Pedro Francelino
Pedro Francelino
Pedro Francelino
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na superfcie tellual e n sua forma de organizo, ms que . um.L leiru dc tcxtos eutnricos _ isso significa
equer mobilizao de um vasto conjunto de sabees no inte dize
qu... o proc,sor tieve con,tacrar os
gene.osie:rais ete
rio. do evento comunicativo. O senddo de um tei$o constru- tivamente presenlcs na vkll do aluno no coddino,
do n interao tencsujeitos e no algo que peexist a ess que
tenham um significdo rcal, concreto para eles;
inteao. Os sieitos so vistos como atoes/constutoes so- . uma leituir.jnrerJri\.r - umil lcilu q,rc
ciais, sujeitos tivos que - dialogicamenie - se constroem e so nroprc:e o en-
cono do atuno cm !jios pont\ dc vt\rr e oplnies
consudos no reno, considerado o prprio lugar d inrera!o
divergetes mnifestlds nos gncros texiuais
e da conslituio dos inlerloculores. O conjunto desses princ com os
quais inrel?ge;
pios forma a viso s(riointeracionisr de litura, que abrange
aspectos anteriormente apresentados nas outras abordagens.
. uma leitum motivade _ un arivid;rde de lcirum que
o
esrimule I Ie m"is e que de.pene e rf,erlcrtoc o
Como possvel noEr, as pespectivas terics de bxse Aosro
pelr lertum de \jios gneros de rerto,
sociointecionist e discuasiva eflcaminham a eflexo sobrc a
linguagem a prtir de um perspectiv mis abrangente, pois
. ufie leirum crri.a - ume prica de leirutu que
conduzx
nesse quadao terico a leitur constitui uma atividde contextu-
o rluno o enfrentirmenro com as alivesas opinics qLrc
lizad e praticad po. suieilos sociis e hisrricos, produrorcs rircul:rnt cm (lrf(rcnr(. Fincros . -upo(r l,,rru.lr.. \o.
de scntrdos. [.\x vi.]o lenr (omo princf io umir (u .0ccn.J rrre os rnrij !.rriitJoJ ohj(ro{ dj,cu15i\o)r
de Iinguagem e de lngux como inrera:io e fundamentrl p.rrir . un1ll lcitun de rcconsrrulo do texro _ umll Iciturx quc
o !.rbalho do poessor na promoo dc aliviclxdes escohrcs l(rrri,r J (l.rl).)r.r!i,) d( r nt u..l|i ) t..\r,. c n.r , .rl(n.rs .r
dc leiturl. O-rluno considcrxdo unr sujciro lrivo, colxlx)r:ldor rcproduiio plssi\,x. p.rnfrjstic. (k)r scnri.k)s ii csrrl)(!
no pro.esso de atribuiqlo de senlidos dos tcxft)s (lLrc oLrvc/li, lc, rrl, ^. lc.rrinr.,LL,, J*- ,1., rcrr,r;
pois a su compreensio constitui umx rrspostI, Unt;l con!p;r- . unl.l leiturt (livcrsilicr(h - uotr priri(il clc Ieitrrr:r quc
lvr quilo qus se lhe oferece como objcto de leitu.x. contclltpl( rr divcrskhde (lc gncros texlu:lis cicUlxnres
leirur constitui, rinda, um:r prtic socixl dc 8tn.lc cm n()s\il \()aic(lltdc:
complexid.ld( e, conlo 1, cnvolve elguns xspcctos relc\'xntcs, . (rnrx lcitur:r rirn)rn por'pur:r
cLrnj(rio _ r.Unx ividrdc
como: x) o conhccimento d, realidade sociil c hisr(iricx! I, () tic lcrrtrr.r ,,.rr' J, r nr.,lr., n,, :rlr n., .,
conhecinrenlo dos gncros do discurso que circLlknl no lrrLp() (l'r lu)it,, 1 .r ulL.rrr rl,. t,rl,r.rn.... Tr,,z,.r. nrl.. l. ir L. r.r
j.,r,.,r \... :rfin.rl
sociali c) os interlocutorcs imediatos e potencixis dl sitUllio f,(
c\r\l(nt \tr..,\,-ju\ r,nl qu( l(,nt,^ . ,n. ,, .:ni. ,,,l.jr,trvo
dc intcrior e, po lim, d) o funcionxmen) (hs institLlia)es dc nos cnrrct(nnosi
sociais em que :rs prticrs de linguegem ocorrcnt. Ou seix, xk)
. um3 Iciturr .lpoi:rd:l no rc\to _ Lrntr leirurx .ruc .onsi.te_
o conjunto de condies que permitem a inleraato c l contni
r( rr f,r(J. .rnonl..(i.,\ p(lo nr.r.r n.rr. . j,.pr".n..i.
