Manual Ufcd 7854 PDF
Manual Ufcd 7854 PDF
Manual Ufcd 7854 PDF
UFCD
7854
PLANO DE NEGÓCIOS –
NEGÓCIOS – CRIAÇÃO
CRIAÇÃO
DE MICRONEGÓCIOS
ÍNDICE
3.Plano de acção…………………………………………………………………………...18
3.1.Elaboração do plano individual de acção ……………………………………………...18
3.1.1.Actividades
3.1.1.Actividades necessárias à operacionalização
operacionalização do plano de
negócio………………………………………………………………………………………..18
3.1.2.Processo de angariação de clientes e negociação
negociação contratual……..19
4.Estratégia empresarial…………………………………………………………………22
4.1.Análise,
4.1.Análise, formulação e posicionamento
posicionamento estratégico………………………………
estratégico………………………………...22...22
4.2.Formulação
estratégica……………………………………………………………………….23
4.3.Planeamento,
4.3.Planeamento, implementação
implementação e controlo de estratégias………………………
estratégias………………………...24
...24
4.4.Negócios de base tecnológica |Start- up………………………………………………
up……………………………………………….25 .25
4.5.Políticas de gestão de parcerias | Alianças e joint- ventures…………………….26
1
4.6.Estratégias de
internacionalização……………………………………………………….28
4.7.Qualidade e inovação na
empresa……………………………………………………….29
5.Plano de negócio………………………………………………………………………..31
negócio……………………………………………………………………….. 31
5.1.Principais características de um plano de negócio……………………………
negócio………………………………….31 …….31
5.1.1.Objetivos……………………………………………………………………………..31
5.1.2.Mercado, interno e externo, e política comercial…………………..….33
comercial…………………..….33
5.1.3.Modelo de negócio e/ou constituição legal da empresa…………….35
5.1.4.Etapas e actividades……………………………………………………………..36
5.1.5.Recursos humanos………………………………………………………………..39
5.1.6.Recursos financeiros
financeiros (entidades financiadoras, linhas de crédito e
capitais próprios)…………………………………………………………………………..39
5.2.Formas de análise do próprio
p róprio negócio de médio e longo prazo……………….40
5.2.1.Elaboração do plano de acção………………………………………………..40
5.2.2.Elaboração do plano de marketing………………………………………….41
5.2.3.Desvios ao plano…………………………………………………………………..43
5.3.Avaliação do potencial de rendimento do d o negócio………………………………….44
5.4.Elaboração do plano de aquisições e orçamento…………………………………...47
5.5.Definição da necessidade de empréstimo financeiro………………………………49
5.6.Acompanhamento da consecução do plano de negócio………………………….52
Bibliografia………………………………………………………………………………….57
2
1.Planeamento e organização do trabalho
Acompetição é grande.
grande. As preocupações
preocupações ambientais,
ambientais, as mudanças
mudanças de legislação
legislação e de
impostos, a situação política nacional e mundial, a incerteza económica (elevada
(elevada
concorrência) e tantos outros assuntos semelhantes estão a criar novos requisitos a
qualquer trabalhador.
A boa administração
administração de tempo é provavelmente
provavelmente o factor mais importante
importante na
administração de si mesmo e do trabalho executado.
3
E possível gerir o tempo de modo que no final de cada dia estejamos mais próximos
daquilo que pretendemos alcançar e da pessoa que queremos ser, de forma a
desfrutarmos a sensação de termos cumprido o que estava certo para nós.
Habilidade
Habilidade para clarear e estruturar
A clareza e a sensação
sensação de manter
manter tudo sob controlo
controlo são condições
condições indispensáveis
indispensáveis
para
manter altos os níveis de realização e de energia, para evitar o stress e utilizar
plenamente a capacidade intelectual.
Habilidade
Habilidade para criar resultados
O Homem necessita de se sentir importante, atingir algo, conseguir resultados,
resultados, sentir
êxito, saber que aquilo que faz ter significado e que merece a estima de outras
pessoas.
Aprender a gerir
gerir o tempo, de modo
modo natural, permite
permite solucionar problemas,
problemas, construir
construir
carreiras profissionais,
profissionais, atribuir valor a vida e ao tempo
t empo que se tem para viver.
4
1.2.Atitude, trabalho e orientação para os resultados
Existe uma série de factores
f actores a nível pessoal, sociológico e ambiental que se
consideram chave na decisão de criar uma nova empresa. Quando um indivíduo tem
uma ideia ou inovação para oferecer um produto e a possibilidade de criar uma
empresa, a decisão de passar da teoria à prática depende habitualmente de uma série
de factores ou circunstâncias.
circunstâncias.
A criatividade não
não é um dom. É algo
algo que podemos
podemos exercitar. Todas as pessoas têm
potencial criativo, e podem desenvolver ideias inovadoras
inovadoras se forem
f orem capazes de ver e
pensar numa perspectiva diferente, se se habituarem a observar de outra maneira,
terem uma mentalidade aberta e atenta para descobrir novas oportunidades que
circundam o meio ambiente.
