Apostila Instalações Elétricas
Apostila Instalações Elétricas
Apostila Instalações Elétricas
ELTRICAS
Prof. Ms Luciano Henrique Duque
CONCEITOS DE GERAO,
DISTRIBUIO E POTNCIAS
ELTRICAS
1
Gerao e Distribuio da Energia
A eletricidade se manifesta de diversas formas atravs de um efeito magntico,
trmicos, luminosos e qumicos, como por exemplo: o aquecimento de uma
resistncia para esquentar a chapa de um ferro de passar (energia trmica) a luz
de uma lmpada (energia luminosa) e a rotao de motor (energia mecnica).
Usinas:
Hidreltrica,
Termoeltrica,
Solar e Elica. Redes em postes ou
subterrneas.
Transformadores de Transformadores de
fora. distribuio.
Torres e cabos.
Transformadores de
fora.
2
69 KV
Linhas de S
G S Transmisso S S
230 KV
Gerao
(usinas) S
Esta corrente produzida nas grandes centrais eltricas por geradores. Estes
geradores nada mais so do que dispositivos que transformam uma forma
qualquer de energia em energia eltrica.
3
Uma rede de distribuio deve fazer a energia chegar at os consumidores de
forma mais eficiente possvel.
Quanto mais alta a tenso menor a bitola dos condutores para transmitir a
mesma potncia. Assim, redes de distribuio em geral operam com, no mnimo,
duas tenses. As mais altas para os consumidores de maior porte, e as mais
baixas para os pequenos
Alm disso, por razes de eficincia, a gerao sempre feita em forma trifsica.
Significa que os condutores no sero dois mas sim trs, cujas tenses ou
correntes esto igualmente deslocadas entre si em relao ao tempo.
4
Rede de distribuio de energia
Rede
primria
Por
Transformador
exemplo:
13,8KV
N Rede
secundria
380/220V ou
220/127V
A tenso entre duas fases quaisquer de uma linha trifsica a mesma, sendo
esta a sua referncia de tenso (s vezes chamada tenso de linha ou tenso
entre fases).
5
O primrio tem seus enrolamentos ligados em tringulo e, assim, cada um recebe
a tenso de 13,8 kV (poderia ser tambm em estrela, mas foi colocado desta
forma para visualizar as diferenas).
220 3127
Este arranjo d uma flexibilidade na ligao aos consumidores. Para a maioria
dos consumidores de pequeno porte basta os 127 V de uma fase e o neutro, o
que chamado de ligao monofsica.
BRASLIA
380 3220
6
Um transformador um dispositivo que transforma uma corrente alternada
senoidal(Lei de Lenz-Faraday), com uma determinada tenso, numa corrente
elctrica senoidal, com uma tenso eventualmente diferente, sendo esta
transformao realizada atravs da ao de um fluxo magntico
Transformadores de distribuio
7
Tenso Monofsica e o Valor RMS
Sistema Trifsico
8
Em corrente alternada: Monofsico, Bifsico e Trifsico
9
Tenses de alimentao de equipamentos no Brasil
10
Ligaes tpicas de cargas na rede secundria trifsica 220V
Fornecimento de Energia
11
Fornecimento de energia
12
Componentes tipos da entrada de Energia
Ramal de servios
Circuito terminal
Quadro de distribuio
Circuito de distribuio
Haste de aterramento
13
Quando a Corrente est adiantada em seu deslocamento da Tenso, a carga
14
Potncias Eltricas em Corrente Alternada:
Monofsico
15
Instalaes Eltricas
CONCEITOS INICIAS
16
Cores dos condutores
CORES DOS CONDUTORES: NEUTRO / TERRA / FASE Conforme a norma NBR
5410: 2008 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso, as cores azul-clara e verde /
amarelo ou simplesmente verde, so exclusivas para essa funes.
O condutor com isolao na cor azul-clara, deve ser utilizado como condutor
neutro. O condutor com isolao verde / amarelo ou simplesmente verde, deve
ser utilizado como condutor de proteo, tambm conhecido como fio terra.
O condutor utilizado como fase poder ser de qualquer cor, exceto as cores
citadas acima indicadas acima. Conforme NBR 5410 temos:
17
Seo dos condutores
Os condutores possuem uma capacidade de conduo de
corrente de acordo com sua seco transversal.
18
Distribuio dos circuitos nos eletrodutos: deve ser bem
planejada
Tipos de Cabos
19
Tipos de cabos: Exemplos
20
Seo dos condutores : Tabela de converso
21
Emenda em condutores
O eletricista depara com um problema: o percurso da instalao em linha maior
que o fio condutor disponvel. Que fazer ento?
22
Prolongamento;
Derivao;
Tranada.
Prolongamento:
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Obs.: o comprimento de cada ponta deve ser suficiente para aproximadamente umas
05 (seis) voltas em torno da ponta do outro condutor.
Emenda tranada
23
Clculo da Seo dos condutores pela que de tenso
e capacidade de conduo
24
Exemplo de escolha de condutores
Neutro Condutor que possui ima carga neutra ou nula e tem a utilidade de
referencial no circuito com a ausncia deste condutor a carga no tem funciona.
25
O condutor de terra posto no circuito para proteger contra fuga de corrente
provocada por uma possvel falha na isolao dos consumidores ou mesmo na
instalao eltrica. Este mesmo condutor utilizado para aterrar o neutro na
entrada com o medidor de energia.
26
27
Instalaes Eltricas
COMPENSAO DA ENERGIA
REATIVA
FATOR DE POTNCIA
28
Introduo
Tringulo de potncias
S (VA)
Q (VAr)
P (W)
29
Carga puramente indutiva
30
Cargas lineares
Carga linear: uma carga linear quando a corrente do circuito que alimenta
no possui outras componentes (harmnicas) de frequncias alm de 60 Hz.
Cargas no-lineares
Carga no-linear: uma carga no-linear quando a corrente do circuito que
alimenta possui outras componentes (harmnicas) de frequncias alm de 60
Hz.
31
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
32
Instalaes Eltricas
COMPENSAO DA ENERGIA
REATIVA
FATOR DE POTNCIA
AULA 02:
33
Compensao de energia reativa em carga linear
S
(VA) Q (VAr)
P (W)
34
Dimensionamento
S1 (KVA)
Q1
(VAr)
1
P(KW)=200KW
Cos(1)=0,8
S2 (KVA)
Q2
(VAr)
1 P (KW)=200KW
Cos(1)=0,95
35
Q1=150KVA
r
S1=(250KVA)
S2=210,5KVA) Q2=65,74KVA
r
1 P (KW)=200KW
2
36
Modelo utilizado
Dimensionamento
37
38
Localizao dos bancos de capacitores
39
Capacitores ligados a motores
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
40
Instalaes Eltricas
41
Quais as potncias em uma instalao eltrica?
Potncia ativa: aquela que efetivamente realiza trabalho medida em watts
(W) ou quilowatts (KW). representada por P.
42
Exemplo prtico de dimensionamento das potncias
continuao:
43
2. O ngulo da impedncia da carga =36,90 e o fator de potncia
Cos=0,80.
44
Exemplo prtico de dimensionamento das potncias:
45
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalaes Eltricas, 5Ed. Pearson
46
Instalaes eltricas
47
Objetivo da NBR 5410:
Ela estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes eltricas de
baixa tenso, a fim de garantir a segurana de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalao e a conservao dos bens.
Aterramento;
Materiais;
Acessrios;
Dispositivos;
Instrumentos;
Mquinas;
48
Quadro de distribuio principal: Primeiro quadro de distribuio aps a entrada
da linha eltrica na edificao. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro
de distribuio que seja o nico de uma edificao.
49
Elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituda de
material condutor, pertencente ou no instalao, mas que no destinada
normalmente a conduzir corrente eltrica.
Proteo bsica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas
em condies normais.
PELV (do ingls protected extra-low voltage): Sistema de extrabaixa tenso que
no eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente,
todos os requisitos de um SELV.
50
Barramento de equipotencializao principal (BEP): Barramento destinado a
servir de via de interligao de todos os elementos inclueis na
equipotencializao principal (ver 6.4.2.1).
Proteo Acessibilidade
contra dos componentes
efeitos trmicos
51
Contato direto: o DR pode ajudar muito!!!!
