludos, poder esvaziar a Lixeira. Ao fazer
isso, excluir permanentemente os itens e recuperar o espao em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE ser colocado no mesmo local onde foi
excludo.
Em situaes normais, todos os arquivos so enviados para Lixeira, mas existe algumas
excees:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Gadgets
O Windows contm miniprogramas chamados Gadgets que oferecem informaes rpidas e
acesso fcil a ferramentas usadas com frequncia. Por exemplo, voc pode usar Gadgets para
exibir uma apresentao de slides ou exibir manchetes atualizadas continuamente. Alguns
Gadgets includos no Windows 7 so: Apresentao de Slides , Calendrio, Conversor de
Moedas, Manchetes do Feed, Medidor de CPU, Quebra-cabeas de Imagens, Relgio e Tempo.
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1001
Menu Iniciar
O Menu Iniciar o porto de entrada para programas, pastas e configuraes do computador.
Ele se chama menu, pois oferece uma lista de opes, exatamente como o menu de um
restaurante. E como a palavra iniciar j diz, o local onde voc iniciar ou abrir itens.
Use o menu Iniciar para fazer as seguintes atividades comuns:
Iniciar programas
Abrir pastas usadas com frequncia (bibliotecas)
Pesquisar arquivos, pastas e programas
Ajustar configuraes do computador (Painel de Controle)
Obter ajuda com o sistema operacional Windows
Desligar o computador ou fazer logoff do Windows ou alternar para outra conta de usurio
1002
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1003
Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual possvel acessar e exibir imagens digitais e
arquivos grficos.
Msica. Abre a biblioteca Msicas, na qual possvel acessar e tocar msica e outros
arquivos de udio.
Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual possvel acessar todos os jogos no computador.
Computador. Abre uma janela na qual possvel acessar unidades de disco, cmeras,
impressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual possvel personalizar a aparncia
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexes
de rede e gerenciar contas de usurio.
Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela onde possvel exibir informaes sobre a
impressora, o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
Programas Padro. Abre uma janela onde possvel selecionar qual programa voc deseja
que o Windows use para determinada atividade, como navegao na Web.
Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde voc pode procurar e pesquisar
tpicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
Na parte inferior do painel direito est o boto de Desligar. Clique no boto Desligar para
desligar o computador.
Barra de Tarefas
A barra de tarefas aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente da
rea de trabalho, que pode ficar obscurecida devido s vrias janelas abertas, a barra de tarefas
est quase sempre visvel. Ela possui trs sees principais:
O boto Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
A seo intermediria, que mostra quais programas e arquivos esto abertos e permite que
voc alterne rapidamente entre eles.
A rea de notificao, que inclui um relgio e cones (pequenas imagens) que comunicam o
status de determinados programas e das configuraes do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar aparecia a Barra de Inicializao Rpida que no
existe no Windows 7, pois agora temos a opo de Fixar os programas na Barra de Tarefas.
Como provvel que voc use a seo intermediria da barra de tarefas com mais frequncia,
vamos abord-la primeiro.
1004
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Observe que o boto na barra de tarefas para o Campo Minado est realado. Isso indica que
o Campo Minado a janela ativa, ou seja, que est na frente das demais janelas abertas e que
voc pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no boto da barra de tarefas. Neste exemplo, se voc
clicar no boto da barra de tarefas referente Calculadora, sua janela ser trazida para frente.
Clicar em botes da barra de tarefas apenas uma das diversas formas de alternar entre janelas.
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1005
Tambm possvel minimizar uma janela clicando no boto de minimizar, no canto superior
direito da janela.
Para restaurar uma janela minimizada (faz-la aparecer novamente na rea de trabalho), clique
no respectivo boto da barra de tarefas.
1006
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rea de Notificao
A rea de notificao, na extrema direita da barra de tarefas, inclui um relgio e um grupo de
cones. Ela tem a seguinte aparncia:
A rea de notificao exibe uma mensagem depois que o novo hardware instalado
Clique no boto Fechar no canto superior direito da notificao para descart-la. Se voc no
fizer nada, a notificao desaparecer aps alguns segundos.
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1007
Para evitar confuso, o Windows oculta cones na rea de notificao quando voc fica um
tempo sem us-los. Se os cones estiverem ocultos, clique no boto Mostrar cones ocultos
para exibi-los temporariamente.
Desligando o Computador
Quando voc termina de usar o computador, importante deslig-lo corretamente no apenas
para economizar energia, mas tambm para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar
a mant-lo mais seguro. H trs maneiras de desligar o computador: pressionando o boto
liga/desliga do computador, usando o boto Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop,
fechando a tampa.
e, no canto inferior
Quando voc clicar em Desligar, o computador fechar todos os programas abertos, juntamente
com o prprio Windows, para em seguida desligar completamente o computador e a tela. O
desligamento no salva seu trabalho; portanto, primeiro salve seus arquivos.
1008
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Nesse caso, ao se clicar no boto Desligar, o Windows instala as atualizaes e desliga seu
computador.
A ao de iniciar o computador aps seu desligamento demora mais do que inici-lo quando
ele est em modo de suspenso.
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1009
Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspenso seja uma maneira rpida de deslig-lo e a
melhor opo para retomar o trabalho rapidamente, h situaes em que necessrio desliglo completamente:
Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar
memria, disco rgido, placa de som ou placa de vdeo). Desligue o computador e
desconecte-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualizao.
Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que no se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, no necessrio desligar o computador primeiro.
A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta a aparncia de um cabo USB:
Cabo USB
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Barra de ttulo. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se voc
estiver trabalhando em uma pasta).
Botes Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botes permitem ocultar a janela, alarg-la
para preencher a tela inteira e fech-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em
breve).
Barra de menus. Contm itens nos quais voc pode clicar para fazer escolhas em um
programa.
Barra de rolagem. Permite rolar o contedo da janela para ver informaes que esto fora
de viso no momento.
Bordas e cantos. possvel arrast-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.
Outras janelas podem ter botes, caixas ou barras adicionais, mas normalmente tambm tm
as partes bsicas.
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1011
Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na rea de trabalho, clique em seu
respectivo boto da barra de tarefas. A janela aparecer exatamente como estava antes de ser
minimizada.
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Colocar o cursor sobre o boto de uma janela na barra de tarefas exibe uma visualizao da janela
Observao: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
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1013
Usando Alt+Tab. Voc pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a rea de trabalho mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que voc as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows
3D.
Aero Flip 3D
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Organize as janelas em cascata ( esquerda), lado a lado ( direita) ou em uma pilha vertical (no centro)
Para escolher uma dessas opes, abra algumas janelas na rea de trabalho, clique com o boto
direito do mouse em uma rea vazia da barra de tarefas e clique em Janelas em cascata,
Mostrar janelas empilhadas ou Mostrar janelas lado a lado.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando voc as move ou ajusta
na borda da tela. Voc pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.
Arraste uma janela para o lado da rea de trabalho para expandi-la at metade da tela.
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Arraste uma janela para a parte superior da rea de trabalho para expandi-la totalmente
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Caixa de Dilogo
Uma caixa de dilogo um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informaes
ou permite que voc selecione opes para executar uma tarefa. Voc ver caixas de dilogo
com frequncia quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.
Uma caixa de dilogo aparecer se voc sair de um programa sem salvar o trabalho
Ao contrrio das janelas comuns, a caixa de dilogo no pode ser maximizada, minimizadas ou
redimensionadas, mas podem ser movidas.
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1017
Uma pasta um continer que pode ser usado para armazenar arquivos. Se voc tivesse
centenas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossvel encontrar um arquivo
especfico quando voc dele precisasse. por isso que as pessoas costumam armazenar os
arquivos em papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador
funcionam exatamente da mesma forma. Veja a seguir alguns cones de pasta comuns:
As pastas tambm podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de uma pasta
chamada subpasta. Voc pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
Windows Explorer
Windows Explorer (literalmente do ingls Explorador do Windows, nome pelo qual
encontrado na verso portuguesa de todas as verses do Windows) um gerenciador de
arquivos e pastas do sistema operacional Windows. Ou seja, utilizado para a cpia, excluso,
organizao, movimentao e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo
tambm ser utilizado para a instalao de programas.
Seu cone uma pasta (diretrio) amarela e o nome de seu arquivo Explorer.exe, o qual
normalmente se encontra em C:\Windows. Para encontrar esse programa, clique no boto
Iniciar, em seguida, em Programas e em Acessrios, l estar o Windows Explorer. Tambm
pode ser aberto clicando no cone Computador do Menu Iniciar.
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e, em
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Partes da janela
Funo
Painel de navegao
Botes Voltar
Avanar
de
Barra de endereos
Use a barra de endereos para navegar para uma pasta ou biblioteca diferente
ou voltar anterior.
Painel de biblioteca
Ttulos de coluna
Use os ttulos de coluna para alterar a forma como os itens na lista de arquivos
so organizados. Por exemplo, voc pode clicar no lado esquerdo do cabealho
da coluna para alterar a ordem em que os arquivos e as pastas so exibidos ou
pode clicar no lado direito para filtrar os arquivos de maneiras diversas.
Lista de arquivos
aqui que o contedo da pasta ou biblioteca atual exibido. Se voc usou a caixa
de pesquisa para localizar um arquivo, somente os arquivos que correspondam
a sua exibio atual (incluindo arquivos em subpastas) sero exibidos.
Caixa de Pesquisa
Painel de detalhes
Painel
visualizao
Barra
ferramentas
de
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Em bibliotecas, voc pode ir alm, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que voc deseja organizar os arquivos na biblioteca Msicas por gnero
(como Jazz e Clssico):
1. Clique no boto Iniciar
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Localizando Arquivos
No Windows 7, voc encontra mais coisas em mais lugares documentos, e-mails, msicas e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).
Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e voc ver instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Voc pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e at no contedo. Para ver ainda mais correspondncias,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa sero destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Ento, o Windows
7 tambm projetado para procurar em discos rgidos externos, PCs em rede e bibliotecas. A
pesquisa mostrou muitos resultados? Agora voc pode filtr-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias teis.
Dependendo da quantidade de arquivos que voc tem e de como eles esto organizados,
localizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma
tarefa nada simples. Para poupar tempo e esforo, use a caixa de pesquisa para localizar o
arquivo, programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa tambm est localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provvel como ponto de partida para sua pesquisa,
clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibio
atual com base no texto que voc digita.
A caixa de pesquisa
A caixa de pesquisa tambm est localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provvel como ponto de partida para sua pesquisa,
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clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibio
atual com base no texto que voc digita.
Se voc estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poder refinar a pesquisa antes de comear a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionar um filtro de
pesquisa (como tipo) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso no esteja visualizando o arquivo que est procurando, voc poder alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opes na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas no consiga encontr-lo,
voc poder clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa s demais bibliotecas.
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Ao usar o mtodo arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta copiado e,
outras vezes, ele movido. Se voc estiver arrastando um item entre duas pastas que esto no
mesmo disco rgido, os itens sero movidos para que duas cpias do mesmo arquivo ou pasta
no sejam criadas no mesmo local. Se voc estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mdia removvel (como um CD), o item
ser copiado.
A maneira mais fcil de organizar duas janelas na rea de trabalho usar a funo Aero Snap
(ou Ajustar).
Se voc copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele ser armazenado no
local de salvamento padro da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padro de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegao. Com isso, no ser necessrio abrir duas janelas distintas.
Arquivos e Extenses
Uma extenso de nome de arquivo um conjunto de caracteres que ajuda Windows a entender
qual tipo de informao est em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela chamada de
extenso porque aparece no final do nome do arquivo, aps um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extenso txt. Ela diz ao Windows que esse um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extenso, como WordPad ou Bloco de Notas.
Extenses de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
udio e Vdeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Pginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt
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Ferramentas do Sistema
AS ferramentas do sistema podem ser localizadas diretamente atravs da opo Pesquisar ao
clicando no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessrios, Ferramentas do Sistema.
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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco uma forma conveniente de excluir arquivos que no so mais necessrios
e liberar espao no disco rgido do computador. Para liberar espao no disco rgido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporrios no computador quando voc decide que no
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
voc precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta s permite que voc exclua arquivos que no sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais voc pode selecionar todas as opes apresentadas.
Observe que no topo, aparece a quantidade de espao em disco que pode ser liberada.
Desfragmentador de Disco
Desfragmentao de disco o processo de consolidao de dados fragmentados em um volume
(como um disco rgido ou um dispositivo de armazenamento removvel) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentao ocorre em um volume ao longo do tempo medida que voc salva, altera
ou exclui arquivos. As alteraes que voc salva em um arquivo geralmente so armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso no muda o local em que o arquivo
aparece no Windows apenas o local em que os pedaos de informaes que compem o
arquivo so armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um nico arquivo.
