Pedro Francelino

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

irv

que fom consiuo de um competncir le:rora nr


A construo da competncia leitora stl3 de
aura oe.llngua pougues pode se opemcionxtjzr'da. do pon-
em aulas de Lngua Portuguesa: saberes to oe vlsra meiodolgico, com a relizro de rrjvidJdes qLrc
necejsrioJ formao docente ..."" exploram s mais diversas capacid"des cognoscitivas do alrrno,
F: como rellexo, anilise, comparao, rlao, inferncia e
muilas outras_
Pedro Fariar Francelino (UFPB) Nossa proposra desen!.olve-se, por rxzes drdirica\, e-n
dois momentos dtstintos, porm, complemenkres. Em paimeiro
lugar,prescnteremos alguns dos pitaes que do srpo(e
@ Consideraes prerrares 3 essx
reflexo, x seber, lguns fundxmentos da Teoria Socionteracio-
praticamente unnime ideia de que o ensino de lngua nista de Linguageni (BKHTIN, 2000, 2003), cujas ressonincias
potuguesa, no que conceme ao abalho com a leirum, deve fezem-se presentes em trb:rlhos deJenl.olvidos no Br:rsil.
ser nretodologicamente desenvohido com vists formao conto
os de,A.n(unes (2003,2006, 2OO8), ccraldi (1g97) c ourros.
de um ieiror ciico e competente. l\hs, o que signifia. ncsse Em
seguodo ltrglr. demonstrrcmos cont x (onrpatncix leitori
caso, se um leiaor coap?terrez O que dcline e o que carac(e-
!-l riza um leito conl esse perfil? Ou mclhr, corrpslerk, em qu?
pod!' ser dcscnloh'idr empiiomr,nrc enr tivici.rdes pcchgtlgi-
cas dc lcitur.l no nrl)i) dxs aulxs dc linlull potugucsx.
Pa qu? O quc nos pxrc'cc, dpnbn, quc lent ocorido un
E vulgizalo c tlnr desgasrc do uso dcsse ternro, causados pclo
Q l. Da mooosscmla do stgno plurlidadc dos
crpc8o indisckninxdo e dcsprolklo. nu.rirrs r'czcs, clc unr:r ' scrrtldos: rcviJitando as conccp(.s dc lc ufa
rellcxao lcico-lncto(lolBic idcqu:ld:r purlr o trlrllnrcnr du
qucslio. lcitu:r (:, scl ([i!r(lr. ull] (.tlIIr, (lc inrusrrgu:irr nr.rlrr-
/\
;E lx(Lr.r(1,,. s-i,, r.ir(.,s,,lh.rrcs tlLrc
Somc-sc a cssc plnoxm:l o ato d quc, nos ilti oJ tnos, txrlcrrr r,,nvur,.tir
I)::t r...t
pri'nicit pc(l:ll.iilticx pr(cntc n() uni\crs() sintlxilico cle rrxkr srr_
corffiintrod';io d(: irstm,nenros o[iciiiJ dc xvalir(io di] cdu-
ieit(). (lucr crn sitUr(tics institUCi(liri\ ()u nl:r()-inslilu(i()o:ris clc
cx,ro h,rsicx. x cxcmplo do Sisrcmx Nxcionxl dc Avulix:io dx
; Educx,ro l]sica
trso dx ljrUuiUicnl. Ilnr sc tri[and() <lc llxxcl:llcns (le l.itut,
, SEl), P.ova llrrsil. Po\-inhx Ilfusil. ENnN,
- nor))u l tcnlc :ii( ) c<)nhccickx no ntcio ilcurlamic() qUitlr()
E:
IINCCEJA c ouros, no:io de compcrncix venl sendo lirrgx- ,trxn.
dcs p:lrxdigotirs dc clex:'i() s()l)c o:l5sunt(). <1Lre scio <lcsen_
rnentc cxpkrrad:r nos milnuis clxborados pxrx oricntrio dc
volidos a srgui
aplicao d(scs instrunrcntos, alm. evidentcnlcnte, dxJ oaien,
tltcs, constantes dos I,xrmetros Curriculires Nacionris (dos Iniclmcntc, p()de[rt conrprcen(lcr lr lcilU11 corr]o Llnl
nveis fundxmcntal e mdio). Proccsso quc )osistr crn descnvol!.er no [tno apcnas i hxbi_
lidade de identificro/reconhccinrento dos siftris g:iicos que
Neste captulo, discutiemos no apenls fl necessidde
l. Como sc srl)e, decodaficao dxs lels. dxs slb:rs que
dc formao de um leiao competente e h,rbil em suas prticas
compctn a palavm constiaui um meio necess:-trio prx se efe
escolares e niio escolxres de leilura, mas, obretudo, s impli,
livr a leitua dos lextos, mis ela no se esgots i. De acordo
ces pedaSgicas de uma abordagem quc se proponha
com Sil!,eiru (1998, p. 117),
consecuo de tal objetilo. Obrethemos, ainda, demonstrar de
35
.34
I"r .o e rpetuJ reLcior srSnr.Lanre5 eslriro, r \i6^nrtic.rJo.
lingusricos, confome i crena dos estrruratistas, ou seja, um SeSLrndo peeir e Sou53 (2009).
n
aro de decodificao, reltizado a padi. do conhecinrento que
os frhnies rm do sisiem de uma lngux; t...) Ler uo pro-
