Manual Prático para Cálculo de Pilares PDF
Manual Prático para Cálculo de Pilares PDF
Manual Prático para Cálculo de Pilares PDF
2019
VENDA PROIBIDA
INTRODUÇÃO
Seja muito bem-vindo e parabéns por fazer o download de um livro diferenciado sobre Pilares!
Nesse e-book, você vai encontrar, em um único material, a teoria e a prática para aprender
tudo sobre os Pilares, de maneira atualizada e em absoluta conformidade com a última revisão da
NBR 6118:2014.
Mas por que esse livro é diferente de tudo que você já leu?
Porque ele é resultado de mais 44 (quarenta e quatro) anos como engenheiro calculista e
como professor da Universidade Federal do Piauí. Portanto, é uma consolidação de tudo que já
estudei sobre estruturas na minha vida (o que não é pouco!), das mais de dez mil horas de sala de
aula como professor universitário e mais de 1200 projetos estruturais já realizados por mim.
Por isso, nele você vai encontrar a parte teórica de maneira clara, objetiva e bastante ilustrada
com diversas figuras. Contudo, a teoria é ensinada com um olhar na sua aplicação prática, para
manter uma conexão constante com o mundo real, ou seja, com os desafios constantes que o
engenheiro de estruturas deve enfrentar no dia a dia.
Além disso, outro grande diferencial deste manual é a referência contextualizada à NBR
6118:2014, já que ela, muitas vezes, é de difícil compreensão, especialmente, para quem está
começando. Com isso, você aprenderá como aplicar a referida norma, na prática!
Entendo que esse livro tem um conteúdo de valor incalculável, que dificilmente será
encontrado em outro lugar. Por isso, aproveite! Leia, exercite, revise e coloque em prática tudo que
você aprender.
Forte abraço,
Fernando Drummond.
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MANUAL PRÁTICO PARA CÁLCULO DE PILARES
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Fernando Drummond Ribeiro Gonçalves
SOBRE O AUTOR
A escolha é algo muito pessoal e suas motivações são múltiplas: influência da família,
perspectiva de dinheiro fácil em negócio já estabelecido, desejo de realizar algo positivo, atração
pelos objetivos da profissão, vontade de servir os outros, idealismo ou atitude de transformar o
mundo. Confesso que, naquele instante, a atração pelos propósitos da profissão foi o grande motivo
da minha escolha. E eu acertei, porque sou profundamente realizado com a minha profissão.
Decidido pela engenharia civil, mirei em uma das melhores faculdades na área, a PUC-RJ. Mas
como sair de Teresina e ir para o Rio de Janeiro sem dinheiro? Concorri e fui aprovado para receber
uma bolsa de estudo patrocinada por uma instituição alemã que me dava direito ao pagamento da
mensalidade da faculdade e vinte refeições mensais. Era o que eu precisava para ir atrás do meu
sonho, não importando o quão árduo fosse o caminho.
A falta de recursos me trouxe muitas dificuldades. Não podia comprar livros, por isso, estudei,
praticamente todo meu curso, pelos empréstimos da biblioteca da universidade. Além disso, perdia
muito tempo com deslocamento, pois morava distante da faculdade, o que me obrigava pegar dois
ônibus para ir e para voltar, muitas vezes lotados. Foram cinco anos de muitas lutas, sacrifícios e
abstinências. Mas eles valeram a pena e me ajudaram, a sua maneira, a chegar onde estou.
Ainda durante a graduação, mais precisamente em 1974, fui convidado pelo meu professor
de Concreto III, Arthur Eugênio German, para estagiar na empresa onde ele atuava como consultor,
a SEEBLA-RIO (SERVIÇOS DE ENGENHARIA EMÍLIO BAUMGART LTDA).
Nessa empresa, tive o primeiro contato prático com o cálculo de estruturas e pude
desenvolver importantes projetos, tais como: o acréscimo de mais um pavimento no prédio principal
da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), sob a orientação do Engenheiro Civil Gilberto Adib
Cury; e o cálculo de uma das fábricas da Companhia Vale do São Francisco (CISAFRA), que fica no pólo
petroquímico da Bahia, sob a orientação do professor Jaques, que era Engenheiro Militar.
Tendo me destacado como estagiário, logo após a conclusão do curso, em 1975, fui
contratado como Engenheiro Civil Junior pela SEEBLA e imediatamente lotado na divisão de
estruturas que ficava localizada na Refinaria Duque de Caxias (REDUC), no Estado do Rio de Janeiro.
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Ali pude desenvolver importantes cálculos estruturais, tais como bases de tanques para
armazenamento de derivados de petróleo e estruturas do tipo pipe hack (prateleira de tubos).
Também tive a oportunidade de me qualificar, através de cursos de especialização, na área estrutural,
promovidos pela própria empresa.
A princípio, pode até parecer que fora um retrocesso, mas, na verdade, foi uma decisão
acertadíssima. Ao retornar para Teresina, logo fui contratado pela Construtora Poty, a maior empresa
do ramo. Trabalhava diariamente até altas horas da noite, para dar conta da cansativa jornada de
trabalho que envolvia cálculo de estruturas e vistoria de obras, etc. Nesse período, ganhei muita
experiência e dinheiro!
Mas o meu grande desejo era ter minha própria empresa! Por isso, mesmo ganhando muito
bem, em 1979, resolvi montar meu escritório de cálculo estrutural, onde trabalho incansavelmente
até hoje!
Contudo, a minha jornada não estaria completa se eu não tivesse encontrado a docência. Em
1980, ingressei como professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e descobri uma outra
vocação: ensinar. Lá, pude ministrar diversas disciplinas na área das estruturas: isostática,
hiperestática, concreto armado, pontes, viadutos.
Como tudo na minha vida, na universidade, procurei compartilhar, da melhor forma possível,
todo o conhecimento que adquiri dos meus mestres e mentores, dos inúmeros livros que li - e leio
até hoje - e dos inúmeros projetos que já realizei.
Felizmente, boas ações são uma via de mão dupla. Por isso, também aprendo muito com
meus alunos, que contribuem diariamente para o meu desenvolvimento como engenheiro, professor
e ser-humano.
Este é o primeiro de cinco livros que são resultado de toda essa jornada de 44 anos como
calculista e professor. É também uma forma de expandir o meu raio de influência e compartilhar com
pessoas de todo o país tudo que sei.
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DIREITOS AUTORAIS
Este livro está́ protegido pela legislação de direitos autorais. Todos os direitos sobre o guia
são reservados. Portanto, você não tem permissão para vender este livro nem para copiar/reproduzir
o seu conteúdo em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia. Dessa
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e-mail para info@fd13.com.br. Sua contribuição pode tornar esse livro ainda melhor.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................08
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8. DETERMINAÇÃO DOS MOMENTOS FLETORES FINAIS DE CÁLCULO, DE ACORDO COM AS EXPRESSÕES DADAS DOS
ITENS 15.8.3.3.2 e 15.8.3.3.3 DA NBR 6118:2014...........................................................................................56
8.1 Exemplo 01 – Pilar Intermediário .................................................................................................................57
8.2 Exemplo 02 – Pilar Intermediário .................................................................................................................63
8.3 Exemplo 03 – Pilar de Extremidade ..............................................................................................................70
8.4 Exemplo 04 - Pilar de Extremidade ..............................................................................................................74
8.5 Exemplo 05 – Pilar de Canto .........................................................................................................................80
8.6 Exemplo 06 – Pilar de Canto .........................................................................................................................87
10. UTILIZAÇÃO DAS TABELAS PARA O DIMENSIONAMENTO DA FLEXÃO COMPOSTA RETA OU OBLÍQUA DE SEÇÕES
RETANGULARES..........................................................................................................................................133
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................................................146
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CAPÍTULO 01
INTRODUÇÃO
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• Vento;
• Variação de temperatura, (ação variável indireta), 11.4.2.1 e 11.4.2.2;
• Retração, (ação permanente indireta), 11.3.3.1;
• Fluência, (ação permanente indireta), 11.3.3.2;
• Efeito da protensão, obrigatório para concreto protendido, 11.3.3.5;
• Efeito de pórtico, (oriundo das ligações rígidas entre vigas e pilares);
• Imperfeições geométricas, (desaprumo construtivo), 11.3.3.4;
• Indefinição do ponto de aplicação das cargas;
• Efeitos de 2ª ordem, etc.
Fica, dessa maneira, evidenciada a complexidade e multiplicidade das ações atuantes sobre
esses elementos, tornando-os, talvez as peças estruturais mais importantes dentro do conjunto geral
da edificação. Excetuando-se as ações oriundas do próprio carregamento, como por exemplo, peso
próprio, peso dos revestimentos, sobrecargas, etc., as demais ações não são utilizadas de maneira
muito simples.
“Os esforços devido à ação do vento, devem ser considerados e, recomenda-se que sejam
determinados de acordo com o prescrito pela NBR 6123, permitindo-se o emprego de regras
simplificadoras previstas pelas Normas Brasileiras especificas”, tudo em acordo com a NBR
6118:2014.
A ação do vento é obrigatória desde que possa produzir efeitos estáticos ou dinâmicos
importantes. Isto ocorre nas estruturas formadas por “pórticos deslocáveis” ou “pórticos com nós
deslocáveis”.
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As estruturas são consideradas com os nós deslocáveis quando os mesmos mudam de posição
como consequência da flexão de suas barras. Em caso contrário, são ditas, estruturas indeslocáveis.