5
Inovar não é necessariamente inventar algo surpreendente ou desenvolver um produto
ou serviço novo. Uma ideia pode não ser inovadora em determinada cidade, mas sê-lo
noutra, onde não existe esse mesmo produto ou serviço. Também se pode inovar
pensando nas necessidades de uma determinada clientela ou modificando e
acrescentando valor a um produto que já existe.
Criar uma empresa inovadora é fazer o que os outros não fazem (vender num local
diferente, noutra época,utilizar
época,utilizar novos materiais, entre outras alternativas). Nem todas
as ideias que são geradas são válidas. Há que valorizar e avaliar se essa ideia é viável
como empresa, se há um mercado e se se dispõe de meios e recursos necessários
para levá-la a cabo.
profissionais, etc.)
6
2.Conceito de plano de acção e de negócio
2.1.Principais factores de êxito e de risco nos negócios
Depois de analisar alguns dos motivos que levam as empresas a fracassar, torna-se
necessário identificar as razões principais que fazem com que os negócios progridam
e
cresçam.
Como desenvolvê-los:
desenvolvê-los:
1. Deverá saber o que faz voltar o seu cliente e fortalecer essas situações.
situações.
2. Deverá analisar sempre as formas de reduzir os custos.
7
3. Deverá implementar um programa de desenvolvimento contínuo de
qualidade
4. Aperfeiçoar/treinar as suas características
características de empreendedor
empreendedor VENCEDOR de
acordo com as suas necessidades;
5. Deverá procurar sempre formas novas de motivar a sua equipa assim como
ministrar os melhores planos de formação.
Primeiro, localize a área de mercado que quer servir e analise as necessidades desse
mercado. Prepare uma lista com os produtos e serviços que têm sentido no mercado e
podem ajustar-se às suas capacidades. Identifique
Identifique problemas ou f actores de sucesso
e
não julgue o mérito relativo à alternativa ou problema que possa ter identificado. Pode
ter várias alternativas de problemas que se tornaram oportunidades.
9
2.3.Análise SWOT do negócio
Análise Interna
Em termos de análise interna, a análise SWOT propõe a identificação dos principais
pontos fortes (Strengths) e pontos fracos (Weaknesse
(W eaknesses)
s) caracterizadores da
organização num determinado momento.
Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência
para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando
as ameaças).
Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno
deve ser monitorizado permanentemente.
permanentemente.
A importância da identificação
identificação das forçase das
das fraquezas é particularmente
particularmente importante
importante
para os aspectos mais directamente relacionados com os factores críticos de sucesso
da organização em causa.
10
designadamente
designadamente na medida em que se podem verificar ao longo do tempo alterações
importantes ao nível da concorrência e do seu comportamento.
comportamento.
Análise Externa
Externa
No que respeita à análise externa no âmbito da análise SWOT, que tem como
objectivo
a identificação das principais oportunidades (Opportunities) e ameaças (Threats) que
num determinado momento se colocam perante a organização, pode dizer-se que a
sua importância está associada à necessidade de, dentro do possível, os gestores e
outros responsáveis preverem eventuais desenvolvimentos
desenvolvimentos futuros que possam ter
maior ou menor impacto futuro nessa mesma organização.
organização.
A avaliação do
do ambiente externo
externo costuma ser dividida
dividida em duas
duas partes:
•
Ambiente da indústria
indústria ou Competitivo:
Competitivo: que diz respeito a todos os
intervenientes
intervenientes próximos.
2.4.Segmentação do mercado
2.4.1.Abordagem
2.4.1.Abordagem e estudo do mercado
A segmentação consiste
consiste em classificar
classificar o mercado total
total de um produto
produto ou serviço em
subconjuntos homogéneos de clientes, em que cada subconjunto constitui um
segmento.
A segmentação écrucial
écrucial na avaliação
avaliação que o empresário
empresário faz do mercado e das
das
estratégias que define para nele actuar. Ao dividirmos o mercado é mais fácil
11
quantificá-lo e orientar de forma eficaz as estratégias de marketing mix. Assim, um
segmento de mercado deve ser “trabalhável”,
“trabalhável”, quantificado e permitir caracterizar
eficazmente o publico alvo.
A caracterização dos
dos segmentos identificados
identificados deve
deve ser efectuada
efectuada de acordo com
com os
factores relevantes para o mercado em causa, sendo os mais usuais apontados de
seguida:
•
implicação da
compra
no poder
aquisitivo,
critérios de escolha,
disponibilidade
disponibilidade de fornecedores alternativos, entre outros
•
Necessidades
Necessidades e preferências:
preferências: desejos, referências sociais, percepções e
preferências de preços, marcas, qualidade, entre outras.
