8800 - Estrutura de Aço

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Tipo PraDTt.

: É facilmente identificada pelos seus


elementos diagonais que, com exceção dos
extremos, todos eles descem e apontam para o
centro do vão.
Exceto aqueles elementos diagonais meio próximos
ao meio, todos os outros elementos diagonais
estão sujeitos à tração,
Elementos verticais suportam as forças de
compressão.
Isto contribui para que os elementos diagonais
possam ser delgados, fazendo com que o projeto
fique mais barato.

Tipo Polonesa ou Fink:


Treliça cujas diagonais são tracionadas, sendo
os montantes comprimidos, características
análogas às da viga Pratt.

Tipo Howe.: É o oposto da treliça Pratt.


Elementos diagonais
Dispostos na direção contrária
Suportam a força de compressão.
Elementos Verticais Tracionados.
Perfis metálicos necessitem ser um pouco maiores,
tornando a ponte mais cara quando construída em
aço.

Tipo Warren: A mais comum quando se necessita


de uma estrutura simples e contínua.
Para pequenos vãos, Não há a necessidade de se
usar elementos verticais, onde em vãos maiores,
elementos verticais seriam necessários para dar
maior resistência.
As treliças do tipo Warren são usadas para vencer
vãos entre 50 e 100 metros.

Tipo Belga: Não possuir barras verticais (montantes e pendural).


Isso faz com que não haja uma barra representando o centro de simetria da treliça.
Acarreta uma economia de matéria prima pela diminuição de barras,
Essa configuração exige tração de um maior número de peças.
Isto permite que as peças sejam mais esbeltas (não há flambagem).
A configuração belga gera economia também na quantidade de aço utilizado nas juntas, isto devido a possuir um
menor número de "nós" ou ligações que as demais configurações de treliças.
Permite um melhor aproveitamento do interior da treliça, já que não possui o pendural central.

Se o corpo de prova for carregado até a região de comportamento plástico e for posteriormente descarregado o
mesmo passará a apresentar um aumento da tensão de escoamento durante uma nova etapa de carregamento. Se
um material é deformado permanentemente até certa tensão, para ele voltar a sofrer deformações
permanentes ele precisará de uma tensão maior que aquela tensão de escoamento inicial

Perfis H→ possuem alma e mesas com espessuras maiores justamente para que o soldador solde de forma que o
calor vá para a peça mais espessa (nesse caso a coluna H) e não prejudique peças menos espessas que por ventura
possam receber esse calor.
Perfil I→ para as vigas

O aço, para ser empregado na construção civil, precisa atender tanto ao Ensaio de tração, que compreende limites
de Escoamento, limite de ruptura e alongamento final, Ensaio de dobramento, Ensaio de Fadiga e Ensaio de
coeficiente de conformação Inicial.

As estruturas de concreto armado ou de aço podem ser executadas com contraflecha,


contraflecha das estruturas de aço será menor porque as estruturas metálicas possuem um baixo peso próprio.
Chapas LISAS, FINAS E LAMINADAS A FRIO:
Esquadrias
Dobradiças
Portas
Marcos (Batentes)
Estruturas

Chapas GROSSAS LAMINADAS A QUENTE:


Vigas
Colunas
Estacas
A rebitagem a quente é indicada para rebites com diâmetro superior a 6,35 mm, sendo aplicada, especialmente, em
rebites de aço; eles são instalados a quente para que ao esfriar eles se contraiam e aperte ainda mais as duas chapas
unidas.

A rebitagem a frio é feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de calor. É indicada para rebites com
diâmetro de até 6,3 mm, se o trabalho for à mão, e de 10 mm, se for à máquina.

Efeito de Flambagem em vigas


A resistência das vigas à flexão e cisalhamento é DIMINUUIDA por efeito de flambagem local das chapas do perfil.
As vigas com contenção lateral contínua não estão sujeitas ao fenômeno da flambagem lateral.
A flambagem lateral gera PERDA de estabilidade das chapas comprimidas, componentes do perfil, a qual reduz o momento
resistente da seção.
Vigas de seção curtas são aquelas que atingem o momento de plastificação total.

