Instruções Práticas 01
Instruções Práticas 01
Instruções Práticas 01
Caro Mdium:
Este folheto dirigido a voc como Mdium da Corrente. No momento que
voc recebeu sua emanao, no seu primeiro dia como principiante voc j se
tornou Mdium do Templo do Amanhecer.
A partir desse ponto, seu problema desenvolver suas qualidades
Medinicas. Estas Instrues so para lhe ajudar de maneira prtica e objetiva.
Elas lhe ensinaro como se movimentar no Vale e no Templo, como usar seu
uniforme e como se adaptar no quotidiano da vida Medinica.
Naturalmente, seu desenvolvimento no vai depender de coisas escritas,
de leituras e aulas. Este trabalho apenas ir complementar as coisas que
voc v e ouve no decorrer de seu desenvolvimento.
Use-o como um livrinho de bolso, para voc ler na conduo ou nos seus
momentos de folga. Se houver mais alguma coisa que voc ache que est
faltando, procure seu instrutor ou qualquer Mestre mais experiente. Temos
certeza que algum ir lhe informar o que voc pretende.
Temos sua disposio 7 fascculos (Instrues Prticas para os Mdiuns)
que devero ser adquiridos de conformidade com as orientaes dos Mestre
Instrutores, bem como os livretos de Pequenas Histrias e outras obras
publicadas sob os olhos da Clarividente Neiva, doutrinariamente destinadas a
somar valores essenciais ao seu melhor posicionamento. Os ttulos so:
- O Vale do Amanhecer;
- Tia Neiva - Autobiografia Missionria;
- Srie Pequenas Histrias (Fascculos 1 ao 7)
- Mensagens de Pai Seta Branca
- Luz do Amanhecer
- Hinos Mntricos e Preces
Mrio Sassi
Trino Tumuchy
(em memria)
Caro leitor:
Este folheto dirigido aos Mdiuns do Vale do Amanhecer.
Embora no haja objeo que seja lido por outras pessoas, apenas
queremos lembrar que ele ser mais bem assimilado por quem estiver
participando das atividades Medinicas do Vale.
Na verdade ele apenas um registro das posies bsicas do Vale do
Amanhecer mostrando suas finalidades posio tcnica, doutrinria e mstica.
tambm verdade que nossos Mdiuns no dependem de material escrito
para sua participao, uma vez que o conhecimento da Doutrina do Amanhecer
adquirido mais pela Mediunidade que pelo intelecto.
Sem dvida existe um aprendizado inicial, no qual entram os processos
imitativos e sensoriais. Mas, to pronto o Mdium se familiariza com o sistema ele
aperfeioa mais a percepo Medinica que a sensorial.
Por meio de "Mantras", "chaves", cantos, gestos, indumentrias, e
horrios, tudo formando um conjunto ritualstico, se estabelece um intercmbio
ectoplasmtico entre o Mdium e a Corrente. Isso muda seu teor fludico e o
impregna com as energias espirituais manipuladas no Templo.
O resultado o clareamento fisiolgico que abre a percepo extra-
sensorial. O Mdium passa a perceber as coisas de seu campo consencional que
antes no eram registradas pelo seu "eu".
Por esse processo ele se torna esclarecido sem artifcios, de acordo com
sua formao psquica e sua cultura, sem falsas submisses dogmatismos que
produzem dvidas e angstias.
S o mediunismo sem retoques ou supersties garante o respeito ao livre
arbtrio, e toma possvel a modificao do individuo de dentro para fora, a nica
mudana de comportamento que se faz sem criar dependncia e que permite o
equilbrio Individual.
Esse o motivo bsico pelo qual no se sujeita o Mdium do Vale do
Amanhecer a leituras obrigatrias. Mas, uma vez aprendido o sistema do Vale,
nada h que se objete leitura, que sempre pode acrescentar algo
personalidade. Essa a razo deste manual prtico, que vamos colocando nas
mos dos leitores em captulos, para no se tornar cansativo.
Boa Sorte!
O Editor
F ascculo 1
1. Como voc ingressou no desenvolvimento.
3. O comeo do desenvolvimento
coronrio. Com isso voc sente a cabea um pouco mais quente, mas fica
completamente consciente. Se voc for Apar (incorporao) a influncia maior
no Plexo Solar, no "Chacra" umbilical. Nesse caso voc perde um pouco a
conscincia e sente a presso na regio do estmago.
A partir dai voc se definiu: Doutrinador ou Apar.
No domingo seguinte voc foi encaminhado a um Instrutor. Doutrinador ou
Apar, aqui esto as coisas fundamentais que voc dever saber:
5. Horrios
6. A sirene do Templo
Depois que ela toca voc tem sempre 15 minutos para se apresentar ou
para encerrar seu trabalho.
7. O ritual bsico
8. Ritual de abertura
Cada um que passa pela Pira faz a chave de preparao: "Senhor, Senhor,
faze a minha preparao, para que neste instante possa eu estar contigo", segue
depois para a frente da mesma e, abrindo os braos diz: "Meu Senhor e Meu
Deus". Segue depois para a base da mesa triangular e, abrindo os braos de
frente para a Pira repete: "Meu Senhor e Meu Deus".
9. Mediunizao
Para voc entender bem a mediunizao preciso que voc saiba algo
fundamental sobre voc mesmo. Procure nos seguir com sua imaginao.
Um dia, na Eternidade, seu esprito foi criado por Deus. como se Deus
fosse uma nuvem muito grande, uma dessas nuvens de chuva e seu esprito
fosse uma das gotas de chuva que caiu da Nuvem Deus. lgico que essa gota
de gua-chuva feita da substncia da gua-Nuvem-Deus.