Posteriormente voltaremos ao assunto quando estudarmos a estabilidade das estruturas.
Como, para o cálculo de pilares, a ação principal, na maioria das vezes é a força normal de
compressão, será feito a seguir um exemplo para enfatizar a importância da consideração do
desaprumo construtivo. Para outras ações veremos na continuidade do curso.
EXEMPLO
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Podemos constatar que o momento gerado pelo desaprumo aumentou em mais de 55% o
momento final de 1ª ordem, portanto, não deve ser desprezado.
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CAPÍTULO 02
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• Pilares contraventados;
• Pilares de contraventamento.
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Estas subestruturas possuem elevada rigidez e, como consequência, absorvem a maior parte
das ações horizontais.
Nos edifícios altos, inicialmente, partimos do pressuposto que a caixa do elevador, sozinha, seja
suficiente para contraventar toda a estrutura, isto é, fornece a estabilidade horizontal da estrutura.
Se isso não se confirmar criamos novos elementos ou aproveitamos os já existentes. O item 15.4.3
da NBR 6118:2014 trata do contraventamento das estruturas.
• Flexíveis;
• Rígidos.
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CAPÍTULO 03
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Os pilares podem ocupar três situações básicas diferentes dentro de um pavimento, como a
seguir:
Estes pilares têm sua situação inicial, ou situação de projeto, como pilares submetidos apenas
à carga centrada. É o caso do pilar P3, não existindo inicialmente, nenhum momento fletor oriundo
da ligação do mesmo com as vigas e as lajes, já que estas são contínuas, veja figura:
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Geralmente estes pilares estão situados nas faces externas das edificações. O pilar P4 é um
exemplo deste tipo de pilar, figura a seguir:
Na direção (x), não havendo continuidade da V2 sobre o pilar P4, surgirá um momento fletor,
nesta direção, cuja ordem de grandeza vai depender da relação de rigidez entre a V2b e o pilar P4.
Na direção (y) a V6 tem continuidade sobre o P4, consequentemente não haverá momento
inicial nesta direção.
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Conforme o próprio nome sugere os pilares de canto geralmente estão posicionados nos cantos
externos das edificações, P1, P2 e P5.
Neste caso, não havendo continuidade do vigamento sobre o pilar P1 nas duas direções: “x” e
“y”, surgirão momentos fletores nas duas direções e cuja ordem de grandeza dependerá da relação
de rigidez entre os dois elementos, viga-pilar.
Assim, podemos concluir que, a situação inicial ou “situação de projeto” é a de flexão oblíqua.
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CAPÍTULO 04
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE
ACORDO COM SUAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA
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Esta divisão, em áreas de influência, na maioria das vezes, não é tarefa muito fácil, devido a não
uniformidade no posicionamento ou locação dos pilares.
• Peso próprio;
• Carga dos revestimentos: vigas, pilares e lajes;
• Paredes;
• Sobrecargas, ou cargas de utilização, etc.
A soma de todas essas cargas se situa no intervalo (10kN / m 2 − 12kN / m 2 ). Porém em cada caso
é necessário que se determine o valor correto dessas cargas, inclusive quando existirem paredes
diretamente apoiadas sobre as lajes.
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N k = 7 N ij + 0,7 N ij + 0,3 N ij , ficando excluídos os pilares da caixa d’água e da escada, pilares: P2,
P3, P5 e P6.
Segundo a NBR 6118:2014, mesmo nos pilares com carga supostamente centrada, pilares
intermediários, deveremos considerar, pelo menos, as excentricidades (ea ) , excentricidade acidental
e quando for o caso as excentricidades de segunda ordem (e2 ) e devidas à fluência (ec ) . Isto faz com
que o dimensionamento seja efetuado à flexão composta, reta ou oblíqua.
Apenas nos casos de pré-dimensionamento os pilares serão tratados como submetidos a uma
ação centrada ( P * ) sendo P * = Nk .
: coeficiente que leva em consideração a posição do pilar dentro da edificação, além das
excentricidades que serão levadas em consideração no cálculo definitivo do pilar.
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P*
Ac = , id : tensão ideal de cálculo.
id
Equações de equilíbrio
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N d = 0,85 f cd ( Ac − As ) + sd , 2 As
Nd As
Fazendo: id = e s =
Ac Ac
N d 0,85 f cd Ac As
= + ( sd , 2 − 0,85 f cd )
Ac Ac Ac
id = 0,85 f cd + s ( sd , 2 − 0,85 f cd ) ,
P*
Ac = , determinado o valor Ac , transformamos em uma seção transversal.
id
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Se a seção transversal for retangular, arbitramos a dimensão (b) e em seguida calculamos (h).
4.5 EXEMPLO
Para um pilar de canto, com N k = 1100kN , pede-se determinar as dimensões de uma seção
transversal retangular, cuja dimensão mínima é de 20cm .
Solução:
id = 0,85 f cd + s ( sd , 2 − 0,85 f cd )
25 2 25
id = 0,85 + (420 − 0,85 )
1,4 100 1,4
id = 23,2 MPa
P* 2420
Ac = = = 1043cm 2 , para: b = 20cm h = 55cm
id 2,32
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CAPÍTULO 05
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l fl Ic
= , sendo: i =
i Ac
l fl : comprimento de flambagem do pilar;
i : raio de giração da seção geométrica do pilar na direção considerada;
I c : momento de inércia da seção em relação aos eixos baricêntricos;
Ac : área da seção transversal de concreto.
l
l fl , veja figura a seguir.
lo + h
ℓ: é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado,
h: dimensão do pilar na direção considerada.
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2 2 2 2
EI EI EI EI
N fl = N fl = N fl = N fl =
4l 2 l
2
l
2
3
2
4 4 l
2 4 4
I = Ac i 2
2
ES
N fl = 2
4
2 2 2 2
E E 4 E 1,78 E
fl = 2 fl = 2 fl = 2 fl = 2
4
Por definição, os raios de giração são os semieixos da elipse central de inércia, figura abaixo. A
elipse central de inércia permite visualizar a variação do momento de inércia de uma superfície
quando o eixo gira em torno do seu baricentro.
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I x1 = bh b12 , I y1 = bh a12
fl , x = fl , y =
h b3 b h3 Ix Iy
Ix = , Iy = ix = , iy = ,
12 12 Ac Ac
h b3
12 , b b h h
ix = ix = = , iy = = .
bh 12 3,46 12 3,46
Assim
l fl , x l fl , x l fl , x l fl , y l fl , y l fl , y
x = = = 3,46 , analogamente: y = = = 3,46
ix b b iy h h
3,46 3,46
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CAPÍTULO 06
e1
25 + 12,5
Segundo a NBR 6118:2014, item 15.8.2: = h os pilares podem ser classificados
1
b
1 : pilares curtos;
1 90 : pilares moderadamente esbeltos;
90 140 : pilares esbeltos;
140 200 : pilares muito esbeltos.
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CAPÍTULO 07
IMPERFEIÇÕES, EXCENTRICIDADES E
EFEITOS DE 2ª ORDEM
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“Na verificação do estado limite último das estruturas reticuladas, devem ser consideradas as
imperfeições geométricas do eixo dos elementos estruturais da estrutura descarregada. Essas
imperfeições podem ser divididas em dois grupos: “imperfeições globais e imperfeições locais”.
Na análise global das estruturas, sejam contraventadas ou não, deve ser considerado um
desaprumo dos elementos verticais, conforme a figura a seguir:
Ainda em acordo com este mesmo item da norma, a consideração das ações do vento e
desaprumo deve ser realizada de acordo com as seguintes possibilidades:
a) Quando 30% da ação do vento for maior que ação do desaprumo, considera-se somente a
ação do vento.
b) Quando a ação do vento for inferior a 30% da ação do desaprumo, considera-se somente o
desaprumo, respeitando a consideração de 1min conforme definido acima.
c) Nos demais casos, combina-se a ação do vento e desaprumo, sem necessidade da
consideração do 1min . Nessa combinação, admite-se considerar ambas as ações atuando
na mesma direção e sentido como equivalentes a uma ação do vento, portanto como carga
variável, artificialmente amplificada para cobrir a superposição.
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A figura 11.2 da NBR 6118:2014 e aqui representada pela figura a seguir trata de elementos de
travamento, tracionados ou comprimidos; falta de retilineidade do pilar e desaprumo do pilar.
“Admite-se que, que nos casos usuais, a consideração apenas da falta de retilinidade ao longo
do lance do pilar seja suficiente”.
1
A imperfeição geométrica local pode ser avaliada através do ângulo: 1 =
100 H
7.2 EXCENTRICIDADES
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M id
ei =
N Sd
M id : Momento fletor (inicial) de cálculo de 1a ordem, resultado da ligação viga-pilar; a NBR
6118:2014 identifica este momento como M 1d , N Sd : Esforço normal solicitante de cálculo.
“Os efeitos das imperfeições locais nos pilares, pode ser substituído em estruturas reticulares
pela consideração do momento fletor mínimo de 1a ordem dado a seguir”
• Esbeltez ( )
• Excentricidade relativa e1
h
• Forma do diagrama de momentos fletores de 1a ordem
Sob a ação das cargas verticais e horizontais, os nós da estrutura deslocam-se horizontalmente.