ri,.r d" Ieirur:r .io an.r';..,j.ir
poce<<rmeno cogniriro dJ inlormt\o
;;*:I-':::i:,tilJ-:::
recebid.r pelo
cessrmento cognitjvo complexo drs jniomxes que poduz fanJ percep(ro vi\ul do obiero (rex-ro," Z, r, Ieitor, :r
inlercionJmente conhccimenros novos p:rn o leiror eirrgir\ e hJbilrd.ldes de que se urjliTr af.,.nr.,
o leir" nr,, L;,-;;;
esrmres':'s orui... n, ..r,i ,o
Nessa bodrgem, o leitor caracterizado como um sujei- *" ::l*
l:::"::::.^
: ,:::" ,. :ciori5
:,:":e oe testageD. fu estrttgi3s
"n,
antecipao ou prediao.
de infern-
to passivo a quem compete to somente recuper um seotido cta
e hroes.,-i..rrlrd*_;;i;
que est objeti\.:tmente exposro no tex1o. A leiura eduzidx a letror, no 3ro ch lein.]ra, sio resuirrnr".
uma atividxde mecnica em que se exige do alrrno apenas que pr;vio r Iinsui.ri.o texr;.;."
il;::
coft"X'"',1.::JJ'::l;,?:.
espondx s questes fomula1s sobre o texto, as quiis, em res que ntori!3fm)m o seu enconrro
geral, objerivem levlo idenlificio clo senrjdo linguisticr, -, ;, ;;*J;l
mente regis2do nele. (PERIIR{; SOUSA, 2009). :r,::i::
enl retJro:1,.,"
r^ que (e li, r.
;i:,1i,,::1,:. :l;::ilT,
necessicl.,Je, d.r l<rtu-.r eir
:l
Outr formx de concebr a leitum consider-h em seus N-ent ., dc J,pecror lingJ.ri.^,
.,.
lm dos elcnrentos fornr.rls nur(n !irc o rr.x,o.
speclos cognithos_ NcssJ perspectiv!r, procur.l_sc comprcen, e corniri,, (n!rt'' r\ n
der o proccssirnrento dr comprecnso x prni dc hiptcscs le- .... , ,J. c.n p,..n.:,, l, , ."'":ili,):' nrJ-
.:::1:
\'rntid.ls pclo lcito. no eto dx intcr:lalo cont o tcxlo. 'cssc scn_
tido, o lcitor rccorre ;l conhecimcntos espccficos conJtl.u(k)s
!. (kt,^,. .;,,t ;;;.,:;.:, JL;,1",,;;, jll,:::
(,,irrrnri.r,, rr'r.il ,, rl.. Un) r(\(., |.r1.In.., .f., p",.p...,ir.
du.xntc lt sltiL ri\'ncir con outros sllici)s, lllis co ro os c<;nltc,
(l\(Usj!.r .i,jr.r nJo.r (lLr.rl (\i,irnr LLti.l
.inren()s lingLrsrico, cnciclopadico c inrclircionll. O conhcci- .,..,,,,.."r,. i. , i,;,. i;;:.:.il;,::,;.:i';l:l:1 ,. ;,]l,,il,;
mcnio lin.gustico diz rcspeito o nosso slll)e solc a gxl]]litic:l
l-:1'l'
*l'' ""i"r^o"" 1"'.rr:r' srr.r' r,.r',r:.r. .r, r,,,,.,, :...i
c o 1Jco de nossx lngu:I. Iisse aonhejl+.Ieftt.) totrhltcntc c\p1rclr.i,l\ \,,r't,,I(r1,, (,...rin,: 2r o tcxr(). s.t.t
J \ rl.r(1.\.i', r.,lt llj.r.!:, i(l.,Ju,
intuitivo at o ntomcnt() dr cscohrizrio, (luirndo pxssx x scr (, c,,nt(rl.l., (1,, (lil(r..1,r,,,..rA
r(.riri ^,1 rc
explicirxdo c t:liit.klx(lljs dc retlcx:'to e clc xnlisc Iingusricas.
,1.,:.,,1, .il ,,,".,1, , .,\.. ,ri,. J, o auror. .r
.,, rriv,,r:.,. . rc rcirri,.,,
I o que Ccr:rldi (1997) dcnorrinz dc xrivicladcs mctalingus- ,tu u.trir.rr rIr(, lllri(r:r1r
::,ll.,i:1,,1,:. .,.).,..rv(i. t(,r.,r.rr; .rr
a ro5litu4cs.,lr.c irrfr;cnr l(ir, .r\., j,.r.i.rJ|t., lc ur :r
ticas. O conhccinrcn@ enciclopdico consistc n() conjunto dc lcr (k.
rlr:'r.('rrr ( fr, il,' m,,.r JIr)(.rnr
sirhcrcs a&liridos a pxrrir dc nossas vi\.ncixs c expcrincirs :J' ourf.r. lL rrr.r.. <ros gncros
rcxtuk /di5cursivos q r( j.i imf,],,nr
.om outros sujcitos n() mundo cspl'Lcio,temporalmcnte cons, urn.r nr.,n(..fr ,1. lcr o
truclo. l)o finl, o conhccimcnto intcrcionxl refcc se quilo '(\,.) c. pof lrm. ,) o) !uponcs, qLe l.lrl\rn .jcr,,rn r, .rnr tlic
, L( ,\ rn.ln,. ir. U!
quc sxbemos a respeho dxs !?rides e complexas siluxes '( cirr ul..i:-r., c mo.lo i ._ru r,.1,\..:o (lu
re\lo.
(l( inl,.r,,c ro. \-unJo Ko, h c EIi.r\ ( 100,1,, c..,, .,,rh. .-nrrrru
...,:r l:i.!^. ** -. .iJcr"r qu,. arcm rJ,. rrrJ., o , tu(. j j sc d,.
:lbrilnge os xspectos ilocllcional, comunicacionxl, met:lcomun sc. l,,ltrtJ e unrJ ,rt:!iJ,Jc consr.r,r,i\Jmenrc
tntr.ttivn e e-\-
con elel, Jc n,oJu(io d(
cirtivo e supcrestnural,
ll.,'mJll:"n,c
\locr'. irrcnl- con
s(n ,Ll..,. quc .. re.rtrz.r
l.,l-. n.. (l.ncnlo. .tnB ti.tr.o. pre5c to,
36