Ligas ferrosas Fe-C:


até 2,11% de Carbono = Aço
Acima de 2,11% de Carbono = Ferro Fundido

.Minério de Fe
É somente encontrado em minérios, os principais são
Hematita (Fe2O3) 70% de Fe e 30% de O
Magnetita (Fe3O 4) 31% FeO 69% de Fe2O 3
Siderita (FeCO3)
Limonita (Fe2O3 *H2O) 50 a 66% de Ferro
Pirita (FeS2) S= 53,4% e Fe= 46,6%
O AÇO AO CARBONO C ONSIDERAÇÕES
São os que contém ferro, pequenas porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo.
Os elementos mais importantes do aço ao carbono são o Fe e o C
O Mn, Si, Cr, Ni melhoram a qualidade do aço, enquanto que o S e o P são elementos prejudiciais.
Fe - é o elemento básico da liga
Carbono - Depois do ferro é o elemento mais importante do aço
A quantidade de carbono define a resistência do aço
Os aços com porcentagem acima de 0,35% de carbono podem ser endurecidos por um processo de aquecimento e resfriamento
rápido denominado têmpera

Os principais parâmetros de influência nos tratamentos térmicos são :


·aquecimento : realizado a temperaturas acima da crítica (723°C)
· tempo de permanência à temperatura de aquecimento deve ser o estritamente necessário para se obter uma temperatura uniforme através
de toda a seção do aço;
· velocidade de resfriamento : é o fator mais importante, pois é o que efetivamente vai determinar a estrutura e consequentemente as
propriedades finais desejadas.
Processos de Proteção do aço:
Sistema de zincagem por imersão a quente (mais econômico)
-Desengraxamento: remoção de óleos, gorduras, etc.;
-Água: remoção do desengraxante, completando a limpeza;
-Decapagem: retirada da camada de oxidação, casca, resíduos de soldas, por processo químico (ácido sulfúrico/clorídrico);
-Água: remoção de sais do metal formado durante a decapagem e resíduos de ácido;
-Fluxo: solução de Cloreto de Amônia e Cloreto de Zinco para se obter unifomidade, acelerando a reação Fe-Zn;
-Zinco: banho de zinco fundido com 99,99% de pureza, aquecido a 450°C.

Revestimento de eletrodeposição do zinco (Galvanostegia, Galvanoplastia, eletrodeposição metálica )


É uma técnica que permite dar um revestimento metálico a uma peça, colocando tal metal como polo negativo de um circuito de eletrólise.
Processo usado com a principal finalidade de proteger uma peça metálica contra a corrosão por revesti-la com outro metal.
Esse metal impede a interação do metal da peça com o ar e com a umidade, evitando, assim, a corrosão.
Dependendo do metal utilizado para revestir a peça, o nome do processo de galvanoplastia muda
Niquelação (Ni)
Cromeação (Cr)
Prateação (Pg)
Douração (Au)
No caso de peças de ferro e de aço revestidas com zinco, temos a galvanização e os materiais obtidos nesses processos são chamados de ferro
galvanizado e aço galvanizado.
Peças galvanizadas não devem ser expostas à água salgada.

Proteção catódica
Um eletrodo de sacrifício ou metal de sacrifício é colocado em contato com o objeto feito de ferro ou de aço .
Esse metal deve possuir um potencial de oxidação maior que o do ferro para, assim, oxidar se no lugar dele (daí o nome “eletrodo de
sacrifício”), fornecendo elétrons para quaisquer íons Fe ² que se formarem, voltando a ser ferro metálico.

Anodização:
Um processo de oxidação forçada, com parâmetros eletroquímicos controlados, aplicado somente ao alumínio e suas ligas específicas onde o
metal AI é transformado em película superficial protetiva.
Este filme anódico de espessura controlada capaz de alcançar um grau de dureza que varia entre 7 a 8 na escala Mhos, que é também poroso,
anidro e transparente, chama-se Oxido de Alumínio ou Alumina.
O Alumínio e suas ligas ao estar em contato permanente com o ar urbano, marinho ou industrial estarão sujeitos a ação de agentes oxidantes
e resíduos agressivos tais como: acúmulo de poluentes e pó, grãos abrasivos, teor de sais, fumos industriais e produtos químicos.
Feita em Esquadrias
Proteção contra corrosão ou outro ataque do meio ambiente, tipo ar salino e fumaça industrial.

