LOM Salvador PDF
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do Município de Salvador
2
REFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR
PREFEITO
Antônio Carlos Peixoto de Magalhães Neto
VICE-PREFEITO
Célia Oliveira de Jesus Sacramento
2
SUMÁRIO
TÍTULO I
DO MUNICÍPIO................................................................................................................... 05
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 05
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA ............................................................................................................ 06
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS.................................................................................................... 10
TÍTULO II
Da Organização dos Poderes Municipais ........................................................................... 13
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO................................................................................................. 13
Seção I................................................................................................................................ 13
Da Câmara Municipal ......................................................................................................... 13
Seção II............................................................................................................................... 15
Dos Vereadores .................................................................................................................. 15
Seção III.............................................................................................................................. 18
Da Instalação e do Funcionamento .................................................................................... 18
Seção IV ............................................................................................................................. 21
Do Processo Legislativo ..................................................................................................... 21
Seção V .............................................................................................................................. 22
Das Leis .............................................................................................................................. 22
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO ................................................................................................... 24
Seção I................................................................................................................................ 24
Do Prefeito .......................................................................................................................... 24
Seção II............................................................................................................................... 27
Dos Secretários Municipais ................................................................................................ 27
Seção III.............................................................................................................................. 28
Da Procuradoria .................................................................................................................. 28
TÍTULO III
A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ................................................... 30
CAPÍTULO I
Do Planejamento e Desenvolvimento Urbano e Habitação ................................................ 30
Seção I................................................................................................................................ 30
Do Planejamento Urbano ................................................................................................... 30
Seção II............................................................................................................................... 32
Do Plano Diretor ................................................................................................................. 33
Seção III.............................................................................................................................. 34
Do Desenvolvimento Urbano .............................................................................................. 34
Seção IV ............................................................................................................................. 38
Da Habitação ...................................................................................................................... 38
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES E OBRAS PÚBLICAS ........................................................................ 38
CAPÍTULO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ........................................................................................ 39
Seção I................................................................................................................................ 39
Dos Atos Administrativos .................................................................................................... 39
Seção II............................................................................................................................... 41
Das Licitações e Contratos Municipais ............................................................................... 41
Seção III.............................................................................................................................. 41
Dos Serviços Municipais ..................................................................................................... 41
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS............................................................................... 42
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO ............................................................. 48
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ........................................................................... 48
Seção I................................................................................................................................ 48
Dos Princípios Gerais ......................................................................................................... 48
3
Seção II............................................................................................................................... 49
Das Limitações do Poder de Tributar ................................................................................. 49
Seção III.............................................................................................................................. 50
Dos Tributos Municipais ..................................................................................................... 50
Seção IV ............................................................................................................................. 51
Das Isenções, Anistia e Remissão de Tributos .................................................................. 51
Seção V .............................................................................................................................. 52
Da Repartição das Receitas Tributárias ............................................................................. 52
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS ............................................................................................... 53
CAPÍTULO III
DA FAZENDA PÚBLICA ..................................................................................................... 58
CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA FINANCEIRA E PATRIMONIAL ....... 59
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL ............................................................................... 60
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS ......................................................................................................... 60
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO.................................................................................................................. 63
CAPÍTULO III
DA SAÚDE.......................................................................................................................... 68
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E ABASTECIMENTO ALIMENTAR .......................................... 69
CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE ......................................................................................................... 70
CAPÍTULO VI
DO TRANSPORTE ............................................................................................................. 76
CAPÍTULO VII
DA SEGURANÇA ............................................................................................................... 78
CAPÍTULO VIII
DA CULTURA ..................................................................................................................... 79
CAPÍTULO IX
DO ESPORTE E LAZER..................................................................................................... 81
CAPÍTULO X
DA SEGURIDADE E ASSISTÊNCIA SOCIAL .................................................................... 82
CAPÍTULO XI
DO NEGRO ........................................................................................................................ 83
ANEXO .............................................................................................................................. 90
4
TÍTULO I
DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
5
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
a) prover sobre transporte coletivo urbano, que poderá ser operado através
de concessão ou permissão;
6
d) fixar e sinalizar os limites das zonas de silêncio, de trânsito e de tráfego
em condições especiais;
7
c) fiscalizar as condições sanitárias e de higiene dos estabelecimentos, a
qualidade das mercadorias, bem como dos veículos destinados ao transporte de
produtos de origem animal ou vegetal e da distribuição de alimentos;
8
XXXIV - promover a construção e manutenção de creches, especialmente
nos bairros populosos e carentes da cidade;
9
X - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de
pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.
