Apostila Introd Lógica Matemática-1
Apostila Introd Lógica Matemática-1
Apostila Introd Lógica Matemática-1
PROPOSIÇÃO
1.1 Conceito
1.2 Princípios
A lógica matemática adota como regras fundamentais do pensamento os dois seguintes princípios:
(I) Princípio da não contradição: “Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo”
(II) Princípio do terceiro excluído: “Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é,
verifica-se sempre um destes casos e nunca um terceiro”.
Desta forma as proposições são expressões à respeito das quais tem sentido dizer que são
verdadeiras ou falsas.
É aquela que não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. São
representadas por letras latinas minúsculas chamadas letras proposicionais.
Ex.: p: Pedro é careca
q: Carlos é estudante
r: 25 é quadrado perfeito
É aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições. São representadas por letras
latinas maiúsculas, também chamadas letras proposicionais.
Ex.: P: Pedro é careca e Carlos é estudante.
Q: Pedro é careca ou Carlos é estudante.
R: Se Carlos é estudante então é feliz.
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1.5 Conectivos
São palavras que se utilizam para formar novas proposições a partir de outras.
Ex.: P: O nº 6 é par e o nº 8 é cubo perfeito.
Q: O triângulo ABC é retângulo ou isósceles.
R: Não está chovendo.
S: Se José é engenheiro então sabe matemática.
T: O triângulo ABC é eqüilátero se e somente se tiver os ângulos internos iguais.
Segundo o princípio do terceiro excluído, toda proposição simples p é (V) ou (F). Em se tratando de
uma proposição composta, a determinação do seu valor lógico, se faz com base no seguinte
princípio:
“O valor lógico de qualquer proposição composta depende unicamente dos valores lógicos das
proposições simples componentes, ficando determinado por eles”.
Ex.: 1) Uma proposição composta cujas proposições simples componentes são p e q, temos:
p q
1 V V
2 V F
3 F V
4 F F
p q r
1 V V V
2 V V F
3 V F V
4 V F F
5 F V V
6 F V F
7 F F V
8 F F F
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1.7 Notação
O valor lógico de uma proposição simples p indica-se por V(p). Assim, exprime-se que p é
verdadeira escrevendo: V(p) = V
Do mesmo modo, o valor lógico de uma proposição composta P indica-se por V(P).
Quando pensamos, efetuamos operações chamadas operações lógicas, que obedecem a regras de um
cálculo denominado cálculo proposicional. A seguir alguns exemplos.
Chama-se negação de uma preposição p a proposição representada por “não p”, cujo valor lógico é
a verdade (V) quando p é falsa e é a falsidade (F) quando p é verdadeira. Assim “não p” tem o valor
lógico oposto ao de p. Em símbolos: “~p” “não p”
Desta forma:
~V = F ; ~F = V ; V(~p) = ~V(p)
p ~p
V F
F V
Na linguagem comum a negação efetua-se, nos casos mais simples, colocando o advérbio “não” ao
verbo da proposição dada.
Observação:
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A negação de “Todos os homens são elegantes” é “Nem todos os homens são elegantes” e a
negação de “Nenhum homem é elegante” é “Algum homem é elegante” ou “Pelo menos um homem
é elegante”.
Chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p e q”, cujo valor
lógico é a verdade (V) quando as proposições p e q são ambas verdadeiras e a falsidade (F) nos
demais casos. Simbolicamente: “p∧q” lê-se “p e q”.
O valor lógico da conjunção de duas proposições é, portanto, definido pela seguinte tabela verdade:
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
2.3 Disjunção ( ∨ )
Chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo valor
lógico é a verdade (V) quando ao menos uma das proposições p ou q é verdadeira e a falsidade (F)
quando ambas são falsas. Simbolicamente: “p ∨ q” lê-se “p ou q”.
O valor lógico da disjunção de duas proposições é definido pela seguinte tabela verdade:
p q p∨ q
V V V
V F V
F V V
F F F
2.4 Condicional ( )
Chama-se proposição condicional uma proposição representada por “se p então q” cujo valor lógico
é a falsidade (F) quando p é verdadeira e q é falsa e a verdade (V) nos demais casos.
Simbolicamente: “p q” lê-se “se p então q”.
O valor lógico da condicional de duas proposições é definido pela seguinte tabela verdade:
p q p q
V V V
V F F
F V V
F F V
não estão afirmando que o fato de Brasília ser uma cidade se deduz do fato de 7 ser um nº ímpar ou
que a proposição “9 > 10” é conseqüência da proposição “3 + 5 = 9”.
O que uma condicional afirma é unicamente uma relação entre os valores lógicos do antecedente e
do conseqüente, de acordo com a tabela verdade anterior.