Revestimentos
Pintura eletrostática ou lacagem
Processo que tem como finalidade o revestimento do ferro, alumínio e outros metais com uma película de polímero termo-endurecível
colorido (pó de poliester). Existem inúmeras cores que podem ser utilizadas, sendo o branco, verde, cinza e castanho as mais habituais.
Este processo de pintura garante a flexibilidade da peça sem ofender a pintura.
Quando uma peça é pintada a tinta recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que a tinta se fixe no material.
Benefícios:
50% em economia de tinta,
45% menos tempo de aplicação,
90% menos tempo de cura, para o manuseio da peça, e
muito mais fixação.
A cura da tinta depositada é obtida por polimerização, formando um filme rígido, obtido em estufa convectiva, com temperatura variando
entre 120º e 260º C.
Um ótimo exemplo de pintura eletrostática a pó são as molas: mesmo flexionadas, a tinta permanece intacta

-Zarcão
É uma tinta constituída de uma suspensão oleosa de tetróxido de chumbo (Pb3O4 ) que adere bem ao metal porque é um óxido insolúvel.
Sua função é simplesmente impedir o contato do ferro com o oxigênio do ar.
Se essa película protetora for riscada ou sofrer desgaste com o tempo, o ferro irá se oxidar, por isso a necessidade de manutenção constante.
- Polímeros quando se necessita de uma proteção mais eficaz.

- Folhas de flandres
Liga metálica usada em embalagens que são constituídas de uma lâmina de aço coberta de estanho ( na parte do interior O Sn é mais
resistente à corrosão que o aço, ou seja, é menos reativo que o ferro, e ele ainda é revestido por outra camada de um óxido ou de um
polímero, porque o ácido cítrico dos alimentos pode atacar o estanho.
Ligas metálicas especiais são ligações entre elementos metálicos que inibem/bloqueiam as reações corrosivas Fe Ni Cr C Fe C Zn
Fe C Sn

TINTAS – Classificadas pelo tipo de RESINA


Alquídicas
Conhecidas como esmaltes sintéticos são tintas monocomponentes de secagem ao ar.
São utilizadas em interiores secos e abrigados, ou em exteriores não poluídos.
Elas não resistem ao molhamento constante ou à imersão em água.
Epoxídicas
São tintas bicomponentes de secagem ao ar.
A cura se dá pela reação química entre os dois componentes
São mais impermeáveis e mais resistentes aos agentes químicos do que as alquídicas.
Resistem à umidade, à imersão em água doce ou salgada, a lubrificantes, combustíveis e diversos produtos químicos.
Não são indicadas para a exposição ao intemperismo (ação do sol e da chuva), pois desbotam e perdem o brilho ( calcinação)
Poliuretânicas
São tintas bicomponentes
As tintas poliuretânicas são bastante resistentes ao intemperismo, são indicadas para a pintura de acabamento em estruturas
expostas ao tempo.
São compatíveis com primers epoxídicos e resistem por muitos anos com menor perda da cor e do brilho originais.
Acrílicas
São tintas monocomponentes à base de solventes orgânicos ou de água
são indicadas para a pintura de acabamento
São tintas bastante resistentes à ação do sol.

TRAMENTOS PARA O AÇO


Têmpera
É o tratamento térmico aplicado aos aços com porcentagem igual ou maior do que 0,4% de carbono.
Resrfriamento brusco a partir do campo AUSTENITICO.
Aumento da dureza, do limite de elasticidade e da resistência à tração;
Diminuição do alongamento e da tenacidade do metal.

Encruamento:
Aumenta→ a resistência, o escoamento, a dureza e a fragilidade
Diminui→ alongamento, a estricção (Redução da área da seção transversal ("empescoçamento”)) e a resistência à corrosão.

Revenimento
É o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade, isto é, torná lo menos quebradiço.
O revenimento é feito aquecendo se a peça temperada até uma certa temperatura resfriando a em seguida
As temperaturas de revenimento são encontradas em tabelas e para os aços ao carbono variam entre 210 °C e 320 °C.

Recozimento
O recozimento é o tratamento térmico que tem por finalidade eliminar a dureza de uma peça temperada
Normalizar materiais com tensões internas resultantes do forjamento, da laminação, trefilação, etc

PRINCIPAIS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO:


Forjamento:
conformação por esforços compressivos fazendo o material assumir o contorno da ferramenta conformadora, chamada matriz ou estampo.