CAPÍTULO III
DOS BENS MUNICIPAIS
10
realização, dentro do prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da efetivação da
doação, das obras necessárias ao cumprimento de sua finalidade.
(16) Art.
13. Para efeito de alienação ou concessão do direito real de uso de
bens imóveis municipais, a avaliação administrativa será processada tomando-se
por base os preços vigentes no mercado imobiliário.
(16) §
1º A concessão de direito real de uso, remunerada, com imposição de
encargo, ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, com direito real resolúvel,
terá por objeto, apenas, terrenos para fins específicos de regularização de
interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo de terra,
preservação das comunidades tradicionais e seus meios de subsistência, ou
outras modalidades de interesse social em áreas urbanas.
(16)(21)
§ 2º Na hipótese de bens imóveis construídos e destinados ou
efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social
ou de regulação fundiária de interesse social, desenvolvidos por órgãos ou
entidades da administração pública, a concessão de direito real de uso para fins
de moradia poderá ser outorgada de forma gratuita, dispensada a autorização
legislativa e a licitação para imóveis de área ou fração ideal de terreno não
superior a 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados).
(16) Emenda à LOM nº 16
(21) Emenda à LOM nº 21
(26) Emenda à LOM nº 26
Art. 15. O uso dos bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante
cessão, permissão e autorização, conforme o caso, desde que atendido o
interesse público.
12
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
I - privativamente:
e) prorrogar as sessões;
13
l) apreciar Vetos, somente podendo rejeitá-los através de decisão da
maioria absoluta dos seus membros;
(32)
q) preservar sua competência legislativa, sustando os atos normativos
do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar;
(32) Emenda à LOM nº 32
Seção II
Dos Vereadores
(32)
§ 2º O subsídio do Vereador será fixado em cada Legislatura para a
subsequente, observado o que dispõe o parágrafo anterior.
(14) Emenda à LOM nº 14
(32) Emenda à LOM nº 32
15
Art. 23. Os Vereadores têm imunidade parlamentar na jurisdição do
Município, sendo invioláveis por suas opiniões, palavras e votos.
I - desde a diplomação:
II - desde a posse:
16
2/3 dos seus membros, por iniciativa do Prefeito, da Mesa da Câmara, de
qualquer Vereador ou, ainda, pelo Judiciário.
Art. 28. Nos casos de morte, renúncia ou nos demais previstos em lei, a
extinção de mandato de Vereador será declarada pelo Presidente da Câmara, na
primeira Sessão após a comprovação do ato extintivo, cabendo ao Suplente, com
direito à vaga, obtê-la do Judiciário, se ocorrer omissão do Presidente:
17
II - a licença de que trata este artigo estende-se aos cargos de
superintendências regionais da União e aos cargos, inclusive regionais, de
Presidente, Superintendente, Diretor Executivo, Diretor-Superintendente e
Diretor-Geral das entidades parestatais criadas por lei”. (NR)
(32)
Art. 33. Dar-se-á a convocação do Suplente apenas no caso de vaga,
em virtude de morte, perda ou extinção do mandato legislativo, renúncia ou
licença do titular que ultrapasse 120 (cento e vinte) dias, na forma desta Lei
Orgânica.
Seção III
Da Instalação e do Funcionamento
(19)(23)(30)(32)(33)Art.
35. A Legislatura terá a duração de 04 (quatro) anos, devendo a
Câmara reunir-se, anualmente, em dois períodos, em cada Sessão Legislativa
Ordinária, nas mesmas datas fixadas pela Constituição da República Federativa
do Brasil para as reuniões do Congresso Nacional.
(19)(32)§1º
Independentemente de convocação, no primeiro dia útil
subsequente à data do mês de fevereiro de cada ano, fixada constitucionalmente
para início do primeiro período da Sessão Legislativa Ordinária do Congresso
Nacional, instalar-se-á a Sessão Legislativa Ordinária da Câmara Municipal de
Salvador, quando, então, o Prefeito fará a leitura da Mensagem.