52
Proteo contra sobretenses:
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequncias
prejudiciais de ocorrncias que possam resultar em sobretenses, como faltas
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tenses, fenmenos atmosfricos
e manobras.
Seccionamento:
A alimentao da instalao eltrica, de seus circuitos e de seus equipamentos
deve poder ser seccionada para fins de manuteno, verificao, localizao de
defeitos e reparos.
53
Desligamento de emergncia:
Sempre que forem previstas situaes de perigo em que se faa necessrio
desenergizar um circuito, devem ser providos dispositivos de desligamento de
emergncia, facilmente identificveis e rapidamente manobrveis.
54
(incluindo operaes de manobra), sobre outros componentes ou na rede de
alimentao.
1. o fator de potncia;
3. o desequilbrio de fases;
4. as harmnicas.
55
Verificao da instalao:
As instalaes eltricas devem ser inspecionadas e ensaiadas antes de sua
entrada em funcionamento, bem como aps cada reforma, com vista a assegurar
que elas foram executadas de acordo com esta Norma.
Qualificao profissional:
O projeto, a execuo, a verificao e a manuteno das instalaes eltricas
devem ser confiados somente a pessoas qualificadas a conceber e executar os
trabalhos em conformidade com esta Norma.
56
Bibliografia
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes Eltricas de
Baixa Tenso, 2004.
57
Instalaes Eltricas
INSPEES E ENSAIO EM
INSTALAES ELTRICAS
CONFORME ESTABELECE A
NBR 5410/2004
58
Prescries gerais
Qualquer instalao ou reforma (extenso ou alterao) de instalao existente
deve ser inspecionada visualmente e ensaiada, durante e/ou quando concluda
a instalao, antes de ser posta em servio pelo usurio, de forma a se verificar
a conformidade com as prescries da NBR-5410.
Inspeo visual
A inspeo visual deve preceder os ensaios e deve ser realizada com a instalao
dez energizada.
NOTA: Isso pode ser verificado por marca de conformidade, certificao ou termo de
responsabilidade emitido pelo fornecedor.
59
- escolha, ajuste e localizao dos dispositivos de proteo.
ensaios de funcionamento.
A continuidade dos condutores de proteo deve ser feita por meio de ensaio
sob tenso com fonte apresentando tenso em vazio entre 4 V e 24 V, em CC ou
CA, e com uma corrente de ensaio de, no mnimo, 0,2 A.
Mtodo A
60
1 Execute uma ligao temporria (shunt) entre o barramento de fase e o
barramento de terra no quadro de entrada da instalao.
Mtodo B
61
Resistncia de isolamento
A resistncia de isolamento deve ser medida:
entre cada condutor vivo e terra. Nessa medio os condutores de fase e o condutor
neutro podem ser interligados.
62
Os ensaios podem ser efetuados com os aparelhos de utilizao ligados a
instalao, mas suas chaves desligadas. Cuidados especiais devem ser tomados
quando o circuito incluir dispositivos eletrnicos e com as bobi- nas dos
contactores que, se ligadas, estabelecem interligao entre os condutores-fase.
Ensaios Funcionais
Devem ser feitos ensaios funcionais nos conjuntos como: quadros eltricos,
controles, intertravamento e nos dispositivos de proteo a fim de verificar se
esto corretamente instalados e calibrados.
Manuteno preventiva
Toda a instalao deve ser periodicamente verificada por pessoas credenciadas
ou qualificadas, com uma frequncia que varia de acordo com a importncia da
instalao.
63
- valor da resistncia de terra etc.
Toda a instalao (ou parte) que parea perigosa deve ser desenergizada e s
recolocada em servio aps reparao satisfatria.
Manuteno corretiva
Toda falha ou anomalia no equipamento eltrico ou em seu funcionamento deve
ser avisada a pessoa competente para fim de reparao.
64
Deve ser efetuada pelo mtodo do voltmetro e ampermetro a mesma
frequncia. Tambm pode ser efetuada pelo calculo quando o condutor de
proteo for inacessvel.
Bibliografias
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes Eltricas de
Baixa Tenso, 2004.
65
Instalaes Eltricas
66
Introduo:
Utilizamos a energia eltrica todos os dias, para quase tudo, ela est presenta
no nosso dia a dia.
Tenha cuidado com a energia eltrica e para isso uma instalao eltrica deve
apresentar segurana para as pessoas e animais.
67
Sistema de aterramento:
A proteo contra o choque eltrico feita interrompendo ou desviando a
corrente (originada por um defeito) do corpo humano.
Sendo o cobre um milho de vezes melhor condutor que o corpo humano, fica
evidente que, se existirem dois caminhos para a corrente eltrica, esta vai fluir
pelo condutor de cobre, minimizando o efeito do choque eltrico na pessoa a ele
sujeita.
68
Quadro eltrico:
O quadro eltrico est equipado com diversos disjuntores, que protegem cada
um dos circuitos.
69
Proteo contra sobretenses:
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as consequncias
prejudiciais de ocorrncias que possam resultar em sobretenses, como faltas
entre partes vivas de circuitos sob diferentes tenses, fenmenos atmosfricos
e manobras.
Quadro eltrico:
Disju Disju D1 D2 D3
ntor ntor
Geral
(DTM DPS
DR
)
Barrame
nto
Barramento Barramento
de neutro de terra
70
Quadro eltrico, Instalaes segura:
Disjun DPS
tor
Geral
Diferen
Barrame cial
nto de Residua
neutro l: DR
Barrame
nto de
terra
DR Tomada padro
novo
Barrament
o
Terminais nos
cabos
71
Bibliografia:
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa Tenso, 2004.
72
Instalaes Eltricas
73
Introduo
O termo "neutro" designa o condutor que est ao mesmo potencial eltrico que
o da terra, ou seja, no h diferena de potencial eltrico entre ele a terra.
74
Tenso fase-neutro
75
Carga Z1: P=6500W
Carga Z2: P=1500W
76
Carga Z1: P=6500W
Carga Z2: P=1500W
77
Perda do neutro
No se esqueam : o neutro aterrado pela concessionria j antes da entrada
da residncia ou do edifcio, nos postes, e depois, novamente, na entrada
destes estabelecimentos.
Isto tudo, para se evitar, de forma eficaz, uma possvel perda de neutro, mas
pode ocorrer.
Bibliografia
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
78
Instalaes Eltricas
CARACTERSTICAS DOS
CONDUTORES ELTRICOS
79
Condutor eltrico
Chama-se condutor eltrico o produto metlico , geralmente de forma
cilndrica e de comprimento muito maior que a sua maior dimenso
transversal, utilizado para transportar energia eltrica ou para transmitir sinais
eltricos.
80
Condutor eltrico
Exemplos de condutores:
Condutores isolados
Exemplos de condutores:
81
Condutor eltrico
Ao longo dos anos, o cobre tem sido o mais usado, sobretudo em condutores
providos de isolao.
82
Condutor eltrico: Efeito pelicular
O efeito pelicular o fenmeno pelo qual o valor da densidade de uma
corrente alternada maior perto da superfcie externa de um condutor do que
no seu interior.
83
O gradiente de perfurao do dieltrico, ou rigidez dieltrica, um dos
parmetros mais importantes na escolha do material isolante.
Transmite mau o fogo, porm sua combusto (em grande quantidade) provoca
produo de fumaa , gases corrosivos e txicos.
84
Isolao dos cabos: Polietileno reticulado (XPLE)
O material apresenta uma resistncia deformao trmica bastante
satisfatria em temperaturas de at 250C.
85
A1: condutores isolados em eletroduto de seo circular embutido em parede
termicamente isolante;
86
87
Dimensionamento da capacidade de conduo
Nesse caso a tabela apresenta apenas carregamento com trs, voc deve
multiplicar por 0,86.
88
89
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa, 2004 Verso Corrigida 17.03.2008 .
90
Instalaes Eltricas
CONFORME
91
Mtodos de referncia para instalao dos cabos
Os mtodos de referncia so os mtodos de instalao, indicados na IEC
60364-5-52, para os quais a capacidade de conduo de corrente foi
determinada por ensaio ou por clculo. So eles:
92
93
Condutores carregados
Fatores de correo
Quantidade
de circuitos
no conduto!
Fator de
correo de
nmero de
circuitos!