Laminação:
Conjunto de processos em que o material passa entre cilindros que giram, modificando-lhe (em geral reduzindo a seção transversal;
os produtos podem ser placas, chapas, barras de diferentes seções, trilhos, perfis diversos, anéis e tubos.

Trefilação:
Redução da seção transversal de uma barra, fio ou tubo, “puxando-se através da ferramenta (fieira ou trefila) em forma de canal convergente.
Em geral a trefilação é realizada à temperatura ambiente, porém como os graus de deformação envolvidos neste processo atingem níveis
elevados, naturalmente ocorre considerável aumento de temperatura durante a trefilação, associado à deformação e ao atrito.

Extrusão:
Processo em que a peça é “empurrada” contra a matriz conformadora, com redução da sua seção transversal.
A parte ainda não extrudada fica contida num recipiente ou cilindro (container);
O produto pode ser uma barra, perfil ou tubo;

Laminação:
A quente→ Realizada em temperatura relativamente alta, normalmente superior à temperatura de recristalização do material
(metade da temperatura de fusão em K);
A frio→ Temperatura ambiente;

LIVRO PFEIL

1.4 Tipos de Aço:


1.4.2 Aços-carbono
O aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em menor escala, pelo manganês.
Porcentagens máximas de elementos adicionais.
Carbono 1,7 a 2,0% Silício 0,60% Manganês 1 ,65% Cobre 0,35%
Em função do teor de carbono:
baixo carbono c < 0,29%
médio carbono 0,30% < c < 0,59%
alto carbono 0,6% < c < 2,0%
O aço é a liga ferro-carbono em que o teor de carbono varia desde 0,008% até 2 , 1 1 %
O aumento de teor de carbono eleva a resistência e diminui a sua ductilidade (mais frágil)→ problemas na soldagem.
Em estruturas usuais de aço, utilizam-se aços com baixo teor de carbono, que podem ser soldados sem precauções especiais.
Sua resistência à ruptura por tração = esmagamento por compressão e pode variar de 300 MPa até valores acima de 1 200 MPa
A propriedade principal de aço é a sua tenacidade.
Pode ser temperado e endurecido e é bastante maleável
Ele é utilizado principalmente na fabricação de ferramentas como brocas, talhadeiras, martelos e tesouras cabeças
Ele tem uma pele lisa de óxido de preto e se torna duro e quebradiço no aquecimento.
1.4.3 Aços de Baixa liga
 Aços-carbono + elementos de liga (cromo colúmbio, cobre, manganês, molibdênio, níquel, fósforo, vanádio, zircônio), os quais
melhoram algumas propriedades mecânicas.
 Alguns elementos de liga produzem aumento de resistência do aço através da modificação da microestrutura para grãos finos .
◦ Pode-se obter resistência elevada com teor de carbono de ordem de 0,20%,
▪ permite a soldagem dos aços sem preocupações especiais.

1.4.4 Aços com Tratamento Térmico


Aumento de resistência por tratamento térmico.
Têm soldagem mais difícil.
Mais usado para fabricação de conectores

1.4.5 Aço comum –


É menos dúctil que o ferro fundido, mais maleável, mais duro e mais flexível.
Apresenta aspecto granulado característico.
Magnetiza-se dificilmente, mas conserva esse magnetismo adquirido.
Ótimo para receber tratamento térmico. Funde entre 1500-1600 ºC.

1.4.6 Aço Inoxidável


É uma liga de ferro, Ni e Cr .
A propriedade importante de aço inoxidável é a sua alta resistência à corrosão.
É duro e resistente a manchas, por isso, chamado de aço inoxidável.
É comumente utilizado em cozinha e seus utensílios instrumentos médicos cozinha placas e tubos de drenagem, etc.
O aço inoxidável não deve ser exposto ao Cl

1.4.7 Ferro Forjado


Contém carbono inferior a 0,008%.
Como é quase 100% ferro puro, é altamente resistente à corrosão e oxidação.
É forte e resistente, fibroso e dúctil.
Ferro forjado pode ser soldado, usinado e revestido com facilidade.
Ele é usado para fazer portões e grades ornamentais.