2.5 Bicondicional ( )
O valor lógico da bicondicional de duas proposições é definido pela seguinte tabela verdade:
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exercícios:
1) Sejam as proposições: p: está frio e q: está chovendo. Traduzir para a linguagem corrente as
seguintes proposições:
a) ~p = f) p ∨ ~q =
b) p∧q = g) ~p∧~q =
c) p ∨ q = h) p ~q =
d) q p = i) p∧ ~q p =
e) p ~q =
3 Tabelas verdade
Dadas várias proposições simples p, q, r, ..., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos e
construir proposições compostas, tais como:
a) P(p, q) = ~p ∨ (p q)
b) Q(p, q) = (p ~q) ∧ q
c) R(p, q, r) = (p ~q ∨ r) ∧ ~(q ∨ (p ~r))
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Então com o emprego das tabelas verdade das operações lógicas fundamentais: ~p, p∧q, p ∨ q, p q
e p q é possível construir a tabela verdade correspondente a qualquer proposição composta dada
que mostrará sua veracidade (V) ou falsidade (F).
O número de linhas de uma tabela verdade dependerá do número de proposições simples que a
integram.
Teorema: “A tabela verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes
contém 2n linhas”.
Roteiro:
Ex.: 1) No caso de uma proposição composta de 5 prop. simples componentes, a tabela verdade
contém 25 = 32 linhas.
Quando não vier indicado entre parênteses ou colchetes, a “ordem de precedência” para os
conectivos é:
Dada uma proposição composta P(p, q, r, ...), pode-se sempre determinar o seu valor lógico (VL)
quando são dados, ou conhecidos,os VLs respectivos das prop. componentes.
Solução:
4.1 Tautologia
É toda proposição composta cuja última coluna de sua tv é igual à V, ou, é toda proposição
composta P(p, q, r,...) cujo VL é sempre V, qualquer que seja os VLs das prop. simples
componentes.
(Logo, dizer que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo é verdadeiro)
p ~p p ∨ ~p
V F V
F V V
4.2 Contradição
É toda proposição composta cuja última coluna de sua tv é igual a F, ou, é toda prop. composta P(p,
q, r, ...) cujo VL é sempre F, quaisquer que sejam os VLs das prop. componentes. Como uma
tautologia é sempre V, a negação de uma tautologia é sempre falsa, ou seja, é uma contradição, e
vice-versa.
p ~p p ∧ ~p
V F F
F V F
(Logo, dizer que uma prop. pode ser simultaneamente verdadeira e falsa é falso)
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p ~p p ~p
V F F
F V F
4.3 Contingência
É toda proposição composta em cuja última coluna de sua tv aparecem as letras V e F cada uma
pelo menos uma vez, ou, é toda prop. composta que não é tautologia nem contradição.
Ex.:1) p ~p
p ~p p ~p
V F F
F V V
Exercício: p ∨ q p
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5 Implicação Lógica
5.1 Definição
Diz-se que uma prop. P(p, q, r,...) implica logicamente, ou apenas implica, uma prop. Q(p, q, r, ....)
se Q (p, q, r, ...) é verdadeira (V) todas as vezes que P(p, q, r,....) é verdadeira (V), ou, em outros
termos, uma prop. P(p, q, r,...) implica logicamente uma prop. Q(p, q, r,...) todas as vezes que nas
respectivas tvs dessas prop. não aparece V na última coluna de P(p, q, r,..) e F na última coluna de
Q(p, q, r,...), com V e F em uma mesma linha, isto é, não ocorre P(p, q, r,...) e Q(p, q, r,...) com VL
simultâneos respectivamente V e F.
Obs.: Em particular, toda proposição implica uma tautologia e somente uma contradição implica
uma contradição.
(R) P P
(T) Se P Q e Q R então P R
p q p∧q p∨ q p q
V V V V V
V F F V F
F V F V F
F F F F V
i) p p∨ q e q p∨ q (Adição)
ii) p ∧ q p e p∧q q (Simplificação)
p q p q p q q p
V V V V V
V F F F V
F V F V F
F F V V V
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A prop. p q é V nas linhas 1 e 4 e, nestas linhas, as outras prop. também são V. Logo a 1ª prop.
implica cada uma das outras duas, isto é, p q p q e p q q p
Exemplo 3) A tv da prop. (p ∨ q) ∧ ~ p é:
p q p∨ q ~p (p ∨ q) ∧ ~ p
V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V F
Esta proposição é V somente na 3ª linha e, nesta linha, a prop. q também é V. Logo, existe a
implicação lógica: (p ∨ q) ∧ ~ p q denominada “ Regra do silogismo disjuntivo” .