(19)(20)(23)(30)(33)
§2º A Câmara elegerá, a 02 de janeiro do primeiro ano da
Legislatura, a Mesa Executiva, constituída de 01 (um) Presidente, 03 (três) Vice-
Presidentes, 04 (quatro) Secretários, 01 (um) Corregedor, 01(um) Ouvidor e 01
(um) Ouvidor Substituto para o mandato de dois anos, vedada a recondução para
o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, observando-se:
(19) Emenda à LOM nº 19
(20) Emenda à LOM nº 20
(23) Emenda à LOM nº 23
18
(30) Emenda à LOM nº 30
(32) Emenda à LOM nº 32
(33)
§4º A eleição para a renovação da Mesa Executiva será regulada pelo
Regimento Interno da Câmara Municipal.
(28)(31) II - suprimido
Art. 38. As sessões serão realizadas no Paço Municipal, nos dias úteis
estabelecidos no Regimento Interno da Câmara, só podendo ser instaladas com
a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço) do colegiado.
Art. 39. Somente pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros
da Câmara consideram-se aprovadas as deliberações sobre:
20
I - destituição de componentes da Mesa;
Seção IV
Do Processo Legislativo
II - Leis Complementares;
IV - Decretos Legislativos;
21
V - Resoluções.
Art. 45. Esta Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:
II - do Chefe do Executivo;
Seção V
Das Leis
22
§ 1º Os Projetos de Lei, de Decreto Legislativo ou de Resolução, além de
constarem da Ordem do Dia, deverão ser publicados com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas de sua discussão, exceto nos casos de urgência
concedida por membros da Câmara.
23
§6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no §4º do presente
artigo, o veto será colocado na “Ordem do Dia” da Sessão imediata, sobrestadas
as demais proposições, até sua votação final.
§7º Se a Lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo
Prefeito, nos casos dos §§ 3º e 5º deste artigo, o Presidente da Câmara Municipal
a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente da
Câmara fazê-lo.
(33) Emenda à LOM nº 33
Art. 50. Não poderão ser renovados, no mesmo Período Legislativo anual,
Projetos rejeitados pela Câmara, bem como aqueles cujos vetos tenham sido
aceitos.
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito
24
IX - decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias
de serviço público;
25
XXVII - abrir créditos suplementares e especiais, com autorização
legislativa;
(7)(33)Art.
53. Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento, e suceder-lhe-
á, no de vaga, o Vice-Prefeito.
26
(7)§ 2º Ressalvada a hipótese do parágrafo seguinte, em caso de
impedimento do Prefeito, do Vice-Prefeito, ou no caso de vacância dos
respectivos cargos, serão, sucessivamente, chamados ao exercício da Chefia do
Poder Executivo o Presidente da Câmara e o Vereador mais antigo em exercício
do mandato, que não tenha impedimento eleito.
(7) Emenda à LOM nº 07
Seção II
Dos Secretários Municipais
27
Art. 56. Junto ao Prefeito, funcionará como órgão de coordenação e
representação uma secretaria, a cujo Secretário compete:
Seção III
Da Procuradoria
28
consultoria e assessoramento do Poder Executivo e, privativamente, administrar e
executar a dívida ativa.
29
I - a representação judicial do Município e a sua defesa extrajudicial, bem
como assessoramento jurídico dos órgãos da administração, em matéria fiscal
tributária e não tributária;
30
TÍTULO III
A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO
Seção I
Do Planejamento Urbano
Seção II
Do Plano Diretor
32
Art. 72. As ações do Poder Público Municipal, relativas ao processo de
planejamento permanente, deverão ser desenvolvidas de acordo com a seguinte
orientação coordenada:
Art. 73. O Município terá aprovado por lei o seu Plano Diretor de
Desenvolvimento e de Expansão Urbana, peça fundamental da gestão municipal,
que conterá as diretrizes gerais, objetivando ordenar o pleno desenvolvimento
das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar e a melhoria da qualidade
de vida de seus habitantes.