ca:io entre 05 sujeitos siruxdos numa socicd:Lclc.
Jo rxto. .. bc.(. quc n: el,or.l:,qrnr ,i- l,.r rrrr .onro
Unr rrirbalho dc lciiura que se paure pelos fundlnrcn(()ti interao- os slrjeiios enyolvidos ]utor c lciror so
do socioinrencionismo deve, na viso de niLrnes (2003), pro- -
cr-p:rnicip3ntes do processo de constftto de sentidos.
utor e leitor s-.lo cmpliccs nesse/dsse processo.
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/; :i . um leitura flo s das palavras expresss no texto _
parafrasendo Silva (199g), a leiru.ir de um reno deve sirua:o socil de inrer.rco
N..-^-
contemplar as linhs, s entrelinhrs e o Deri atm das rro prno de D..",, n" ,*-, .
linhds "r",;;,;;.;l.Ej.l;JS:";gu.
Como podernos consttr no pensrmeoto expresso peh :J';,:":"fl;;.,:".:..jfi.?lrI I. , re.r.*s, (., o ,,
autora, existe unr tmbxlho complexo e nrutifcerado a ser de- ..t,a. .:; ::l::r: :,:,"",T;1.]; :i
senvolvido eor sal de xulu. para que o prolessor obtex xiro
"ru,.a.-.," .
em sua tarefr, ou sejx, pxra que ele consiga aL!\iliaa o aluno no ilIi", lill; l-"lti'il li;:;:. -,. :'.",, . j.
,,omp,..na-,.. p"n:.ip,;; "
p'ci{ \e, ,p"i/d,
desevolvimento cl competncia leitora, preciso considerar,
de produzir rerro. es.r,t...
il;';,i''"
dentre outros, todos os aspectos acima aponrados, concetizxn_
so.iJlmenre rlEC, 2008,
.; ;:J]:::;l[:T: ::,;:];
do-os em ativklxdes significativas de leltur.t, esrraregicamenre p 19).
eliboriidas com vistas ao lcance dos resulndos. Um eemplo
_ Dest.tcJm.se, n.i forntul.rclo .t ,l-"
clc co )o essas alli\,idrcles poderio ser fonluledes seri apresen- princin.ri. rund rmenro .,", ,-,rJil.lll, .r.<.u. .,rq,1, (J ^
trdo utu pollco nlitis i frente. rne.r\:io A r.*,,., ...r..i]a,,'."r\-n\':'to d( rrn-.r.,rcr r !onr.
r')'r' -',.' n, .,,,,, .,
Q Z. lt;rs, o que e mesno compctncia? :u.rr
sL,ieiror.oc,.,,r c t,.;..;;.",l.
:;,
h,dric.,s. in,cLr,r.,, :,,,,,;i",.:lll
ll "'
.*\,., r..1), i,,\,, r
nro((\\) (l( rro..,..,.. p,,,j,r.,f. " 'rrli (r'n'Jil:(rkrl( r Ii
Discutir x ibnx1_ro (le Lrnr leitor conrpetente prcssup(-)e,
;,.1
rntcs de (lLrrl(lucr coisx, clccidi.-sc por Lrnt:r no:to dc cont- m,,nJ,, A r:.))ru.,,.,,.,,1'r:, Lr'\.rr"r .. fi ('..