1.4.8 Aço galvanizado


Diversos fatores devem ser analisados antes de se proceder à seleção do sistema de revestimento mais econômico, como:
1.Categoria de corrosividade do ambiente;
2.Custo inicial de aplicação do revestimento por peça;
3.Vida do revestimento antes de qualquer manutenção;
4.Custo da manutenção do revestimento;

1.4.9 Ferro Fundido


O ferro fundido comercial contém 2,0% a 4,3% de carbono.
Tem boa resistência à compressão (mínimo de 500 MPa), porém a resistência à tração é apenas cerca de 30% da primeira.
Sob efeito de choques, mostra-se quebradiço (frágil).
liga ferro-carbono-silício

1.4.10 Ferro fundido cinzento


Fratura mostra uma coloração escura
Apresentar como elementos de liga fundamentais o carbono e o silício e estrutura em que uma parcela grande do carbono está no estado
livre (grafita lamelar) e outra parcela no estado combinado (Fe3C);
O gusa cinzento é menos duro é quebradiço que o Branco. Já se deixa usinar e já serve para ser moldado, embora ainda com dificuldade. É
impuro e desuniforme, seus coeficientes diferem do ferro gusa branco, funde aos 1200 ºC e tem densidade de 6,8 e 7.

1.4.11 Ferro fundido branco


cuja fratura mostra uma coloração clara,
Apresenta como elementos de liga fundamentais o carbono e o silício, mas cuja estrutura, devido às condições de fabricação e menor teor de
silício, apresenta o carbono quase inteiramente na forma combinada (Fe3C);
O ferro gusa branco, é duro e quebradiço, não se deixa limar, furar, forjar ou laminar. Só pode ser moldado por processos eletrolíticos. É
geralmente impuro, não uniforme. Funde ao 1100 ºC, mas fica pastoso e impróprio para moldagem.

1.4.12 Ferro doce


É tenaz, dúctil e maleável, por este motivo torna-se quebradiço.
Adquira facilmente o magnetismo sob efeito de corrente elétrica, não conserva a imantação. Como os aços podem perder o tratamento
térmico. Oxida mais facilmente que o gusa e o aço. Tem densidade em torno de 7,8 e funde entre 1500-1600 ºC. Seus coeficiente de ruptura
ficam entre 30-40 kg/mm² para tração e entre 28-40 kg/mm² para a compressão.

1 .4.13 Padronização ABNT


MR250, aço de média resistência ( fy = 250 MPa; fu = 400 MPa)
AR350, aço de alta resistência ( fy = 350 MPa; fu = 450 MPa)
AR-COR415 , aço de alta resistência (fy = 4 1 5 MPa; fu = 520 MPa), resistente à corrosão.
MR250 corresponde ao aço ASTM A36.

1.6 Propriedades do Aço


1.6.1. Constantes Físicas dos Aços Estruturais
Segundo a NBR 8800 (2008), para aços estruturais:
p = 7850 kg/m³ - massa específica
E = 20000 kN/cm² = 200.000 MPa
v = 0,3 – coeficiente de Poisson
b = 12 x 10-6 °C-1 - coef. de dilatação térmica

1.6.2 Ductilidade=>
 É a capacidade de se deformarem sob cargas antes da ruptura,
 Quando sujeitos a tensões elevadas, sofrem deformações plasticas que redistribuem as tensões;
 Quanto mais dúctil o aço, maior a redução de área ou alongamento antes da ruptura.
 A ductilidade pode ser medida a partir da deformação residual após ruptura (e) ou da estricção.
 Se refere a formação de filamentos .

1.6.3 Fragilidade Oposto da ductilidade.


 O corpo se deforma pouco antes da ruptura, que ocorre sem aviso prévio (ruptura frágil).
 A fragilização do fixador pode ser causada por um vasto número de razões, como baixas temperaturas, fragilização por
hidrogênio, revenido, deformação, etc.

1.6.4 TENACIDADE
 Habilidade de um material em absorver energia mecanica até a fratura.
 Energia total (plastica + Elastica)
 É representada pela área total do diagrama tensão-deformação. Sua unidade é (J/m3)
 Para que um material seja TENAZ, deve apresentar resistência e ductilidade.
 Materiais dúcteis são mais tenazes que os frágeis.


1.6.4 Resiliência (Modulo de resiliência) -
 Capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico;
◦ Ou, o que é equivalente, a capacidade de restituir energia mecânica absorvida

1.6.5 Maleabilidade
 É uma propriedade que junto a ductilidade apresentam os corpos ao serem moldados por deformação.
 Se refere à formação de delgadas lâminas do material sem que este se rompa,
 Não existe nenhum método para quantificá-los.