Art. 74. A elaboração do Plano Diretor bem como sua revisão, atualização,
complementação e ajustamento são da iniciativa e atribuição do Executivo, por
intermédio de seus órgãos de planejamento, e dele deverá constar, como
conteúdo básico:
33
Art. 78. Os órgãos e entidades federais e estaduais deverão compatibilizar
sua atuação no Município com as diretrizes e prioridades estabelecidas no Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano.
Seção III
Do Desenvolvimento Urbano
c) contribuição de melhoria;
b) servidão administrativa;
c) limitação administrativa;
36
III - o impacto urbanístico da implantação do empreendimento no tocante à
saturação da capacidade viária do contorno, à qualidade ambiental e à paisagem
urbana;
Art. 90. Não será admitida urbanização que impeça o acesso público às
praias e ao mar.
37
I - a área entregue em substituição seja, segundo avaliação administrativa
de valor, no mínimo, equivalente àquela inserida no parcelamento do solo que
seria objeto da doação;
Seção IV
Da Habitação
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES E OBRAS PÚBLICAS
CAPÍTULO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
39
Seção I
Dos Atos Administrativos
Art. 105. A lei fixará prazos para a prática dos atos administrativos e
estabelecerá os recursos adequados à sua revisão, indicando seus efeitos e a
forma de processamento.
I - audiências públicas;
40
II - fiscalização da execução orçamentária e das contas públicas;
IV - plebiscito;
Art. 112. A administração pública tem o dever de anular seus próprios atos,
quando ilegais, e a faculdade de revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, visando ao interesse público, resguardados o direito adquirido e o
devido processo legal.
Seção II
Das Licitações e Contratos Municipais
Seção III
Dos Serviços Municipais
41
Art. 117. Incumbe ao Município, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, a prestação de serviço público.
Art. 120. Somente por lei específica poderão ser criadas empresas
públicas, sociedades de economia mista, autarquias ou fundações públicas.
42
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS
(1)VIII
- adicional por tempo de serviço, correspondente a 3% (três por
cento) por biênio de efetivo exercício na administração direta, autárquica,
fundacional e na Câmara de Vereadores deste Município, incidente sobre o
vencimento do cargo de provimento efetivo, até o limite de 51% (cinqüenta e um
por cento);
(1)IX
- contagem, para fins de percepção de adicional por tempo de serviço
e gozo de licença-prêmio ou especial, de todo o tempo de serviço prestado a
órgãos ou entidades da administração direta, autárquica ou fundacional deste
Município;
43
XV – décimo-terceiro salário, com base na remuneração integral ou no
valor da aposentadoria;
(1)XVI - gozo de férias anuais remuneradas, com 50% (cinquenta por cento)
a mais do valor do vencimento e do adicional por tempo de serviço, ou, se maior,
1/3 (um terço) a mais do vencimento e das vantagens habitualmente percebidas
pelo servidor, com adicional de férias;
a) amparo a invalidez;
b) amparo a velhice;
c) pensão;
d) auxílio-reclusão;
44
e) auxílio-natalidade;
f) pecúlio;
g) assistência social;
XXXIII - reajuste salarial mensal nunca inferior aos índices oficiais para
correção de salários;
(01)XXXIX – suprimido.
45
Parágrafo único. É garantida a disponibilidade do servidor para o exercício
de mandato eletivo em diretoria de entidades sindicais representativas da
categoria, sem prejuízo da remuneração do cargo, emprego ou função pública,
nos Poderes Executivo e Legislativo, na forma da lei.
46
Art. 133. O servidor será aposentado:
III – voluntariamente:
47
III - a de dois cargos privativos de médico.
Art. 138. Os cargos públicos serão criados por lei, que fixará sua
denominação, padrão de vencimento, condições de provimento e indicará os
recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes.
48
Art. 146. Fica garantida a participação dos sindicatos de trabalhadores nas
ações de vigilância sanitária, nos locais de trabalho dos órgãos municipais.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Seção I
Dos Princípios Gerais
Art. 148. A receita pública municipal será constituída por tributos, preços e
outros ingressos.
Seção II
Das Limitações do Poder de Tributar
(03)Art.
