8800 - Estrutura de Aço
8800 - Estrutura de Aço
8800 - Estrutura de Aço
Se o corpo de prova for carregado até a região de comportamento plástico e for posteriormente descarregado o
mesmo passará a apresentar um aumento da tensão de escoamento durante uma nova etapa de carregamento. Se
um material é deformado permanentemente até certa tensão, para ele voltar a sofrer deformações
permanentes ele precisará de uma tensão maior que aquela tensão de escoamento inicial
Perfis H→ possuem alma e mesas com espessuras maiores justamente para que o soldador solde de forma que o
calor vá para a peça mais espessa (nesse caso a coluna H) e não prejudique peças menos espessas que por ventura
possam receber esse calor.
Perfil I→ para as vigas
O aço, para ser empregado na construção civil, precisa atender tanto ao Ensaio de tração, que compreende limites
de Escoamento, limite de ruptura e alongamento final, Ensaio de dobramento, Ensaio de Fadiga e Ensaio de
coeficiente de conformação Inicial.
A rebitagem a frio é feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de calor. É indicada para rebites com
diâmetro de até 6,3 mm, se o trabalho for à mão, e de 10 mm, se for à máquina.
.Minério de Fe
É somente encontrado em minérios, os principais são
Hematita (Fe2O3) 70% de Fe e 30% de O
Magnetita (Fe3O 4) 31% FeO 69% de Fe2O 3
Siderita (FeCO3)
Limonita (Fe2O3 *H2O) 50 a 66% de Ferro
Pirita (FeS2) S= 53,4% e Fe= 46,6%
O AÇO AO CARBONO C ONSIDERAÇÕES
São os que contém ferro, pequenas porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo.
Os elementos mais importantes do aço ao carbono são o Fe e o C
O Mn, Si, Cr, Ni melhoram a qualidade do aço, enquanto que o S e o P são elementos prejudiciais.
Fe - é o elemento básico da liga
Carbono - Depois do ferro é o elemento mais importante do aço
A quantidade de carbono define a resistência do aço
Os aços com porcentagem acima de 0,35% de carbono podem ser endurecidos por um processo de aquecimento e resfriamento
rápido denominado têmpera
Proteção catódica
Um eletrodo de sacrifício ou metal de sacrifício é colocado em contato com o objeto feito de ferro ou de aço .
Esse metal deve possuir um potencial de oxidação maior que o do ferro para, assim, oxidar se no lugar dele (daí o nome “eletrodo de
sacrifício”), fornecendo elétrons para quaisquer íons Fe ² que se formarem, voltando a ser ferro metálico.
Anodização:
Um processo de oxidação forçada, com parâmetros eletroquímicos controlados, aplicado somente ao alumínio e suas ligas específicas onde o
metal AI é transformado em película superficial protetiva.
Este filme anódico de espessura controlada capaz de alcançar um grau de dureza que varia entre 7 a 8 na escala Mhos, que é também poroso,
anidro e transparente, chama-se Oxido de Alumínio ou Alumina.
O Alumínio e suas ligas ao estar em contato permanente com o ar urbano, marinho ou industrial estarão sujeitos a ação de agentes oxidantes
e resíduos agressivos tais como: acúmulo de poluentes e pó, grãos abrasivos, teor de sais, fumos industriais e produtos químicos.
Feita em Esquadrias
Proteção contra corrosão ou outro ataque do meio ambiente, tipo ar salino e fumaça industrial.
Revestimentos
Pintura eletrostática ou lacagem
Processo que tem como finalidade o revestimento do ferro, alumínio e outros metais com uma película de polímero termo-endurecível
colorido (pó de poliester). Existem inúmeras cores que podem ser utilizadas, sendo o branco, verde, cinza e castanho as mais habituais.
Este processo de pintura garante a flexibilidade da peça sem ofender a pintura.
Quando uma peça é pintada a tinta recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que a tinta se fixe no material.
Benefícios:
50% em economia de tinta,
45% menos tempo de aplicação,
90% menos tempo de cura, para o manuseio da peça, e
muito mais fixação.
A cura da tinta depositada é obtida por polimerização, formando um filme rígido, obtido em estufa convectiva, com temperatura variando
entre 120º e 260º C.
Um ótimo exemplo de pintura eletrostática a pó são as molas: mesmo flexionadas, a tinta permanece intacta
-Zarcão
É uma tinta constituída de uma suspensão oleosa de tetróxido de chumbo (Pb3O4 ) que adere bem ao metal porque é um óxido insolúvel.