O Desfragmentador de Disco uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e rene
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. executado
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por agendamento para que voc no tenha que se lembrar de execut-lo, embora ainda seja
possvel execut-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.
Firewall do Windows
Firewall um software ou hardware que verifica informaes vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configuraes definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e ativado automaticamente.
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Agendador de Tarefas
Agenda a execuo automtica de programas ou outras tarefas. Se voc costuma usar um
determinado programa regularmente, poder usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para voc automaticamente de acordo com a agenda que
voc escolher. Por exemplo, se voc usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada ms, poder agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que voc
no corra o risco de esquecer.
Voc deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se no tiver efetuado
logon como administrador, voc s poder alterar as configuraes que se aplicarem sua
conta de usurio.
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Pontos de Restaurao
O ponto de restaurao uma representao de um estado armazenado dos arquivos do
sistema de seu computador. Voc pode usar um ponto de restaurao para restaurar arquivos
do sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restaurao so
criados automaticamente pela Restaurao do Sistema semanalmente e quando a Restaurao
do Sistema detecta o comeo de uma alterao no computador, como ao instalar um programa
ou driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rgidos tambm podem ser usados
para Restaurao do Sistema, assim como os pontos de restaurao criados pela proteo do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados no sero afetados pela Restaurao do Sistema.
A Restaurao do Sistema pode ser configurada clicando no menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteo do Sistema e envolve tambm a funcionalidade chamada Verses Anteriores
dos Arquivos.
Instalao de Programas
A maneira como voc adiciona um programa depende de onde esto localizados os arquivos
de instalao do programa. Normalmente, os programas so instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instrues
na tela. Se voc for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmao,
digite a senha ou fornea a confirmao.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalao do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de dilogo Reproduo Automtica ser exibida e voc
poder optar por executar o assistente.
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Introduo Impresso
Voc pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, pginas
da Web ou emails.
O que DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) uma medida de resoluo de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.
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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substncia fina em p, para reproduzir texto e
elementos grficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos
coloridos sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto
e branco pode ser chamada de impressora monocromtica.
As impressoras a laser geralmente tm bandejas de papel maiores do que as impressoras a
jato de tinta, de modo que no preciso adicionar papel com tanta frequncia. Elas tambm
imprimem mais rpido (mais pginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de
tinta. Alm disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais.
Dependendo do seu volume de impresso, pode ser mais econmico comprar uma impressora
a laser.
Impressora a laser
Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras a Multifuncional (MFP),
tambm chamadas de impressoras tudo em um (AIO All in one). Como o nome j diz, so
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocpias e at mesmo
enviam fax.
Qual a diferena entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porm, alguns dispositivos
vendidos como impressoras multifuncionais so maiores e criados para uso em escritrios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais a convenincia.
Operaes que normalmente exigiam trs equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocpia, no exigem uma conexo com um
computador.
Multifuncional
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Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos mtodos de impresso. O mtodo escolhido depende do que
voc quer imprimir.
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A fila de impresso
Resoluo de Tela
Resoluo de tela se refere clareza com que textos e imagens so exibidos na tela. Em
resolues mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais ntidos. Tambm
parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resolues mais baixas, como
800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resoluo que voc pode usar depende das resolues a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente tm resoluo de 800 600 ou 1024 768 pixels e funcionam
bem em resolues diferentes. Monitores LCD (tambm chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resolues mais altas e funcionam melhor em
uma resoluo especfica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior a resoluo a que ele oferece suporte. Poder ou
no aumentar a resoluo da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vdeo instalada.
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Painel de Controle
Voc pode usar o Painel de Controle para alterar as configuraes
do Windows. Essas configuraes controlam quase tudo a respeito
do visual e do funcionamento do Windows, e voc pode us-las
para configurar o Windows da melhor forma para voc. Existem
duas formas de visualizar os cones: Por categoria ou por cones, e estes podem ser grandes ou
pequenos. A quantidade de cones varia de computador para computador, pois depende dos
programas instalados. Em termos gerais h entre 40 e 50 cones e estes so distribudos em
8 categorias: Sistema e Segurana, Rede e Internet, Hardware e Sons, Programas, Contas de
Usurio, Aparncia e Personalizao, Facilidade de Acesso e Relgio Idioma e Regio.
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cones da rea de Notificao Funo idntica a clicar com o boto da direita na rea de
Notificao e escolher a opo Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila
* Informaes e Ferramentas de Desempenho - Permite verificar o ndice de Experincia do
Windows. uma nota atribuda ao computador baseado na configurao do hardware. A nota
vai de 1,0 at 7,9). A nota geral sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse Permite alterar algumas configuraes do mouse como inverter os botes, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a funo da Roda (Scroll) entre outras.
* Opes da Internet Funo idntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opes de Internet
dentro do Internet Explorer. Os detalhes so abordados no contedo relacionado ao Internet
Explorer.
* Opes de Energia Apresenta ao usurio as opes para gerenciamento de energia e
tambm opes em relao bateria para notebooks. O Windows traz trs planos de energia,
Equilibrado (padro), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inmeras configuraes, como: Esmaecer vdeo (somente notebooks), Desligar
vdeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opes de Indexao Traz opes de configurao do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e ento, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opes de Pasta Funo idntica a clicar Organizar e escolher a opo Opes de pasta e
pesquisa no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configuraes no Windows
Explorer. As mais comuns so utilizadas na guia Modo de Exibio e so elas: Ocultar as
extenses dos tipos de arquivos conhecidos e Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
* Personalizao Permite alterao nas configuraes da rea de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteo de Tela, cones da rea de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos Esse cone possibilita a ativao ou desativao do componentes
no Windows e a desinstalao de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que
vem com o Windows 7 um componente, e no um programa. Desta forma, para retir-lo do
computador necessrio desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padro Funo idntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opo Programas
Padro. Utilizado para escolher o programa que ir ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extenso .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperao Funo idntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessrios,
Ferramentas do Sistema e escolher a opo Restaurao do Sistema. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Regio e Idioma Permite configuraes do formato de data, hora e moeda e configurao
do layout do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra ).
** Sistema cone bastante importante pois traz vrias informaes. Permite identificar
a edio do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64
bits), permite identificar se o computador pertence uma rede corporativa ou rede domstica
(domnio ou grupo de trabalho), traz informaes sobre a quantidade de memria RAM e o
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Informtica
Organizao de Pastas, Arquivos e Programas
No Windows a Organizao de arquivos e Pastas realizada atravs do WINDOWS EXPLORER,
que pode ser acessado de vrias formas:
a) Tecla de atalho: Windows + E
b) Menu Iniciar: Todos os Programas Acessrios Windows Explorer
c) Menu Iniciar: Atravs dos atalhos disponveis no painel direito (Bibliotecas e Computador)
Observao: No Windows 8 e Windows 8.1 o nome do Windows Explorer foi alterado para
EXPLORADOR DE ARQUIVOS.
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Voc pode usar o menu Compartilhar com para selecionar arquivos e pastas individuais e
compartilh-los com outras pessoas. As opes exibidas no menu dependem do tipo de item
selecionado e do tipo de rede qual seu computador est conectado.
As opes de menu mais comuns so:
Particular, de modo que apenas voc tenha acesso.
Grupo Domstico (Leitura). Essa opo torna um item disponvel para o seu grupo
domstico com permisses de somente leitura.
Grupo Domstico (Leitura/Gravao). Essa opo torna um item disponvel para o seu
grupo domstico com permisses de leitura/gravao.
Pessoas especficas. Essa opo abre o assistente de Compartilhamento de arquivos,
de modo que voc possa escolher com quais pessoas especficas compartilhar.
Observao: Se um arquivo ou pasta no for compartilhado e voc optar por compartilhlo com Ningum, ser perguntado se voc deseja interromper o compartilhamento.
No se preocupe, o arquivo ou pasta no foi iniciado inicialmente. Nesse caso, voc
est simplesmente confirmando que deseja continuar no compartilhando o arquivo.
No Windows, possvel decidir no apenas quem pode exibir um arquivo, mas o que os
destinatrios podem fazer com ele. Isso chamado de permisso de compartilhamento.
Voc tem duas opes:
Leitura. A opo "olhe, mas no toque". Os destinatrios podem abrir, mas no
modificar nem excluir um arquivo.
Leitura/Gravao. A opo "fazer qualquer coisa ". Os destinatrios podem abrir,
modificar ou excluir um arquivo.
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Compartilhamento avanado
Existem alguns locais no Windows que, por razes de segurana, no podem ser compartilhados
diretamente usando o menu Compartilhar com. Um exemplo se voc tentar compartilhar
uma unidade inteira, como a unidade C do seu computador (s vezes conhecida como a raiz de
uma unidade), ou pastas do sistema (incluindo as pastas de Usurios e do Windows).
Para compartilhar esses locais, voc deve usar o Compartilhamento avanado. Em geral, no
entanto, no recomendamos o compartilhamento da sua unidade inteira ou de pastas do
sistema do Windows.
Clique com o boto direito do mouse em uma
unidade ou pasta, clique em Propriedades e
depois na guia Compartilhamento.
Clique no boto Compartilhamento avanado.
necessrio ter permisso do administrador.
Se voc for solicitado a informar uma senha
de administrador ou sua confirmao, digite a
senha ou fornea a confirmao.
Na caixa de dilogo Compartilhamento
Avanado, marque a caixa de seleo
Compartilhar esta pasta.
Para especificar usurios ou alterar permisses,
clique em Permisses.
Clique em Adicionar ou Remover para adicionar
ou remover usurios ou grupos.
Selecione cada usurio ou grupo, marque as
caixas de seleo referentes s permisses
(Controle Total, Alterao e Leitura) que deseja atribuir ao usurio ou grupo especfico e
clique em OK.
Quando terminar , clique em OK.
Observao: Voc no pode compartilhar a raiz de uma unidade com um cifro aps a letra
da unidade como nas verses do Windows anteriores ao Windows Vista. Por exemplo, no
possvel compartilhar a raiz da unidade C como "C$," mas voc pode compartilh-la como
"C" ou outro nome qualquer.
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Informtica
A nova interface de usurio do Office Fluent no Word 2010 parece muito diferente da interface
do usurio do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substitudos pela Faixa
de Opes e pelo modo de exibio Backstage. Para os novos usurios do Word, a interface
muito intuitiva. Para os usurios do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opes, um componente da interface do usurio do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequncia esto facilmente acessveis.
No Word 2010, voc pode at personalizar essa Faixa de Opes para que os comandos usados
com frequncia fiquem juntos.
1. As guias so projetadas para serem orientadas a
tarefas.
2. Os grupos dentro de cada guia dividem uma tarefa
em subtarefas.
3. Os botes de comando em cada grupo executam
um comando ou exibem um menu de comandos.
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Ao clicar na guia Arquivo, voc v muitos dos mesmos comandos bsicos que via quando clicava
no Boto Microsoft Office ou no menu Arquivo nas verses anteriores do Microsoft Office.
Voc encontrar Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibio Backstage
chamada Salvar e Enviar, que oferece vrias opes de compartilhamento e envio de
documentos.
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que o documento seja legvel e editvel, mas preferir usar um formato de arquivo diferente de
.docx ou .doc, poder usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS so formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponveis.
Esses formatos preservam o layout de pgina do documento.
Pginas da Web: As pginas da Web so exibidas em um navegador da Web. Esse formato
no preserva o layout da pgina do seu documento. Quando algum redimensionar a janela
do navegador, o layout do documento ser alterado. Voc pode salvar o documento como
uma pgina da Web convencional (formato HTML) ou como uma pgina da Web de arquivo
nico (formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como
imagens) so armazenados em uma pasta separada que associada ao documento. Com o
formato MHTML, todos os arquivos de suporte so armazenados junto com o documento em
um arquivo.
2. Clique em Novo.
3. Clique duas vezes em Documento em branco.
2. Clique em Novo.
3. Em Modelos Disponveis, siga um destes procedimentos:
Clique em Modelos de Exemplo para selecionar um modelo disponvel em seu
computador.
Clique em um dos links no Office.com.
4. Clique duas vezes no modelo que voc deseja.
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Informaes
A guia Informaes exibir comandos, propriedades e metadados diferentes, dependendo do
estado do documento e onde ele est armazenado. Os comandos da guia Informaes pode
incluir Check-in, Check-out e Permisses.