151 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte,
é vedado ao Município:
50
Art. 152. É vedada a cobrança de taxas:
Seção III
Dos Tributos Municipais
Seção IV
Das Isenções, Anistia e Remissão de Tributos
(18)
Art. 154. Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo,
concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas
ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei especifica, que regule
exclusivamente as matérias acima enumeradas, aprovada por, no mínimo, dois
terços dos membros da Câmara, observado o disposto em lei complementar a
que se refere a Constituição Federal.
51
§ 1º A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício, a que se refere o
caput, que implicar em renúncia fiscal deverá:
(18)Art.
155. O Município não concederá, em nenhuma hipótese, qualquer
dos benefícios ou incentivos mencionados no art. 154:
(18) I - que não visem ao interesse público e social da comunidade;
II - em caráter pessoal;
Seção V
Da Repartição das Receitas Tributárias
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS PÚBLICAS
53
§ 4º As despesas dos órgãos da administração direta e das entidades da
administração indireta, inclusive fundações, deverão ser discriminadas com
clareza e alocadas segundo as regiões administrativas.
I - o Plano Plurianual;
II - as Diretrizes Orçamentárias;
54
§ 7º A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação da receita, nos termos da lei.
I - exercício financeiro;
55
b) com os dispositivos do texto da proposta ou do Projeto de Lei.
56
§ 12. As programações orçamentárias previstas no § 9º deste artigo não
serão de execução obrigatória nos casos dos impedimentos de ordem técnica.
Art. 165. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá
exceder aos limites estabelecidos em lei complementar.
58
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as
projeções de despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
CAPÍTULO III
DA FAZENDA PÚBLICA
CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, ORÇAMENTÁRIA
FINANCEIRA E PATRIMONIAL
59
(09)Art. 172. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com
auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios, através de Parecer Prévio sobre as
contas que o Prefeito e a Mesa da Câmara deverão prestar anualmente, e de
inspeções e auditorias em órgãos e entidades públicas.
60
entidades da administração municipal, bem como da aplicação de recursos
públicos municipais por entidades de direito privado;
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS
62
Parágrafo único. O Município criará, na forma da lei, o Conselho Municipal
de Promoção dos Direitos e Defesa da Criança e Adolescente, responsável pela
implementação da prioridade absoluta dos direitos da criança e do adolescente.
63
Art. 181. Compete ao Município valorizar a presença da comunidade afro-
brasileira em seu território, coibindo a prática do racismo.
CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO
64
§ 9º O Executivo Municipal, através da Secretaria de Educação, promoverá
anualmente campanhas com vistas à erradicação do analfabetismo.
66
Art. 194. O Poder Público Municipal deve garantir o funcionamento de
bibliotecas públicas descentralizadas e com acervo em número suficiente para
atender à demanda dos educandos.
I - erradicação do analfabetismo;
Art. 199. Será garantido, na forma da lei, um plano único de carreira para
todos os trabalhadores em Educação, de modo a garantir a valorização da
qualificação e da titulação do profissional do magistério, independente do nível
escolar em que atua, assegurando-se:
I - piso salarial;
67
III - garantia ao trabalhador em Educação do acesso às condições
necessárias à sua reciclagem e atualização;
Art. 202. Nos 10 (dez) primeiros anos de promulgação desta Lei Orgânica,
o Município desenvolverá esforços com a mobilização de todos os setores
organizados da sociedade e com a aplicação de pelo menos 50% (cinquenta por
cento) dos recursos a que se refere o art. 212 da Constituição Federal, para
eliminar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental.
CAPÍTULO III
DA SAÚDE
Art. 204. A saúde é direito de todos e dever do Município, que integra com
a União e o Estado o Sistema Único Descentralizado de Saúde, cujas ações e
serviços públicos, na sua circunscrição territorial, são por ele dirigidos,
objetivando:
68
V - proteger o meio ambiente e controle da poluição ambiental;
I - gestores do sistema;
II - associações comunitárias;
69
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E ABASTECIMENTO ALIMENTAR
(04)Art.
219. O Município, mediante Lei, instituirá o Conselho Municipal de
Abastecimento, Agricultura e Segurança Alimentar, com competência para
elaborar planos anuais que visem ao desenvolvimento e expansão da produção
agropecuária, à organização do abastecimento alimentar e ao desenvolvimento
de ações voltadas para o combate à fome.