1.6.6 Elasticidade É definida como a capacidade que o material possui de retornar ao seu estado inicial
após o descarregamento, não apresentando deformações residuais.

1.6.7 Plasticidade
 A deformação plástica é uma deformação provocada por tensão igual ou superior ao limite de escoamento.
 Ocorre uma mudança na estrutura interna do metal, resultando em um deslocamento relativo entre os seus
átomos (ao contrário da deformação elástica), resultando em deformações residuais.
1.6.8 Dureza - A resistência ao risco ou abrasão

1.6.9 Resistência ao choque: Refere-se ao impacto que o material pode absorver sem projeção de trincas
intermitentes.
1.6.10 Fluência - deformação plástica e é decorrente da aplicação de uma carga/tensão constante em função
do tempo e à temperaturas elevadas

O valor f1 corresponde à tensão limite de


proporcionalidade do aço.
O f2 corresponde à tensão de escoamento do aço.
O trecho indicado pela letra a corresponde à fase de
comportamento linear do aço.
O trecho indicado pela letra b corresponde à fase de
comportamento plástico perfeito do aço.

O gráfico de tensão em função da deformação


real, apresenta, a partir da região de escoamento,
um aumento de tensão até atingir a ruptura.

Tabela 1.8 Deslocamentos Máximos para Estados Limites de Servico


Viga de Cobertura L/250
Vigas de piso L/350
Edifícios de 1 Pavimentos H/300

Edifícios > 2 Pavimentos H/400

2.2.3 Limite de Esbeltz → Peças tracionadas, exceto tirantes de barras redondas pré-tracionada 300
2.2.4 Diâmetros dos Furos de Conectores
Os tipos de furos adotados em construções metálicas são realizados por puncionamento ou por broqueamento.

O processo mais econômico e usual consiste em puncionar um furo com diâmetro 1 ,5 mm superior ao diâmetro do conector. Essa operação
danifica o material j unto ao furo, o que se compensa, no cálculo, com uma redução de 1 mm ao longo do perímetro do furo.

No caso de furos-padrão (Fig. 3.5a), o diâmetro total a reduzir é igual ao diâmetro nominal do conector (d) acrescido de 3,5 mm, sendo 2
mm correspondentes ao dano por puncionamento e 1 ,5 mm à folga do furo em relação ao diâmetro do conector

Capitulo 5 – Peças Comprimidas


Carga Critica de Euler = pi²*E*I/k*L² → Determina a perda de estabilidade e não a ruina
Esbeltez= L/i
Raio de Giração → i²=I/A

Flambagem por flexão


 Os deslocamentos laterais
 Reduz a capacidade de carga da peça em relação ao caso da peça tracionada.
Flambagem Local
 instabilidade caracterizada pelo aparecimento de deslocamentos transversais à chapa,
 forma de ondulações.
 A ocorrência de flambagem local depende da esbeltez da chapa
6.2.2 Resistência à Flexão de Vigas com Contenção Lateral
Seção Compacta - Atinge o momento de plastificação total e exibe suficiente capacidade de rotação para configurar uma rótula plástica .
Seção semicompacta - A flambagem local ocorre após ter desenvolvido plastificação parcial sem apresentar significativa rotação.
Seção esbelta - seção na qual a ocorrência da flambagem local impede que seja atingido o momento de início de plastificação.

NORMA 8800 - ESTRUTURA DE AÇO


4.2.8 Nos casos onde os comprimentos das peças da estrutura possam ser influenciados por variações de temperatura
durante a montagem, devem ser indicadas as faixas de variação consideradas.

A Cedência (limite de escoamento) apresentada pelo corpo de prova é o aumento da deformação com tensão
constante. E reflete o comportamento do aço sob o efeito de cargas ESTATICAS.

4.5.2.2 AÇOS PARA PERFIS BARRAS E CHAPAS


 O valor característico da resistência ao escoamento, para os aços sem patamar de escoamento, é o valor da
tensão correspondente à deformação permanente de 0,2%.
o 4.5.2.2.1 Resistencia (Limite) ao escoamento max de 450 Mpa (pode ser consideradas maiores caso, o
responsável faça verificações) e Fu/Fy > 1,18.