;.;l;.:''"
plrtncir. Prrt isso, a excnrpkr d() cluc lrzcrrr os (k)(ur]rcn)s
oiciris, reporrrnx) nos ilo I)cnsxntcn) de I,crrcn()(L(l 0gg9, p. l*lll"j;l;'::,f:1.'tr,',;,,"ill,fi'l l,:'i..',,;
7), quc dc[inc cornperncix c(nrx) :r ..cxpirci(l]dc cie :rgir ciicuz ScgLrncl,r
, t).t\..rr-s..c.s.r tr(\rc(r\,r. ) L.n\L,r
nrcnlc cnl unl clctcrnrinxd() tip() (le sirulri().:rl)oi:tnck)_sc col \,cvc n,.nr, I.r.:i..:r ,..,,,,.,-,,, '', ltn. , I' 1'; r.\.r
conhccinlcntos, tnits.scut slj liBlitxr :r elesl :\inr scgundrr , rt ,r,, ,rrrrrvr ,',
" ,i , i.''ll" "r'i', .' ,r,,., 1,,
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Compcrncil x lrcutd:r(tc du ftr)itia unr.onjLrn) dc rc- ;1;1;',,;,1,y
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l.l,i,', ; :,,,1.
cursos c{)jtniri!os (sxl)crcs,(xprcidxdcs, int,rnr.rcs ((c.)
flr ;:;;ii"ll:;;';'l::: n"('r
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!,1, rri, rJr LL , , s.ri( Lic sirr.rea
(-)!s (...). I-o.rlil sc nunr cidl
(le dls(onh nh n
p(,r c\crnpk), ,rnr)iltzr
j,rir7_n r; crprciiirrirs u(
4) !rl^rrr!r.ru!r rlc rcr
tur
u,r nlrpx, pcdlr in'o nrcs: nuris os srbercs .tc etLranci]s r c',' 1..:,
gcogrlrcrs c cle escala. o)rittR[)iOUr), ]9r. p t9) ",r"q,,.u,,,,",i,.,,,*.,:r.',15".I.li1"' "'|('|',
llnr sc rrxr ndo cle Lrm processo dc enlino-aprcndiatgem
]:il::,fl r:;*;:i[i[ :u.il[,,."7"::il,* I:
dc ume lngu:r, cooto;r I)orruguesx, compcrncia qLnnro:to
Por um sujcitC) Lllxntc nirtivo desse lnguir de!.e mxniestar_
l:L'y1;'i:"...".;;^;:;i;i,;':i;ll;,1:i:
',\o (r.r I ni'rgern e (l I c.rp.r. r.l.r,l( [:1[,::.li:
(l( :rn:rti\ ( fi1..-
se nr capacidxdc que cle xprescntx de c comunicer em unrx Nl pcrspecri!:r clos insrrrrnr:nros n
rc.r"ri.r.ro r
,ompcrnr, i",,o,", e -,. ;..,i. 'o::;;.]..,,.,
) 4t
O sujeito compelenie no domnio de linguagem capaz de los alunos. Dentro desta segunda dimenso, forain elaborarkx
compreender (e produzi) terlos orais e ecritosi adcqudos descritores especficos pra cade um dos seis tpicos referidos
s sihraes de comunico em que atua, de posicionar se nteriormente. Vejmos a matriz no qdro abako:
criticamente dianie do que l e ouve, de ler (e escrele, po-
duzindo sntidos, entendendo o propsito conruni.xtivo do Quadro 1 - Matiz de Referncia de Lngua portugues -
produto do terlo, fomulndo hiplescs de leitura, aniculsndo Prova Brasil - 9a ano do Ensino Fundamental
lesPostas significati!?s em variadas situres de comunicalo.
