1) A psicologia evoluiu ao longo de dois milênios, com os filósofos gregos como os primeiros a sistematizar o estudo da alma.
2) Durante a Idade Média, a psicologia estava ligada ao conhecimento religioso dominado pela Igreja Católica.
3) No século 19, a psicologia emergiu como uma ciência independente, focando no estudo do cérebro e do comportamento.
1) A psicologia evoluiu ao longo de dois milênios, com os filósofos gregos como os primeiros a sistematizar o estudo da alma.
2) Durante a Idade Média, a psicologia estava ligada ao conhecimento religioso dominado pela Igreja Católica.
3) No século 19, a psicologia emergiu como uma ciência independente, focando no estudo do cérebro e do comportamento.
1) A psicologia evoluiu ao longo de dois milênios, com os filósofos gregos como os primeiros a sistematizar o estudo da alma.
2) Durante a Idade Média, a psicologia estava ligada ao conhecimento religioso dominado pela Igreja Católica.
3) No século 19, a psicologia emergiu como uma ciência independente, focando no estudo do cérebro e do comportamento.
1) A psicologia evoluiu ao longo de dois milênios, com os filósofos gregos como os primeiros a sistematizar o estudo da alma.
2) Durante a Idade Média, a psicologia estava ligada ao conhecimento religioso dominado pela Igreja Católica.
3) No século 19, a psicologia emergiu como uma ciência independente, focando no estudo do cérebro e do comportamento.
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A evolução da ciência psicológica
Psicologia e história
Toda e qualquer produção humana, tem por trás de si a contribuição de
inúmeros homens, que, num tempo anterior ao presente, fizeram indagações, realizaram descobertas, inventaram técnicas e desenvolveram idéias, isto é, por trás de qualquer produção material ou espiritual, existe a História. Compreender, em profundidade, algo que compõe o nosso mundo significa recuperar sua história. O passado e o futuro sempre estão no presente, enquanto base constitutiva e enquanto projeto. No caso da psicologia, a historia tem por volta dois milênios. Esse tempo refere-se a psicologia no Ocidente, que começa entre os gregos, no período anterior a era cristã. As riquezas que moviam a Grécia antiga, por volta de 700a.C., geraram crescimento, que por sua vez exigia soluções praticas para as diversas áreas do conhecimento humano. Isso explica os avanços de seu conhecimento. Tais avanços permitiram que os cidadãos se ocupassem das coisas do espírito, como a filosofia e a arte. Alguns homens como Platão e Aristóteles, dedicaram–se a compreender esse espírito empreendedor do conquistador grego, ou seja, a filosofia começou a especular em torno do homem e da sua identidade. A primeira tentativa de sistematizar a psicologia surge entre os filósofos gregos. O próprio termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. Por tanto, etimologicamente, psicologia significa “estudo da alma”. A alma ou espírito era a parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção. Sócrates, Platão e Aristóteles, são os principais filósofos gregos a se preocupar com as peculiaridades da alma humana. Buscavam explicar a irracionalidade, a razão, a alma, sendo esta separada ou intrínseca ao corpo, sendo ou não o principio da vida. Aristóteles estudou as diferenças entre a razão, a percepção, e as sensações. Esse estudo está sistematizado no Da anima, que pode ser considerado o primeiro tratado em Psicologia. Portanto, 2300 anos antes do advento da Psicologia cientifica, os gregos já haviam formulado duas “teorias”: a platônica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo. Com a chegada da Idade Média, o cristianismo tornou-se a religião com maior força dentro do Império Romano. E ao se falar de Psicologia nesse período, é falar de conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber e, consequentemente, o estudo do psiquismo. Nesse sentido, dois grandes filósofos representaram esse período: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274). Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova da manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E sendo a alma a sede do pensamento a igreja começa a se preocupar também com sua compreensão. São Tomás de Aquino viveu num período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo. Foi preciso encontrar novas justificativas para a relação de entre Deus e o homem. São Tomás foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filosofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrario de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. São Tomás de Aquino encontra argumentos racionais para explicar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do estudo do psiquismo. Pouco mais de 200 anos após a morte de São Tomás de Aquino, tem inicio uma época de transformações radicais no mundo europeu. É o Renascimento ou Renascença. O mercantilismo leva a descoberta de novas terras, e isto propicia a acumulação de riquezas pelas nações em formação, como a França, a Inglaterra, a Itália, a Espanha. Na