94
Exerccio 1 : Dimensionamento de Cabos
Uma edificao residencial possui uma demanda mxima projetada de
235KVA. A tubulao do ramal de entrada utiliza cabo EPR e a tubulao
enterrada, com uso de cabos unipolares. Por essa tubulao passa um nico
circuito trifsico a 4 condutores. Sendo o sistema trifsico 380V, especificar a
seo dos condutores, sabendo que o nvel de harmnicas estar abaixo de
15%. Considerar a temperatura ambiente de 35C. Queda de tenso mxima
admitida 4% e o cabo tem 70 metros.
95
Pelo mtodo de
capacidade de conduo
de corrente, podemos
sutilizar uma cabo de
300mm2 por fase, ou dois
condutores de 150mm2
por fase.
96
Exerccio 2 : Dimensionamento de Cabos
Uma circuito monofsico de TUE (tomada de uso especfico) 220V atende uma
carga de 6500VA e esse circuito est distante 89metros do quadro. O eletroduto
embutido na parede (mtodo A1) e temperatura ambiente 35C. O cabo
utilizado de PVC e nesse eletroduto temos 3 circuitos passando no total. Queda
de tenso 4%.
Pelo mtodo de
capacidade de conduo
de corrente, podemos
utilizar uma cabo de
10mm2, porm devemos
avaliar tambm pela
queda de tenso.
97
Bibliografias
1. Instalaes eltricas de Baixa Tenso NBR 540:2005
98
Instalaes Eltricas
99
Fatores de que influenciam no clculo da corrente
Fator de correo de temperatura: a temperatura influncia no clculo das
correntes dos circuitos eltricos e dependendo da temperatura a ser utilizada
pode aumentar a corrente de projeto.
100
101
Motor de 2CV e monofsico 220V. A temperatura ambiente de 35C e temos 4
circuitos no eletroduto. O motor possui fator de potncia 0,88. Qual a corrente de
projeto? Temos 4 circuito no eletroduto!
Bibliografias
1. Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
2. NBR 5410/2004.
102
Instalaes Eltricas
DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES ELTRICOS NA
PRESENA DE HARMNICAS
103
Dimensionamento de condutores na presena de harmnicas
Em relao ao mtodo tradicional de se determinar a seo dos condutores, o
que muda a insero das harmnicas no clculo da corrente.
104
Dimensionamento de condutores na presena de harmnicas:
NBR 5410 Anexo F tabela 1
105
As sees do neutro e das fases ocasionalmente sero iguais quando, na
determinao da capacidade de conduo de corrente, a menor seo de
condutor que atende a corrente de fase atender tambm a corrente de neutro;
ou, ainda, quando se quiser, por algum motivo, igualar a seo dos condutores
de fase do neutro, que a prevalecente.
Nessas condies, o circuito trifsico com neutro deve ser considerado como
constitudo de quatro condutores carregados e a determinao da capacidade
de conduo de corrente dos condutores deve ser afetada do fator de
correo devido ao carregamento do neutro.
106
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifsico considerando
harmnicas
Figura 1
Exemplo de dimensionamento para circuito alimentador bifsico: clculo de IB e IN
107
Tabelas da ABNT NBR 5410/2008:
Escolha do mtodo
108
Fase: 70mm2
Neutro:
95mm2
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa, 2004 Verso Corrigida 17.03.2008 .
109
Instalaes eltricas
110
Barramento blindado:
Destinados a transportar e distribuir energia eltrica de pequenas, mdias e
grandes capacidades.
XL = reatncia (m/m);
Z = impedncia (m/m);
R = resistncia (m/m);
111
Barramento blindado aplicaoes:
Barramento blindado:
112
113
Caixa cofre plug-in:
114
Exemplo um bus-way : IP 31
115
Exemplo : Qual a queda de tenso no bus-way para trecho AE?
116
Bibliografias:
1. ABNT NBR IEC 60529
2. www.iptengenharia.com
3. www.beghim.com.br/
117
Instalaes Eltricas
118
Simbologias bsicas de interruptores:
120
Exemplo de ligao de chuveiro:
121
Esquema para tree-way:
122
123
Esquema para for-way:
124
Ligao uma Interruptor/com tomada e uma tomada:
125
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5444
Smbolos grficos para instalaes eltricas prediais.
126
Instalaes Eltricas
127
Ligao interruptor dupla seo com tomada em circuitos
distintos:
Diagrama multifilar
128
Diagrama unifilar
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa, 2004. .
129
Instalaes Eltricas
130
Demanda
Em uma instalao eltrica predial qualquer (Industrial, comercial, residencial)
a potncia eltrica instantnea (potncia ativa) varivel em funo do
nmero de cargas ligadas e da soma das potncias consumidas por carga.
131
Demanda e fator de demanda
132
Solucionando o problema
Verificar na entrada geral da edificao sua capacidade .
Trs
condutores
carregado.
Capacidade
mxima 297A
133
134
Faremos a coleta de corrente, tenso, potncia ativa, aparente, reativa e fator
de potncia.
135
Essa demanda de 72,2KVA, conforme visto no grfico anterior.
136
Solucionando o problema: Para uma rea de 35 por
apartamento
Tabelas com potncia de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda.
137
138
Solucionando o problema: Para uma rea de 50 por
apartamento
Tabelas com potncia de ar-condicionado conforme CEB e fatores de demanda.
139
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
140
Instalaes Eltricas
141
Projetar uma instalao eltrica consiste em:
Quantificar, classificar e alocar os pontos de consumo de energia;
Demanda:
142
Critrios a serem observados no projeto eltrico
Acessibilidade
Confiabilidade
1. Previso de tomadas
2. Previso da iluminao
3. Motores
3. Dimensionamento da proteo
b) Memorial de clculo
5. Dimensionamento da proteo.
143
c) Desenho do projeto na planta baixa
144
145
146
147
148
149
150
Tabela de cargas obtidas na aula 02 (Alimentao 220V/por circuito terminal)
151
Prever circuito de iluminao separados dos circuitos de tomadas TUG e TUE.
6900/220V= 31,36 A;
152
Circuito 10: Geladeira= 500W
153
154
155
156
157
158
159
160
161
Instalaes Eltricas
162
Carga de iluminao
Na determinao da carga de iluminao, como alternativa a NBR 5413
(estabelece 500 lux para escritrio), pode ser adotado o seguinte critrio:
Para reas igual ou inferior a 6m2, deve ser prevista uma carga mnima de 100VA.
rea superior a 6m2, deve ser prevista uma carga de 100VA para os primeiros
6m2, acrescidos de 60VA, para cada aumento de 4m2 inteiros.
163
164
165
166
167
168
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170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
Instalaes Eltricas
QUADROS ELTRICOS:
VISTAS NA INDENTIFICAO DE
POSSVEIS
PROBLEMAS
180
Introduo
O que um quadro eltrico?
Manuteno preditiva?
Seus valores podem ser obtidos a partir das especificaes tcnicas dos
componentes ou junto aos fabricantes. No sendo possvel obter estes
valores, recomenda-se a fixao de 90C como valor de referncia para
conexes e componentes metlicos e de 70C para cabos isolados.
Quadro Eltrico
Carecem de
Manuteno?
Esto organizados?
Esto identificados
os circuitos
corretamente?
Existe o diagrama
181
MTA
Na Tabela abaixo, tem-se alguns valores para a MTA.
Manuteno Preditiva
Inspees sistemticas para acompanhamento da situao dos equipamentos.
Trata-se da manuteno que prediz o tempo de vida til dos componentes das
mquinas e equipamentos e as condies para que este tempo de vida seja
aproveitado.
Termografia
Fundamentada na manuteno "Preventiva e Preditiva" ;
182
Os equipamentos eltricos incluem motores, equipamentos de distribuio,
quadros de comando, subestaes entre outras. Equipamentos de processo
incluem equipamentos de montagem e manufatura automatizados.