[..J Apendemos a ler e a escrever porquc estanros inscridos
em um gupo social, entendendo que lngua s sc lrliza, PROVA BRSIL
efetivamente. n inteao enlre srieitos. (i!lEC, ) Matriz de Refercia de Lngu Portuguesa
Consttamos, ento, qLrc o rlcscnr'olvinrcnto d:t compc- Tpicos e Descritores d 8r srie (9c ano)
tnci leitora s se efetivar slrtirirt()rilnrcnlc sc () pri)lcs) do Ensino Fundamenrl
privilegia, no seu lzcr pcdxg(tJiico, x r.xli(i() (l. iti!i(hdr's Tplco I. Procedimentos de I-eltua
que reflitam umx viso clc !ingrn concrct:r, rerrl, t:rl t1r:rl rrrrliu;t
D1 - Loclizir inon1aes explcirts cnr Lrnt texro.
da por flin(cs cuis, (rD srtu:r(a)(s d( ll\() rlcti\1), ii.tu.r[r, rrt('
DJ - Irf('ri o s(nrido.lc urrr: p.rl.rvr.r ou ipru)sJn
conccto, Conslilui t ulnx ioc()ctn(iir frlxr (lc c(n1lI)(linai,r\ e
habiliclaclcs crr lcitur quin(lo o objcro dc r:rlxlllr crn s:rl.r tlc Dl - Infcrir Lror.l inforfiiro intplchr c l Lrm rc$o.
aulx nilo reprcscnta o quc se fJz no cotidiirn(), nx c(nnunir:rl() I)6 - klcn{ificl. o tenr:l dc o1 tcxro.
n.).{r dc cad r .li:r. l)l I - I)is(inSuir um fx) (h opiniarc rehljvir .L esse lx).
O. t ..t..t-".rtos oficiais de avaliao di cduca;lo 'liiplco ll. Imptlcacs do Supoc, do Glrcro /ou
Q 3. c
lo Brasil: avaliando as compctncis e habd.dcs do Ilrrunclado na Comprccnso do Tcxto
leltoras I)5 - lntc{n'etur tc\r() conr ar.rxilio rlc nlll(criirl gr:ifico
(livcrs() (J)r(I);tgxn(Lts, (lurdrinllos, loro, ctc.)
urgentc a nrlr(i.nx dc nrentxlidrdc dc lrrl>rlho cont a
lcitura no espeo escol:rr, umir vez quc c,s prprios instrunlen- I)ll - l(lerrtili(.rr x lln:rlirl.rclc clc tcxros clc (1icrcntcs
)s oficiis dc avalirio i tu3m nunri perspcctiv quc visil Sincr)\.
i fbrouaro dc unl sujcito cdllpctenre no Lrso dr lingu3gen, 'lplc() IlI. Itclo cntrc ttxros
tanto oe leilura quxnto n:l produio de Ie\ros. O SAEII um
cxcmplo disso. Ele pope, pirx r rplicaio da Pova Brirsil. I)20 - I{c((rthc(c (litcrentes f()rnlrs de trirrr unl
unra matriz (le relcrncie compostx de unidrdes denonlinrdas inli)rntirri() n] c()nrpare:_ro (lc icxtos (luc tr:rt:rm do
de clescritores. Os dcscrilores estato llrupedos em tpicos que nlesm() t!r], enr funaLo des condia)es cm que ele
rcprcsen(afi a grimeir dimenso. x do conhccintcnto, que o foi prodLrzi(lo e dquelirs cm rtuc scr:r recebi.lo.
rluno dcver donrinar. Os tpicos estio clilcion.rdos, aind:r, s 1)21 Rcconh(er (iuls ou meis
posics disrinLls cnlre
habidades que ele dever (lesnvol\e. segund:l dimen- opinies relalivas ao mesmo alo oll ro mesmo ten3.
sio dr mtriz efe.e-sc s competncias desenvoh'id3s pe.