4.5.2.9 Propriedades Mecânicas


o Módulo de Elasticidade, E = Ea = 200 000 Mpa (6118 na falta de dados 210 Gpa)
QUANTO MAIOR O MÓDULO DE ELASTICIDADE MENOS ELASTICO É A MATERIAL.
o Coeficiente de Poisson, V = 0,3
o Módulo de elasticidade transversal G= 77 000 Mpa
o Coeficiente de dilatação térmica, β= 10 -5 ºC-1
o Massa específica, pa= 7850 kg/m3
 v=(E/2G) – 1

Teor de Carbono (%)---------------- Nome


< 0,15 --------------------------------- Aço extra-doce- DUCTIL
0,15 – 0,30 -------------------------- Aço doce
0,30 – 0,40 -------------------------- Aço meio-doce
0,40 – 0,60 -------------------------- Aço meio-duro
0,60 – 0,70 -------------------------- Aço duro
0,70 – 1,20 -------------------------- Aço extra-duro - FRÁGIL
Com o aumento do teor de carbono o aço passa a apresentar uma transição de comportamento dúctil para frágil

4.9.4 Classificação das estruturas quanto à sensibilidade a deslocamentos laterais


Pequena deslocabilidade quando, em todos os seus andares, a relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido
na análise de segunda ordem e aquele obtido na análise de 1° ordem for igual ou inferior a 1,1.

Média deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de
segunda ordem e aquele obtido na análise de 1° ordem, considerando todos os andares e combinações de ações for
superior a 1,1 e igual ou inferior a 1,4.

Grande deslocabilidade quando a máxima relação entre o deslocamento lateral relativo à base obtido na análise de 2°
ordem e aquele obtido na análise de 1° ordem, considerando todos os andares e combinações de ações for superior a 1,4.

5.3.4.1 Limitação do Índice de esbeltez.


O índice de esbeltez das barras comprimidas, tomado como a maior relação do produto KL e o raio de giração
correspondente r, portanto KL/r, onde K é o coeficiente de flambagem e L é o comprimento destravado, não deve ser
superior a 200.
Barras Comprimidas Em Pontes = 120
Para Barras Comprimidas:KL/r <= 200
Para Barras Tracionadas: KL/r <= 300

6.1.11.1 Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência c/ protensão inicial em ligações POR CONTATO
OU ATRITO nos casos:
A) Emendas de pilares em estruturas cm múltiplos andares com mais de 40 m;
b) ligações de vigas com pilares ou com quaisquer outras vigas das quais dependa o sistema de contraventamento, pilares
em estruturas cm múltiplos andares com mais de 40 m;
c)
d) Ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos ou tensões reversas
6.2 SOLDAS
6.2.1.2 Devem ser indicadas nos projetos, comprimentos e retornos.

6.2.2.2 Soldas de Filete


A seção dos cordões de solda em filetes é considerada, para efeito de
cálculos, como um
triângulo retângulo, na maioria das vezes isósceles. Os filetes são designados
pelo comprimento dos
lados deste triângulo.
Quando a seção representar um triângulo não isósceles, a designação do filete
deve designar
os comprimentos de ambos os lados do triângulo.

6.3.5 Efeito alavanca


6.3.5.1 Na determinação da força de tração solicitante de cálculo em parafusos e barras redondas rosqueadas, deve-se levar em conta o
efeito de alavanca, produzido pelas deformações das partes ligadas.

6.3.10 Espaçamento máximo entre furos


O espaçamento máximo que ligam um perfil ou a outra chapa, em contato contínuo, deve ser determinado como a seguir:
Elementos pintados ou não sujeitos à corrosão, espaçamento não pode exceder 24x a espessura, nem 300 mm;
Elementos sujeitos à corrosão atmosférica, executados com aços resistentes à corrosão, não pintados, o espaçamento não pode exceder 14x
a espessura , nem 180 mm.

6.5.2 Os eixos das barras devem se interceptar em um ponto comum, caso não aconteça momento resultante de ligações excêntricas deve ser
levado em conta no dimensionamento da ligação.

9.2 FADIGA
9.2.2 - Raramente barras ou ligações em edifícios não industriais necessitam ser dimensionadas para fadiga, pois as variações de ação nas
estruturas desses edifícios ocorrem somente um pequeno número de vezes durante o período de vida útil ou produzem apenas pequenas
flutuações de tensões.