Em decorrência desses deslocamentos surgem os efeitos de 2 a ordem . Isto significa dizer que,
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quando o cálculo de uma estrutura é realizado na sua posição deformada, estamos fazendo uma
análise em 2ª ordem. Os efeitos de 2ª ordem podem ser subdivididos em três situações, analisadas a
seguir.
Nas barras que compõem a estrutura, como por exemplo, um lance de pilar, surgem os “efeitos
locais de 2 a ordem ”, provocados pela não retilineidade do seu eixo.
Nas estruturas de nós fixos, quando os deslocamentos dos seus nós forem pequenos, inferiores
a 10% dos respectivos esforços de 1a ordem , os efeitos globais de 2 a ordem podem ser desprezados.
Nessas estruturas é suficiente considerar os efeitos locais e os efeitos localizados.
Uma estrutura reticulada simétrica pode ser considerada de nós fixos se o seu parâmetro de
instabilidade ( ) , for menor que ( 1 ) , conforme a expressão dada em 15.5.2 da NBR 6118:2014.
NK 1 = 0,2 + 0,1 n, se : n 3
= H tot , onde:
E cs I c 1 = 0,6 se : n 4
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Nas estruturas de nós móveis, os deslocamentos não são pequenos, isto é, são superiores a
10% dos respectivos esforços de 1a ordem ; consequentemente devem ser considerados os três
efeitos de 2 a ordem o global, o local e o localizado.
Outro parâmetro que avalia a importância dos esforços de 2ª ordem global é através coeficiente
( z ). Ele pode ser determinado a partir dos resultados de uma análise linear de 1ª ordem, para cada
caso de carregamento, adotando-se os valores de rigidez dados em 15.7.3, da NBR 6118:2014. Este
coeficiente só é válido para estruturas reticulares de no mínimo quatro andares. Uma estrutura é
considerada de nós fixos se for obedecida a condição: z 1,1 da NBR 6118:2014, 15.5.3. Valores de
1,1 z 1,3 devem ser aplicados à estrutura, corrigindo as suas solicitações. Para z 1,3 ,
deveremos enrijecer a estrutura.
1
z =
M tot ,d
1−
M 1,tot ,d
1
z =
M
1 − 2d
M 1d
Inicialmente trataremos apenas de pilares contraventados, ou seja, que os seus nós, sejam
considerados fixos, dessa maneira é suficiente considerar apenas os efeitos locais de 2 a ordem .
De acordo com o item 15.8.2 da NBR 6118:2014, os efeitos locais de 2 a ordem em elementos
isolados podem ser desprezados quando o índice de esbeltez ( ) for menor que ( 1 ) .
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e1
25 + 12,5
= h , onde: 35 90 → e1 : excentricidade de 1a ordem;
1 1
b
MB
b = 0,60 + 0,40 0,40 , sendo 0,4 b 1,0
MA
“ M A e M B , são os momentos de 1a ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para
M A o maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para M B o sinal positivo, se tracionar a
mesma face que M A , e negativo em caso contrário”.
b = 1,0
MC
b = 0,80 + 0,20 0,85 , sendo 0,85 b 1,0
MA
“ M A é o momento de 1a ordem no pilar e M C é o momento de 1a ordem no meio do balanço;
d) para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo
estabelecido em 11.3.3.4.3; b = 1,0
O cálculo dos efeitos locais de 2 a ordem pode ser feito pelo método geral ou por métodos
aproximados.
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A NBR 6118:2014 apresenta quatro métodos simplificados, sendo mais utilizados os seguintes:
• Método do pilar padrão com curvatura aproximada;
• Método do pilar padrão com rigidez (k ) aproximada.
Estes dois métodos só podem ser utilizados quando 90 , pilar de seção constante e
armadura constante ao longo do eixo do pilar.
No caso do Método do pilar padrão com curvatura aproximada, NBR 6118 2014, 15.8.3.3.2:
l e2 1
M d ,tot = b M 1d , A + N Sd M 1d , A ( M 1d , A = M id , A )
10 r
1
: curvatura na seção crítica.
r
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1 0,005 0,005
=
r h( + 0,5) h
N Sd
=
Ac f cd
M 1d , A M 1d ,min
M d ,tot = b M 1d + N Sd e2
2 2
1 0,005
e2 = è e
10 r 10 h( + 0,5)
No método do pilar padrão com rigidez (k) aproximada, NBR 6118:2014, 15.8.3.3.3:
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b M 1d , A M 1d , A
M d ,tot = 2
M 1d ,min
1−
120 k
M d ,tot
k : Rigidez adimensional, onde: k = 32 1 + 5 quando se optar pelo cálculo iterativo
hN Sd
duas ou três iterações são suficientes. Substituindo a 2ª equação na 1ª teremos uma equação do
segundo grau que pode ser apresentada de duas formas.
b) A M 2
Sd ,tot + B M Sd ,tot + C = 0
A = 5h
N 2
N Sd : tf
B = h N sd − Sd
2
− 5 h M S 1d , A
320 M S 1d , A : tf m
C = − N Sd h M S 1d , A
2
Método do pilar padrão para pilares de seção retangular submetidos à flexão composta oblíqua.
(NBR 6118:2014, 15.8.3.3.5)
“Quando a esbeltez de um pilar de seção retangular submetido à flexão composta oblíqua for
menor que 90 ( 90 ) nas duas direções principais, pode ser aplicado o processo aproximado
descrito em 15.8.3.3.3 simultaneamente em cada uma das duas direções”.
“Essa verificação pode ser realizada em apenas três seções: nas extremidades A e B e num
ponto intermediário onde se admite atuar concomitantemente os momentos M Sd ,tot nas duas
direções ( x e y ) ”.
Assim, mesmo que o índice de esbeltez limite ( 1 ) seja menor que ( )em apenas uma das
direções é necessário calcular os efeitos de 2ª ordem nas duas direções, para que seja feita a
verificação intermediária, entre as seções A e B.
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N Sg
M Sg N e − N Sg
ecc = + ea 2,718 −1
N Sg
Sendo,
10 E ci I c
Ne = 2
: carga crítica de Euler;
e
N sd
=
AC f cd
ea = e
: Excentricidade devido às imperfeições locais, conforme figura 11.2 da NBR 6118:2014;
2
0 +h
e , de acordo com o item 15.6;
A consideração do efeito de 2 a ordem deve ser feita como se fosse um efeito imediato, ao final
somando-se a excentricidade de 1a ordem , como a seguir:
e e1 A
etot = e1 + e2 = b 1A
2
e1 A,min
1−
120 k
Para pilares com 140 , na determinação dos efeitos de 2 a ordem , é obrigatório a utilização
do método geral.
Conclusão:
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Vimos também, anteriormente, que os pilares contraventados são calculados por trechos, entre
tetos, dessa maneira precisamos conhecer a seção mais desfavorável do pilar, se aquela onde ocorre
e1,max ou onde ocorre e2,max , veja figura a seguir:
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Neste item vamos procurar fornecer uma visão básica introdutória, da consideração, da não-
linearidade, nas estruturas de concreto armado. Cada vez mais os termos: “não-linearidade física” e
“não-linearidade geométrica” estão presentes e são indispensáveis na análise correta das estruturas
de concreto armado. Podemos dizer que uma análise não-linear é aquela, cuja resposta, seja em
deslocamentos, tensões ou esforços, também é não-linear.
EXEMPLO
• Quando existe alteração nas propriedades dos materiais que compõem as estruturas,
estamos diante da “não-linearidade física”.
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No caso da não-linearidade física, nos edifícios de concreto armado, concreto e aço tem suas
propriedades alteradas à medida que o carregamento é aplicado. Podemos observar, por exemplo,
o diagrama tensão x deformação; à medida que aumentamos as cargas, as tensões e as deformações
também aumentam, porém de forma desproporcional.
A NBR 6118:2014, item 15.7.3, “consideração aproximada da não-linearidade física”, faz uma
correção na rigidez de vigas: ( EI ) sec = 0,4 E ci I c quando As As e ( EI ) sec = 0,5 E ci I c , quando
As = As , lajes: ( EI ) sec = 0,3E ci I c e pilares: ( EI ) sec = 0,8 E ci I c , para de modo aproximado, considerar
a não-linearidade física. Também é possível considerar a NLF, através do diagrama momento-
curvatura e do diagrama normal-momento-curvatura, ambos dão uma resposta mais real que aquela
obtida com a consideração da correção da rigidez.
A não-linearidade geométrica, que também gera uma resposta não-linear nas estruturas, é
tratada pela NBR 6118:2014 através dos efeitos de 2ª ordem. Os efeitos de 2ª ordem devem ser
obrigatoriamente considerados no cálculo de pilares e na verificação da estabilidade global de um
edifício. Na análise de 1ª ordem e seus efeitos: deslocamentos e deformações a condição de
equilíbrio é tomada na configuração geométrica inicial não deformada, enquanto que na situação
real as condições de equilíbrio devem ser tomadas na posição final já deformada.
Vamos retomar o exemplo processado no início deste trabalho quando, foi dada ênfase ao
desaprumo, que é uma imperfeição geométrica. Veremos agora, de maneira simplificada, como
calcular um efeito de 2ª ordem. Seja um pilar de concreto armado, em balanço, submetido ao
carregamento indicado na própria figura.