42 43
lertos que, no iot3t. so pevisrrs vinte
Tplco fV. Concla e Coeso no Processamento
do Tex:to
^ - oevem ser presentadrs pelos alunos e uma habilidaie.;
que
45
t (sp): serec,onar, Quadro 3 _ Competncis e habiliddes a serem desen_
LT:I-T relcionar.
urganrzr, :l**us.probrema
interpret2r ddo5 e inormroes
volvids em Lngua PortLrgues
rresenudo, de derenres [orm":,
par/ Iomr
uccrsoes e errenur siruaes
problemr.
coMpETNCIs E rl.LB[tDADr_s
IV. Construir argumenlao
(C-). elcionar A SERI} DESENVOLT'IDAS E\ rr\'-GU PORTUGUE.SA
das em derenles ormds,
(onnectmentos dponiveis e
em siluae. concreus, REPRESENTjo E coMUMCo
p"rr con,rruir argunenuo
con.isrn ._ . Confronrr opinies e ponios de vjsre sobre ,s dife_
V. Elborar poposts (Ep):
recorrer aos rentes mnifesrites da lingu:lgem lerbil.
rornecrmentos descnvohidos
n escolr para . Compreendcr e usar a Lnsua potueucslr conto lo_
el;bonq.ro cJe proposr* A.,",."=""'."_
Lf ,a,,,,, gua materna, gerador:l de signific:rio e inregrrdoru
rr-rexlrO,rdc, respctrendo or
vJlores hUmanoc c dx org.rnizxo do mundo e dx prpri;r klcntidrdc.
con5rderrndo r di! esiLLde socioculnr..rt
. plicxr rs lccnologias dc contuniar(-iio c d.L infoant:t,
(lirnr. o nil cscollr, no trlb:tlho c ent ourr()r c(ntrextos a,
l n \\\1\.enrm .n.n.*o. n,
.n.,, lcvirntcs dl vkl:r
n,,n.
Ac(sso cnr 0l0l,lO)
r Nv [sl.I(;,\(:;\o I] co y pR D:^,so
n!r.rir. ,r.. Ill.,..i., c corcr(t,zJ(.j,,
_ _t..,r,'o'.llNli\ rlc,s.r.i .r, t. .
f(t(n(i.r\, ,r!.rl.r rr]no hJbilid.d ()s rcaursos cxprussir os
ritr lrn,rLrirrcnr vcrhitl.
qrrc c,)nrc,,,r)rx,,. ^nillisxr
ir-.r.rrn L,nr,...rr J,r.r,.n,..,,;],;:;;";:"' rcLrcionitnd() tcrtos/cont,:rros. ntcrir.rnre :r ntrtLrrezr_
c. r,rur (,,).j!r1..,.,.r,",,"r,. cr,rr'r(r.\p.r- ftrrr(i(), or;llnirit(ar(), cstnrturir. (le ir(()l() c()l ils.( -
""r",r'"r_mcnro-
I,l,l;lllll 'i:. ' ;:l:r::i;;;"r;:::j :#;j:l;], ;,,; l;[i::l:
L,,r.r\r.r. eLrc ;r. h.,hrlrLl:rJr-
.lies (lc lxodur'ro, rc.cl)!i() (inlcn(io. cpo.x,
rntrrl,,.Lrr.,r,:* p.rnr,.;p.rnl,.: J.r rri rr.r, c
k)clrl.
l,r,,l),r,:.r(...,
,:l .:-': ''. inrcrnc ,\'i (tc rerro, ar:,t,:r(t.,\ rrrtruntqs (lus idcixs c es(()lltils, (ccn()lorils di,p(nl\(is).
l:. Irecl!.nruntcnle,:i\ dlj
\.r" n.t,, r \Er .
nrlntero 4i fr llccul)crir, pclr: cstLrckr &) tc)ilo lit(riirjo. rs ixnrrs
:': " i'''
I L r)ru,r
.,,,"',,, i";'." ;;,..":,1i.'1,:.'.1;,T[: inslitU([rs dc constru:jo d() jrnirginiiri() (()lsrivo. ()
ol, I1 rrtrrtr..r :,r c,,nrferincie.