Identifique, nesta fase, quais dos segmentos atrás identificados constituem o seu
mercado-alvo.
mercado-alvo. Relativamente a estes, enriqueça a caracterização dos mesmos com:
•
A sua quantificação
quantificação
A previsão da taxa
taxa de crescimento
A previsão de alterações
alterações esperadas
esperadas no que respeita
respeita à sua estrutura
estrutura
A identificação das
das variáveis
variáveis preponderantes para a decisão de compra.
12
2.4.2.Mercado concorrencial
A recolha e tratamento
tratamento de informações
informações sobre os concorrentes tem
tem três objectivos:
•
Aumentar, a médio
médio prazo, o grau de
de fiabilidade
fiabilidade das previsões
previsões sobre o
comportamento futuro dos concorrentes
1. CARACTERIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DA CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA
A caracterização da concorrênciadeve
concorrênciadeve contemplar
contemplar os seguintes
seguintes pontos:
•
13
posição e o ímpeto estratégico, os objectivos e mercados-alvo, os pontos fortes
e fracos e os modelos de reacção da concorrência
A rivalidade
rivalidade entre os concorrentes
concorrentes é mais intensa quando:
•
Características:
• Exige forte investimento de capital – criação
– criação de infra-estrutura que permita
produzir grandes volumes de forma mais eficiente (economias de escala, curva
de experiência)
14
2. Diferenciação
Características:
• Proporciona vantagem competitiva na medida em que o cliente é mais leal e
menos sensível ao preço
• Permite níveis de rentabilidade mais elevados por via dos preços mais altos
• A percepção de exclusividade é geralmente incompatível com um a elevada
quota de mercado
• Maior esforço financeiro em I&D,
I &D, inovação, qualidade
qualidade das matérias -primas,
estrutura de apoio ao cliente, publicidade
• Risco de imitação com preços mais baixos, ou de transferência para
substitutos mais baratos em fases de recessão económica
• Foco na engenharia do produto
3. Especialização / Segmentação
Características:
• Concentração dos recursos num determinado segmento, conseguindo assim
níveis de serviço mais elevados
• Empresa pode conseguir produzir com custos inferiore s ao orientar-se para
um nicho de mercado emparticular, o que a torna mais eficiente nesse
segmento
• Nichos de mercado em regra não atraem concorrentes de grandes dimensões,
desencorajados pelos baixos volumes e exigências particulares desses
segmentos
15
2.4.4.Perspetivas futuras de mercado
O contexto económico do Séc. XXI criou novos desafios às empresas, que obrigam a
repensar o papel do pensamento estratégico tal como apresentado pela escola da
“Organização Industrial”. De facto,
• Torna-se
Torna-se cada vez mais difícil prever o futuro –
futuro – a
a planificação perde sentido
• Dadas as actuais dinâmicas de mudança, as empresas não devem ser
concebidas como “máquinas”, e sim como “seres vivos”
• Evoluímos de uma Gestão simples centrada em factores tangíveis para uma
Gestão paradoxal onde o importante são os factores
f actores intangíveis
intangíveis
• Há que gerir o equilíbrio entre ordem e mudança: garantir a eficiência mas
também levar a empresa no sentido da Visão – harmonização
– harmonização da inteligência
racional e emocional da empresa
• A Gestão moderna
Gestão moderna exige criar condições para uma aprendizagem contínua,
estimulando processos de libertação, criação e aplicação de talento no sentido
da inovação, a todos os níveis da empresa
• A capacidade de aprendizagem começa a ser entendida como a principal
fonte de criação de vantagens competitivas sustentáveis. A Empresa é cada vez
mais uma Coligação de Interesses (Teoria dos Stakeholders): relações de
confiança com accionistas, empregados, clientes... Sociedade em geral.
16
17
3.Plano de acção
A definição do negócio
negócio exige
exige a clarificação
clarifi cação de “o que vamos fazer”: as propostas a
apresentar aos clientes, as alternativas tecnológicas a empregar, os nichos de
mercado
a abordar. Trata-se, em definitivo, de fazer
f azer um plano que nos permita conhecer e fixar
o campo de batalha onde vamos exercer a actividade empresarial.
O ponto de partida:
Determinar os critérios de análise do negócio. Para determinar o âmbito de actuação
da nossa empresa, o negócio deve ser inicialmente entendido em sentido amplo, como
algo que transcende o produto ou serviço, para posteriormente analisar segmentos
mais específicos.
18
de actuação possíveis da nossa empresa. Pode ser o mercado geográfico, o
canal de distribuição ou o cliente-alvo.
•
A escolha do terreno:
terreno: os âmbitos de actuação onde
onde vamos concorrer
concorrer
Uma vez estabelecidas as variáveis que nos permitirão escolher um “campo de
batalha”, devemos começar a concretizar as distintas alternativas que cada variável
nos apresenta, e a perceber as suas inter-relações:
•
A alternativa tecnológica
tecnológica - que diferentes
diferentes tecnologias
tecnologias podemos empregar?
empregar?