Ecs = 2.350kN / cm 2
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H 3 6 300 3
- Para a carga horizontal teremos: a H = = = 1,72cm
3EI 20 4
3 2350
12
A flecha de 1ª ordem no topo do pilar ( = 1,72cm ) , altera o ponto de aplicação da carga vertical
gerando momentos de 2ª ordem.
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Podemos constatar que cada alteração na posição do ponto (A), (A1), (A2), (A3), etc., é
ocasionada por um novo incremento de 2ª ordem, até ser alcançada a posição final de equilíbrio.
O deslocamento final provocado pela ação vertical, mais a ação horizontal, conduz ao cálculo
do momento fletor de 2ª ordem e é dado pela equação:
4
H 3 1 1 2
EI
2
2350 20
a2 = = aH ; N fl = = 12 = 860kN ;
1− N 1− N
2 2
3EI 4 4 300
N fl N fl
1
a 2 = 1,72 = 4,11cm
1 − 500
860
M t = M1 + M 2
M t = ( M H + M a ) + ( M 2 ) = (1800 + 1000) + 2060 = 2800 + 2060 = 4860kNcm .
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7.2.6 Verificação de pilares de acordo com a situação básica que ele ocupa dentro
da edificação
Para esta situação o pilar será verificado para os momentos mínimos nas direções “x” e “y” nas
seções de extremidade (A) ou (B) e, na seção intermediária (C), se houver efeito de 2ª ordem
importante. No caso de pilares intermediários a seção mais desfavorável será sempre a seção (C)
independente, de haver ou não efeitos de 2ª ordem.
Fazemos as duas verificações acima nas direções “x” e “y”, independentes, adotando a
situação mais desfavorável.
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Neste caso existe momento inicial, apenas em uma das direções resultado da ligação da viga
com o pilar.
M ix 0 eix 0 M ix = 0 eix = 0
podendo também ocorrer:
M iy = 0 eiy = 0 M iy 0 eiy 0
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Neste caso existe momento inicial nas duas direções resultado da ligação da viga com o pilar.
M ix 0 eix 0
M iy 0 eiy 0
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CAPÍTULO 08
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8.1 EXEMPLO 1
Para o pilar intermediário, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais
de cálculo, ( N Sd , M Sd ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais utilizando os ábacos de flexão composta do Prof. Venturini.
300 300
2 – Esbeltez ( ) x = 3,46 ex
= 3,46 = 51,9 y = 3,46
ey
= 3,46 = 26
hx 20 hy 40
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4 – Momentos de 1ª ordem
Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem, que são iguais aos momentos mínimos.
5.2.1 – Determinação de b
MB M A = M S 1d , A
Pilares biapoiados sem cargas transversais: b = 0,6 + 0,4 0,4
MA M B = M S 1d , B
Assim: bx = by = 1,0
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e1
25 + 12,5
5.2.2 – Determinação da esbeltez de comparação = h Sendo: 35 90
1 1
b
M S 1dx
1470
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 700
hx 20 = 26,3 35
Direção“x” 1x = , 1x = 1x = 35
bx 1,0
M S 1dy
1890
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 700
hy 40 = 25,8
Direção “y” 1y = , 1x = 35 1y = 35
by 1,0
2
1 1 0,005 N Sd
e2 x = ex
, = , =
10 rx rx ( + 0,5)hx A c f cd
700
= = 0,49 0,50 = 0,50
2,5
20 40
1,4
1 0,005 300 2
= = 2.5 10 − 4 cm −1 e2 x = 2,5 10 − 4 = 2,25cm
rx (0,5 + 0,5)20 10
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7 – Excentricidades
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,tot , x + B M Sd ,tot , x + C = 0
2
A M Sd
A = 5h x
N Sd 2
B = h N sd −
2
x − 5 hx M S 1dx , A N Sd : tf
320
M S 1d , A : tf m
C = − N Sd hx2 M S 1dx , A
A = 5 0, 2 = 1, 0
70 32
B = 0, 22 70 − − 5 0, 2 1, 47 = −0, 64
320
C = −70 0, 221, 47 = −4,12
0, 64 0, 642 − 4 ( −4,12 )
M Sdx ,tot = = 2, 37tfm = 2370kNcm ;
2
Verificando a convergência
M Sd ,tot , x 2370
= 0.5 , k = 32 1 + 5 = 32 1 + 5 0.5 = 29,54
hx N sd 20 700
M S 1d , x.C 1470
M Sd ,tot , x = 2
= = 2370kN cm
51,92
1− x
1−
120 k 120 29,54
0,5
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8.2 – Diagramas
9 – Armações - MPP c A
ex 4.35 d 4
= 0.5, = = 0.5 = 0.11 , x = = 0.20
hx 20 hx 20
2.5
20 40 As ,min
Ac f cd 1.4 = 1.28cm 2
As = = 0, 03
f yd 50 0.004 Ac
1.15
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N sd 700
As ,min = 0,15 = 0,15 = 2, 42cm 2 e 0, 004 Ac = 0, 004 20 40 = 3, 20cm 2 ,
f yd 50
1,15
Portanto a área de aço a ser adotada será 3, 2cm 2 o que corresponderia a 6 10mm . Essas
barras serão distribuídas nas duas faces maiores do pilar.
8.2 EXEMPLO 2
Para o pilar intermediário, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais
de cálculo, ( N Sd , M Sd ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais utilizando os ábacos de flexão composta do Prof. Venturini.
São dados:
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2 – Esbeltez ( )
450 l ey 450
x = 3,46 ex
= 3,46 = 77,9 y = 3,46 = 3,46 = 51,9
hx 20 hy 30
4 – Momentos de 1ª ordem M S 1d
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Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação, os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem, que são iguais aos momentos mínimos.
5.2.1 – Determinação de b
MB M A = M S 1d , A
b = 0,6 + 0,4 0,4 Assim: bx = by = 1,0
MA M B = M S 1d , B
e1
25 + 12,5
= h
1
b
Sendo: 35 1 90
M S 1dx
1470
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 700
hx 20 = 26,3 35
Direção “x” 1x = , 1x = 1x = 35
bx 1,0
M S 1dy
1680
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 700
hy 30 = 26
Direção “y” 1y = , 1y = 35 1y = 35
by 1,0
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1 0,005
= = 0,000217cm −1 = 2,17 x10 − 4 cm −1
r 20(0,65 + 0,5)
450 2
e2 x = 0,000217 = 4,39cm
10
1 0,005
= = 0,000145cm −1 = 1,45 x10 − 4 cm −1
r 30(0,65 + 0,5)
450 2
e2 y = 0,000145 = 2,93cm
10
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7 – Excentricidades
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,tot + B M Sd ,tot + C = 0
2
A M Sd
A = 5h
N Sd 2
N Sd : tf
B = h 2 N sd − − 5 h M S 1d , A
320 M S 1d , A : tf m
C = − N Sd h M S 1d , A
2
A = 5 0, 2 = 1, 0
70 4, 52
B = 0, 22 70 − − 5 0, 2 1, 47 = −3,1
320
C = −70 0, 221, 47 = −4,11
Verificando a convergência
M Sd ,tot , x 4100
= 0.65 , k = 32 1 + 5 = 32 1 + 5 0.65 = 51, 26 ;
hx N sd 20 700
M S 1d , x.C 1470
M Sd ,tot , x = 2
= = 4099kN cm
77, 92
1− x
1−
120 k 120 51, 26
0, 65
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A = 5 0, 3 = 1, 5
70 4, 52
B = 0, 3 70 −2
− 5 0, 3 1, 68 = −0, 65
320
C = −70 0, 32 1, 68 = −10, 58
Verificando a convergência
M Sd ,tot , x 2880
= 0.65 , k = 32 1 + 5 = 32 1 + 5 0.65 = 35, 06 ;
hx N sd 30 700
M S 1d , x.C 1680
M Sd ,tot , x = 2
= = 2881kN cm
51, 92
1− x
1−
120 k 120 35, 06
0, 65
9 – Armações
M sd ,tot , x ,C = 4543kNcm ,
N sd = 700kN
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ex 6.49 d 4
= 0.65, = = 0.65 = 0.21 , x = = 0.20 ,
hx 20 hx 20
2.5
20 30 As ,min
Ac f cd 1.4 = 14, 29cm 2
As = = 0,58
f yd 50 0.004 Ac
1.15
N sd 700
As ,min = 0,15 = 0,15 = 2, 42cm 2 e 0, 004 Ac = 0, 004 20 30 = 2, 40cm 2 ,
f yd 50
1,15
Não há dúvida que quando se tratar de pilar intermediário o dimensionamento mais desfavorável
ocorrerá na seção intermediaria (C), havendo ou não efeitos de 2 a ordem.
8.3 EXEMPLO 3
Para o pilar de extremidade, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais
de cálculo, ( N Sd , M Sd ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais utilizando os ábacos de flexão composta do Prof. Venturini.
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N Sd = n f N k → N d = 1, 0 1, 4 600 = 840kN
2 – Esbeltez ( )
300 ey 300
x = 3, 46 ex
= 3, 46 = 51, 9 y = 3,46 = 3,46 = 20.8
hx 20 hy 50
3 – Momentos mínimos
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4 – Momentos de 1ª ordem
Na direção “x” os momentos iniciais são maiores que o mínimo, assim: M S 1dx = M Sidx enquanto
na direção “y”, os momentos iniciais são nulos, neste caso M S 1dy = M 1dy ,min .
Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem.
