Apostila de Eletricista Predial Residencial
Apostila de Eletricista Predial Residencial
Apostila de Eletricista Predial Residencial
PRÉDIOS
1
SUMÁRIO
1 Eletricidade 9
2 Teoria eletrônica 10
2.1 – Eletrostática 10
2.2 – Carga elétrica 11
2.3 – Eletrização por atrito 11
2.4 – Eletrização por contato 12
2.5 – Eletrização por indução 12
2.6 – Eletrização por pressão 13
2.7 – Eletrização por calor 13
2.8 – Eletrização por luz 14
2.9 – Descarga de cargas elétricas 15
3 Energia e suas formas 16
3.1 – Conversão de energia 16
3.2 – Formas de energia 17
4 Geração de energia elétrica 18
5 Transmissão de energia elétrica 21
6 Distribuição de energia elétrica 21
7 Padrão de fornecimento de energia monofásica e trifásica pela 23
concessionária no estado da Paraíba
8 Grandezas elétricas 26
8.1 – Corrente elétrica 26
8.2 – Retificação da corrente alternada 28
8.3 – Tensão elétrica 28
8.4 – Resistência elétrica 29
9 Condutores, isolantes e semicondutores 31
10 Potência elétrica 32
11 Circuito elétrico 37
12 Associação de resistores 42
12.1 – Associação em série de resistores 42
12.2 – Associação em paralelo de resistores 43
12.3 – Associação mista de resistores 44
13 1ª Lei de Kirchhoff (Lei dos Nós ou Lei das Correntes) 47
14 2ª Lei de Kirchhoff 50
15 Magnetismo 56
16 Indução magnética – Imantação 57
17 Permeabilidade magnética 58
18 Eletromagnetismo 60
19 Eletroímã 63
20 Diagramas elétricos 68
21 Aterramento 78
5
22 Dimensionamento de condutores 87
23 Dispositivos de proteção contra correntes de subcarga e 90
contra correntes de curto-circuito
24 Dispositivos de proteção contra choque elétrico letal 95
25 Emendas ou conexões em instalações elétricas 98
26 Eletrodutos 104
27 Planejamento de uma instalação elétrica 109
28 Divisão da instalação de circuitos 112
29 Setores de uma instalação elétrica 115
30 Dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção 116
31 Uso racional de energia elétrica 121
1ª TAREFA – Instalação de lâmpada por interruptor simples 129
2ª TAREFA – Instalação de tomada 2P + T 133
3ª TAREFA – Lâmpada comandada por interruptor simples 134
conjugada com tomada
4ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 135
interruptor de duas e três seções
5ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 137
interruptores paralelos
a) Eletrostática;
b) Eletrodinâmica;
c) Eletromagnetismo.
9
1 TEORIA ELETRÔNICA
1.1 ELETROSTÁTICA
Vamos começar definindo matéria, como sendo tudo aquilo que tem massa e
ocupa lugar no espaço, sendo formada por pequenas partículas chamadas de
moléculas. As moléculas são constituídas por partículas ainda menores chamadas de
átomo, que, por sua vez, era tida como a menor partícula do universo e que não
poderia mais se subdividir. Por isso, o nome átomo, que em grego significa “não
divisível”.
Eletrosfera
(elétrons)
Núcleo
(prótons e nêutrons)
Figura 3 - Átomo
10
1.2 CARGA ELÉTRICA
11
elétrons fica carregado positivamente, enquanto que o que recebe elétrons fica
carregado negativamente.
Após o
atrito.
12
(1) (2)
(3) (4)
Apesar do uso da pressão não ser viável para a produção em grande escala de
energia elétrica, ela é o princípio de funcionamento de pequenos aparelhos, como:
microfones, fonocaptores, sonares, etc.
Chapas metálicas
+
_
Superfície
O calor também é conhecido por ser capaz de gerar movimento das cargas
elétricas entre metais de natureza diferentes. Ao emendarmos dois fios, um de cobre
e outro de alumínio, e aquecermos a emenda com uma fonte qualquer de calor, será
detectado, nas extremidades da emenda, um pequeno movimento entre as cargas
elétricas dos materiais.
13
Na prática, esse procedimento não é utilizado para a produção de energia
elétrica, mas sim em dispositivos indicadores de calor, utilizados para controlar a
temperatura de fornos, estufas, painéis, aquecedores, etc.
Chapas metálicas
+
_ Terminais
soldadas
Fonte de calor
Material translúcido
Entrada de luz
Liga de selênio
Ferro
+
Terminais _
Figura 11 – Eletrização por luz
14
1.9 DESCARGA DE CARGAS ELÉTRICAS
Por contato: Acontece quando existe o contato entre o corpo eletrizado e o solo,
através de um condutor. Exemplo desse tipo de descarga é o aterramento elétrico.
Por arco: Quando dois corpos com cargas elétricas elevadas e diferentes são
aproximados, os elétrons do corpo carregado negativamente tendem a migrar para o
corpo carregado positivamente, podendo saltar de um corpo para o outro, mesmo
antes de haver o contato entre eles. Neste caso, haverá uma descarga em forma de
centelha ou arco elétrico. O raio é um exemplo desse tipo de descarga.
Elétrons
migram p/ o
outro corpo sem
haver contato
entre eles.
Figura 13 – Descarga elétrica por arco
EXERCÍCIO
a) eletrostática
b) eletrodinâmica
c) eletromagnetismo
d) eletropneumática
15
3º É exemplo de geração de energia por ação química
a) fotocélula
b) cristais de quartzo
c) pirômetro
d) pilha voltaica
4º Complete:
6º Diga quais as formas que podemos utilizar para eletrizar um corpo. Em seguida,
comente sobre uma delas.
16
Figura 14 – Conservação da energia
a) Energia mecânica
Energia cinética: É associada ao movimento dos corpos. Ex: a energia das correntes
de água, do vento, etc.
b) Energia elétrica: É a forma mais prática de energia, pois pode ser transportada a
grandes distâncias pelos condutores (fios e cabos). Essa energia pode ser
transformada em outras modalidades de energia, sem muitas dificuldades e com
custos relativamente baixos.
c) Luz e calor: A energia luminosa e a energia térmica são fáceis de serem “sentidas”.
Ex: o sol, a luz de uma lâmpada incandescente e o calor.
17
fissão nuclear, cujo núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão
nuclear, na qual, ao menos, dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo
núcleo. A principal vantagem da energia nuclear é o não lançamento de gases tóxicos
na atmosfera, eximindo-se pela responsabilidade pelo aumento do efeito estufa.
Usinas hidroelétricas
Gerador
18
Usina termoelétrica e usina nuclear
Nas usinas termoelétricas, o gerador é acionado pelo vapor d’água que sai de
uma caldeira aquecida, para aquecer essa caldeira, através do calor desenvolvido na
queima de combustíveis fósseis. Assim, temos a transformação da energia térmica
em energia elétrica.
Usina solar
A usina solar é uma forma de obtenção de energia ecológica, pois capta a luz
do sol e a transforma em energia, sem causar danos ao meio ambiente. Exigi-se que
o local de sua instalação seja aplainado e liberado de obstáculos. Geralmente suas
instalações se situam em regiões ensolaradas, de pouca nebulosidade. Por vezes, se
situam em clima seco, onde não existe volume de água suficiente para manter em
funcionamento uma hidrelétrica convencional.
