NBR 11888 (1992) PDF
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NORMATÉCNICA
NBR 5921 - Chapas finas a quente de aço de baixa li- 3.1 Afastamento inferior
ga e alta resistência mecânica, resistentes à corro-
são atmosférica, para usos industriais - Especifi- Diferença entre a dimensão nominal e a dimensão mínima
cação permissível.
NBR 6210 - Preparo, limpeza e avaliação da taxa de 3.4 Aço de baixa resistência
corrosão de corpos-de-prova em ensaios de corro-
são atmosférica - Método de ensaio Consideram-se aços de baixa resistência os aços ao car-
bono com limite de escoamento (LE) especificado menor
que 300 MPa e os aços (baixo carbono com teor de Mn
NBR 6215 - Produtos siderúrgicos - Terminologia menor que 1,20%) comercializados exclusivamente se-
gundo critérios de composição química (ver NBR 6006 e
NBR 6340 - Aço-carbono - Determinação do fósforo NBR 6215).
- Método alcalimétrico - Método de ensaio
3.5 Amostra
NBR 6341 - Aço-carbono - Determinação do manga-
nês - Método do persulfato - Método de ensaio Porção de material retirado de um produto, com a finali-
dade de conhecer sua natureza, qualidade ou tipo, por
NBR 6364 - Defeitos de superfície, forma e dimen- meio de inspeção, análise e/ou ensaio.
sões em produtos laminados planos de aço não re-
vestidos - Terminologia 3.6 Borda aparada
NBR 6651 - Chapas finas a frio de aço-carbono para Borda resultante de um processo de corte mecânico ou
esmaltagem vítrea - Especificação por oxicorte, nas linhas finais de acabamento.
e1 + e2
NBR 8268 - Produto plano laminado de aço-carbono C=e-
e de aço de baixa liga e alta resistência - Embala- 2
gem - Padronização
Onde:
Nota: Os métodos de análise química são válidos também C = coroa, em mm
para os aços de baixa liga.
e = espessura no meio da largura do produto lamina-
3 Definições do, em mm
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini- e1 e e2 = espessuras tomadas a partir das bordas,
dos em 3.1 a 3.11 e nas NBR 6215 e NBR 6364. em mm
/LFHQoDGHXVRH[FOXVLYDSDUD3HWUREUiV6$
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L = largura
x = 10 mm
(bordas aparadas)
ou 20 mm
(bordas naturais)
Figura 1 - Coroa
Onde:
e1, e2 = espessuras tomadas a partir das bordas, em mm
X = 10 mm (bordas aparadas) ou 20 mm (bordas naturais)
Figura 4 - Cunha
4 Condições gerais
4.1 Siglas te a designação simplificada de termos e expressões re-
ferentes a produtos planos laminados de aço, são dadas
As siglas que devem ser utilizadas, quando for convenien- conforme o quadro a seguir.
Termo
ou
expressão Sigla
Acabamento
áspero AS
Acabamento
brilhante BR
Acabamento
espelhado ES
Acabamento
fosco FS
frio Bobina
a BF
quente
Bobina
a BQ
Bobinaaquente,comlaminaçãodeacabamento BQA
/continua
/LFHQoDGHXVRH[FOXVLYDSDUD3HWUREUiV6$
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NBR
/continuação
Termo
ou
expressão Sigla
Bobina
quente,
a decapada BQD
Bobinaaquente,decapadaecomlaminaçãodeacabamento BQD-A
Bobinazincadaproduzidacomlinhacontínua BZC
Borda
aparada BA
Borda
natural BN
Chapaaplainadaporestiramentocommarcasdegarras CEG
Chapaaplainadaporestiramentosemmarcasdegarras CE
Chapa
chumbada CC
pisoChapa
de CP
frio
Chapa
afina CFF
Chapa
quente
a
fina CFQ
Chapafinaaquente,comlaminaçãodeacabamento CFQ-A
Chapa fina
quente,
a decapada CFQ-D
Chapa fina a quente, decapada e com laminação de acabamento CEQ-DA
Chapazincadaproduzidaemlinhacontínua CZC
Chapazincadaproduzidaemlinhasemicontínua CZS
Oleado OL
4.2.1 Nos pedidos de bobinas e chapas, segundo esta l) oleada ou não oleada;
Norma, devem constar: m) tolerâncias para espessura, normais ou restritas;
a) bobina fina ou chapa fina, a quente ou a frio;
n) fornecimento com garantia de conformação de pe-
b) número da especificação, grau, classe ou tipo par- ça, quando for o caso;
ticular, caso haja;
o) uso final do material;
c) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte
p) tipo de revestimento a ser aplicado no material;
ordem:
q) requisitos adicionais combinados previamente en-
- espessura; tre produtor e comprador.