Os comandos do modo de exibio Backstage sero realados dependendo do quanto for
importante para o usurio notar e interagir com eles. Por exemplo, Permisses na guia
Informaes realado em vermelho quando as permisses definidas no documento podem
limitar a edio.
rea de Transferncia
A rea de Transferncia do Office permite que voc colete texto e itens grficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, col-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, voc pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A rea de Transferncia do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padro. Basta
copiar um item para a rea de Transferncia do Office para adicion-lo sua coleo (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecero na rea de Transferncia do Office at que voc saia dele.
Voc pode acessar os comandos de Recortar (CTRL + X), Copiar
(CTRL + C) e Colar (CTRL + V) no Grupo rea de Transferncia
da guia Inicio.
Para acessar o painel da rea de transferncia clique no canto
inferior direito do grupo rea de Transferncia.
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1. Selecione o texto ou o grfico que possui o formato que voc deseja copiar.
Observao: Clique duas vezes no boto Pincel se deseja alterar o formato de vrias
selees no seu documento.
Fonte
A formatao de fontes poder ser feita atravs do Grupo Fonte da guia Pgina Inicial no Word
2010.
Efeitos de Texto: Aplicar um efeito visual ao texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.
A maioria das formataes de fonte voc encontrar no canto inferior direito do Grupo Fonte
atravs do iniciador da caixa de dilogo.
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Pargrafo
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Geral
Aqui voc pode definir o alinhamento dos pargrafos:
Esquerda: O caractere extrema esquerda de cada linha alinhado margem esquerda e
a borda direita de cada linha fica irregular. Esse o alinhamento padro para pargrafos com
direo do texto da esquerda para a direita.
Centro: O centro de cada linha de texto alinhado ao ponto mdio das margens direita e
esquerda da caixa de texto e as bordas esquerda e direita de cada linha ficam irregulares.
Direita: O caractere extrema direita de cada linha alinhado margem direita e a borda
esquerda de cada linha fica irregular. Esse o alinhamento padro para pargrafos com direo
do texto da direita para a esquerda.
Justificado: O primeiro e o ltimo caracteres de cada linha (exceto o ltimo) so alinhados s
margens esquerda e direita e as linhas so preenchidas adicionando ou retirando espao entre
e no meio das palavras. A ltima linha do pargrafo ser alinhada margem esquerda, se a
direo do texto for da esquerda para a direita, ou margem direita, se a direo do texto for
da direita para a esquerda.
Recuo
O recuo determina a distncia do pargrafo em relao s margens esquerda ou direita da caixa
de texto. Entre as margens, voc pode aumentar ou diminuir o recuo de um pargrafo ou de
um grupo de pargrafos. Tambm pode criar um recuo negativo (tambm conhecido como
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recuo para a esquerda), o que recuar o pargrafo em direo margem esquerda, se a direo
do texto estiver definida como da esquerda para a direita, ou em direo margem direita, se a
direo do texto estiver definida como da direita para a esquerda.
Margens e recuos so elementos diferentes dentro de um texto do Word. As margens
determinam a distncia entre a borda do papel e o incio ou final do documento. J os recuos
determinam a configurao do pargrafo dentro das margens que foram estabelecidas para o
documento. Podemos determinar os recuos de um pargrafo atravs da rgua horizontal ou do
grupo Pargrafo.
Existem na rgua, dois conjuntos de botes de recuo, um do lado direito, que marca o recuo
direito de pargrafo e outro do lado esquerdo (composto por trs elementos bem distintos)
que marcam o recuo esquerdo de pargrafo.
O deslocamento destes botes deve ser feito pelo clique do mouse seguido de arrasto. Seu
efeito ser sobre o pargrafo onde o texto estiver posicionado ou sobre os pargrafos do texto
que estiver selecionado no momento.
Movendo-se o boto do recuo direito de pargrafo, todo limite direito do pargrafo ser
alterado:
J no recuo esquerdo preciso tomar cuidado com as partes que compem o boto. O Boto
do recuo esquerdo composto por 3 elementos distintos:
Boto de entrada de pargrafo ou recuo especial na 1 linha.
Boto de Deslocamento do recuo esquerdo, com exceo da 1 linha
Boto de Deslocamento do recuo esquerdo, mantendo a relao entre a entrada do
pargrafo e as demais linhas.
Lembre-se que o deslocamento dos botes vlido para o pargrafo em que est posicionado
o cursor ou para os pargrafos do texto selecionado. Assim, primeiro seleciona-se o texto para
depois fazer o movimento com os botes de recuos.
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Tabulao
Para determinarmos o alinhamento do texto em relao ao tabulador preciso primeiro
selecionar o tipo de tabulador a partir do smbolo
que existe no lado esquerdo da rgua
horizontal.
Cada clique dado sobre este smbolo far com que ele assuma uma das posies de alinhamento
que existem para tabuladores.
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Usar imagens ou smbolos: Crie uma lista com marcadores de imagens para tornar um
documento ou uma pgina da Web visualmente mais interessante.
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Estilo
Um estilo um conjunto de caractersticas de formatao, como nome da fonte, tamanho,
cor, alinhamento de pargrafo e espaamento. Alguns estilos incluem at mesmo borda e
sombreamento.
Por exemplo, em vez de seguir trs etapas separadas para formatar seu ttulo como 16 pontos,
negrito, Cambria, voc pode conseguir o mesmo resultado em uma nica etapa aplicando o
estilo Ttulo 1 incorporado. No preciso se lembrar das caractersticas do estilo Ttulo 1. Para
cada rubrica no seu documento, basta clicar no ttulo (voc nem mesmo precisa selecionar
todo o texto) e clicar em Ttulo 1 na galeria de estilos.
1. Os Estilos Rpidos da galeria de estilos foram criados para trabalhar juntos. Por exemplo, o
Estilo Rpido Ttulo 2 foi criado para parecer subordinado ao Estilo Rpido Ttulo 1.
2. O texto do corpo do seu documento automaticamente formatado com o Estilo Rpido
Normal.
3. Estilos Rpidos podem ser aplicados a pargrafos, mas voc tambm pode aplic-los a
palavras individuais e caracteres. Por exemplo, voc pode enfatizar uma frase aplicando o
Estilo Rpido nfase.
4. Quando voc formata o texto como parte de uma lista, cada item da lista automaticamente
formatado com o Estilo Rpido Lista de Pargrafos.
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Se mais tarde voc decidir que gostaria que os ttulos tenham uma aparncia diferente, altere
os estilos Ttulo 1 e Ttulo 2, e o Word atualizar automaticamente todas as suas instncias no
documento. Voc tambm pode aplicar um conjunto de Estilo Rpido diferente ou um tema
diferente para mudar a aparncia dos ttulos sem fazer alteraes aos estilos.
Os estilos internos (Ttulo 1, Ttulo 2, etc.) oferecem outros benefcios, tambm. Se voc usar os
estilos internos de ttulo, o Word poder gerar uma tabela de contedos automaticamente. O
Word tambm usa os estilos internos de ttulo para fazer a Estrutura do documento, que um
recurso conveniente para mover-se atravs de documentos longos.
Edio
No Word 2010, com o Painel de Navegao, voc pode localizar-se rapidamente em documentos
longos, reorganizar com facilidade seus documentos arrastando e soltando sees em vez de
copiar e colar alm de localizar contedo usando a pesquisa incremental, para que no seja
preciso saber exatamente o que est procurando para localiz-lo.
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Adicionar novos ttulos ao documento para criar uma estrutura de tpicos bsica ou inserir
novas sees sem ter que rolar o documento.
Ficar atento ao contedo editado por outras pessoas procurando os ttulos que contm um
indicador de coautoria.
Ver miniaturas de todas as pginas do documento e clicar nelas para me mover pelo
documento.
Localizar (CTRL+L)
Permite a localizao de texto, fonte, tipo pargrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres
especiais.
Substituir (CTRL+U)
Substitui texto, fonte, pargrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres especiais.
Ir Para (Alt+CTRL+G)
Permite ir para uma determinada pgina, seo, linha, indicador, nota de rodap, nota de fim,
tabela, etc.
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Configurar Pgina
A formatao de pgina define como ficar o documento ativo com relao ao tamanho da
folha e a posio do texto dentro dela (margens direita, esquerda, superior inferior, etc.).
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Observao: Para alterar as margens padro, depois de selecionar uma nova margem
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Guia Inserir
Cabealhos e Rodaps
Abrir Cabealhos e Rodaps
Use um dos trs mtodos:
Clique duas vezes na rea do cabealho e rodap do documento.
Clique com o boto direito na rea do cabealho ou rodap e clique Editar Cabealho.
Clique na guia Inserir e no grupo Cabealho e Rodap, clique Cabealho, Rodap ou
Nmero de Pgina e insira um estilo de uma destas galerias. Que abrem cabealhos e
rodaps.
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Quebras
As quebras podem ser de pgina, coluna, linha ou sees. Para inserir uma quebra basta acionar
o boto de comando Quebras no Grupo Configurar Pgina na Guia Layout.
Ao acionarmos o boto quebras sero exibidas as opes de quebras de pgina como segue:
Teclas de atalho:
Quebra de pgina (CTRL+ENTER);
Quebra de coluna (CTRL+SHIFT+ENTER);
Quebra automtica de linha (SHIFT+ENTER).
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A quebra de pgina tambm poder ser acionada atravs do boto de comando Quebra de
Pgina localizado no Grupo Pginas na Guia Inserir.
As Quebras de Sees
possvel usar quebras de seo para alterar o layout ou a formatao de uma pgina ou de
pginas do documento. Por exemplo, voc pode definir o layout de uma pgina em coluna
nica como duas colunas. Pode separar os captulos no documento para que a numerao de
pgina de cada captulo comece em 1. Tambm pode criar um cabealho ou rodap diferente
para uma seo do documento.
Margens;
Tamanho ou orientao do papel;
Fonte do papel para uma impressora;
Bordas da pgina;
Alinhamento vertical de um texto em uma pgina;
Cabealhos e rodaps;
Colunas;
Numerao de pgina;
Numerar linhas;
Numerao de nota de rodap e de nota de fim.
Esse tipo de quebra de seo especialmente til para iniciar novos captulos em um
documento.
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Contnuo
O comando Contnuo insere uma quebra de seo e inicia a nova seo na mesma pgina.
Uma quebra de seo contnua til para criar uma alterao de formatao, como um nmero
diferente de colunas em uma pgina.
Se voc quiser que os captulos do seu documento sempre comecem em uma pgina par ou em
uma pgina mpar, use a opo de quebra de seo Pginas pares ou Pginas mpares.
Tabelas
Arraste para selecionar o nmero de linhas e colunas necessrias para a tabela que voc criar.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.
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Clique em Inserir Acima, em Linhas e Colunas, para inserir uma linha acima da clula em que
voc clicou.
Se voc clicar em Inserir Abaixo, Inserir Esquerda ou Inserir Direita, uma linha ou coluna
ser inserida na posio especificada.
Se voc quiser excluir uma linha ou coluna, clique em uma das clulas que pertencem linha
ou coluna que deseja excluir.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.
Clique em Excluir, em Linhas e Colunas, e clique em Excluir Linhas para excluir a linha.
Se voc clicar em Excluir Clulas, a caixa de dilogo Excluir Clulas ser exibida.
Clique em um mtodo de modo a deslocar as clulas restantes aps uma clula selecionada ser
excluda a partir da caixa de dilogo Excluir Clulas e clique em OK para excluir uma clula.
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Guia Exibio
Guia composta pelos grupos Modos de Exibio de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e
Macros.
Grupo Modos de Exibio de Documentos: Alterna formas como o documento pode ser
exibido:
Layout de Impresso, Leitura em Tela, Layout da Web, Estrutura de Tpicos e Rascunho.
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Guia Reviso
Ativar ou desativar o controle de alteraes
No Word 2010 voc pode personalizar a barra de status para adicionar um indicador que avise
quando o controle de alteraes est ativado ou no. Quando o recurso Controlar Alteraes
est ativado, voc pode ver todas as alteraes feitas em um documento. Quando estiver
desativado, voc pode fazer alteraes em um documento sem marcar o que mudou.
Para adicionar um indicador de controle de alteraes na barra de status, clique com o boto
direito do mouse na barra de status e clique em Controlar Alteraes. Clique no indicador
Controlar Alteraes na barra de status para ativar ou desativar o controle de alteraes.
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Dica Voc pode acessar esse comando rapidamente adicionando-o Barra de Ferramentas
de Acesso Rpido clicando com o boto direito do mouse no boto Ortografia e Gramtica e
depois clicando em Adicionar Barra de Tarefas de Acesso Rpido no menu de atalho.