Porém, esta usina não funciona a noite e, ao nascer do sol e no poente, sua
eficiência cai drasticamente. Sua utilização ainda é apenas relegada a um segundo
plano, apenas fornecendo energia elétrica suplementar às redes de distribuição.
Controlador Placa
Conversor de cargas fotovoltaica
Banco de baterias
Figura 19 – Célula solar
20
5 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O transporte de energia elétrica do ponto de geração aos centros consumidores
é chamado de transmissão de energia elétrica. Normalmente, essa energia é
produzida na fonte geradora com uma tensão de 13,8 KV, nos geradores trifásicos de
corrente alternada. Mas, por uma série de fatores, principalmente, econômicos, deve
ser elevada a valores padronizados em função da potência a ser transmitida e das
grandes distâncias até os centros consumidores.
Dessa forma, junto à fonte geradora, existe uma subestação elevadora que
elevará a tensão de 13,8 KV em corrente alternada para valores específicos de
transmissão. As tensões mais utilizadas nas linhas de transmissão são: 69KV, 78KV,
230KV, 400KV, 500KV. A partir de 500KV, normalmente, é feito um estudo de
viabilidade econômica para determinar se vai ser utilizada a tensão alternada ou
contínua. Temos, como exemplo, a usina de Itaipu que possui uma subestação
retificadora numa tensão de 600 KV.
21
Figura 21.a – Rede primária (3 condutores)
Rede secundária (4 condutores)
Figura 21.b – Transformador
Veja na figura 22, o percurso que a energia elétrica faz, desde a geração, até
a chegada em sua casa.
Subestação
elevadora Subestação
abaixadora
Linhas de
transmissão
Transformador
secundário
Centros
consumidores
Usina Hidro- Elétrica
22
7 PADRÃO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA MONOFÁSICA E
TRIFÁSICA PELA CONCESSIONÁRIA NO ESTADO DA PARAÍBA
As concessionárias de energia fornecem energia elétrica para os
consumidores, de acordo com a carga (KW) instalada e em conformidade com a
legislação em vigor – Resolução nº. 456 “Condições Gerais de Fornecimento de
Energia Elétrica” de 29/11/00, da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.
Tensões de fornecimento
23
Figura 24 - Padrão monofásico de distribuição de energia elétrica (Imagem extraída
da NDU 001 – Concessionária ENERGISA)
24
EXERCÍCIO
5º Descreva, na seqüência correta, o percurso que a energia elétrica faz até chegar
às residências.
1-
2-
3-
4-
5-
6-
25
8 GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo:
Tipos de amperímetros:
Figura 26 – Amperímetros
26
Corrente contínua
Representações gráficas:
Corrente alternada
Na corrente alternada, o fluxo de elétrons inverte o seu sentido várias vezes por
segundo. A essa inversão de polaridade, damos o nome de freqüência da CA, que é
medida em Hertz (Hz). Na corrente que dispomos em nossas residências, essa troca
de polaridade ocorre à uma freqüência de 60 vezes/segundo, ou seja, 60 Hz.
27
industrial é composta por três fases e um neutro, uma vez que muitos dos motores
industriais são trifásicos. Esta rede é conhecida como rede elétrica trifásica.
Saída em CC
Entrada em CA
Diodo
28
de potencial elétrico ou uma tensão elétrica entre esses dois pontos. Em outras
palavras, a tensão elétrica é a "força" responsável pela movimentação de elétrons.
V
Esquema de medição: O voltímetro é conectado em paralelo com o circuito.
Voltímetro
Figura 32 – Conexão do voltímetro ao circuito
29
A unidade de medida utilizada para a resistência elétrica é o Ohm,
simbolicamente representado pela letra grega Ω (ômega). Usualmente, o instrumento
que determina a resistência elétrica de um material é o Ohmímetro, porém, para
medirmos resistências altíssimas, usamos o megohmetro (considerado um teste de
isolador elétrico).
M
Ohmímetro
Ω Megohmetro
30
b) Comprimento do material – Quanto maior o comprimento do material, maior será
a resistência elétrica oferecida pelo mesmo.
R - Resistência elétrica em Ω
ρ - Resistividade em Ω. m
S L - Comprimento em m
S - Secção transversal em mm2
Exemplo:
Dados:
R =? L
ρ = 0,017 Ω R = ρ S = 0,017 x 100
1,5
= 1,13 Ω
L= 100 m
S = 1,5 mm2
31
Os materiais isolantes fazem o papel contrário dos condutores, pois são
materiais nos quais não há facilidade de movimentação de cargas elétricas, ou seja,
é preciso uma força muito grande para retirar algum elétron de sua órbita. Alguns
exemplos de materiais não condutores ou isolantes são: couro, vidro, borracha,
plástico, papel, baquelita, mica, madeira, algodão, porcelana, etc.
Diodo Transistor
Microchip Figura 35 – Material
semicondutor
10 POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência é definida como sendo a capacidade de realizar trabalho em um
determinado tempo.
Uma lâmpada, ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e aquece. A
luz e o calor produzidos nada mais são do que o resultado da potência elétrica, que
foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
32
Transformação de Potência Mecânica em Potência Ativa
1 CV 736 W 1
P=ExI
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
33
EXERCÍCIO
1º Corrente elétrica é:
a) ( ) miliampére b) ( ) quiloampére
c) ( ) volt d) ( ) Ampére
a) ( )A b) ( )E c) ( ) I d) ( )R
a) ( ) amperímetro b) ( ) voltímetro
c) ( ) ohmímetro d) ( ) correntímetro
a) 5000 A
b) 0,0010 A
c) 5780 mA
d) 0,000000008 KA
e) 50000000 A
6º A tensão elétrica é:
a) ( ) Coulomb b) ( ) watt
c) ( ) volt d) ( ) Ohm
a) ( ) wattímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) régua de medir tensão d) ( ) voltímetro
34
9º A tensão elétrica é representada pela letra:
a) ( )A b) ( )W c) ( )V d) ( )E
a) 0,250 KV
b) 851000 KV
c) 69000 KV
d) 0,100 V
e) 0,000048 V
a) ( ) MHO b) ( ) HOM
c) ( ) SIEMENS d) ( ) OHM
a) ( ) voltímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) resistômetro d) ( ) ohmímetro
a) ( )S b) ( )Ω c) ( )V d) ( )R
a) ( ) desenergizado
b) ( ) energizado
c) ( ) conectado a outro elemento
d) ( ) desconectado do circuito e desenergizado
35
17º Quais os elementos que melhor conduzem energia elétrica?