- largura; 4.2.2 Cada item do pedido deve conter somente material
que apresente as mesmas características de cada alínea
- comprimento, exceto para bobinas; de 4.2.1.
O processo de fabricação das bobinas finas e chapas fi- 5.3.4.1 As bobinas finas e chapas finas podem ser forneci-
nas fica a critério do produtor, devendo ser, quando soli- das oleadas ou não oleadas, a pedido do comprador, e de
citado, comunicado ao comprador. acordo com as limitações do produtor.
5.3 Condições de acabamento 5.3.4.2 Quando fornecidas oleadas, ambas as faces rece-
bem uma película protetora, de óleo, de forma que, sob
5.3.1 Microestrutura e condições internas condições usuais de embalagem, transporte, manuseio e
armazenagem, as bobinas finas e chapas finas não apre-
Tamanho de grão ferrítico grosseiro, nível de inclusões sentem oxidação durante um prazo de três meses, a partir
não metálicas ou outros defeitos internos, que afetem as da data em que o material for colocado à disposição do
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NBR
5.4 Condições de superfície 5.4.6 O material fornecido com superfície B pode conter
esparsos defeitos de superfície, desde que não impeçam
5.4.1 As bobinas finas a quente e chapas finas a quente o seu emprego no uso previsto. Quando utilizado em pe-
quanto à qualidade de superfície classificam-se em: ças expostas, pode implicar leves trabalhos de recondi-
cionamento.
a) superfície 1;
5.4.7 O material fornecido com superfície C não deve ser
b) superfície 2.
indicado paraconter
perfície pode ser utilizado
defeitosem peças
leves expostas. Esta
a moderados su-
que, pa-
5.4.2 O material fornecido com superfície 1 pode apresen-
ra a utilização do material, podem acarretar maior traba-
tar leves imperfeições de superfície, desde que não im- lho de recondicionamento do que aquele permitido para a
peçam a sua aplicação no uso previsto. Esta superfície é superfície B. A superfície pode ser azulada e conter man-
indicada para aplicações mais nobres, em que o recon- chas escuras.
dicionamento deve ser mínimo ou nenhum.
5.4.8 A superfície pedida é garantida somente em uma das
5.4.3 O material fornecido com a superfície 2 pode
apresentar defeitos leves a moderados. Esta superfície é faces (superior para chapas e exterior no caso de bobinas),
indicada para aplicações menos nobres, podendo admitir podendo ocorrer na outra face maior quantidade de de-
maior recondicionamento do que aquele permitido para a feitos, desde que não impeçam o emprego do material no
superfície 1. uso previsto. Por solicitação do comprador e de acordo
com as limitações do produtor, pode ser assegurada a
5.4.4 As bobinas a frio e chapas finas a frio quanto à qua- mesma qualidade de superfície para as duas faces.
lidade de superfície classificam-se em:
5.4.9 A bobina pode apresentar trechos que não atendam
a) superfície A; àlor)
qualidade
máximada superfíciedeve
requerida pedida.
ser Aobjeto
porcentagem (ou va-
de consulta ao
b) superfície B; produtor.
5.4.5 O material fornecido com superfície A é indicado pa- Nos casos em que se efetuar análise química confirma-
ra utilização em peças expostas, onde o aspecto de su- tória, as variações permissíveis em relação à análise de
perfície tem decisiva importância, não podendo ocorrer panela devem estar conforme a Tabela 3. Como os aços
defeitos que obriguem ao trabalho de recondicionamento efervescentes e capeados são caracterizados por falta de
para sua utilização. uniformidade em sua composição química, especialmente
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os elementos carbono, fósforo e enxofre, as variações resistência, podem ser solicitadas com tolerância de es-
permissíveis para a análise química não são apropriadas pessura normal ou tolerância restrita. A opção deve cons-
para esses aços. tar no pedido.