Exemplo 4) A tv da prop. (p q) ∧ p é:
p q p q (p q) ∧ p
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
Esta prop. é V somente na 1ª linha e, nesta linha, a prop. q também é V. Logo, existe a implicação
lógica: (p q) ∧ p q denominada “ Regra Modus Ponens” .
p q p q ~q (p q) ∧ ~q ~p
V V V F F F
V F F V F F
F V V F F V
F F V V V V
Teorema: A prop. P(p, q, r,...) implica a prop. Q(p, q, r,...) se, e somente se, P Q é tautologia.
6 Equivalência Lógica
6.1 Definição
Uma proposição P(p, q, r,...) é logicamente equivalente, ou apenas equivalente a uma proposição
Q(p, q, r,...) se as respectivas tvs são idênticas.
6.2 Propriedades
- Reflexiva (R) P⇔ P
- Simétrica (S) Se P ⇔ Q então Q ⇔ P
- Transitiva (T) Se P ⇔ Q e Q ⇔ R então P ⇔ R
Teorema: P⇔ Q ↔Q é tautológica
se e somente se a bicondicional P↔
Sejam p, q e r prop. simples quaisquer e sejam t e c prop. simples cujos VLs são V e F,
respectivamente.
a) Idempotente: p∧p⇔p
b) Comutativa: p∧q⇔q∧p
c) Associativa: (p ∧ q) ∧ r ⇔ p ∧ (q ∧ r)
d) Identidade: p∧t⇔p e p∧c⇔c
a) Idempotente: p∨p⇔p
b) Comutativa: p∨q⇔q∨p
c) Associativa: (p ∨ q) ∨ r ⇔ p ∨ (q ∨ r)
d) Identidade: p∨ t⇔t e p∨c⇔p
a) Distributivas: i) p ∧ (q ∨ r) ⇔ (p ∧ q) ∨ ( p ∧ r) ii) p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Exemplos:
- Segundo (i) a proposição: “ Carlos estuda e João ouve música ou lê” é equivalente à prop.
“ Carlos estuda e João ouve música ou Carlos estuda e João lê” .
-Segundo (ii) a prop “ Chove ou faz vento e frio” é equivalente à prop “ Chove ou faz vento e
chove ou faz frio”
b) Absorção: i) p ∧ (p ∨ q) ⇔ p ii) p ∨ (p ∧ q) ⇔ p
i) ~ (p ∧ q) ⇔ ~ p ∨ ~ q
ii) ~(p ∨ q) ⇔ ~ p ∧ ~ q
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a) negar que duas dadas prop são ao mesmo tempo verdadeiras equivale a afirmar que uma pelo
menos é falsa (quando se diz “ pelo menos” podem ser as duas também);
b) negar que uma pelo menos de duas prop é verdadeira equivale a afirmar que ambas são falsas.
Estas regras de De Morgan podem exprimir-se ainda dizendo que a negação transforma a conjunção
em disjunção e a disjunção em conjunção.
Exemplos:
- Segundo (i) a negação da prop “ É inteligente e estuda” é “ Não é inteligente ou não
estuda” ;
- Segundo (ii) a negação da prop “ É médico ou professor” é “ Não é médico e não é
professor”
Obs.: as regras de De Morgan mostram como é possível definir a disjunção a partir da conjunção e
da negação, ou a conjunção a partir da disjunção e da negação.
p ∨ q ⇔ ~(~ p ∧ ~q)
p ∧ q ⇔ ~(~ p ∨ ~q)
Esta equivalência é demonstrada pelas tvs das prop ~( p → q) e ~(~ p ∨ q), que são idênticas.
p↔q ⇔ (~p∨q)∧(~q∨p)
~(p↔q) ⇔ ~[(~p∨q)∧(~q∨p)]
~(p↔q) ⇔ ~(~p∨q)∨~(~q∨p)
~(p↔q) ⇔ (~~p∧~q)∨(~~q∧~p)
~(p↔q) ⇔ (p∧~q)∨(q∧~p)
Esta equivalência também é demonstrada pelas tvs das proposições ~(p↔q) e (p∧~q)∨(q∧~p) que
são idênticas.
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As tvs das proposições ~(p↔q), p↔~q e ~p↔q são idênticas portanto subsistem as equivalências
Obs.: a bicondicional não goza da propriedade idempotente, pois não são idênticas as tvs das
proposições p↔p e p, mas goza das proposições comutativa e associativa.