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Impresso
Nos programas do Microsoft Office 2010, agora voc visualizar e imprimir arquivos do Office
em um nico local: na guia Imprimir do modo de exibio do Microsoft Office Backstage.
Na guia Imprimir, as propriedades de sua impressora padro aparecem automaticamente na
primeira seo e a visualizao do seu documento aparece automaticamente na segunda seo.
Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
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Para voltar ao seu documento e fazer alteraes antes de imprimi-la, clique na guia Arquivo, se
as propriedades de sua impressora e seu documento forem exibidas conforme desejado, clique
em Imprimir.
Para alterar as propriedades da impressora, sob o nome da impressora, clique em Propriedades
da Impressora.
Faa o Seguinte:
Uma palavra
Um elemento grfico
Uma frase
Um pargrafo
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Vrios pargrafos
Um documento inteiro
Pressione:
SHIFT+SETA DIREITA
SHIFT+SETA ESQUERDA
CTRL+SHIFT+SETA DIREITA
CTRL+SHIFT+SETA ESQUERDA
SHIFT+END
SHIFT+HOME
SHIFT+SETA ABAIXO
SHIFT+SETA ACIMA
At o fim de um pargrafo
CTRL+SHIFT+SETA ABAIXO
At o incio de um pargrafo
CTRL+SHIFT+SETA ACIMA
SHIFT+PAGE DOWN
SHIFT+PAGE UP
At o incio de um documento
CTRL+SHIFT+HOME
At o final de um documento
CTRL+SHIFT+END
Nota: A partir da verso Word XP 2002, possvel a seleo de blocos alternados de texto
utilizando o mouse em combinao com a tecla CTRL que dever ser pressionada durante todo
o processo de seleo.
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Informtica
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Tipos de Contedo
Texto Este ser automaticamente alinhado esquerda.
Nmero Nmeros so alinhados direita.
Frmula Dependendo do resultado poder ser alinhado esquerda (texto) ou direita
(nmero).
Observao Datas so tipos de dados numricos, porm j inseridos com formatao.
Exemplo: 10/02/2004. Para o Excel toda data internamente um nmero, ou seja, por padro, a
data inicial 01/01/1900 que equivale ao n 1, 02/01/1900 ao n 2 e, assim, consecutivamente.
Formatar Clulas
Use a caixa de dilogo Formatar Clulas para formatar o contedo de clulas selecionadas.
Nmero
Use as opes na guia Nmero para aplicar um formato de nmero especfico aos nmeros
nas clulas da planilha. Para digitar nmeros em clulas da planilha, voc pode usar as teclas
numricas ou pode pressionar NUM LOCK e ento usar as teclas numricas no teclado numrico.
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Usar separador de milhar: Marque esta caixa de seleo para inserir um separador de
milhar. Esta caixa de seleo est disponvel apenas para a categoria Nmero.
Nmeros negativos: Especifica o formato no qual deseja que os nmeros negativos sejam
exibidos. Esta opo est disponvel apenas para as categorias Nmero e Moeda.
Smbolo: Selecione o smbolo da moeda que voc deseja usar. Esta caixa est disponvel
apenas para as categorias Moeda e Contbil.
Tipo: Selecione o tipo de exibio que deseja usar para um nmero. Essa lista est disponvel
apenas para as categorias Data, Hora, Frao, Especial e Personalizado.
Localidade (local): Selecione um idioma diferente que deseja usar para o tipo de exibio
de um nmero. Esta caixa de listagem est disponvel apenas para as categorias Data, Hora
e Especial.
Alinhamento
Use as opes do grupo alinhamento na guia
incio ou na caixa de dilogo Formatar Clulas
a guia Alinhamento para alterar o alinhamento
do contedo da clula, posicionar o contedo
na clula e alterar a direo desse contedo.
Alinhamento de Texto
Horizontal: Selecione uma opo na lista Horizontal para alterar o alinhamento horizontal
do contedo das clulas. Por padro, o Microsoft Office Excel alinha texto esquerda,
nmeros direita, enquanto os valores lgicos e de erro so centralizados. O alinhamento
horizontal padro Geral. As alteraes no alinhamento dos dados no alteram os tipos de
dados.
Vertical: Selecione uma opo na caixa de listagem Vertical para alterar o alinhamento
vertical do contedo das clulas. Por padro, o Excel alinha o texto verticalmente na parte
inferior das clulas. O alinhamento vertical padro Geral.
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Recuo: Recua o contedo das clulas a partir de qualquer borda da clula, dependendo das
opes escolhidas em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale
largura de um caractere.
Orientao: Selecione uma opo em Orientao para alterar a orientao do texto
nas clulas selecionadas. As opes de rotao podero no estar disponveis se forem
selecionadas outras opes de alinhamento.
Graus: Define o nvel de rotao aplicado ao texto na clula selecionada. Use um nmero
positivo na caixa Graus para girar o texto selecionado da parte inferior esquerda para a
superior direita na clula. Use graus negativos para girar o texto da parte superior esquerda
para a inferior direita na clula selecionada.
Controle de texto
Quebrar texto automaticamente: Quebra o texto em vrias linhas dentro de uma clula. O
nmero de linhas depende da largura da coluna e do comprimento do contedo da clula.
Reduzir para caber: Reduz o tamanho aparente dos caracteres da fonte para que todos
os dados de uma clula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
ser ajustado automaticamente se voc alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte
aplicado no ser alterado.
Mesclar Clulas: Combina duas ou mais clulas selecionadas em uma nica clula. A
referncia de clula de uma clula mesclada ser a da clula superior esquerda da faixa
original de clulas selecionadas.
Bordas
Use as opes na guia Borda para aplicar uma borda ao redor de clulas selecionadas em um
estilo e uma cor de sua escolha.
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Linha: Selecione uma opo em Estilo para especificar o tamanho e o estilo de linha de
uma borda. Para alterar o estilo de linha de uma borda j existente, selecione a opo de
estilo de linha desejada e clique na rea da borda no modelo de Borda onde quiser que o
novo estilo de linha seja exibido.
Predefinies: Selecione uma opo de borda predefinida para aplicar bordas nas clulas
selecionadas ou remov-las.
Cor: Selecione uma cor da lista para alterar a cor das clulas selecionadas.
Borda: Clique em um estilo de linha na caixa Estilo e clique nos botes em Predefinies ou
em Borda para aplicar as bordas nas clulas selecionadas. Para remover todas as bordas,
clique no boto Nenhuma. Voc tambm pode clicar nas reas da caixa de texto para
adicionar ou remover bordas.
Fonte
Use as opes na guia Fonte para alterar a fonte, o estilo de fonte, o tamanho da fonte e outros
efeitos de fonte.
Fonte: Selecione o tipo da fonte para o texto nas clulas selecionadas. A fonte padro
Calibri.
Estilo da Fonte: Selecione o estilo da fonte para o texto nas clulas selecionadas. O estilo
de fonte padro Normal ou Regular.
Tamanho: Selecione o tamanho da fonte para o texto nas clulas selecionadas. Digite
qualquer nmero entre 1 e 1.638. O tamanho de fonte padro 11.
OBSERVAO: Os tamanhos disponveis na lista Tamanho dependem da fonte selecionada e da
impressora ativa.
Sublinhado: Selecione o tipo de sublinhado que deseja usar para o texto nas clulas
selecionadas. O sublinhado padro Nenhum.
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Cor: Selecione a cor que deseja usar para as clulas ou o texto selecionados. A cor padro
Automtico.
Fonte Normal: Marque a caixa de seleo Fonte Normal para redefinir o estilo, o tamanho
e os efeitos da fonte com o estilo Normal (padro).
Efeitos: Permite que voc selecione um dos seguintes efeitos de formatao.
Tachado: Marque esta caixa de seleo para exibir o texto em clulas selecionadas
como tachado.
Sobrescrito: Marque esta caixa de seleo para exibir o texto em clulas selecionadas
como sobrescrito.
Subscrito: Marque esta caixa de seleo para exibir o texto em clulas selecionadas
como subscrito.
Visualizao: Veja um exemplo de texto que exibido com as opes de formatao que
voc seleciona.
Preenchimento
Use as opes na guia Preenchimento para preencher as clulas selecionadas com cores,
padres e efeitos de preenchimento especiais.
Plano de Fundo: Selecione uma cor de
plano de fundo para clulas selecionadas
usando a paleta de cores.
Efeitos de preenchimento: Selecione este
boto para aplicar gradiente, textura e
preenchimentos de imagem em clulas
selecionadas.
Mais Cores: Selecione este boto para
adicionar cores que no esto disponveis
na paleta de cores.
Cor do Padro: Selecione uma cor de
primeiro plano na caixa Cor do Padro para
criar um padro que usa duas cores.
Estilo do Padro: Selecione um padro na caixa Estilo do Padro para formatar clulas
selecionadas com um padro que usa as cores que voc seleciona nas caixas Cor de Plano
de Fundo e Cor Padro.
Exemplo: Veja um exemplo das opes de cor, efeitos de preenchimento e de padres que
selecionar.
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Faa o seguinte
Um intervalo de clulas
Um grande intervalo de
clulas
Clulas ou intervalos de
clulas no adjacentes
1. Ttulo da linha
2. Ttulo da coluna
Voc tambm pode selecionar clulas em uma linha ou coluna
selecionando a primeira clula e pressionando CTRL+SHIFT+tecla de
DIREO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas,
SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
Observao: Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL+SHIFT+tecla de
DIREO selecionar a linha ou coluna at a ltima clula utilizada.
Pressione CTRL+SHIFT+tecla de DIREO uma segunda vez para selecionar
toda a linha ou coluna.
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Linhas
ou
adjacentes
colunas
Linhas ou colunas no
adjacentes
A primeira ou a ltima
clula de uma linha ou
coluna
A primeira ou a ltima
clula em uma planilha
ou em uma tabela do
Microsoft Office Excel
Clulas at a ltima
clula usada na planilha
(canto inferior direito).
Clulas at o incio da
planilha.
FRMULAS
Frmulas so equaes que executam clculos sobre valores na planilha. Uma frmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a frmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma frmula tambm pode conter um ou todos os seguintes elementos: funes, referncias,
operadores e constantes.
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Tipos de Operadores
H quatro diferentes tipos de operadores de clculo: aritmtico, de comparao, de
concatenao de texto e de referncia.
Operadores Aritmticos
Para efetuar operaes matemticas bsicas, como adio, subtrao ou multiplicao,
combinar nmeros e produzir resultados numricos, use estes operadores aritmticos.
Operador aritmtico
Significado
Exemplo
+ (sinal de mais)
Adio
3+3
(sinal de menos)
Subtrao
Negao
31
1
* (asterisco)
Multiplicao
3*3
/ (sinal de diviso)
Diviso
3/3
% (sinal de porcentagem)
Porcentagem
20%
^ (acento circunflexo)
Exponenciao
3^2
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Operadores de Comparao
Voc pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores so
comparados usando esses operadores o resultado um valor lgico VERDADEIRO ou FALSO.
Operador de comparao
Significado
Exemplo
= (sinal de igual)
Igual a
A1=B1
Maior que
A1>B1
Menor que
A1<B1
Maior ou igual a
A1>B1
Menor ou igual a
A1<B1
Diferente de
A1<>B1
Significado
Exemplo
& (E comercial)
"Norte"&"vento"
Operadores de Referncia
Combine intervalos de clulas para clculos com estes operadores.
Operador de
referncia
: (dois-pontos)
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Significado
Operador de intervalo,
produz uma referncia
todas as clulas entre
referncias, incluindo as
referncias
Exemplo
que
para
duas
duas
B5:B15
; (ponto e vrgula)
SOMA(B5:B15;D5:D15)
(Espao)
B7:D7 C6:C8
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Usando as Funes
Funes so frmulas predefinidas que efetuam clculos usando valores especficos,
denominados argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funes podem ser
usadas para executar clculos simples ou complexos.
A sintaxe de Funes
O seguinte exemplo da funo ARRED para arredondar um nmero na clula A10 ilustra a
sintaxe de uma funo.
Matemticas
SOMA
Retorna a soma de todos os nmeros na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(nm1;nm2; ...)
Nm1, nm2,... so os argumentos que se deseja somar.
Exemplos:
=SOMA(A1;A3) igual a 10
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=SOMA(B1:C2)
=SOMA(A1)
=SOMA(A1+A2)
=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)
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=SOMA(A1:A3)/SOMA(B1:B2)
Observao: O texto no Excel deve ser colocado entre aspas para no ser confundido
com um intervalo nomeado. Entretanto no ser possvel fazer soma, mdia, etc.,
entre um texto colocado como argumento em uma funo e os demais argumentos.