Quais as vantagens e inconvenientes de cada uma? Que condicionantes nos
são impostos pela concretização do “quê” e do “onde/a quem”?
19
Para tal, é fundamental
f undamental colocar-nos
colocar-nos no lugar do cliente e do mercado, para identificar
os componentes da qualidade percebida em cada segmento.
Assim perceberemos
perceberemos quais os critérios
critérios básicos
básicos a cumprir para ter êxito nesse terreno
em particular. Escolher o segmento errado e competir num âmbito que não é o nosso
é frequentemente causa de fracasso.
f racasso.
20
Escolher o âmbito de actuação em função
f unção da sua atractividade e das
capacidades do empreendedor
Neste último passo o empreendedor determina o seu negócio. Já avaliou os aspectos
mais gerais e aprofundou os detalhes de cada segmento. É o momento de escolher o
campo de operações, avaliar onde é mais aconselhável desenvolver a sua actividade.
21
4.Estratégia empresarial
A Análise estratégica
estratégica é o primeiro
primeiro estudo que um
um empreendedor
empreendedor deve realizar.
realizar. É com
base nesta metodologia que se passa da ideia à concretização ou não do projecto,
garantindo-lhe o enquadramento,
enquadramento, a fundamentação
fundamentação e a sustentabilidade desejada a
um projecto de sucesso.
22
Para efectuar a análise interna deve solicitar o apoio de todos os recursos humanos da
empresa e se possível a cooperação de uma entidade externa, no sentido de garantir
uma opinião isenta de influências internas.
A análise externa
externa irá identificar as oportunidades
oportunidades externas para
para conseguir estar
estar
preparado e explorar essas oportunidades no momento certo e no caso de existirem
ameaças estar atento ao seu aparecimento e poder reagir com algum plano de
contingência a essas ameaças.
4.2.Formulação estratégica
A cultura organizacional
organizacional estabelece
estabelece os valores
valores e as crenças a seguir
seguir pela empresa.
empresa. Ou
seja, é um código que estabelece a relação entre os colaboradores da empresa, os
accionistas, clientes, fornecedores,
fornecedores, governo e público em geral (Por exemplo: Servir o
cliente de forma a satisfaze-lo na sua plenitude).
A visão da empresa
empresa descreve um um ideal forte, ou seja, onde pretende
pretende chegar (Por
(Por
exemplo: ser a empresalíder na oferta da melhor qualidade de bebida a qualquer
pessoa e em qualquer lugar.).
23
e a direcção que a empresa pretende tomar (Por exemplo: ser a empresa líder na
comunicação, da Península Ibérica, em seis meses).
A visão, os valores,
valores, a missão, e os objectivos
objectivos da empresa são os conceitos
conceitos básicos
para a definição de uma empresa.
4.3.Planeamento,
4.3.Planeamento, implementação e controlo de estratégias
A aplicação de um
um plano estratégico
estratégico deve envolver
envolver todas as pessoas
pessoas da empresa,
empresa,
tanto
os que têm maior poder de decisão como os que respondem a ordens superiores.
Ouseja, devem estar todos bem informados acerca da missão da empresa.
Neste sentido para aplicar a estratégia escolhida deve existir uma boa comunicação,
comunicação, e
um compromisso claro de desenvolver as diferentes competências e forças para
atingir
a missão definida. Além disso deve existir uma estrutura organizacional apropriada
para levar a cabo a aplicação da estratégia.
24
Portanto deverá existir uma boa relação, entre os gestores e os seus empregados,
pois
o êxito depende da boa gestão da empresa. Um compromisso sólido com a ajuda de
pessoas competentes permitirá a aplicação do plano estratégico com êxito.
A utilização das
das Incubadoras como
como um lugar seguro
seguro par empreender,
empreender, permite ao
empreendedor
empreendedor a obtenção das citadas competências com resultados extremamente
interessantes como sejam o aumento do ciclo de vida das suas empresas, ampliação
25
da interacção com o sector empresarial, com as Universidades
Universidades e na optimização da
aplicação de recursos.
produtos
comercializáveis,
realizaram
uma
carteira
mínima
de
clientes,
A importância das
das Incubadoras
Incubadoras está intimamente
intimamente relacionada
relacionada com o desenvolvimento
desenvolvimento
sustentável que delas resulta devido à sua capacidade de transformar os resultados
da
ciência em novas tecnologias inovadoras, especialmente quando se combinam
competênciasacadémicas e empresariais.
A compatibilidade
compatibilidade estratégica ocorre, em primeiro
primeiro lugar, entre
entre empresas do mesmo
sector, onde as posições competitivas
competitivas relativas dos parceiros exercem grande
26
influência tanto sobre o interesse estratégico como sobre as lógicas de criação de
valor
que as entidades envolvidas perseguem individualmente.
27
4.6.Estratégias de internacionalização
internacionalização
Uma vez definidas as estratégias para o país de origem, a empresa deve avaliar a
possibilidade
possibilidade de transpor as suas operações para outros mercados geográficos.