37
na superfcie tellual e n sua forma de organizo, ms que . um.L leiru dc tcxtos eutnricos _ isso significa
equer mobilizao de um vasto conjunto de sabees no inte dize
qu... o proc,sor tieve con,tacrar os
gene.osie:rais ete
rio. do evento comunicativo. O senddo de um tei$o constru- tivamente presenlcs na vkll do aluno no coddino,
do n interao tencsujeitos e no algo que peexist a ess que
tenham um significdo rcal, concreto para eles;
inteao. Os sieitos so vistos como atoes/constutoes so- . uma leituir.jnrerJri\.r - umil lcilu q,rc
ciais, sujeitos tivos que - dialogicamenie - se constroem e so nroprc:e o en-
cono do atuno cm !jios pont\ dc vt\rr e oplnies
consudos no reno, considerado o prprio lugar d inrera!o
divergetes mnifestlds nos gncros texiuais
e da conslituio dos inlerloculores. O conjunto desses princ com os
quais inrel?ge;
pios forma a viso s(riointeracionisr de litura, que abrange
aspectos anteriormente apresentados nas outras abordagens.
. uma leitum motivade _ un arivid;rde de lcirum que
o
esrimule I Ie m"is e que de.pene e rf,erlcrtoc o
Como possvel noEr, as pespectivas terics de bxse Aosro
pelr lertum de \jios gneros de rerto,
sociointecionist e discuasiva eflcaminham a eflexo sobrc a
linguagem a prtir de um perspectiv mis abrangente, pois
. ufie leirum crri.a - ume prica de leirutu que
conduzx
nesse quadao terico a leitur constitui uma atividde contextu-
o rluno o enfrentirmenro com as alivesas opinics qLrc
lizad e praticad po. suieilos sociis e hisrricos, produrorcs rircul:rnt cm (lrf(rcnr(. Fincros . -upo(r l,,rru.lr.. \o.
de scntrdos. [.\x vi.]o lenr (omo princf io umir (u .0ccn.J rrre os rnrij !.rriitJoJ ohj(ro{ dj,cu15i\o)r
de Iinguagem e de lngux como inrera:io e fundamentrl p.rrir . un1ll lcitun de rcconsrrulo do texro _ umll Iciturx quc
o !.rbalho do poessor na promoo dc aliviclxdes escohrcs l(rrri,r J (l.rl).)r.r!i,) d( r nt u..l|i ) t..\r,. c n.r , .rl(n.rs .r
dc leiturl. O-rluno considcrxdo unr sujciro lrivo, colxlx)r:ldor rcproduiio plssi\,x. p.rnfrjstic. (k)r scnri.k)s ii csrrl)(!
no pro.esso de atribuiqlo de senlidos dos tcxft)s (lLrc oLrvc/li, lc, rrl, ^. lc.rrinr.,LL,, J*- ,1., rcrr,r;
pois a su compreensio constitui umx rrspostI, Unt;l con!p;r- . unl.l leiturt (livcrsilicr(h - uotr priri(il clc Ieitrrr:r quc
lvr quilo qus se lhe oferece como objcto de leitu.x. contclltpl( rr divcrskhde (lc gncros texlu:lis cicUlxnres
leirur constitui, rinda, um:r prtic socixl dc 8tn.lc cm n()s\il \()aic(lltdc:
complexid.ld( e, conlo 1, cnvolve elguns xspcctos relc\'xntcs, . (rnrx lcitur:r rirn)rn por'pur:r
cLrnj(rio _ r.Unx ividrdc
como: x) o conhccimento d, realidade sociil c hisr(iricx! I, () tic lcrrtrr.r ,,.rr' J, r nr.,lr., n,, :rlr n., .,
conhecinrenlo dos gncros do discurso que circLlknl no lrrLp() (l'r lu)it,, 1 .r ulL.rrr rl,. t,rl,r.rn.... Tr,,z,.r. nrl.. l. ir L. r.r
j.,r,.,r \... :rfin.rl
sociali c) os interlocutorcs imediatos e potencixis dl sitUllio f,(
c\r\l(nt \tr..,\,-ju\ r,nl qu( l(,nt,^ . ,n. ,, .:ni. ,,,l.jr,trvo
dc intcrior e, po lim, d) o funcionxmen) (hs institLlia)es dc nos cnrrct(nnosi
sociais em que :rs prticrs de linguegem ocorrcnt. Ou seix, xk)
. um3 Iciturr .lpoi:rd:l no rc\to _ Lrntr leirurx .ruc .onsi.te_
o conjunto de condies que permitem a inleraato c l contni
r( rr f,r(J. .rnonl..(i.,\ p(lo nr.r.r n.rr. . j,.pr".n..i.
ca:io entre 05 sujeitos siruxdos numa socicd:Lclc.
Jo rxto. .. bc.(. quc n: el,or.l:,qrnr ,i- l,.r rrrr .onro
Unr rrirbalho dc lciiura que se paure pelos fundlnrcn(()ti interao- os slrjeiios enyolvidos ]utor c lciror so
do socioinrencionismo deve, na viso de niLrnes (2003), pro- -
cr-p:rnicip3ntes do processo de constftto de sentidos.
utor e leitor s-.lo cmpliccs nesse/dsse processo.