Tabela 3 - Tolerâncias de análise química 5.8 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas
finas a quente e chapas finas a quente
Variação permissível (%)
Elemento Abaixo do limite Acima do limite 5.8.1 Tolerâncias na espessura
mínimo máximo
Carbono 0,03 0,04 5.8.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
quente e chapas finas a quente, de aço baixa resistência,
Manganês 0,04 0,10
Fósforo - 0,01 devem estar conforme a Tabela 5 para as tolerâncias
Enxofre - 0,01 normais, e a Tabela 6 para as tolerâncias restritas.
Silício 0,02 0,05
Cobre 0,02 0,03 5.8.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
Nióbio 0,001 0,01 quente e chapas finas a quente, de aço alta resistência,
Vanádio 0,001 0,01 devem estar conforme a Tabela 7.
Molibdênio 0,01 0,01
Cromo 0,04 0,04 5.8.1.3 A medição de espessura deve ser feita em qualquer
Níquel 0,03 0,03 ponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso de
Titânio 0,001 - bordas aparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.
5.6 Tolerâncias dimensionais e de forma 5.8.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-
perior e inferior podem ser diferentes dos valores dados
A Tabela 4 serve para orientar a localização das tolerân- nas Tabelas 5, 6 e 7, desde que a tolerância corresponda
cias dimensionais e de forma que constam nesta Norma. aos valores destas Tabelas.
5.7 Tolerância normal e tolerância restrita 5.8.1.5 As bobinas finas a quente fornecidas sem o apa-
ramento das pontas podem conter 5 m no máximo por ex-
As bobinas finas e chapas finas, exceto para aço de alta tremidade, com a espessura fora dos limites permissíveis.
Tabela 5 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a quente e chapas finas a quente, debaixa
aço de
resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 800 800<L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500 < L ≤ 1800 L > 1800
e ≤ 1,80 0,15 0,15 0,18 0,18 -
1,80 < e ≤ 2,50 0,18 0,20 0,23 0,23 0,25
2,50 < e ≤ 3,00 0,21 0,21 0,23 0,25 0,27
3,00 < e ≤ 4,00 0,23 0,23 0,25 0,26 0,28
4,00 < e ≤ 5,00 0,25 0,25 0,30 0,30 0,30
Tabela 7 - Tolerâncias na espessura de bob inas finas a quente e chapas finas a quente, de aço alta resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)(1)
(e) 600 <L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 1500<L ≤ 1800 L > 1800
e 2,00≤ 0,23 0,25 0,28 -
2,00 < e ≤ 2,50 0,25 0,28 0,30 0,33
2,50 < e ≤ 3,00 0,26 0,29 0,31 0,34
3,00 < e ≤ 4,00 0,29 0,31 0,33 0,35
4,00 < e ≤ 5,00 0,34 0,35 0,36 0,38
(1)
No caso de aços alta resistência com limite de escoamento mínimo especificado maior que 400 MPa, esses valores devem ser
acrescidos de 25%.
5.8.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a quen- As tolerâncias no comprimento das chapas finas a quen-
te e chapas finas a quente, de aço alta resistência, com te, de aço baixa resistência ou de aço alta resistência,
bordas aparadas e com bordas naturais devem estar devem estar conforme a Tabela 9.
conforme a Tabela 8.
Tabela 8 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a quente 5.8.4 Tolerâncias no desvio de aplainamento
e de chapas finas a quente, deço
a alta resistência,
com bordas aparadas ecom bordas naturais As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapas
Unid.: mm finas a quente, de aço baixa resistência ou de aço alta
resistência, devem estar conforme a Tabela 10.
Largura nominal Afastamento superior (A)
(L) Bordas naturais Bordas aparadas 5.8.5 Tolerâncias no empeno lateral
L ≤ 1200 25 6 5.8.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
1200
>L 35 9 a quente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
(A)
cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-
Afastamento inferior: zero. la 11.
5.8.2.2 As bobinas finas a quente fornecidas com bordas
naturais podem ter nas extremidades a largura fora dos 5.8.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
limites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máximo a quente, com bordas naturais, devem ser objeto de
requerido deve ser objeto de consulta ao produtor. consulta ao produtor.