Sua função é simplesmente impedir o contato do ferro com o oxigênio do ar.
Se essa película protetora for riscada ou sofrer desgaste com o tempo, o ferro irá se oxidar, por isso a necessidade de manutenção constante.
- Polímeros quando se necessita de uma proteção mais eficaz.
- Folhas de flandres
Liga metálica usada em embalagens que são constituídas de uma lâmina de aço coberta de estanho ( na parte do interior O Sn é mais
resistente à corrosão que o aço, ou seja, é menos reativo que o ferro, e ele ainda é revestido por outra camada de um óxido ou de um
polímero, porque o ácido cítrico dos alimentos pode atacar o estanho.
Ligas metálicas especiais são ligações entre elementos metálicos que inibem/bloqueiam as reações corrosivas Fe Ni Cr C Fe C Zn
Fe C Sn
Encruamento:
Aumenta→ a resistência, o escoamento, a dureza e a fragilidade
Diminui→ alongamento, a estricção (Redução da área da seção transversal ("empescoçamento”)) e a resistência à corrosão.
Revenimento
É o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade, isto é, torná lo menos quebradiço.
O revenimento é feito aquecendo se a peça temperada até uma certa temperatura resfriando a em seguida
As temperaturas de revenimento são encontradas em tabelas e para os aços ao carbono variam entre 210 °C e 320 °C.
Recozimento
O recozimento é o tratamento térmico que tem por finalidade eliminar a dureza de uma peça temperada
Normalizar materiais com tensões internas resultantes do forjamento, da laminação, trefilação, etc
Laminação:
Conjunto de processos em que o material passa entre cilindros que giram, modificando-lhe (em geral reduzindo a seção transversal;
os produtos podem ser placas, chapas, barras de diferentes seções, trilhos, perfis diversos, anéis e tubos.
Trefilação:
Redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, “puxando-se através da ferramenta (fieira ou trefila) em forma de canal convergente.
Em geral a trefilação é realizada à temperatura ambiente, porém como os graus de deformação envolvidos neste processo atingem níveis
elevados, naturalmente ocorre considerável aumento de temperatura durante a trefilação, associado à deformação e ao atrito.
Extrusão:
Processo em que a peça é “empurrada” contra a matriz conformadora, com redução da sua seção transversal.
A parte ainda não extrudada fica contida num recipiente ou cilindro (container);
O produto pode ser uma barra, perfil ou tubo;
Laminação:
A quente→ Realizada em temperatura relativamente alta, normalmente superior à temperatura de recristalização do material
(metade da temperatura de fusão em K);
A frio→ Temperatura ambiente;
LIVRO PFEIL
1.6.2 Ductilidade=>
É a capacidade de se deformarem sob cargas antes da ruptura,
Quando sujeitos a tensões elevadas, sofrem deformações plasticas que redistribuem as tensões;
Quanto mais dúctil o aço, maior a redução de área ou alongamento antes da ruptura.
A ductilidade pode ser medida a partir da deformação residual após ruptura (e) ou da estricção.
Se refere a formação de filamentos .
1.6.4 TENACIDADE
Habilidade de um material em absorver energia mecanica até a fratura.
Energia total (plastica + Elastica)
É representada pela área total do diagrama tensão-deformação. Sua unidade é (J/m3)
Para que um material seja TENAZ, deve apresentar resistência e ductilidade.
Materiais dúcteis são mais tenazes que os frágeis.
1.6.4 Resiliência (Modulo de resiliência) -
Capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico;
◦ Ou, o que é equivalente, a capacidade de restituir energia mecânica absorvida
1.6.5 Maleabilidade
É uma propriedade que junto a ductilidade apresentam os corpos ao serem moldados por deformação.
Se refere à formação de delgadas lâminas do material sem que este se rompa,
Não existe nenhum método para quantificá-los.
1.6.6 Elasticidade É definida como a capacidade que o material possui de retornar ao seu estado inicial
após o descarregamento, não apresentando deformações residuais.
1.6.7 Plasticidade
A deformação plástica é uma deformação provocada por tensão igual ou superior ao limite de escoamento.
Ocorre uma mudança na estrutura interna do metal, resultando em um deslocamento relativo entre os seus
átomos (ao contrário da deformação elástica), resultando em deformações residuais.
1.6.8 Dureza - A resistência ao risco ou abrasão
1.6.9 Resistência ao choque: Refere-se ao impacto que o material pode absorver sem projeção de trincas
intermitentes.