39
/; :i . um leitura flo s das palavras expresss no texto _
parafrasendo Silva (199g), a leiru.ir de um reno deve sirua:o socil de inrer.rco
N..-^-
contemplar as linhs, s entrelinhrs e o Deri atm das rro prno de D..",, n" ,*-, .
linhds "r",;;,;;.;l.Ej.l;JS:";gu.
Como podernos consttr no pensrmeoto expresso peh :J';,:":"fl;;.,:".:..jfi.?lrI I. , re.r.*s, (., o ,,
autora, existe unr tmbxlho complexo e nrutifcerado a ser de- ..t,a. .:; ::l::r: :,:,"",T;1.]; :i
senvolvido eor sal de xulu. para que o prolessor obtex xiro
"ru,.a.-.," .
em sua tarefr, ou sejx, pxra que ele consiga aL!\iliaa o aluno no ilIi", lill; l-"lti'il li;:;:. -,. :'.",, . j.
,,omp,..na-,.. p"n:.ip,;; "
p'ci{ \e, ,p"i/d,
desevolvimento cl competncia leitora, preciso considerar,
de produzir rerro. es.r,t...
il;';,i''"
dentre outros, todos os aspectos acima aponrados, concetizxn_
so.iJlmenre rlEC, 2008,
.; ;:J]:::;l[:T: ::,;:];
do-os em ativklxdes significativas de leltur.t, esrraregicamenre p 19).
eliboriidas com vistas ao lcance dos resulndos. Um eemplo
_ Dest.tcJm.se, n.i forntul.rclo .t ,l-"
clc co )o essas alli\,idrcles poderio ser fonluledes seri apresen- princin.ri. rund rmenro .,", ,-,rJil.lll, .r.<.u. .,rq,1, (J ^
trdo utu pollco nlitis i frente. rne.r\:io A r.*,,., ...r..i]a,,'."r\-n\':'to d( rrn-.r.,rcr r !onr.
r')'r' -',.' n, .,,,,, .,
Q Z. lt;rs, o que e mesno compctncia? :u.rr
sL,ieiror.oc,.,,r c t,.;..;;.",l.
:;,
h,dric.,s. in,cLr,r.,, :,,,,,;i",.:lll
ll "'
.*\,., r..1), i,,\,, r
nro((\\) (l( rro..,..,.. p,,,j,r.,f. " 'rrli (r'n'Jil:(rkrl( r Ii
Discutir x ibnx1_ro (le Lrnr leitor conrpetente prcssup(-)e,
;,.1
rntcs de (lLrrl(lucr coisx, clccidi.-sc por Lrnt:r no:to dc cont- m,,nJ,, A r:.))ru.,,.,,.,,1'r:, Lr'\.rr"r .. fi ('..
;.;l;.:''"
plrtncir. Prrt isso, a excnrpkr d() cluc lrzcrrr os (k)(ur]rcn)s
oiciris, reporrrnx) nos ilo I)cnsxntcn) de I,crrcn()(L(l 0gg9, p. l*lll"j;l;'::,f:1.'tr,',;,,"ill,fi'l l,:'i..',,;
7), quc dc[inc cornperncix c(nrx) :r ..cxpirci(l]dc cie :rgir ciicuz ScgLrncl,r
, t).t\..rr-s..c.s.r tr(\rc(r\,r. ) L.n\L,r
nrcnlc cnl unl clctcrnrinxd() tip() (le sirulri().:rl)oi:tnck)_sc col \,cvc n,.nr, I.r.:i..:r ,..,,,,.,-,,, '', ltn. , I' 1'; r.\.r
conhccinlcntos, tnits.scut slj liBlitxr :r elesl :\inr scgundrr , rt ,r,, ,rrrrrvr ,',
" ,i , i.''ll" "r'i', .' ,r,,., 1,,
r:,,,,,,, ". ;,
",1i,1,,,,i
.,,;,1,:,1:",:;,.',;ll
Compcrncil x lrcutd:r(tc du ftr)itia unr.onjLrn) dc rc- ;1;1;',,;,1,y
i\
(,(.,'. ,,,.
l.l,i,', ; :,,,1.
cursos c{)jtniri!os (sxl)crcs,(xprcidxdcs, int,rnr.rcs ((c.)
flr ;:;;ii"ll:;;';'l::: n"('r
c,(, (\Lrir(.
, , ,,,,, r,,i.
lJli;ll;;1;::,lll" ,''.''.';"' ^"'l':'.1''.,''''; i': l .;
!,1, rri, rJr LL , , s.ri( Lic sirr.rea
(-)!s (...). I-o.rlil sc nunr cidl
(le dls(onh nh n
p(,r c\crnpk), ,rnr)iltzr
j,rir7_n r; crprciiirrirs u(
4) !rl^rrr!r.ru!r rlc rcr
tur
u,r nlrpx, pcdlr in'o nrcs: nuris os srbercs .tc etLranci]s r c',' 1..:,
gcogrlrcrs c cle escala. o)rittR[)iOUr), ]9r. p t9) ",r"q,,.u,,,,",i,.,,,*.,:r.',15".I.li1"' "'|('|',
llnr sc rrxr ndo cle Lrm processo dc enlino-aprcndiatgem
]:il::,fl r:;*;:i[i[ :u.il[,,."7"::il,* I:
dc ume lngu:r, cooto;r I)orruguesx, compcrncia qLnnro:to
Por um sujcitC) Lllxntc nirtivo desse lnguir de!.e mxniestar_
l:L'y1;'i:"...".;;^;:;i;i,;':i;ll;,1:i:
',\o (r.r I ni'rgern e (l I c.rp.r. r.l.r,l( [:1[,::.li:
(l( :rn:rti\ ( fi1..-
se nr capacidxdc que cle xprescntx de c comunicer em unrx Nl pcrspecri!:r clos insrrrrnr:nros n
rc.r"ri.r.ro r
,ompcrnr, i",,o,", e -,. ;..,i. 'o::;;.]..,,.,
) 4t
O sujeito compelenie no domnio de linguagem capaz de los alunos. Dentro desta segunda dimenso, forain elaborarkx
compreender (e produzi) terlos orais e ecritosi adcqudos descritores especficos pra cade um dos seis tpicos referidos
s sihraes de comunico em que atua, de posicionar se nteriormente. Vejmos a matriz no qdro abako:
criticamente dianie do que l e ouve, de ler (e escrele, po-
duzindo sntidos, entendendo o propsito conruni.xtivo do Quadro 1 - Matiz de Referncia de Lngua portugues -
produto do terlo, fomulndo hiplescs de leitura, aniculsndo Prova Brasil - 9a ano do Ensino Fundamental
lesPostas significati!?s em variadas situres de comunicalo.
[..J Apendemos a ler e a escrever porquc estanros inscridos
em um gupo social, entendendo que lngua s sc lrliza, PROVA BRSIL
efetivamente. n inteao enlre srieitos. (i!lEC, ) Matriz de Refercia de Lngu Portuguesa
Consttamos, ento, qLrc o rlcscnr'olvinrcnto d:t compc- Tpicos e Descritores d 8r srie (9c ano)
tnci leitora s se efetivar slrtirirt()rilnrcnlc sc () pri)lcs) do Ensino Fundamenrl
privilegia, no seu lzcr pcdxg(tJiico, x r.xli(i() (l. iti!i(hdr's Tplco I. Procedimentos de I-eltua
que reflitam umx viso clc !ingrn concrct:r, rerrl, t:rl t1r:rl rrrrliu;t
D1 - Loclizir inon1aes explcirts cnr Lrnt texro.
da por flin(cs cuis, (rD srtu:r(a)(s d( ll\() rlcti\1), ii.tu.r[r, rrt('
DJ - Irf('ri o s(nrido.lc urrr: p.rl.rvr.r ou ipru)sJn
conccto, Conslilui t ulnx ioc()ctn(iir frlxr (lc c(n1lI)(linai,r\ e
habiliclaclcs crr lcitur quin(lo o objcro dc r:rlxlllr crn s:rl.r tlc Dl - Infcrir Lror.l inforfiiro intplchr c l Lrm rc$o.
aulx nilo reprcscnta o quc se fJz no cotidiirn(), nx c(nnunir:rl() I)6 - klcn{ificl. o tenr:l dc o1 tcxro.
n.).{r dc cad r .li:r. l)l I - I)is(inSuir um fx) (h opiniarc rehljvir .L esse lx).
O. t ..t..t-".rtos oficiais de avaliao di cduca;lo 'liiplco ll. Imptlcacs do Supoc, do Glrcro /ou
Q 3. c
lo Brasil: avaliando as compctncis e habd.dcs do Ilrrunclado na Comprccnso do Tcxto
leltoras I)5 - lntc{n'etur tc\r() conr ar.rxilio rlc nlll(criirl gr:ifico
(livcrs() (J)r(I);tgxn(Lts, (lurdrinllos, loro, ctc.)
urgentc a nrlr(i.nx dc nrentxlidrdc dc lrrl>rlho cont a
lcitura no espeo escol:rr, umir vez quc c,s prprios instrunlen- I)ll - l(lerrtili(.rr x lln:rlirl.rclc clc tcxros clc (1icrcntcs
)s oficiis dc avalirio i tu3m nunri perspcctiv quc visil Sincr)\.
i fbrouaro dc unl sujcito cdllpctenre no Lrso dr lingu3gen, 'lplc() IlI. Itclo cntrc ttxros
tanto oe leilura quxnto n:l produio de Ie\ros. O SAEII um
cxcmplo disso. Ele pope, pirx r rplicaio da Pova Brirsil. I)20 - I{c((rthc(c (litcrentes f()rnlrs de trirrr unl
unra matriz (le relcrncie compostx de unidrdes denonlinrdas inli)rntirri() n] c()nrpare:_ro (lc icxtos (luc tr:rt:rm do
de clescritores. Os dcscrilores estato llrupedos em tpicos que nlesm() t!r], enr funaLo des condia)es cm que ele
rcprcsen(afi a grimeir dimenso. x do conhccintcnto, que o foi prodLrzi(lo e dquelirs cm rtuc scr:r recebi.lo.
rluno dcver donrinar. Os tpicos estio clilcion.rdos, aind:r, s 1)21 Rcconh(er (iuls ou meis
posics disrinLls cnlre
habidades que ele dever (lesnvol\e. segund:l dimen- opinies relalivas ao mesmo alo oll ro mesmo ten3.
sio dr mtriz efe.e-sc s competncias desenvoh'id3s pe.
42 43
lertos que, no iot3t. so pevisrrs vinte
Tplco fV. Concla e Coeso no Processamento
do Tex:to
^ - oevem ser presentadrs pelos alunos e uma habilidaie.;
que