18º Defina:
a) Material condutor
.
b) Material isolante
.
c) Semicondutor
a) ( )I=E/R b) ( )I=ExR
c) ( )P=ExI d) ( )R=ExI
36
23º Calcule e registre os valores de resistência dos materiais:
2
Material Comp.(m) Secção (mm ) Resistividade(Ω) Resistência(Ω)
Cobre 180 3 0,017
Tungstênio 75 0,8 0,050
Alumínio 530 30 0,03
Cálculos:
11 CIRCUITO ELÉTRICO
Circuito é todo percurso que representa um caminho fechado. Circuito elétrico
é o caminho fechado por onde pode circular a corrente elétrica. Para que um circuito
elétrico possa existir precisamos ter:
a) Fonte Geradora: É aquela que gera ou produz energia elétrica a partir de outro
tipo de energia. Ex: pilhas, baterias, gerador.
b) Consumidor elétrico: É o elemento do circuito que transforma energia elétrica
em outro tipo de energia. Ex: lâmpadas, motores, eletrodomésticos.
37
c) Condutor elétrico: É aquele que faz a ligação entre o consumidor e a fonte,
permitindo a circulação da corrente. Ex: fios, cabos, barramentos.
d) Dispositivo de manobra: É aquele que opera ou manobra o circuito, Interrompendo,
ou permitindo, a passagem da corrente elétrica. Ex: interruptor, botão, etc.
Figura 37a - Circuito fechado, corrente circula. Figura 37b - Circuito aberto, corrente não circula.
TIPOS DE CIRCUITO
Circuito Série;
Circuito Paralelo;
Circuito Misto.
CIRCUITO SÉRIE
I
I
I
Figura 38 – Lâmpadas ligadas em série
38
Observa-se que o terminal de saída do primeiro consumidor é conectado ao
terminal de entrada do segundo, e o terminal de saída do segundo, ao terminal de
entrada do terceiro e assim sucessivamente.
I=0
CIRCUITO PARALELO
I
I
CIRCUITO MISTO
39
Observamos que a corrente total, ora tem um único caminho para percorrer, ora tem
mais de um.
I
I
(a)
(b)
Figura 41 – Circuito misto
LEI DE OHM
A Lei de Ohm estabelece uma relação entre as grandezas Tensão (E), Corrente
(I) e Resistência (R) em um circuito. Ela é a lei básica da eletricidade e da eletrônica.
Enunciado:
Sempre que se conhecem dois valores em um circuito, o terceiro valor pode ser
determinado pela Lei de Ohm.
E
R=
I
E=RxI
E
I=
R
40
Exemplo:
Solução:
EXERCÍCIO
Cálculos:
41
12 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Resistor é um elemento presente no circuito, constituído de material de baixa
condutibilidade elétrica, cuja função é oferecer resistência elétrica, transformando
energia elétrica em calor.
Figura 42 - Resistor
Associação em Série;
Associação em Paralelo;
Associação Mista.
RTOTAL = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
42
Exemplo:
RT = R1 + R2 + R3
R3 = 5 Ω
RT = R1 + R2 + R3 = 10 + 15 + 5 = 30 Ω
43
Exemplo 1:
R 20
R1= R2= R3= RT = = = 6,66 Ω
n 3
Exemplo 2:
R1 x R2 25 x 5
R1= RT =
R1 + R2
= = 125 = 4,16 Ω
5Ω 25 + 5 30
Exemplo 3:
1
RT =
1 + 1 + 1 + 1 =
R1= R2 = R3= R4= R1 R2 R3 R4
1
= =
1 + 1 + 1 + 1
15 25 30 10
1
= =
= 1 = 4,34 Ω
0,23
44
Trecho A em série
Trecho B
R1= 12 Ω R2 = 3 Ω
R4= 10 Ω
R3= 3 Ω R5= 3 Ω
RA = R1 + R2 = 12 + 3 = 15 Ω
RB = R3 + R5 = 3 + 3 = 6 Ω
Relacionando RA, RB e R4 em
RA= 15 Ω paralelo temos a RT do circuito.
R4= 10 Ω
RB= 6 Ω
45
EXERCÍCIO
10Ω
a) b)
75Ω
c) d) 5Ω
25Ω
150k
300mΩ 0,86KΩ
Respostas:
46
LEIS DE KIRCHHOFF
Ao ligar um aparelho, a corrente flui por muitos caminhos e a tensão, fornecida
pela fonte de energia, se distribui pelos diversos componentes. Esta distribuição de
corrente e tensão obedece fundamentalmente as duas Leis de Kirchhoff.
L1 L2
ETOTAL = E1 = E2 = E3 = En
47
A função da fonte de alimentação nos circuitos é fornecer a tensão e a corrente
elétrica necessárias para o funcionamento dos consumidores.
I2
L1 L2
E = 100V
R1 = 100Ω R2 = 200Ω
E = 100V
48
O valor da corrente que circula em cada ramal pode ser calculada através da
Lei de Ohm, uma vez que, se conhece a tensão aplicada e a resistência de cada
lâmpada.
E 100
I1 = I1 = I1 = 1 A
R1 100
I2 = E I2 = 100
200
I2 = 0,5 A
R2
IT =?
I1 = 1A I2 = 0,5 A
E = 100V
R1 = 100Ω R2 = 200Ω
ITOTAL = I1 + I2 + I3 +...+ In
IT = I1 + I2 = 1 + 0,5 = 1,5 A
1,5 A 0,5 A
1A
100Ω 200Ω
E = 100V
IT = 1,5 A
49
14 2ª LEI DE KIRCHHOFF
ET E1
E2
Figura 48 – Tensão elétrica no circuito série
ITOTAL = I1 = I2 = I3 =...= In
50
carga) seja retirada do circuito ou tenha o seu filamento rompido, o circuito elétrico
ficará aberto e a corrente cessará, ou seja, no circuito série, o funcionamento de
cada um dos componentes depende do restante.
A corrente que circula em um circuito série pode ser determinada com o auxílio
da Lei de Ohm. Para determinar a corrente no circuito série através da Lei de Ohm,
deve-se usar a tensão nos terminais da associação e a sua resistência total.
Exemplo: R 1 = 25 Ω
L1
ET = 100 V
L2
R 2 = 75 Ω
ET
Seguindo a Lei de Ohm, temos: I= 100 I = 1A
RT I =100
Pelo fato de não estarem com os dois terminais ligados diretamente à fonte, a
tensão nos componentes de um circuito série é diferente da tensão da fonte de
alimentação. O valor da tensão em cada um dos componentes é sempre menor do
que a tensão de alimentação. Esta parcela da tensão, que fica sobre cada componente
do circuito, é denominada de queda de tensão no componente. A queda de tensão é
representada pela notação E1, E2...
Temos: E1 = I x R1 = 1 x 25 = 25 V E2 = I x R2 = 1 x 75 = 75 V
L1
R 1 = 25 Ω
ET = 100 V E1 = 25 V
L2
R 2 = 75 Ω
E2 = 75 V
51
Pode-se dizer que, em um circuito série, a queda de tensão é proporcional ao
valor do resistor, ou seja:
Exemplo:
R1 = 10 Ω R3 = 10 Ω
ET = 20V
R2 = 20 Ω R4 = 40 Ω
52
Encontraremos as resistências equivalentes dos consumidores ligados em
série:
RA = R1 + R2 = 10 + 20 = 30 Ω
ET = RA = RB =
RB = R3 + R4 = 10 + 40 = 50 Ω
RA x RB 30 x 50 1500
RT = RT = RT = RT = 18,75 Ω
RA + RB 30 + 50 80
E 20 IB = 0,4 A
IB= RB IB = 50 IT
B
IA = I1 = I2 = 0,666 A
IB = I3 = I4 = 0,4 A
53
Sabendo-se a corrente e a resistência de cada uma, pode-se encontrar as
tensões através da Lei de Ohm.