Enquadramento
Enquadramento legal;
Acesso ao mercado;
mercado;
Experiência;
Competição;
Risco;
Controlo;
Retorno;
Custos;
Recursos;
Produtos.
A internacionalização
internacionalização deverá
deverá contribuir sempre
sempre para o aumento
aumento da competitividade
competitividade da
empresa a longo prazo.
28
A exportação, enquanto
enquanto forma mais
mais tradicional de
de internacionalização,
internacionalização, representa
representa
ainda um importante papel para as empresas, mas durante as últimas décadas a
internacionalização tornou-se uma actividade muito diferenciada e de importância
crucial na busca da competitividade.
A gestão da qualidade
qualidade consiste
consiste numa das maiores
maiores preocupações
preocupações das empresas,
empresas,
sejam
elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A consciencialização
consciencialização para
a
qualidade e oreconhecimento de sua importância trouxe a necessidade da certificação
dos sistemas de gestão da qualidade
q ualidade,, o que
q ue é indispensável para todas as
organizações.
29
Uma organização que se propõe a implementar uma política de gestão voltada para a
qualidade tem de ter a consciência de que a sua trajectória deve ser reavaliada.
reavaliada. As
mesmas precisam pôr em prática actividades que visam estabelecer e manter um
ambiente onde as pessoas trabalham em equipa e consigam um desempenho eficaz
na
busca das metas e missões da organização.
A inovação é entendida
entendida hoje em
em dia como um conceito
conceito multi-dimensional,
multi-dimensional, de natureza
natureza
estratégica, que vai para além da inovação tecnológica.
tecnológica.
30
O domínio e boa gestão do processo de Desenvolvimento
Desenvolvimento de Novos Produtos
assumem
um papel determinante para as empresas empenhadas na inovação de produto, e
conhecer os factores críticos de êxito/insucesso
êxito/insucesso deste processo é determinante para
potenciar as competências internas e antecipar os problemas mais comuns.
5.Plano de negócio
5.1.1.Objetivos
Um plano de negócio é uma narrativa escrita que descreve o que o novo negócio
pretende atingir. Na maioria das situações o plano de negócio tem dois usos – dentro
– dentro
da empresa e fora da empresa: dentro da empresa, o plano ajuda a desenvolver um
“roadmap” a seguir na execução das estratégias e planos, fora da empresa, apresenta
aos investidores potenciais e outros stakeholders qual é a oportunidade de negócio
que
a empresa persegue e como o pensa fazer.
31
Mas antes de passarmos à análise de cada um dos elementos da estrutura do plano
de
negócios: Escreva o plano de forma simples e concisa mas coerente e completa.
A análise do mercado
mercado alvo não
não está bem fundamentada
fundamentada em necessidades
necessidades
identificadas ou a sua dimensão não é realista face à capacidade da nova
empresa.
32
Apresentação deficiente
deficiente do plano.
plano.
A análise do mercado
mercado é essencial
essencial e consiste em
em sabermos quem
quem são os nossos
clientes
e concorrentes.
Clientes
Questões:
•
Estas são algumas das perguntas que vai responder nesta secção. Portanto,
vaiidentificar o mercado alvo e qual o critério de segmentação que lhe permite definir
quem são, onde estão, quando compram, porque compram, para que compram e qual
o uso que dão ao que compram.
A análise do mercado
mercado exige, portanto,
portanto, que façamos
façamos uma análise
análise da procura existente
existente
(claro, é sempre importante prever se esperamos novas entradas no mercado e quais
os modelos de negócio que estas empresas poderão vir a seguir – lembre-se
– lembre-se que
indústrias rentáveis atraem o interesse de outras empresas e de empreendedores).
empreendedores).
Mas, o essencial é que a análise dos clientes potenciais permite-lhe pensar melhor
sobre a sua oferta. Ou seja, permite ajustar as características físicas do produto, a
embalagem, o preço, os canais de distribuição, as tácticas promocionais (ex.:
publicidade).
33
Concorrentes
Questões:
•
Como competem?
Ou seja, vamos expor porque é que o produto ou serviço tem condições de sucesso
num dado mercadoalvo, face às necessidades verificadas, e como a nova empresa se
diferencia dos concorrentes.
34
Recorde, novamente, que esta diferenciação pode ser conseguida oferecendo maior
qualidade, menor preço, melhor serviço de assistência e serviço pós-venda, maior
eficiência (por exemplo: menor consumo de energia), menor impacto ambiental,
horário de abertura mais alargado, ambiente do estabelecimento mais animado ou
acolhedor, entre muitos outros.
O sumário
sumário executivo deve ser curto e dar uma “radiografia” do negócio.
Significa que deve fazer uma apresentação breve da empresa, do modelo de negócio,
da oportunidade no mercado e a razão da oportunidade (por exemplo, face a uma
alteração da legislação), da necessidade a satisfazer (exemplo: qual o valor que o
produto ou serviço irá acrescentar ao cliente), do investimento, da inovação
tecnológica inerente e de possíveis vantagens competitivas.