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MULT
A funo MULT multiplica todos os nmeros especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as clulas A1 e A2 contiverem nmeros, voc poder usar a frmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois nmeros juntos. A mesma operao tambm pode
ser realizada usando o operador matemtico de multiplicao (*); por exemplo, =A1*A2.
A funo MULT til quando voc precisa multiplicar vrias clulas ao mesmo tempo. Por
exemplo, a frmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(nm1;[nm2]; ...)
A sintaxe da funo MULT tem os seguintes argumentos:
nm1 Necessrio. O primeiro nmero ou intervalo que voc deseja multiplicar.
nm2, ... Opcional. Nmeros ou intervalos adicionais que voc deseja multiplicar.
Exemplo:
ABS
Retorna o valor absoluto de um nmero. Esse valor o nmero sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS(nm)
Nm o nmero real cujo valor absoluto voc deseja obter.
Exemplo:
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RAIZ
Retorna uma raiz quadrada positiva.
Sintaxe
=RAIZ(nm)
Nm o nmero do qual voc deseja obter a raiz quadrada.
Comentrios: Se nm for negativo, RAIZ retornar o valor de erro #NM!.
Exemplo:
POTNCIA
Fornece o resultado de um nmero elevado a uma potncia.
Sintaxe
=POTNCIA(nm;potncia)
Nm o nmero base. Pode ser qualquer nmero real.
Potncia o expoente para o qual a base elevada.
Comentrios: O operador "^" pode substituir POTNCIA para indicar a potncia pela qual o
nmero base deve ser elevado, tal como em 5^2.
Exemplo:
MOD
Retorna o resto de uma diviso. Possui 2 argumentos (Valor a ser dividido:divisor)
Sintaxe
=MOD(Nm;Divisor)
Nm o nmero para o qual voc deseja encontrar o resto.
Divisor o nmero pelo qual voc deseja dividir o nmero.
Exemplo:
=MOD(6;4)
Resposta: 2
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INT
Arredonda um nmero para baixo at o nmero inteiro mais prximo.
Sintaxe
=INT(nm)
Nm o nmero real que se deseja arredondar para baixo at um inteiro.
Exemplo:
ARRED
A funo ARRED arredonda um nmero para um nmero especificado de dgitos. Por exemplo,
se a clula A1 contiver 23,7825 e voc quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poder usar a seguinte frmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa funo 23,78.
Sintaxe
=ARRED(nmero;nm_dgitos)
A sintaxe da funo ARRED tem os seguintes argumentos:
nmero (Necessrio). O nmero que voc deseja arredondar.
nm_dgitos (Necessrio). O nmero de dgitos para o qual voc deseja arredondar o
argumento nmero.
Exemplo:
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TRUNCAR
Trunca um nmero para um inteiro removendo a parte fracionria do nmero.
Sintaxe
=TRUNCAR(nm;nm_dgitos)
Nm o nmero que se deseja truncar.
Nm_dgitos um nmero que especifica a preciso da operao. O valor padro para num_
digits 0 (zero).
Comentrios: TRUNCAR e INT so semelhantes pois os dois retornam inteiros. TRUNCAR
remove a parte fracionria do nmero. INT arredonda para menos at o nmero inteiro mais
prximo de acordo com o valor da parte fracionria do nmero. INT e TRUNC so diferentes
apenas quando usam nmeros negativos: TRUNCAR(-4,3) retorna -4, mas INT(-4,3) retorna -5,
porque -5 o nmero menor.
Exemplos:
SOMASE
Use a funo SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critrios que
voc especificar. Por exemplo, suponha que em uma coluna que contm nmeros, voc deseja
somar apenas os valores maiores que 5. possvel usar a seguinte frmula:
=SOMASE(B2:B25;">5")
Nesse exemplo, os critrios so aplicados aos mesmos valores que esto sendo somados. Se
desejar, voc pode aplicar os critrios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a frmula =SOMASE(B2:B5;"John";C2:C5) soma
apenas os valores no intervalo C2:C5, em que as clulas correspondentes no intervalo B2:B5
equivalem a "John".
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critrios;[intervalo_soma])
A sintaxe da funo SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessrio. O intervalo de clulas que se deseja calcular por critrios. As clulas em
cada intervalo devem ser nmeros e nomes, matrizes ou referncias que contm nmeros.
Espaos em branco e valores de texto so ignorados.
critrios Necessrio. Os critrios na forma de um nmero, expresso, referncia de clula,
texto ou funo que define quais clulas sero adicionadas. Por exemplo, os critrios podem
ser expressos como 32, ">32", B5, 32, "32", "mas" ou HOJE().
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Importante
Qualquer critrio de texto ou qualquer critrio que inclua smbolos lgicos ou matemticos
deve estar entre aspas duplas ("). Se os critrios forem numricos, as aspas duplas no
sero necessrias.
intervalo_soma Opcional. As clulas reais a serem adicionadas, se voc quiser adicionar clulas
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionar as clulas especificadas no argumento intervalo (as mesmas
clulas s quais os critrios so aplicados).
Exemplos:
Estatsticas
CONT.NM
Conta quantas clulas contm nmeros e tambm os nmeros na lista de argumentos. Use
CONT.NM para obter o nmero de entradas em um campo de nmero que esto em um
intervalo ou matriz de nmeros.
Sintaxe
CONT.NM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... so argumentos que contm ou se referem a uma variedade de diferentes
tipos de dados, mas somente os nmeros so contados.
1092
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Exemplo:
=CONT.NM(C1:E2)
CONT.VALORES
Calcula o nmero de clulas no vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para CONTAR o nmero de clulas com dados, inclusive clulas com erros, em um intervalo ou
matriz.
Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
Exemplo:
=CONT.VALORES(C1:E3)
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1093
MDIA
Retorna a mdia aritmtica dos argumentos, ou seja, soma todos os nmeros e divide pela
quantidade de nmeros que somou.
Sintaxe
=MDIA(nm1;nm2;...)
A sintaxe da funo MDIA tem os seguintes argumentos:
nm1 Necessrio. O primeiro nmero, referncia de clula ou intervalo para o qual voc deseja
a mdia.
nm2, ... Opcional. Nmeros adicionais, referncias de clula ou intervalos para os quais voc
deseja a mdia, at no mximo 255.
Exemplos:
=MDIA(C1:E2)
=MDIA(C1:E2;3;5)
1094
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CONT.SE
A funo CONT.SE conta o nmero de clulas dentro de um intervalo que atendem a um nico
critrio que voc especifica. Por exemplo, possvel contar todas as clulas que comeam com
uma certa letra ou todas as clulas que contm um nmero maior do que ou menor do que um
nmero que voc especificar. Por exemplo, suponha uma planilha que contenha uma lista de
tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuda a cada tarefa na coluna B. Voc pode usar a
funo CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas so atribudas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;"Nancy")
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;"critrio")
intervalo Necessrio. Uma ou mais clulas a serem contadas, incluindo nmeros ou nomes,
matrizes ou referncias que contm nmeros.
critrios Necessrio. Um nmero, uma expresso, uma referncia de clula ou uma cadeia de
texto que define quais clulas sero contadas. Por exemplo, os critrios podem ser expressos
como 32, "32", ">32", "mas" ou B4.
Exemplos:
MXIMO
Retorna o valor mximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MXIMO(nm1;nm2;...)
Nm1, nm2,... so de 1 a 255 nmeros cujo valor mximo voc deseja saber.
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1095
Exemplos:
=MXIMO(A1:C5)
MNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MINIMO(nm1;nm2;...at 30)
Exemplos:
=MNIMO(A1:C5)
MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-simo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
nmero. Possui 2 argumentos. O primeiro argumento a matriz e o segundo a posio em
relao ao maior nmero.
1096
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Sintaxe
MAIOR(MATRIZ;posio)
Exemplos:
=MAIOR(A3:D4;3)
2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23
=MAIOR(A1:C5;3)
MENOR
Retorna o MENOR valor K-simo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
nmero. Possui 2 argumentos. O primeiro argumento a matriz e o segundo a posio em
relao ao menor nmero.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posio)
Exemplos:
=MENOR(A3:D4;3)
Qual o terceiro MENOR nmero:
2 4 6 9 12 23 35 50 Resposta 6
=MENOR(A1:C5;5)
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1097
=MENOR(A1:C5;19)
MODO
Retorna o valor que ocorre com mais freqncia em uma matriz ou intervalo de dados.
Sintaxe
=MODO(nm1;nm2;...)
Nm1, nm2,... so argumentos de 1 a 255 para os quais voc deseja calcular o modo. Voc
tambm pode usar uma nica matriz ou referncia a uma matriz em vez de argumentos
separados por ponto-e-vrgula.
Exemplos:
DATA
HOJE()
Retorna o nmero de srie da data atual. O nmero de srie o cdigo de data/hora usado
pela planilha para clculos de data e hora. Se o formato da clula era Geral antes de a funo
ser inserida, a planilha ir transformar o formato da clula em Data. Se quiser exibir o nmero
de srie, ser necessrio alterar o formato das clulas para Geral ou Nmero.
A funo HOJE til quando voc precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela tambm til para o clculo
de intervalos. Por exemplo, se voc souber que algum nasceu em 1963, poder usar a seguinte
frmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversrio deste ano:
1098
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=ANO(HOJE())-1963
Essa frmula usa a funo HOJE como argumento da funo ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade d a pessoa.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador : 31/08/12
AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatados como data e hora. No possui argumentos.
Se o formato da clula era Geral antes de a funo ter sido inserida, o Excel ir transformar
o formato dessa clula no mesmo formato de data e hora especificado nas configuraes
regionais de data e hora do Painel de Controle. Voc pode alterar o formato de data e hora da
clula usando os comandos no grupo Nmero da guia Incio, na Faixa de Opes.
A funo AGORA til quando voc precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador : 31/08/12 as 13h.
Texto
CONCATENAR
Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma nica cadeia de caracteres.
Sintaxe
=CONCATENAR (texto1;texto2;...)
Texto1; texto2; ... so de 2 a 255 itens de texto a serem agrupados em um nico item de texto.
Os itens de texto podem ser cadeia de caracteres, nmeros ou referncias a clulas nicas.
Comentrios: Voc tambm pode usar o operador de clculo de 'E' comercial, em vez da funo
CONCATENAR, para agrupar itens de texto. Por exemplo, =A1&B1 retornar o mesmo valor que
=CONCATENAR(A1;B1).
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1099
Exemplo:
MAISCULA
Converte o texto em maisculas.
Sintaxe
=MAISCULA(texto)
Texto o texto que se deseja converter para maisculas. Texto pode ser uma referncia ou uma
sequncia de caracteres de texto.
Exemplo:
MINSCULA
Converte todas as letras maisculas em uma sequncia de caracteres de texto para minsculas.
Sintaxe
=MINSCULA(texto)
Texto o texto que voc deseja converter para minscula. MINSCULA s muda caracteres de
letras para texto.
Exemplo:
1100
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PRI.MAISCULA
Coloca a primeira letra de uma sequncia de caracteres de texto em maiscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras para minsculas.
Sintaxe
=PRI.MAISCULA(texto)
Texto o texto entre aspas, uma frmula que retorna o texto ou uma referncia a uma clula
que contenha o texto que voc deseja colocar parcialmente em maiscula.
Exemplo:
Lgicas
SE
A funo SE retornar um valor se uma condio que voc especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condio for considerada FALSO. Por exemplo, a frmula
=SE(A1>10;"Mais que 10";"10 ou menos") retornar "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e
"10 ou menos" se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lgico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da funo SE tem os seguintes argumentos:
teste_lgico Obrigatrio. Qualquer valor ou expresso que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 uma expresso lgica; se o valor da clula A10
for igual a 100, a expresso ser considerada VERDADEIRO. Caso contrrio, a expresso ser
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de clculo de comparao.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que voc deseja que seja retornado se o argumento
teste_lgico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto "Dentro do oramento" e o argumento teste_lgico for considerado VERDADEIRO,
a funo SE retornar o texto "Dentro do oramento". Se teste_lgico for considerado
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1101
Matemtica Financeira
EFETIVA
Descrio
Retorna a taxa de juros anual efetiva, dados a taxa de juros anual nominal e o nmero de
perodos compostos por ano.
Sintaxe
=EFETIVA(taxa_nominal; npera)
A sintaxe da funo EFETIVA tem os seguintes argumentos:
Taxa_nominal Obrigatrio. A taxa de juros nominal.
Npera Obrigatrio. O nmero de perodos compostos por ano.