. f,,.,,,,,.,,,.,.r .,]..,f. ,r.," pxtrintnto rcprescntrri\o dir culturr u us cl;rssilicr,
no c\it ic s:io ils scauintes:
cs prcserr,:rdils c clivulg]<hs. no ri\o rcmporrl c
cspacixl.
. AicLrlir. is redcs dc.difcrcn:rs e senr(lh:rn.s entre
r lngur ol:ll e escritx e scus c(icliros sociris, contcx-
iuxis e lingusrico.
ir Todo o trabalho desenvolvido nos encontros
CONTE$U ZO de fomac
SCTGCI,ATURAT foi executado em dois momentos: um par a discrrsso
dos
. Considerar Lngua poauguesa como fonte de legiti_ aspectos tericos noneadores do trabalho, o eko
do saber, e
mao de acordos e conduts sociis e como outro para o exerccio pitico, ou o elxo do fazer,
rcpre_ afinal, rodo
senmo simblica de e\perincias humans manifes_ fzer pedaggico respalddo por um sabe.
ts nas formas de sentir, pensar e agi na vida
.
sociI.
Entende os impactos ds tecnologis d comunico.
. .seguir, descreveremos o processo de execuo de uma
tividade desenvolvid no mfuulo sobre leitura.
em especil da lngua escira, n vid, nos processos
de produo, no desenroh imenlo do conhecimenro e 1r momento:
ne vide social. . apesenlao dos objetivos geral e especficos da alivi-
dxde - preciso delimilar o alcnce da p.oposie ser
executada bem como moslra o ah,o a ser atingido, per;l
(Fonte: hrrp://porrxt.mcc.!or.brlseb/.iquit.oypdt,t.'8!is.pdt.
que os suieitos desse processo _ professor e luno _
no
,{.esso enr: 0i/01/10) se dispesenr no carninhoi
Em rel!o matiz dc rcferncia dr prova llrsil,
perce_ . divis:io da
bentos que is h.ll\ilid.rdej c comf,(rnci:rs sro jprcscnrdJs tLrrmx em pequenos gupos _ seguinclo os
(le princpis do scioinlerxcionismo, o trbxlho cor
lrn)x n)xir J)ll.l, nt.ri\ gcrxl.scnr esnc(i[iLtjo ,lrlrpo
m:lis c]crxlh.r(l:l
d.l\ opcruic. cotnir.!.lj frvorece a lroce dc expeinci:ls, de conhcai,rent,rr, at"
I sL,r(nr d(s(nr)l\iJJr pcls rluno, c(nnpcrncixs c Itxbilidrdes quc fuvorccc o ccscirncnr()
O 4. Do discurso lcaittmado prtica d sala dc aula: (lo FrtrPo'
como dcscflvolycf compctncia lciiora cn aulas
. distril)uiato de c(ipiis dc dilcrlrntes
de leitura? tincft)s tcxtuiis,
pxril esc()ll)u pclos .lRrpos _ prccis() contcntplrr x
DL,ntrc as Vi-lriJs (lucixxs iprescntxdils pclos p)lcssorcs acdxdc-c ClivciskL-rde d(}s glri-rirs tslLriis ] .sc.rcr
,
nx bordigcrn do lernr <la lcitura e clc cofiro pronlo!,,tx ulilizrcbs c n)livar o prfussor l expl()rxr gncros rc\-
cn1
s.llx de ,ruh. .<m Lltl;iJ.r rlAUnr.r. rs (lu(.ntjr.5c (lc\t.r.rm tuxis dc clivcs()s dofinios soci)coInunicrti!,os. Os
)iio Ij_
rt ttlt,r dc m,"iv.lio ncn)s trxzidos p:lx (-stx crpejncix forrnr: crxlto, cr._
n.rrx il I(itLrJ c a xLr:ln(ir &,unr.r.tritLhlc
olr postum cticx e rellcxiva di.lnte <to quc l. ni , notcix, il)ulx, tirinh.r c poenrir.