D2 - Estabelecer relaes ente pxrtes de um texto,


:io e desenr orvimen,. d. :,, .";;;"1',,ilffi*rli,ii'j_
bJidades vo de.de operaes cognirir.t,
idenrificando repeties ou substituies que mais simples, como
encontr umr informJo explicita no tex1o,
contibuem par a continuidade de um tex1o. ar proa"ain"nl
ros,.mais elabondos de reflexlo, .onro
D7 * Identiice a tese de um lexto. ,..o.i., po"i0."
orst,nts ente duas ou mis opinies ,.t.uirr. ,o ..i.o fr
D8 - Estabelece relao entre a tese e os agumentos
ou ao mesmo tema, ent e ouEas.
oferecidos pari suslent-la.
D9 - Difeenciar as pes principais das secundrias em t imponanre destcrr ainclr. que nlo existe um nivel de
,nlerrqut.r
um texlo. enre es53sh:tbilidlLles, podendo ser trebelhadas a
D10 - Idenlificar o conflito geador do enredo e os Plrtrr dJs nececsidrdes dos lunosi 3lijs. I mrrriz de refernci:l
Jtende a este propsito: o de sen.ir conx
.
elementos que constoem a narativa.
*
D11 Estabelecer relio cusa/consequncia eo!e te do profes.or.
JlJnor
d".,,.,il;;;;';n;i :.r:1,il:::li:: ?1i,
ples e elemenlos do texto. Ncj5e senti(lo. um:r xvrlitclo dirgn:icx mostrJr:i eo
D15 - Estbelecer relaes lgico-discursivxs presentcs I p.ol(sJ'or.s d(ficiinciJj.rprcscnlxdr{
n(l\ luno{ (m leituru
no lcxro, nurcad:r por conjune, advrbios, etc. l)crn Lonto ilponlrr.i p.rr: .r nece"ii.t.rJc,Jo
trub.rllro crpccfico
a sc dcscnvoh.ido.
Tpico V. Rclcs entle Recursos Lxpessivos g
c Efeitos de Sntido
l)16 - Idcntificer e[chos dc ironiil ou humo cm lextos

D17 - Ilcconhcce o cfcito dc scnlklo dccorrcnlc do uso


clx pontuxio c dc outms not:lcs.
I)liJ - Ilcaonhece o cciro cle $cntido dccorrenlc Quedro 2 - C(, )Ftancirr5 rr:rlir(t.r, ncl(, l-\[]t 100,
de escolha dc umr <letcrminclx palavr ou
exprcsio. I. Domlnar nguagcns (DL): dominirr u
nontx cultx
Dl9 - llcconhecer o cfcito dc sentido dccorcntc dx Lngux lortugrres clezer trso diis lingu:r{cns
clx explorairo dc rccursos o.togrificos c/ou mtcntiilic, arlsticr e cicntfjcx r dxs lnguas
morlossintticos. espanhoh e ingles.
Tpico YI. Yariao Lingustica II. Compreender fenmenos (CF): construir e aplicar
D13 - Identifica as mxraas lingusricas que evidenciarn o conceitos das v;irias reas do conhecimento pxra a
locutor e o inlerlocutoa dc um text(r. comprcensio de fenmenos natuxis, de processos
histrico-geogrficos, da poduo recnolgica e das
(ronte: hllp://provrbtusil.inep 80r.brlindex.php?oprion,c{nn
manifestaes a.tsricas.
. lvmppe&Itcmid-1i4. Acesso em: 05/01,/lO)

