Teoria Do Design de Interiores Residencial

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 14

CURSO BÁSICO D E DECORAÇÃO D E I N T E R I O R E S

FUNÇÕES DA HABITAÇÃO

oLaj FUNÇÕES S O C I A I S

A E > Í T R A D A - O hall de entrada o u vestíbulo, deve ter u m aspecto agradável e


acolhedor. S e for pequeno e c o m pouca luminosidade, a colocação de u m espelho
melhora muito, pois este reflete a luz, duplica o espaço e ainda introduz u m a nota de
acolhimento a quem chega Quanto à de-coração propriamente dita, o hall comporta
moveis e coloridos mais extravagantes do que o resto da residência, pois é u m local de
passagem. C o m o mobiliário, u m console o u u m a mesinha, u m a banqueta o u espelho
formando centro de interesse. Q u a n t o à iluminação, a mais indicada é a de parede( por
meio de apliques) o u a direta, u m ponto central.

A S A L A D E J A N T A R - A sala de jantar, sendo u m a peça da casa onde se passa pouco


tempo pode ser decorada também c o m o mínimo indispensável de móveis e c o m u m a
decoração mais original, pois não chega a cansar. Pode-se ousar a mistura de peças
diferentes mas que combinem entre si.
P a r a espaços pequenos, c o m o peças básicas temos a mesa e as
cadeiras. Podem ser u m conjunto o u diversas, mesmo de materiais diferentes, c o m o p.ex.
u m a mesa de madeira e as cadeiras de ferro etc U m móvel auxiliar pode ser utilizado
como aparador: console, arca, cómoda etc. P o d e ainda existir prateleiras para colocação
de objetos variados.
20i H a v e n d o , porém, mais espaço, outro móvel aux-lliar pode
completar o conjunto.Para quem tem algumas peças finas e decorativas e queira expO-
las n a sala de jantar, lembramos que o s nichos das paredes podem substituir as
cristaleiras; estas mesmas cristaleiras podem ser utilizadas das mais variadas maneiras,
não só expondo cristais e porcelanas: transformá-las em u m barzinho, por exemplo.
D e v e - s e dar grande atenção ao colorido e k iluminação d a
sala de jantar, pois ambas são importantes para promover u m ambiente alegre neste local
de reunião da família e dos amigos. Quando não existir u m ambiente separado para a
sala de jantar, deve-se criar u m espaço junto ao living , mas de forma a compor c o m a
decoração. Quando a mesa de refeições precisar ficar descentralizada, isto é, deslocada
para u m canto, a mesa redonda é o ideal, pois não dá a ideia de estar "fora do lugar",
3 2-
como seria o caso de u m a mesa oval , retangular o u quadrada., que pedem u m arranjo
mais simétrico. A localização do jantar deve ser o mais perto possível da porta que dá
acesso ao serviço.

FUNÇÕES
FUNÇÕES
DOMÉSTICAS
omoo íicj., ÍNTIMAS
L A V A B O S - Sào pequenas toilletes sociais, perto do hall de entrada, que servem
especialmente às visitas. P o d e m ser artisticamente decorados, nesta peça aparecem
apenas a pia e o vaso sanitário. P o r ser u m ambiente pequeno não devemos misturar
muitos materiais nem abusar das cores. Pode-se usar folhagens criando u m ambiente
funcional e agradável.
'01
O L I V I N G - O living, deve ter tantos conjuntos de móveis quanto forem as atividades
que nele se desenvolvem, áreas para c o n v e r s a , refeições leves, leitura, música etc. C a d a
conjunto deve ser independente mas conter u m a c e n a unidade com o todo; a circulação
entre os vários grupos de móveis é importante Sofás e poltronas devem ser
distribuídos observando-se os princípios de proporção e harmonia. Só se deve colocar
u m sofá de canto quando este for arredondado. Disposições não paralelas às paredes só
devem ser usadas quando fizerem p a n e de u m planejamento estrutural do ambiente. P o r
exemplo; uso de desníveis. P o l t r o n a s o u bergères colocam-se peno de u m a fonte de l u z ,
natural ou artificial. »