Comentrios:
Npera truncado para que aparea como um nmero inteiro.
Se qualquer um dos argumentos no for numrico, EFETIVA retornar o valor de erro
#VALOR!.
Se taxa_nominal 0 ou se npera < 1, EFETIVA retornar o valor de erro #NM!.
1102
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Exemplo:
PGTO
Descrio
Retorna o pagamento peridico de uma anuidade de acordo com pagamentos constantes e
com uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=PGTO(taxa; nper; vp; [fv]; [tipo])
A sintaxe da funo PGTO tem os seguintes argumentos:
Taxa Obrigatrio. A taxa de juros para o emprstimo.
Nper Obrigatrio. O nmero total de pagamentos pelo emprstimo.
Vp Obrigatrio. O valor presente, ou a quantia total agora equivalente a uma srie de
pagamentos futuros; tambm conhecido como principal.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que voc deseja obter aps o ltimo pagamento. Se vf
for omitido, ser considerado 0 (zero), ou seja, o valor futuro de um emprstimo 0.
Tipo Opcional. O nmero 0 (zero) ou 1, e indica o vencimento dos pagamentos. Definir tipo
para Se os vencimentos forem
Comentrios:
O pagamento retornado por PGTO inclui o principal e os juros e no inclui taxas, pagamentos
de reserva ou tarifas, s vezes associados a emprstimos.
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1103
Certifique-se de que esteja sendo consistente quanto s unidades usadas para especificar
taxa e nper. Se fizer pagamentos mensais por um emprstimo de quatro anos com juros de
12% ao ano, utilize 12%/12 para taxa e 4*12 para nper. Se fizer pagamentos anuais para o
mesmo emprstimo, use 12% para taxa e 4 para nper.
Dica: Para encontrar o total pago no perodo da anuidade, multiplique o valor PGTO retornado
por nper.
Exemplos:
Voc pode utilizar PGTO para determinar pagamentos para anuidades em vez de emprstimos.
1104
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Valores: Uma matriz ou uma referncia a clulas que contm nmeros cuja taxa interna de
retorno se deseja calcular.
Valores deve conter pelo menos um valor positivo e um negativo para calcular a taxa
interna de retorno.
TIR usa a ordem de valores para interpretar a ordem de fluxos de caixa. Certifique-se de
inserir os valores de pagamentos e rendas na sequncia desejada.
Se uma matriz ou argumento de referncia contiver texto, valores lgicos ou clulas em
branco, estes valores sero ignorados.
Estimativa. Um nmero que se estima ser prximo do resultado de TIR.
O Microsoft Excel usa uma tcnica iterativa para calcular TIR. Comeando por estimativa,
TIR refaz o clculo at o resultado ter uma preciso de 0,00001 por cento. Se TIR no puder
localizar um resultado que funcione depois de 20 tentativas, o valor de erro #NM! ser
retornado.
Na maioria dos casos, no necessrio fornecer estimativa para o clculo de TIR. Se
estimativa for omitida, ser considerada 0,1 (10 por cento).
Se TIR fornecer o valor de erro #NM!, ou se o resultado no for prximo do esperado,
tente novamente com um valor diferente para estimativa.
Exemplo:
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1105
NPER
Retorna o nmero de perodos para investimento de acordo com pagamentos constantes e
peridicos e uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=NPER(taxa;pgto;vp;[vf];[tipo])
A sintaxe da funo NPER tem os seguintes argumentos:
Taxa Necessrio. A taxa de juros por perodo.
Pgto Necessrio. O pagamento feito em cada perodo; no pode mudar durante a vigncia da
anuidade. Geralmente, pgto contm o capital e os juros, mas nenhuma outra tarifa ou taxas.
Vp Necessrio. O valor presente ou atual de uma srie de pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que voc deseja obter depois do ltimo pagamento. Se
vf for omitido, ser considerado 0 (o valor futuro de um emprstimo, por exemplo, 0).
Tipo Opcional. O nmero 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.
1106
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Se os vencimentos forem
0 ou omitido
No final do perodo
No incio do perodo
Exemplo:
Taxa
Retorna a taxa de juros por perodo de uma anuidade.
Sintaxe
TAXA(nper;pgto;vp;[vf];[tipo];[estimativa])
A sintaxe da funo TAXA tem os seguintes argumentos:
Nper Obrigatrio. O nmero total de perodos de pagamento em uma anuidade.
Pgto Obrigatrio. O pagamento feito em cada perodo e no pode mudar durante a vigncia
da anuidade. Geralmente, pgto inclui o principal e os juros e nenhuma outra taxa ou tributo. Se
pgto for omitido, voc dever incluir o argumento vf.
Vp Obrigatrio. O valor presente o valor total correspondente ao valor atual de uma srie de
pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que voc deseja obter depois do ltimo pagamento. Se
vf for omitido, ser considerado 0 (o valor futuro de um emprstimo, por exemplo, 0).
Tipo Opcional. O nmero 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.
Estimativa Opcional. A sua estimativa para a taxa.
Se voc omitir estimativa, este argumento ser considerado 10%.
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1107
Exemplo:
A10
A10:A20
B15:E15
5:5
05:10
H:H
H:J
1108
Use
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A10:E20
Fazendo referncia a uma outra planilha No exemplo a seguir, a funo de planilha MDIA calcula
o valor mdio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de trabalho.
Referncia a um intervalo de clulas em outra
planilha na mesma pasta de trabalho
1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing
2. Refere-se a um intervalo de clulas entre B1 e
B10, inclusive
3. Separa a referncia de planilha da referncia do
intervalo de clulas
Referncias absolutas Uma referncia absoluta de clula em uma frmula, como $A$1, sempre
se refere a uma clula em um local especfico. Se a posio da clula que contm a frmula se
alterar, a referncia absoluta permanecer a mesma. Se voc copiar ou preencher a frmula ao
longo de linhas ou colunas, a referncia absoluta no se ajustar. Por padro, novas frmulas
usam referncias relativas, e talvez voc precise troc-las por referncias absolutas. Por
exemplo, se voc copiar ou preencher uma referncia absoluta da clula B2 para a clula B3,
ela permanecer a mesma em ambas as clulas =$A$1.
Referncias mistas Uma referncia mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referncia de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referncia de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim
por diante. Se a posio da clula que contm a frmula se alterar, a referncia relativa ser
alterada e a referncia absoluta no se alterar. Se voc copiar ou preencher a frmula ao longo
de linhas ou colunas, a referncia relativa se ajustar automaticamente e a referncia absoluta
no se ajustar. Por exemplo, se voc copiar ou preencher uma referncia mista da clula A2
para B3, ela se ajustar de =A$1 para =B$1.
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Funes aninhadas
Em determinados casos, talvez voc precise usar uma funo como um dos argumentos de
outra funo. Por exemplo, a frmula a seguir usa uma funo aninhada MDIA e compara o
resultado com o valor 50.
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Limites no nvel de aninhamento Uma frmula pode conter at sete nveis de funes
aninhadas. Quando a Funo B for usada como argumento na Funo A, a Funo B ser
de segundo nvel. Por exemplo, as funes MDIA e SOMA so de segundo nvel, pois so
argumentos da funo SE. Uma funo aninhada na funo MDIA seria de terceiro nvel, e
assim por diante.
GRFICOS
O Microsoft Excel no fornece mais o assistente de grfico. Como alternativa, crie um grfico
bsico clicando no tipo desejado na guia Inserir do grupo Grficos. Para criar um grfico que
exiba os detalhes desejados, continue nas prximas etapas do seguinte processo passo a passo.
Grficos so usados para exibir sries de dados numricos em formato grfico, com o objetivo
de facilitar a compreenso de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes sries de dados.
Para criar um grfico no Excel, comece inserindo os dados numricos desse grfico em uma
planilha. Em seguida, faa a plotagem desses dados em um grfico selecionando o tipo de
grfico que deseja utilizar na guia Inserir, no grupo Grficos.
1. Dados da planilha
2. Grfico criado a partir de dados da planilha
O Excel oferece suporte para vrios tipos de grficos com a finalidade de ajud-lo a exibir dados
de maneiras que sejam significativas para o seu pblico-alvo. Ao criar um grfico ou modificar
um grfico existente, voc pode escolher entre uma grande variedade de tipos de grficos
(como grfico de colunas ou de pizza) e seus subtipos (como grfico de colunas empilhadas ou
grfico de pizza em 3D). Tambm pode criar um grfico de combinao usando mais de um tipo
de grfico.
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4. Por padro, o grfico colocado na planilha como um Grfico Inserido. Para coloc-lo em
planilha de grfico separada, altere a sua localizao fazendo o seguinte:
1. Clique em qualquer local do grfico inserido para ativ-lo.
Isso exibe as Ferramentas de Grfico, adicionando as guias Design, Layout e Formatar.
2. Na guia Design, no grupo Local, clique em Mover Grfico.
3. Em Escolha o local onde o grfico deve ser posicionado, execute um dos seguintes
procedimentos:
Para exibir o grfico na planilha de grfico, clique em Nova planilha.
Para exibir o grfico como um grfico incorporado em uma planilha, clique em
Objeto em e, em seguida, clique em uma planilha na caixa Objeto em.
5. O Excel atribuir automaticamente um nome ao grfico, como Grfico1 se este for o
primeiro grfico criado em uma planilha. Para alterar esse nome, faa o seguinte:
1. Clique no grfico.
2. Na guia Layout, no grupo Propriedades, clique na caixa de texto Nome do Grfico.
3. Digite um novo nome.
4. Pressione ENTER.
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2. Na guia Layout, no grupo Rtulos, Eixos ou Plano de Fundo, clique no boto do elemento
de grfico que corresponde ao elemento do grfico que voc selecionou e clique na opo
de layout desejada.
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3. Dica Para utilizar a formatao de texto normal com o objetivo formatar o texto nos
elementos do grfico, clique com o boto direito ou selecione o texto e clique nas opes
de formatao desejadas na Minibarra de ferramentas. Tambm possvel usar os botes
de formatao da faixa de opes (guia Pgina Inicial, grupo Fonte).
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MOVER UM GRFICO
Para mover um grfico, arraste-o at o local desejado.
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REDIMENSIONAR UM GRFICO
Para redimensionar um grfico, siga um destes procedimentos:
Clique no grfico e arraste as alas de dimensionamento at o tamanho desejado.
Na guia Formato, no grupo Tamanho, digite o tamanho nas caixas Altura da Forma e
Largura da Forma.
Dica: Para ver mais opes de dimensionamento, na guia Formato, no grupo Tamanho, clique
em
para iniciar a caixa de dilogo Formatar rea do Grfico. Na guia Tamanho, possvel
selecionar opes para dimensionar, girar ou ajustar a escala do grfico. Na guia Propriedades,
possvel especificar como voc deseja mover ou dimensionar esse grfico com as clulas na
planilha.
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CLASSIFICAR DADOS
A classificao de dados uma parte importante da anlise de dados. Talvez voc queira
colocar uma lista de nomes em ordem alfabtica, compilar uma lista de nveis de inventrio de
produtos do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou cones. A classificao
de dados ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rpido e melhor, organizar
e localizar dados desejados e por fim tomar decises mais efetivas.
Classificar texto
1. Selecione uma coluna de dados alfanumricos em um intervalo de clulas ou certifique-se
de que a clula ativa est em uma coluna da tabela que contenha dados alfanumricos
2. Na guia Incio, no grupo Edio e, em seguida, clique em
Classificar e Filtrar.
3. Siga um destes procedimentos:
Para classificar em ordem alfanumrica crescente, clique em Classificar de A a Z.
Para classificar em ordem alfanumrica decrescente, clique em Classificar de Z a A.
4. Como opo, voc pode fazer uma classificao que diferencie letras maisculas de
minsculas.
Classificar nmeros
1. Selecione uma coluna de dados numricos em um intervalo de clulas ou certifique-se de
que a clula ativa est em uma coluna da tabela que contenha dados numricos.
2. Na guia Incio, no grupo Edio, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, siga um
destes procedimentos:
Para classificar de nmeros baixos para nmeros altos, clique em Classificar do Menor
para o Maior.
Para classificar de nmeros altos para nmeros baixos, clique em Classificar do Maior
para o Menor.
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Comentrio
Nmeros
Datas
Texto
Erro
Clulas
branco
em
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CLASSIFICAO PERSONALIZADA
Voc pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida pelo usurio.
1. Selecione uma coluna de dados em um intervalo de clulas ou certifique-se de que a clula
ativa esteja em uma coluna da tabela.
2. Na guia Incio, no grupo Edio, clique em Classificar e Filtrar e, em seguida, clique em
Personalizar Classificao.