45
t (sp): serec,onar, Quadro 3 _ Competncis e habiliddes a serem desen_
LT:I-T relcionar.
urganrzr, :l**us.probrema
interpret2r ddo5 e inormroes
volvids em Lngua PortLrgues
rresenudo, de derenres [orm":,
par/ Iomr
uccrsoes e errenur siruaes
problemr.
coMpETNCIs E rl.LB[tDADr_s
IV. Construir argumenlao
(C-). elcionar A SERI} DESENVOLT'IDAS E\ rr\'-GU PORTUGUE.SA
das em derenles ormds,
(onnectmentos dponiveis e
em siluae. concreus, REPRESENTjo E coMUMCo
p"rr con,rruir argunenuo
con.isrn ._ . Confronrr opinies e ponios de vjsre sobre ,s dife_
V. Elborar poposts (Ep):
recorrer aos rentes mnifesrites da lingu:lgem lerbil.
rornecrmentos descnvohidos
n escolr para . Compreendcr e usar a Lnsua potueucslr conto lo_
el;bonq.ro cJe proposr* A.,",."=""'."_
Lf ,a,,,,, gua materna, gerador:l de signific:rio e inregrrdoru
rr-rexlrO,rdc, respctrendo or
vJlores hUmanoc c dx org.rnizxo do mundo e dx prpri;r klcntidrdc.
con5rderrndo r di! esiLLde socioculnr..rt
. plicxr rs lccnologias dc contuniar(-iio c d.L infoant:t,
(lirnr. o nil cscollr, no trlb:tlho c ent ourr()r c(ntrextos a,
l n \\\1\.enrm .n.n.*o. n,
.n.,, lcvirntcs dl vkl:r
n,,n.
Ac(sso cnr 0l0l,lO)
r Nv [sl.I(;,\(:;\o I] co y pR D:^,so
n!r.rir. ,r.. Ill.,..i., c corcr(t,zJ(.j,,
_ _t..,r,'o'.llNli\ rlc,s.r.i .r, t. .
f(t(n(i.r\, ,r!.rl.r rr]no hJbilid.d ()s rcaursos cxprussir os
ritr lrn,rLrirrcnr vcrhitl.
qrrc c,)nrc,,,r)rx,,. ^nillisxr
ir-.r.rrn L,nr,...rr J,r.r,.n,..,,;],;:;;";:"' rcLrcionitnd() tcrtos/cont,:rros. ntcrir.rnre :r ntrtLrrezr_
c. r,rur (,,).j!r1..,.,.r,",,"r,. cr,rr'r(r.\p.r- ftrrr(i(), or;llnirit(ar(), cstnrturir. (le ir(()l() c()l ils.( -
""r",r'"r_mcnro-
I,l,l;lllll 'i:. ' ;:l:r::i;;;"r;:::j :#;j:l;], ;,,; l;[i::l:
L,,r.r\r.r. eLrc ;r. h.,hrlrLl:rJr-
.lies (lc lxodur'ro, rc.cl)!i() (inlcn(io. cpo.x,
rntrrl,,.Lrr.,r,:* p.rnr,.;p.rnl,.: J.r rri rr.r, c
k)clrl.
l,r,,l),r,:.r(...,
,:l .:-': ''. inrcrnc ,\'i (tc rerro, ar:,t,:r(t.,\ rrrtruntqs (lus idcixs c es(()lltils, (ccn()lorils di,p(nl\(is).
l:. Irecl!.nruntcnle,:i\ dlj
\.r" n.t,, r \Er .
nrlntero 4i fr llccul)crir, pclr: cstLrckr &) tc)ilo lit(riirjo. rs ixnrrs
:': " i'''
I L r)ru,r
.,,,"',,, i";'." ;;,..":,1i.'1,:.'.1;,T[: inslitU([rs dc constru:jo d() jrnirginiiri() (()lsrivo. ()
ol, I1 rrtrrtr..r :,r c,,nrferincie.
. f,,.,,,,,.,,,.,.r .,]..,f. ,r.," pxtrintnto rcprescntrri\o dir culturr u us cl;rssilicr,
no c\it ic s:io ils scauintes:
cs prcserr,:rdils c clivulg]<hs. no ri\o rcmporrl c
cspacixl.
. AicLrlir. is redcs dc.difcrcn:rs e senr(lh:rn.s entre
r lngur ol:ll e escritx e scus c(icliros sociris, contcx-
iuxis e lingusrico.
ir Todo o trabalho desenvolvido nos encontros
CONTE$U ZO de fomac
SCTGCI,ATURAT foi executado em dois momentos: um par a discrrsso
dos
. Considerar Lngua poauguesa como fonte de legiti_ aspectos tericos noneadores do trabalho, o eko
do saber, e
mao de acordos e conduts sociis e como outro para o exerccio pitico, ou o elxo do fazer,
rcpre_ afinal, rodo
senmo simblica de e\perincias humans manifes_ fzer pedaggico respalddo por um sabe.
ts nas formas de sentir, pensar e agi na vida
.
sociI.
Entende os impactos ds tecnologis d comunico.
. .seguir, descreveremos o processo de execuo de uma
tividade desenvolvid no mfuulo sobre leitura.
em especil da lngua escira, n vid, nos processos
de produo, no desenroh imenlo do conhecimenro e 1r momento:
ne vide social. . apesenlao dos objetivos geral e especficos da alivi-
dxde - preciso delimilar o alcnce da p.oposie ser
executada bem como moslra o ah,o a ser atingido, per;l
(Fonte: hrrp://porrxt.mcc.!or.brlseb/.iquit.oypdt,t.'8!is.pdt.
que os suieitos desse processo _ professor e luno _
no
,{.esso enr: 0i/01/10) se dispesenr no carninhoi
Em rel!o matiz dc rcferncia dr prova llrsil,
perce_ . divis:io da
bentos que is h.ll\ilid.rdej c comf,(rnci:rs sro jprcscnrdJs tLrrmx em pequenos gupos _ seguinclo os
(le princpis do scioinlerxcionismo, o trbxlho cor
lrn)x n)xir J)ll.l, nt.ri\ gcrxl.scnr esnc(i[iLtjo ,lrlrpo
m:lis c]crxlh.r(l:l
d.l\ opcruic. cotnir.!.lj frvorece a lroce dc expeinci:ls, de conhcai,rent,rr, at"
I sL,r(nr d(s(nr)l\iJJr pcls rluno, c(nnpcrncixs c Itxbilidrdes quc fuvorccc o ccscirncnr()
O 4. Do discurso lcaittmado prtica d sala dc aula: (lo FrtrPo'
como dcscflvolycf compctncia lciiora cn aulas
. distril)uiato de c(ipiis dc dilcrlrntes
de leitura? tincft)s tcxtuiis,
pxril esc()ll)u pclos .lRrpos _ prccis() contcntplrr x
DL,ntrc as Vi-lriJs (lucixxs iprescntxdils pclos p)lcssorcs acdxdc-c ClivciskL-rde d(}s glri-rirs tslLriis ] .sc.rcr
,
nx bordigcrn do lernr <la lcitura e clc cofiro pronlo!,,tx ulilizrcbs c n)livar o prfussor l expl()rxr gncros rc\-
cn1
s.llx de ,ruh. .<m Lltl;iJ.r rlAUnr.r. rs (lu(.ntjr.5c (lc\t.r.rm tuxis dc clivcs()s dofinios soci)coInunicrti!,os. Os
)iio Ij_
rt ttlt,r dc m,"iv.lio ncn)s trxzidos p:lx (-stx crpejncix forrnr: crxlto, cr._
n.rrx il I(itLrJ c a xLr:ln(ir &,unr.r.tritLhlc
olr postum cticx e rellcxiva di.lnte <to quc l. ni , notcix, il)ulx, tirinh.r c poenrir.
PrrJ menrzJr unr porrco o problrm:r..rs.ltivrJ:rJ(i momento:
prj_ 2a
tic:r. d( inc(nrivo J lornuci,, cle urn leilor coml(n,nrr,dL,r{nl
. cxdil grupo, xps leirura do gnero textu:tl selecionr-
ser desenrolvids com utiliz:lo <le variad:ri
estrargias e do, seguida cle uma discusso acerca dos cliversos as-
com o uso cle diyersos gneos rextuis. N:io h uma
rlceita Pcctos estruauais do gnero, tais como frmx, stilo e
pronu a s(r seguiJr. m.r. sinl Lrm Jpelo s(nsihili<.l.rr.ie
Jo pro_ composio, discute as comperncies e habilidades a
Ies\or. que conhc.( x re:rlidrJc Llo grupo com o qu.ll
rr.,hrlllx seem desenvolvids na atividade de leitura a ser eli-
e srbe o perlil do luno que JeIc rlesei.r ornrrr
boracla:

49
].' iri..":'.'ilj'j:' :"'' -'

