Métodos Dosagem CAD-CAR Ronaldo PDF
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Dosagem de CAR/CAD José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III Dosagem de CAR/CAD Ronaldo José
A Medeiros-Junior
de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção III
Universidade Federal do Paraná
Setor de Tecnologia
Departamento de Construção Civil Introdução
Novas misturas em
laboratório
Materiais de Construção III
(TC-034)
MÉTODOS DE DOSAGEM DE
CONCRETOS DE ALTA RESISTÊNCIA e
ALTO DESEMPENHO
CAD / CAR
Introdução
Desafio: tornar uma opção cada vez mais viável
(economicamente) atravessar barreira do mercado
CAD/CAR:
Mais duráveis e mais resistentes;
Dosados por métodos específicos; Projeto
Programa de
manutenção Projeto
estrutural
Aplicar métodos para concretos comuns Arquitetônico
CAD
chega-se a consumos de cimento absurdos Controles de
Construção
qualidade
propriamente dita
..…800 …900 Kg/m3;
Introdução CONCEITOS
•80 MPa
•Slump 20 mm
•Esbeltas
•Duráveis
•Seguras CAD CAR
Concreto convencional não atendia requisitos Alta resistência, porém baixa trabalhabilidade =
prováveis falhas de concretagem
mais desafiadores
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CAD
Concreto de Alto Desempenho
• alta durabilidade
(ensaios específicos) Densificar o concreto
• alta resistência
• Baixa relação água/aglomerante;
CAR • Alto consumo de aglomerante (cimento + adições);
• Baixo quantidade total de água por m3;
Concreto de Alta Resistência • Necessidade de aditivos superplastificantes (SP);
• alta resistência • Trabalhabilidade governada pelo SP, não pela água;
(NBR-8953, fck > 50 MPa) • Frequente uso de adições minerais ao cimento:
(sílica ativa, argila calcinada ou metacaulim)
• Otimização da granulometria (aumento da compacidade) e
agregados de boa qualidade.
Vazios de ar incorporado;
Vazios de ar aprisionado;
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1 nm 10-9 m
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Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
(Mehta e Monteiro,2006)
(Mehta e Monteiro,2006)
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www.cmc-concrete.com
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• Apresenta maior porosidade (exsudação da água/efeito parede) • Apresenta maior porosidade (exsudação da água/efeito parede)
• Maior relação a/ag na ZT • Maior relação a/ag na ZT
• Orientação preferencial dos cristais (disposição aproximadamente ordenada) • Orientação preferencial dos cristais (disposição aproximadamente ordenada)
• Diminuição das forças de adesão com o agregado • Diminuição das forças de adesão com o agregado
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Alta Resistência
E-Tower - fck 125 MPa
(42 andares, 162 m)
(Aïtcin, 2000)
Anos 80 – sílica ativa, aumento de resistência
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CESBE
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armaduras
superiores
armaduras
inferiores
Corte A-A’
Cargas
← Armaduras
← Concreto
Elementos estruturais de flexão: VIGAS E LAJES Uso de CAD/CAR nos elementos estruturais :
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Controle rigorosíssimo da umidade nos agregados e nos aditivos; • Brasil - CP V ARI ou CP V ARI RS (C3S e C2S)
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MATERIAIS CONSTITUINTES
AGREGADOS MIÚDOS
AGREGADO
• Seleção é importante (não pode ser o elo fraco); Grãos lamelares
• Empacotamento – menor volume de vazios possível
Forma ou geometria
• Grãos arredondados, s/ impurezas e s/ muitos finos; Maior
• Preferencialmente areia natural; Esféricas: melhores características quantidade
Lamelares: < trabalhabilidade; de vazios
• Em maiores fck – mistura com areia de quartzo. portanto, > consumo de cimento
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Marcelo Medeiros
Aditivos Superplastificantes:
Aditivos - tipos
Formado por moléculas hidrófilas
- Aditivo Superplastificante (Tipo SP): Possibilita a redução da Sem aditivo Com aditivo
quantidade de água de amassamento para produzir um concreto com
determinada consistência. + + - + - -
+ - -
-+
- + - +
+ + - - + ++ - +- + -+
- -+ - -+ + -
+
-+
- + - - + -++ - -
- - + - - -- -
Mecanismo sem tensoativo - +
+ -
-
+
+
-
- -+ -
+ -
+-
+ - - + -
+ +
- - + -+ ++--
- -
Quando uma pequena quantidade de água é adicionada ao
cimento, sem a presença de tensoativos, não se obtém um
sistema bem disperso, primeiro porque a água possui tensão Efeito de aditivos superplastificantes (outra forma de tensoativo)
superficial elevada e segundo porque as partículas de cimento
tendem a formar flocos e se aglomerarem.
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(Concrebras)
(Freitas Jr, J. A.) (Freitas Jr, J. A.)
MATERIAIS CONSTITUINTES
COMPATIBILIDADE CIMENTO e ADITIVO SP
MÉTODOS DE DOSAGEM
Através deste teste encontra-se a combinação mais adequada dos
aglomerantes com o aditivo SP, que serve como referência para o
% de aditivo a ser usado nos concretos de alta resistência.
MATERIAIS CONSTITUINTES
MÉTODOS DE DOSAGEM
ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE Finalidade: Construir um diagrama de dosagem dos
concretos, especificamente para materiais selecionados.
Para ajustar parábolas do 2º grau,
1. Evitar utilizar a capacidade máxima do caminhão betoneira (garantir
precisa-se de 3 pontos. O ideal, para
uma boa mistura).
Exemplo de melhor precisão 5 ou 6 pontos, ajusta-se
diagrama para o parábolas do 2º grau pelo método do
2. Adicionar e misturar o aditivo no canteiro de obras (evitar tempo de método do mínimo erro quadrático.
trânsito) – consistência mínima 40 mm do concreto no caminhão. IPT/EPUSP
modificado Definições preliminares
3. Aplicação simultânea com inibidores de hidratação para maior tempo Aglomerantes
para as metodologias
de eficiência. tratadas:
• Os agregados não limitam
a resistência
• DMC da brita
• Abatimento desejado
(usual 80 a 140 mm).
•% de Sílica Ativa
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MÉTODO MEHTA/AÏTCIN
MÉTODOS DE DOSAGEM Seqüência de passos:
ESPECÍFICOS PARA CAR / CAD a) Intervalos de resistências: 65, 75, 90, 105 e 120 MPa,
(extrapolação para 50 MPa);
* Extrapolação faixa A1 – cimentos CP V produzem resultados melhores
• Método MEHTA/AÏTCIN que os cimentos estudados para a criação do método.
MÉTODO MEHTA/AÏTCIN
MÉTODO MEHTA/AÏTCIN
Consumos de cimento e sílica-ativa
Características: c) O método parte do princípio: ( 35% pasta / 65% agregados)
Volume total pasta é 0,35 m3/m3, subtrai-se volume da água e
• Projetado para resistências de 60 a 120 MPa; 2% de volume de ar incorporado;
• Otimiza o aditivo SP; d) Volumes de cimento e sílica ativa, conhecendo suas M.E. e %
• Segue conjunto de tabelas com valores Sílica Ativa (SA). Considerando aqui SA em 8% (faixa atual de 5
a 10%) da massa total de aglomerante;
determinados por uma série grande de ensaios;
• Consumo de água tabelado por resistências; 0 Água Ar Total de material CP + SA (m /m ) 3 3
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120
• Funciona para concretos com ar incorporado, Extrapolação do gráfico
devido aos cimentos CP V
(considera possível redução da resistência
100
fc (MPa)
produzirem resultados
melhores que os cimentos
mecânica causada pelas bolhas de ar);
80
estudados p/ criação do
60
método.
• Necessita de informações preliminares dos 40
materiais (MEs, absorção dos agregados,...) 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45
A/A
Lim Inf. Média Lim. Sup.
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140
saturação do SP, pelo ensaio do cone de Marsh); Brita = 1050 kg/m3 (5) 100
fc (MPa)
80
Ar=1,5%(6) =15
15 litros(10) 60
40
SP: 0,9 % (ensaio cone de Marsh) (7) 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
A/A
Lim Inf. Média Lim. Sup.
(2)
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MÉTODO AÏTCIN Ex.: Planilha para a 1ª betonada dosagem AIT-040 MÉTODO IPT/EPUSP MODIFICADO
Montagem do diagrama de dosagem:
Para se montar o diagrama por esta metodologia, fixa-se 3 a 6
valores de “m”.
Se calcula, os traços por meio do método e se produz os
concretos ajustando a quantidade de SP para atingir o
abatimento desejado.
Corrige-se a relação A/A com a água contida nos acréscimos
do SP.
Com as Massas Específicas dos concreto produzidos, se
calcula os consumos de cimento e dos demais materiais para
se produzir 1m3 de concreto.
Após a ruptura dos CPs à compressão é possível montar o
diagrama.
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www.setorusinagem.com.br
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ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS MÉTODOS DE DOSAGEM Representatividade dos custos dos materiais nos
ANÁLISE QUANTO AOS CUSTOS DOS CONCRETOS CAD/CAR (Mehta-Aïtcin)
AREIA
Umidade de recebimento h % 7,0
Coeficiente de inchamento (CI) para h=7,0% 1,33
Massa unitária (MU) 1,49
BRITA
Massa Unitária (MU) 1,42
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α 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,78 0,71 0,67 0,79 0,76 0,73
γχ 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,65 1,65 1,65
εcu (‰) 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,2 2,85 3,5 3,5 3,5
α - coeficiente multiplicador da tensão de cálculo que contempla o efeito Rüsch e o acréscimo
de carga com a idade do concreto;
γχ - coeficiente de minoração da resistência do concreto;
εco (‰) - o encurtamento específico do concreto no ponto de transição da parábola/ constante;
(TESC, eng. Moacir H. Inoue) εcu (‰)– o encurtamento específico do concreto na fibra mais comprimida.
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