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Tabela 9 - Tolerâncias no comprimento de chapas finas a quente de aço baixa resistência ou de aço alta resistência
Unid.: mm
Comprimentonominal(C) Afastamentosuperior (A)
C ≤ 500 4
500 < C ≤ 1000 6
1000 < C ≤ 1500 13
1500 < C ≤ 2000 19
2000 < C ≤ 3000 25
3000 < C ≤ 4000 32
4000 < C ≤ 5000 38
5000 < C ≤ 6000 44
6000 > C 50
(A)
Afastamento inferior: zero.
e ≤ 2,00 18 20 25 23 25 31
C ≤ 1000 3
1000 < C ≤ 1500 5
1500 < C ≤ 2000 6
2000 < C ≤ 3000 8
3000 < C ≤ 4000 12
4000 < C ≤ 5000 16
5000 < C ≤ 6000 22
6000 < C ≤ 9000 32
9000 < C ≤ 12000 38
(A)
O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm ou fração.
5.8.6 Tolerância no desvio de esquadria 5.9.1.2 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
frio e chapas finas a frio, de aço alta resistência, devem
O desvio de esquadria permissível para chapas finas a estar conforme a Tabela 14.
quente, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
cia, com bordas aparadas, é de 1 mm para cada 100 mm 5.9.1.3 A medição da espessura deve ser feita em qualquer
ponto distante no mínimo 10 mm da borda, no caso de bordas
de largura ou fração. aparadas, e 20 mm, no caso de bordas naturais.
5.9 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas
finas a frio e chapas finas a frio 5.9.1.4 Por solicitação do comprador, os afastamentos su-
perior e inferior podem ser diferentes dos valores dados
5.9.1 Tolerâncias na espessura nas Tabelas 12, 13 e 14, desde que a tolerância correspon-
da aos valores destas Tabelas.
5.9.1.1 As tolerâncias na espessura das bobinas finas a
frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência, devem 5.9.1.5 As bobinas finas a frio fornecidas sem aparamento
estar de acordo com a Tabela 12, para as tolerâncias das pontas podem conter 15 m no máximo por extremida-
normais, e com a Tabela 13, para as tolerâncias restritas. de, com a espessura fora dos limites permissíveis.
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Tabela 12 - Tolerâncias normais na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 800 800<L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1200 1200 < L ≤ 1500 L > 1500
0,30 ≤ e ≤ 0,50 0,05 0,05 0,05 0,05 -
0,50 < e ≤ 0,80 0,08 0,08 0,08 0,09 0,10
0,80 < e ≤ 1,00 0,08 0,09 0,09 0,09 0,10
1,00 < e ≤ 1,32 0,10 0,10 0,10 0,10 0,13
1,32 < e ≤ 1,80 0,13 0,13 0,13 0,15 0,16
1,80 < e ≤ 2,50 0,15 0,18 0,18 0,20 0,22
2,50
>e 0,20 0,23 0,24 0,25 0,25
Tabela 13 - Tolerâncias restritas na espessura de bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço baixa resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 1200 1200<L ≤ 1500 L>1500
Tabela 14 - Tolerâncias na espessura das bobinas finas a frio e chapas finas a frio, de aço alta resistência
Unid.: mm
Espessura nominal Afastamento superior e inferior na espessura em função da largura nominal (L)
(e) 600<L ≤ 1200 1200<L ≤ 1500 L>1500
0,30 ≤ e ≤ 0,40 0,09 0,10 -
0,40 < e ≤ 0,60 0,10 0,11 0,13
0,60 < e ≤ 0,80 0,11 0,13 0,14
≤
0,80 < e ≤ 1,00 0,13 0,14 0,16
1,00 < e 1,20 0,15 0,16 0,18
1,20 < e ≤ 1,60 0,18 0,19 0,21
1,60 < e ≤ 2,00 0,20 0,21 0,24
2,00 < e ≤ 2,50 0,23 0,25 0,28
2,50
> e 0,25 0,29 0,29
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5.9.2.1 As tolerâncias na largura das bobinas finas a frio e As tolerâncias no desvio de aplainamento das chapas fi-
chapas finas a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta nas a frio, de aço baixa resistência e de aço alta resistên-
resistência, com bordas aparadas e com bordas naturais, cia, devem estar conforme a Tabela 17.
devem estar conforme a Tabela 15.