IT
I1 E1 I3 E3
ET R1 R3
I2 I4
E2 E4
R2 R4
IT
Obs.:
E1 + E2 20V
ET = 20V
E3 + E4 = 20V
EXERCÍCIO
2º Complete:
a)
54
150Ω
b)
100Ω
c)
80Ω
d)
200V
Respostas:
55
15 MAGNETISMO
56
O campo magnético de um imã pode ser explicado através de linhas de força,
que apresentam as seguintes propriedades:
TEORIA DE WEBER
57
Quando uma barra de ferro encontra-se próximo de um imã, o campo
magnético faz com que a barra se transforme temporariamente em um imã. Isto
acontece porque, na presença de um campo magnético (ou campo indutor), os
domínios magnéticos do ferro, que normalmente estão orientados em todas as
direções ao longo da barra, ficam orientados em uma direção predominante, como em
um imã. Esta situação está demonstrada na figura 56 a e b.
Figura 57a - Pólos diferentes se atraem Figura 57b - Pólos iguais se repelem
17 PERMEABILIDADE MAGNÉTICA
A permeabilidade magnética de um material é uma medição da facilidade com
que as linhas de campo podem atravessar um dado material. Podemos entender a
permeabilidade magnética como sendo um conceito similar ao conceito da
condutividade elétrica dos materiais.
Se um material não magnético, como vidro ou cobre, for colocado na região das
linhas de campo de um ímã, haverá uma imperceptível alteração na distribuição das
linhas de campo. Entretanto, se um material magnético, como o ferro, for colocado na
região das linhas de campo de um ímã, estas passarão através do ferro, ao invés de
se distribuírem no ar, ao seu redor. Isso ocorre porque elas se concentram com maior
facilidade nos materiais magnéticos. Como podemos observar na figura 58 a.
58
campo magnético. Esta alteração se deve a uma grandeza associada aos materiais
chamada de Permeabilidade Magnética,µ
Linhas d
Ferro doce
Instrumento
Não existem isolantes para as linhas de força magnética. Elas passam através
de qualquer substância, até mesmo no vácuo. Todavia, elas se estabelecem com mais
facilidade em substâncias, como o ferro. Este fato possibilita a concentração de linhas
de força onde se desejar utilizá-las. O seu desvio de uma área ou instrumento é
bastante utilizada em caixas de som e auto-falantes de TV.
Ferromagnéticas
Paramagnéticas
Diamagnéticas
SUBSTÂNCIAS FERROMAGNÉTICAS
SUBSTÂNCIAS PARAMAGNÉTICAS
59
substância paramagnética. Exemplos: alumínio, manganês, estanho, cromo, platina,
paládio, oxigênio líquido, etc.
SUBSTÂNCIAS DIAMAGNÉTICAS
18 ELETROMAGNETISMO
Até o início do século XIX, acreditava-se que não existia relação entre os
fenômenos elétricos e magnéticos. Em 1820, um professor e físico dinamarquês,
chamado Hans Christian Oersted (1777 – 1851), observou que uma corrente elétrica
era capaz de alterar a direção de uma agulha magnética de uma bússola.
Quando havia corrente elétrica no fio, Oersted verificou que a agulha magnética
movia-se, orientando-se numa direção perpendicular ao fio, e evidenciando a
presença de um campo magnético produzido pela corrente. Esse campo originava
uma força magnética capaz de mudar a orientação da bússola. A este campo
magnético de origem elétrica, chamamos de Campo Eletromagnético. Interrompendo-
se a corrente, a agulha retornava a sua posição inicial, ao longo da direção norte-sul.
Observou-se, então, a existência de uma relação entre a eletricidade e o magnetismo.
60
FENÔMENOS DO ELETROMAGNETISMO
Linhas de campo
Figura 60 - Lei de Ampère e regra da mão direita (Fonte: Chiquetto e Parada; Física
Eletricidade vol.3 ed. Scipione, 1992).
61
CAMPO MAGNÉTICO EM UMA ESPIRA, SOLENOÍDE E BOBINA
62
Figura 63 – Campo magnético na bobina
19 ELETROIMÃ
É um dispositivo que utiliza corrente elétrica para gerar um campo magnético,
semelhante àqueles encontrados nos ímãs naturais. É constituído por uma bobina de
fio com um núcleo de ferro, de modo que, quando circula uma corrente pela bobina,
se estabelece um campo magnético que se concentra no núcleo de ferro. A corrente
na bobina gera pólos magnéticos nas extremidades do núcleo.
Figura 64 – Eletroímã
63
I I
I I
Figura 65a – Correntes iguais e de mesmo Figuras 65b – Correntes iguais e de sentido
sentido, (os campos magnéticos se somam) contrário, (os campos magnéticos se anulam)
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Escovas
coletores
Saída CA
EXERCÍCIO
a) O que é eletromagnetismo?
b) O que acontece com o sentido das linhas de força, quando se inverte a corrente
aplicada a um condutor?
d) Defina Bobina:
e) O que é solenóide?
65
2° Quais fatores influenciam na intensidade do campo magnético em uma bobina?
3° O que acontece com o campo magnético gerado por uma bobina quando se
coloca um núcleo de ferro no seu interior?
NORMAS TÉCNICAS
O que é normalização?
66
As normas devem ser baseadas em resultados consolidados pela Ciência,
Tecnologia e pelas Experiências Acumuladas, visando à otimização de benefícios
para as empresas e para a comunidade.
67
as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos oficiais competentes e, na falta
destas, as normas internacionais vigentes”.
20 DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Podemos definir diagrama elétrico, como sendo a representação gráfica dos
diversos componentes de uma instalação elétrica que, através do uso de símbolos e
convenções definidos em normas, facilitam a leitura e a interpretação de um projeto
elétrico bem como a execução da instalação.
68
Tipos de diagramas
Diagrama funcional;
Diagrama multifilar;
Diagrama unifilar.
DIAGRAMA FUNCIONAL
DIAGRAMA MULTIFILAR
69
DIAGRAMA UNIFILAR
PLANTA BAIXA
sem escala
70
Os símbolos gráficos utilizados neste diagrama são estabelecidos pela norma
NBR 5444, uniformizando e facilitando a interpretação do projeto elétrico.
71
3.15 Caixa de passagem no teto Dimensões em mm
72
TABELA 5 - Interruptores
73
TABELA 6 - Luminárias, refletores e lâmpadas
6.16 Exaustor
Motor-bomba para
bombeamento da reserva
6.17
técnica de água no combate a
incêndio
74
TABELA 7 - Tomadas
7.15 Cigarra
7.16 Campainha
Dentro do círculo, indicar o
7.17 Quadro anunciador número de chamadas em
algarismos romanos
75
TABELA 8 - Motores e transformadores
Transformador de corrente
8.4 (um núcleo)
Indicar a relação de espiras, classe
de exatidão e nível de isolamento.