5.2.1 – Determinação de b
MB
Pilares bi-apoiados sem cargas transversais: b = 0,6 + 0,4 0,4
MA
− 2000 2520
bx = 0,6 + 0,4 = 0,2 bx = 0,4 by = 0,6 + 0,4 by = 1,0
2000 2520
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e1
25 + 12,5
= h Sendo: 35 90
1 1
b
Direção “x”
M S 1dx
2000
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 840
hx 20 = 66,2
1x = , 1x = 35 1x = 66,2
bx 0,4
Direção “y”
M S 1dy
2520
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 840
hy 50 = 25,8
1y = , 1y = 35 1y = 35
by 1,0
6 - Como não há necessidade da consideração dos efeitos de 2ª ordem nas duas direções, os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem.
Nd 840
= = = 0, 47 ( 0, 5 )
Ac f cd 20 50 2, 5
1, 4
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7 – Armações (MPP c A)
= 0,50 840
As ,min = 0,15 = 2,90cm 2
2,38 50
= 0,50 0,06 =0 AS = 0 AS
20 1,15
dx 4 0, 004 20 50 = 4, 0cm 2
= = 0, 20
hx 20
Assim podemos concluir que a armação do pilar será composta de 6 barras de 10mm, 3 barras
em cada face maior do pilar.
8.4 EXEMPLO 4
Para o pilar de extremidade, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais
de cálculo, ( N Sd , M Sd ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais utilizando os ábacos de flexão composta do Prof. Venturini.
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2 – Esbeltez ( )
300 300
x = 3,46 ex
= 3,46 = 20,8 y = 3,46 ey
= 3,46 = 51,9
hx 50 hy 20
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4 – Momentos de 1ª ordem
Na direção “x” os momentos iniciais são menores que o mínimo, assim: M S 1dx = M 1dx ,min
enquanto na direção “y”, os momentos iniciais são nulos, neste caso, também: M S 1dy = M 1dy ,min .
Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem.
5.2.1 – Determinação de b
MB
Pilares biapoiados sem cargas transversais: b = 0,6 + 0,4 0,4
MA
2520 1764
bx = 0,6 + 0,4 = 1,0 bx = 1,0 by = 0,6 + 0,4 by = 1,0
2520 1764
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e1
25 + 12,5
= h Sendo: 35 90
1 1
b
M S 1dx
2520
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 840
hx 50 = 25,8 35
Direção “x” 1x = , 1x = 1x = 35
bx 1, 0
M S 1dy
1764
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 840
hy 20 = 26,3 35
Direção “y 1y = , 1y = 1y = 35
by 1, 0
Nd 840
= = = 0, 47 0.5 = 0, 5
Ac f cd 50 20 2, 5
1, 4
l ey2 1 1 0,005
e2 y = , =
10 r r h y ( + 0,5)
1 0, 005
= = 0, 000250cm −1 = 2, 5 x10−4 cm −1
r 20(0, 50 + 0, 50)
3002
e2 y = 0, 000250 = 2, 25cm
10
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8 – Utilizando o MPPK A
A = 5 0,2 = 1,0
84 3 2
Direção “y” B = 0,2 2 84 − − 5 0,2 1,76 = −0,76
320
C = −84 0,2 21,76 = −5,92
Conferindo a convergência
2,84
K = 32 1 + 5 0,5 = 29,52
0, 2 84
M S 1d , xyC 1724
M Sd ,tot , y = 2
= = 2839kN cm
51,92
1− y
1−
120 k 120 29,52
0,5
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9 – Armações (MPP c A)
= 0, 50 840
As ,min = 0,15 = 2,90cm 2
4, 35 50
= 0, 50 0,11 = 0, 06 AS
20 1,15
dx 4 0, 004 20 50 = 4, 0cm 2
= = 0, 20
hx 20
Assim podemos concluir que a armação do pilar será composta de 6 barras de 10mm, 3 barras
em cada face maior do pilar.
8.5 EXEMPLO 5
Para o pilar de canto, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais de
cálculo, ( N Sd , M Sdx , M Sdy ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais utilizando os ábacos de flexão composta do Prof. Venturini /
Libânio.
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Solução:
2 – Esbeltez ( )
350
x = 3,46 ex
= 3,46 = 60,6
hx 20
ey 350
y = 3,46 = 3,46 = 30,3
hy 40
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4 – Momentos de 1ª ordem
Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem.
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5.2.1 – Determinação de b
MB
Pilares biapoiados sem cargas transversais: b = 0,6 + 0,4 0,4
MA
1700
bx = 0,6 + 0,4 = 0,7 0,4 bx = 0,7
6500
− 2100
by = 0,6 + 0,4 = 0,5 0,4 by = 0,5
8100
e1
25 + 12,5
5.2.2 – Determinação da esbeltez de comparação = h , Sendo: 35 90
1 1
b
Direção “x”
M S 1dx
6500
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 1400
hx 20 = 40
1x = , 1x = 35 1x = 40
bx 0,7
Direção “y”
M S 1dy
8100
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 1400
hy 40 = 53,6
1y = , 1y = 35 1y = 53,6
by 0,5
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5.2.3.1 – Utilizando o Método do pilar padrão com rigidez (K) aproximada MPPK A .
,tot + B M Sd ,tot + C = 0
2
A M Sd
A = 5h
N 2
N Sd : tf
B = h N sd − Sd
2
− 5 h M S 1d , A
320 M S 1d , A : tf m
C = − N Sd h M S 1d , A
2
A = 5 0, 2 = 1,0
140 3,52
B = 0, 22140 − − 5 0, 2 6,5 = −6, 26
Direção “x 320
C = −140 0, 22 6,5 = −36, 4
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6, 25 6, 252 + 4 36, 4
M Sdx ,tot = = 9,920tfm = 9920kNcm M Sdx ,tot = 9920kNcm
2
Conferindo a convergência
9920 6500
K = 32 1 + 5 0,98 = 86,91 ; M Sd ,tot , x ,C = = 9922kNcm
20 1400 2
60, 6
1−
120 86,91
0,98
A = 5 0, 4 = 2,0
140 3,52
Direção “y” B = 0, 4 140 −
2
− 5 0, 4 8,1 = 0,84
320
C = −140 0, 428,1 = −181,94
Conferindo a convergência
9317 8100
K = 32 1 + 5 0,98 = 57, 45 ; M Sd ,tot , x ,C = = 9317kNcm
40 1400 2
30,3
1−
120 57, 45
0,98
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350 2
e2 x = 0,0001689 = 2,07cm
10
350 2
e2 y = 0,000084 = 1,03cm
10
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Entre o topo e a base do pilar seção (C), que é a seção, provavelmente, mais desfavorável:
N Sd = 1400kN → = 0,98
9922
e 1400 = 0,35
M Sd ,tot , x ,C = 9922kNcm → x = x = 0,98
hx 20
ey 9317
M Sd ,tot , y ,C = 9317 kNcm → = = 0,98 1400 = 0,16
y
hy 40
8.6 EXEMPLO 6
Para o pilar de canto, contraventado, a seguir, pede-se para determinar os esforços finais de
cálculo, ( N Sd , M Sdx , M Sdy ) e a seção (intermediária ou de extremidade) onde deverá ser feito o
dimensionamento. Não existem cargas horizontais significativas ao longo do pilar. Determinar
também as excentricidades finais, situação de projeto e situações de cálculo 1 e 2, bem como as áreas
de aço das armaduras longitudinais e transversais.
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Solução:
N Sd 1302
N Sd = f N k → N d = 1, 4 930 = 1302kN , = = = 0, 73
Ac f cd 20 50 2,5
1, 4
2 – Esbeltez ( )
350
x = 3,46 ex
= 3,46 = 60,6
hx 20
ey 350
y = 3, 46 = 3, 46 = 24, 2
hy 50
4 – Momentos de 1ª ordem
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Nas seções de extremidade não teremos momentos de 2ª ordem. Para esta situação os
momentos finais serão os momentos de 1ª ordem.
5.2.1 – Determinação de b
MB
Pilares biapoiados sem cargas transversais: b = 0,6 + 0,4 0,4
MA
1700
bx = 0,6 + 0,4 = 0,7 0,4 bx = 0,7
6500
− 2100
by = 0,6 + 0,4 = 0,5 0,4 by = 0,5
8100
e1
25 + 12,5
5.2.2 – Determinação da esbeltez de comparação = h , Sendo: 35 90
1 1
b
Direção “x”
M S 1dx
6500
N
25 + 12,5 sd 25 + 12,5 1302
hx 20 = 40, 2 35
1x = , 1x = 1x = 40, 2
bx 0,7
Direção “y”
M S 1dy
8100
N sd
25 + 12,5 25 + 12,5 1302
hy 50 = 53,1 35
1y = , 1y = 1y = 53,1
by 0,5
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5.2.3.2 – Utilizando o Método do pilar padrão com rigidez (K) aproximada MPPK A .