. definidas s competncias e habilidacles, procede-se


preocupao com os ecursos grficos de que se vale o autor
..-... seleo das principais habiliddes de leitura a serem
do texto na comtruo dos sentidos por este vciculados. Nes_
explorads no gneo textual selecioodoi
te exempio, uma das comptncis destacadas pelos cusistas
. em segurda, formulam-se atividades objetivs e subjerivas pra ser trabalhada com os alunos foi a de ltterpretr tex-
a partir dos aspectos aborddos no gnero destcadoi to co auxio de tnterial gr.ifico diverso (propagandas.
. por fim, socializam-se
as atividades, com espao aberto quadri-ohos, fols etc).
pra discusso dos problems e dificulddes tiria cima cornposta de quato qudros e possi
enconrra-
dos bem como as possveis solues. vel perceber a mudna de expresso do persongem Calvin,
Veiamos. a pJnir de um exenrplo ronrrclo, medidl que odilogo se desenvolve, reiterando o semido cons-
_
d3de foi elaborrdx. O gnero uma lir:nh
como a tivi-
de Bill W.lerson, lrudo no tero lerbal. No segundo quadrinho, por exemplo, a
intirjl^d Calun e Haroldo E da?
- figm dc Crh'in se coadunr o contedo do texro verbal, pois
sugee unle pessor questionadorx, que viveocia um conflilo, A
Figura 1- Tirinhx Caloin e Harcldo_ E.ta?
posi.io drs mios outro indcio?es.se co,.llpoaaeme-to. Ji no
teceiro quxdrinho, Clllvin denronstra estrr revokdo, descon-
CalvineHaroldo-Eda?
tente conl :llgurn.r situltio, conformc a disposi:'to d figu de
suirs nriios c dc sut hoc, !:rscs fomm alguns aspcclos notx(k)s
nr lcitur:r &) rcxl() c nx rcflcxi() que os gLrpos fizcr.lnt clcssc
incro cnr p:licull[. Nessc scnti(l(), urnx dJs ques]cs dircr,r-
tid;rs nos j{nrpi)s li)i x d;r possibiliclx(le dc o l)()lcsso poder
clrl;orur atiricludcs (l0c dcspcrlcnt n() xlun() () olhrr gux(l()
Pur:t u imrr(rlr. px(l ()s ecurso:, gr:ificos (luc () text() lrprcsc tlt,
cnr consonatnait, ol)!,jilrncntc, aonr s (lenlllis l.r:rrtes clo gncro,
conn) () tcr(o fcrl):ll.
VAl'!rrSON, B. /.iro sctLzran pstcat)dkt bo,ricnt.t. \ol.
1. t*1 Setunclo clcs, possvel, xindx, cxplorxr outrxs.(nnpe-
t xprcss,to Socixl c Edt(oJ lrdr, 199 i p. 19.
tinciirs c lrxhilkhdcs. I)()r cxcntpl(), se consiclcrxrnl{)s x inlcr/
nrim(,iit rlJ.r\,io Jur ...r.i.1r. f,.r c,.rr] rc- nlLrhidisciplinrri(lc, poclefil sc elxborxdxjj utivkhdes qllc en,
^ n.rtUr(../.r ,' 6i.ncr,,. lru[r.._orcr
,rJcr.t
d\.\ rnonrJrnt p:rr.r ,, t.rro Llr \'olvr[l () trhll]to c(xn disciplinis conto A(cs e ltcligiio. I.Li
r
cs. olh:r clo cnr'r., r un\r ill.ir rrm [.{or (leLe rrrin:rnr(. rlunos (luc:rpescnrxnr un hxl)ilididc espcclicl pirrx o de-
n,, n], ,,ll! n
to de elaborx:lo dx tividacle. Conlo se tr:tl de scnho quc, ntuirls \czcs, n:io clcvidxmcnre rproveitxcl pelo
unl rrx) cll)
que h inrer,ro entre scmioses c1iferenres (linguegcns
t,crblrl
e nio ve)Jlr. (1 fr(ci.o ( on\iLjcrr qLr.,i. ,.orr]pLjin(r...,, ,r.rl.i-
Al l dos rspe.ros j elucidaclos ,rcinlx, u t clos gnrpos
LJJJcs sjo r(qu(riJ.r\ dtr Urn alunu
trof\],.n.c (n. .u., lrn- r props rli\idrdes volt:ldxs p.lflt x xnllisc lirlglrsticx dos enun,
rnrlernJ. N.lo.r'p,,rle inorrr o Ji.iloso qUu
s( tr.,\... qnr,( cixdos do scgundo qLrxdrinho do tcxto. Obscrve-se que pos
inugens e palavras, o que exige clo prolcssor,
no mninrc x s'el e\ploirr o uso do se que se xprcsenia em sirucs dife-
50
51
rencixdas, como conjuno sutDrdinativ dverbial
condicionl
e como elemento de verbo pronominal. N?sra atil.idade, segundo
os professores,
o aluno:
o formero dls quesre\ de5envolr.idr\ nr pro\ 1. deveria ler o rexto verbal
r e obs
-Irrd,'rr. o( prOlessores. n3 mriorit,
.Seguirdo
optr:,m por formulr aiYi
ooes,de nture/a objetivl. cm que o :lhrno j.,oao.p.,"on.g"i,;:1"u:""r",]f,fi ...:"mponamen
.Jeverr,r 6p1, em seguidr, deveri, ,n.tisar..
umx s alrenavts Oo, a run ae
reconhecer os papis socjais
uos luad'inhos
n)l interlocutores (mari
A expeaincu demonslrou, conforme do e esposa)r
, depoimenros n,r er,r-
p de so(ializao drs arividrdes, que J. deverir. rindr. relcioo
hj um, foe e urg-nre e. rm.rgens clo texro, or_r
neLessidde de o pptio prolessor
econhe.e-se como sLjerro sel. r. gre\ur:rs. os ecu<os
qlre txnrhm pre\ j<r deqenvolver e mplir-
q.jfi.., _. :.';i.;:
a su Lompernci.r Iornecids pelo texto r
e.bxl
lejtor:1, nxo se ltm:Dndo ao universo {. por^fim,delerh concluir que
de objeros,le ietttrre _r
que est.i normlmente exposto. Flcou e Jlrern.r,ivi c i mrir
cons,nr.rdo. nJs Ltlxs d, roeqUxdr, UmJ !.ez que
rcnresentxnlec dos g..upo,. que o professor r(
eoresen
rp:ri.o. d.sinreres,.r"ol 'v" u trm (omloxmenro
necessits Je ltm.l
lrlu(le reJlexi\! que o l(ve revisio dc sU.l prn( J,) fe.son.rgen.
0osrUr.r con,o l(ilr Ronre,,
e, principalmente, como promoror de
lcitura. contuno dc aJ<s ou
Prftr explicihr o lipo de atividadc -O d( oocr:l(. twn,, o b s e ra a r
fi:ris proposto nos a n a r. rc ta c t on a r. .",;;,,;;
crf.,.. r', jrmor o elr.rccio (hl,o:l(lo :it s

":;::1".-
n..r.r o gi.n( k.xrLr rl
.rl)rixo lf:'ll:ltj..:':"i','';;.;';.";,;l;"i',lilll;lli,llT'il;J11,
tt,:' tnrtrl.rL r.i..r Jc
L I rcr(/,. r!.rl.r(.i,, (t.r .
(r (un\r( lr.rl,il,.l.r.lc lc.r. ,r.r
figura 2 - i jrinhr Ror cu c Dtlita ' lun,r cnt \ (1fi(.lr ^:lrc que or