8.5 Transformador de potencial A barra primária deve ter um traço
mais grosso
Transformador de corrente
8.6 (dois núcleos)
8.7 Retificador
76
EXERCÍCIO
3º Qual a norma da ABNT que define os símbolos gráficos a serem usados em plantas
baixas, nas instalações elétricas prediais? Comente sobre a importância da
normalização dos símbolos.
( ) Interruptor simples
b)
( ) Condutor fase
( ) Condutor terra
( ) Condutor neutro
e)
( ) Condutor retorno
f)
77
21 ATERRAMENTO
Segundo a ABNT, aterrar significa colocar instalações e equipamentos no
mesmo potencial, de modo que a tensão entre o aterramento e o equipamento seja
zero.
CORRENTE DE FUGA
SISTEMA DE ATERRAMENTO
78
TIPOS DE ELETRODOS
2
95mm de secção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m
Cabo de aço zincado
comprimento e largura na posição horizontal
2
50mm de secção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m
Cabo de aço cobreado
comprimento e largura na posição horizontal
79
DISPOSIÇÃO DAS HASTES
Tampa da caixa
Saída do fio
80
TIPO DE SOLO E RESPECTIVA RESISTIVIDADE
Existem vários produtos que podem ser colocados no solo para diminuirmos a
resistividade do solo. Dentre eles, os mais encontrados no mercado são: o gel para
aterramento, o sal grosso e a bentônita.
Procedimentos de Execução
81
Em seguida, jogar a mistura (solo e gel) dentro da escavação adicionar cerca
de 25 litros de água e misturar novamente. Após essa operação deverá ser colocada
a caixa de inspeção, efetuar a conexão do condutor à haste.
82
SISTEMAS DE ATERRAMENTO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA
TENSÃO
Esquema TN
83
c) Sistema TN-C: as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único
condutor, na totalidade do sistema.
Massas Massas
Aterramento da
alimentação
Figura 75b – Aterramento tipo TT
84
Esquema IT
Impedância
Massas
Aterramento da alimentação
Massas
Aterramento da Aterramento da
alimentação alimentação
85
Aterramento da
alimentação
EXERCÍCIO
86
5º Cite três características de um solo adequado para se fazer um aterramento?
22 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Nas instalações elétricas em geral os condutores são insubstituíveis na função
de transportar a energia elétrica, necessária ao bom funcionamento de todos os
equipamentos que necessitamos. Por isso, os condutores devem ser de excelente
qualidade e utilizados corretamente, de acordo com a finalidade a que se destinam. A
norma NBR 5410/97 – Instalações elétricas de baixa tensão fornece as medidas
necessárias.
Neste trabalho, só citaremos os condutores para baixa tensão, pois são os que
usamos normalmente nas instalações prediais.
87
Seções mínimas dos condutores elétricos
Condutor fase
Utilização do Secção
Tipo de instalação Material
circuito mínima (mm2)
1,5 Cobre
De iluminação
16 Alumínio
Condutores 2,5 Cobre
Força
isolados 16 Alumínio
Instalações
Sinalização e
fixas em 0,5 Cobre
controle
geral
10 Cobre
Condutores Força
16 Alumínio
nus Sinalização e
4,0 Cobre
controle
88
Vejamos algumas definições importantes, para que possamos desempenhar a
atividade de dimensionar os condutores para uma instalação.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
89
As instalações elétricas, em particular os condutores, podem suportar uma
sobrecarga, ou seja, suportam valores de corrente considerados como elevados,
durante algum tempo, sem sofrerem qualquer deterioração. No entanto, por ser uma
condição anormal, estas correntes deverão ser detectadas e interrompidas por
dispositivos adequados.
Conforme a NBR 5410, todos os condutores vivos devem ser protegidos por
um ou mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curtos-
circuitos. Os dispositivos de proteção, neste caso, protegem os condutores e não
garante a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. Os equipamentos
a eles ligados devem ter sua proteção específica e, se necessário, incorporada no
equipamento.
FUSÍVEIS
90
TIPOS DE FUSÍVEIS
Efeito retardado - São fusíveis que suportam por alguns segundos a elevação do
valor da corrente. Caso típico que ocorre na partida de motores em que a corrente
de partida pode atingir de 5 a 7 vezes a corrente nominal.
Características:
91
Figura 78a – Fusível Diazed
FUSÍVEIS “NH”
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
92
Disjuntores padrão NEMA Disjuntores padrão IEC
Características elétricas
a) Monopolar
b) Bipolar
c) Tripolar
93
Partes do disjuntor termomagnético
Seletividade
A proteção de uma instalação deverá ser coordenada de tal forma que atuem,
em primeiro lugar, as proteções mais próximas às cargas e, as demais, seguindo a
seqüência. Caso contrário, um problema em um ponto da instalação poderá ocasionar
uma interrupção do fornecimento geral de energia. Assim, não poderemos ter no
Quadro de Distribuição de um Circuito - QDC de uma residência, disjuntores de 50 A,
se o disjuntor geral instalado no “Padrão de Entrada” for de 40 A.
94
24 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO
LETAL
Dispositivo Diferencial Residual – DR
95
OUTROS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Relé de sobrecarga;
Relé de falta de fase;
Disjuntor motor.
Dimensionamento de um disjuntor
ID = IN + (IN x 0,30)
Exemplo:
Dados: P
220 = 20 A
IN = E 4400
P = 4,4KW = 4400W =
96
EXERCÍCIO
Cálculos:
97
25 EMENDAS OU CONEXÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Em geral, as emendas ou conexões são inevitáveis. A sua execução pode
trazer tanto problemas, elétricos como mecânicos. Para evitar esses problemas é
necessário executá-las, obedecendo a certos critérios que permitem a passagem da
corrente elétrica, sem perda de energia.
Remover a isolação do fio, de tal forma que seja o suficiente para no ato de
emendá-los, não ocorrer falta e nem sobra. Aproximadamente 50 vezes o diâmetro
do condutor;
50 x d
d (diam. em mm)
Após remover a isolação, o fio deve estar completamente limpo, isto é, isento de
pó, partículas de massa de reboco, tintas, substâncias oleosas, etc.
As emendas devem ser feitas, de modo que, a firmeza delas independa do material
isolante, e ser bem apertada, proporcionando ótima resistência mecânica e ótimo
contato elétrico;
Esta operação consiste em unir fios para prolongar linhas, sendo eles rígidos
flexíveis ou uma mistura de ambos.
98
Figura 85b – Emenda de prosseguimento entre fios rígidos e flexíveis
Este tipo de emenda tem como objetivo unir o extremo de um fio (ramal)
numa região intermediária (rede), para tomar uma alimentação elétrica.