(04) Emenda à LOM nº 04
CAPÍTULO V
DO MEIO AMBIENTE
71
poluição, a presença de substâncias potencialmente danosas à saúde nos
alimentos, água, ar e solo e as situações de riscos de acidente;
I - os manguezais;
II - as áreas estuarinas;
IV - as dunas e restingas;
II - as praias;
73
permitindo, sob qualquer hipótese, aterramento e esgotamento sanitários no seu
interior, observadas as determinações da lei.
75
Art. 232. É vedada a instalação de aterro sanitário, usina de
reaproveitamento e depósito de lixo em locais inadequados, que não estejam de
acordo com pareceres técnicos competentes, inclusive em rotas de tráfego,
evitando-se acidentes.
CAPÍTULO VI
DO TRANSPORTE
Art. 238. O transporte coletivo deverá ter uma tarifa condizente com o
poder aquisitivo da população, que assegure a justa remuneração do capital,
permitindo o melhoramento, a expansão e a qualidade dos serviços, e propicie o
equilíbrio econômico-financeiro do contrato respectivo.
76
Art. 239. O transporte coletivo é um serviço público essencial a que todo
cidadão tem direito, sendo de responsabilidade do Poder Público Municipal o
planejamento, o gerenciamento e a operação do mesmo.
Art. 242. O ônus dos custos dos serviços de transportes coletivos deverá
ser assumido por todos que usufruem do benefício, mesmo que de forma indireta,
como o comércio, a indústria, os Governos Federal, Estadual e Municipal, na
forma que a legislação complementar determinar.
77
Parágrafo único. Fica mantida a meia passagem para os estudantes
regularmente matriculados nos estabelecimentos das redes pública e privada
devidamente reconhecidos.
(06) Emenda à LOM nº 06
II - disciplina do trânsito;
78
Art. 253. A atividade policial não poderá subordinar-se a interesse de
facção político-partidária, devendo o seu comando ser exercido por oficial da
Polícia Militar do Estado de patente compatível com a função.
79
Art. 259. A gestão do Carnaval será exercida de forma democrática,
garantindo-se a representação de todos os segmentos envolvidos na concepção,
controle e avaliação dos processos administrativos e financeiros.
(29)
Art. 260. O Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas Populares
será um órgão de natureza colegiada e representativa das entidades, órgãos
públicos e da sociedade, com atribuições normativa, fiscalizadora e deliberativa.
(29) Emenda à LOM nº 29
(03)(11)(24)(29)Art.
261. O Conselho Municipal do Carnaval e Outras Festas
Populares será composto democraticamente nas seguintes proporções:
80
XXIV - 01 (um) representante da Associação dos Barraqueiros de Festas
Populares;
XXV - 01 (um) representante do Sindicato dos Vendedores Ambulantes e
Feirantes de Salvador;
XXVI - 01 (um) representante da Associação dos Proprietários de
Equipamentos de som, iluminação e infraestrutura;
XXVII - 01 (um) representante da Associação Baiana de Imprensa;
XXVIII - 01 (um) representante da Associação dos Artistas Plásticos
Modernos da Bahia;
XXIX - 01 (um) representante do Conselho Baiano de Turismo;
XXX - 01 (um) representante da Associação Brasileira de Entretenimento –
Seção Bahia;
XXXI- 01 (um) representante da Associação Baiana do Mercado
Publicitário;
XXXII - 01 (um) representante dos Conselhos Comunitários Regionais.
Parágrafo único. A Coordenação Executiva do Carnaval será composta de
03 (três) coordenadores, sendo 01 (um) eleito pelo Conselho do Carnaval e
Outras Festas Populares, 01 (um) indicado pelo Governador do Estado e 01 (um)
pelo Prefeito Municipal, não sendo permitida a recondução do primeiro.
(03) Emenda à LOM nº 03
(11) Emenda à LOM nº 11
(24) Emenda à LOM nº 24
(29) Emenda à LOM nº 29
Art. 262. O Município garantirá a todos pleno acesso às fontes de cultura,
apoiando e incentivando a produção, valorização e difusão das manifestações
culturais, assegurando:
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VII - a ação cultural e educativa permanente, visando prevenir e combater
a discriminação e preconceitos.