HOME THEATER - .\l s a l a de televisão se t r a n s f o r m o u com a


introdução de e q u i p a m e n t o s m a i s sofisticados como a T V estério, video-cassete hi-fi
estéreo, v i d e o l a s e r , r e c e i v e r e c a i x a s acústicas, três c a n a i s f r o n t a i s , dois l a t e r a i s e
um s u b w o o f e r - u t i l i z a d o p a r a frequências g r a v e s . Nestes casos a T V deverá e s t a r
posicionada n a m e s m a a l t u r a do o b s e r v a d o r no sofá e à u m a distância mínima de 2,5
metros. N o caso de u m telão de 100 polegadas, a distância a u m e n t a p a r a 4 metros, e
p a r a u m de 8 5 , o i d e a l é de 3 . 5 m e t r o s . .\ c a i x a s de som deverão s e r distribuídas d a
seguinte m a n e i r a : a c e n t r a l , em f r e n t e do telespectador, a s f r o n t a i s ladeando a
central ficam no eixo de audição e visão d a s pessoas; e v i t e deixá-las no chão. A s
l a t e r a i s podem ficar no teto ou ao lado do sofá. O s u b w o o f e r , pode e s t a r disposto em
q u a l q u e r l u g a r d a s a l a , pois seu som e s p a l h a - s e rápido. E s c o n d a a fiação em
c a n a l e t a s , r e b a i x o s de gesso no teto ou no rodapé e até e m b a i x o do c a r p e t e . T a p e t e s ,
c a r p e t e s , estofados e c o r t i n a s a j u d a m a a b s o r v e r o s o m , e v i t a n d o reverberação -
reflexão do s o m . T s e u m a iiuminação d i m e r i z a d a p a r a c o n t r o l a r a i n t e n s i d a d e ,
dei x a nd o -a i d e a l p a r a o t e l e s p e c t a d o r .

FUNÇÕES ÍNTIMAS

ã
lii
9b' -ji/
I
Q U A F x T O S D E DO RM IR. - D e v e m ser o rec&nto amis acolhedor da casa, onde se vai
relaxar e gastar peio menos 8 horas seguidas. O arranjo dos dormitórios deve ser simples
e confortável. Devem ser utilizados coloridos suaves e repousantes, tecidos e tapetes
. laváveis, cortinas mais leves do que a s d a sala. O quano do casal, o u suite, deve
equilibrar o lado masculino e o feminino, pois deve servir às pessoas de ambos os sexos.
P a r a se conocguir este equilíbrio basta observar as seguintes regras; c o m mobiliáriode
tons claros, usar coloridos de tons médios nos tecidos e pare<ies C o m mobiliário em tons
escuros dar preferência aos coloridos c l a r o s e cortinas mais elaboradas. N o s dois casos
os acessórios devem ser sempre femininos Q U A R T O S F E M I N I N O S devem ter como
caracteristica conforto, elegância e leveza. C o r e s suaves, cortinados franzidos ou
, drapeados; acessórios delicados, móveis pequenos e graciosos, detalhes requintados.Os
Q U A R T O S M A S C U L I N O S devem ter c o m o caraaeristica a simplicidade , a sobriedade
e o funcionalismo C o r e s em tons niédioo, tecidos foscos e grossos, listras ou x a d r e z
; c o m o padronagem, desenhos graúdos o u abstratos, móveis sólidos e lisos. C o r t i n a s
macheadas ou pregueadas, s e m sanefa, acessórios esportivos ou cientíôcos .
I n t r c d u z - s s a nota feminina em um quarto colocando ali
uma penteadeira ou u m a poltroninha. A nota masculina da-se com uma estante de l i v r o s
ou u m a secretária!móvel).

. tItUH

HOME O F F I C E - O l u g a r onde v a i ficar o escritório deve s e r , a c i m a de tudo


f u n c i o n a l , l u m i n o s o e v e n t i l a d o . A m e s a de t r a b a l h o deve t e r , no mínimo, l , 4 0 m de
largura x 0,70 m de p r o f u n d i d a d e c o m espaço p a r a a c o m o d a r os e q u i p a m e n t o s
como c o m p u t a d o r , i m p r e s s o r a e fax e ficar próxima à j a n e l a p a r a a p r o v e i t a r a l u z
n a t u r a l , e v i t a n d o s o m b r a s n a área de l e i t u r a e n a tela do c o m p u t a d o r . Estabeleça a
q u a n t i d a d e e número de torí?adas necessárias. O ideal é q u e o espaço d i s p o n h a de
u m a trifásica p a r a o c o m p u t a d o r , u m ponto de telefone e o u t r a t o m a d a p a r a os
d e m a i s e q u i p a m e n t o s , como som e t v . A iluminação deve s e r confortável, estética,
flexível a várias funções e económica. Pode-se u s a r u m a luminária c o m lâmpada
fluorescente de cor quente ou embutir o modelo e m s a n c a s de gesso para
p r o p o r c i o f i a r u m a l u m i n o s i d a d e d i f u s a . Mão d e s c a r t e u m a l u z d i r i g i d a p a r a l e i t u r a ,
c a d e i r a s anatómicas c mesa-í c o m príífundidade s u f i c i e n t e p a r a e s t i c a r as p e r n a s .
•O