5.9.5 Tolerâncias no empeno lateral
5.9.2.2 As bobinas finas a frio fornecidas com bordas
naturais podem ter nas extremidades a largura fora dos
limites permissíveis. A porcentagem (ou valor) máxima re- 5.9.5.1 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
a frio, de aço baixa resistência ou de aço alta resistên-
querida deve ser objeto de consulta ao produtor. cia, com bordas aparadas, devem estar conforme a Tabe-
5.9.3 Tolerâncias no comprimento la 18.
As tolerâncias no comprimento das chapas finas a frio, de 5.9.5.2 As tolerâncias no empeno lateral das chapas finas
aço baixa resistência ou de aço alta resistência, devem a frio com bordas naturais devem ser objeto de consulta ao
estar conforme a Tabela 16. produtor.
Tabela 15 - Tolerâncias na largura de bobinas finas a frio, e chapas finas a frio, de aço baixa
resistência ou aço alta resistência, com bordas aparadas e bordas naturais Unid.: mm
Larguranominal Afastamento superior (A)
C ≤ 500 4
500 < C ≤ 1000 6
1000 < C ≤ 1500 13
1500 < C ≤ 2000 19
2000 < C ≤ 3000 25
3000 < C ≤ 4000 32
4000 < C ≤ 5000 38
5000 < C ≤ 6000 44
6000 > C 50
(A)
Afastamento inferior: zero.
Tabela 17 - Tolerâncias no desvio de aplainamento de chapas finas
a frio de aço baixa resistência e de aço alta resistência Unid.: mm
Desvio de aplainamento permissível em função da largura nominal (L)
Espessura nominal (e) Aço baixa resistência Aço alta resistência (A)
L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500 L ≤ 1000 1000 < L ≤ 1500 L > 1500
e ≤ 0,70 15 19 24 19 24 30
0,70 < e ≤ 1,25 13 15 21 16 19 26
1,25
> e 10 13 19 13 16 24
(A)
No caso de aços com especificação de limite de escoamento mínimo maior que 400 MPa, esses valores devem ser acrescidos de 25%.
Tabela 18 - Tolerâncias no empeno lateral de chapas finas a frio, de aço
baixa resistência ou de aço alta resistência com bordas aparadas Unid.: mm
Comprimentonominal(C) Empenolateralpermissível (A)
C ≤ 1000 3
1000 < C ≤ 1500 5
1500 < C ≤ 2000 6
2000 < C ≤ 3000 8
3000 < C ≤ 4000 12
4000 < C ≤ 5000 16
5000 < C ≤ 6000 22
6000 < C ≤ 9000 32
9000 < C ≤ 12000 38
(A)
Valores aplicáveis somente às chapas. O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 25 mm em cada trecho de 6000 mm
ou fração.
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5.9.6 Tolerâncias no desvio de esquadria 6.1.2 Se for do interesse do comprador acompanhar a ins-
peção, a amostragem e os ensaios das bobinas finas e
O desvio de esquadria permissível para chapas finas de chapas finas, o produtor deve conceder-lhe todas as fa-
aço baixa resistência ou de aço alta resistência, com cilidades necessárias e suficientes à verificação de que a
bordas aparadas, deve ser de 1 mm para cada 100 mm encomenda está sendo atendida de acordo com o pedi-
de largura ou fração. do, sem que haja interrupção do processamento ou atra-
so na produção. A inspeção pode ser feita diretamente
pelo comprador ou por inspetor credenciado.
6 Inspeção
Onde:
L = largura da chapa
6.2.2 As amostras para os ensaios das bobinas são retira- saio de dureza, este deve ser realizado na posição D,
das da espira externa. Se os valores obtidos no ensaio não conforme a Figura 5.