35
A apresentação da nova
nova empresa é essencial.
essencial. Neste ponto, não há grande novidade,
novidade,
devendo ser breve mas incluindo alguns aspectos relevantes como sejam:
•
Nome/denominação social
Logótipo
CAE –
CAE – código
código de actividade económica
Forma jurídica
Note que informação adicional, tal como seja um currículo mais longo, pode ser
remetido para anexo, pelo que incluímos aqui informação objectiva.
5.1.4.Etapas e actividades
Para os processos legais de constituição de empresas e alterações aos pactos sociais
tem ao seu dispor os Centros de Formalidades das Empresas (CFE).
36
Consistem na instalação física, num único local, de delegações ou extensões dos
Serviços ou Organismos da Administração Pública que mais directamente intervêm
nos
processos atrás referidos.
Acesso à actividadeO
actividadeO princípio
princípio geral é o da liberdade
liberdade de acesso,
acesso, sem prejuízo
prejuízo do
cumprimento da
regulamentação
vigente
sobre
higiene,
segurança
salubridade,
de
outra
regulamentação
regulamentação técnica e específica e do cumprimento de normas de qualidade
obrigatórias, bem como de disposições legais sobre protecção do ambiente.
37
Estudos mostram que nos Estados Unidos o prazo médio entre o empresário ter a
ideia
e a empresa iniciar as vendas é de 18 meses. Em Portugal, a nossa experiência
aconselha a afirmar que os prazos reais podem ser maiores.
Além de auxiliar
auxiliar o planeamento
planeamento e mostrar as datas
datas críticas para o sucesso
sucesso da
empresa,
este programa pode ser uma ferramenta de vendas muito eficaz na procura de
investimentos junto de potenciais investidores.
Deve ser preparado um calendário semanal para o primeiro ano, que descrimine o
tempo de início e f im de cada actividade. Podem incluir-se actividades como:
1. Registo do nome e escritura da sociedade
2. Finalizaçãodos protótipos, modelos, etc.
3. Selecção das instalações e das adições de novos equipamentos e/ou
instalações
4. Contactos com investidores, banca e com fornecedores
5. Recrutamento do pessoal
6. Início das entrevistas de vendas e recepção das primeiras encomendas
7. Realização/Entrega
Realização/Entrega dos primeiros produtos/serviços
8. Pagamento das primeiras despesas e recebimento das primeiras vendas
38
5.1.5.Recursos humanos
Um organograma,
39
Portanto, especificaremo
especificaremoss todos os recursos que a nova empresa vai necessitar para
poder funcionar.
40
5.2.Formas de análise do próprio negócio de médio e longo prazo
Como exercício de reflexão, e apesar de poder não ser explícito no plano de negócios,
será aconselhável para cada actividade ou acção estabelecer os intervenientes de
quem estes dependem (no caso de recursos externos), definir os possíveis
constrangimentos,
constrangimentos, e como deverá cada um agir nesse contexto.
Por outro lado, deve ser considerado o tempo alocado a cada actividade, com e sem
constrangimentos,
constrangimentos, e considerado como tempo efectivo a soma dos dois.
41
O processo de planeamento estratégico de marketing tem por objectivo exprimir, de
um modo claro e sistemático, as alternativas escolhidas
escolhidas pela empresa, tendo em vista
a assegurar seu crescimento no médio e longo prazo. Este processo visa a
identificação
de oportunidades atractivas e desenvolvimento de estratégias de rentáveis,
convergindo para avisão do sistema de marketing.
Associado ao conceito
conceito de marketing,
marketing, existem diversas
diversas actividades
actividades que este deve
deve
incluir, nomeadamente a definição de mercados ou grupos de clientes que se
enquadrem no âmbito das actividades da empresa, nomeadamente:
•
Agrupar
clientes
com
diferentes
desejos
necessidades
em
grupos
homogéneos;
•
Política de Produto/Serviço
Produto/Serviço –
– temos
temos de definir o produto/serviço que
comercializa,
incluindo
aspectos
como
embalagem,
design,
marca,
quantidade, etc;
•
Política de Preço –
Preço – definir
definir o preço e as condições de venda, incluindo condições
de pagamento e comparando o preço face ao cobrado pelos concorrentes e ao
rendimento disponível do mercado alvo. É fundamental decidir de imediato se
42
vai procurar umaestratégia de preços de penetração (preço baixo para
encorajar a experimentação) ou de desnatação (preço elevado que vai
baixando à medida que os progressos permitem reduzir custos e se pretende
atrair novas clientelas);
•
Política de Comunicação
Comunicação – – utilizando
utilizando os vários instrumentos de comunicação,
publicidade, promoções, relações públicas, utilizados para promover o negócio
junto do seu público-alvo.
público-alvo.