A caixa de dilogo Classificar exibida.
3. Em coluna, na caixa Classificar por ou Em seguida por, selecione a coluna que deseja
classificar, se for necessrio adicione mais nveis.
CONFIGURAR PGINA
rea de Impresso
Se voc imprime frequentemente uma seleo especfica da planilha, defina uma rea de
impresso que inclua apenas essa seleo. Uma rea de impresso corresponde a um ou mais
intervalos de clulas que voc seleciona para imprimir quando no deseja imprimir a planilha
inteira. Quando a planilha for impressa aps a definio de uma rea de impresso, somente
essa rea ser impressa. Voc pode adicionar clulas para expandir a rea de impresso quando
necessrio e limpar a rea de impresso para imprimir toda a planilha.
Uma planilha pode ter vrias reas de impresso. Cada rea de impresso ser impressa como
uma pgina separada.
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Quebras de Pgina
Quebras de pgina so divisores que separam uma planilha (planilha: o principal documento
usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, tambm chamado planilha eletrnica.
Uma planilha consiste em clulas organizadas em colunas e linhas; ela sempre armazenada
em uma pasta de trabalho.) em pginas separadas para impresso. O Microsoft Excel insere
quebras de pgina automticas com base no tamanho do papel, nas configuraes de margem,
nas opes de escala e nas posies de qualquer quebra de pgina manual inserida por voc.
Para imprimir uma planilha com o nmero exato de pginas desejado, ajuste as quebras de
pgina na planilha antes de imprimi-la.
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Embora voc possa trabalhar com quebras de pgina no modo de exibio Normal,
recomendvel usar o modo de exibio Visualizar Quebra de Pgina para ajust-las de forma
que voc possa ver como outras alteraes feitas por voc (como alteraes na orientao
de pgina e na formatao) afetam as quebras de pgina automticas. Por exemplo, voc
pode ver como uma alterao feita por voc na altura da linha e na largura da coluna afeta o
posicionamento das quebras de pgina automticas.
Para substituir as quebras de pgina automticas que o Excel insere, possvel inserir suas
prprias quebras de pgina manuais, mover as quebras de pgina manuais existentes ou
excluir quaisquer quebras de pgina inseridas manualmente. Tambm possvel remov-las de
maneira rpida. Depois de concluir o trabalho com as quebras de pgina, voc pode retornar ao
modo de exibio Normal.
na barra de status.
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Imprimir Ttulos
Se uma planilha ocupar mais de uma pgina, voc poder imprimir ttulos ou rtulos de linha e
coluna (tambm denominados ttulos de impresso) em cada pgina para ajudar a garantir que
os dados sero rotulados corretamente.
1. Selecione a planilha que deseja imprimir.
2. Na guia Layout da Pgina, no grupo Configurar Pgina, clique em Imprimir Ttulos.
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1125
Observao: Se voc tiver mais de uma planilha selecionada, as caixas Linhas a repetir
na parte superior e Colunas a repetir esquerda no estaro disponveis na caixa
de dilogo Configurar Pgina. Para cancelar uma seleo de vrias planilhas, clique
em qualquer planilha no selecionada. Se nenhuma planilha no selecionada estiver
visvel, clique com o boto direito do mouse na guia da planilha selecionada e clique
em Desagrupar Planilhas no menu de atalho.
IMPRESSO
possvel imprimir planilhas e pastas de trabalho inteiras ou parciais, uma ou vrias por vez. Se
os dados que voc deseja imprimir estiverem em uma tabela do Microsoft Excel, voc poder
imprimir apenas a tabela do Excel.
Imprimir uma planilha ou pasta de trabalho inteira ou parcial
1. Siga um destes procedimentos:
Para imprimir uma planilha parcial, clique na planilha e selecione o intervalo de dados
que voc deseja imprimir.
Para imprimir a planilha inteira, clique na planilha para ativ-la.
Para imprimir uma pasta de trabalho, clique em qualquer uma de suas planilhas.
2. Clique em Arquivo e depois clique em Imprimir.
Atalho do teclado Voc tambm pode pressionar CTRL+P.
3. Em Configuraes, selecione uma opo para imprimir a seleo, a(s) planilha(s) ativa(s) ou
a pasta de trabalho inteira.
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Para selecionar
Faa o seguinte
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Informtica
Conceitos de Redes e Internet
Uma rede de computadores um conjunto de equipamentos interligados de maneira a
trocar informaes e a compartilhar recursos como arquivos de dados gravados, impressoras,
modems, softwares e outros equipamentos.
Redes locais foram criadas para que estaes de trabalho, compostas basicamente de
computadores do tipo PC (personal computer), pudessem compartilhar impressoras, discos
rgidos de alta capacidade de armazenamento de dados e, principalmente, compartilhar
arquivos de dados.
Antes da conexo dos computadores em rede, as empresas possuam computadores
independentes com diversas bases de dados (arquivos de dados) espalhados em duplicidade
pela empresa.
Esta situao gera problemas devido ao fato de que, nem sempre, os dados em duplicidade so
iguais, pois um usurio pode alterar seus arquivos e outro no, passando a haver divergncia
entre as informaes.
Alguns Conceitos
ENDEREO IP Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de
uma rede deve ter um endereo pelo qual identificado nela. Em uma rede TCP/IP, todos
os hosts tm um endereo IP.
O endereo IP poder ser fixo ou dinmico.
IP FIXO Ser um IP Fixo quando o administrador da rede atribui um nmero ao
equipamento.
Esse nmero permanecer registrado no equipamento mesmo quando ele estiver
desligado.
IP DINMICO Este IP no ser atribudo pelo administrador da rede e sim por meio de um
software chamado DHCP (Dinamic Host Configuration Protocol) que tem como funo a
atribuio de IP a cada equipamento que se conectar rede.
Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, perder o seu
nmero e s obter um novo ou o mesmo nmero quando se conectar novamente. o
tipo de IP utilizado pelos provedores quando um usurio se conecta a Internet.
Observao:
O endereo IP de cada host na mesma rede dever ser exclusivo; pois, caso contrrio,
gerar um conflito de rede.
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LOGIN A cada usurio ser atribuda pelo administrador da rede uma identificao
tambm chamada de LOGIN (nome de usurio). O login dever ser exclusivo; pois, caso
contrrio, gerar um conflito de rede.
LOGON o processo de se conectar a uma rede. Iniciar uma sesso de trabalho em uma
rede.
LOGOFF OU LOGOUT o processo de se desconectar de uma rede. Encerrar uma sesso
de trabalho em uma rede.
Internet
Internet uma rede mundial de computadores. Interliga desde computadores de bolso at
computadores de grande porte.
Browser ou Navegador: um programa que permite a fcil navegao na Internet para acessar
todos os servios. O programa permite o acesso e a navegao por interfaces grficas (cones),
traduzindo-as em comando de forma transparente para o usurio.
Os navegadores mais comuns so: Internet Explorer; Mozilla Firefox; Google Chrome; Safari;
Netscape; Opera.
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nos deslocar dentro de uma rea de abrangncia da rede, sem a necessidade de ficarmos
em um lugar fixo. 4G a sigla para a Quarta Gerao de telefonia mvel. A 4G est baseada
totalmente em IP, sendo um sistema e uma rede, alcanando a convergncia entre as redes
de cabo e sem fio e computadores, dispositivos eletrnicos e tecnologias da informao
para prover velocidades de acesso entre 100 Mbit/s em movimento e 1 Gbit/s em repouso,
mantendo uma qualidade de servio (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta
segurana para permitir oferecer servios de qualquer tipo, a qualquer momento e em
qualquer lugar.
FTTH: (Fiber To The Home), uma tecnologia de interligao de residncias atravs de fibra
pticas para o fornecimento de servios de TV digital, Radio Digital, acesso Internet e
telefonia. A fibra ptica levada at as residncias, em substituio aos cabos de cobre ou
cabos coaxiais (utilizados em televiso a cabo). As residncias so conectadas a um ponto
de presena da operadora de servios de telecomunicaes. Em 2013 algumas operadoras
passaram a oferecer velocidade de 150 Mbps a custos bem acessveis.
DNS
DNS, abreviatura de Domain Name System (Sistema de Nomes de Domnio), um sistema de
gerenciamento de nomes de domnios, que traduz o endereo nominal digitado no navegador
para o endereo numrico (IP) do site. O nome de domnio foi criado com o objetivo de facilitar
a memorizao dos endereos de computadores na Internet. Sem ele, teramos que memorizar
uma sequncia grande de nmeros.
O registro de domnios no Brasil feito pela entidade Registro.br (Registro de Domnios para a
Internet no Brasil).Quando o site registrado no Brasil utiliza-se a sigla BR. Quando no tem o
cdigo do pas significa que o site foi registrado nos EUA.
Alguns tipos de domnio:
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Protocolos
Na cincia da computao, um protocolo uma conveno ou padro que controla e possibilita
uma conexo, comunicao ou transferncia de dados entre dois sistemas computacionais. De
maneira simples, um protocolo pode ser definido como as regras que governam a sintaxe,
semntica e sincronizao da comunicao. Os protocolos podem ser implementados pelo
hardware, software ou por uma combinao dos dois.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol Protocolo de Transferncia de Hipertextos) permite
a transferncia de documentos da Web, de servidores para seu computador.
HTTPS uma combinao do protocolo HTTP sobre uma camada de segurana,
normalmente SSL (Secure Sockets Layer). Essa camada adicional faz com que os dados sejam
transmitidos atravs de uma conexo criptografada, porm para que o site seja considerado
seguro, deve ter tambm um certificado digital vlido, que garante a autenticidade e
representado por um pequeno cadeado no Navegador.
HTML uma linguagem de programao para produzir sites.
URL um caminho nico e completo at um recurso na rede ou na internet. O endereo
de e-mail tambm considerado uma URL.
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Informtica
Navegador ou Browser o principal programa para acesso internet. Permite aos usurios
visitarem endereos na rede, copiar programas e trocar mensagens de web mail.
Os navegadores mais utilizados so: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome, Apple
Safari, Opera e Netscape.
Barra de Ferramentas
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a Barra de menus, a Barra
Favoritos e a Barra de Comandos. H tambm a Barra de Endereos, na qual voc pode digitar
um endereo da Web, e a Barra de Status, que exibe mensagens como o progresso do download
da pgina. A nica barra visvel na configurao padro a Barra de Endereos, todas as outras
esto ocultas quando o navegador instalado.
Internet Explorer 9
O Mozilla Firefox em sua verso 33 tem uma aparncia muito parecida com o Google Chrome,
e possui a barra de Menus e a barra de Favoritos. O local para digitao do endereo do site
chamado de Campo de endereo e diferentemente dos outros navegadores ainda apresenta
a Barra de Pesquisa.
Mozilla Firefox 33
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Google Chrome 37
Barra de endereos
A barra de endereos (Campo de Endereo no Firefox) um espao para digitar o endereo
da pgina que voc deseja acessar. Pesquisar na web mais fcil com a Barra de endereos
que oferece sugestes, histrico e preenchimento automtico enquanto voc digita. Voc pode
tambm alterar rapidamente os provedores de pesquisa (Mecanismos de pesquisa no Firefox
e Chrome), clicando na seta direita da lupa e escolhendo o provedor que voc quer usar. No
Internet Explorer, se quiser adicionar novos provedores, basta clicar no boto Adicionar.
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Boto Ir para
Esse boto fica disponvel apenas quando algum endereo est sendo digitado na barra de
endereos do Internet Explorer ou Campo de endereos do Firefox. O Chrome no mostra esse
boto.
Guias
Para abrir uma nova guia em branco, clique no boto Nova Guia
na linha de guias ou
pressione CTRL+ T. Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL + TAB (para avanar) ou
CTRL+SHIFT +TAB (para retroceder). No Firefox as guias so chamadas de abas e a opo para
criar uma nova guia representada por um sinal de mais
. No Google Chrome, chama-se
guias e tem uma representao diferente
.
No Internet Explorer 8, aparece um boto
bem esquerda das guias abertas. Nas verses 9
e 10 a funcionalidade vem desabilitada por padro e s pode ser acessada atravs das teclas de
atalho. Na verso 11 no h mais essa opo. Quando h vrias pginas da Web abertas ao
mesmo tempo, cada uma exibida em uma guia separada. Essas guias facilitam a alternncia
entre os sites abertos. As Guias Rpidas fornecem uma exibio em miniatura de todas as guias
abertas. Isso facilita a localizao da pgina da Web que voc deseja exibir.