Quadro eltrico
Carecem de
Manuteno? sim
Revitalizao e
instalao de DPS
Esto identificados
os circuitos
183
Carecem de
Manuteno? sim
Revitalizao e
instalao de DPS
Esto identificados os
circuitos
corretamente? Agora
Quadro : Termografia
184
Quadro: necessitando de revitalizao
185
Painel eltrico de entrada
186
Painel eltrico de derivao
187
Painel de derivaes
Termografia no painel
188
Instalaes Eltricas
189
190
191
192
193
Instalaes Eltricas
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
Instalaes Eltricas
224
Normalizao de disjuntores de Baixa Tenso:
0s disjuntores de BT Norma international liderada pela IEC 60947-2;
Brasil, NBR IEC 60947-2. Quando a tenso nominal no ultrapassa 1000 VCA ou
1500 VCC;
A IEC 60898 (no Brasil, NBR IEC 60898) especificamente para tenso e corrente
nominal inferior ou igual a 440 V e 125 A respectivamente - Uso em circuitos CA
de instalaes domsticas e anlogas;
225
Caractersticas Gerais Disjuntores de BT:
Segundo NBR5410/2004, o disjuntor deve assegurar as seguintes
funes:
PROTEO CONTRA SOBRECARGA
COMANDO FUNCIONAL
SECCIONAMENTO
226
PROTEO CONTRA SOBRECARGA:
Os disparadores podem ser trmicos, magnticos e eletrnicos;
227
Curva de disjuntores:
Minidisjuntores Curva B - usados em proteo de circuitos que alimentam
cargas com caractersticas predominantemente resistivas, como lmpadas
incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores eltricos, alm dos
circuitos de tomadas em uso geral.
Caractersticas Nominais:
Disparo Instantneo:
A IEC 60898 define, para o disparo instantneo, em geral magntico, as faixas
de atuao B, C e D:
B: de 3 In a 5 In;
C: de 5 In a 10 In;
D: de 10 In a 20 In.
228
Curvas de minidisjuntores ABB:
Fonte:ABB
229
Curva disjuntores ABB:
230
Linha ABB exemplo:
231
Caractersticas tcnicas ABB:
e
IB corrente de projeto
Ento;
233
Bibliografia:
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa, 2004. .
234
Instalaes Eltricas
235
Fusvel
Dispositivo fusvel: um dispositivo de proteo que, pela fuso de uma parte
especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido e interrompe
a corrente, quando esta excede um valor de referencia durante um tempo
especificado.
Chave fusvel
A chave fusvel de rede area de distribuio o dispositivo fusvel no qual,
aps a fuso do elo, o porta fusvel levado , pela ao da gravidade, a uma
posio tal que assegura a distncia de isolamento especificada e d uma
indicao visvel da sua atuao.
236
Generalidades dos fusveis
Os dispositivos fusveis constituem a proteo mais tradicional dos circuitos e dos
sistemas eltricos.
A maioria dos fusveis contm material granulado extintor em seu interior, envolvendo
por completo o elemento fusvel.
237
Operao
238
239
Formato dos fusveis
A NBR IEC 60269-1- Dispositivos fusveis de baixa tenso.
Fusvel rolha: um fusvel de baixa tenso em que um dos contatos uma pea
roscada, a qual se fixa no contato roscado correspondente a base.
Nas instalaes eltricas de baixa tenso, os tipos mais comuns so: gL, gG, gM
e aM.
240
Diazed e NH
Diazed um fusvel limitador de corrente, de baixa tenso, cujo tempo de
interrupo to curto que o valor de crista da corrente presumida do circuito
no atingido.
241
Tenses nominais dos fusveis
242
Zona tempo-corrente
243
Num circuito, estimou-se
um tempo de durao de 5
segundos para uma
corrente de curto-circuito
de 20 A. Que fusveis Diazed
seriam escolhidos?
Entrando na curva da Fig.
5.13 com os valores de I =
20 A e t =5 s, vemos que as
coordenadas se
interceptam acima da curva
de 6 A. Portanto, o fusvel
escolhido ser de 10 A.
244
Qual a corrente de curto-circuito, com durao de 4 segundos, para a qual um
fusvel NH de 315 A se acha previsto? Entrando na curva, , com os valores t=4 s e
fusvel de 315 A, obtemos, no eixo das abscissas, I = 3.000 A.
245
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
246
Instalaes Eltricas
247
Introduo
As sobretenses que podem ocorrer em uma instalao eltrica de baixa
tenso so classificadas, de acordo com sua origem:
4. A proteo pode ser feita via DPS (Dispositivo de proteo contra surto).
248
Surtos conduzidos ou diretos
Ocorre quando uma descarga atmosfrica atinge diretamente sobre um
componente da instalao, sobre a edificao ou sobre pontos muito prximos
a eles.
249
Tipos de DPS
1. DPS comutador de tenso ou curto-circuitante: um dispositivo que tem
propriedade de mudar bruscamente o valor de sua impedncia, de muito alto
para praticamente desprezvel, em funo do aparecimento de um impulso de
tenso em seus terminais. Obs. Construdos com centelhadores a gs ou
centelhadores a ar.
Centelhardor Varistor
250
Classificao dos DPS
251
252
Riscos de danos provenientes dos efeitos indiretos gerados pela descargas
atmosfricas nas linhas de alimentao que adentrem a edificao surtos
induzidos DPS classe II instalado no primeiro nvel de proteo. (DPS
atenuador de tenso ou combinado)
253
A IEC 62305-4 convenciona que a corrente eltrica da descarga atmosfrica se
divide ao longo do SPDA, sendo que , ao chegar ao solo, metade dessa corrente
se dispersa nele e a outra metade retorna para a instalao, em funo da
diferena de tenso que aparece entre os aterramentos da edificao e da
fonte de alimentao.
254
255
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 4: Danos fsicos a estruturas e perigos vida, 1
Edio, maio 2015.
256
Instalaes eltricas
CONCEITOS INICIAIS
257
DPS : Proteo contra surto por descargas atmosfricas:
Os raios (descargas atmosfricas) quando caem colocam em risco as pessoas,
animais e bens.
258
S2: descarga prxima a estrutura
Se um raio atinge perto da estrutura, cria altos campos magnticos adicionais,
que por sua vez induzem picos de alta tenso em sistemas de linha.
Acoplamentos indutivos podem causar danos dentro de um raio de at 2 km
em torno do ponto de impacto relmpago. Proteo via DPS.
259
S4: prxima a linha
Se um raio atinge perto da linha de sinal, cria altos campos magnticos
adicionais, que por sua vez podem induzir magnticos internamente. Proteo
via DPS.
260
Zonas de proteo via DPS:
261
Classificao de DPS:
262
DPS para sistema de cmeras:
263
Bibliografia:
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 4 , Sistemas eltricos e eletrnicos internos
estrutura, 2015.
2. Lightning protection guide: To assist in the planning and design of lightning and
surge protection systems, OBO Bettermann GmbH & Co.KG 2016.
264
Instalaes Eltricas
(CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO)
Clculos simplificados
265
Introduo
Nas instalaes eltricas , mesmo nas mais bem projetadas e executadas,
ocorrem faltas (curto-circuito).
266
Caractersticas da linhas
Quando o curto ocorre no instante em que a tenso passa pelo pico (crista), a
corrente de curto-circuito passa por zero. Senide simtrica!
267
Se a reatncia no percurso for muito maior que a resistncia, a corrente de
curto-circuito atrasada em 90 em relao a tenso.
Quando o curto ocorrer no instante em que a tenso passa por zero, a corrente
de curto-circuito comear por zero tambm, porm, no poder ter o mesmo
eixo de simetria da tenso., porque ficaria em fase com a tenso. Eixo de
simetria ser deslocado, corrente assimtrica!
268
Clculo das corrente de curto-circuito (falta)
O clculo de correntes de falta muito complexo.
269
270
Podemos simplificar para circuitos com tenses 220V (monofsicos e bifsicos),
por:
Exemplo de Clculo
Q
DQ
D X
2
0
m
271
Q
DQ
D X
2
0
m
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
272
Instalaes Eltricas
DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR
EM FUNO DA
CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
PRESUMIDA
273
Exemplo de dimensionamento de disjuntor em funo da
corrente de curto-circuito presumida
274
Instalaes Eltricas
ANLISE DE HARMNICAS
EM UMA
INSTALAO ELTRICA COMERCIAL
275
Qualidade de energia
A qualidade da energia tem sido alvo de muito interesse e discusso e nos
ltimos anos.
Avaliao de harmnicas
Tecnicamente, uma harmnica a componente de uma onda peridica cuja
frequncia um mltiplo inteiro da frequncia fundamental (no caso da energia
eltrica, de 60 Hz).