99
OUTROS TIPOS DE CONEXÕES:
Conectores
Figura 88a – Conector tipo barra Figura 88b – Conector tipo SAK
Olhal
100
Cabos
(a) (a) (b) (b) (b) (c) (c) (c) (c) (c)
Figura 90 – Terminais
a) Tipo pino
b) Tipo forquilha
c) Tipo olhal
SOLDA
101
É utilizada, por exemplo, para unir condutores (fios) elétricos dando à emenda
as seguintes propriedades:
A fita isolante plástica (fig. 92a) é uma tira de material plástico, possuindo em
um dos lados uma substância adesiva a base de borracha, sensível à pressão. É
fabricada em diversas cores: branca, amarela, azul, verde, vermelha e preta. Há
também na textura líquida (fig. 92b). sendo aplicada para a recomposição da camada
isolante ou para a cobertura de cabos elétricos em emendas e acabamentos, nas
instalações em geral. Recomendada em situações abrigadas.
A fita isolante de borracha (fig. 92c) é uma tira elástica fabricada com diversos
compostos de borracha e não possui adesivos. Possui como característica a
“autofusão”, isto é, ela se funde quando sobreposta, formando uma massa lisa e
uniforme. É aplicada para reposição da camada isolante de cabos elétricos em
emendas e terminações expostas aos efeitos do tempo.
Figura 92a – Fita isolante Figura 92b – Fita isolante líquida Figura 92c – Fita de
borracha
(alta fusão)
102
EXERCÍCIO
2º Qual a diferença entre fio rígido e flexível? Em quais situações podemos utilizar
cada um deles?
3º Complete:
4º Qual a diferença entre a fita isolante e a fita de alta fusão, no sentido de aplicação
na instalação elétrica?
103
26 ELETRODUTOS
A norma NBR IEC 50 referente ao Vocabulário Eletrotécnico Internacional,
define eletroduto como sendo o elemento de linha elétrica fechado, de seção circular
ou não, destinada a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto
a enfiação como a retirada destes.
1. Ao material:
Não metálicos – PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno de alta
densidade;
Metálicos - aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e metálicos flexíveis;
Figura 93 – Eletroduto
roscável de PVC
104
Curva 90° Curva 90° Curva 180° Luva Bucha e arruela
curta longa metálica
105
De acordo com a norma NBR 15.465, existem os eletrodutos de PVC flexíveis
série leve, de coloração amarela, para instalações que exigem leve esforço mecânico
de compressão, podendo ser utilizados em paredes de tijolos e outros. Além dos de
série reforçada, de coloração laranja, para instalações que exigem esforço mecânico
médio, podendo ser utilizados em lajes e pisos.
106
Conexões e acessórios para instalações aparentes
107
Canaletas
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
Diâmetro externo
do tubo
108
TABELA 12 - Dimensionamento de eletrodutos de PVC rígido
109
Obs.: As planilhas e os ‘roteiros de planejamento das atividades encontram-se em
anexo no final deste módulo.
PREVISÃO DE CARGAS
Iluminação
Prever pelo menos um ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por
interruptores;
Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do
boxe.
110
Nota: A NBR – 5410/90 não estabelece critérios para
iluminação de áreas externas. Esta caberá ao projetista e
ao cliente.
Exemplo:
Para os primeiros 6 m2, atribuir 100 VA. Para os outros 8 m2, 60 VA + 60 VA.
Tomadas
111
Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes:
atribuir 600VA para as três primeiras tomadas e 100VA para cada uma das
excedentes;
DIMENSÕES TUE
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG Aparelho Potência
(m2) (m)
112
Nota: A norma NBR 5410/97 determina que o condutor neutro terá que ser único
para cada circuito elétrico, isto é, cada circuito elétrico deverá ter o seu próprio
condutor neutro. Este condutor só poderá ser seccionado, quando for
recomendado por esta norma.
EXERCÍCIO
113
ÁREA EXTERNA – uma fotocélula para comandar 3 lâmpadas fluorescentes.
Cálculos:
114
29 SETORES DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Circuito Elétrico - É o conjunto de equipamentos e condutores elétricos, ligados a
um mesmo dispositivo de proteção.
Fazer com que cada circuito possa ser seccionado, sem risco de realimentação,
independente de outros circuitos;
115
A potência dos circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para TUE’s, deve
estar limitada a 1200VA em 127V, ou 2200VA em 220V;
IB = P ÷ E
116
Fator de agrupamento (f)
IC = IB ÷ f
Quadro Nº 3 – Dimensionamento de Condutores (Preencha o quadro 3 com as
informações do projeto)
Corrente
Fator de Corrente Secção
de
Circuito Tensão Potência agrupamento corrigida dos
projeto
(f) (Ic) condutores
(Ib)
Nº Tipo
117
Exemplo:
Cozinha
IB = P / E = 30A
IC = IB / f = 30 / 0,8 = 37,5A
A NBR 5410/04 estabelece que “os condutores devem ser protegidos por um
ou mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curto-
circuito”.
118
Quadro Nº 4 – Informações sobre os cômodos do projeto (Preencha o quadro 4
com as informações do projeto)
DIMENSÕES TUE
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG Aparelho Potência
2
(m ) (m)
EXERCÍCIO
119
120
31 USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO
Lâmpadas
Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra a janela e aproveite ao máximo a luz
do dia;
Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a
necessidade de iluminação artificial;
Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, salvo aquelas que contribuem
para sua segurança.
Ferro Elétrico
O ferro elétrico deve ser ligado, preferencialmente, quando houver uma grande
quantidade de roupa para passar;
Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam
ligados, pois ele sobrecarrega a rede de energia elétrica;
121
Siga as instruções de temperatura para cada tipo de tecido;
Geladeira/Freezer
O seu aparelho deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado
possível do calor do fogão;
As prateleiras não devem ser forradas com plásticos ou vidros, pois isso dificulta
a circulação interna do ar;
Não desligue sua geladeira ou freezer a noite, para ligar na manhã seguinte;
122
Conserve limpas as serpentinas;
Televisão
Chuveiro elétrico
Este é um dos aparelhos que mais consome energia. O ideal é evitar o seu uso
no horário de ponta, entre 17 e 22 horas;
Deixe a chave na posição menos quente (verão), pois assim você economiza cerca
de 30% de energia. Um banho na posição inverno gasta 1 kWh em 11 minutos;
Não tente aproveitar uma resistência queimada, pois isso acarretará aumento de
consumo e é perigoso;
Ar condicionado/ventilador
Procure os modelos que tenham o Selo Procel de Economia de Energia. Eles fazem
uma boa diferença na conta de energia, principalmente, no verão, quando o ar
condicionado chega a representar um terço do consumo de energia da casa;
Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída
de ar do aparelho;
123
Quando instalar o aparelho, exposto aos raios solares, instale uma proteção, sem
bloquear as grades de ventilação;
Desligue-o sempre que se ausentar por muito tempo do local onde está instalado.
Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações
de enxágüe.
Aparelho de som
Computador/Vídeo cassete
HORÁRIO DE PONTA
HORÁRIO DE VERÃO
124
termos de Brasil, uma economia de energia da ordem de 1% e no horário de ponta,
de 3,5 a 5%.
O horário de verão tem efeito significativo apenas para os estados mais ao Sul
do país. Quanto mais próximo da linha do Equador, menor o efeito da medida. Por
isso, ele é restrito aos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
KWH
Um quilowatt equivale a 1000 (KW) e tem como símbolo kW. É uma unidade de
potência elétrica, ou seja, é a capacidade de consumo de energia. Uma lâmpada de
potência igual a 40W tem 0,040kW.