transição para o capitalismo, começa a emergir uma nova forma de organização econômica e social. Dá-se, também, um processo de valorização do homem. Neste período, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível o estudo do corpo humano morto. E dessa forma possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir e muito para o progresso da própria Psicologia. No século 19, destaca-se o papel da ciência. O conhecimento torna-se independente da fé. Os dogmas da Igreja foram questionados. O mundo se moveu. A racionalidade do homem apareceu, então, como a grande possibilidade de construção do conhecimento. Nesse período, surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista. A ciência avança tanto que se torna referencial para a visão de mundo. É em meados do século 19 que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passam a ser, também, i9nvestigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem – seu cérebro. Assim a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. Por volta de 1846, a Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência, por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. Por volta de 1860, temos a formulação de uma importante lei no campo da Psicofísica. É a Lei de Fechner-Weber, que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração. Essa lei teve muita importância na história da Psicologia porque instaurou a possibilidade de medida do fenômeno psicológico, o que até então era considerado impossível. Dessa forma, os fenômenos psicológicos vão adquirindo status de científicos, porque, para a concepção de ciência da época, o que não era mensurável não era passível de estudo cientifico. Wilhelm Wundt (1832-1926), é considerado o pai da Psicologia moderna ou cientifica, desenvolveu a concepção do paralelismo psicofísico, segundo o qual aos fenômenos mentais correspondem fenômenos orgânicos. Também cria o método que denomina introspeccionismo. Nesse método, o experimentador pergunta ao sujeito, especialmente treinado para a auto-observação, os caminhos percorridos no seu interior por uma estimulação sensorial (a picada da agulha, por exemplo). O berço da Psicologia moderna foi a Alemanha do final do século 19. Wundt, Weber, Fechner trabalharam juntos na universidade de Leipzig. Seguiram para aquele país muitos estudiosos dessa nova ciência, como o inglês Edward B. Titchner e o americano William James. Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos padrões de produção de conhecimento, passam a: - definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psiquiátrica, a consciência); - delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; - formular métodos de estudo deste objeto; - formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área. Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia cientifica. Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que ela encontra campo para um rápido crescimento. Com o Funcionalismo de Willian James (1842-1910), o Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) e o Associativismo, de Edward Thorndike (1874-1949). O funcionalismo busca responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. Para responder a isto James, elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento, na medida em que o homem a usa para adaptar-se ao meio. O estruturalismo estuda os aspectos estruturais da consciência, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. Os conhecimentos de Wundt são obtidos através de experiências feitas em laboratório. O associativismo de Edward L. Thorndike, e sua importância está em ter sido o formulador de uma primeira teoria de aprendizagem em Psicologia. Thorndike formulou a Lei do Efeito. De acordo com essa lei, todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir, se nós recompensarmos o organismo assim que emitir o comportamento. Por outro lado o comportamento tende a não se repetir, se o organismo for castigado após a sua ocorrência. As principais teorias do século 20, que substituíram essas anteriores são o: Behaviorismo ou teoria (S-R), a Gestalt e a Psicanálise. O Behaviorismo, que nasce com Watson e tem um desenvolvimento grande nos Estados Unidos, em função de suas aplicações praticas, tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento. A Gestalt, que tem seu berço na Europa, surge como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, realizada pelas tendências da Psicologia cientifica do séc. 19, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade. A Gestalt é a tendência teórica mais ligada à Filosofia. A Psicanálise, que nasce com Freud, na Áustria, a partir da prática médica, recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão. UNICENTRO - CAMPUS SANTA CRUZ KRISTOFFER BRAIAM FABRICIO
A EVOLUÇAO DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA
PSICOLOGIA E HISTÓRIA
Trabalho a ser entregue a
professora Ninon, da disciplina de Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, do 1º ano de filosofia, período noturno para obtenção de nota parcial semestral.