I
rr,r,,, Lr(.\.n!i,r.J,. (r. ;,;;:;,;j.:.1.:.]i
C, ,,I , ,r!:rlr.r,r,, (J.rs
:l:;,1.1,
..
I .,'
l-;;-r-
*'
-,,
t' " .",
lrrviJ.rdlr\ dur
-""i. :;;;,.,,:;,: ;l:.,1',i :;,.:i,i,.i:'
ilLl',r..r,l,r(\r,'jci..l,t(.(.rJs.
r()rx .,, :,.
a*
(rr t,,.l\ (l( rI.rltil:f,.
c+.\ 5J ,^ ;,
.,.. ..(:,x, uh\(''.r,r,,. rr.i urrr rr.r,,,,ri.:J(r.r\ur 111.
lll,]i,, "
nr.s;2,f 7 ac sxr,rrrrm siru.rc.r(\
dt Jrnhilrrid.r(tc dc..or rcrrt(*
'^ '((
-l\.x, iyl
Iu 1-r 1
s\, i nr i cl.,rr,r..(i , i ,, ,r.1,,*.,* 'l( rrrrr'r Pu'-

::
O Consiclcracs inais
Angeti. |otbct.te So p.\ to, 2r/01/
t 199 j.
exposro, percebemos que
qu"tltinho' os pontos cle cxclamaio rcloram ,_^^-_Pdo o dcscnvo[.irncn!r d;t
'i n,. d,
i,t"i,, ),:t"tt"ito i,lJlTllif l^Il::
j;:::::*ll:'i ' Ir irJu p:rrJ u
:r,rr.r iin6,r r p,nLrg,,,,.. . on.riLui
(A) comoo. (C) desintercssc.
il :,,:
',,r, ! \.f ex<. urrlt. puJrndo 'irruzcr nro(. or norcm po)
r,*,rt1,.t.. s,ij r..Lri.s a
(11) contcntamento. (D) surpres. r l:nso :)rJro. s.rhenros que ni ,
:r' :.1:,c iudu: Jmrnrc.
(\trn"lc\( e um , pr.,,ic que se
I md: qu. rc
52 lucr (lo J,rote,.of lrm co_

53
nhecimeto slido, consistente do processo multifacetado que
ccteriza o ato de ler @ neferncias
Nesse sentido, somente um concepo de leitua que NTUNES, Irand. Aulas de portugus: encntro e inrero.
considee no apenas os aspectos lingusticos e cognivos, mas So Paulo: Pbola Ednori!, 2003.
as nunces histricas, socioculturis e ideolgicas que consti, _. Lagu4 texto e ensirlo: outra escola possvel. So
tuem esse pocesso pode branger, adequad e siisfaloria- Paulor Parbola Edirori], 2009.
mente, a abodagem desse objeto da sl de aul e fol. del. BRSIL. Ministrio d Educao_ Seceiri de Educo Fun-
O professor aquele que, primeiramente, deve assumir essa dmental. Pametr.os Currlqrlares Naclonals: terceiro
e queo ciclos do ensino fundamenta| lngua portugues.
mentalidde, tornando:se um sujeito leiio comperente e um
Braslia: IEC/SEF, 1998.
agente multiplicador dess viso, pr, s ento, apejenta-se
BRASIL. Instirulo Necional de Estrrdos e pesquisas Educecio_
apto a popicia ao seu luno condies de vivenci o papel
nais. Itein 2001i novas perspeciivs. Brasli: Inep, 2002.
de leitor compelente.
Brasil. lvinistrio d Educao. pDE: plno de Desenvolvimen-
No que diz espEito -ormao do docente de lingu3 to d Educao: Prov Bflsil: ensino fundamenrxl: marrizes
potuguesa, no poderia ser difeente. A linguagem, por su:l de referncii, tpicos c dcscritores. Bslix: NEC, SEBi
nalureza, essencialmente dialgica e reflere/refrata dinmi, Inep, 2008. 193 p.
ca da sociedade, companhsndo as transformaes scio-hist- GEMLDI, Joo Wanderlcy. Potos de passagellr. 4.ed. So
rices, cukuris e, conscquentementc, as mudenas nrs forrres Prulo: Mains Fonres, l9rl_
de cofiunicao de quc os suieitos sc \ilem pxrx intcrrgir. O KOCII, Initedorc C. \'.; Iil-I,\S. \'lndx i\xri;r. Lr c escrcr/cr:
professor precise cslxr xtcnro quilo quc se exigc do sujcit() cstr:lt8ies de pxluio rc\rurl. Sio I)rul()r Contc\ro, 2009.
(ps)-moderno: xs mltiphs competnci:ls para clcscnrpcnhrr (3t-52)
peFormxnces vilriadrs, I'ERlllR?r, ltetinr CcliI. I). (lx : SOUS, Itrri] listc\,. de. N(Xa)cs
clc lcitur c su:t rel.aro.onr o cnsino_ In: n:t
Acreditxmos quc o projcto cumpdu seu ohjcri\o. pois
C. dc S; FRI^, t:\:rnSelinir l. B. dc (Orgs.) ^t.DIICUE.
Llngrragcns:
sxbcmos que a ncccssidxdc dc alu.rlizlio dc conhcciment()
usos c rcflexcs. \'. 1. J().'ro l)cssox: lldjrori (Ll L;FI)[), 2009.
por panc dos proissbnais quc ja! csrr:ro aluindo no merctdo PEIIIIENOUD, I)hillipe. Consrruir as compctncias dcsde a
de tr;rl)elho ir que naro tom condics, po diversrs azcs, dc escola.l)ono lcllre: tidirorr, 1999.
rclonar acadeolia prra uotl fornlrlro conrinuxdx signili- Dcz novas compctncias ^rlcd pafa cnsina po(o lcgrc:
cirrivr e, ncssc scntido, x Uni\ersidde Irblicir. xtmvs de surs Amcd fdiror:I, 2000.
xcs poltico-pcdxggics, nio pode tlcar indifcentc a essis SILVtIILA, Iteginll Clir l,a8liuchi d:r. I_eitLrru: prcdLrio inre-
clenrxnd:rs, mits devc cumprir seu pJpel de agcntc dc i:1nsfo
-, racional de conltccinrcnros. In: BASTOS.
Ncusa Bsrbosa
m:ro social. Org.) Lngua pomrguesa: hislrix, perspcctjvas, ensino.
So Pxulo: EDUC. 1998.
httpr//w\fv.inep. go! brlbesic.r'secb,/nratrizes/ropicos_Sserie-
po.hlm. Acesso ern: 0ll01/2010.
http://ponrl.mec.go!'.br/scbhrqLrir.os/pdf,6legais.pdf . Acesso
cnr: 05 0l l0

55

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy