Versao Completa - Apostila SUS para Concursos 2018
Versao Completa - Apostila SUS para Concursos 2018
Versao Completa - Apostila SUS para Concursos 2018
ÍNDICE
1. Apresentação-------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2. Breve História da Saúde Pública no Brasil e a Criação do SUS--------------------------------- 04
3. Constituição Federal (Art. 196 ao 200)------------------------------------------------------------- 05
4. Lei orgânica 8.080/90---------------------------------------------------------------------------------- 14
5. Lei orgânica 8.142/90---------------------------------------------------------------------------------- 61
6. Pacto pela Saúde 2006--------------------------------------------------------------------------------- 68
7. Decreto de Lei 7.508/11------------------------------------------------------------------------------- 137
8. Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória----------------------------------------- 156
9. Exercícios Complementares-------------------------------------------------------------------------- 165
Apresentação
É com grande satisfação que apresento a Apostila SUS para Concursos 2018: um jeito
diferente de estudar legislação.
Após um ano e meio esse projeto saiu do papel e valeu muito a pena, pois foi pensando em
você estudante e profissional da saúde que desenvolvi a Apostila SUS para Concursos. A Nova
Versão 2018 está totalmente revisada e atualizada. Tudo para facilitar a vida de vocês quando o
assunto é Legislação do SUS.
O conhecimento da legislação do SUS sempre foi muito cobrado nos concursos públicos,
porém muitos candidatos não estão familiarizados com esse assunto, que não é muito abordado no
período de graduação, apresentando dificuldades tanto para estudar quanto para realizar a prova.
Lembro-me do meu primeiro concurso público, tinha que estudar legislação do SUS, as mais
variadas leis, decretos e normas, simplesmente me vi perdido sem saber por onde começar. Então
depois de fazer alguns concursos acabei desenvolvendo um método para estudar legislação, o qual
consistia em não somente ler a lei seca do SUS, mas tentar compreender, para isso resolvia muitas
questões e procurava resumir alguns pontos mais importantes das leis que eu lia. Após começar a
estudar dessa maneira, meu desempenho nessa matéria aumentou muito e consequentemente passei a
obter melhores resultados nos concursos que prestava.
Já no meu primeiro concurso gabaritei a matéria de legislação do SUS e passei em primeiro
lugar. Alcancei meu objetivo: obter um cargo público em minha área de atuação.
Resolvi então desenvolver esta Apostila em PDF atendendo alguns pedidos de colegas. O
propósito dessa Apostila é descomplicar esse assunto tão temido pelos candidatos da área da saúde,
deixando o estudo mais leve e dinâmico, ele é um aliado para aqueles que desejam obter o sonhado
cargo público.
Aqui as principais leis serão comentadas para poder facilitar a compreensão dos candidatos que
se preparam para as mais variadas provas, você não irá apenas ler toda a legislação de saúde pública
que o edital solicitou, mas terá a possibilidade de realmente entender todo o processo de
funcionamento do sistema de saúde público brasileiro.
A Apostila traz ainda exercícios resolvidos de concursos anteriores abordando os principais
assuntos de cada lei e, no final, um simuladão com 300 exercícios complementares para o candidato
por a prova o conteúdo aprendido.
O surgimento do SUS não se deu da noite para o dia. Levou tempo para que chegássemos ao
sistema de saúde pública que temos hoje e, durante esse processo de transformação da saúde
pública brasileira, algumas datas foram marcos históricos, como por exemplo o ano de 1953,
ano em que foi criado o Ministério da Saúde.
Inicialmente as ações realizadas pelo MS eram oferecidas aos indigentes, ou seja, aqueles que
não eram trabalhadores formais e que, portanto, não eram acobertados pelo Instituto Nacional
de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). As ações do MS eram basicamente; de
promoção (Educação em Saúde), de prevenção de doenças (ex.:Vacinação) e, em poucos casos,
prestava assistência médico-hospitalar.
O INAMPS foi criado em 1974 pelo regime militar partindo do antigo Instituto Nacional de
Previdência Social (INPS) que o hoje é o INSS. O INAMPS prestava atendimento médico aos
trabalhadores de carteira assinada, ou seja, aos que contribuíam com a previdência e
funcionava em conjunto com o INPS. A maior parte dos serviços prestados pelo INAMPS era
ofertada pela iniciativa privada. Nessa época os médicos passam a ganhar muito devido ao
aumento da demanda e ao perfil dos serviços voltados apenas para a cura das doenças, o cuidar
da doença e não da saúde. Como os serviços eram prestados pelas instituições privadas e eles
ganhavam por procedimentos, quanto mais doença, melhor.
No início dos anos 70 ocorre o movimento de reforma sanitária, pela oposição ao regime militar.
Já no fim dos anos 70 a previdência social entra em crise, período também que se observa um
enfraquecimento do regime militar. Isso tudo leva o governo a realizar aberturas para que
houvesse uma discussão sobre propostas de mudanças no sistema de saúde da época.
Embora houvesse tido essa abertura política, foi somente quando o regime militar “caiu” que
realmente tivemos mudanças significativas na saúde pública. Já em 1986, um ano após a queda
do regime, ocorreu a VIII Conferência Nacional de Saúde e essa se configura de grande
importância nessa cronologia da saúde, sendo considerado um “divisor de águas”, pois nesse
momento é que surge a ideia de um sistema único de saúde, pelo menos começou a partir daí a
ter essa ideia de um sistema que fosse universal, descentralizado e que fosse dever do estado
administrar o mesmo. A VIII conferência ainda foi de grande importância pelo fato de formar
bases para a seção “da saúde” na Constituição Federal que em 1988 cria o Sistema Único de
Saúde – SUS.
Antes da criação do SUS, porém, tivemos em 1987 a criação do SUDS – Sistema Unificado e
Descentralizado de Saúde, e que teve princípios norteadores muito próximos do que
encontramos posteriormente na lei 8080 de 1990, que é a lei orgânica da saúde e regulamentou
a criação do SUS. Vale ressaltar que por mais próximo que sejam os princípios dos SUDS e do
SUS eles diferem em alguns aspectos.
Por fim, em 1988, nasce o Sistema Único de Saúde – SUS que foi criado pela Constituição
Federal e posteriormente, em 1990, regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde 8.080 e pela Lei
8.142 que deram as bases para o funcionamento desse novo sistema. Levou algum tempo,
porém, para que o SUS entrasse em funcionamento completo, essa transição para esse novo
modelo de saúde pública teve fim somente em 1993 quando INAMPS foi completamente extinto.
A Constituição Federal e seus artigos 196 ao 200 está presente em praticamente todos os
concursos da saúde que cobram Legislação do SUS, isso porque, como vimos
anteriormente, foi a partir da CF de 1988 que surgiu o Sistema Único da Saúde – SUS,
sendo este regulamentado pelas leis 8.080/90 e 8.142/90 que também são muito
cobradas nos concursos e serão estudadas ao longo da Apostila.
Os últimos anos foram de grande importância para boa parte da Legislação do SUS, pois
várias mudanças e atualizações foram observadas. A CF de 88 não escapou, e abaixo
você terá todas as atualizações que ocorreram.
Iremos estudar aqui artigo por artigo, mas o que tem caído mais nas provas referente à
CF são os artigos 196, que simplesmente “cria” o SUS, e o 198 que apresenta algumas
diretrizes desse novo sistema.
Já lei 8080 e 8142 irão explicitar melhor o que está fundamentado nesses 5 artigos da CF,
essas leis irão trazer sobre a organização, funcionamento, princípios e diretrizes, papéis
de cada ente federativo e muito mais. Não podemos esquecer também do Pacto pela
Saúde, que traz algumas mudanças, e do Decreto de lei 7508, que regulamenta a Lei
8080 e é de muita importância para a Saúde, além de ser a nova vedete dos concursos.
Todos esses temas, e mais alguns, serão vistos no decorrer da Apostila SUS para
Concursos.
Bons estudos!
Seção II
DA SAÚDE
O artigo 196 como citado anteriormente cria enfim o SUS, que vinha sendo proposto
desde a VIII conferência da saúde de 1986.
O estado de bem-estar social ou “Welfare state” foi um modelo político-econômico que
surgiu basicamente após a segunda guerra mundial principalmente na Europa. Esse
conceito determinava que o estado fosse o responsável por garantir o direito à população
de educação, saúde, habitação, renda e etc. Foi baseado nesse conceito que
observamos o disposto no artigo 196 que define como dever do estado de garantir as
ações e serviços de saúde de forma universal e igualitária.
Devemos lembrar, porém, que o dever do estado não exclui o dever das pessoas, da
família, das empresas e da sociedade.
O artigo ainda determina que esse direito à saúde seja garantido mediante as políticas
sociais e econômicas, que o acesso as ações e serviços seja Universal (para todos) e
Igualitário (igual para todos, sem discriminação ou privilégios) e ainda que essas ações e
serviços seja Integral (passando pelos vários níveis de complexidade, desde a promoção
até a recuperação da saúde do usuário).
O poder público é conjunto dos órgãos que têm autoridade para realizar o trabalho do
estado como, por exemplo, a Defensoria Pública ou o Ministério Público.
São de relevância pública as atividades consideradas essenciais ou prioritárias à
comunidade, e a saúde é uma delas. Esse artigo, portanto, basicamente define que cabe
ao Estado, através dos poderes públicos, regular, fiscalizar e controlar as ações e os
serviços de saúde sejam eles públicos ou privados (através de terceiros), pois ambos são
considerados de relevância pública.
Resumindo, cabe ao estado regular, fiscalizar e controlar as ações e os serviços de
saúde para que seja assegurado o Direito à Saúde que é determinado no art. 196.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e
hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
diretrizes:
O artigo 198 da CF apresenta para gente 3 diretrizes que irão organizar o SUS, esse
artigo, e seus três incisos, costuma cair bastante nas provas de concursos da saúde e
confunde um pouco os candidatos, isso porque na lei 8080 que iremos estudar em
seguida, temos em seu Art. 7o, os princípios e diretrizes do SUS que englobam as
diretrizes que estão presentes no Art. 198. Porém não podemos confundir o que está
O Atendimento Integral é uma diretriz que determina que o SUS deve garantir a
integralidade das ações e serviços de saúde ( promoção, proteção e recuperação). O
inciso II do art.198 completa ainda dizendo que se deve ter uma maior prioridade para
as ações preventivas (promoção) sem prejuízo das ações assistenciais (proteção e
recuperação).
Outro ponto que devemos prestar atenção em relação ao Art. 198 e em relação a
muitos outros artigos presentes na matéria de legislação do SUS, é o fato das bancas
organizadoras gostarem de trocar alguns termos presente em tal artigo, com o intuito
de confundir o candidato. No art. 198, por exemplo, é comum encontrarmos questões
que trocam os termos “descentralização” “direção única”, “atividades preventivas” e
“serviços assistenciais”. Estes são apenas exemplos do que você pode encontrar nas
provas, porém a banca pode trocar outros termos, mudando o sentido do artigo e/ou
incisos tornando-os errados.
Exercício resolvido
b) A I e IV estão corretas.
c) Apenas a III está correta.
d) A II e IV estão corretas.
e) A I e III estão corretas.
Resolução: Com base na leitura do art. 198 e seus respectivos incisos, concluímos
que a única proposição correta da questão acima é a III, pois está de acordo com o
exposto no inciso I desse mesmo artigo – “descentralização, com direção única em
cada esfera de governo;”. As demais proposições estão incorretas, pois na proposição
I - as prioridades são para as atividades preventivas e não “dos serviços assistenciais”.
Na proposição II – a participação da comunidade não é somente “ao nível
complementar” e a proposição IV não está presente no art. 198. Gabarito: C.
§ 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com
recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para §
1º pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos,
estabelecerá: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
Para entender melhor sobre a Lei Complementar 141, leia os dois artigos abaixo que
estão disponíveis no Blog SUS para Concursos:
Ou ainda, se preferir, baixe o documento (Lei Complementar 141) que também está
disponível para download no Blog SUS para Concursos. Clique AQUI para ser
direcionado a página de downloads do Blog, onde você encontra além da Versão
Grátis da Apostila SUS para Concursos, outros documentos para download.
Exercício resolvido
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional,
as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente
comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos
termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 63, de 2010)
A iniciativa privada pode participar de forma complementar do SUS, seja ela composta
por instituições com fins lucrativos ou não. São exemplos de instituições privadas: Santa
Casa, hospitais particulares, clínicas, laboratórios e etc. As instituições privadas
filantrópicas e sem fins lucrativos (ex.: as santas casas de misericórdia) terão
preferência para participar do SUS.
A participação da iniciativa privada que trata o art. 199 e seu § 1º, obedecerá às diretrizes
do SUS e ocorrerá mediante contratos (geralmente firmados com instituições
privadas com fins lucrativos) e convênios (firmados com instituições filantrópicas e
sem fins lucrativos).
Esse parágrafo nada mais diz que a instituição privada que possui fins lucrativos e que
participa de forma complementar ao SUS, NÃO pode receber recursos públicos de forma
direta, em outras palavras, essa instituição NÃO pode receber recursos antes de efetuar
um procedimento. Ela somente receberá o pagamento após efetuar o procedimento,
enviando uma espécie de “conta” para o SUS que então paga a instituição privada pelo
serviço prestado.
Alguns casos previstos em lei são apresentados na recente inclusão pela Lei 13.097 de
2015 de uma nova redação para o Art. 23 da Lei 8080. Esse artigo lista algumas situações
em que a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros é permitida
na assistência à saúde no País. (Vide Art. 23 da Lei 8080 – Comentado)
Exercício resolvido
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos
termos da lei:
O artigo 200 trata de um assunto que iremos rever na lei 8080 (as atribuições do SUS),
mesmo que aqui as atribuições sejam um pouco diferentes das que encontraremos na
lei 8080. Como eu disse anteriormente, a lei 8080 irá detalhar/ explicitar melhor o que
está contido nos art. 196 ao 200 da constituição. No inciso II desse art. 200, por
exemplo, encontramos como atribuição do SUS a execução das ações de vigilância
sanitária e epidemiológica, além das ações de saúde do trabalhador. No art. 6 o
encontramos novamente como atribuição do SUS a execução dessas ações, com a
diferença que lá encontraremos o conceito (o que são) dessas ações.
O inciso II como disse acima, apenas traz para gente que é atribuído ao SUS à
execução das ações de vigilância sanitária e epidemiológica, além das ações de
saúde do trabalhador. Somente na lei 8080 é que iremos encontrar detalhadamente
o que são essas ações.
Esse inciso nada mais diz que o SUS deverá exigir que o profissional que atua no
sistema deve ter formação na área que está atuando, seja habilitado e passe por
um processo seletivo para que possa trabalhar no SUS.
Exercício resolvido
Resolução: Ao analisarmos o art. 200 da CF, encontramos em seus incisos II, III, V e
VIII os expostos nas respectivas alternativas – A, B, C e E, logo, a alternativa D –
“Estimular e garantir exclusividade à participação de iniciativa privada na assistência
à saúde” – não só está errada como também se apresenta como um “absurdo”, uma
vez que quando falamos do SUS, falamos de serviço público de saúde e a
participação da iniciativa privada ocorrerá sempre de forma complementar, nunca
exclusiva. Gabarito: D
Lei nº 8.080
de 19 de Setembro de 1990.
Essa é a lei campeã de provas. Pode ter certeza que na sua irá cair sobre a lei orgânica
da saúde nº 8080, isso porque essa lei regulamenta o SUS, criado na Constituição
Federal de 88, como vimos anteriormente.
Alguns artigos que são mais cobrados nos concursos serão destacados em amarelo.
Porém deixo claro que toda a lei; seus artigos, incisos e parágrafos devem ser estudados.
Disposição Preliminar
Art. 1º - Esta Lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde,
executados, isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas
naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
Como disse acima, a lei 8080 regulamenta o Sistema Único de Saúde. E nesse art. 1º
podemos observar a regulamentação em todo o território nacional das ações e serviços
de saúde que serão executados pelo SUS.
TÍTULO I
Parágrafo Único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto
no artigo anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-
estar físico, mental e social.
Como o próprio nome já diz, fatores determinantes e condicionantes são os fatores que
irão determinar e condicionar a saúde da população (São fatores que determinam os
níveis de saúde e dão condições para que haja saúde). Logo, os fatores como a
alimentação, a moradia, o saneamento básico, e os demais fatores do art. 3º irão ser
base para podermos avaliar em que condição está à saúde dessa população. Se uma
população possui todos esses fatores determinantes e condicionantes, então essa
população terá um nível de saúde maior e consequentemente, como traz o artigo, isso
representará uma organização social e econômica mais elevada.
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16
O parágrafo único desse artigo reafirma a nova definição de saúde feita pela
Organização Mundial da Saúde (OMS): “Saúde é um estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.
Obs.: Esse é um artigo que cai muito nos concursos da saúde e quase sempre
observamos alterações de alguns termos desse artigo. Estude, portanto, todos os fatores
determinantes e condicionantes que estão presentes nele, pois é muito comum a banca
retirar algum desses fatores ou até mesmo “inventar um novo”.
Exercício resolvido
Resolução: O § 1º do art. 2º da lei nº 8080/90 diz que é dever do estado garantir a saúde
através da formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução
de riscos (...) e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação... etc.
(o termo correto, portanto, seria “sociais” e não “assistencialistas” e o acesso às ações e
aos serviços é “universal e igualitário” e não assegurado exclusivamente a “população
carente” como traz a proposição II). O § 2º do art. 4º afirma que a iniciativa privada poderá
participar do sistema único de saúde - SUS, em caráter complementar, logo a
propoposição III está incorreta, pois afirma o inverso do que está contido na lei. Gabarito:
C.
TÍTULO II
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Os orgãos e instituições que trata o art. 4º são: Unidades básicas de saúde, hospitais
públicos, ambulatórios, fundações e institutos, ou seja, são todos aqueles órgãos da
administração direta e indireta responsáveis por garantir a oferta das ações e serviços em
saúde.
O Instituto Butantã é um exemplo de fundação mantida pelo poder público, de que trata o
artigo.
CAPÍTULO I
Essas políticas de saúde são, por exemplo, as políticas de saúde da mulher, saúde do
trabalhador, saúde do idoso, além de muitas outras, e é objetivo do SUS a formulação
dessas políticas para que haja de fato essas ações, cumprindo com o disposto no §1º do
artigo 2º.
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Se você reparar, o art. 6o dessa lei é muito parecido ao art. 200 da Constituição, que
estudamos anteriormente. E ainda se você se recorda, eu disse no art. 200 da CF que no
art. 6o da lei 8080 estudariamos o conceito das ações de vigilância sanitária, epidemiológica
e de saúde do trabalhador, e é exatamente isso que difere os dois artigos. Aqui no art. 6 o,
encontraremos três parágrafos que irão explicitar/conceituar melhor essas ações. O resto
que está contido nesse artigo é exatamente o que vimos no art. 200 da CF, portanto, não
irei me atentar muito a esses incisos.
Exercício resolvido
6. De acordo com a Lei nº. 8080/90 são objetivos do Sistema Único de Saúde
Resolução: Apenas as proposições II e III estão corretas de acordo com o inciso I art. 5º e
o inciso I do art. 6º. A proposição I está incorreta pois não é objetivo do SUS a “execução
de ações de merenda escolar e do Programa Bolsa Família.” Gabarito: B.
Exercicio resolvido
7. Acerca dos objetivos e atribuições do SUS, de acordo com a Lei nº8.080/90, analise.
Exercício resolvido
Portanto deixo aqui as 5 palavras que você deve gravar quando o assunto é vigilância
sanitária, pois são as que mais sofrem alterações nas questões: “eliminar”, “diminuir”,
“prevenir”, “intervir” e “sanitários”.
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A saúde do trabalhador não é um tema muito explorado pelas bancas, isso vai depender,
é claro, da especialidade para que você vá concorrer. Existem muitos concursos para
especialistas em saúde no trabalho e nesses concursos com certeza será cobrado mais
esse assunto. Porém de um modo geral, os concursos da saúde não cobram muito.
O que você deve focar aqui é em algumas palavras, que, como nos § 1º e § 2º (da
vigilância sanitária e epidemiológica), são palavras “chaves” e costumam ser alvo das
bancas organizadoras, seja para alterar ou mesmo tirar palavras do texto da lei. As
palavras que você precisa ter em mente são: “promoção”, “proteção”, “recuperação”
(Integralidade) e também mais uma palavra nova que entra no contexto de saúde do
trabalhador que é a “reabilitação”.
Exercício resolvido
Resolução: Todas as proposições estão corretas, como se pode observar nos incisos I, II,
IV e VII do art. 6º, § 3º. Gabarito: D.
CAPÍTULO II
Vamos a ele!
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
O inciso III na mais é do que a garantia do SUS à autonomia do usuário sobre sua
saúde. Ele tem o direito, por exemplo, de recusar um procedimento cirúrgico uma vez que
o SUS não pode tirar essa autonomia do usuário em responder pela sua integridade física
e moral.
Antigamente existiam os “indigentes” que eram os/as brasileiros não incluídos no mercado
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formal de trabalho e que, portanto, não usufruíam dos mesmos direitos de assistência.
Depois da constituição federal de 1988, deixa de existir essa desigualdade e todos
passam a ter os mesmos direitos em relação à assistência à saúde. Sem preconceitos ou
privilégios.
Todo usuário do SUS tem o direito de informação a respeito de sua saúde. E essa
informação usualmente está contida em prontuários das instituições, esse prontuário
pertence ao usuário mais deve ficar na instituição de saúde. Estudaremos também no
Pacto pela Saúde esse direito do cidadão à informação.
O inciso VI determina que o SUS deve informar os serviços que estão disponíveis aos
usuários. O usuário tem o direito de saber quais serviços são ofertados a ele em
determinado posto de saúde ou quaisquer instituição ligada ao SUS.
É também um princípio muito cobrado pelas bancas e será mais explorado na lei 8.142/90
que aborda melhor o assunto. Por ora é importante saber que é um princípio organizativo,
assim como a descentralização, regionalização, hierarquização…etc.
Há também uma redefinição das atribuições dos níveis de governo, com um nítido reforço
do poder municipal sobre a saúde – a este processo dá-se o nome de municipalização
(mais próximo do cidadão - melhor efetividade). Além dessa ênfase na
Essa integração é importante uma vez que, como vimos, a saúde possui diversos fatores
determinantes e condicionantes e entre eles estão às ações de meio ambiente e
saneamento básico, que devem estar, portanto, integrada a essas ações em saúde.
A Lei nº 13.427, de 2017, vem para alterar e inserir entre os princípios do SUS, o
princípio da organização de atendimento público específico e especializado para
mulheres e vítimas de violência doméstica em geral em conformidade com Lei nº 12.845,
de 1º de agosto de 2013 que dispõe sobre a obrigatoriedade do atendimento de pessoas
em situação de violência sexual. Enquanto, porém, a Lei 12.845 de 2013 trata apenas da
questões de violência sexual e a Lei 13.427 de 2017 é mais abrangente e trata de todo
tipo de violência doméstica à mulheres e demais vítimas.
Exercício resolvido
Resolução: Todas as proposições estão corretas, como se pode observar nos incisos
I,II,IV e VIII do art. 7º.
É importante ressaltar que os princípios aqui abordados são também diretrizes, ao contrário
do que vemos na constituição federal que apresenta apenas 3 diretrizes do sistema.
Portanto fique atento e analise o que a banca está cobrando, se estiver pedindo a CF,
então você deve lembrar-se das 3 diretrizes que o art. 198 da CF apresenta:
Descentralização, integralidade e participação da comunidade. Porém se a banca
cobrar o art. 7º da lei 8080 então você deve ter em mente os 13 princípios, que também
são diretrizes desse sistema.
CAPÍTULO III
O art. 8º deixa claro que tanto o sistema público de saúde como a INICIATIVA
PRIVADA devem oferecer as ações e serviços de saúde organizados de forma
regionalizada e hierarquizada em todos os níveis de assistência e de forma crescente.
O art 9º da lei 8080 faz menção ao art 198 da CF, que, como vimos em seu inciso I, define
como diretriz do sistema a “descentralização com direção única em cada esfera de
governo”.
Como traz o art 9º dessa lei, no âmbito da união quem dirige o SUS é o Ministério da
Saúde, no âmbito dos estados e DF são as respectivas secretarias de saúde e no âmbito
dos municípios as secretarias (municipais) de saúde.
O consórcio que é firmado entre os municípios tem a participação do estado onde estão
localizados esses municípios constituindo-se os distritos que basicamente caracteriza por
uma região de municípios que ofertam serviços para as populações visinhas além da sua
própria população (serviços de média e alta complexidade, que são responsabilidades do
estado e que alguns municípios não conseguem ofertar).
Essa articulação entre os municípios se dá quando um determinado município A presta
Esse conceito é muito semelhante ao que veremos no Decreto de lei 7508 que trata das
Regiões de Saúde, com a diferença de que as regiões de saúde podem ser constituídas
entre estados também, o que não é observado aqui, pois fica bem claro no art. 10º da lei
8080 que a articulação é somente entre os municípios.
Portanto se falamos da lei 8080 temos articulações intermunicipais e se falamos do
decreto 7508 temos articulações intermunicipais e interestaduais.
Exercícios resolvido
Para completar o parágrafo citado de acordo com a Lei Federal nº. 8080/1990,
deve-se marcar como correta a alternativa:
Resolução: De acordo com o §1º desta lei, o termo que completa a afirmação é
“direção única”.
Gabarito: C.
Art.11º(VETADO)
Art. 13º - A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais,
abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Exercício resolvido
13. Nos termos da lei 8.080/90 - a articulação das políticas e programas, a cargo das
comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades, entre outras,
EXCETO:
a) alimentação e nutrição
b) saneamento e meio ambiente
c) cuidados com a família
d) saúde do trabalhador
Resolução: De acordo com o art. 13º “cuidados com a família” não faz parte das
atividades a cargo das comissões intersetoriais. Gabarito: C.
Art. 14º. Deverão ser criadas comissões permanentes de integração entre os serviços
de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.
Parágrafo único - Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades,
métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos
do Sistema Único de Saúde-SUS, na esfera correspondente, assim como em relação à
pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
O art. 14 º define que ao servidor que ingressar no sistema único de saúde é garantida a
formação e educação continuada, ou seja, o SUS irá instituir essas comissões que irão
incentivar e garantir a educação continuada do profissional que trabalha no SUS. Por
exemplo, são comuns instituições que fazem essa parceria com o SUS dar desconto em
cursos para os funcionários que atuam no sistema, seja uma pós ou até mesmo uma
graduação.
Exercício resolvido
14. De acordo, com a Lei 8.080/90 - serão criadas ___________ de âmbito nacional,
subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos
competentes e por entidades representativas da sociedade civil, com a finalidade de
articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não
compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Resolução: Analisando o art. 14-B da lei 8080 podemos concluir que apenas a proposição
III está correta, pois está de acordo com o contido no § 2o do art. 14-B. Na proposição I
encontramos a troca dos termos “Conass” e “Conasems”, que são os termos corretos,
pelos termos “Ses” e “Cosems”, tornando a proposição incorreta. Já a proposição II muda o
sentido do § 1o, ao passo que conclui que tanto o Conass quanto o Conasems NÃO
poderão receber fundos da união caso estes celebrem convênios com a mesma. Essa
afirmação está incorreta uma vez que o § 1o , na verdade, afirma que o Conass e o
Conasems além de poder receber os recursos provenientes da união PODERÃO firmar
convênios com a mesma. Gabarito: D
CAPÍTULO IV
Da Competência e das Atribuições
Diferente de outros assuntos dessa lei, esse capítulo apresenta as funções/deveres das
esferas federal, estadual, municipal e do distrito federal, não é um assunto que exige
muitos comentários como, por exemplo, os princípios do SUS, abordados anteriormente.
Aqui a dica é ler o máximo possível sobre as competências e atribuições de cada esfera de
governo e, resolver o maior número de questões que puder, pois o tema é bastante
abordado pelas bancas organizadoras dos concursos e exige certa memorização
(“decoreba”) por parte do candidato. Coloquei no e-book o máximo de questões de
concursos anteriores referentes ao assunto.
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33
SEÇÃO I
das Atribuições Comuns
Art. 15º A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios exercerão, em seu âmbito
administrativo, as seguintes atribuições:
Exercício resolvido
Resolução: De acordo com o art. 15º estão totalmente corretas apenas às proposições II e
III como é observado nos incisos III e XI respectivamente, e ocorrem erros nas proposições
I ( termo correto “a cada ano” e não “a cada seis meses” – inciso II) e IV ( “fiscalização” ao
invés de “avaliação” – inciso XX). Gabarito: B.
SEÇÃO II
Da Competência
XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional.
XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde-SUS e
os serviços privados contratados de assistência à saúde;
Exercício resolvido
17. Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e
respectivamente as lacunas.
De acordo com a Lei nº 8080/90, compete à direção nacional do SUS -----, -----, -----
normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e
equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais.
Exercício resolvido
Resolução: Não compete à direção nacional do SUS “gerir laboratórios públicos de saúde
e hemocentros” as demais alternativas estão corretas, como pode-se observar nos incisos
XVII, XII, I e VIII do art. 16º. Gabarito: C.
Saúde-SUS.
III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações
e serviços de saúde;
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;
V - participar, junto com órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que
tenham repercussão na saúde humana;
VII - participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de
trabalho;
Exercício resolvido
IV - executar serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
Exercício resolvido
20. Quanto à competência da direção municipal do sistema de saúde (SUS) regida
pela Lei n° 8.080/90, considere as seguintes atribuições:
A) Somente III.
B) Somente I.
C) Somente I e II.
D) Somente II e IV.
E) Somente III e IV.
Resolução: O artigo que trata das competências da direção municipal é o art. 18, como
CAPÍTULO V
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
(Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)
Assim como o capítulo V, os capítulos VI, VII e VIII fazem parte da versão atualizada da lei
orgânica da saúde 8.080/90
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações
indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao
disposto nesta Lei. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm - art1
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema de
Atenção à Saúde Indígena. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm - art1
Vale ressaltar, porém, que os Estados, Municípios e Distrito Federal poderão também
participar desse subsistema e consequentemente financiá-lo, como podemos ver no Art.
19-E.
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com
os órgãos responsáveis pela Política Indígena do
País. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm - art1
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS,
descentralizado, hierarquizado e
regionalizado.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm - art1
§ 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base os Distritos
Sanitários Especiais Indígenas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9836.htm - art1
Exercício resolvido
21. De acordo com o Capítulo V – Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, da
Lei nº 8.080/90 atualizada, é INCORRETO afirmar que:
E) as populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito local, regional
e de centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
primária, secundária e terciária à saúde.
CAPÍTULO VI
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)
Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) têm direito ao atendimento e internação
domiciliar desde que o médico recomende os cuidados no lar, para isso foram criadas
algumas leis que regulamentam esse procedimento (“famoso” Home-care), dentre essas
leis foi criada a lei nº 10.424, de 2002, a principal entre elas.
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento
domiciliar e a internação domiciliar. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10424.htm - art1
Exercício resolvido
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10424.htm - art1
22. A respeito do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar, julgue os itens
abaixo:
(A) I, II e III.
(B) I, apenas.
CAPÍTULO VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO,
PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
(Incluído pela Lei nº 11.108, de 2005)
O Objetivo dessa lei foi de garantir as parturientes o direito à presença de um
acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do
Sistema Único de Saúde - SUS.
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou
conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um)
acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm - art1
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este
artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder
Executivo. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm - art1
CAPÍTULO VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA INCORPORAÇÃO DE
TECNOLOGIA EM SAÚDE
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
Estudaremos mais detalhadamente o assunto abordado neste capítulo no DL 7508, pois o
mesmo aborda e explicita melhor este conteúdo.
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS,
observadas as competências estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo
fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores
Tripartite; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12401.htm - art1
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de
medicamentos instituídas pelos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo
fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de
Saúde. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12401.htm - art1
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão
efetuadas mediante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo
não superior a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido,
admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias
exigirem. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12401.htm - art1
III - realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela
Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no
SUS; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12401.htm - art1
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Do Funcionamento
Como abordado anteriormente e, ainda mais nesse título III, o sistema único de saúde
poderá recorrer à iniciativa privada para complementar a assistência oferecida
quando suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a assistência à
saúde.
uma clínica), e de pessoas jurídicas (Ex.: Hospital particular, entidades filantrópicas e etc.).
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por
iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas
e de direito privado na promoção, proteção e recuperação da saúde.
Já o art. 22, assim como o art. 26 que veremos abaixo, define que depois de firmado o
contrato entre o SUS e a instituição privada, esta deve obedecer aos princípios éticos e
as normas expedidas pelo órgão de direção do SUS, no que diz respeito ao seu
funcionamento. Em outras palavras significa dizer que, a iniciativa privada deve atuar
como se fosse o próprio SUS atuando, ou seja, deve prestar toda a assistência que esse
paciente receberia no SUS. Quando o setor privado atua complementarmente, as regras
que regem seu funcionamento passam ser as mesmas do SUS e não as regras da
instituição privada.
O inciso primeiro nada mais é que uma parte do que já estava previsto no caput da
antiga redação do Art. 23, ou seja, aqui nada é alterado. Permanece igual.
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar: (Incluído pela
Lei nº 13.097, de 2015)
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral
e clínica especializada; e (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
b) ações e pesquisas de planejamento familiar; (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
Já o inciso II se apresenta como a verdadeira novidade dessa alteração do Art. 23, ao
passo que inclui na sua redação o que comentamos acima: A participação mais acentuada
da Iniciativa Privada é vista nesse inciso, o que anteriormente podemos dizer que era
VETADO, hoje com essa nova redação é PERMITIDO.
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para
atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade
social; e (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)
O inciso III também é uma repetição da antiga redação que já previa no seu § 2º esses
tipos de serviços de saúde, permitindo assim a participação direta ou indireta de empresas
ou de capitais estrangeiros nesses casos.
IV - demais casos previstos em legislação específica. (Incluído pela Lei nº 13.097, de
2015)
Por fim, o inciso IV deixa a possibilidades de novos casos em que é permitida a
participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à
saúde, desde que esses novos casos sejam apresentados por legislação específica.
Exercícios resolvidos
23. “A assistência à saúde é livre à iniciativa ______________.” (Artigo 21 Lei Federal
n° 8080/1990) Assinale a alternativa que completa corretamente o artigo citado:
Resolução: O termo que completa corretamente o artigo 21° é “privada”, como visto
anteriormente.
Gabarito: B.
E) não haverá ônus para a seguridade social os serviços de saúde mantidos por
empresas sem finalidade lucrativa, para atendimento de seus empregados e
dependentes.
Concluímos, portanto, que a alternativa INCORRETA é a C, pois é como vimos nesse caso
é PERMITIDA e não VETADA a participação direta ou indireta , inclusive controle, de
empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde.
Gabarito: C.
CAPÍTULO II
Da Participação Complementar
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura
assistencial à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde-SUS
poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos
terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde-SUS.
O art. 26 e seus parágrafos dizem respeito à Tabela SUS, que é uma tabela com os
valores de tudo que é o fertado pelo SUS, desde o mais simples ao mais complexo
procedimento. Essa tabela é definida pelo Ministério da Saúde (MS) e aprovada pelo
Conselho Nacional de Saúde. A iniciativa privada deve, portanto, seguir essa tabela como
critério e valores para a remuneração de serviços e semonte o MS pode alterá-la.
§ 3º (VETADO)
Um profissional que possui uma clinica ou hospital particular com contrato com o
SUS não poderá exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS, salvo nos
casos em que o estabelecimento particular não tenha contrato firmado com o SUS.
Exercício resolvido
E) N.R.A.
TÍTULO IV
Art. 27. A política de recursos humanos na área de saúde será formalizada e executada,
articuladamente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes
objetivos:
A política de recursos humanos foi estabelecida pelo art. 200 da CF, essa política como
vimos, determina que o profissional tenha a formação adequada e passe por processo
seletivo para poder ingressar no SUS. Uma vez ingresso ao sistema, o profissional
participará desse sistema de recursos humanos, sendo definido que haja um constante e
permanente aperfeiçoamento desses profissionais. Essa política será executada e
articulada entre todas as esferas de governo.
II - (VETADO)
III - (VETADO)
O inciso IV diz respeito do profissional que opta por se dedicar profissionalmente de forma
exclusiva ao SUS, ou seja, trabalhando somente no SUS. Comumente ele terá sua carga
horária aumentada e deverá trabalhar somente para o SUS, como consequência e obterá
um aumento em seus vencimentos.
Lembra quando você estava ainda na faculdade se formando e teve que passar pelos
estágios obrigatórios? Aqueles estágios que você realizou, geralmente, no último ano da
faculdade é exatamente o que parágrafo único desse artigo aborda. Os serviços públicos
que integram o SUS constituem prática para ensino e pesquisa, mediante normas
específicas elaboradas conjuntamente com o sistema educacional (No exemplo em
questão seria a sua faculdade).
Esse artigo e seus parágrafos abordam as condições de trabalho dos servidores no que diz
respeito à carga horária e localização de trabalho, ou seja, define, por exemplo, que os
servidores que exercerem funções de chefia, direção e assessoramento deverão trabalhar
em regime de tempo integral e não poderão exercer suas atividades em mais de um
estabelecimento do SUS com diferentes tipos de função entre si. Já os demais servidores
que acumulam legalmente dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em
mais de um estabelecimento.
Exercício resolvido
TÍTULO V
Do Financiamento
Esse assunto será mais bem discutido na lei 8.142/90, porém alguns aspectos são
importantes e cai muito nas provas de concurso, é o caso do artigo 35, sobre os critérios
que são estabelecidos para transferência de valores aos estados, distrito federal e
municípios. Estude todos os capítulos do título V, mas dê maior ênfase ao art. 35.
CAPÍTULO I
Dos Recursos
I - (VETADO)
§ 4º (VETADO)
§ 6º (VETADO)
CAPÍTULO II
Da Gestão Financeira
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
O art. 33 cria os Fundos de Saúde, que são contas especiais, onde será depositado os
recursos financeiros do SUS, ou seja, na esfera federal teremos o Fundo Nacional de
Saúde, administrado pelo Ministério da Saúde, já os estados e municípios também terão
que ter esse fundo para que possam receber essas transferências e movimentações
financeiras (transferências fundo a fundo – abordada no art. 35). O § 4º dispõe ainda, que
o MS acompanhará e fiscalizará através do seu sistema de auditoria as movimentações
desses recursos, e, constatada a malversão, descio ou não aplicação dos recursos,
caberá ao MS aplicar as medidas previstas em lei.
Exercício resolvido
27. O controle social do orçamento da saúde está previsto na legislação do SUS, sendo
que é de responsabilidade______________________ acompanhar a aplicação desse
orçamento, deliberando e fiscalizando.
a) do Ministério Público
c) da Secretária Municipal
d) da Assistente Social
O art. 35 da lei 8080 é um artigo muito cobrado nas provas de concursos. Portanto,
atenção a esse artigo!
Ele determina e estabele os critérios que serão utilizados pelo Fundo Nacional de Saúde
(FNS) para o repasse regular e automático de recursos aos estados, distrito federal e
municípios.
Esse é o critério que avalia o número de casos de doenças de uma determinada região,
regiões com altos índices de doenças e agravos recebem mais recursos.
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
Já esse critério se refere à quantidade e a qualidade dos serviços ofertados. Será feita,
portanto, uma avaliação dos serviços que cada ente oferta aos seus usuários e, baseado
nisso, será a realizado o repasse.
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
Os incisos IV e V são dois critérios que avaliam o montante que cada ente
federativo tem investido no setor saúde, deste montante entra a quantia do
orçamento/arrecadação que o ente investe na saúde. Quem investe mais, recebe
mais!
Esse parágrafo não está mais presente na lei 8080, ao passo que o mesmo foi
revogado pela Lei Complementar 141. Com essa revogação os estados e municípios
devem apresentar agora todos os critérios para receberem os recursos do FNS, visto que
antes da revogação havia um repasse de 50% dos recursos baseado apenas no perfil
demográfico da região (repasse per capita). Após a revogação o Ministério da Saúde
envia todo o fundo para o ente federativo (100%), porém ele deve informar todos os
critérios necessários e não somente o perfil demográfico.
O perfil demográfico de um Estado ou município pode alterar muito com o passar dos
anos, sobretudo nos estados e municípios sujeitos a notório precesso de migração, como
o parágrafo define. Serão avaliados outros indicadores para determinar corretamente o
perfil demográfico da região, em especial usa-se o valor do número de eleitores
registrados.
Exercício resolvido
§ 3º VETADO)
§ 4º VETADO)
§ 5º VETADO)
CAPÍTULO III
Do Planejamento e do Orçamento
União.
Art.39. (VETADO)
§1º (VETADO)
§2º (VETADO)
§3º (VETADO)
§4º (VETADO)
§ 7º (VETADO)
Esse parágrafo se refere à utilização, por parte dos gestores, dos sistemas de
informação que irão nortear os planejamentos futuros.
Art.40. (VETADO)
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo
Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único
de Saúde- SUS, permanecerão como referencial de prestação de serviços,
formação de recursos humanos e para transferência de tecnologia.
Art.42. (VETADO)
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços
públicos e privados contratados , ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou
convênios estabelecidos com as entidades privadas.
No caso do paciente ser transferido pelo SUS para um serviço privado, fica preservada a
gratuidade das ações e serviços prestadas, não sendo necessário esse paciente arcar
com os gastos, que na verdade serão repassados pelo SUS ao setor privado que ofertou o
serviço.
§2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças
Armadas poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde-SUS, conforme se dispuser
em convênio que, para esse fim, for firmado.
Em outras palavras, quando o SUS conseguir prestar os serviços que outrora era
necessária ajuda dos conveniados, o SUS rescindirá esses convênios.
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de
verbas ou rendas públicas (Código Penal, artigo 315) a utilização de recursos financeiros
do Sistema Único de Saúde-SUS em finalidades diversas das previstas nesta lei.
Art. 55. São revogadas a Lei nº 2.312, de 3 de setembro de 1954; a Lei nº 6.229, de 17
de julho de 1975, e demais disposições em contrário.
Brasília, 19 de setembro de 1990.
Essa lei, tão importante quanto a lei n° 8.080/90 também se apresenta com certa
frequência nas provas de concursos da área da saúde. Podemos dizer que a lei 8142 e
seus 7 artigos é uma complementação da lei n° 8.080/90.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder
Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
Assim como no § 1°, percebemos que as bancas também costumam mudar/trocar alguns
termos para confundir o candidato no § 2°. Antes da lei 8142 os Conselhos de Saúde eram
em caráter “Convocado” e “Consultivo”, hoje, porém (após a lei 8142) sabemos que os
Conselhos de Saúde tem caráter “Permanente” e “Deliberativo”, ou seja, outrora o que
era um órgão que existia somente quando convocado e prestava serviço de
aconselhamento para problemas específicos, passa agora a ser um órgão permanente
(definitivo) e que possui forte influência nas decisões e soluções de problemáticas
envolvidas com a Saúde, norteando o poder executivo quanto as melhores ações a serem
realizadas.
§4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária
em relação ao conjunto dos demais segmentos.
Os usuários serão compostos pela soma dos demais representantes (50%) e os outros
50% será composto pelos profissionais da saúde (25% de representatividade),
representantes do governo e prestadores de serviços (Juntos compõem os 25%
restantes). Ou seja, houve um nítido reforço do poder de decisão dos profissionais de
saúde que acabam por defender muitas das ideologias dos usuários do SUS e isso garante
maior força deliberativa para criação de novas políticas por parte desses representantes
que outrora encontravam dificuldades.
( ) A conferência de saúde reunir-se-á a cada quatro anos para avaliar a situação de saúde.
Gabarito: B.
Basicamente este art. 2° define para o que serve o dinheiro do Fundo Nacional de Saúde.
É importante lê-lo mais do que uma vez, pois é um tema muito abordado nas provas e
muitas vezes seus incisos aparecem com pequenas alterações de palavras. Portanto por
mais chato que seja, tente ler bastante e resolva bastantes questões. Ao resolver diversas
questões sobre determinado assunto você acaba gravando o assunto de forma mais leve e
indireta.
Exercício resolvido
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma
regular e automática para os Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os
critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
Se preferir você pode voltar a Lei 8080 e conferir o art. 35 e seus comentários.
Art. 35. Lei n° 8.080 - Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados,
Distrito Federal e Municípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo
análise técnica de programas e projetos:
§1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios será distribuída segundo o
quociente de sua divisão pelo número de habitantes, independentemente de qualquer
procedimento prévio.
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n°
8.080, de 19 de setembro de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos,
exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo.
Esse parágrafo acaba sendo revogado ao passo que ele faz menção ao § 1° do art. 35 que
fora revogado pela Lei Complementar 141/12.
Esse parágrafo não está mais presente na lei 8080, ao passo que o mesmo foi
revogado pela Lei Complementar 141. Com essa revogação os estados e municípios
devem apresentar agora todos os critérios para receberem os recursos do FNS, visto que
antes da revogação havia um repasse de 50% dos recursos baseado apenas no perfil
demográfico da região (repasse per capita). Após a revogação o Ministério da Saúde
envia todo o fundo para o ente federativo (100%), porém ele deve informar todos os
critérios necessários e não somente o perfil demográfico.
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento
(70%), aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.
Como previsto no Art. 10 da Lei 8080, foi definido que os municípios poderão constituir
consórcios para desenvolver, em conjunto, as ações e os serviços de saúde que lhes
correspondam. O Fundo Nacional de Saúde remaneja os recursos, diretamente da união
aos municípios que realizam as ações e serviços de outros municípios ou do estado.
Exercício resolvido
De acordo com a Lei nº 8142/90, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão
destinados, pelo menos -----, aos Municípios, afetando-se o restante aos Estados.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os
Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
Trecho da lei 8080 - § 4º art. 33: O Ministério da Saúde acompanhará através de seu
sistema de auditoria a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos
repassados a Estados e Municípios; constatada a malversação, desvio ou não aplicação
dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito
Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos
concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.
Exercício resolvido
32. A lei federal n° 8.142/90 estabelece que os municípios devem se organizar para
receber repasse de recursos financeiros. Para tanto, os municípios deverão contar
com:
Começaremos agora o estudo do Pacto pela Saúde 2006, conteúdo que costuma ser
bastante cobrado pelas bancas de concurso, mas que vem perdendo espaço para
questões referentes ao Decreto de Lei 7508 de 2011, que estudaremos após o Pacto.
Esse documento trás dois anexos, dos quais, o Anexo I apenas divulga o Pacto pela
Vida 2006 e nos fala sobre o que o Pacto irá tratar em seus três componentes, ou seja,
suas prioridades (Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do
SUS). Esse anexo não é tão cobrado pelas bancas, uma vez que ele apenas faz uma
“introdução” ao pacto.
Já o Anexo II é muito cobrado pelas bancas de concurso, isso porque esse anexo irá
dispor sobre as Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde nas três dimensões, ou
seja, definirá o funcionamento, a organização, as ações e serviços e as metas de cada
prioridade pré-definida.
Portanto, dê maior ênfase em seu estudo ao Anexo II do Pacto. Como tenho feito nas
leis anteriores, as partes mais relevantes serão destacadas em Amarelo.
R E S O L V E:
O art. 1º reforça aquilo que disse acima; o Anexo I irá divulgar o nosso Pacto pela
Saúde 2006.
Já o Anexo II, como também dito acima, irá dispor sobre as Diretrizes Operacionais
do Pacto pela Saúde em 2006 em seus três componentes: Pactos Pela Vida, em Defesa
do SUS e de Gestão.
O que é mais importante destacar no art. 3º é que enquanto não houver a assinatura
do TCG por parte dos gestores e a aprovação do respectivo Conselho de Saúde, será
mantida as prerrogativas do processo de habilitação para estados e municípios, conforme
estabelecido na NOB SUS 01/96 e na NOAS SUS 2002. Após assinatura do TCG fica
extinto esse processo de habilitação.
Nota: O Decreto 7508 de 2011, que veremos após o estudo do Pacto pela Saúde,
substituiu o TCG pelo Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAPS).
Anexo I
Antes de apresentar o Pacto pela Saúde 2006 e as prioridades de cada um dos seus
três componentes, o Anexo I discorre um pouco a cerca da história do SUS até o ano de
2006 (data do documento) e deixa clara a importância da construção desse Pacto para o
SUS.
O Sistema Único de Saúde - SUS é uma política pública que acaba de completar uma
década e meia de existência. Nesses poucos anos, foi construído no Brasil, um sólido
sistema de saúde que presta bons serviços à população brasileira.
O SUS tem uma rede de mais de 63 mil unidades ambulatoriais e de cerca de 6 mil
unidades hospitalares, com mais de 440 mil leitos. Sua produção anual é aproximadamente
de 12 milhões de internações hospitalares; 1 bilhão de procedimentos de atenção primária
à saúde; 150 milhões de consultas médicas; 2 milhões de partos; 300 milhões de exames
laboratoriais; 132 milhões de atendimentos de alta complexidade e 14 mil transplantes de
órgãos. Além de ser o segundo país do mundo em número de transplantes, o Brasil é
reconhecido internacionalmente pelo seu progresso no atendimento universal às Doenças
Sexualmente Transmissíveis/AIDS, na implementação do Programa Nacional de
Imunização e no atendimento relativo à Atenção Básica. O SUS é avaliado positivamente
pelos que o utilizam rotineiramente e está presente em todo território nacional.
A partir de agora será apresentado cada um dos três componentes do Pacto pela
Saúde 2006 e suas prioridades, porém volto a afirmar que esse anexo apenas apresenta e
consolida o Pacto pela Saúde e as prioridades de cada componente que o compõe.
Estudaremos mais detalhadamente no Anexo II cada ponto aqui apresentado.
Uma boa leitura desse anexo será o suficiente para compreensão dos principais
pontos que serão vistos no Anexo II.
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que deverá ser executada
com foco em resultados e com a explicitação inequívoca dos compromissos
orçamentários e financeiros para o alcance desses resultados.
1- SAÚDE DO IDOSO:
Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção
integral.
5- PROMOÇÃO DA SAÚDE:
Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na
adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a
responsabilidade individual da prática de atividade física regular alimentação saudável e
combate ao tabagismo.
Exercício Resolvido
B) Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarreica e por
pneumonias.
Exercício Resolvido
A) na descentralização e na regionalização
Resolução: A banca quer saber qual a ênfase dada nessa prioridade do Pacto de
Gestão. Se observarmos, podemos concluir que há ênfase na: Descentralização;
Regionalização; Financiamento; Programação Pactuada e Integrada;
Regulação; Participação e Controle Social; Planejamento; Gestão do Trabalho
e Educação na Saúde. Logo, podemos inferir que a única alternativa correta é a
alternativa A, pois as demais apresentam outros termos que não são ênfases dessa
prioridade do Pacto de Gestão. Gabarito: A.
Este PACTO PELA SAÚDE 2006 aprovado pelos gestores do SUS na reunião da
Comissão Intergestores Tripartite do dia 26 de janeiro de 2006, é abaixo assinado pelo
Ministro da Saúde, o Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS
e o Presidente do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - CONASEMS e
será operacionalizado por meio do documento de Diretrizes Operacionais do Pacto pela
Saúde 2006.
Anexo II
A implantação desse Pacto, nas suas três dimensões - Pacto pela Vida, Pacto de
Gestão e Pacto em Defesa do SUS - possibilita a efetivação de acordos entre as três
esferas de gestão do SUS para a reforma de aspectos institucionais vigentes, promovendo
inovações nos processos e instrumentos de gestão que visam alcançar maior efetividade,
eficiência e qualidade de suas respostas e ao mesmo tempo, redefine responsabilidades
coletivas por resultados sanitários em função das necessidades de saúde da população e
na busca da equidade social.
1- Saúde do idoso;
5- Promoção da Saúde;
A – SAÚDE DO IDOSO
Para efeitos desse Pacto será considerada idosa a pessoa com 60 ANOS ou
mais.
Como dito acima, todos os usuários, assim como os idosos, têm o direito à atenção
integral, e o Pacto pela Vida pactuou que para que seja cumprida essa integralidade
da atenção à pessoa idosa, haja estímulo às ações intersetoriais, ou seja, que haja a
união dos vários setores de saúde com o objetivo de se alcançar a integralidade,
evitar duplicidade de meios para fins idênticos e consequentemente tornar essa
prestação de serviço mais acessível e eficiente para essa pessoa idosa.
Fica determinado, portanto, através dessa diretriz, que o idoso possa ser atendido em
seu domicílio. Muitas cidades já contam com esse serviço, sobretudo quando falamos
do Programa Saúde da Família, que é um exemplo claro dessa aproximação do
profissional de saúde na atenção a pessoa idosa.
idoso terá sim o acolhimento preferencial, mas nos casos em que todos os pacientes
que estão ali para ser atendidos possuem o mesmo critério de risco.
Durante o estudo de Legislação do SUS até aqui, você deve ter ouvido muito a
respeito do direito dos usuários a informação, tanto de novas políticas como sobre
sua saúde. Aqui não é diferente, essa diretriz fala da Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa, e é direito dos usuários, profissionais de saúde e gestores do SUS ter
o conhecimento sobre ela.
Tudo aquilo que já foi feito em relação à saúde da pessoa idosa e que tem
funcionado, seja em um estado ou mesmo em outro país, pode ser usado para
melhorias dessa atenção à saúde da pessoa idosa. Ou seja, buscar através da
experiência de outros, serviços e ações que realmente podem trazer benefícios para
essa política.
2 - Ações estratégicas:
O Pacto ainda instituiu algumas Ações estratégicas que devem ser cumpridas
quando falamos de Saúde do Idoso, porém nada muito diferente do que vimos acima. São
elas:
Manual de Atenção Básica e Saúde para a Pessoa Idosa - Para indução de ações
de saúde, tendo por referência as diretrizes contidas na Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa.
As três prioridades a seguir, definidas pelo Pacto pela Vida, também são assuntos
muito cobrados nos concursos quando falamos de Pacto pela Saúde. Essas três
prioridades se destacam pelo fato de determinar alguns percentuais em seus “objetivos e
metas” pactuadas.
Fique atento, portanto, e estude com atenção redobrada essa parte, uma vez que as
bancas gostam de questões com números, pois sabem que a maioria dos candidatos tem
dificuldade.
Exercício Resolvido
36. Em relação aos objetivos pactuados para a saúde do idoso, de acordo com a Portaria
nº 399/06 - Pacto pela Saúde 2006, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A) FFVV
B) VFFV
C) VFVF
D) FVVV
E) VVFF
Resolução: Como o próprio Pacto pela Vida determina, o trabalho na área da Saúde do
Idoso deve obedecer a algumas diretrizes. Analisando essas diretrizes encontramos logo
na primeira diretriz o seguinte: “Promoção do envelhecimento ativo e saudável”,
diferente do que encontramos na primeira assertiva da questão, ou seja, FALSA. As
demais assertivas são VERDADEIRAS, pois todas são diretrizes da Saúde do Idoso.
Gabarito: D
O Ministério da Saúde irá incentivar para que seja realizada, quando possível, cirurgia
de alta frequência de retirada de lesões ou partes do colo uterino comprometidas. Quando
realizadas em um ambulatório, esse procedimento terá um pagamento diferenciado.
Então, resumindo:
Aqui mais dois percentuais são apresentados, e muitas vezes nas provas as bancas
trocam esses valores, de modo que aquele percentual que é do Câncer de Mama eles
colocam como se fosse do Colo do Útero e vice-versa.
O Pacto pela Vida definiu, portanto, que haja ampliação para 60% da cobertura do
exame de mamografia, que é o exame preventivo para o câncer de mama e, definiu ainda,
nos casos que houver necessidade, ou seja, nos caso que for detectado algum
caroço/nódulo, a realização de punção (cobrindo 100% desses casos).
Reduzir em 50% os óbitos por doença diarreica e 20% por pneumonia, em 2006.
Fica estabelecido que 80% dos municípios com mais de 80 mil habitantes criem
Comitês de Vigilância de Óbito, que são comitês formados para controle das causas das
mortes: definir como ocorrem as mortes, determinar quais são as mais prevalentes e etc.
Nessa parte veremos sobre cinco doenças de caráter emergentes e/ou endêmicas
e seus objetivos e metas para controle das mesmas.
Inicialmente você deve guardar o nome dessas cinco doenças, que são: DENGUE,
HANSENIASE, TUBERCULOSE, MALARIA E INFLUENZA.
O trecho “85% de cura de casos novos de tuberculose” foi destacado acima, pois
as bancas podem querer generalizar os casos de tuberculose, quando na verdade busca-
se 85% de cura somente dos casos novos de tuberculose. Atente também para a
porcentagem que por vezes pode vir alterada em sua prova. Lembre-se: são 85% de
casos novos de tuberculose a cada ano.
Exercício Resolvido
37. O Pacto pela Vida priorizou algumas metas a serem atingidas, segundo as
modalidades instituídas pelo pacto. São algumas dessas metas, EXCETO:
a) Cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer de colo do útero, conforme
protocolo, em 2006.
b) Reduzir em 50% os óbitos por doença diarréica e 20% por pneumonia, em 2006.
c) Reduzir para menos de 1% a infestação predial por Aedes aegypti em 30% dos
municípios prioritários até 2006.
Resolução: Para resolvermos essa questão devemos nos lembrar das metas de cada
prioridade definida pelo Pacto pela Vida, entre elas: Controle do Câncer do Colo do
Útero e da Mama, Redução da Mortalidade Materna e Infantil e Fortalecimento da
Capacidade de Respostas às Doenças Emergentes e Endêmicas. Analisando cada
uma das alternativas, podemos concluir que a Alternativa E está errada, pois a Meta para o
Controle da Tuberculose é atingir pelo menos 85% de cura de casos novos de tuberculose
bacilífira diagnosticadas a cada ano e não 95%. Gabarito: E
38. São metas e objetivos do Pacto pela Vida, como resposta às doenças emergentes
e endêmicas.
a) I e II, somente.
b) I e III, somente.
c) II e IV, somente
d) I, II, III e IV.
E – PROMOÇÃO DA SAÚDE
1 - Objetivos:
1 – Objetivos:
Uma das diferenças do PSF em relação aos demais serviços assistenciais oferecidos
pelo SUS é que o PSF trabalha com a integralidade das ações ao mesmo tempo
(promoção, proteção e recuperação). Para isso é necessário profissionais qualificados, e
essa qualificação é um dos objetivos do fortalecimento da Atenção Básica.
Aprimorar a inserção dos profissionais da Atenção Básica nas redes locais de saúde,
por meio de vínculos de trabalho que favoreçam o provimento e fixação dos profissionais.
Nada mais é do que incentivar esses profissionais, seja por melhores remunerações
ou por benefícios, a aderir a Atenção Básica/PSF.
Na Apostila não iremos ver sobre os Sistemas de Informação do SUS, e quando ele
expõe a necessidade da implantação do monitoramento e avaliação da Atenção Básica ele
está se referindo ao SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica, esse sistema irá
monitorar e avaliar o que está sendo prestado pela Atenção Básica e assim como os outros
sistemas de informação, busca-se através deles entender melhor tal serviço/programa e
obter melhorias da gestão.
Não menos importante que o Pacto pela Vida, embora caia menos que este, temos o
Pacto em Defesa do SUS que, basicamente, se refere às ações em conjunto dos vários
atores envolvidos neste Pacto (Gestores, profissionais da saúde, usuários...) que
buscam assegurar o Sistema Único de Saúde como política pública, defendendo os
princípios do SUS estabelecidos na Constituição Federal.
O Pacto em Defesa do SUS irá tratar de alguns aspectos importantes como a
Participação Social (Promoção da Cidadania), Financiamento e sobre a Carta dos
Direitos dos Usuários do SUS.
A – DIRETRIZES:
1 - O trabalho dos gestores das três esferas de governo e dos outros atores
envolvidos dentro deste Pacto deve considerar as seguintes diretrizes:
Sobre os percentuais mínimos que cada ente deve aplicar na saúde, foi estabelecido
pela LC 141 o seguinte:
União – Deverá aplicar o valor aplicado no ano anterior mais a variação do PIB.
União – Deverá aplicar valor não inferior a 15% sobre a receita corrente líquida do
respectivo exercício financeiro.
Logo no início do estudo sobre o Pacto pela Saúde 2006 havia dito que o Decreto
7508 de 2011, que estudaremos a seguir, alterou alguns pontos do Pacto pela Saúde,
sobretudo aqueles que se referem à Gestão do SUS, devido a isso encontrarão no estudo
do Pacto de Gestão assuntos que serão abordados novamente no Decreto 7508.
Portanto, apesar de extenso, esse Pacto irá abordar muitos conceitos que já vimos e
conceitos que serão estudados a frente. Serão destacadas as partes mais importantes
desse pacto, porém aquelas que se repetem no Decreto serão mais bem exploradas no
mesmo.
Descentralização;
Regionalização;
Financiamento;
Planejamento;
Programação Pactuada e Integrada – PPI;
Regulação;
Participação Social e Gestão do Trabalho; e
Educação na Saúde.
Premissas da descentralização
Regionalização:
- Regiões de Saúde
Nos casos onde as CIB regionais estão constituídas por representação e não for
possível a imediata incorporação de todos os municípios da Região de Saúde deve ser
pactuado um cronograma de adequação, no menor prazo possível, para a inclusão de
todos os municípios nos respectivos colegiados regionais.
Nas CIB regionais constituídas por representação, quando não for possível a imediata
incorporação de todos os gestores de saúde dos municípios da Região de saúde, deve ser
pactuado um cronograma de adequação, com o menor prazo possível, para a inclusão de
todos os gestores nos respectivos colegiados de gestão regionais;
As Regiões Intramunicipais deverão ser reconhecidas como tal, não precisando ser
homologadas pelas Comissões Intergestores.
O desenho das Regiões intra e interestaduais deve ser submetida a aprovação pelos
respectivos Conselhos Estaduais de Saúde.
O uso dos recursos federais para o custeio fica restrito a cada bloco, atendendo as
especificidades previstas nos mesmos, conforme regulamentação específica;
Atenção básica
Atenção de média e alta complexidade
Vigilância em Saúde
Assistência Farmacêutica
Gestão do SUS
Transplantes;
Campanhas de Vacinação
Em Estados onde o valor per cápita que compõe o TAM não atinge o teto
orçamentário mínimo daquele Estado, a União assegurará recurso financeiro para compor
o Piso Estadual de Vigilância Sanitária – PEVISA.
Parte Fixa: valor com base per capita para ações de assistência farmacêutica para a
Atenção Básica, transferido Municípios, Distrito Federal e Estados, conforme pactuação
nas CIB e com contrapartida financeira dos estados e dos municípios.
Parte Variável: valor com base per capita para ações de assistência farmacêutica
dos Programas de Hipertensão e Diabetes, exceto insulina; Asma e Rinite; Saúde Mental;
Saúde da Mulher; Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo.
4 – Planejamento no SUS
Sobre o Planejamento no SUS, fica determinado que cada esfera de gestão poderá
realizar seu planejamento (conforme suas necessidades), porém o mesmo deve ser
desenvolvido de forma articulada, integrada e solidária entre as três esferas,
respeitando sempre as diferenças, peculiaridades e necessidades de cada região e de
cada ente federativo. O planejamento de um determinado município ou região A nem
sempre será o mesmo que do município ou região B, pois as
necessidades/peculiaridades de cada um são diferentes. A participação social também é
parte integrante desse sistema de planejamento que compreende ainda o monitoramento
e avaliação do SUS.
A PPI é um processo que visa definir a programação das ações de saúde em cada
território e nortear a alocação dos recursos financeiros para saúde a partir de critérios e
parâmetros pactuados entre os gestores.
Pelo gestor estadual que se relacionará com a central municipal que faz a gestão do
prestador.
Pelo gestor estadual que se relacionará diretamente com o prestador quando este
estiver sob gestão estadual.
Modelos que diferem do item ‘d’ acima devem ser pactuados pela CIB e homologados
na CIT.
Extinção do pagamento dos serviços dos profissionais médicos por meio do código 7.
Essa parte sobre a Participação e Controle Social é bem tranquila, pois, assim
como disposto acima, já estudamos na Constituição e nas Leis Orgânicas da Saúde
(8080/90 e 8142/90), uma vez que esse princípio está assegurado por essas leis.
O papel do Pacto em relação à Participação Social, portanto, é de estimular e apoiar
a participação da população com o objetivo de fortalecer esse processo.
8. Gestão do Trabalho
Sobre a Gestão do Trabalho no SUS, ficou determinado que cada ente federativo
terá autonomia em relação a contratação e manutenção dos trabalhadores de saúde.
Lembrando que as contratações serão baseadas no planejamento na saúde de cada ente.
9. Educação na Saúde
Bom, sobre essa parte do Pacto você deve ter mente que quando falamos em
Educação na Saúde no âmbito do SUS estamos nos referindo à Formação e
Educação desses trabalhadores de saúde e quando falamos em Educação
Permanente quer dizer que o SUS irá permitir, implementar e apoiar os trabalhadores
para continuar estudando e se qualificando, seja fazendo uma pós, uma graduação ou
algum outro curso dando ênfase as necessidades do SUS que é onde este profissional está
inserido.
B - RESPONSABILIDADE SANITÁRIA
Daqui até o fim desse documento teremos apenas uma relação de responsabilidades
e atribuições de cada ente federativo (Município, Distrito Federal, Estado e União). Não irei
comentar a respeito dessa parte do Pacto uma vez que é basicamente decoreba, não é
uma parte muito cobrada nos concursos da saúde. Na verdade se eu fosse escalar as
partes mais importantes desse Pacto pela Saúde que estudamos, eu definiria da seguinte
forma as partes que você deve estudar mais:
1 – O Pacto pela Vida – Muito cobrado e você deve ter atenção quanto os
percentuais que estão nesse pacto. Se possível volte e reveja o assunto.
3 – O Pacto de Gestão – Essa parte eu coloco em último lugar, pois como havia dito
é menos explorada pelos concursos da saúde, embora você deva dar atenção para alguns
aspectos que alguns concursos costumam cobrar, são eles: Regionalização (PDR, PDI.
PPI), Financiamento, Planejamento da Saúde e sobre o Termo de Compromisso de
Gestão. Os demais assuntos podem ser cobrados sim, mas geralmente são temas mais
explorados por concursos específicos, como já havia citado o do Ministério da Saúde.
Algumas responsabilidades atribuídas aos municípios devem ser assumidas por todos
os municípios. As outras responsabilidades serão atribuídas de acordo com o pactuado
e/ou com a complexidade da rede de serviços localizada no território municipal.
– MUNICÍPIOS
garantir a estrutura física necessária para a realização das ações de atenção básica,
de acordo com as normas técnicas vigentes;
– ESTADOS
– DISTRITO FEDERAL
Garantir a estrutura física necessária para a realização das ações de atenção básica,
de acordo com as normas técnicas vigentes;
– UNIÃO
RESPONSABILIDADES NA REGIONALIZAÇÃO
– MUNICÍPIOS
participar dos projetos prioritários das regiões de saúde, conforme definido no plano
municipal de saúde, no plano diretor de regionalização, no planejamento regional e no
plano regional de investimento;
– ESTADOS
Participar dos projetos prioritários das regiões de saúde, conforme definido no plano
estadual de saúde, no plano diretor de regionalização, no planejamento regional e no plano
regional de investimento.
– DISTRITO FEDERAL
Participar dos projetos prioritários das regiões de saúde, conforme definido no plano
estadual de saúde, no plano diretor de regionalização, no planejamento regional e no plano
regional de investimento;
– UNIÃO
Cooperar técnica e financeiramente com as regiões de saúde, por meio dos estados
e/ou municípios, priorizando as regiões mais vulneráveis, promovendo a eqüidade inter-
regional e interestadual;
– MUNICÍPIOS
– ESTADOS
– DISTRITO FEDERAL
– UNIÃO
4.1- MUNICÍPIOS
Operar o complexo regulador dos serviços presentes no seu território, de acordo com
a pactuação estabelecida, realizando a co-gestão com o Estado e outros Municípios, das
referências intermunicipais.
– ESTADOS
– DISTRITO FEDERAL
– UNIÃO
5.1 – MUNICÍPIOS
5.2 – ESTADOS
5.4 – UNIÃO
6.1 – MUNICÍPIOS
Promover e articular junto às Escolas Técnicas de Saúde uma nova orientação para a
formação de profissionais técnicos para o SUS, diversificando os campos de
aprendizagem;
6.2 – ESTADOS
Promover e articular junto às Escolas Técnicas de Saúde uma nova orientação para a
formação de profissionais técnicos para o SUS, diversificando os campos de
aprendizagem;
6.4 – UNIÃO
7.1 – MUNICÍPIOS
7.2 – ESTADOS
7.4 – UNIÃO
A - PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO
A implantação dos Pactos pela Vida e de Gestão, enseja uma revisão normativa em
várias áreas que serão regulamentadas em portarias específicas, pactuadas na CIT.
B - PROCESSO DE MONITORAMENTO
Ser um processo permanente, de cada ente com relação ao seu próprio âmbito, dos
estados com relação aos municípios do seu território, dos municípios com relação ao
estado, dos municípios e estado com relação à União e da união com relação aos estados,
municípios e Distrito Federal;
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.080, 19 de setembro de 1990,
DECRETA :
Antes de você começar a ler sobre o Decreto 7508 gostaria de dizer os principais pontos
do decreto que são mais cobrados pelas bancas de concursos e que, portanto, você deve
estudar mais.
É claro que você deve dar atenção e ler o Decreto integralmente, mas as partes mais
importantes do Decreto são referentes às “Regiões de Saúde”, “Contrato Organizativo
da Ação Pública da Saúde”, “Portas de Entrada”, “Planejamento da Saúde”,
“RENASES” e “RENAME”.
CAPÍTULO I
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor
sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a
assistência à saúde e a articulação interfederativa.
Foram 21 anos até que o Decreto 7508 pudesse regulamentar uma Lei tão importante
como a lei orgânica da saúde. Porém o atraso da regulamentação da lei 8080 trouxe, por
outro lado, uma maturidade, uma vez que com esses 21 anos todos passaram a conhecer
melhor o Sistema Único de Saúde e assim pode-se publicar um decreto que abrangesse os
principais pontos que fundamentavam a lei 8080.
A publicação do Decreto 7508 trouxe várias mudanças positivas ao SUS, entre as mais
importantes está à criação das “Regiões de Saúde”. A lei 8080 já preconizava que o
SUS devia ser organizado de forma regionalizada e hierarquizada. Dessa forma, o
decreto 7508 cria as regiões, regionalizando a atenção à saúde e integrando os entes
federativos. Com a criação dessas regiões o Estado, que antes parecia ser apenas um
espectador/fiscalizador do sistema, passa a ser mais participativo no SUS ao passo que o
Decreto define melhor o papel desse ente federativo.
Esse inciso retoma o conceito que vimos lá no art. 14-B da lei 8080. As comissões
intergestores foram criadas pela NOB 93.
CIB significa Comissão Intergestores Bipartite e é composta por gestores estaduais
(Secretários estaduais de saúde – Ses) e por gestores municipais (Conselho dos
secretários municipais de saúde – Cosems).
CIT significa Comissão Intergestores Tripartite e é composta pelo gestor nacional
(Ministério da Saúde - MS), por gestores estaduais (Conselho nacional de secretários
de saúde – Conass) e por gestores municipais (Conselho nacional de secretários
municipais de saúde – Conasems).
O objetivo dessas comissões é integrar e articular políticas e programas necessárias à
saúde pública. (Você pode ler mais a respeito no art. 14-B da lei 8080).
Com o Mapa da Saúde o SUS passa a ser regulado a partir das necessidades de saúde
da população e não somente pelo financiamento do sistema. Isso orienta o sistema
para se alcançar as metas de saúde cobradas pelo COAPS. É óbvio que um
financiamento mais “fortalecido” e o papel de cada ente bem definido, fará com que sejam
alcançadas essas metas, porém elas devem ser pautadas com base nas necessidades de
saúde da população e é isso que o Mapa da Saúde procura modificar.
Lembrando que a questão do financiamento não é tratada aqui e sim pela regulamentação
da Emenda 29 pela Lei complementar 141 que ocorreu posterior a publicação desse
Decreto.
VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados em
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde;
São serviços de saúde ofertados pelo sistema em casos específicos e que necessitam de
um atendimento diferenciado. Geralmente são aqueles casos que não tem uma incidência
muito grande e não ocorre com a população em geral.
VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios para o
diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação
dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
Exercício Resolvido
39. A Lei n° 8.080/90 foi regulamentada recentemente pelo Decreto nº 7.508, de 28 de junho de
2011.
Esse decreto dispõe, entre outras coisas, sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS –, o
planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa. Com base nisso,
responda à questãos abaixo:
D) mapa de saúde.
E) porta de entrada.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO SUS
A partir de agora você irá perceber que muitos conceitos presentes no Decreto foram
vistos na Lei 8080 e na própria Constituição Federal de 88, como é o caso deste art. 3º.
Seção I
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e
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142
serviços de:
I - atenção primária;
II - urgência e emergência;
V - vigilância em saúde.
O art. 5º define, portanto, que a Região de Saúde deve ofertar todos os serviços
enumerados em seus incisos para ser considerada uma Região de Saúde, e deve
abranger toda a complexidade de ações, como podemos observar: Atenção Primária
(menor complexidade) até Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar (Maior
complexidade).
Outro ganho do SUS com as regiões de saúde é que o sistema acaba conseguindo
cumprir melhor o princípio da integralidade de serviços e ações de saúde à população,
isso, como já falamos antes, se houver uma maior participação do Estado e a questão da
gestão compartilhada entre os entes. Cada um passa a ter um determinado papel na
região de saúde e assim pode-se cumprir a integralidade das ações de serviços (Ações
de promoção, proteção e recuperação).
Exercício Resolvido
40. O Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, define região de saúde como o espaço
geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a
partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e
infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o
planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Em relação às regiões de
saúde é correto afirmar que:
A) para ser instituída a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de
atenção primária e de urgência e emergência.
Seção II
Da Hierarquização
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à
Saúde os serviços:
I - de atenção primária;
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144
Como disse acima, no art. 9º são definidas as portas de entrada do usuário ao SUS, ou
seja, quais os serviços que realizam o primeiro atendimento desse usuário. As bancas
gostam de cobrar esse assunto, analisando se o candidato conhece quais são as portas de
entrada estabelecidas pelo decreto. Muita atenção, portanto, a esses quatro incisos e ao
parágrafo único do art. 9º.
Exercício Resolvido
A) atenção primária.
C) de apoio diagnóstico.
D) atenção psicossocial.
Resolução: O art. 9º desse decreto é o artigo que trata das Portas de Entrada do SUS e, analisando
esse artigo podemos perceber que o único serviço que NÃO é considerado porta de entrada ao
sistema é o contido na alternativa C (de apoio diagnóstico).
Gabarito: C
Ou seja, a partir das portas de entradas os usuários serão referenciados para os serviços
de maior complexidade.
Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado
pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e
coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas
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145
A partir do Decreto 7508 a Atenção Primária (Básica) passa a ordenar os demais serviços
do SUS. Esse foi um importante ganho para o SUS uma vez que, a maior ênfase aos
serviços de atenção básica traz um Modelo de ações em saúde mais Preventivo
economizando recursos, uma vez que muitos procedimentos podem ser resolvidos pela
atenção básica/primária.
O Decreto procura buscar então, uma atenção básica mais organizada e eficiente para que
possa oferecer esses serviços ao cidadão.
Significa que uma vez que o usuário começou a ser tratado no SUS ele tem assegurado o
direito da continuidade desses serviços em quaisquer modalidades, seja qual for a
complexidade. Em outras palavras fica assegurada para esse usuário a totalidade das
ações/a integralidade das ações.
Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às ações e
serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribuições que
venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:
O art. 13 se refere às atribuições dos entes federativos, além das pactuadas pelas
Comissões Intergestores e que asseguram os direitos dos usuários quanto a sua saúde.
Este é uma das atribuições dos entes federativos, que diz respeito à garantia da
transparência das ações e serviços de saúde ofertados, além da integralidade (ações de
promoção, proteção e recuperação) e da equidade que são as ações de saúde baseadas
nas necessidades da população, com o objetivo de diminuir as desigualdades do sistema.
Diz respeito ao planejamento correto das ações e dos serviços ofertados pelo SUS aos
usuários.
O inciso III é a atribuição do poder de polícia, de fiscalização por parte de cada ente
federativo para averiguar se realmente as ações estão sendo ofertadas corretamente.
Art. 14. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimentos e demais
medidas que auxiliem os entes federativos no cumprimento das atribuições previstas no
art. 13.
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE
metas de saúde.
Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações prestados pela
iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão compor os
Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.
Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de saúde e
orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o
estabelecimento de metas de saúde.
Como vimos no inciso V do art. 2º do presente decreto, o Mapa da Saúde passa a ser
regulado a partir das necessidades de saúde da população e não somente pelo
financiamento do sistema. Através do mapa também, será feito o planejamento de
saúde integrado entre os entes federativos alcançando-se assim as metas de saúde.
Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de maneira
regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabelecimento
de metas de saúde.
Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que trata o inciso II do
art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em
consonância com os planejamentos estadual e nacional.
CAPÍTULO IV
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Seção I
Essa é outra novidade que o Decreto 7508 trouxe para o Sistema Único de Saúde e, diz
respeito, ao conjunto de todas as ações e serviços prestados pelos SUS aos
usuários. Cabe ao Ministério da Saúde dispor sobre essa relação em âmbito nacional e
observado o que foi acordado na Comissão Intergestores Tripartite. Um dos pontos mais
importantes em relação à RENASES, quando falamos de concurso, é que o parágrafo
único do art. 22 determina que a cada DOIS ANOS o MS consolide e publique as
atualizações dessa relação.
Ainda fica definido que os entes federativos irão pactuar nas respectivas Comissões
Intergestores a responsabilidade de cada um em relação ao constante na RENASES e que
tanto os Estados como os Municípios ou Distrito Federal poderão adotar relações
específicas, cabendo a eles o financiamento das ações e serviços dessa relação
específica.
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende todas
as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da
assistência à saúde.
Exercício resolvido
42. Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES - compreende todas as ações e
serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à
saúde. Para garantir a integralidade da assistência, compete ao Ministério da Saúde:
C) Dispor sobre a RENASES em âmbito nacional, observadas as diretrizes pactuadas pela CIT
D) Financiar todas as ações e serviços de saúde de acordo com o pactuado nas Comissões
Intergestores.
Resolução: O tema RENASES contido nesse Decreto é de muita importância e vem caindo cada vez
com mais frequência nos concursos da saúde. A questão acima possui certa dificuldade e exige do
candidato atenção. Particularmente não gosto de questões que exigem “decoreba” do candidato,
porém são essas questões que vão derrubar mais e vão fazer a diferença no seu concurso. Enfim, para
resolver essa questão você teria que ter uma noção do que trata os artigos 21, 22, 23 e 24 da seção I
do Decreto (RENASES). Deveria também saber que as atualizações dessa relação se dá a cada 2
anos e não 4 como afirma a questão. Sabendo isso você certamente identificaria a alternativa C, por
eliminação, como a correta.
Gabarito: C
Seção II
Fica definido ainda que os entes federativos possam adotar relações específicas e
complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, lembrando que
os mesmo passam a ser responsáveis por essas relações.
Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME e
os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas
as diretrizes pactuadas pela CIT.
Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e
complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as
responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o
pactuado nas Comissões Intergestores.
Fica claro ainda, que todos os produtos que estão contidos na RENAME deve ter registro
na ANVISA.
CAPÍTULO V
DA ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA
Seção I
Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser
representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho
Estadual de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS.
II - dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região
de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III - das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões
de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as
normas que regem as relações internacionais.
O parágrafo único desse artigo dispõe sobre as competências exclusivas da CIT (Incisos
I, II e III). Lembrando que, quando falamos de CIT, estamos falando em Âmbito
Nacional, por isso destaquei as palavras “gerais” e “nacionais” por expressarem esse
sentido de todo. Diretrizes gerais/nacionais são as diretrizes que irá valer para todos os
entes. – CIT.
Seção II
Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede
interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da
Ação Pública da Saúde.
Como uma orientação para o Mapa da Saúde esses indicadores e metas são referente aos
índices de mortalidade, letalidade, numero de nascidos vivos e etc. Além das estratégias e
metas traçadas.
Participação solidária. Envolvendo os entes federativos, um ajudando o outro para que haja
melhorias nas ações e serviços.
VII - adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às
atualizações realizadas na RENASES;
IX - recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para sua
execução.
Mais uma vez encontramos aqui a respeito da participação do usuário na gestão. Ficou
estabelecido, portanto, no art. 37 que o Contrato Organizativo observará algumas
diretrizes onde fica estabelecida a incorporação das avaliações dos usuários em relação
às ações e serviços prestados pelo sistema. O usuário irá avaliar e os entes federativos
irão ouvir esses usuários a fim de se buscar melhorias. Ainda fica estabelecida à diretriz
que determina a transparência em relação aos direitos e deveres dos usuários (A Carta
dos Direitos e Deveres dos Usuários que foi estabelecida pelo Pacto pela Saúde
2006, como vimos anteriormente), devendo esta, estar presente em todas as unidades de
saúde do SUS.
Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por meio de serviço
especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato Organizativo de Ação
Pública da Saúde.
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Organizativo
de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das metas estabelecidas, ao seu
desempenho e à aplicação dos recursos disponibilizados.
CAPÍTULO VI
Art. 42. Sem prejuízo das outras providências legais, o Ministério da Saúde informará aos
órgãos de controle interno e externo:
Art. 43. A primeira RENASES é a somatória de todas as ações e serviços de saúde que
na data da publicação deste Decreto são ofertados pelo SUS à população, por meio dos
entes federados, de forma direta ou indireta.
Quer dizer que a primeira RENASES é a somatória das ações e serviços que a mesma
estabeleceu mais os serviços oferecidos pelo SUS antes da publicação desse Decreto.
A partir de segunda RENASES as ações e serviços serão somente o estabelecido nessa
nova RENASES, que, como vimos será atualizada a cada dois anos.
DILMA ROUSSEFF
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
CAPÍTULO III
ANEXO
MS SES SMS
18 Febre Amarela X X X
19 a. Febre de Chikungunya X
22 Febre Tifoide X X
23 Hanseníase X
24 Hantavirose X X X
5 Hepatites virais X
32 Leishmaniose Visceral X
33 Leptospirose X
34 a. Malária na região amazônica X
35 Óbito: X
Infantil
Materno
37 Peste X X X
38 Raiva humana X X X
40 Doenças Exantemáticas: X X X
Sarampo
Rubéola
41 Sífilis: X
Adquirida
Congênita
Em gestante
44 Tétano: X
Acidental
Neonatal
46 Tuberculose X
Exercícios Complementares
04 - A Lei nº 8.080/90, no seu capítulo III, dispõe sobre a articulação das políticas e
programas de saúde e as principais atividades a serem desenvolvidas pelo Sistema
Único de Saúde, a cargo das comissões intersetoriais. Sobre o disposto na lei,
considere as seguintes atividades:
I. Alimentação e nutrição
II. Biodiversidade
III. Segurança
IV. Ciência e tecnologia
instituições privadas.
b) Do governo federal.
a) Universalidade de acesso aos serviços de saúde, exceto nas ações que exijam
uma maior complexidade, posto que nem todos os municípios possuem as
mesmas condições.
29 - Qual dos princípios abaixo NÃO faz parte da Lei Orgânica de Saúde nº
8.080/90?
a) Integralidade.
b) Universalidade.
c) Igualdade.
d) Centralização.
e) Direito à informação, das pessoas assistidas, sobre sua saúde.
31 - De acordo com os objetivos do Pacto Pela Vida (em 2006), é correto afirmar,
EXCETO:
a) Ampliar para 60% a cobertura de mamografia, conforme protocolo.
b) Cobertura de 50% para o exame preventivo do câncer do colo do útero, conforme
protocolo, em 2006.
c) Realizar a punção em 100% dos casos necessários, conforme protocolo.
d) Reduzir a mortalidade neonatal em 5%, em 2006.
c) Participação do município
a) Secretaria de Saúde.
b) Congresso Federal.
c) Ministério da Saúde.
d) Presidente da República.
a) Sarampo.
b) Tuberculose.
c) Sífilis tardia.
d) Síndrome de Imunodeficiência adquirida.
55 - Em 2006, foi instituído o Pacto pela Vida, que nos traz metas e objetivos a
serem alcançados pelos gestores municipais e estaduais de saúde. Nesse pacto
foram instituídos seis prioridades a serem seguidas. Qual dessas prioridades
NÃO faz parte do Pacto pela Vida?
a) Saúde do Idoso.
b) Saúde do Trabalhador.
c) Promoção da Saúde.
d) Controle do Câncer de Colo do Útero e Mama.
e) Fortalecimento da Atenção Básica.
a) Febre amarela.
b) Herpes.
c) Botulismo.
d) Cólera.
e) Raiva humana.
a) I, II
b) III
c) II, III
d) II
e) I, II, III
a) Ministério da Saúde
b) Municípios
c) Hospitais
d) Órgãos colegiados
e) N.R.A.
a) V – F – V –F – V
b) F–V–F–V–F
c) V–V–F–V–F
d) V–V–F–F–V
e) F–V–V–V–F
a) Participação da comunidade
b) Atendimento integral, com prioridade para os serviços assistenciais, sem
prejuízo das atividades preventivas
c) Atendimento equitativo, com prioridade aos mais necessitados
d) Descentralização, com direção compartilhada em cada esfera de governo
e) Regionalização, com verticalidade gerencial e adstrição de clientela
A( ) III, I, V, II, IV
B( ) IV, II, V, I, III
C( ) V, I, IV, II, III
D( ) IV, I, III, II, V
E( ) IV, I, V, II, III
A( ) V–F–V–V–F
B( ) V–F–V–F–V
C( ) F–V–F–V–V
D( ) F–F–V–F–F
E( ) F–V–V–F–F
69 - O Pacto pela Vida, uma das dimensões do Pacto pela Saúde (Portaria n o
399/2006), representa o compromisso entre os gestores do SUS em torno de
prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população
brasileira.
e) Sarampo.
f) Tuberculose.
g) Sífilis tardia.
h) Síndrome de Imunodeficiência adquirida.
a) Medicina de grupo.
b) Cooperativas médicas.
c) Planos de administração.
b) Obrigatória;
c) Minoritária;
d) Prioritária;
e) Proibida.
a) I, II e IV, somente.
b) I, II e III, somente.
c) II, III e IV, somente.
d) I, II, III e IV.
a) I e II, somente.
b) II e III, somente.
c) II, III e IV, somente.
d) I, II, III e IV.
c) Três anos;
d) Quatro anos;
e) Cinco anos.
e) I e II, somente.
f) I e III, somente.
g) II e IV, somente
h) I, II, III e IV.
I- Descentralização e Regionalização.
II- Democratização da Gestão.
III- Inserção da Unidade Hospitalar na rede de assistência à Saúde.
IV- Humanização da assistência.
I - Vigilância Epidemiológica.
II - Atendimento ambulatorial na atenção básica.
III - Controle de Zoonoses.
IV - Sangue, hemocomponentes e hemoderivados.
a) I, III e IV
b) I, II e IV
c) I, II e III
d) I, II, III e IV
90 - De acordo com a distribuição das atribuições a cada uma das três esferas de
governo, dispostas nos artigos 16, 17 e 18 da Lei Federal nº 8.080/90, a opção correta é:
91 - De acordo com a Lei nº 8.080 no artigo 13º que tange a organização, direção e
gestão do Sistema Único de Saúde é correto afirmar que a articulação das políticas
e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrange em especial as
seguintes atividades:
I.Alimentação e nutrição.
II. Saneamento e meio ambiente.
III. Vigilância Sanitária e farmacoepidemiologia.
IV. Recursos humanos.
a) I e II
b) I, II e III
c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
a) I, e II.
b) I, II e III.
c) I, II e IV.
d) I, III e IV.
a) Vigilância Epidemiológica;
b) Saúde do Trabalhador;
II- equidade significa que todo cidadão deve ser tratado igualmente pelo SUS,
independente de sua condição econômica, de classe social, credo, cor e condição
de vida em geral.
a) I, II, III
b) I, II, IV
c) I, IV, V
d) II, III, V
e) III, IV, V
a) Somente III.
b) Somente I.
c) Somente I e II.
d) Somente II e IV.
e) Somente III e IV.
e) N.R.A.
a) Editais públicos.
b) Leis Complementares.
a) F, F, F b) V, V, V c) F, V, V d) F, V, F e) V, V, F
a) 1
b) 1e3
c) 3
d) 1e2
e) Todas estão corretas.
a) Somente I, II e III.
b) Somente I e II.
c) Somente I e III.
d) Somente II e III.
e) Somente II.
e) Somente a afirmativa I.
c) Serviço filantrópico.
d) Serviço em cooperativas.
114 - Analise os itens abaixo e indique (V) para os itens verdadeiros ou (F)
para os itens falsos, assinalando a alternativa correta.
a) V, V, F
b) V, F, F
c) F, V, F
d) F, V, V
e) V, F, V
a) Dependente.
b) Tripartite.
c) Paritária.
d) Individualizada.
e) Indicada.
a) Leptospirose e hanseníase.
b) Endocardite e cardiopatia.
c) Herpes e coqueluche.
d) Blastomicose e pneumonia.
e) Diabetes e difteria.
a) Universalidade;
b) Descentralização;
c) Equidade;
d) Integralidade;
e) Hierarquização.
a) União Federal.
b) Ministério da Saúde.
c) Do Conselho Estadual.
d) Do Conselho de Saúde.
123 - Em relação aos recursos humanos que atuam no SUS são feitas as
afirmações a seguir.
a) I, apenas,
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
a) Médico.
b) Dentista.
c) Enfermeiro.
d) Diretor de hospital.
125 - A fim de receber recursos para cobertura das ações e serviços de saúde,
a Prefeitura Municipal deverá contar com, EXCETO:
a) Fundo de Saúde.
b) Conselho de Saúde.
a) V, V, V, V
b) V, V, V, F
c) F, V, V, V
d) F, F, V, V
e) F, V, F, V
b) Do SUS.
a) Apenas normativo.
b) Apenas deliberativo.
c) Apenas executivo.
d) Normativo e executivo.
e) Normativo e deliberativo.
129 - Assinale, entre as doenças citadas, a que não está presente na Lista de
Notificação Compulsória Imediata:
a) Tuberculose.
b) Febre amarela.
c) Peste.
d) Botulismo.
e) Sarampo.
a) Municípios e Estados.
e) Estados e Municípios.
A) região de saúde.
B) área de saúde.
D) núcleo de saúde.
C) no Ministério da Saúde.
D) diretrizes terapêuticas.
a) planejamento da saúde
b) assistência à saúde
c) articulação interfederativa
a) porta de entrada
b) mapa da saúde
c) região de saúde
d) região fitossanitária
e) região metropolitana
a) Comissões Intergestores
b) Mapa da Saúde
e) plano de saúde
142 - Para ser criada uma região de saúde são necessárias ações e
serviços mínimos de saúde. Assinale a alternativa que não corresponde a
essa exigência:
b) urgência e emergência;
c) atenção psicossocial;
a) RENASES
b) RENAME
c) FINAME
d) Plano de Saúde
e) Protocolo Clínico
c) Ministro da Saúde
145 - São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes
de Atenção à Saúde os serviços, exceto:
a) atenção primária
c) atenção psicossocial
e) atenção referenciada
a) 60 dias
b) 360 dias
c) 90 dias
d) 180 dias
e) 30 dias
I. de atenção hospitalar;
V. ambulatórios especializados;
a) Apenas I, II, IV e V.
II. Ter o ambiente específico nos serviços para a orientação sobre o uso de
medicamentos.
b) Apenas I, III, IV e V.
d) Apenas I, III, V e VI
164 - Com o Pacto pela Gestão do SUS, o sistema de saúde passa a ter o
financiamento do seu custeio, com recursos federais, através dos
seguintes blocos de recursos:
A) eficiência em saúde.
B) efetividade em saúde.
C) eficácia em saúde.
D) efetiva eficácia.
b) Deverá cada agente comunitário ser responsável por 750 pessoas em sua
área.
I – Vigilância Epidemiológica.
II – Vigilância Sanitária.
III – Saúde do Trabalhador.
IV – Vigilância Nutricional e orientação alimentar
V – Assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
É CORRETO afirmar:
174 - Em 2006, foi instituído o Pacto pela Vida, que nos traz metas e
objetivos a serem alcançados pelos gestores municipais e estaduais de
saúde. Nesse pacto foram instituídos seis prioridades a serem seguidas.
Qual dessas prioridades NÃO faz parte do Pacto pela Vida?
a) Saúde do Idoso.
b) Saúde do Trabalhador.
c) Promoção da Saúde.
d) Controle do Câncer de Colo do Útero e Mama.
e) Fortalecimento da Atenção Básica.
Está(ão) CORRETO(S):
A) I e III, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I, apenas.
E) I, II e III.
A) V – V – V – V.
B) V – V – V – F.
C) F – F – V – F.
D) F – F – F – V.
E) F – F – F – F.
a) Universalidade
b) Igualdade
c) Participação da comunidade
a) é exclusiva;
b) é privativa;
c) é concorrente;
d) não exclui o papel da família, da comunidade e dos próprios indivíduos;
e) exclui o papel da sociedade.
a) proteção e recuperação;
b) promoção e recuperação;
c) promoção, proteção e recuperação;
d) regionalização, proteção e recuperação;
e) promoção, prevenção e centralização.
a) Intervenções ambientais;
b) Comunicação;
c) Educação;
d) Privatização.
a) Vigilância Epidemiológica.
b) Saúde Integral.
d) Vigilância Sanitária
a) construção de moradias;
b) distribuição de alimentos;
e) saneamento básico.
a) ausência de dor;
(C) a notificação compulsória imediata deve ser feita até 12 horas após a
confirmação diagnóstica do agravo.
(A) Caberá aos Estados, com seus recursos próprios, financiar o Subsistema
de Atenção à Saúde Indígena.
(A) A Lei federal disporá sobre o piso salarial profissional nacional das
atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias,
competindo aos Estados, nos termos da lei, prestar assistência financeira
complementar aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.
(D) É vedada a instituição, ainda que por lei, de outras fontes destinadas a
garantir a manutenção ou expansão da seguridade social que não aquelas
oriundas de contribuições sociais constitucionais.
(C) Constituem despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fins de
apuração dos percentuais mínimos, aquelas decorrentes de pagamento de
aposentadorias e pensões.
(A) V, F e F.
(B) V, F e V.
(C) F, F e V.
(D) F, V e F.
(E) V, V e V.
1. Atenção básica
2. Atenção secundária
3. Atenção terciária
( ) Hospital
( ) Centro de Saúde
( ) Policlínica
(A) 3 – 1 – 2
(B) 2 – 3 – 1
(C) 2 – 1 – 3
(D) 1 – 2 – 3
(E) 3 – 2 – 1
a) Igualdade da assistência.
b) Universalidade de acesso.
c) Regionalização das ações e serviços.
d) Hierarquização da assistência.
e) Integralidade de assistência.
c) Participação da comunidade.
a) Universalidade.
b) Solidariedade.
c) Integralidade.
d) Equidade.
e) Direito a informação.
E. Participação da comunidade.
A. Lei 8.080/90.
B. Lei Orgânica da Saúde.
C. Lei 8.142/90.
D. Lei 8.746/90.
E. Lei 9.782/99
227 - Sobre o Sistema Único de Saúde, de acordo com a lei 8080, analise
as afirmativas abaixo como sendo Verdadeiras (V) ou Falsas (F):
a) V, F, V, F.
b) F, V, F, V.
c) V, V, F, F.
d) F, F, V, V.
Assinale:
A) I e II apenas.
B) II apenas.
C) I, II e III.
D) I e III apenas.
(C) no âmbito da União, pelo Fundo Nacional de Saúde, no âmbito dos Estados
e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente
e no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão
equivalente.
(A) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, ter o
medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular de
suas funções no SUS, estar a prescrição em conformidade com a RENAME e
(E) estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS, porém,
devido ao acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica, a
prescrição da medicação não necessita dos Protocolos Clínicos e seguir as
Diretrizes Terapêuticas.
(A) A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o
bem-estar e a justiça sociais.
Estão CORRETOS:
a) C - C.
b) C - E.
c) E - C.
d) E - E.
Estão CORRETOS:
a) E - E - C.
b) C - C - C.
c) C - E - E.
d) E - C - C.
254 - Com base na Lei no 8.142/1990, art. 2º, inciso I, afirma-se que:
I) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada, quando
as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura
assistencial à população de uma determinada área.
A alternativa CORRETA é:
(D) O SUS contará em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do
Poder Legislativo, com as duas instâncias colegiadas.
A) Anuais
B) A cada 2 anos
C) A cada 3 anos
D) A cada 4 anos
D) Somente Estados.
A) Todas as afirmativas.
B) Apenas afirmativas 1 e 2.
C) Apenas afirmativas 1 e 3.
A) Somente os municípios
B) Somente os estados
D) Participação da comunidade.
A) V – V – F.
B) V – F – F.
C) F – F – V.
D) F – V – V.
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
A) Comissões Intergestores.
A) 1 – Z; 2 – X; 3 – Y.
B) 1 – Z; 2 – Y; 3 – X.
C) 1 – X; 2 – Z; 3 – Y.
D) 1 – X; 2 – Y; 3 – Z.
A) I e II, apenas.
B) I e III, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I, II e III.
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
A) I e II.
B) II e III.
C) I e III.
D) I, II e III.
A) Zero.
B) Uma.
C) Duas.
D) Três.
A) 1 e 2.
B) 2 e 3.
C) 1 e 3.
D) 1, 2 e 3.
D) Centralização político-administrativa.
a) Protocolo Clínico
b) Mapa da Saúde
298 – Com base na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990: Art. 12. Serão
criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao
Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos
competentes e por entidades representativas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais:
Gabarito
01 – B
02 – C
03 – D
04 – E
05 – D
06 – D
07 – C
08 – E
09 – B
10 – D
11 – D
12 – A
13 – D
14 – B
15 – D
16 – A
17 – E
18 – B
19 – C
20 – A
21 – C
22 – B
23 – B
24 – B
25 – B
26 – C
27 – C
28 – C
29 – D
30 – A
31 – B
32 – B
33 – D
34 – A
35 – C
36 – A
37 – D
38 – B
39 – B
40 – D
41 – A
42 – D
43 – B
44 – C
45 – A
46 – A
47 – C
48 – D
49 – B
50 – B
51 – C
52 – B
53 – A
54 – A
55 – B
56 – B
57 – B
58 – E
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