PROCEL
125
DICAS DE SEGURANÇA
1. EM CASA
Quando for fazer algum reparo na instalação de sua casa, desligue os disjuntores
ou a chave geral;
Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada, através de "benjamins", isto pode
provocar aquecimento nos fios, desperdiçando energia e podendo causar curtos-
circuitos;
Se você tiver crianças em casa, todo cuidado é pouco. Não deixe que elas mexam
em aparelhos elétricos ligados, toquem em fios e, muito menos, ponham os
dedinhos em tomadas ou coloquem fios elétricos na boca;
Não passe os fios elétricos debaixo dos tapetes. Muitos incêndios começam assim;
Sua casa está protegida por fusíveis ou disjuntores, instalados na caixa do medidor
ou no quadro de distribuição. Eles foram especialmente projetados para desligar o
circuito em caso de defeito. Nunca bloqueie as chaves dos disjuntores ou substitua
os fusíveis por arame, moeda, papel de cigarro, etc.;
126
As antenas de rádio e TV devem ser instaladas, de maneira que, não toquem ou
caiam sobre os fios da rede elétrica;
2. PIPAS
Soltar papagaio é uma brincadeira divertida, mas é preciso brincar longe dos fios
elétricos. Como os fios dos postes não são encapados, a linha do papagaio pode
ser um grande perigo se estiver suja, molhada ou com cerol. A linha poderá
conduzir eletricidade e a brincadeira pode terminar em tragédia.
3. ÁRVORES
Subir em árvores é divertido, mas certifique-se de que não existam fios por perto. Se
os galhos da árvore encostar nos fios, estes poderão conduzir eletricidade e acabar
com a brincadeira. O mesmo cuidado deve ser tomado na hora de se podar ou
cortar uma árvore.
4. ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
Caminhões altos podem tocar a rede elétrica e, neste caso, ficam energizados. Não
toque no caminhão.
5. DESCARGA ATMOSFÉRICA
127
Desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos, tais como televisão, som,
computadores, etc.;
Permaneça dentro da sua casa até a tempestade terminar;
Desligue os fios de antenas dos aparelhos.
Evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas,
linhas de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica;
Resfrie os locais afetados somente com água fria em abundância ou com panos
molhados por vários minutos. Não aplique manteiga, gelo, pomada ou pasta de
dente nos ferimentos;
Para saber se a pessoa está respirando, aproxime o ouvido à boca dela e observe
o movimento do tórax (a parada respiratória leva à morte no período de
128
3 a 5 minutos). Verifique também se ela teve parada cardíaca, sentindo a
pulsação nos punhos, pescoço ou virilha.
1ª TAREFA
INSTALAÇAO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES
Interruptores
Tipos de interruptores
129
Iluminação
Lâmpadas incandescentes
Incandescentes comuns
Vácuo
Base Bulbo
Incandescentes halógenas
A vida média destas lâmpadas, dependendo do tipo, pode ser de 2000 ou 4000
horas. Comercialmente, são encontradas de dois tipos: as que são ligadas
diretamente nas tensões de 127 ou 220 volts e as que funcionam com 12 volts,
necessitando de um transformador-abaixador de tensão.
130
Figura107 – Lâmpadas incandescentes halógenas
A linha Led Dicróica é a solução ideal para ambientes que requerem uma
iluminação dirigida e com alta definição de cores. É perfeita para quem deseja requinte
e tecnologia, com economia. É uma luz fria.
Porta-lâmpada
Receptáculo Soquete
131
O receptáculo tem a vantagem de suportar altas temperaturas, devido a sua
constituição de porcelana, porém é frágil contra impactos mecânicos. O soquete tem
a vantagem de ser mais resistente contra impactos mecânicos (a exemplo de quedas),
porém não suporta altas temperaturas, devido a sua constituição de plástico.
Layout
Diagrama
multifilar
N F
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
- 100 w
1
QD
a
1
132
2ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE TOMADA 2P + T
Tomada 2P + T
DIAGRAMA MULTIFILAR
__________________________________________________________________________
133
3ª TAREFA
LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES CONJUGADO COM
TOMADA
Layout
Diagrama
multifilar
Q N F N T F
1 2
1 2 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar
1 - 100 w
QD a
1
a
1
134
4ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR DE DUAS E
TRÊS SECÇÕES
N
F
N
F
135
1 a 1 ab a 1 a a
Diagrama
unifilar
b
QD a
1
a b
Diagrama 1 a 1 b c b 1 c c
unifilar
QD c
b
a
1
a b
c
Figura 120 – Diagrama unifilar da
instalação na fig. 118b
Diagrama
multifilar
N F
136
5ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTORES
PARALELOS
Interruptores paralelos
São interruptores que servem para comandar circuitos de iluminação por dois
pontos distintos. Apresentam os mesmos princípios de construção dos interruptores
simples, mas possuem três terminais de ligação, sendo um terminal comum e dois
para comutação. Eles são conhecidos também como interruptores “Threeway”.
Aplicação
Instalação
137
Layout
Diagrama
multifilar N F
1 1 a 1 a 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1 a
a a
138
6ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA FLUORESCENTE
Lâmpadas fluorescentes
Princípio de funcionamento
Reator
139
Figura 128a – Reator convencional
Starter
140
Figura 129 – Starter
Soquete antivibratório Soquete antivibratório Soquete para HO com Soquete para HO fixo
sem placa com placa mola
Esquemas de ligação
Partida convencional
141
Figura 131 - Ligação com reator convencional
para uma lâmpada
Ligação para duas lâmpadas
142
Partida eletrônica (ultra rápida)
143
7ª TAREFA
CAMPAINHA COMANDADA POR BOTÃO PULSADOR
1 1 a 1 a
a
-
1
QD a
1
QD F
Diagrama
multifilar
144
8ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE QUADRO MEDIDOR MONOFÁSICO
Entrada de energia
da concessionária
CARGAS DIVERSAS
145
9ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO PARA 3
DISJUNTORES
Esquema de ligação
Barramento de
terra
N
Barramento de
neutro
146
10ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTORES
PARALELOS E INTERMEDIÁRIOS
Aplicação
147
Layout
Diagrama
multifilar N F
1 1 1 1
1 12 12
a
34
a
1 a
QD 1
1
3 3
a a a
148
11ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE TOMADAS 3P + N + T
N
PE
PE
149
12ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA INCADESCENTE COMANDADA POR DIMMER
Variador de luminosidade
Aplicação
150
Layout
Diagrama
multifilar N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
sa
Figura 156 – Diagrama unifilar da instalação
151
13ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR DE
MINUTERIA
Minuteria Eletrônica
Aplicação
Tipos
Especificações técnicas
152
Esquema de ligação
Minuteria
sensitiva
Neutro
1 2 3 4
BOTÃO
OPCIONAL
Fase
153
Layout
Diagrama
multifilar N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
M
a
154
14ª TAREFA
Relé fotoelétrico
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
- 100 w
1
QD
a
1
155
15ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR SENSOR DE PRESENÇA
Sensor de presença
Aplicação
Temporização
Especificações técnicas
156
Esquema de ligação
Neutro Neutro
Preto
Preto
Azul
Preto Verm.
layout
Diagrama
unifilar 1 1 a 1 a a
- 100 w
1
QD
a
1
157
16 ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE INTERFONE
Instalação
2 – Faça as ligações das duas partes, conforme o figura 169, observando a posição
de cada fio. Utilize três fios de cores diferentes ou cabo CCI de 2 pares. Use as cores
azul e laranja para terminais 1 e 2 e una os fios brancos do CCI para o terminal 3;
158
Interfone
Porteiro Externo
CH3
110v – 220v
110 V
220 V
R 12
1 2 3
Tecla de
acionamento
Cabo CCI de 2 pares da fechadura.