S A L . \E G I N . \ S T I C . A - As s a l a s de ginástica devem s e r bem v e n t i l a d a s e


i l u m i n a d a s . O s a p a r e l h o s como e s t e i r a , b i c i c l e t a , colchonete etc. d e v e m e s t a r a pelo
menos u m m e t r o de distância e n t r e eles. A l u z i n d i r c t a e v i t a que os olhos fiquem
ofuscados d u r a n t e exercícios em que se esteja deitado o l h a n d o p a r a c i m a . P a r a que
o exercício não fioue monótono, i n s t a l e a p a r e l h o s de som e tv. J a n e l a s também são
ótimo r e c u r s o . .\o de espelhos é imprescindível p a r a c o r r i g i r a p o s t u r a
d u r a n t e os exercícios. O piso deverá s e r lavável e de fácii manutenção a s s i m como a
t i n t a d a s oaredes . O s tons c l a r o s sào os m a i s adequados.
QUARTO D E CRI ANÇÃ'ADOLESCENTE- A decoração deve ser bem prática,
geralmente com espaço para a cnança ou adolescente poder bnncar ou receber amigos.
O s moveis dev >em ser práticos, sólidos, claros e que possam adaptar-se ao crescimento
da criança/adolescente. Crianças estão sempre em condições de receber as imluências do
meio ambiente com mais intensidade que os adultos O quarto deve ser b e m iluminado.
As cores deverão ser escolhidas e m função da personalidade da criança/adolescente.
C o r e s frias e calmantes para q u e m é agitado ou nervoso; para tímidos e inseguros cores
c o m o o amarelo, o vermelho e o l a r a n j a , isto e, toda a gama das cores quentes. j

D E C O R A Ç Ã O TNÍE/^JSTiL N A S D I \ ' E R S A S FASES

1 A 3 A N 0 S : « I
-SEGURANÇA; í
-MÁXIMO ESPAÇO PARA BRINCAR,
-VIDROS INQUEBRAVEIS,
^ -JANELAS C O MGRADES, |^
-CORTINAS CURTAS,
-MATERIAIS LAVÁVEIS; . . ^
-MÓVEIS SÓLIDOS C O M ÂNGULOS ARREDONDADOS. -o*
* -MESA E CADEIRA N A PROPORÇÃO D A CRIANÇA,
-CORES QUENTES E ALEGRES,
-PAREDES E M Ó V E I S D E V E M E S T I M U L A R A ATENÇÃO D A CRIANÇA,
-DEFINIR C A R Á T E R M A S C U L I N O O U FEMININO.

3 A 7 A N O S :
uo -INTRODUZIR B R I N Q U E D O S Q U E E S T I M U L E M EXERCÍCIOS FÍSICOS; ^
-AUMENTAR A PREOCUPAÇÃO PELO ESPAÇO LIVRE; fcnoí . * ^.w
-CAMA OCUPA LUGAR D EMENOR IMPORTÃNCIACDISSIMUI.ADA);
- U M Q U A D R O \ E R D E ( C U I D A R D A POSIÇÃO P O R C A U S A D A ILUMINAÇÃO);
- C R I A N Ç A J ÁP O D E S E R C O N S U L T A D A S O B R E A DECORAÇÃO.

7 A 12ANOS: ,
- INTRODUÇÃO D A E S C R I V A N I N H A O UM E S A PARA COMPUTADOR, ;
- PRATELEIRAS PARA LIVROS; i
- CESTAS PARA PAPÉIS USADOS, ^
- A P A R E L H O D ESOM/ T E L E V I S Ã O , |
- C A M A PARA HOSPEDES,
- AINDA USAR MATERIAISLAVÁVEIS.
B A N H E I R O S - E s t a n d o t o d o s os aparelhos e armários e m b o a disposiçlo, a decoraçio
limita-se ás cores a serem utilizadas e aos materiais de revestimentos e acessórios
próprios E s l e s d e v e m combinar e/ou fazer contrastes c o m as c o r e s utilizadas Q u a n d o
f z e r parte de u m a suite, pode-se harmonizar a decoraçlo de a m b o s , q u a rt o e banheiro,
u s a n d o o mesmo esquema de cores.