9.3 Empoçamento Progressivo:


Recomenda-se que a inclinação MINIMA de uma cobertura seja 3%. Quando a inclinação for inferior a 3%, verificações adcionais devem ser
feitas para assegurar que não haverá colapso estrutural.

9.5 As estruturas devem ser dimensionadas para os efeitos de Temperaturas de origem operacional ou acidental (caso de incêndios).

12.2.1.4 Construção parafusada


 Quando a espessura do material for inferior ou no máximo igual ao diâmetro do parafuso acrescido de 3 mm, os furos podem ser
puncionados.
 Para espessuras maiores os furos devem ser broqueados.
 Durante a parafusagem devem ser colocados pinos provisórios para manter as peças em sseus locais antes de finalizados

12.2.2.2 Superfícies Inacessíveis


As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura devem ser previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato,
as que transmitem esforços de compressão, deverão ser limpas por meios eficazes, porém, não pintadas.

Anexo C - Deslocamentos máximos


Tabela C.1 - Deslocamentos máximos
Vigas de cobertura  L/250
Vigas de piso L/350
Vigas que suportam pilaresL/500

Galpões e Edf de 1 Pav:


Deslocamento Horizontal do topo do pilar em relação a base: = H/300
Deslocamento Horizontal do nível de rolamento da viga em relação à base = H/400

Edifícios de dois ou mais pavimentos:


Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base = H/400
Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos = L/500
NBR 7480 (2007) - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação
 4. Requisitos gerais
o 4.1. Classificação
o 4.1.1.
 Barras Diâmetro > 6,3 mm, obtidos exclusivamente por laminação a quente sem processo
posterior de deformação mecânica.
 Fios Diâmetro nominal < 10,0 mm, obtidos por trefilação ou laminação a frio.
 4.1.2. De acordo com o valor característico da resistência de escoamento:
 Barras CA-25 e CA-50,
 Fios de aço na categoria CA-60.

4.2. Características Geométricas


4.2.1. Configuração geométrica de barras nervuradas - Categoria CA-50
As barras da categoria CA-50 são obrigatoriamente providas de nervuras transversais oblíquas.

4.2.2. Configuração geométrica de fios - Categoria CA-60 → Os fios podem ser lisos, entalhados ou nervurados,
observando-se o atendimento ao coeficiente de conformação superficial mínimo.

‘ as barras da categoria CA-25 devem ter superfície obrigatoriamente lisa, desprovida de qualquer tipo de
nervuras ou entalhes.

4.2.2.2. Os fios de fi = 10,0 mm devem ter obrigatoriamente entalhes ou nervuras.


 4.5 Comprimentos e Tolerâncias
o Para qualquer situação + 1%

QUESTÕES
1 – Em uma estrutura metálica foi utilizado um perfil de aço MR250 de seção compacta VS 500 × 61 como viga, simplesmente apoiada, com 5
m de comprimento e contenção lateral contínua. O módulo de resistência plástico do perfil é 1529 cm³. Considerando que a viga foi
dimensionada para os estados limites de escoamento e flambagem para as combinações de ações normais, a carga uniformemente distribuída
de cálculo, sem considerar o peso próprio do perfil, é, em kN/m,
M=QL²/8 seção compacta → Mrd = Mpl /Ya Mpl=Z*Fy = 1529*25 = 382.25 Kncm 38225=Q*5²/8 Q= 12232KN
Z= 1529cm³ Como Y = 1,1 => 12232/1,1=11.120 gabarito.
2 – Um engenheiro civil foi contratado para emitir um laudo sobre uma estrutura metálica suportada por vigas soldadas VS 650×144 em aço MR250, dimensionada
para as combinações de ações normais de solicitações. Considerando que as vigas soldadas são compactas e que o módulo de resistência plástico é Z = 4950 cm3 , o
momento fletor resistente de cálculo de cada viga, em kNm, é
Mrd = Mpl / Ya1 –> Ya1 = 1,1 (coeficiente de ponderação - combinação normal)
Mpl = Z.fy = 4950 . 25 = 123750 KN.cm = 1237,5 KN.m (Mpl = momento de resistência plastico)
Mrd = 1237,5 / 1,1 = 1125 KN.m

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