276
Instalaes Eltricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
CONCEITOS INICIAS
DA DISTORO HARMNICA:
277
Srie de Fourier
uma ferramenta matemtica poderosa, pois permite que uma funo no
peridica, ou onda distorcida, possa ser representada por uma componente
contnua e uma srie de funes alternadas .
Harmnicas
Harmnicas so sinais de tenso ou corrente de carter senoidal cuja
frequncia mltiplo inteiro da frequncia fundamental (60HZ), ou seja, so
perturbaes nas formas de onda.
278
A frequncia fundamental (1) possui um sinal senoidal perfeito, e que as
harmnicas so mltiplas desse sinal (5), as somas das funes
correspondentes s formas de onda de todos os sinais existentes na medio
compem um sinal resultante distorcido (T).
279
O sinal peridico possui contedo harmnico quando ele no senoidal, ou
seja, quando possui sinal de onda deformado em relao a uma senide (Onda
fundamental).
A carga dita no linear quando a corrente que ela absorve no tem a mesma
forma da tenso que a alimenta.
280
O que as harmnicas podem provocar?
Essas deformaes (harmnicas) deterioram a qualidade da energia, dando
origem a inmeros prejuzos, entre eles temos:
Aquecimentos excessivos.
Queda de tenso.
281
As sobrecargas da rede obrigam a aumentar a potncia necessria, e implicam,
a menos que haja um sobre dimensionamento das instalaes, em perdas
suplementares.
Bibliografia
Cotrim, Ademaro A.M.B, Instalaes Eltricas, Pearson, 2009.
282
Instalaes Eltricas
QUALIDADE DA ENERGIA:
DISTORO HARMNICA UM
ESTUDO DE CASO
283
Distoro Harmnicas Total
Este indicador o mais utilizado para quantificar harmnicos, sendo adotado
como parmetro pelas principais referncias mundiais.
importante perceber que a DHT pode ser calculada para corrente ou tenso e
que a mesma no uma informao completa, uma vez que apenas seu valor
no suficiente para quantificar a influncia dos harmnicos presentes no local
de medio no sistema.
284
Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema
Eltrico Nacional PRODIST
Analisador de Energia
O analisador de energia capaz de detectar e registrar as mais variadas
grandezas e fenmenos relativos qualidade da energia eltrica.
285
Tenso em regime permanente;
Fator de potncia;
Harmnicos;
Desequilbrio de tenso;
Variao de frequncia.
286
Diagrama de ligao do analisador de energia no quadro
eltrico
Quadro 1 : Quadro 2:
medio 2 medio 2
287
Instrumento colocado para avaliar a distoro harmnica em
um ambiente residencial: quadro 1
288
Medio em ambiente industrial: quadro 2
289
Medio na Fase C: quadro 2
290
Bibliografia
Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional
PRODIST-Mdulo 8-ANEEL.
291
Instalaes eltricas
292
Cargas lineares e no-lineares:
Uma carga linear aquela em que a corrente eltrica do circuito que a alimenta
no possui outras componentes (harmnicas) de frequncia alm de 60Hz.
293
Potncia aparente de um sistema no-linear:
A potncia aparente em um sistema no linear maior que um sistema com
cargas lineares.
294
Exemplo carga no-linear:
Uma carga possui 250KVA relativos corrente fundamental (60Hz) e
270KVA relativos a valores que representam a soma da corrente
fundamental com correntes em outras frequncias harmnicas, qual o
valor da distoro e fator de potncia?
Bibliografia:
Ademaro Cotrim, Instalaes eltricas Editora Pearson, Ed.209
295
Instalaes Eltricas
296
Introduo
Aterramento a ligao de estruturas ou instalaes com a terra, a fim de se
estabelecer uma referncia para a redes eltrica e permitir que fluam para a
terra correntes eltricas de natureza diversas, tais como:
correntes de raios;
descargas atmosfricas;
297
Vantagens da integrao dos aterramentos
Equipotencializao de massas metlicas;
298
Esquema TNS
Neutro aterrado
na entrada!
Esquema TN-C-S
Neutro aterrado
na entrada!
299
Esquema TNC
Neutro aterrado
na entrada!
Esquema TT
Neutro aterrado
na entrada!
O esquema TT possui um ponto da alimentao
diretamente aterrado, estando as massas da instalao
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente
distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentao.
300
Condutores de proteo
O condutor de proteo tem por funo o aterramento das massas metlicas
de equipamentos eltricos.
Aterramento em armaduras
O uso das armaduras do concreto da edificao como elementos naturais do
sistema de aterramento e de proteo contra descargas atmosfricas permite
uma distribuio da corrente do raio entre as colunas, como consequente
reduo dos campos magnticos no interior da estrutura, beneficiando,
tambm a equalizao dos potenciais.
A fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no
mnimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mnimo 0,5 m.
301
302
303
304
Resistncia de aterramento em fundaes
0,55
R
R
1,57 3 V A
305
ATERRAMENTO EM BAIXA TENSO
306
Tenso de toque
aquela a que est sujeito o corpo humano quando em contato com partes metlicas
(massa) acidentalmente energizadas.
aquela a que est sujeito o corpo humano quando em contato com partes
metlicas (massa) acidentalmente energizadas.
Tenso de passo
As tenses de passos ocorrem quando, entre os membros de apoio (ps),
aparecem diferenas de potencial. Isso ocorre quando os ps esto
posicionados sobre linhas equipotenciais diferentes.
307
As linhas equipotenciais se formam na superfcie do solo quando do
escoamento da corrente de curto-circuito.
308
Bibliografias
1. Instalaes eltricas de Baixa Tenso NBR 540:2005
309
Instalaes Eltricas
310
Medies de resistividade em campo:
4,5m B
A
10m
Instrumento utilizado:
311
Resultado das medies:
MEDIO 1: 376
MEDIO 2: 332
312
Resistncia de aterramento com hastes em paralelo em linha:
313
Assistir aula A-80 e A-30
Recomendaes:
Assistir as aula A-80 e A-30 elas apresentam solues de geometria
de aterramento e tratamento qumico do solo;
314
315
316
No caso de impossibilidade tcnica da construo do anel externo edificao ,
este pode ser instalado internamente. Nesse caso, devem ser tomadas medidas
visando minimizar os riscos causados por tenso superficiais. (seo 8)
317
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
maio 2015.
Eletrodo de aterramento
Toda edificao deve dispor de uma infraestrutura de aterramento,
denominada eletrodo de aterramento, sendo admitidas as seguintes opes:
Anel de aterramento
As descidas devero ser terminadas em um anel de aterramento feito com
cabo de cobre nu de 50 mm2 que dever circundar toda a edificao.
Resistncia de aterramento
Clculos de resistncia de aterramento (prprias e mutuas) de geometrias de
eletrodos complexas e tambm de perfis de potenciais no solo exigem a
disponibilidade de programas para computador.
318
Para geometrias simples de aterramento, em solos de resistividade uniforme r
(em V m), so aplicveis formulaes especificas, que sero apresentadas a
seguir.
Resistncia de aterramento
As expresses mais simples de resistncia de aterramento correspondem aos
seguintes eletrodos ao nvel do solo (ambos de geometria circular e de raio r):
320
Quantidade de hastes de aterramento interligadas
Malha fechada
A formula para o calculo da resistncia de malhas fechadas considera apenas a
sua rea (A, em m2) e a extenso total de cabo enterrado (L, em m), alm do
valor da resistividade do solo, sendo aplicvel a seguinte formula:
321
Aterramento em cruz
Para o eletrodo em forma de cruz (com quatro braos de extenso l e raio a),
aterramento tpico de torres de telecomunicaes, temos a seguinte expresso:
Mtodo Wenner
322
323
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
eltricas de baixa tenso, 2004.
324
Instalaes Eltricas
MEDIO DA RESISTNCIA DE
ATERRAMENTO
325
Mtodo queda de potencial
Mtodo da queda de potencial: recomendado para medio da resistncia de
aterramento atravs de equipamento especfico, o terrmetro.
Medio
I : corrente de ensaio
S: borne para a sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.
H: borne para o eletrodo auxiliar de corrente
E: borne para a malha de aterramento sob medio
Circuitos de medio
Circuito de corrente: O eletrodo de corrente constitudo por uma ou mais
hastes metlicas gravadas firmemente no solo, afim de garantir a menor
resistncia de aterramento do conjunto.