Existem basicamente três ti-


pos mais comuns de banhei-
ros: o banheiro quadrado, o
banheiro em linha e o ba-
nheiro em três partes estan-
ques.

Os versáteis iaminados podem cobrir pi-


so, paredes, «orro. armários. Veja as op-

Nos revestimentos, at ç6es tío mercado r


escorníK oe nwdetos de sua pre1er*r»a.
para

Eles tho vendidos em chapas de vários ta-


varias alternativas manhos (o starKÍard é 2.51 x 1,25 m) ou ti-
ras (quase sempre de 3,06 x 0.30 m) Use
os de 2 itun de espessura para o piso, os
Os revestimentos <Jo banheiro dependem de V4 mm nas paredes; • os de 0,0 mm
sobretudo do oonoeíto adotado. Se as áreas nos arrnárioc
de banho • os unitários estiverem isolados A «xaçâo é por cola de contalo especifica,
• m boxes, por exemplo, voe* pode escoltier • m vários tipos de superlides A lacilidade
carpete. tatHiacorhda.oque quiser. Mas s« o de manutençáo é uma das vantagens dos
espaço é dividido de marwira convencional, iaminados: basta pano úmido com sabào,
os revestimentos s6o os característicos de evitando produtos à base de amoníaco para
áreas molhadas, como mármores e granitos, náo comprometer a selagem das efr>endas
cerâmicas e azulejos, laminados e pastilhas Por suportar muito bem a cor>densaçáo de
de vidro. vapores, o vidro 4 um meteria! perleito para
Com relaçáo aos mármore» • granito», -rrrs O banheiro, seja em lámtruis (para portas e
cuidado oom o acat>mento dado á pedra po- divisórias), na k>rma de ^oto (paredes ou
lida, ele se toma escorregadia; aptcoada, rrwias-paredes) ou de pastiltuis.
ganhe a qualidade de antiderrapante Táo celebradas nos ènos 50 e revividas
No caso de cerâmicas c azulejos, o mer- toriTiando mosaicos nos 80. as pastilhas de
cado olerece urr« infinidade de opçáôes só vidro s&o •cor>ómicas e tém grande efeito
uma visita aos grar>des revendedores pode decorativo, graças ás suas múltiplas cores e
ievá-lo a uma decisão — tanto do ponto de • o brilho suave, que espalha luz. Outra quali-
Vfsta ecor>õnvco quanto de satisfaçáo de seu dade: t\a limpeza, ttósta pano úmido Os mi-
gosto pessoal É recomendável, no entanto, núsculos pedacinhos de vidro (2 * 2 ou
prestar atençác a estes pontos, náo •cx>no~ 3 x 3 cm), fabricados peia Vidrotil, podem re-
mlze «m máo-de-obra (contrate um bom vestir pisos.paredes bancadas etc. serr^re
•zulejista para o assentamento); compre pe- conferindo um toque divertido ao amt>iente
ças de sotKs para • eventualidade de preci- Uma dica:impermeabilize o pisoou a pa
sar mexer nt tubulação, tíé preferência a pi- rede antes da apUcaçào para evitar even
sos antiderrapantes. tuais infiltrações através dos rejuntes
? FUNÇÕES D O M E S T I C A S

C O Z I N H A - A cozinha é a peça mais funcional da casa e por isso prescinde de uma


decoração que a t o m e mais bela e agradável. E s t a m o s b e m longe das cozinhas escuras e
atulhadas de antigamente H o j e . a s cozinhas ganharam em
importância, sendo até às vezes utilizadas c o m o u m a extensão d a sala, para que o
d o n o ( a ) d a casa converse enquanto prepara algum prato especial para suas visitas.
N a hora de elaborar o projeto, faz-se necessário pensar em três
pontos: circulação, iluminação e ventilação adequadas a o ambiente e material apropriado
para revestimento. Além dissso, os pontos de elétrica e hidráulica indispensáveis devem
ser levados e m conta.