Como uma gota de chuva que cai sobre terra, seu esprito iniciou uma
trajetria, um caminho, um destino.
Agora pense quanta coisa pode acontecer com uma gota de gua!
Ela pode se dissolver na terra, cair sobre uma planta e ser sugada por ela,
misturar-se com outras gotas e se tornar apenas gua. Ela pode se sujar, se
colorir, ser mais transparente ou mais opaca, etc...
Depois ela pode virar vapor e subir de novo para a nuvem. Em seguida ela
pode descer de novo e tornar a subir. Mais ou menos assim a vida do seu
esprito! Talvez voc tenha mais imaginao e possa arranjar uma comparao
mais feliz. Mas cremos que voc entendeu a idia, no verdade?
Seu esprito est em alguma parte deste Universo e seu sonho voltar
para Deus. Provavelmente ele estar em "alguma morada do Pai" como disse o
Mestre Jesus no seu Evangelho. Mas, desde o momento que voc, ou melhor,
seu esprito partiu de Deus, ele se arranhou, empoeirou, sujou e se poluiu. Para
voltar para Deus ele ter que se purificar de novo, ficar transparente, lmpido
como a gota d'gua em seu estado inicial.
Para esse fim o esprito se equipou com um corpo e, para operar esse
corpo ele utiliza uma alma. Assim como um motorista que adquire um carro e o
enche de gasolina. O motorista o esprito, a gasolina a alma e o carro o
corpo. De acordo com o estado que esse esprito iniciou suas viagens ao Planeta,
ou melhor, pelo Planeta, tantas e de tais qualidades so suas encarnaes.
Como no bastou uma, ele teve vrias e por isso que se costuma dizer
que uma pessoa um esprito reencarnado. Assim como cada ano ou cada poca
a gente pode ter um carro diferente, cada encarnao a gente forma uma nova
personalidade.
Nessa altura meu caro Mdium principiante, voc tem duas coisas
diferentes para entender, que voc basicamente: a individualidade do seu
esprito e a sua personalidade atual. Naturalmente voc j percebeu que a sua
individualidade coisa antiga, to antiga que voc nem sabe quando ela comeou
a existir. Mas a sua personalidade recente, pois tem exatamente sua idade!
Sobre a sua personalidade voc sabe quase tudo. Voc sabe do que gosta
e do que no gosta. Na verdade voc tem at mesmo certa admirao por voc
mesmo! Pode at acontecer de voc ter mgoa de no ser bonito, mais charmoso
ou mais alto...
Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu
perisprito se torna mais lmpida, mais transparente. Seus "Chacras" comeam a
acordar e voc vai recebendo de volta a mesma quantidade de fluido que voc
est emitindo. S que o fluido que volta mais sutil, cheio de vibraes positivas.
Na verdade, o que voc sente difcil de ser reproduzido aqui, uma vez
que a experincia s sua, de acordo com voc mesmo e com mais ningum.
Daqui por diante voc a cada dia voc aperfeioa mais sua capacidade de
mediunizao. Com o tempo e a repetio ela se torna automtica, rpida.
12. O uniforme
As peas do seu uniforme, sua fita, sua carteira de Mdium, seu chaveiro,
sua estrela de carro, ou qualquer outro objeto que voc use na sua qualidade de
Mdium do Vale merecem sempre cuidados especiais, pois so objetos que ficam
impregnados de sua emanao.
13. A voz
14. O gesto
Voc vai encontrar muita gente no Vale. A maioria voc no conhece, mas
sempre encontrar alguns que conhece. Pode at encontrar alguns amigos e
alguns inimigos. Ou pode acontecer de voc antipatizar com alguns ou simpatizar
com outros. Bem, isso acontece em qualquer outro lugar da vida, no verdade?
Ento qual a diferena?
Sabedor disso voc ter que se educar para agir de acordo. Tanto o
desenvolvimento medinico como a busca de lenitivo para a dor so feitos no
Vale como a ltima esperana da pessoa. Logo, a probabilidade e que as que
chegam ao Vale talvez no sejam as melhores pessoas, os mais "bonzinhos" da
comunidade. Mas, seja pela mediunidade do Mdium ou o Mdium pela sua
mediunidade todos esto procurando conscientes ou no se integrar na sua
individualidade, no seu mundo espiritual e isso que as tornam diferentes!
A Clarividente Neiva era uma pessoa nica e original. Ela era me, irm, o
consolo, a esperana e a segurana de todos ns do Vale, Mdiuns ou Clientes.
Mas era tambm uma simples criatura humana.
Tudo que aqui existe veio por seu intermdio. Ela trouxe a Doutrina, a
tcnica, o ritual e a presena dos Planos Superiores, colocando tudo isso ao
nosso alcance. Partiu no dia 15 de novembro de 1985, nos deixando como
herana, um sistema tcnico-doutrinrio, singular, todo direcionado no sentido de
somar - nunca dividir. Se voc tem na sua famlia ou no trabalho pessoas de
outras religies, respeite-as em suas posies doutrinrias, evitando discusses
desnecessrias. Seja natural e no se afaste das metas racionais.
- Maianti
O Mdium em Retiro deve manter uma atitude atenta sua vida espiritual.
Ele faz o seu Retiro para evoluir e se libertar de seus "carmas". Por esse motivo
ele deve fazer o Retiro com o mximo de elevao mental. Mas, mesmo que ele
esteja deprimido, irado ou revoltado ele deve fazer o Retiro. Nesse caso, devido
ao esforo de autodomnio que ele faz, pode no ganhar "bnus horas" mas
ganha evoluo.
Voc como Mdium no pode pedir nada em nome do Vale, nem aceitar
coisa alguma.
25. O Carto