PrrJ menrzJr unr porrco o problrm:r..rs.ltivrJ:rJ(i momento:
prj_ 2a
tic:r. d( inc(nrivo J lornuci,, cle urn leilor coml(n,nrr,dL,r{nl
. cxdil grupo, xps leirura do gnero textu:tl selecionr-
ser desenrolvids com utiliz:lo <le variad:ri
estrargias e do, seguida cle uma discusso acerca dos cliversos as-
com o uso cle diyersos gneos rextuis. N:io h uma
rlceita Pcctos estruauais do gnero, tais como frmx, stilo e
pronu a s(r seguiJr. m.r. sinl Lrm Jpelo s(nsihili<.l.rr.ie
Jo pro_ composio, discute as comperncies e habilidades a
Ies\or. que conhc.( x re:rlidrJc Llo grupo com o qu.ll
rr.,hrlllx seem desenvolvids na atividade de leitura a ser eli-
e srbe o perlil do luno que JeIc rlesei.r ornrrr
boracla:
49
].' iri..":'.'ilj'j:' :"'' -'
":;::1".-
n..r.r o gi.n( k.xrLr rl
.rl)rixo lf:'ll:ltj..:':"i','';;.;';.";,;l;"i',lilll;lli,llT'il;J11,
tt,:' tnrtrl.rL r.i..r Jc
L I rcr(/,. r!.rl.r(.i,, (t.r .
(r (un\r( lr.rl,il,.l.r.lc lc.r. ,r.r
figura 2 - i jrinhr Ror cu c Dtlita ' lun,r cnt \ (1fi(.lr ^:lrc que or
I
rr,r,,, Lr(.\.n!i,r.J,. (r. ;,;;:;,;j.:.1.:.]i
C, ,,I , ,r!:rlr.r,r,, (J.rs
:l:;,1.1,
..
I .,'
l-;;-r-
*'
-,,
t' " .",
lrrviJ.rdlr\ dur
-""i. :;;;,.,,:;,: ;l:.,1',i :;,.:i,i,.i:'
ilLl',r..r,l,r(\r,'jci..l,t(.(.rJs.
r()rx .,, :,.
a*
(rr t,,.l\ (l( rI.rltil:f,.
c+.\ 5J ,^ ;,
.,.. ..(:,x, uh\(''.r,r,,. rr.i urrr rr.r,,,,ri.:J(r.r\ur 111.
lll,]i,, "
nr.s;2,f 7 ac sxr,rrrrm siru.rc.r(\
dt Jrnhilrrid.r(tc dc..or rcrrt(*
'^ '((
-l\.x, iyl
Iu 1-r 1
s\, i nr i cl.,rr,r..(i , i ,, ,r.1,,*.,* 'l( rrrrr'r Pu'-
::
O Consiclcracs inais
Angeti. |otbct.te So p.\ to, 2r/01/
t 199 j.
exposro, percebemos que
qu"tltinho' os pontos cle cxclamaio rcloram ,_^^-_Pdo o dcscnvo[.irncn!r d;t
'i n,. d,
i,t"i,, ),:t"tt"ito i,lJlTllif l^Il::
j;:::::*ll:'i ' Ir irJu p:rrJ u
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nhecimeto slido, consistente do processo multifacetado que
ccteriza o ato de ler @ neferncias
Nesse sentido, somente um concepo de leitua que NTUNES, Irand. Aulas de portugus: encntro e inrero.
considee no apenas os aspectos lingusticos e cognivos, mas So Paulo: Pbola Ednori!, 2003.