U M A D I S T R I B U I Ç Ã O P A R A C A D A F O R M A T O - O segredo de u m planejamento está


em usar de forma racional todo o espaço disponível. U m a cozinha, necessariamente,
conta tradicionalmente com três elementos fimdamentais: refrig erador, fogão e pia,
muitas v e z e s compondo a bancada de preparo de alimentos. H o j e o freezer e a l a v a -
louças também fazem parte desta lista. N o entanto, é o formato d a cozinha que v a i
determinar a s condições de colocação dos elementos.

N u m » só parede - S o l u ç ã o i d e a l p a r a E m f o r n u d e L - C o m a utilização d e d u a s U m a ilha na c o z i n h a - U m a s o l u ç ã o


p e q u e n a s é r e a s . C o m o t o d o s o s ele- p a r e d e s a d j a c e n t e s p a r a c e n t r o s d e traba- ideal q u a n d o não existe p r o b l e m a de es-
mentos ficam alinhados, sobra espaço lho, e s t a planta libera o r e s t o d a á r e a p a r a p a ç o n o a m b i e n t e S e a i l h a for p e q u e -
para a circulação. Para se ganhar e m orculação. Essa disposição permite ainda n a , p o d e conter armários, b a n c a d a s , o u
f u n c i o n a l i d a d e , a p i a d e v e estar e n t r e o espaço para colocação de armános e a então formar u m grande conjunto c o m
fogão e o refrigerador. A d e s v a n t a g e m criação de u m cantinho de refeições. Para p i a , f o g ã o , prateleiras e r e f r i g e r a d o r .
dessa distribuído só acontece e m duas facilitar o t r a t a l h o e e c o n o m i z a r m o v i m e n -
Entre as formas de distribuição q u e
s i t u a ç õ e s : s e a p a r e d e for m u i t o e x t e n s a tos d e q u e m c o z i n h a , g e r a l m e n t e a pia fica
p o d e m receber u m a ilha, se e n c o n t r a m
(acarretando u m a distância incómoda n o á n g u k ) d o L. c o m o refrigerador d e u m
a s c o z i n h a s e m L e e m U. N o c a s o d o L,
entre as áreas de preparo e armazena- lado e o fogão d o outro S ó existe desvan-
p o d e - s e explorar a f o r m a retangular se
m e n t o ) o u s e e x i s t i r e m d u a s p o r t a s ser- t a g e m p a r a e s t a distribuição, s e a c o z i n h a
a ilha ficar s i t u a d a e m u m c a n t o , r e c e -
for m u i t o a m p l a e a s p a r e d e s s e e s t e n d e -
vindo de p a s s a g e m de u m ambiente pa- b e n d o o fogão ou a pia A d o t a n d o e s s a
r e m muito.
ra o u t r o . solução funcional, é possível diminuir a
distância entre as áreas de trabalho e
E m duas paredes - U m a a l t e r n a t i v a E m f o r m a d e U • O f e r e c e g r a n d e efi- obter u m excelente e s p a ç o d e circula-
p r á t i c a , c a r a c t e r i z a n d o o tipo c o r r e d o r , ciência, p o r é m requer u m e s p a ç o a m - ção. O s demais elementos sào distribuí-
p a r a iocal c o m p r i d o e estreito. C o m o plo. N e s s e f o r m a t o h á o a p r o v e i t a m e n t o d o s e m L. N o f o r m a t o e m U, o f o g ã o , a
aproveitamento de duas paredes opos- d e três paredes inteiras d e t r a b a l h o E m pia o u a m e s a p o d e m s e projetar e m
tas se obtém u m a cozinha compacta e g e r a l , a p i a é c o l o c a d a n a b a s e d o U, fi- perpendicular aos armários, f o r m a n d o
eficiente, principalmente se pia, balcão c a n d o fogão, balcões e refrigerador nas u m triângulo de trabalho, q u a n d o u m de-
d e preparo e armários estiverem de u m paredes opostas. Essa distribuição evita les estiver s i t u a d o n o c e n t r o d a c o z i n h a
lado e refrigerador, fogão e u m a área de o trânsito na cozinha ao m e s m o t e m p o E s s a d i s t r i b u i ç ã o é ideal q u a n d o a á r e a
a p o i o , d o o u t r o . P o n t o s n e g a t i v o s : o for- q u e facilita a l o c o m o ç ã o e n t r e a p i a . o d i s p o n í v e l c o n t r a a s p a r e d e s for r e d u z i -
m a t o corredor estimula o trânsito d a s f o g ã o e o refrigerador. Outra v a n t a g e m : d a e sobrar espaço na área central d o
p e s s o a s no local; e. se as d u a s p a r e d e s a m p l a distritHjiçào d o s a r m á r i o s . ambiente.
ficarem distantes, acarretará longos
deslocamentos.