326
Processo de medio
No processo de medio o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de
uma direo predefinida, a partir da periferia do sistema de aterramento sob
ensaio, em intervalos regulares de medio iguais a 5% da distncia d. Fazendo
a leitura da resistncia em cada posio, obtm-se, a curva de resistncia em
funo da distncia.
327
X: rea de influncia do sistema de aterramento sob medio E.
Medio
Para verificao do trecho horizontal (patamar) da curva quando da aplicao
do mtodo de queda de potencial:
Para garantir que as medies esto executadas sem sobreposio das reas de
influncia do sistema de aterramento e o eletrodo de corrente: Se a
porcentagem entre a diferena dos valores medidos com o eletrodo de
potencial em S1 e S2 e o valor medido em S no ultrapassa 10%.
328
Para minimizar os erros nas medies os eletrodos de corrente e potencial
devem estar alinhados e na mesma direo e sentido.
Resultado da medio
Se os trs resultados forem substancialmente semelhantes, a mdia das trs
leituras tomada como sendo a resistncia de aterramento .
329
Exemplo de instrumento
Exemplo de medio
15m
d=3x10=30metros
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5410 Instalaes
Eltricas de Baixa, 2004 Verso Corrigida 17.03.2008 .
330
Instalaes Eltricas
MEDIO DA RESISTNCIA DE
ATERRAMENTO
ALICATE TERRMETRO
331
Alicate Terrmetro
Esse medidor consiste em um gerador C.A , que aplica uma tenso numa
bobina com N espiras, cujo ncleo ferromagntico envolve um circuito fechado,
conforme figura abaixo:
332
333
Restries
S pode ser aplicado quando existir um circuito fechado (lao), O equipamento
no pode ser aplicado na medio de eletrodo que no formam parte do lao.
A resistncia de aterramento que fecha o lao deve ser muito menor que a
resistncia do aterramento sob medio.
Bibliografia
ABNT NBR 15749, Medio de Resistncia de Aterramento e de Potenciais na
Superfcie do Solo em Sistemas de Aterramento, 2009.
334
SPDA SISTEMA DE PROTEO
CONTRA DESCARAGS ATMOSFRICAS
335
Introduo
O SPDA (Sistema de Proteo Contra Descargas Atmosfricas) um sistema
completo utilizado para minimizar os danos fsicos causados por descargas
atmosfricas na estrutura.
Subsistema de captao
336
Subsistema de descida
Tem o propsito de reduzir a probabilidade de danos devido corrente da
descarga atmosfrica fluindo pelo SPDA.
Para melhor distribuio das correntes das descargas atmosfricas devem ser
consideradas interligaes horizontais com os condutores de descida, ao nvel
do solo, e em intervalos entre 10 a 20m, conforme a classe do SPDA.
rea de Seo
Configurao Comentrios
Material mnima (mm2)
Arredondado
macio 35 Dimetro 6mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
Arredondado
macio 70 Dimetro 9,5 mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Ao cobreado IACS 30%
Dimetero de cada
Encordoado 50 fio cordoalha 3mm
338
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Alumnio cobreado IACS
64% Dimetero de cada
fio cordoalha
Encordoado 70 3,6mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Ao galvanizado a quente Dimetero de cada
(a) fio cordoalha
Encordoado 50 1,7mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetro 16mm
339
Subsistema de Captao
A probabilidade de penetrao da corrente de descarga atmosfrica na
estrutura consideravelmente limitada pela presena de subsistema de
captao.
- MTODO DE PROTEO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
340
Subsistema de captao: Posicionamento
341
Subsistema de captao: Posicionamento
342
Subsistema de captao
Subsistema de captao
- MTODO DE PROTEO
I 20 5X5 10
II 30 10 X 10 10 FIGURA 1
III 45 15 X 15 15
IV 60 20 X 20 20
343
Um SPDA gaiola (malha) considerado um bom mtodo de captao para
proteger superfcies planas.
Na periferia da cobertura
Subsistema de aterramento
Esse subsistema tem a funo de conduzir com eficincia a corrente de
descarga atmosfrica para o solo (terra).
344
O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no
mnimo 0,5m e ficar posicionado em uma distncia de aproximadamente 1m ao
redor das paredes externas.
1m
1m
Profundidade
mnima 0,5 m
Dimenses mnimas
345
Eletrodo
Configurao cravado Comentrios
Material (Dimetro) Eletrodo no cravado
Arredondado
macio (c ) _ 50mm2 Dimetro 8mm
Espessura mnima
Cobre _
Fita macia (c ) 50mm2 2mm
Arredondado
macio 15mm _
Espessura da parede
Tubo 20mm _ 2mm
Arredondado
macio (a,b) 16mm Dimtero 10mm _
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
Ao cobreado macio (d) 12,7mm Dimetero de cada fio
Encordoado (g) 70mm2 cordoalha 3,45mm
Arredondado
Ao inoxidvel macio Dimtero 10mm
15mm Espessura mnima
(e )
Fita macia 100mm2 2mm
346
A isolao eltrica entre o subsistema de captao ou de condutores de descida
e as partes metlicas estruturais, instalaes metlicas e sistemas internos,
representa uma distncia de segurana entre essas partes.
347
Nvel de proteo do SPDA Ki
I 0,08
II 0,06
III e IV 0,04
348
Isolao eltrica do SPDA externo: Exemplo distncia entre
descida
Para feito de exemplo: SPDA classe III, 3 descidas e material isolante tijolo.
349
Bibliografia
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 3: Danos fsicos a estruturas e perigos vida, 1
Edio, maio 2015.
350
SPDA externo no isolado
351
Conceitos iniciais de SPDA: externo
Condutor em anel: condutor formando um lao fechado ao redor da estrutura
e interconectando os condutores de descida para a distribuio da corrente at
o subsistema de aterramento.
Eletrodo de aterramento em anel: eletrodo de aterramento formando um anel
fechado ao redor da estrutura, em contato com a superfcie ou abaixo do solo.
SPDA estrutural: utiliza eletrodo embutido nas fundaes ou as prrpias
armaduras como parte integrante do SPDA.
Instalaes metlicas: elementos metlicos ao longo da estrutura a ser
protegida que podem se tornar caminho para a corrente de descarga
atmosfrica, como tubulaes , escadas, trilhos dos elevadores, coifas, dutos de
ar condicionado, armadura de ao e peas metlicas estruturais.
Conexo de ensaio: conexo projetada para facilitar ensaios e medies em
subsistemas do SPDA.
Classe de SPDA: nmero que denota a classificao de um SPDA de acordo com
o nvel de proteo para o qual ele projetado.
Componente natural do SPDA: componente condutivo no instalado
especificamente para proteo contra descarga atmosfricas, mas que pode ser
integrado ao SPDA ou que , em alguns casos, pode prover de uma ou mais
partes do SPDA.
Exemplos de SPDA natural: captor natural (estrutura e telhas metlicas),
descida natural (perfis metlicos), eletrodo de aterramento natural (armaduras
providas de continuidade eltrica)
352
A espessura de folha metlica no seja menor que o valor t fornecido na
tabela 3 da NBR 5419-3/2016. Se for necessrio precaues contra
perfurao ou ser for necessrio considerar os problemas com pontos
quentes.
3. Partes metlicas , como grades, tubulaes , coberturas de para peitos , porm que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirad desconfigura a
353
caracterstica da estrutura e que tenham sees no inferiores as especificadas para
componentes captores.
354
355
Nota : Essa tabela no se aplica aos
materiais utilizados como eletrodos
naturais.
356
Exemplo arranjo de condutores nos cantos fazendo
ngulo de 90
A fora empurra a emenda para o lado de fora!
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 1 , Princpios gerais, maio 2015.
Classe do SPDA
357
O SPDA possui caractersticas que so determinadas pelas caractersticas da
estrutura a ser protegida e pelo nvel de proteo considerado para descargas
atmosfricas.
A NBR 5419/2015 apresenta as quatro classe de SPDA (I a IV), conforme tabela
abaixo:
359
Classe de SPDA
360
Componentes naturais de um SPDA : NBR 5419-3/2015
As seguintes partes podem ser consideradas como captores naturais:
1. Chapas metlicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que:
A continuidade eltrica entre as diversas partes seja feita de forma
duradoura ( solda forte, caldeamento, firsamento,costurado,
aparafusado ou conectado com parafuso e porca);
A espessura da chapa no seja menor que t` da tabela abaixo:
361
A espessura de folha metlica no seja menor que o valor t fornecido na
tabela 3 da NBR 5419-3/2016. Se for necessrio precaues contra
perfurao ou ser for necessrio considerar os problemas com pontos
quentes.
