República Velha
República Velha
República Velha
INSTRUÇÕES:
Leia com atenção cada questão antes de respondê-la e evite conversas paralelas;
Utilize caneta de tinta azul ou preta;
Evite rasuras, borrões e o uso de corretivo (pois diminuirão sua nota)
Evite deixar questões a lápis (isso impedirá uma reavaliação)
a) todas estão corretas. b) todas são falsas. c) apenas I e II estão corretas. d) apenas I , II e IV estão
corretas. e) apenas III está correta.
(01) D. Pedro I renunciou porque não atendia mais aos interesses brasileiros, após envolver-se em
fatos como a dissolução da Constituinte, a repressão violenta à Confederação do Equador e a
sucessão portuguesa.
(02) De seu início até 1837, a Regência pode ser considerada uma experiência autoritária e
unificadora que restringiu, ainda mais, a autonomia das províncias.
(04) O período que se iniciou com a abdicação foi um dos mais agitados do Império Brasileiro,
com a eclosão de inúmeras revoltas, como a Cabanagem, no Pará, a Farroupilha, no Rio Grande
do Sul, a Sabinada, na Bahia, e a Balaiada, no Maranhão. (08) A Guarda Nacional, criada pelo
padre Diogo Antônio Feijó, em 1831, reforçou o poder dos latifundiários, tornando-os
representantes locais dos interesses do governo central.
(16) A Constituição Imperial, outorgada em 1824, foi reformulada em parte pelo Ato Adicional
de 1834 que, entre outras medidas, criou as Assembléias Legislativas provinciais e transformou
a Regência Trina em Regência Una e eletiva.
Soma ( )
5) TEXTO I: "Eu não vejo salvação possível para o estado desolador desta província, senão
quando variarmos de cultura e tratarmos de proteger direta e indiretamente a indústria
manufatureira. Sem esta indústria não pode manter-se a riqueza pública." (Gordilho apud
ALENCAR, p. 150)
TEXTO II: "Não pertenço ao número dos que se incomodam por existir em nossa Província um
só gênero de cultura: em regra geral ninguém vai explorar uma fonte de que lhe provenha receita
menor, quando pode ter outra mais abundante." (Barão de Parnaíba apud TEIXEIRA, p. 205)
Com base na análise dos textos e nos conhecimentos sobre a situação econômica do Brasil,
durante o Segundo Reinado, pode-se afirmar:
(01) Os autores dos dois textos discutem o mesmo tema, usando argumentação diferente e
concordando nas conclusões.
(02) Segundo se depreende dos dois textos, a economia brasileira, na segunda metade do século
XIX, se manteve como fornecedora de gêneros alimentícios e matérias-primas para os países
industrializados.
(04) O autor do texto II defende a monocultura do café, porque os grandes lucros dela decorrentes
conseguiram reintegrar a economia agrícola brasileira no mercado mundial. (08) Na década de
sessenta, a crescente produção de algodão, no Brasil, estava diretamente relacionada ao
desenvolvimento da indústria têxtil, nas áreas produtoras.
(16) A partir da década de setenta, com o surto industrial, empresários de maior visão passaram a
pressionar o governo, buscando maior proteção à indústria brasileira.
(32) O crescimento da produção cafeeira, no período considerado, possibilitou a instalação das
primeiras ferrovias brasileiras, com forte presença do capital inglês.
(64) O desenvolvimento do capitalismo internacional refletiu-se no Brasil dessa época,
propiciando profundas alterações na estrutura da propriedade da terra e na liderança político-
econômica da burguesia urbana.
Soma ( )
6) (Pucsp) "A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia
com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da
centralização política do Estado. Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado
como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade
individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era
macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agigantava-se na corte mas não
alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a observação de que, apesar de
suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava
a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do
Império." Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice,
1988.
O fragmento acima refere-se ao II Império brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre
1840 e 1889. Do ponto de vista político, o II Império pode ser representado como:
7) (Mackenzie) Segundo o historiador Bóris Fausto, o fim do regime monárquico resultou de uma
série de fatores de diferentes relevâncias, destacando-se:
a) unicamente o xenofobismo despertado pelo Conde d'Eu, nos meios nacionalistas.
b) a disputa entre a Igreja e o Estado, sem dúvida, o fator prioritário na queda do regime.
c) a maior força política da época: os barões fluminenses, defensores da Abolição.
d) a aliança entre exército e burguesia cafeeira que, além da derrubada da monarquia, constituíram
uma base social estável para o novo regime.
e) a doutrina positivista, defendida pelas elites e que se opunha a um executivo forte e reformista.
8) (UFMT-1996) Na(s) questão(ões) a seguir julgue os itens e escreva nos parentes (V) se for
verdadeiro ou (F) se for falso. Entre o final do século XIX e início do XX, os países capitalistas
desenvolvidos conseguiram dominar praticamente todo o mundo. Era o imperialismo. Analisando
suas motivações e características, julgue os itens.