atenderem aos requisitos especificados, admite-se a re-
tirada de outra amostra após o descarte dessa espira, de- 6.2.10 Os corpos-de-prova para ensaios de tração, para a
vendo os resultados dos novos ensaios atender aos re- determinação do índice de anisotropia normal (R) e do
quisitos especificados na norma particular do produto. expoente de encruamento normal (n), devem ser retirados
em três direções diferentes (TT, TL e TD) da amostra B,
6.2.3 No caso de chapas finas (que são sempre cortadas de conforme as Figuras 5 e 7, de modo que os eixos dos
bobinas), a amostra é retirada após descarte da extremi- corpos-de-prova sejam perpendiculares, paralelos e dia-
dade e em qualquer posição, durante o corte da bobina, a gonais à direção de laminação, respectivamente. Se ou-
critério do produtor. tros tipos de ensaios para a determinação da anisotropia
normal (R) forem utilizados, as condições do teste devem
6.2.4 A distribuição dos corpos-de-prova na amostra e as ser objeto de consulta ao produtor.
dimensões da amostra ficam a critério do produtor, res-
peitando-se, entretanto, a posição das amostras (A ou B, 6.3 Ensaios
da Figura 5, dependendo da especificação particular do
produto) e a orientação dos corpos-de-prova em relação 6.3.1 A definição dos ensaios a que devem ser submetidas
à direção e laminação, conforme as Figuras 5 e 6. as bobinas finas e chapas finas, a quantidade bem como
a orientação dos corpos-de-prova são objeto da especi-
6.2.5 Os corpos-de-prova para os ensaios de tração longi- ficação particular de cada produto, e devem ser executa-
tudinal, impacto longitudinal e dobramento longitudinal das nas dependências do produtor.
devem ser retirados respectivamente nas posições TL, IL
6.3.2 Os ensaios a que devem ser submetidas as chapas
e DL da amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo que
finas devem ser realizados conforme as NBR 5018,
os eixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam parale-
NBR 5604, NBR 5607, NBR 5608, NBR 5609, NBR 5610,
los à direção de laminação.
NBR
NBR 5611,
5616, NBR
NBR 5612,
5902, NBR
NBR 5613,
6153, NBR
NBR 5614,
6157, NBR
NBR 5615,
6209,
6.2.6 Os corpos-de-prova para ensaios de tração transver-
NBR 6210, NBR 6340, NBR 6341, NBR 6671, NBR 6673,
sal, impacto transversal e dobramento transversal devem NBR 8164.
ser retirados, respectivamente, nas posições TT, IT e DT
da amostra A, conforme as Figuras 5 e 6, de modo que os 7 Aceitação e rejeição
eixos longitudinais dos corpos-de-prova sejam perpen-
diculares à direção final de laminação. 7.1 Se os resultados de qualquer ensaio representativo de
um lote não satisfizerem aos requisitos especificados na
6.2.7 O corpo-de-prova para ensaio de embutimento deve norma particular do produto, os ensaios devem ser re-
ser retirado na posição e, da Figura 6, transversalmente à petidos utilizando-se as mesmas amostras, devendo os
direção de laminação. novos ensaios atender aos requisitos especificados. Caso
contrário, o lote deve ser rejeitado ou então novas bobi-
6.2.8 O corpo-de-prova para análise química deve consis- nas finas ou chapas finas (em número duplo ao anterior)
tir em cavacos retirados de toda a espessura da chapa fi- devem ser amostradas e ensaiadas, sendo as anteriores
na, na mesma amostra A, da Figura 5. Quando a espe- rejeitadas. Os novos ensaios devem atender aos requisi-
cificação
mostra A,particular do produto
a análise química não
deve serexigir a retirada
realizada da a-
na posição tos especificados. Caso contrário, todo o lote deve ser
rejeitado.
Q, da Figura 5.
7.2 As bobinas ou chapas finas que, durante a inspeção
6.2.9 O ensaio de dureza deve ser realizado no mesmo cor- de recebimento ou durante a utilização por parte do com-
po-de-prova que é utilizado para o ensaio de embutimento. prador, não estiverem de acordo com o estabelecido nes-
Quando não for feito ensaio de embutimento, o ensaio de ta Norma ou na especificação particular do produto de-
dureza deve ser realizado na cabeça do corpo-de-prova vem ser separadas, mantendo-se adequadamente a iden-
do ensaio de tração, antes deste ensaio, ou em uma das tificação e a armazenagem do lote, notificando-se de ime-
extremidades do corpo-de-prova do ensaio de dobra- diato o produtor para a comprovação no estabelecimento
mento, antes deste ensaio. Se for efetuado somente en- do comprador. Ao produtor devem ser concedidas todas
as condições necessárias à inspeção.