17ª TAREFA
QUADRO DE MEDIÇÃO TRIFÁSICO
Esquema de ligação
Diagrama unifilar
Figura 170 – Esquema de ligação de
medidor de consumo elétrico trifásico
159
18ª TAREFA
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO
Esquema de ligação
Barramento de
terra
PE
Disjuntor Geral
R
S Circuitos parciais
N
Barramento de
neutro
Diagrama unifilar
160
19ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE MOTORES MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS COM CHAVE DE
PARTIDA DIRETA E CHAVE REVERSORA
Para que possa funcionar em duas tensões diferentes (110 ou 220 V), a bobina
de trabalho desses motores é dividida em duas, tendo a possibilidade de as partes
serem conectadas em série ou em paralelo, de acordo com a tensão da rede elétrica.
Cada parte deve receber no máximo 110 V, que corresponde à menor tensão de
funcionamento do motor. A inversão da rotação é feita invertendo-se o sentido da
corrente na bobina auxiliar, ou seja, trocando-se o terminal 5 pelo 6.
161
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
3 4 2 3
L1 L2 L1 L2
1 2 3 4 5 6
U V W X YZ
M
1~
Figura 176 – Bornearia e ligação 110/220V
Prós...
162
Contras...
L1
1 2 3 4 1 2 3
L1 L2 L1 L2
L2
1 2 3 4 5 6
U VWX Y Z
2/3 2/3
1/N 1/N 1~
Com reversão 220 v Sem reversão 220 v
163
Sugestão de layout
Diagrama unifilar
TENSÃO DE FUNCIONAMENTO
164
Corrente de partida (Ip/In)
Este tipo de ligação exige seis terminais do motor, e serve para quaisquer
tensões nominais duplas, desde que, a segunda seja igual à primeira, multiplicada por
√3. (Exemplos: 220/380 V - 380/660 V - 440/760 V)
Forma de ligação do bobinado do motor trifásico de 6 terminais:
R S
R 2
1
1 2 3 5
1 6
4 6
4 3
4 5 6 2 S 3
T 5
Bobinas e bornes T
do motor trifásico Ligação triângulo (∆) Ligação estrela (Y)
1 2 3 4 5 6
U V W X YZ
3~
Figura 182 – Ligação estrela e triângulo
Invertendo a rotação
L1 L2 L3 L1 L2 L3
S L2
1 2 3 1 2 3
4 5 6 6 4 5
T L3
CONTATOR
Contato móvel
Contato fixo (terminal de
ligação)
Núcleo do magnético
(móvel)
Terminais da Bobina eletromagnética
bobina
A1 e A2 Núcleo do magneto
(fixo)
FUNCIONAMENTO
Sua velocidade de fechamento tem seu valor dado pela resultante da força
magnética, proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação, que
atuam em um sentido contrário. As molas são assim as únicas responsáveis pela
velocidade de abertura do contator, função que ocorre quando a bobina magnética não
estiver sendo alimentada, ou quando o valor da força magnética for inferior á força das
molas.
166
IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS EM COMPONENTES DE ACIONAMENTO PARA
CIRCUITOS AUXILIARES
A identificação é feita por dois (2) dígitos, compostos pelo algarismo de origem
de localização e pelo algarismo seqüencial de função.
167
RELÉS TÉRMICOS
Esse movimento pode ser usado para diversos fins, como disparar um gatilho
para abrir um circuito.
Os relés térmicos são encontrados a partir de 0,1 até 1000A. São relés que
possuem dispositivos que travam as lâminas bimetálicas na posição desligada, após
a sua atuação. Para recolocá-los em funcionamento, é necessário soltar
168
manualmente a trava, que se consegue ao apertar e soltar um botão. O relé então
estará novamente pronto para funcionar.
BOTÕES
Aquelas com chave são do tipo comutador, que tem por finalidade impedir que
qualquer pessoa ligue o circuito.
As botoeiras podem ser ainda do tipo pendente. Nesse caso, sua utilização
destina-se a comando de pontes rolantes, talhas elétricas ou, ainda, máquinas
operatrizes em que o operador tem que ligá-las em varias posições diferente. Elas
possuem um formato anatômico.
Contatos NF
Símbolo
Bornes Bornes
Contatos NA Mola
BOTÃO PULSADOR
169
IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO A IEC 73 e VDE 0199
Retrocesso;
Amarelo Intervenção
Interromper condições anormais.
O botão “desliga” deve ficar sob o botão “liga”, na posição vertical. Essa
disposição também é recomendada em diversos outros países. As botoeiras
pendentes, instaladas em pontes rolantes, trazem as indicações dos movimentos que
o guincho executa.
170
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380V - 60 HZ
R
S
T
L3(5)
T3(6)
L3(5)
T3(6)
171
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
F21
95
96
1
B0
2
3 13
B1 1
4 14
172
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380V - 60 HZ
R
S
T
L3(5)
C1
T3(6)
L3(5)
FT1
T1(2)
173
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
F21
95
96
1
B0
2
3 13
B1 1
4 14
174
21ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE MOTOR BOMBA MONOFÁSICO E TRIFÁSICO COM CHAVE
MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
Chave bóia
É um instrumento utilizado na
detecção e controle de nível, em tanques ou
reservatórios, onde são armazenados
materiais líquidos como água, produtos
químicos (agressivos ou não), óleos, entre
outros, bem como, em automação de
dispositivos elétricos (bombas ou válvulas).
Princípio de funcionamento
Há dois tipos de bóias: a bóia para o nível superior (bóia superior) e a bóia de
nível inferior (bóia Inferior), sendo a primeira com os contatos fechados na posição de
repouso, e a segunda com os contatos abertos na posição de repouso.
.
Contatos Fechados Contatos Abertos
Bóia Inf.
Ampola com
mercúrio
Nível da água
Nível da água
Figura 194 – Fechamento
interno da bóia inferior
175
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380V - 60 HZ
R
S
T
L3(5)
T3(6)
L3(5)
T3(6)
176
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
F21
95
96
Chave
seletora
1
B0
2
3 13
B1
4 14
177
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE DE BOIA
CHAVEPARA PARTIDA DIRETA
MAGNÉTICAE CHAVE BÓIAS
DE MOTOR TRIFÁSICO
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380V - 60 HZ
R
S
T
L3(5)
C1
T3(6)
L3(5)
FT1
T1(2)
178
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
F21
95
96
Chave
seletora
1
B0
2
3 13
B1
4 14
179