3. Partes metlicas , como grades, tubulaes , coberturas de para peitos , porm que
sejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirad desconfigura a
caracterstica da estrutura e que tenham sees no inferiores as especificadas para
componentes captores.
362
4. Tubulaes metlicas e tanques na cobertura , desde que eles sejam construdos de
material com espessuras e sees transversais de acordo com tabela a seguir.
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 1 , Princpios gerais, maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 2 , Gerenciamento de risco, maio 2015.
3. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
maio 2015.
363
SPDA esfera rolante: eletrogeomtrico
O modelo eletrogeomtrico compatvel com a constatao pratica de que
estruturas muito altas so suscetveis de serem atingidas por descargas laterais.
Efetivamente, se a estrutura tiver uma altura superior a distancia R, um
elemento captor no seu topo no garantir uma proteo adequada, pois o
segmento de circulo tangente ao solo tocar lateralmente na estrutura.
364
SPDA Franklin
O Mtodo de Franklin nada mais do que um caso particular do Modelo
Eletrogeomtrico, em que o segmento de circulo aproximado por um
segmento de reta, tangente ao circulo na altura do captor.
365
SPDA Gaiola de Faraday conforme NBR 5419/2015
Neste sistema de proteo, uma rede de condutores, lanada na cobertura e
nas laterais da instalao a ser protegida, forma uma blindagem eletrosttica,
destinada a interceptar as descargas atmosfricas incidentes.
Elementos metlicos estruturais, de fachada e de cobertura, podem integrar
esta rede de condutores, desde que atendam a requisitos especficos.
Edificaes com estrutura metlica na cobertura e continuidade eltrica nas
ferragens estruturais e aterramento em fundao (ou anel) tem bom
desempenho como Gaiolas de Faraday
366
Galpes em estrutura metlica (colunas e cobertura) constituem-se em Gaiolas
de Faraday naturais, que devem ser complementados com um aterramento
adequado, preferencialmente integrado as armaduras das fundaes.
O Mtodo de Faraday tambm aplicvel a edificaes de grande rea de
cobertura, onde a adoo de outras tcnicas de dimensionamento da rede
captora implica a utilizao de grande numero de mastros captores, que
demandam uma ampla rede de condutores de interligao que, por si s, j
uma aproximao de uma Gaiola de Faraday.
367
368
369
370
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 4 , Sistemas eltricos e eletrnicos internos
estrutura, Junho 2015.
3. Hilo Creder, Instalaes Eltricas, Editora LTC 15 Edio, 2012.
371
Acessrios de um SPDA
A construo de um SPDA requer uma certa quantidade de pecas acessrias e
disponveis no mercado atravs de fabricantes dedicados a essa atividade.
372
Conectores de presso slpit bolt
373
Acessrios de um SPDA
374
Acessrios de um SPDA
375
376
377
378
379
380
381
382
Bibliografias
1. MAMEDE J.F, Instalaes Eltricas Industriais, Editora LTC, 8 Edio, 2010
2. http://www.montal.com.br/
383
Como a NBR 5419/2015 est estruturada?
A NBR 5419 1 edio de 22 de junho de 2015 estruturada da seguinte forma:
Apresenta
Parte 1 Ameaa da informaes relativas
aos efeitos das
NBR 5419-1 descarga
descargas, valores de
atmosfricas
corrente de descarga,
simulao de corrente
Parte 2 Riscos Apresenta
associados informaes relativas
NBR 5419-
Gerenciament descarga ao gerenciamento de
risco. Tais como: os
parmetros e a forma
Parte 3 Danos fsicos
Apresenta dados
a estruturas e
NBR 5419-3 sobre a classe de
perigos vida
proteo, distncia
entre descidas,
Parte 4 Sistemas Apresenta dados
eltricos e sobre o uso do
NBR 5419-4
eletrnicos DPS nas
estrutura e as
384
Figura 1: adaptada da NBR 5419- parte 1
385
Tabela 3: adaptada da tabela 5 da NBR 5419/2015 Parte 1.
O risco definido na NBR 5419 como provvel perda mdia anual em uma
estrutura devido s descargas atmosfricas, depende de:
386
A probabilidade de dano por uma das descargas atmosfricas que influenciam.
Para cada tipo de risco a ser considerado, os seguintes passos devem ser tomados:
Observaes importantes :
387
Isso possibilitou aumentar a segurana nos sistemas de proteo e elevar o
nvel de segurana do SPDA.
N= Nmero de descidas
P= Permetro da edificao
D= distncia enter as descidas
N= P/D
388
Com relao a quantidade de mtodos de
proteo, no houve alteraes, continuando a
serem usados os mtodos dos ngulos
(Franklin), Modelo Eletromagntico (esferas
O Mtodoe das
rolantes) Malhas teve seus meshs
Malhas.
(reticulados) reduzidos para: classe 1 = 5x5m;
classe 2 = 10x10m; classe 3 = 15x15m e
classe 4 = 20x20m.
As maiores mudanas
ocorreram no Mtodo dos
ngulos com o aumento
significativo do alcance de
pequenos captores,
particularmente at 2 metros.
389
NBR 5419 2015
390
Figura 2: ngulo de proteo conforme NBR 5419/2015 parte 3.
rea de Seo
Configurao Comentrios
Material mnima (mm2)
Arredondado
macio 35 Dimetro 6mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
Arredondado
macio 70 Dimetro 9,5 mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
391
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Ao cobreado IACS 30%
Dimetero de cada
Encordoado 50 fio cordoalha 3mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Alumnio cobreado IACS
64% Dimetero de cada
fio cordoalha
Encordoado 70 3,6mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Ao galvanizado a quente Dimetero de cada
(a) fio cordoalha
Encordoado 50 1,7mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
Arredondado
macio 50 Dimetero 8mm
Arredondado
macio (b) 200 Dimetero 16mm
392
Nota : Essa tabela no se aplica aos materiais utilizados como
eletrodos naturais.
Dimenses mnimas
Eletrodo
Configurao cravado Eletrodo no Comentrios
Material (Dimetro) cravado
Dimetero de
Encordoado cada fio
(c ) _ 50mm2 cordoalha 3mm
Arredondado
macio (c ) _ 50mm2 Dimetro 8mm
Arredondado
macio 15mm _
Espessura da
Tubo 20mm _ parede 2mm
Arredondado
macio (a,b) 16mm Dimtero 10mm _
Ao
Espessura da
galvanizado 25mm
Tubo (a,b) _ parede 2mm
quente
Fita macia
(a ) _ 90mm2 Espessura 3mm
393
Encordoado _ 70mm2 _
Arredondado
macio (d) Dimetero de
Ao cada fio
12,7mm
cobreado Encordoado cordoalha
(g) 70mm2 3,45mm
Ao Arredondado
inoxidvel macio 15mm Dimtero 10mm
Espessura
(e ) Fita macia 100mm2 mnima 2mm
Comprimento do eletrodo de
aterramento em funo da classe
conforme NBR 5419/2015 parte 3.
394
Podemos dizer que no aconteceram grandes alteraes no texto no que se
refere a inspeo e manuteno.
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 1 , Princpios gerais, Junho 2015.
395
3. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
Junho 2015.
SPDA FRANKLIN
O mtodo de Franklin recomendado para aplicao em estruturas no muito
elevadas (conforme tabela NBR 5419/2015) e de pouca rea horizontal, onde
se pode utilizar uma pequena quantidade de captores, o que torna o projeto
economicamente interessante.
a) Zona de proteo
O para-raios deve oferecer uma proteo dada por um cone cujo vrtice
corresponde a extremidade superior do captor e cuja geratriz faz um angulo de com
a vertical, propiciando um raio de base do cone de valor dado pela equao a seguir.
396
SPDA FRANKLIN: Quantidade de descida
397
SPDA FRANKLIN: Exemplo
Um prdio residencial com 4 andares + trreo possui altura de 15 metros e dimenses
20x20m. A figura abaixo ilustra a edificao (Classe III)
398
20m
O 20m
20m
399
Classe do SPDA
Quantidade de descida
400
Classe do SPDA : o que necessrio?