,tot + B M Sd ,tot + C = 0
2
A M Sd
A = 5h
N Sd 2
N Sd : tf
B = h 2 N sd − − 5 h M S 1d , A
320 M S 1d , A : tf m
C = − N Sd h M S 1d , A
2
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Direção “x”
A = 5 0, 2 = 1,0
130, 2 3,52
B = 0, 2 130, 2 −
2
− 5 0, 2 4,55 = −4,32
320
C = −130, 2 0, 22 6,5 = −23,69
Conferindo a convergência
7, 485 6500
K = 32 1 + 5 0,73 = 56,93 ; M Sd ,tot , x ,C = = 7485kNcm
20 130, 2
60,62
1−
120 56,93
0,73
Direção “y”
A = 5 0,5 = 2,5
130, 2 3,52
B = 0,52130, 2 − − 5 0,5 4,05 = 17, 44
320
C = −130, 2 0,52 4,05 = −131,83
Conferindo a convergência
4,6 4, 05
K = 32 1 + 5 0,73 = 31,61 ; M Sd ,tot , x ,C = = 4600kNcm
0,5 130, 2 2
24, 2
1−
120 31, 61
0, 73
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Entre o topo e a base do pilar seção (C), que é a seção, provavelmente, mais desfavorável:
N Sd = 1302kN → = 0,73
7485
e 1302 = 0, 21
M Sd ,tot , x ,C = 7485kNcm → x = x = 0,73
hx 20
ey 4600
M Sd ,tot , y ,C = 4600kNcm → = = 0,98 1302 = 0,06
y
hy 50
d x 4,13 dy 4,13
= = 0, 21 ; = = 0,08 → = 07
hx 20 hy 50
2,5
20 50
Ac f cd 1, 4
→ As = = 0, 7 = 28, 75cm 2 10 20
f yd 50
1,15
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CAPÍTULO 09
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9.1 INTRODUÇÃO
Conforme já visto anteriormente, os pilares podem ser classificados em função da posição que
ocupam dentro da edificação; intermediário, de extremidade e de canto.
No caso dos pilares de extremidade existe uma situação inicial, ou de projeto, de flexão
composta reta. Para os pilares de canto a situação inicial, ou de projeto, é a de flexão composta
oblíqua.
Estes momentos podem ser obtidos de várias maneiras, podemos citar, por exemplo:
“Quando não for realizado o cálculo exato da influência da solidariedade dos pilares com a viga,
deve ser considerado, nos apoios externos, momento fletor igual ao momento de engastamento
perfeito multiplicado pelos coeficientes estabelecidos nas seguintes relações”:
rinf + rsup
- Na viga:
rvig + rinf + rsup
rsup
- No tramo superior do pilar:
rvig + rinf + rsup
rinf
- No tramo inferior do pilar:
rvig + rinf + rsup
Ii
Sendo ri = onde ri é a rigidez do elemento (i ) no nó considerado, avaliada conforme
li
indicado na figura a seguir.
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Quando a viga que chega ao pilar tiver um único vão o apoio oposto ao pilar será articulado.
9.3 EXEMPLOS
Exemplo 1
Para o pilar de extremidade a seguir pede-se para determinar o momento da ligação entre a
viga 13 x50cm e o pilar 50 x20cm .
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15 5 2
Momento de engastamento perfeito: M eng = = 31,25kNm
12
13 50 3
Inércia da viga: I vig = = 135.417cm 4 ;
12
20 50 3
Inércia do pilar: I p ,sup = I p ,inf = = 208.333cm 4
12
Rigidez:
3I p ,sup 3 208.333
dos pilares: rp ,sup = rp ,inf = = = 4166,67cm 3 ;
l p ,sup / 2 300 / 2
I vig 4 135.417
da viga: rvig = = = 1083,34cm 3
l vig 500
rp ,sup 4166,67
M p ,sup = M p ,inf = M eng = 31,25 = 13,82kNm
rp ,sup + rp ,inf + rvig 4166,67 + 4166,67 + 1083,34
Assim, determinado os momentos iniciais nas seções “A” e “B” e, conhecendo a solicitação
normal de cálculo, podemos calcular as excentricidades iniciais nas seções “A” e “B”.
M idx , A
eiA, x = eiB , x =
N Sd
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Exemplo 2
Para o pilar de canto a seguir, pede-se determinar os momentos iniciais nas direções “x” e
“y”, resultado das ligações com as respectivas vigas, cujas seções estão representadas na mesma
figura.
SOLUÇÃO:
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Rigidez do pilar:
3I p ,sup, x 3 45.000
• Direção “x”: rp ,sup, x = rp ,inf, x = = = 900cm 3
l p ,sup, x / 2 300 / 2
3I p ,sup, y 3 20.000
• Direção “y”: rp ,sup, y = rp ,inf, y = = = 400cm 3
l p ,sup, y / 2 300 / 2
Pilar:
• Direção “x”:
rp ,sup, x 900
M p ,sup, x = M p ,inf, x = M eng , x = 20,83 = 7,96kNm
rp ,sup, x + rp ,inf, x + rvig , x 900 + 900 + 554,68
• Direção “y”:
rp ,sup, y 400
M p ,sup, y = M p ,inf, y = M eng , y = 35,21 = 6,30kNm
rp ,sup, y + rp ,inf, y + rvig , y 400 + 400 + 1440
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Vigas:
• Direção “x”:
• Direção “y”:
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100
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Assim, determinados os momentos iniciais nas seções “A” e “B” nas direções “x” e “y” e,
conhecendo a solicitação normal de cálculo, podemos calcular as excentricidades iniciais nas seções
M M idy , A
“A” e “B”, nas direções “x” e “y”. eiA, x = eiB , x = idx , A ; eiA, y = eiB , y =
N Sd N Sd
Determinar os momentos fletores finais ( M Sdx ,tot e M Sdy ,tot ), para o pilar de canto,
contraventado, indicado a seguir:
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9.4.1 Introdução
A flexão composta é definida como sendo uma flexão simples acompanhada de força normal.
A força normal pode ser de compressão ou tração e estar ou não contida no mesmo plano de
aplicação do momento fletor.
b) Flexão composta reta. A força normal está aplicada sobre um dos eixos principais.
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c) Flexão composta oblíqua. A força normal está aplicada fora dos eixos principais.
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Podemos ainda dizer que a força normal pode estar associada a uma excentricidade em relação
aos eixos baricêntricos de tal modo que a flexão composta pode ser caracterizada como de grande
excentricidade ou de pequena excentricidade.
De um modo geral o que caracteriza a existência de uma flexão composta com pequena ou
grande excentricidade é exatamente a posição da linha neutra, (ou a excentricidade da força normal).
Havendo na seção um banzo tracionado e outro comprimido, podemos dizer que a linha neutra
corta a seção e a flexão composta é dita de grande excentricidade podendo ocorrer nos domínios: 2,
3, 4 e 4a.
M
Sendo: e = , M>>N
N
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Estando a seção toda comprimida, isto é, a linha neutra não cortando a seção, diremos tratar-
se de flexão composta com pequena excentricidade, ocorrendo no domínio 5.
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Como dito anteriormente a flexão composta é uma solicitação composta de momento fletor e
força normal. Se a força normal é de compressão diremos trata-se de uma flexo-compressão, em
caso contrário, se a força normal for de tração diremos tratar-se de uma flexo-tração. Em qualquer
dos casos, se a ação normal coincidir com um dos eixos principais, teremos então, flexão composta
reta. O dimensionamento de uma seção transversal solicitada à flexão composta passa pelo
equacionamento do seguinte problema:
Conhecidos:
Desconhecidos:
O problema não apresenta uma solução analítica já que o número de equações é sempre
inferior ao número de incógnitas. Dessa forma a solução requer um grande número de iterações.
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Ainda assim não conhecemos a profundidade da linha neutra, porém sabemos que ela será
perpendicular ao plano que contém o momento fletor.
Com estes dados calculamos a área total da armadura capaz de garantir, juntamente com o
concreto, o equilíbrio.
O cálculo das armaduras é feito da forma iterativa, e isto envolve um grande número de
operações para a determinação de “x” que pode se situar no intervalo 0, ) .
Nd Md
= , =
0,85 f cd bd 0,85 f cd bd 2
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As = bh cd
f yd
3. Tabelas de dimensionamento
Nd Md d
Dados de entrada: = e = ; ; Aço ; Arranjo da armadura; Argumento
Ac cd Ac h cd h
de saída da tabela: ( )
Cálculo da armadura: As = b h cd
f yd
Tudo que foi dito para a flexão composta reta vale para a flexão composta oblíqua.
Neste caso também são elaborados ábacos e tabelas que podem ser utilizados no
dimensionamento das seções transversais de concreto armado.
Antes de iniciarmos o estudo da flexão composta reta ou oblíqua, utilizando tabelas ou ábacos,
faremos um estudo da flexão composta reta, tomando como base a teoria de flexão simples.
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De acordo com a NBR 6118:2014, item 17.2, hipóteses básicas de cálculo, letra (g) o estado
limite último é caracterizado quando a distribuição das deformações na seção transversal pertencer
a um dos domínios de dimensionamento, figura a seguir:
A flexão composta com grande excentricidade pode ocorrer nos domínios D2, D3, D4 e D4a,
sendo que este último é apenas um domínio de transição entre os domínios D4 e D5.
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109
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Caso de flexão composta com armadura dupla, neste caso trata-se de uma flexo-compressão.
Podemos transformar a flexão composta acima em uma flexão simples, associada a uma força
normal de compressão diretamente aplicada no eixo da armadura As , discretizada abaixo; sendo:
h
M Sd = M d + N d d − .