CAPÍTULO IX
DO ESPORTE E LAZER
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Art. 273. O Município, na forma da lei, adotará mecanismos que
assegurem o pleno acesso das pessoas com deficiência ao esporte, cultura e
lazer.
CAPÍTULO X
DA SEGURIDADE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
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II - as parcelas referentes à estabilidade econômica, à complementação
salarial, à gratificação de função pelo exercício de cargo ou função de confiança
devem guardar correspondência aos valores do vencimento do cargo em
comissão ou da gratificação atribuída à função de confiança a que sejam
relacionadas;
(15)CAPÍTULO XI
DO NEGRO
Art. 283. Caberá ao Município dar apoio às pesquisas sobre a cultura afro-
brasileira.
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ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
(12)(17)(27)Art.
2º A Câmara Municipal de Salvador compor-se-á de 43
(quarenta e três) Vereadores, eleitos pelo sufrágio direto e universal.
(12) Emenda à LOM nº 12
(17) Emenda à LOM nº 17
(27) Emenda à LOM nº 27
Art. 12. Até que seja aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias, 30%
(trinta por cento), no mínimo, do orçamento da seguridade social, excluído o
seguro-desemprego, serão destinados ao setor de saúde.
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Art. 13. Dentro de cento e oitenta dias, a contar da promulgação desta Lei,
o Município promoverá a revisão dos direitos dos servidores públicos inativos e
pensionistas e a atualização dos proventos e pensões a eles devidos, a fim de
ajustá-los ao disposto nesta Lei e na Constituição Federal.
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rede municipal de ensino estejam aptos para o recebimento da merenda escolar,
de acordo com as condições exigidas pelo órgão federal pertinente.
Art. 25. Até que lei municipal regule sobre a matéria, somente entrarão em
circulação novos equipamentos de transporte coletivo quando, pelo menos, o
percentual mínimo de 5% (cinco por cento) da frota, que circulará em áreas
prioritárias definidas pelo Executivo, esteja adaptado ao livre acesso e circulação
de pessoas com deficiência, inclusive paraplégicos.
Art. 29. Esta Lei Orgânica fica submetida a um processo de revisão geral a
cada quatro anos, a contar da data de sua promulgação.
(16)Art.31. Aquele que, até 30 de junho de 2001, possui como seu, por 05
(cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, até 250m2 (duzentos e cinquenta
metros quadrados) de imóvel público situado em área urbana, utilizando-o para
sua moradia ou da sua família, tem direito à concessão de uso especial para fins
de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário
ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
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§ 1º A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de
forma gratuita ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil.
(16)Art.32. Nos imóveis públicos municipais de que trata o art. 31, com mais
de 250m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados), que até 30 de junho de 2001
estavam ocupados, por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, por
população de baixa renda, para sua moradia, quando não for possível identificar
os terrenos ocupados por possuidores individuais, a concessão de uso especial
para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que estes não sejam
proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou
rural neste Município.
§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo
e pelo anterior, acrescentar sua posse à de seu antecessor, desde que ambas
sejam contínuas.
(16)Art.
33. O Poder Executivo, mediante decreto, definirá o conceito de
população de baixa renda.
(16)Art.
34. O título de concessão de uso especial para fins de moradia será
obtido pela via administrativa, perante o órgão competente da Administração
Pública ou, em caso de recusa ou omissão deste, pela via judicial.
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Parágrafo único. O direito de concessão de uso especial, para fins de
moradia, extingue-se no caso de o concessionário dar ao imóvel destinação
diversa da moradia, para si ou sua família.
(16) Emenda à LOM nº 16
(16)Art.
35. É facultado ao Poder Executivo dar autorização de uso àquele
que, até 30 de junho de 2001, possui como seu, por 05 (cinco) anos,
ininterruptamente e sem oposição, até 250m2 (duzentos e cinquenta metros
quadrados) de imóvel público situado em área urbana, utilizando-o para fins
comerciais ou misto, observados os critérios definidos em lei.
§ 2º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam
contínuas.
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