Utilizadas cores claras e materiais laváveis. F a z - s e necessário o estudo das fianções


desenvolvidas no local e projetar armários que acomodem os materiais e apetrechos de
limpeza, facilitanoo a circulação e o serviço.
CURSO BÁSICO D E DECORAÇÃO D E I N T E R I O R E S

PLANTA BADÍA.

c /,ZCm. C^C^yux cio-

IS. ... acCmlt-^-'^ a r<Á-^rtz^^ céu

cóí. ccrrò: <2 . . .

P L A N T A B A l X Â No desenho técnico. 3

ropiOientacão da planta é a

Na maioria dos desenhos de d.) íiguia aljaixo. Nclo

projatos arquiteíônicos é acrescentamos (não é

usada a escala de 1:50. obrir;etório!) o quadricul;=irio

Quando se trata de u m correspondente aos piscis

projeto onde aparecem do terraço e da sala.


Consideiemcs. agora, o plano de
poucas paredes, e os
cone. Ne!e esião as par.çdt5.
companimentos são
portas e janelas, assim;
grandes, pode-sc usar a

nscala de 1 :100. dttalh^ndo,

n,T esc,j'a de 1 ;20 cu 1:25,

os compartimentos que se

repeifer:! (mòduioí.) ou c.i

partes cnnib coi,-.ple.vas.

,310 3 IèXIÍ •
CNTR â A
ESCALAS E PLANTA BAIXA

A planta baixa, para o decorador, serve para que se possa fazer vánas expenências quanto a
colocação dos moveis, dando uma ideia bastante próxima da realidade a respeito da futura aparência
do ambiente em questão.

M O D O D E F . \ Z E R - Mede-se o comprimento das paredes e faz-se um desenho do formato do


espaço, representando cada metro por u m a medida desejada (escala), assinalando portas, janelas,
lareiras, colunas, escadas e outros elementos fixos, inclusive reentrâncias e saliências. A medida
nominal padronizada para a porta da rua c de 90 c m . para cozinhas e de 80 cm e de 70 c m para as
demais dependências da casa. como quanos etc. Para banheiros utiliza-se 60 ou 70cm conforme a
disponibilidade do espaço. A espessara d^s paredes externas e de 25 c m e das internas. 15 c m . N a
mesma escala desenham-se os moveis na planta baixa, vistos de c im a . ou pode-se recorta-los em
cartolma e fazer v a n a s tentativas de arrumação até chegar a posição mais conveniente, observando-
se as regras j a estudadas.
E S C A L A - A escala de redução de 1:50 e a de 1 ;25 são as mais usadas em decoração. C a d a unidade
de grandeza e representada por outra 50 ou 25 vezes menor, respectivamente.
ESCALA 1:100 » > 1 cm = 1 m
1:50 » > 1 c m = 0.50 m
1: 25 > » 1 c m = 0,25 m
ri- 11 i i m i m i M M i i i L I I I .

^ CENTRO DE INTERESSE

É o ponto de panida para a colocação dos moveis no ambiente; e tudo que tem poder de
atração e seu aproveitamento se faz naturalmente.
Divide-se em:
A R Q U I T E T Ô M C O - São aqueles elementos que fazem parte da estrutura arquitetônica da casa
(lareira, nicho, paredes, coluna, escada...):
N A T U R A L - Todo elemento natural que exerça atração significativa integrando-se ao ambiente
(jardim, paisagem de um modo geral...);
ARTIFICL\ - Elementos móveis de importância para o ambiente. E m geral detenninam a função
da peça (quadro, instrumentos musicais, cama...):
OCASIONAL - Elementos colocados ou transformados para u m a utilização temporána do
ambiente (mesa de aniversano, árvore df. nata!...).

^ " ^ ^ DISPOSIÇÃO D O S M Ó V E I S

N a disposição dos moveis de\'e-se observar primeiro as necessidades de ordem prática.