Política de Distribuição –
Distribuição – estabelecer
estabelecer qual o melhor canal de distribuição para
chegar ao cliente (ex.: retalhistas, grossistas, venda directa, venda por
catálogo, etc.).
5.2.3.Desvios ao plano
43
Os departamentos devem ser instruídos a recolher com a periodicidade
periodicidade adequada a
informação relevante
relevante e a apresentar as conclusões de forma simples mas relevante
para a compreensão do que se passa a cada momento.
A informação, clara
clara e facilmente
facilmente utilizável, deve permitir
permitir que se possam
possam tomar acções
acções
em tempo útil no sentido de corrigir situações que o exijam.
Actualmente, existem
existem soluções de software que asseguram
asseguram uma adequada
adequada gestão
gestão de
todo este ciclo (CRM) a custos muito acessíveis e recomenda-se a sua avaliação e
instalação, pelo menos, para projectos muito dependentes de forças de vendas
numerosas ou com razoável dispersão geográfica.
44
Esta é uma área que recebe sempre atenção especial dos potenciais financiadores
durante aapreciação da candidatura e que será alvo de inúmeras análises e questões.
A projecção de cash-flow
cash-flow vai possibilitar
possibilitar o cruzamento
cruzamento entre entradas
entradas de fundos vindas
das Vendas (Receitas) e as Despesas previsíveis:
previsíveis: custos fixos como as rendas,
salários,
juros de empréstimos,
empréstimos, etc., ou custos variáveis
variáveis como o custo de matérias-primas.
matérias-primas.
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clientes espera poder pagar, por exemplo, a 30, 60 ou 90 dias após a entrega da
mercadoria, consoante o sector de actividade.
A empresa precisa
precisa de ser capaz de
de financiar o custo
custo da compra dos
dos materiais
necessários ao processo produtivo e eventuais tempos de armazenagem, apesar das
condições de pagamento dos seus clientes.
É, por isso, frequente acontecer que muitas empresas tenham cash-flow fortemente
negativo apesar de ter um nível positivo de valor de vendas e mesmo de resultados.
Isto acontece sobretudo no caso de empresas jovens, quando o investimento de
capital e os custos associados ao início de actividade podem pesar significativamente
em valores de Vendas ainda não muito elevados.
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Os custos fixos provêm dos pagamentos regulares, que não são afectados por
mudanças de curto prazo do nível das vendas. Incluem-se aqui rubricas como custos
administrativos,
administrativos, rendas, taxas, pagamentos de juros de empréstimos.
empréstimos.
A decisão sobre se
se o custo da mão-de-obra
mão-de-obra é um custo
custo fixo ou variável
variável deve se feita
consoante o tipo de negócio em questão. Em alguns casos, o trabalho pode ser
avaliado numa
num a base de “freelance” ou de subcontratação, por forma a cumprir tarefas
específicas. Em outros casos, a empresa pode reter um tipo de força de trabalho com
um elevado nível de especialização, e então não será possível diminuir ou aumentar
os
custos laborais em linha com as flutuações dos fluxos de vendas.
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As projecções de resultados
resultados devem ser analisadas,
analisadas, por exemplo,
exemplo, pelo efeito da
redução
do valor das vendas em 10% acompanhadas por um aumento de 10% no valor dos
custos. Outras variações devem ser experimentadas em função das variáveis base do
negócio a fim de estabelecer as fronteiras a partir das quais o negócio deixa de ser
viável. Estas são as chamadas Análises de Sensibilidade.
Um balanço previsional
Mas estes documentos também são de enorme valor para servir de base à gestão do
negócio. São assim orientações gerais que ajudam na administração da empresa e
servem como metas a atingir. Mas não se pense que isto só interessa a quem vai
iniciar uma empresa.
Esta mesma metodologia pode e deve ser aplicada com sucesso por aquelas
empresas
que se vão lançar num novo negócio, criando um novo centro de custos e de
proveitos.
48
Para fazer um trabalho completo é importante seguir uma série de passos, tanto
t anto para
elaborar o plano de investimento como o de financiamento:
•
Plano de investimento
o
o
o
•
Plano de financiamento
o
Capitais permanentes
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A regra do equilíbrio financeiro mínimo estipula
estipula que o grau de liquidez
liquidez das aplicações
aplicações
(Activos) deve ser pelo menos igual ao prazo de exigibilidade dos fundos utilizados
para o seu financiam
f inanciamento
ento (Passivo e Capitais Próprios).
No entanto isto não chega já que, se surgir qualquer imprevisto, a empresa pode
encontrar-se repentinamente numa situação problemática. É preciso definir e prever
uma margem de segurança. Assim, o fundo de maneio, numa aproximação simples é
a
diferença entre Capitais Permanentes e Activo Fixo, ou seja, a parte de Capitais
Permanentes que está a financiar o Activo Circulante.