9 Método dedutivo
9.1 Introdução
Todas as implicações e equivalências foram demonstradas até aqui pelo “ método das tabelas-
verdade” . Vamos agora exemplificar a demonstração de implicação e equivalências por um método
mais eficiente chamado “ método dedutivo” . Em seu emprego desempenham papel importante as
equivalências relativas à “ álgebra das proposições” que, observamos, subsistem quando as
proposições simples p, q, r, t(verdadeira) e c(falsa), que nelas figuram, são substituídas
respectivamente por proposições compostas P, Q, R, T(tautologia) e C(contradição).
1) c p p t
2) p∧q p (simplificação)
3) p p ∨ q (adição)
4) (p → q) ∧ p q (Modus Ponens)
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5) (p → q) ∧ ~q ~p (Modus Tollens)
6) (p ∨ q) ∧ ~p q (Silogismo disjuntivo)
7) (p ∧ q) (p ∨ q)
8) p q→p
9) p ~p → q
10) p→q (p ∧ r) → q
12) p → q ⇔ (p ∨ q) → q
13) (p → q) ∧ (p → ~q) ⇔ ~p
14) p ∧ q → r ⇔ p → (q → r) (Exportação-Importação)
15) (p → r) ∧ (q → r) ⇔ p ∨ q → r
16) (p → q) ∨ (p → r) ⇔ p → q ∨ r
17) (p → r) ∨ (q → s) ⇔ (p ∧ q) → (r ∨ s)
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Entre os cinco conectivos fundamentais (~, ∧, ∨, → e ↔), três exprimem-se em termos de apenas
dois dos seguintes pares:
(1) ~ e ∨
(2) ~ e ∧
(3) ~ e →
Exemplos:
Obs.:
Diz-se que uma proposição está na forma normal (FN) se e somente se, quando muito, contém os
conectivos ~, ∧ e ∨.
Toda proposição pode ser levada para uma FN equivalente pela eliminação dos conectivos → e ↔,
se existirem, isto é, pela substituição de p → q por ~p ∨ q e de p ↔ q por (~p ∨ q) ∧ (p ∨ ~q).
Há duas espécies de FN para uma proposição: a forma normal conjuntiva (FNC) e a forma normal
disjuntiva (FND).
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Diz-se que uma proposição está na FNC se, e somente se, são verificadas as seguintes condições:
~p ∨ ~q ; ~p ∧q ∧ r ; (~p ∨ q) ∧ (~q ∨ ~ r)
Para toda proposição pode-se determinar uma FNC equivalente mediante as seguintes
transformações:
⇔ ~((p ∨ q) ∧ ~q) ∧ ~(q ∧ r) ⇔ (~(p ∨ q) ∨ ~~q) ∧ (~q ∨ ~r) ⇔ ((~p ∧ ~q) ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r) ⇔
(~p ∨ q) ∧ (~q ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r) (já é uma FNC)
Obs.: uma outra FNC da proposição dada é: (~p ∨ q) ∧ (~q ∨ ~r), equivalente à anterior. Assim
sendo, uma mesma proposição pode ter mais de uma FNC, mas equivalentes.
Diz-se que uma proposição está na forma normal disjuntiva (FND) se, e somente se, são verificadas
as seguintes condições:
Para toda proposição pode-se determinar uma FND equivalente mediante as seguintes
transformações:
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Obs.: uma outra FND da proposição dada é (~p ∧ ~q) ∨ (p ∧ q), equivalente à anterior. Desta forma,
uma mesma proposição pode ter mais de uma FND, mas equivalentes.
10 Argumentos
Um argumento P1, P2,.....,Pn |---- Q diz-se válido se, e somente se, a conclusão Q é verdadeira todas
as vezes que as premissas são verdadeiras. Em outros termos, um argumento P1, P2,.....,Pn |---- Q é
válido se, e somente se, for V o VL da conclusão Q todas as vezes que as premissas P1, P2,.....,Pn
forem V. Um argumento não válido é chamado de sofisma.
Um argumento P1, P2,.....,Pn |---- Q é válido se e somente se a condicional abaixo for tautológica
P1 ∧ P2 ∧ ..... ∧ Pn → Q
Desta forma, dado um argumento qualquer, P1, P2,.....,Pn |---- Q, a este argumento corresponde a
condicional P1∧ P2 ∧.....∧ Pn → Q cujo antecedente é a conjunção das premissas e cujo conseqüente
é a conclusão, denominada “ condicional associada” ao argumento dado (e vice-versa).
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Exemplos:
I) Adição (AD):
isto é: (p → q) ∧ p → q é tautologia
isto é: (p → q) ∧ ~q → ~p é tautologia
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isto é: (p → q) ∧ (q → r) → (p → r) é tautologia