Para ativar Guias Rpidas no IE 9 e IE 10, clicar no boto Ferramentas, Opes da Internet,
guia Geral, boto Guias.
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Para abrir uma pgina da Web usando guias rpidas clique na miniatura da pgina da Web que
voc deseja abrir.
Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer so links para sites que voc visita com frequncia.
Para adicionar o site que voc estiver visualizando lista de favoritos clique no Boto Favoritos
e depois em Adicionar a favoritos ou pressione as teclas CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no
Mozilla Firefox, clicar no boto , escolher a opo Exibir todos os favoritos (CTRL+SHIFT+B)
e ento ser apresentada uma nova janela denominada Biblioteca. Para adicionar o site
aberto na lista de favoritos, clicar no boto . No Google Chrome a adio de sites realizada
atravs do boto que fica bem direita da Barra de Endereos. Para organizar os Favoritos,
clicar no boto Menu e escolher a opo Favoritos Gerenciador de Favoritos.
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Um feed pode ter o mesmo contedo de uma pgina da Web, mas em geral a formatao
diferente. Quando voc assina, o Internet Explorer verifica automaticamente o site e baixa o
novo contedo para que possa ver o que foi acrescentado desde a sua ltima visita ao feed.
O acrnimo RSS significa Really Simple Syndication (agregao realmente simples) usado para
descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando voc visita uma pgina da Web o boto Feeds , da Barra de Comandos do Internet
Explorer muda de cor, informando que h feeds disponveis. Para exibir clique no boto Feeds e,
em seguida, clique no feed que deseja ver.
No Firefox, para fazer a identificao da existncia de Feeds no site, necessrio clicar no boto
. Se o site tiver suporte Feeds o cone Inscrever RSS... ficar da cor laranja, como no
Internet Explorer. No h suporte para Web Slices. No Google Chrome, para utilizao de Feeds
ou Web Slices necessrio adicionar uma extenso ou complemento.
Histrico (CTRL + H)
Para exibir o histrico de pginas da Web visitadas anteriormente no Internet Explorer clique
no boto Favoritos e, em seguida, clique na guia Histrico. Clique no site que deseja visitar. No
Firefox, ao clicar no boto Menu, aparece a opo
que permite verificar o histrico. No
Chrome tambm h uma forma rpido de acessar. Basta clicar no boto Menu e escolher a
opo Histrico.
A lista do histrico pode ser classificada por data, nome do site, pginas mais visitadas ou
visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histrico e armazenada,
por padro por 20 dias no Internet Explorer. Os outros navegadores armazenam por diversos
meses.
Durante a navegao na Web, o Internet Explorer armazena informaes sobre os sites
visitados, bem como as informaes que voc solicitado a fornecer frequentemente aos sites
da Web (como, por exemplo, nome e endereo). O Internet Explorer armazena os seguintes
tipos de informaes:
arquivos de Internet temporrios;
cookies;
histrico dos sites visitados;
Informaes inseridas nos sites ou na barra de endereos;
senhas da Web salvas;
O armazenamento dessas informaes acelera a navegao, mas voc pode exclu-las se, por
exemplo, estiver usando um computador pblico e no quiser que as informaes pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histrico de navegao for excludo, sua lista de favoritos ou feeds assinados
no o ser. Voc pode usar o recurso Navegao InPrivate do Internet Explorer para no deixar
histrico enquanto navega na Web.
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Barra de Favoritos
A Barra de Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das verses anteriores do Internet
Explorer e inclui no apenas seus links favoritos, mas tambm Feeds e Web Slices. Voc pode
arrastar links, tanto da Barra de endereos quanto de pginas da Web, para a Barra de Favoritos
de modo que suas informaes favoritas estejam sempre ao alcance de um clique. Voc
tambm pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organiz-los em pastas. Alm disso,
voc pode usar Feeds e um novo recurso chamado Web Slices para verificar se h atualizaes
de contedo em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da pgina atual.
Quando visvel, a barra de Comandos oferece acesso fcil a praticamente qualquer configurao
ou recurso no Internet Explorer.
Web Slices
Um Web Slices uma poro especfica de uma pgina da Web que voc pode assinar, e que
permite que voc saiba quando um contedo atualizado (como a temperatura atual ou a
alterao do preo de um leilo) est disponvel em seus sites favoritos. Aps sua assinatura
do Web Slices, ele ser exibido como um link na barra Favoritos. Quando o Web Slices for
atualizado, o link na Barra de Favoritos ser exibido em negrito. Voc pode, ento, clicar no link
para visualizar o contedo atualizado.
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Boto Segurana
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Guia Geral
Home Page
Permite configurar a pgina que ser exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o boto home.
Pode-se ter mais de uma pgina configurada, nesse caso o navegador exibir cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem includas.
Existem tambm as opes usar padro (home page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma pgina em branco).
Histrico de Navegao
Arquivos temporrios da internet: As pginas da Web so armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporrios quando so exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibio das pginas visitadas com frequncia ou j vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rgido em vez de abri-las da Internet.
Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles ser
o padro.
Guias
Permite alterar as configuraes da navegao com guias, como por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegao com guias, avisar ao fechar vrias guias e habilitar guias rpidas.
Aparncia
Permite alterar configuraes de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.
Guia Privacidade
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Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rgido por
um servidor de pginas da Web. Basicamente ele seu carto de identificao e no pode ser
executado como cdigo ou transmitir vrus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experincia personalizada aos usurios e reunir
informaes sobre o uso do site. Muitos sites tambm usam cookies para armazenar
informaes que fornecem uma experincia consistente entre sees do site, como carrinho de
compras ou pginas personalizadas. Com um site confivel, os cookies podem enriquecer a sua
experincia, permitindo que o site aprenda as suas preferncias ou evitando que voc tenha
que se conectar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos por
anncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que voc visita.
Os cookies temporrios (ou cookies de sesso) so removidos do seu computador assim que
voc fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informaes temporrias,
como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups nos sites que
voc visita. Voc pode escolher o nvel de bloqueio que prefere, ative ou desative o recurso de
notificaes quando os pop-ups esto bloqueados ou criar uma lista de sites cujos pop-ups voc
no deseja bloquear.
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Filtragem InPrivate
No
20 dias
No
Sim
Sim
Rastreamento/Filtragem InPrivate
Armazewnamento do Histrico
Observaes/Particularidades
da
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* FIltragem Activex
* Modo de compatibilidade
* Barra de Comandos
* Barra de Status
* Ir para sites fixos (arrastar guia
para barra de tarefas)
* IE10 e 11 Adicionar site ao Menu
Iniciar (Windows 7) e Adicionar site
exibio Aplicativos (Windows 8)
No
Sim
No
20 dias
No
Guias
Ferramentas Opes
Internet Guia Privacidade
Sim
Filtro SmartScreen
Filtro SmartScreen
Filtro SmartScreen/Phishing
Sim
Navegao InPrivate
No
Filtragem ActiveX
Microsoft
Navegao InPrivate
Microsoft
Fabricante
No Provedor de Pesquisa
Navegao Privada
Opcional
Guias
Sim
Barra de Menus
Opcional
Navegao em Abas/Guias
Opcional
Barra de Favoritos
Barra de Endereos
No
Barra de Endereos
Barra de Endereos/Navegao
9, 10 e 11
Gerenciador de Dowloads
Internet Explorer 8
Navegador
Mozilla Firefox
Sim
Sim
Sim
Vrios meses
Antirrastreamento
Navegao Privativa
Abas
Sim
No
Mozilla Foundation
Opcional
Opcional
Campo de Endereos
33
solicitao
para
"No
* Gerenciador de Tarefas
* Temas
* Feeds precisam de exteno
* Guia como Apps Fixar guia
* Criar atalhos de aplicativos (rea de
trabalho, Menu Iniciar ou Barra tarefas)
* Google Cloud Print
* No tem modo Offline
* Pesquisa por voz no Google
Sim
Sim
Sim
Vrios meses
Enviar uma
rastrear"
Configuraes Privacidade
Configuraes de contedo
GUias
Sim
No
No Mecanismos de Pesquisa
No
Opcional
37
Google Chrome
1145
Filtragem ActiveX
a)
e)
b)
c)
Bloqueador de Pop-ups
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas Opes da Internet Privacidade Ativar
Bloqueador de Pop-ups no grupo Bloqueador de Pop-ups.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Boto Ferramentas Opes da Internet Privacidade
Ativar Bloqueador de Pop-ups no grupo Bloqueador de Pop-ups.
c) Mozilla Firefox 33: Menu Opes Contedo Bloquear janelas pop-up.
d) Google Chrome 37: Boto Menu Configuraes Mostrar configuraes avanadas
Configuraes de Contedo No permitir que nenhum site mostre pop-ups
(recomendado) no grupo Pop-ups.
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Pgina Inicial
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas Opes da Internet Geral Digitar uma URL
em cada linha.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Boto Ferramentas Opes da Internet Geral Digitar
uma URL em cada linha.
c) Mozilla Firefox 33: Boto Menu Opes Geral Digitar as URLs separadas por |
(pipe).
d) Google Chrome 37: Boto Menu Configuraes Abre uma pgina especfica ou um
conjunto de pginas no grupo Inicializao.
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Informtica
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A pasta do Mozilla Thunderbird chama-se Pastas Locais e dividida por um sistema de caixas,
onde as mensagens so armazenadas.
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Lixeira: quando uma mensagem excluda de uma caixa, ela vai para a Lixeira. Para restaurar
uma mensagem, necessrio mov-la para a caixa original. Quando se apaga uma mensagem
dessa pasta, ela ser excluda em definitivo.
Rascunhos: pasta onde se pode manter uma mensagem que no se deseja enviar. Para colocar
uma mensagem nesta pasta, deve-se salv-la, em vez de envi-la.
Nova mensagem
Na barra de ferramentas, clique no boto Nova Msg e ser aberta uma janela para edio da
mensagem a ser redigida.
* Nas caixas Para e/ou Cc, digite o nome do correio eletrnico de cada destinatrio, separando
os nomes com uma vrgula ou ponto-e-vrgula (;).
Para: destinatrio principal.
Cc (cpia carbonada): destinatrio secundrio. Para utilizar este recurso necessrio clicar na
seta esquerda do boto Para.
Cco (cpia carbonada oculta): destinatrio oculto. Para utilizar este recurso necessrio
clicar na seta esquerda do boto Para ou Cc. Este recurso permite que o usurio mande
mensagens para um ou mais destinatrio sem que os que receberam, por intermdio de Para e
Cc, fiquem sabendo.
* Na caixa Assunto, digite um ttulo para a mensagem.
* Digite sua mensagem e, em seguida, clique no boto Enviar agora na barra de ferramentas da
janela Edio.
Anexar
Clique em qualquer lugar na janela da mensagem;
Clique no boto Anexar, selecione o arquivo a ser anexado e clique Abrir. Em seguida,
clique em Anexar. Na configurao padro, se o anexo for maior que 5MB ser sugerido
armazenar o arquivo na nuvem e enviar apenas um link para o arquivo.
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Informtica
BACKUP
Tipos de backup
Os utilitrios de backup oferecem geralmente suporte a cinco mtodos para backup de dados
no computador ou na rede.
Backup de cpia
Um backup de cpia copia todos os arquivos selecionados, mas no os marca como arquivos
que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo no desmarcado). A cpia til caso
voc queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela no afeta
essas outras operaes de backup.
Backup dirio
Um backup dirio copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de
execuo do backup dirio. Os arquivos no so marcados como arquivos que passaram por
backup (o atributo de arquivo no desmarcado).
Backup diferencial
Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o ltimo backup normal ou
incremental. No marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo no desmarcado). Se voc estiver executando uma combinao dos backups normal
e diferencial, a restaurao de arquivos e pastas exigir o ltimo backup normal e o ltimo
backup diferencial.
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Backup incremental
Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o ltimo backup
normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo desmarcado). Se voc utilizar uma combinao dos backups normal e incremental,
precisar do ltimo conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais
para restaurar os dados.
Backup normal
Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que
passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo desmarcado). Com backups normais,
voc s precisa da cpia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os
arquivos. Geralmente, o backup normal executado quando voc cria um conjunto de backup
pela primeira vez.
O backup dos dados que utiliza uma combinao de backups normal e incremental exige menos
espao de armazenamento e o mtodo mais rpido. No entanto, a recuperao de arquivos
pode ser difcil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vrios discos
ou fitas.
O backup dos dados que utiliza uma combinao dos backups normal e diferencial mais
longo, principalmente se os dados forem alterados com frequncia, mas facilita a restaurao
de dados, porque o conjunto de backup geralmente armazenado apenas em alguns discos ou
fitas.
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