as nunces histricas, socioculturis e ideolgicas que consti, _. Lagu4 texto e ensirlo: outra escola possvel. So
tuem esse pocesso pode branger, adequad e siisfaloria- Paulor Parbola Edirori], 2009.
mente, a abodagem desse objeto da sl de aul e fol. del. BRSIL. Ministrio d Educao_ Seceiri de Educo Fun-
O professor aquele que, primeiramente, deve assumir essa dmental. Pametr.os Currlqrlares Naclonals: terceiro
e queo ciclos do ensino fundamenta| lngua portugues.
mentalidde, tornando:se um sujeito leiio comperente e um
Braslia: IEC/SEF, 1998.
agente multiplicador dess viso, pr, s ento, apejenta-se
BRASIL. Instirulo Necional de Estrrdos e pesquisas Educecio_
apto a popicia ao seu luno condies de vivenci o papel
nais. Itein 2001i novas perspeciivs. Brasli: Inep, 2002.
de leitor compelente.
Brasil. lvinistrio d Educao. pDE: plno de Desenvolvimen-
No que diz espEito -ormao do docente de lingu3 to d Educao: Prov Bflsil: ensino fundamenrxl: marrizes
potuguesa, no poderia ser difeente. A linguagem, por su:l de referncii, tpicos c dcscritores. Bslix: NEC, SEBi
nalureza, essencialmente dialgica e reflere/refrata dinmi, Inep, 2008. 193 p.
ca da sociedade, companhsndo as transformaes scio-hist- GEMLDI, Joo Wanderlcy. Potos de passagellr. 4.ed. So
rices, cukuris e, conscquentementc, as mudenas nrs forrres Prulo: Mains Fonres, l9rl_
de cofiunicao de quc os suieitos sc \ilem pxrx intcrrgir. O KOCII, Initedorc C. \'.; Iil-I,\S. \'lndx i\xri;r. Lr c escrcr/cr:
professor precise cslxr xtcnro quilo quc se exigc do sujcit() cstr:lt8ies de pxluio rc\rurl. Sio I)rul()r Contc\ro, 2009.
(ps)-moderno: xs mltiphs competnci:ls para clcscnrpcnhrr (3t-52)
peFormxnces vilriadrs, I'ERlllR?r, ltetinr CcliI. I). (lx : SOUS, Itrri] listc\,. de. N(Xa)cs
clc lcitur c su:t rel.aro.onr o cnsino_ In: n:t
Acreditxmos quc o projcto cumpdu seu ohjcri\o. pois
C. dc S; FRI^, t:\:rnSelinir l. B. dc (Orgs.) ^t.DIICUE.
Llngrragcns:
sxbcmos que a ncccssidxdc dc alu.rlizlio dc conhcciment()
usos c rcflexcs. \'. 1. J().'ro l)cssox: lldjrori (Ll L;FI)[), 2009.
por panc dos proissbnais quc ja! csrr:ro aluindo no merctdo PEIIIIENOUD, I)hillipe. Consrruir as compctncias dcsde a
de tr;rl)elho ir que naro tom condics, po diversrs azcs, dc escola.l)ono lcllre: tidirorr, 1999.
rclonar acadeolia prra uotl fornlrlro conrinuxdx signili- Dcz novas compctncias ^rlcd pafa cnsina po(o lcgrc:
cirrivr e, ncssc scntido, x Uni\ersidde Irblicir. xtmvs de surs Amcd fdiror:I, 2000.
xcs poltico-pcdxggics, nio pode tlcar indifcentc a essis SILVtIILA, Iteginll Clir l,a8liuchi d:r. I_eitLrru: prcdLrio inre-
clenrxnd:rs, mits devc cumprir seu pJpel de agcntc dc i:1nsfo
-, racional de conltccinrcnros. In: BASTOS.
Ncusa Bsrbosa
m:ro social. Org.) Lngua pomrguesa: hislrix, perspcctjvas, ensino.
So Pxulo: EDUC. 1998.
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