Aumentar o n de captores
401
6
20m
20m
9,23m
9,23m
1m 1m
402
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
maio 2015.
403
Isso evita o centelhamaneto devido ao impacto da descarga atmosfrica
danifique o material da cobertura.
A norma no exige a instalao dos mini captores (terminais areos), uma vez
que a eficincia da gaiola no depende deles, no entanto, a sua instalao
recomendada para preservar os cabos de danos trmicos no caso de descargas
diretas sobre eles.
404
rea construda S=
40x75=3000mm2
405
SPDA FARADAY: Quantidade de descida
406
SPDA GAIOLA FARADAY: Terminais areos
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida ,
maio 2015.
407
Componentes do SPDA
Componentes de um SPDA devem :
suportar os efeitos eletromagnticos da corrente de descarga
atmosfricas
esforos acidentais previsveis sem serem danificados.
Devem ser fabricados com os materiais com outros tipos de materiais com
caractersticas de comportamento mecnico, eltrico e qumico (relacionado
corroso) equivalente.
Concreto
O concreto um material que precisa de reforo porque ele no resistente
tenso. por isso que nas construes so colocadas barras de ao.
O concreto um material poroso.
408
Deixa passar ar e umidade.
O oxignio e a gua, quando o penetram, oxidam o ferro contido no ao
formando a ferrugem, que, por sua vez, enfraquece o ao e tambm provoca a
quebra do concreto.
Nos processos de corroso, os metais reagem com os elementos no metlicos:
2, , 2 , 2 etc.
Bibliografias
ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descarga atmosfrico, Parte 3 , Danos fsicos as estruturas e perigos vida , maio 2015.
409
SPDA SISTEMA DE PROTEO
CONTRA DESCARAGS ATMOSFRICAS
GERENCIAMENTO DE RISCO
410
Introduo ao risco de descargas atmosfricas
O risco definido como a provvel perda mdia anual em uma estrutura
devido s descargas atmosfricas.
Esse risco depende de:
O nmero anual de descarga atmosfrica que influenciam a
estrutura;
Probabilidade de dano por uma das descargas que influenciam a
estrutura;
A quantidade mdia de perdas causadas.
As descargas que influenciam a estrutura so divididas em:
Descargas diretas a estrutura
Descargas prximas a estrutura, diretas s linhas conectadas a
estrutura (linhas de energia, linhas de telecomunicaes) ou
perto das linhas.
Descargas diretas estrutura ou a uma linha conectada podem causar danos
fsicos e perigo vida.
Descargas prximas estrutura ou linhas, podem causar falhas nos sistemas
eletroeletrnicos devido s sobretenses resultantes do acoplamento resistivo
e indutivo com a corrente da descarga atmosfrica
O nmero de descargas atmosfricas que influenciam a estrutura depende das
dimenses e das caractersticas das estruturas e das linhas conectadas, das
caractersticas do ambiente da estrutura, assim como a densidade de cargas
atmosfricas para a terra na regio onde so localizadas a estrutura e as
linhas.
A probabilidade de danos devido s descargas atmosfrica depende da
estrutura , das linhas conectadas, e das caractersticas da corrente de descarga,
assim como do tipo da eficincia das medidas de proteo efetuadas.
A quantidade mdia da perda consequente depende da extenso dos danos e
dos efeitos consequentes, os quais podem ocorrer como resultado de uma
descarga atmosfrica.
411
Danos e perdas provocados pela descarga
Danos provocados so:
D1: ferimentos aos seres vivos por choque eltrico.
D2: danos fsicos
D3: falhas de sistemas eletroeletrnicos.
Perdas provocadas pela descarga atmosfrica:
L1: perda de vida humana;
L2: perda de servio pblico;
L3: perda de patrimnio cultural;
L4: perda de valores econmicos (estrutura, contedo, e perdas de
atividade).
D1:L1,L4 (animais)
D3: L1 (exploso),L2,L4
D2:L1,L2,L3,L4
D3: L1 (exploso),L2,L4
L1: perda de vida humana;
L2: perda de servio pblico;
L3: perda de patrimnio cultural;
L4: perda de valores econmicos (estrutura, contedo,
e perdas de atividade).
413
at 3m ao redor dos condutores de descidas. Perdas do tipo L1 e L4 (quando a
estrutura conter animais (gado), por exemplo).
RB: componentes relativo a danos fsicos causados por centelhamento
perigosos dentro da estrutura iniciando incndio ou exploso, os quais podem
tambm colocar em perigo o meio ambiente. As perdas so L1, L2,L3 e L4.
RC: componente relativo a falhas de sistema internos causados por LEMP.
Componente de risco para descarga perto da estrutura:
RM: componente de risco relativo a falhas de sistema internos
causados por LEMP.
414
Componentes de risco a serem consideradas para cada tipo de
perda em uma estrutura
415
Fatores que influenciam os componentes de risco
1 = 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1
416
2 = 2 + 2 +2 + 2 + 2 + 2
3 = 3 + 3
417
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 1: Princpios gerais, 1 Edio, maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1 Edio, maio 2015.
418
Clculo do risco
=
= (anexo A)
= (anexo B)
= (anexo C)
419
Anlise dos componentes de risco devido a descargas perto da estrutura (S2)
=
Anlise dos componentes de risco devido s descargas atmosfricas em uma
linha conectada a estrutura (S3).
420
Anlise dos componentes de riscos devidos as descargas perto de linhas (S4)
A equao utilizada:
= 106
1
: ( )
2
: 2
421
Clculo de NDj
Nmero de eventos perigosos NDJ para uma estrutura adjacente
O nmero mdio anual de eventos perigosos devido descarga direta a uma estrutura
conectada na extremidade de uma linha e pode ser avaliada por:
= 106
1
= ( )
2
: 2
Clculo de NM
422
Clculo de NL
Clculo de NI
Avaliao do nmero mdio anual de eventos perigosos NI devido a descarga perto de
linhas
423
= 106
1
= 1 ( )
: 2
= 4000
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 1: Princpios gerais, 1 Edio, maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1 Edio, maio 2015.
424
Avaliao da probabilidade Px de danos
Probabilidade PA de um descarga atingir a estrutura e provocar ferimentos a
seres vivos por meio de choque eltrico.
=
425
Probabilidade (PC) de uma descarga atmosfrica em uma estrutura causar falha
a sistemas internos.
A probabilidade PC dada por:
: 4 5419
: ,
426
Probabilidade PM de uma descarga atmosfrica perto da estrutura causar falha em
sistemas internos
Os valores de PMS so :
= (1 2 3 4 )2
1 =
2 :
3 :
4:
427
: 3
: ,
: ,
428
Probabilidade PW de um descarga atmosfrica em uma linha causar falha de sistemas internos.
: ,
429
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 1: Princpios gerais, 1 Edio, maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1 Edio, maio 2015.
430
Quantidade mdia relativa das perdas Lx:
definies dos parmetros
431
Quantidade mdia relativa das perdas Lx:
Tabelas
432
Quantidade mdia relativa das perdas Lx
Tipo D3: = = = = /
433
:
:
_= _= ____/_
_:
.
_:
_:
_:
_:
434
Quantidade mdia relativa das perdas Lx
Perda econmica L4
D1: = /
D1: = /
D2: = = ( + + + )/
D3: = = = = /
:
435
:
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 1: Princpios gerais, 1 Edio, maio 2015.
436
Estudo de caso: determinao de risco em
apartamento residencial e Identificao da edificao
437
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Risco tolervel nesse caso
438
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Determinao das perdas
Temos que determinar as perdas , que so definidas nas equaes abaixo:
439
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Avaliao da probabilidade
440
441
442
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Anlise do nmero de descargas anual
rea da estrutura: = + 2 (3 ) ( + ) + (3 )2
443
Nmero de eventos perigosos ND para estrutura
= 106
444
1
= ( )
2
= 2
445
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Anlise do nmero de descargas anual
446
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Considerando risco de incndio e exploso
447
448
Anlise de risco para Bloco de apartamentos:
Considerando risco de incndio/exploso: Com SPDA nvel II
449
Bibliografias
1. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 1: Princpios gerais, 1 Edio, maio 2015.
2. ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - NBR5419 Proteo contra
descargas atmosfricas, Parte 2: Gerenciamento de risco, 1 Edio, maio 2015.
450