( ) As causas da expansão imperialista ligaram-se às transformações de estrutura capitalista
geralmente na Segunda Revolução Industrial e marcaram, o início do capitalismo monopolista e
financeiro.
( ) Razões humanitárias e filantrópicas foram usadas para justificar a política imperialista; a
Europa assume uma missão "civilizadora" .
( ) A década de 1870 conheceu uma crise econômica acompanhada de excedentes de capitais o
que, por um lado, impossibilitava o reinvestimento na produção e por outro, tornava necessário
encontrar áreas extra-europeias para investir.
9) (UFBA-1998) A política colonizadora imperialista fundamentou-se na "diplomacia do
canhão", ou seja, foi conseguida pela força, embora travestida de ideais que a justificavam: os
colonos eram portadores de uma "missão civilizadora, humanitária, filantrópica e cultural" e
estavam investidos de altruísmo, já que abandonavam o conforto da metrópole para "melhorar"
as condições de vida das regiões para onde se dirigiam. (VICENTINO, p. 243)
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto, é possível afirmar:
(01) O texto descreve a estrutura do colonialismo mercantil que vigorou do século XIV ao XV.
(02) A queda do colonialismo mercantil propiciou o desenvolvimento do livre comércio e da livre
concorrência bem como o combate à permanência da mão-de-obra escrava.
(04) A política imperialista descrita no texto, além de apoiar-se no uso da força, fundamentou-se
em uma ideologia justificadora e legitimadora.
(08) O imperialismo do século XIX foi patrocinado pelo capital comercial e pelos Estados
metropolitanos europeus.
(16) O enfraquecimento político e econômico de nações europeias imperialistas, após a Segunda
Guerra Mundial, abriu espaço para os movimentos de libertação das áreas dominadas.
(32) A dependência econômica, verificada entre países africanos e asiáticos frente a suas antigas
metrópoles europeias, caracteriza as relações neocolonialistas existentes no mundo, após a
Segunda Guerra.
(64) A doutrina Monroe foi responsável pelo fortalecimento dos movimentos de contestação ao
imperialismo norte-americano, na América Latina. Marque como resposta a soma dos itens
corretos.
10) (Fuvest-2000) Na segunda metade do século XIX, em face do avanço do Ocidente na Ásia, a
China:
a) tornou-se, como a Índia, uma colônia, com a única diferença de ser dominada por várias
potências e não apenas pela Inglaterra.
b) reagiu, como o Japão, realizando, ao mesmo tempo, um processo de restauração imperial e de
modernização econômica.
c) manteve, formalmente, seu estatuto de Império Celestial, mas ao preço de enormes perdas e
concessões às potências ocidentais.
d) conseguiu fechar-se ao Ocidente graças à Rebelião Taiping, depois de derrotada pela Inglaterra
na Guerra do Ópio.
e) resistiu vitoriosamente a todas as agressões do Ocidente até Pequim ser saqueada durante a
Guerra dos Boxers.
11) (Unicamp) "Quando, na madrugada de 15 de novembro de 1889, uma revolta militar depôs
Pedro II, ninguém veio em socorro do velho e doente imperador. A espada do Marechal Deodoro
da Fonseca abria as portas da República para que por ela passassem os republicanos carregando
um novo rei: o café de São Paulo." (Adaptado de I. R. Mattos, HISTÓRIA DO BRASIL
IMPÉRIO)
12) (Ufscar) Leia o seguinte trecho do livro "O Abolicionismo", escrito por Joaquim Nabuco e
publicado em 1883. “Em 1871, porém, a Nação brasileira deu o primeiro aviso à escravidão de
que a consciência a vexava, e ela estava ansiosa por liquidar esse triste passado e começar vida
nova. Pode alguém que tenha adquirido escravos depois desta data, queixar-se de não ter sido
informado de que a reação do brio e do pudor começava a tingir a face da Nação? O preço dos
escravos subiu depois da lei (...) como subira depois de acabado o Tráfico, sendo o efeito de cada
lei humanitária que restringe a propriedade humana aumentar-lhe o valor, como o de outra
qualquer mercadoria, cuja produção diminui quando a procura continua a ser a mesma.” ("O
Abolicionismo". Petrópolis: Vozes, 1988, p. 157.)
a) Identifique e escreva sobre o conteúdo da lei de 1871, a que se refere Joaquim Nabuco.
b) De que forma o autor desenvolve o ponto de vista de que a situação da escravidão começou a
mudar após 1871?
13) (UERJ – RJ) “Se tivéssemos de definir o imperialismo da forma mais breve possível,
diríamos que ele é a fase monopolista do capitalismo”. (LENIN, V.I. O imperialismo: fase
superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1987.)
Indique, tomando como ponto de referência o texto acima, dois fatores que estimularam a
expansão imperialista.