A s s i m sendo, os casos v a n a m de pessoa para pessoa e também de acordo com o lamanho e formato
das saias. Depois de saber a finalidade de um ambiente e que se passa a estudar a colocação dos
móveis: os caminhos devem ficar li\Tes; moveis em diagonal devem ser evitados se não fizerem
parte de u m a proposta estudada, bem como moveis supérlluos. É conveniente que haja em cada
espaço um "grupo de interesse", que pode ser formado por uma colocação de moveis que chamem a
atenção. O tamanho dos móveis de\ estar de acordo c o m o tamanho do ambiente. Devem ser
colocados de modo a que haja equilíbrio, intercalando peças pesadas e grandes com peças leves e
pequenas, sendo que as grandes devem estar de preferência perto das paredes; e preciso cuidado para
que não fiquem de um lado do ambiente peças grandes e do outro peças pequenas e leves. Colocam-
se pnmeiro os moveis que constituem o centro de interesse; a seguir, os maiores; depois os menores
em volume e de pouca importância; e por último, os acessórios. A s naredes e assoalho formam o
fundo.
INSTRUÇÕES P A R A A L E I T U R . A D E P L A N T A S

A planta da casa nada mais e do que a distnbuição dos ambientes em projeção


horizontal. Portanto, ao examinar uma planta, imagine estar olhanuo a casa por cima, sem telhado ou
forro. Para a compreensão dss plantas basta saber que elas são feitas em escala isto é, com redução
proporcional. A s s i m , um aposento que aparece em u m a planta baixa n a escala de 1.50 (1 c m
desenhado no papel corresponde a meio metro linear real ) c o m 8 x 10 c m tem. na realidade. 4 x 5
m. w MO m'jr-.-i^úm ?<f
Observe atentamente a planta abaixo, identificando as representações como a projeção
pontilhada do telhado ( convenção para o que estiver a c i m a de 1.50 rn ): a espessura das paredes
internas e e.xtemas; portas e janelas, degraus; aparelhos samianos, armanos etc.

m I - í <x<;00(:í
rr? ííí.O - ma I < « O? !

Aqui, as convenções para a leitura de uma planta

Projeção iíf!3ldfT' (jm aoi<


do telhado /
3
Fogáo Tanque
Parede de Parede de
u m tijolo 1/2 tijolo {--—.

Geladeira
COZINHA
ob SI
Box

Janela
ij-eças
1 I^BAN. sanitárias
'Armário
embutido

Degrau
DORMITC^RIO

Pilar
C O N V E N Ç Õ E S EM P L A N T A B A I X A

- P A R E D E S CORTADAS '

- MEU PAREDE (ATÉ H- 1.:0Q)

- PAREDES Ã CONSTRUIR - \TP.MEL£0 (REFORMA)

- PAP^DES Ã DEMOLIR - AMA.-JILO (REFORMA)

rOU"»* - (Obs-, Em p r o j . d e r e f o n n a
p i l a r e s de suscencaçao sao p i n c a d c s de
^^írde.)

ooo 0 Q - P I L A R COM ENCANAMENTO

- MEU COLUNA-PILASTRA

- PROJEÇÃO D E V I G A S NO TETO

- JAJIELA DE VIDSO F I X O OU VITRÕ

" N i
- PROJEÇÃO DE J A N E L A A L T A ( A C I M A DE l.SOm)

- JANELA DE CCRKER

13a ;a muiTj

- JANELA DE GUILHOTINA

- JANELA DE A B R I R

A R M Í R I O S E M B U T I D O S

- PORTA D E A B R I R ( D E L-MA FOLHA)


a 8 s ô ;> ^-^ -

6 í S ^ A J

- PORTA DE 2 FOLHAS

- PORTA P I V O T A N T E (COM OU SEM P O R T A L )

