Rel. 3 - Pêndulo Simples e Físico - MHS
Rel. 3 - Pêndulo Simples e Físico - MHS
Rel. 3 - Pêndulo Simples e Físico - MHS
Araraquara
2018
1. Introdução
τ =− mgsen(θ)L
τ = Iα
Ou seja:
I α =− mgsen(θ) ,
d²θ −g
α= dt² = L sen(θ)
0º 0 0
5º 0,0872 0,0871
θ(t) = θm cos(ωt + Φ)
dθ
dt
=− ω θm sen(ωt + Φ)
d²θ −g
dt²
=− ω ²θm cos(ωt + Φ) = L θ onde:
−g
− ω² = L
e
θm cos(ωt + Φ) = θ
Assim:
g
ω=
√ L
2π
Considerando que ω = T é possível encontrar o período:
√
L
T = 2π g
2
I = I cm + mD
2 2 2
ML ML ML
I= 12
+ 4 = 3
Equação 3: Momento de inércia para uma barra homogênea
τ =− mgsen(θ)D
I .α =− mgsen(θ)D
−mgD
α= I .sen(θ)
Usando a aproximação deduzida anteriormente, sen(θ) ≃ θ , temos:
−mgD
α= I .θ
2 −mgD
d θ
dt2
= I .θ
θ(t) = θm .cos(wt + Φ)
e que
2
d θ
=− w2 .θm .cos(wt + Φ) ,
dt2
−g
e também substituímos − w 2 por
D , pois
2π
w= T ,
√
mgh
√
I
w= I ⇔ T = 2π mgh
2. Objetivos
3.2 Procedimentos:
3.2.1.Ajustes
Configuramos o multicronômetro para calcularmos o período de 10
oscilações, ajustamos o tamanho do fio para 10 cm o ângulo para 5 graus.
Depois de concluído aumentamos o grau para 10 e depois 20 graus. Após a
realização do experimento com o fio com 10 cm aumentamos de 10 em 10 cm e
realizamos o mesmo procedimento.
Após feito o experimento com o fio passamos a uma barra de acrilico, dessa
vez apenas variamos seu ângulo, 5 graus inicialmente, depois 10 e por fim 20 graus,
cada procedimento foi realizado três vezes.
3.2.2 Testes
Liberamos o corpo preso pelo fio com um ângulo de 5 graus tres vezes,
depois a 10 e finalmente a 20 graus. O mesmo foi realizado quando variado o
tamanho do fio para 20, 30, 40 e 50 cm
Com a barra de acrílico, fizemos processo semelhante, oscilamos-a com
ângulo de 5 graus, 10 e 20, todas em triplicata
4. Resultados e Discussão
Para medir as oscilações foi usado o fio esticado em comprimentos de 10, 20, 30, 40
e 50 cm e com variação no ângulo em cada comprimento de 5, 10 e 20 graus.
Ângulo(graus) Período(s)
5° 0,6732
5° 0,6684
5° 0,67885
10° 0,6783
10° 0,6785
10° 0,67785
20° 0,68345
20° 0,6837
20° 0,68135
Ângulo(graus) Período(s)
5° 0,93175
5° 0,9328
5° 0,93315
10° 0,9344
10° 0,9337
10° 0,9336
20° 0,93755
20° 0,938
20° 0,93715
Ângulo(graus) Período(s)
5° 1,12045
5° 1,1218
5° 1,12215
10° 1,12555
10° 1,12485
10° 1,12435
20° 1,1342
20° 1,13315
20° 1,1306
Ângulo(graus) Período(s)
5° 1,2978
5° 1,298
5° 1,29595
10° 1,3004
10° 1,30175
10° 1,30095
20° 1,30885
20° 1,30875
20° 1,30845
5° 1,4318
5° 1,4316
5° 1,42755
10° 1,431
10° 1,4318
10° 1,4304
20° 1,4381
20° 1,4409
20° 1,43895
L 2
T
0,1 0,45358
0,2 0,869681
0,3 1,257687
0,4 1,682858
0,5 2,045806
2
4π
g = 3, 9976
g 1 = 9, 875 m/s2
L T²
0,1 0,459978
0,2 0,872169
0,3 1,265438
0,4 1,692688
0,5 2,047952
Tabela 8: Valores da média do período ao quadrado e comprimentos do fio para 10°
Gráfico 2: Comprimento do fio e período ao quadrado para 10°
L T²
0,1 0,466261
0,2 0,879031
0,3 1,282896
0,4 1,712652
0,5 2,071632
Tabela 9: Valores da média do período ao quadrado e comprimentos do fio para 20°
Gráfico 3: Comprimento do fio e período ao quadrado para 20°
2
4π
g = 4, 0444
g 3 = 9, 762 m/s2
erro = 6, 96 x 10−3
erro = 7, 27 x 10−3
erro = 4, 55 x 10−3
Como pode ser observado, o erro do valor da gravidade obtido
experimentalmente, considerando-se o valor médio, é bem pequeno em relação ao
valor descrito pela literatura, erros esses consequências de falhas na coleta dos
dados experimentais, como a dificuldade em acertar com precisão os ângulos no
transferidor na hora de soltar o pêndulo, este estar torto e a oscilação não ser
alinhada e erro na medição de comprimento do fio com a régua, e pequenas
aproximações que foram realizadas durante os cálculos.
Além disso, uma aproximação importante que deve ser considerada na fonte
dos erros é a que é utilizada para pequenos ângulos e utilizados na fórmula do MHS
(equação 1). Devido a essa aproximação, podemos concluir também que se é
esperado menor exatidão no valor da gravidade experimental quando considerados
os ângulos maiores. Assim, podemos observar que o erro do valor obtido com o
ângulo de 5 o deveria ser o menor de todos, e inclusive é menor que o erro do
ângulo de 10 o . Entretanto, o erro experimental no valor da gravidade do ângulo de
20 o , o qual deveria ser o maior entre todos os calculados, considerando-se a
aproximação do seno acima, foi o menor. Isso deve-se a erros na coleta de dados,
visto que o experimento quando realizado com 20 o foi mais preciso, pois o ângulo
era mais fácil de ser localizado no transferidor e quando solto, o pêndulo tinha uma
oscilação mais alinhada quando comparado aos outros dois ângulos do
experimento.
5 1,15245
5 1,1517
5 1,1511
10 1,15395
10 1,15225
10 1,153
20 1,1595
20 1,1599
20 1,1586
√
I
T = 2Π mgh
2
T ²mgh ML
I= 4π²
e I= 3
Considerando:
m = 0, 08213 kg
m
g = 9, 8 s²
h = 0, 25m
Temos, assim, o momento de inércia teórico:
2
ML 0,08213.0,52 −3
I= 3 = 3 = 6, 844.10 kg.m2 ou 0, 006844 kg.m2
T = 1, 1517 s
(1,1517)².0,08213. 9,8. 0,25
I= 4π²
= 6, 76.10−3 kg.m²
Em seguida, calcula-se o erro:
|0,006844−0,00676|
E= 0,006844 = 0, 0123
T = 1, 1531 s
(1,1531)².0,08213. 9,8. 0,25
I= 4π²
= 6, 77.10−3 kg.m²
Em seguida, calcula-se o erro:
|0,006844−0,00677|
E= 0,006844 = 0, 0108
T = 1, 1593 s
(1,1593)².0,08213. 9,8. 0,25
I= 4π²
= 6, 85.10−3 kg.m²
Em seguida, calcula-se o erro:
|0,006844−0,00685|
E= 0,006844 = 0, 00876
5. Conclusão
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física II. 4.ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos. v.2. cap.15.