1.6.10 Fluência - deformação plástica e é decorrente da aplicação de uma carga/tensão constante em função
do tempo e à temperaturas elevadas
2.2.3 Limite de Esbeltz → Peças tracionadas, exceto tirantes de barras redondas pré-tracionada 300
2.2.4 Diâmetros dos Furos de Conectores
Os tipos de furos adotados em construções metálicas são realizados por puncionamento ou por broqueamento.
O processo mais econômico e usual consiste em puncionar um furo com diâmetro 1 ,5 mm superior ao diâmetro do conector. Essa operação
danifica o material j unto ao furo, o que se compensa, no cálculo, com uma redução de 1 mm ao longo do perímetro do furo.
No caso de furos-padrão (Fig. 3.5a), o diâmetro total a reduzir é igual ao diâmetro nominal do conector (d) acrescido de 3,5 mm, sendo 2
mm correspondentes ao dano por puncionamento e 1 ,5 mm à folga do furo em relação ao diâmetro do conector
A Cedência (limite de escoamento) apresentada pelo corpo de prova é o aumento da deformação com tensão
constante. E reflete o comportamento do aço sob o efeito de cargas ESTATICAS.
Média deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de
segunda ordem e aquele obtido na análise de 1° ordem, considerando todos os andares e combinações de ações for
superior a 1,1 e igual ou inferior a 1,4.
Grande deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de 2°
ordem e aquele obtido na análise de 1° ordem, considerando todos os andares e combinações de ações for superior a 1,4.
6.1.11.1 Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência c/ protensão inicial em ligações POR CONTATO
OU ATRITO nos casos:
A) Emendas de pilares em estruturas cm múltiplos andares com mais de 40 m;
b) ligações de vigas com pilares ou com quaisquer outras vigas das quais dependa o sistema de contraventamento, pilares
em estruturas cm múltiplos andares com mais de 40 m;
c)
d) Ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos ou tensões reversas
6.2 SOLDAS
6.2.1.2 Devem ser indicadas nos projetos, comprimentos e retornos.
6.5.2 Os eixos das barras devem se interceptar em um ponto comum, caso não aconteça momento resultante de ligações excêntricas deve ser
levado em conta no dimensionamento da ligação.
9.2 FADIGA
9.2.2 - Raramente barras ou ligações em edifícios não industriais necessitam ser dimensionadas para fadiga, pois as variações de ação nas
estruturas desses edifícios ocorrem somente um pequeno número de vezes durante o período de vida útil ou produzem apenas pequenas
flutuações de tensões.
9.5 As estruturas devem ser dimensionadas para os efeitos de Temperaturas de origem operacional ou acidental (caso de incêndios).
4.2.2. Configuração geométrica de fios - Categoria CA-60 → Os fios podem ser lisos, entalhados ou nervurados,
observando-se o atendimento ao coeficiente de conformação superficial mínimo.
‘ as barras da categoria CA-25 devem ter superfície obrigatoriamente lisa, desprovida de qualquer tipo de
nervuras ou entalhes.
QUESTÕES
1 – Em uma estrutura metálica foi utilizado um perfil de aço MR250 de seção compacta VS 500 × 61 como viga, simplesmente apoiada, com 5
m de comprimento e contenção lateral contínua. O módulo de resistência plástico do perfil é 1529 cm³. Considerando que a viga foi
dimensionada para os estados limites de escoamento e flambagem para as combinações de ações normais, a carga uniformemente distribuída
de cálculo, sem considerar o peso próprio do perfil, é, em kN/m,
M=QL²/8 seção compacta → Mrd = Mpl /Ya Mpl=Z*Fy = 1529*25 = 382.25 Kncm 38225=Q*5²/8 Q= 12232KN
Z= 1529cm³ Como Y = 1,1 => 12232/1,1=11.120 gabarito.
2 – Um engenheiro civil foi contratado para emitir um laudo sobre uma estrutura metálica suportada por vigas soldadas VS 650×144 em aço MR250, dimensionada
para as combinações de ações normais de solicitações. Considerando que as vigas soldadas são compactas e que o módulo de resistência plástico é Z = 4950 cm3 , o
momento fletor resistente de cálculo de cada viga, em kNm, é
Mrd = Mpl / Ya1 –> Ya1 = 1,1 (coeficiente de ponderação - combinação normal)
Mpl = Z.fy = 4950 . 25 = 123750 KN.cm = 1237,5 KN.m (Mpl = momento de resistência plastico)
Mrd = 1237,5 / 1,1 = 1125 KN.m