Diáconos
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Embora a contragosto, passei a ser visto como uma espécie de “examinador oficial” de
candidatos ao diaconato em concílios realizados em minha região, o que ora me motiva a
trazer à memória da comunidade diaconal batista alguns pressupostos que julgo
importantes acerca desse fascinante ministério.
Tudo começa com a necessidade de a igreja instituir ou mesmo renovar o seu quadro de
diáconos. Aprendemos que há pelo menos quatro formas de indicação de novos
candidatos, a saber: a) indicação feita pelos diáconos mais antigos, b) indicação feita pelo
pastor; c) indicação feita pela própria igreja; e d) auto-indicação.
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Meu comentário: A Bíblia fala que o inexperiente (neófito) não deve ser conduzido ao
ministério diaconal. Em mina modesta opinião, três anos de conversão seria o tempo
mínimo de vida cristã para alguém ingressar no ministério diaconal.
II - Teologia propriamente dita: Escrituras Sagradas, Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o
homem, o pecado, salvação, eleição, Reino de Deus, Igreja, o Dia do Senhor, Ministério da
Palavra, Ministério do Serviço, liberdade religiosa, morte, justos e ímpios;
Meu comentário: Dentre outros temas, aqui são abordados assuntos relacionados a
doutrinas bíblicas, tais como Bibliologia (Estudo da Bíblia), Angelologia (Estudo dos Anjos),
Cristologia (Estudo de Cristo), Teologia–sistemática, dogmática ou contemporânea (Estudo
de Deus), Soteriologia (Estudo ou doutrina da Salvação), Hamartiologia (Estudo ou
doutrina do Pecado), Eclesiologia (Estudo da Igreja), Escatologia (Estudo ou doutrina das
últimas coisas), Pneumatologia (Estudo ou doutrina do Espírito Santo) e Antropologia
(Estudo do Homem).
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I - Conste na ata do Concílio de Exame o registro da presença de pelo menos sete
diáconos batistas; e
Meu comentário: Ainda que se trate de um ministério local, toda igreja filiada à Convenção
Batista Brasileira deve observar esta recomendação em nome da publicidade e também da
transparência no processo.
II - Haja aprovação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos diáconos presentes ao
Concílio de Exame.
Meu comentário: Embora constrangedor, já que a cerimônia é realizada na igreja que
promove o concílio, normalmente na presença dos membros, parentes e amigos, além da
representação denominacional, esse percentual sugerido encerra a ideia de legitimidade
do processo, porquanto é ali o ambiente próprio para que cada candidato demonstre o seu
preparo.
No ato do concílio deve o pastor presidente da igreja instalar uma assembleia, delegando-
se poderes a diáconos e pastores eventualmente presentes, em seguida eleger uma
diretoria, que deverá ser composta por
a) Presidente (Via de regra, elege-se o próprio pastor titular da igreja promotora da
cerimônia),
b) Examinador e
c) Secretário.
Uma vez aprovados, elegem-se também:
a) Mensageiro ocasional
b) Responsável pela entrega da Bíblia ao novel diácono; e
c) Responsável pela oração de consagração.
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aquele que se porta como “fiscal” da igreja. Não é aquele que se julga melhor do que os
outros.
Para finalizar, esclareço que iniciei este artigo dizendo que tenho atuado a contragosto
como examinador porque quase sempre o examinador é visto como “bicho papão”.
Autor: Jonatas de Souza Nascimento, diácono da PIB em Centenário (Duque de Caxias-RJ) e vice-
presidente da Adiberj – Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro - Seção
Duquecaxiense.