2
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110
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Equacionamento do problema:
Rst = As s
(N d + As s ) = bw y cd + As s
y
M Sd = bw y cd d− + As s (d − d ) Com y = y 34 (L.N. limite D3/D4)
2
y y
M Sd = ( N d + As s ) d− + As s −d
2 2
c
= s
= s
x (d − x ) (x − d )
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111
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Conforme dito anteriormente o dimensionamento poderá ocorrer nos domínios D2, D3 e D4,
com armadura simples ou, evitando-se o domínio D4, seção superarmada, efetuarmos o
dimensionamento no domínio D3 com armadura dupla As , As como foi feito na flexão simples. Para
resolver o problema, inicialmente partimos da suposição que: As = 0 se isso for verdadeiro o
dimensionamento ocorrerá com armadura simples, nos domínios D2 ou D3, em caso contrário
teremos As .
Ainda poderemos equacionar o problema subdividindo a situação (A) em outras duas situações
(A1) e (A2) que combinadas com a situação (B) resolvem completamente o problema.
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112
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CASO (A1)
Equações de equilíbrio:
X = 0 → Rcc = Rst1
M 2 = 0 → M Sd 1 = Rcc d − y , com y = y 34
2
M 3 = 0 → M Sd 1 = (Rst1 ) d − y , com y = y 34
2
y 34
Com M Sd 1 = 0,85 f cd bw y 34 (d − ) determinamos M Sd 1
2
Com M Sd 1 = ( As11 y 34
sd 1 ) d−
2
determinamos As11
M Sd 1
As11 = / sd 1
y
d − 34
2
CASO (A2)
M Sd 2 = M Sd − M Sd 1
X = 0 → Rcc = Rst 2
M 2 = 0 → M Sd 2 = Rsc (d − d ) , determinamos As
M Sd 2
As =
s (d − d )
M Sd 2
As12 =
sd 2 (d − d )
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113
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CASO (B)
Nd
As 2 = , força normal de compressão de cálculo, armadura comprimida.
f yd
As
Finalmente:
As = As11 + As12 − As 2
c
= s
= s
x (d − x ) (x − d )
Quando As = 0 , domínios D2 e D3, teremos:
As1 sd 1 = bw y 0,85 f cd
M Sd = bw y 0,85 f cd d − y
2
M Sd = ( As1 ) d−y
sd 1 2
Nd
Parcela da força normal: As 2 =
sd 2
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114
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Ainda é necessário verificar se a flexão composta é ou não de grande excentricidade, para isto
precisamos estudar o limite entre os domínios D4a e D5. Inicialmente calculamos o momento fletor
(M sd ) em relação ao centro de gravidade da armadura comprimida As .
x=h y = 0,8h
h
M Sd = M d − N d −d
2
M 1 = 0 → M Sd + Rcc y −d =0
2
M Sd = −0,68 f cd bw h(0,4h − d )
(
M d − Nd h − d
2
) −0,68 f cd bw h(0,4h − d )
Quando a força normal for de tração é suficiente, em todas as expressões, substituir: N d por − N d
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EXEMPLO 01
Para os dados fornecidos a seguir pede-se calcular a armadura de tração necessária e se for o
caso a de compressão, em seguida fazer o detalhamento simplificado.
( )
Inicialmente calculamos: M Sd = M d − N d h − d , que deve ser : −0,68 f cd bw h(0,4h − d
2
)
( )
M Sd = 7500 − 75 50 − 4 = 5925kNcm
2
0 , confirmando tratar-se de flexão composta
com grande excentricidade.
2) Verificação da necessidade de As
(
M Sd = M d + N d d − h
2
) = 7500 + 75(46 − 50 2 ) = 9075kNcm
M Sd = 9.075kNcm
2
9.075 = 15 y 0,85 46 − y
1,4 2
y1 = 79,4cm
y 2 − 92 y + 1000 = 0
y 2 = 12,6cm
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3) Cálculo da armadura As
As1 sd 1 = bw y 0,85 f cd
M Sd = bw y 0,85 f cd d − y c
= s
2 x (d − x )
M Sd = ( As1 ) d−y
sd 1 2
M Sd = (As1 f yd ) d − y
M Sd 9075
As1 = = = 5,25cm 2
2 y 12, 6 50
d− f 46 −
2 yd 2 1,15
Nd 75
Parcela da força normal: As 2 = = = 1,73cm 2
sd 2
50
1,15
4) Determinação de s
3,5
c
= s
= s
= 6,72 0 00
x (d − x ) 15,75 (46 − 15,75)
s
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5) Detalhamento
EXEMPLO 02
M Sd = M d + N d d − h ( 2
) = 7500 + 75(46 − 50 2 ) = 9075kNcm
M sd 9075
M Sk = = = 6482,14kNcm
f 1,4
bw d 2 15 46 2 K 3 = 0,037
K6 = = = 4,89 → f ck = 2kN / cm 2
M sk 6482,14 K y = 0,28
y = K y d = 0,28 46 = 12,9cm
M Sk 6482,14
As1 = K 3 = 0,037 = 5,21cm 2
d 46
Nd 75
As 2 = = = 1,73cm 2
f yd 50
1,15
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EXEMPLO 03
Para os dados fornecidos a seguir pede-se: calcular a armadura de tração necessária e se for o
caso a de compressão. Em seguida fazer o detalhamento simplificado.
( )
M Sd = 10.000 − 100 50 − 4 = 7.900kNcm
2
0 , confirmando tratar-se de flexão
composta com grande excentricidade.
2) Verificação da necessidade de As
(
M Sd = M d + N d d − h
2
) = 10.000 + 100(46 − 50 2 ) = 12.100kNcm
M Sd = 12.100kNcm
2
12.100 = 15 y 0,85 46 − y
1,4 2
y1 = 147,95cm
y 2 − 92 y + 1.333,33 = 0
y 2 = 18,03cm
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3) Cálculo da armadura As
As sd 1 = bw y 0,85 f cd
M Sd = bw y 0,85 f cd d − y c
= s
2 x (d − x )
M Sd = ( As ) d−y
sd 1 2
M Sd = (As1 f yd ) d − y
M Sd 12.100
As1 = = = 7,52cm 2
2 y 18, 03 50
d− f 46 −
2 yd 2 1,15
Nd 100
= 2,3cm 2 ; As = As1 − As 2 = 7,52 − 2,3 = 5,22cm → 3 16
2
As 2 = =
sd 2
50
1,15
EXEMPLO 04
Para os dados fornecidos a seguir pede-se calcular a armadura de tração necessária e se for o
caso a de compressão. Em seguida fazer o detalhamento simplificado.
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.
1) Verificação se a flexão composta é de grande excentricidade.
( )
M Sd = 12.500 − 150 50 − 4 = 9.350kNcm
2
0 , confirmando se tratar de flexão
composta com grande excentricidade.
2) Verificação da necessidade de As
(
M Sd = M d + N d d − h
2
) = 12.500 + 150(46 − 50 2 ) = 15.650kNcm
M Sd = 15.650kNcm
2
15.650 = 15 y 0,85 46 − y
1,4 2
y1 = 65,93cm
y 2 − 92 y + 1.718,84 = 0
y 2 = 26,07cm
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Determinação do momento fletor máximo para que a peça trabalhe no limite dos
domínios D3/D4.
M Sd 1 = 0,85 f cd bw y 34 (d −
y 34
2
) = 0,85 2
1,4
(
15 23 46 − 23
2
) = 14.453,09kNcm
M Sd 1 = 14.453,09kNcm
y 34
M Sd 1 = ( As11 ) d−
sd 1 2
M Sd 1 14.453,09 50
As11 = = = 9,64cm 2
y
d − 34
2
/ sd 1
(
46 − 23
2
/
1,15 )
5) Determinação da área de aço As12 , As 2 e As
M Sd 2 M Sd 2 Nd
As12 = , As = , As 2 =
sd 2 (d − d ) s (d − d ) f yd
1.196,91 1.196,91
As12 = = 0,66cm 2 ; As = = 0,66cm 2
50
1,15
(46 − 4) 50
1,15
(46 − 4)
150
As 2 = = 3,45cm 2
50
1,15
6,85 + 0,66
Taxa geométrica da armadura: s = = 1,00 0 0
15 50
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As = 6,85cm2 4 16mm
2 6.3 → 0,64cm2
As = 0,66cm2
2 8.0 → 1,00cm2
EXEMPLO 5
y = 26,07cm
De acordo com o exemplo 4 anterior temos:
x = 32,59cm
1,44
s = sd
sd = 21.000 = 30,24kN / cm 2
Es 1000
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10,74
s = = 1,43 0 0
15 50
Podemos concluir que o dimensionamento no domínio D4, além de “perigoso”, tem, para esta
situação, 43 0 0 a mais de área de aço.
Ocorre no domínio D1, flexo-tração e reta (a) tração centrada, domínio D5 flexo-compressão e
reta (b) compressão centrada. Dessa maneira toda a seção se encontra totalmente comprimida ou
totalmente tracionada.
As 0
Caso de flexão composta com força normal de compressão e:
As 0
Equações de equilíbrio:
2
( 2
) ( )
M 1 = 0 → M d + Rst h − d − Rsc h − d = 0 , com : d = d
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N d = 0,85 f cd bw h + f ycd ( As + As )
1
→ ( As + As ) = (N d − 0,85 f cd bw h ) (1)
f ycd
( )
M d = As f ycd h − d − As f ycd h − d
2 2
( )
Md
→ ( As − As ) =
f ycd (
h −d
2
) (2)
1 Md
As = N d − 0,85 f cd bw h −
2 f ycd h −d
2
( ) (3)
1 Md
As = N d − 0,85 f cd bw h +
2 f ycd h −d
2
( ) (4)
Md
Sendo: N d − 0,85 f cd bw h − As = 0
(h 2 − d ) 0
Caso em que As = 0
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Para se obter o maior valor de s é necessário que: x 1,25h , conforme figura acima.