A reserva de segurança
segurança de tesouraria,
tesouraria,
50
Estes podem ser próprios, se forem
f orem da pertença dos sócios ou accionistas. Neste
último caso, haverá que os remunerar, pagando dividendos. Outra regra importante a
ter em conta é que devem ser os meios próprios que devem cobrir os riscos da
empresa e não os fundos alheios.
Os fundos podem porvir das mais variadas fontes (poupança, herança, etc.). O que é
importante é que haja sempre um mínimo do capital inicial da empresa que seja
próprio. Aliás, só assim se consegue financiamento bancário.
Capital Social,
Prestações suplementares,
suplementares,
Resultados transitados,
Resultados do exercício.
Está claro que quanto mais a empresa reter dos seus lucros menos distribui aos
accionistas, diferindo assim a rentabilidade do investimento efectuado por esses
mesmos accionistas. De facto, os sócios/accionistas só irão receberesse dinheiro,
utilizado para fazer crescer a empresa, numa data ulterior.
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suficientes para assegurar o pagamento dos encargos fixos e o reembolso do capital
emprestado nos prazos acordados.
Assim, é necessário
necessário calcular com prudência
prudência o plano
plano de reembolso do capital
emprestado assim como negociar o melhor possível a taxa de juro que será aplicada.
Empréstimos bancários,
Empréstimos obrigacionistas,
obrigacionistas,
Empréstimos de sócios,
Leasing,
Créditos de fornecedore
f ornecedores,
s,
Outros créditos.
Uma das principais características e, sem duvida a que lhe confere maior dificuldade,
da análise de um projecto de investimento é o seu carácter previsional já que estes se
desenvolvemnum
desenvolvemnum contexto de incerteza.
Esta incerteza existe no meio envolvente externo e no meio envolvente interno e ao
condicionar as opções assumidas influencia de forma determinante
determinante uma correcta
avaliação. Ainda que na análise do projecto fossem utilizadas as melhores técnicas de
previsão no sentido de reduzir a referida incerteza, ela não nunca pode ser
completamente eliminada.
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Uma segunda fonte de incerteza é a que está associada aos riscos inerentes à própria
empresa, particularmente, os riscos de não adaptação da empresa às mudanças ou
mesmo às perturbações que o investimento provocará no meio envolvente externo e
no meio envolvente
envolvente interno, como referimos na análise Balanced Scorecard.
Tudo o que possa ser feito no sentido de reduzir os perigos associados à incerteza
referida contribuirá decisivamente
decisivamente para o sucesso do projecto.
A análise da sensibilidad
sensibilidade
e de um projecto tem como objectivo
objectivo reduzir
reduzir os perigos
associados à incerteza. Pretende-se com a análise determinar o intervalo de valores
admissíveis, sem ser posta em causa a sua rendibilidade.
Para cumprir esse objectivo devem ser encontradas e definidas as variáveis às quais o
projecto é mais sensível –
sensível – variáveis
variáveis críticas ou de decisão, uma vez que qualquer
pequeno desvio verificado entre o valor previsto e o valor realizado pode ter um
grande impacto na rendibilidade do projecto.
A determinação das
das variáveis críticas
críticas de um projecto
projecto tem de ocorrer em
em dois
momentos:
• No momento da previsão
previs ão essas variáveis devem ser calculadas com todo origor
possível.
• No período de realização do projecto, o controlo dessas variáveis deve ser
particularmente apertado no sentido de corrigir imediatamente os eventuais
desvios ocorridos e tomar as decisões necessárias para eliminar as razões que
lhes deram origem.
Para estas variáveis, e no sentido de tornar mais eficaz o controlo da sua evolução e
consequentemente da viabilidade do projecto, é habitual e desejável que sejam
determinados os chamados limiares de rendibilidade.
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Estes constituem os valores mínimos –
mínimos – para
para variáveis de proveitos, ou máximos –
máximos – para
para
variáveis de custos, que as variáveis podem assumir sem que seja posta em causa a
viabilidade
viabilidade do projecto.
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Ainda em termos de financiamento
financiamento de capital, poderá
poderá recorrer ao capital de risco.
risco. As
sociedades ou fundos de capital de risco tomam participações normalmente
minoritárias e temporárias (3-7 anos) no capital da empresa. Trata-se de uma forma
de financiamento atractiva, na medida em que o empreendedor não só assegura os
fundos necessários, como garante um parceiro de capital que irá partilhar o risco
consigo.
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Além disso, com o estreitamento
estreitamento das margens de crédito, dificilmente
dificilmente a relação
riscoretorno de um empréstimo a uma pequena empresa (sobretudo na fase de
arranque)
na óptica do banco não é atractiva, o que torna difícil a obtenção de crédito.
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Bibliografia
Apolinário,
Apolinário, J. M., “Projecto empresa”,
empresa”, Separata da Revista
Revista DIRIGIR, Ed. IEFP,
IEFP, Maio/
Junho de 2009
Sites consultados
ANJE
http://www.anje.pt
IAPMEI
http://www.iapmei.pt
PME LINK
http://www.pmelink.pt
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