Equações de equilíbrio:
h y h
M 1 = 0 → M d = Rcc − + Rsc −d (2)
2 2 2
Rsc = As s (3)
Rcc = 0,85 f cd bw y (4)
Das equações (1) e (2) combinadas com as equações (3) e (4) teremos:
N d = As s + 0,85 f cd bw y As s = N d − 0,85 f cd bw y
N d − 0,85 f cd bw y
As =
s
h y h
M d = 0,85 f cd bw y − + As s −d
2 2 2
h y h
M d = 0,85 f cd bw y − + ( N d − 0,85 f cd bw y ) − d
2 2 2
h y h h
M d = 0,85 f cd bw y − + Nd −d − 0,85 f cd bw y −d
2 2 2 2
Md h y Nd h h
=y − + −d −y −d
0,85 f cd bw 2 2 0,85 f cd bw 2 2
Md Nd h h y h
− −d =y − − y −d
0,85 f cd bw 0,85 f cd bw 2 2 2 2
Md
−
Nd h
0,85 f cd bw 0,85 f cd bw 2
−d =y h −y
2 2
− h −d
2
( )
Md Nd h
− −d =y y −d
0,85 f cd bw 0,85 f cd bw 2 2
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Md Nd h
− −d = −0,5 y 2 + yd , dividindo tudo por: 0,5 , teremos
0,85 f cd bw 0,85 f cd bw 2
→ y 2 − (2d ) y +
M d − Nd h − d
2
( =0
) (6)
0,425 f cd bw
x−d x−d
s
= s = c (7)
c x−3 h x−3 h
7 7
Para o domínio D5, c = 2 0 00 . Para os outros domínios: D2, D3 e D4 ver gráficos dos domínios
de dimensionamento, cujas equações de compatibilidade de deformações são diferentes das
anteriores.
x−d
c
= =
x (x − d ) s c
x
EXEMPLO 1
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( ) (
M sd = M d − N d h − d = 200 − 3000 50 − 4 = −62.800kNcm
2 2
)
2
− 0,68 f cd bw h(0,4h − d ) = −0,68 15 50(0,4 50 − 4 ) = −11.657,14kNcm M sd ,
1,4
neste caso não se trata de flexão composta com grande excentricidade.
2) Verificação se a armadura As = 0
Md 2 200
N d − 0,85 f cd bw h − 3.000 − 0,85 15 50 − = 2.079,77
(
h −d
2
) 0
1,4 (50
2
−4 ) 0,
1 Md
As = N d − 0,85 f cd bw h −
2 f ycd (
h −d
2
)
1 2 200
As = 3000 − 0,85 15 50 − = 0,0115 3000 − 910,71 − 9,52 = 23,91cm 2
2
50 1,4 50 − 4
2
( )
1,15
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EXEMPLO 2
( ) (
M sd = M d − N d h − d = 15.000 − 1.500 50 − 5 = −15.000kNcm
2 2
)
2
− 0,68 f cd bw h(0,4h − d ) = −0,68 15 50(0,4 50 − 5) = −10.928,57 kNcm
1,4
−15.000 −10.978,57,
2) Verificação se a armadura As = 0
Md 2 15.000
N d − 0,85 f cd bw h + 1.500 − 0,85 15 50 − = −160,71 0,
(h 2 − d ) 0
1,4 ( 50 − 4
2
)
portanto não existirá armadura As .
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y 2 − (2d ) y +
M d − Nd h − d
2
( =0
)
0,425 f cd bw
y 2 − 10 y +
15.000 − 1.500 50 − 5
2 =0
( )
0,425 2 15
1,4
y1 = 45,89cm
y 2 − 10 y − 1.647,05 = 0
y 2 = −35,89cm
x = 57,36cm h = 50cm → D5
4) Determinação de s
1 Md
As = N d − 0,85 f cd bw h +
2 f ycd h −d
2
( )
1 2 15.000
As = 1.500 − 0,85 15 50 − = 0,0115 1500 − 910,71 + 750 = 15,40cm 2
2
50 1,4 50 − 4
2
( )
1,15
3 25 14,73cm 2
As 15,70
As = 15,40cm 2 → ou s = = = 2,09 0 0 4 00
Ac 15 50
5 20 15,70cm 2
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5) Detalhamento
Observação: Se recalcularmos o valor de d veremos que ele será maior que admitido
inicialmente, 5cm. Neste caso teríamos de refazer o problema, provavelmente aumentando a
dimensão bw para 20cm.
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CAPÍTULO 10
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Vamos fazer um exemplo de utilização das tabelas para dimensionamento das seções
retangulares submetidas à flexão oblíqua. Para a seção transversal abaixo, submetida as solicitações
indicadas na própria figura, pede-se calcular a área da armadura longitudinal, As .
Solução:
1 – Cálculos auxiliares
2
f cd = = 1,42kN / cm 2 , cd = 0,80 f cd = 0,80 1,42 = 1,14kN / cm 2
1,4
Nd 1200
= = = 0,84
Ac cd 25 50 1,14
M d ,tot , x 8232
x = = = 0,23
Ac hx cd 25 50 25 1,14
M d ,tot , y 5592
y = = = 0,08
Ac h y cd 25 50 50 1,14
dx 4 dy 4
= = 0,16 = = 0,08
hx 25 hy 50
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4 – Interpolações lineares
= 0,637 = 0,978
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= 0,5688
= 0,760 = 1,098
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= 0,6924
0 ,84 = 0,5935
Ac f yk 50
As = cd
, f yd = = = 43,48kN / cm 2
f yd s 1,15
25 50 1,14
As = 0,5935 = 19,45cm 2 8 20 (25,12cm 2 ) , ver detalhamento na página 145
43,48
As 25,12
s = = = 0,0201 s = 2,01%
Ac 25 50
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CAPÍTULO 11
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As prescrições que se seguem são referentes aos pilares cuja maior dimensão, seja inferior ou
igual, a cinco vezes a menor dimensão. (NBR 6118:2014, 18.4.1)
h 5 b
Para o caso de pilares e pilares-parede, a menor dimensão da seção transversal não deve ser
inferior a b 19cm .
Em casos especiais podemos utilizar: 14cm b 19cm , desde que as ações de cálculo sejam
majoradas de n .
Armadura longitudinal
min 10mm
Diâmetro da barra: 1 ( 18.4.2.1); b : menor dimensão da seção transversal do pilar
max b
8
As f cd Nd
s = ; min = 0,15 ; =
Ac f yd Ac f cd
f cd Nd N
As , min = min Ac = 0,15 Ac = 0,15 d 0,004 Ac
f yd Ac f cd f yd
Armadura máxima: As ,max = max Ac (17.3.5.3.2); max 8% , neste percentual está incluída a
região das emendas das barras longitudinais. Nas emendas: max 4%
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“As armaduras longitudinais devem ser dispostas na seção transversal de forma a garantir a
adequada resistência do elemento estrutural. Em seções poligonais, deve existir pelo menos uma barra
em cada vértice; em seções circulares, pelo menos seis barras distribuídas ao longo do perímetro”
(18.4.2.2, NBR 6118:2014)
4 minimo 6 minimo
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Armadura transversal
“A armadura transversal, constituída por estribos e, quando for o caso, por grampos
suplementares, deve ser colocada em toda a altura do pilar, sendo obrigatória sua colocação na região
de cruzamento com vigas e lajes.” (18.4.3, NBR 6118:2014)
5mm
Diâmetro mínimo dos estribos e grampos suplementares: t 1 1
ou n
4 4
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“Os estribos poligonais garantem contra a flambagem as barras situadas em seus cantos e as por
eles abrangidas, situadas no máximo a distancia de 20 t do canto, se nesse trecho de comprimento
20 t não houver mais de duas barras, não contando a de canto. Quando houver mais de duas barras
nesse trecho ou barra forra dele, deve haver estribos suplementares.”
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BIBLIOGRAFIA
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Dunas Rio Grande do Sul.
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Grande do Sul.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120:1980. Cargas para o cálculo de
estruturas de edificações.
FUSCO, PÉRICLES BRASILIENSE (1981). Solicitações Normais. Ed. Guanabara Dois – Rio de Janeiro.
MELO, ELDON LONDE (2003) 1ª. Edição. Resistência limite à flexão composta e obliqua. Ed. UNB
SÁNCHEZ, EMIL (1999). Nova Normalização Brasileira para o Concreto Estrutural. Ed. Interciência.
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FUSCO, PÉRICLES BRASILIENSE (1985). Técnica de armar as estruturas de concreto. Ed. Pini – São
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Fundações Diretas. Ed. Rima São Carlos – SP
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LEONHARDT, FRITZ e MÖNNING, EDUARD (1978) 1ª Edição. Construções de Concreto Vol. 2. Ed.
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MORAES, MARCELLO DA CUNHA (1978) 2ª Edição. Estruturas de fundação. Ed. McGRAW-HILL – São
Paulo.
HACHICH, WALDEMAR et outros. (1996) 1ª Edição. Fundações – Teoria e prática. Ed. Pini São Paulo.
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