-4U

«Ha

- PORTAS D E C O R R E R

1
CONVENÇÕES P/ COZINHAS E ÁREAS D E SERVIÇO
H O 0

GELADEIRA

i Í3
O
1 !3

5S 60
FOGÃO - 4 BOCAS FOGÃO - 6 BOCAS

T.AUQUE SIMPLES

EfNCAJM l CUBA BANCADA COM 2 CUBAS

_5S_
S*3y 3 0 AJiíívr,
LAVA - LOUCA

TANQUE - 3 PEÇAS

M AJSiiíC -

131::
i- '
LAVADORA SECADORA

8 O a I T tr « « 0 I 1 H « A

C O N V E N Ç Õ E S D E E S C A D A S
J AISOI -
II
1 LANCE 2 L A N C E S

- 1

OVIs ATÍOÍ

-J

iOBS

rSPIRAL
''.'1 ^
CIRCULAÇÃO

Para uma boa distnbuição dos móveis e m u m a m b i e m e devemos, apos definido o centro
de interesse, passar ao estudo da circulação. E s t e estudo deve ser feito em c i m a da planta b a i x a já
desenhada n a escala escolhida, por exemplo, esc. de 1.50. O s moveis que servirão ao estudo
deverão ser desenhados na m e s m a e s c a l a e depois recortados. N a planta b a i x a desenhamos as
linhas naturais de circulação que serão definidas de acordo c o m as aberturas (portas e janelas) e
também peio uso que se deseja fazer do ambiente, o que poderá forçar outros caminhos. Dessa
forma passamos a estudar a disposição com os moveis reconados. obedecendo a circulação, ate
chegarmos a melhor opção, o que sera bem m a i s fácil do que expenmentarmos c o m os móveis
dentro da própria casa. H f O ^

A circulação poderá ser:


• CENTR.\ - permite o acesso a lodos os moveis ueiainicnte dispostos ao longo das paredes.
• P E R I F É R I C A - permite o acesso ao redor do móvel.
• L A T E R A L (de direita o u de esquerda) - permite o acesso aos móveis por u m dos lados.

ClRClL.\CÃO C E N T R A L C I R C I L A Ç Ã O PERIFÉRICA

( I R C l L A C ÂO L A T L RA L
ESPAÇOS MÍNIMOS PARA CIRCULAÇÃO

ottnsu o oj>>nr"f5tb 2oq£ .?.om'j/tiU simianm mu m:; Hisvom mh oé^íU<in:>íb noa Btm s t e '

SALA OE JANTAR
SALA DE ESTAR : BIÍSIJÍJ^J ;íup v

3 o«8íí'jfi O a i i m i s q

Com dois sofás de dois

lugares - 1,60 x C,70 \r. -

e duas mesas Idterais - .


Com mesa - 1,40 x j
0,60 x 0,60 m
0,90 m - e seis cadeiras
Por excelência, c estar é
sem braço - cada uma
o lugar da casa reservsno ao
com 0,50 x 0,50 m
e n t r e t e n i m e n t o e oate-papo.
A área de refeição pede espaço C.
Com dois sofás de dois
de circulação em torno da
lugares posicionados frente
IAÍIT/JÍ > mesa, mesmo ''om, as cadeiras
a frente, c o m o no exemplo,
Considcrando-se um ocupadas. Por isso, veja: as
1,20 m é a dimensão
! espaço mínimo para o medidas variam de acordo com O'.
adequada entre eies.
I conforto, nunca escolha a posição da mesa em relação
Assim as pessoas sentadas
sofás de três lugares às paredes. O espaço deve
m a n t ê m entre si u m boni
para um ambiente permitir que uma pessoa se
distanciamento, mantendo
pequeno. Nem mesa levante e se sente com
a circulação livre. . ^
de centro. Prefira as conforto, sem riscos de

laterais, que não tomam encostar a cadeira na parede.

espaço da circulação. Se a sala de jantar se integrai a

um outro 5rnt)ierite, reserve no

mínimo 1,25 m livre enue a

mesa e qualquer outro móvel.

7
DORMITÓRIO

Com cama de casal o u

de s o l t e i r o , c r i a d o - m u d o , 1 .1
armário embutido

Em todo q u a r t o precisa

sobrar espaço de circulação

para a pessoa se vestir

e para abrir a porta

GO armário. Neste exempio

básico, a distância entre

cama e armário é de C,90 m.

mm

COZINHA
Com pia, geladeira,

fogão, armários,

microondas e lava-louça

Além de reunir equipamentos

reiativamente grandes e

todos c o m portas, cozinha é

lugar de várias atividades

simultâneas. É absurdo

imaginar que, enquanto se

faz o jantar, ninguém possa Com p i a , vaso s a n i t á r i o e ^


entrar para pegar u m copo boxe - sem bidê.
d'água. Mesmo u m a cozinlia para o boxe, 1,20 m
pequena, do tipo "corredor", X 0,90 m são suficientes para
exige peio menos 1,20 m de que uma pessoa possa se
circulação entre bancadas. ensaboar e se enxugar.

Com m á q u i n a de lavar,

tanque, armário-depósito,

t á b u a de passar e varal
AREA DE SERVIÇO
/ I j v a r roupa, estender e
Portanto, não
passar sào atividades que
hesite ao construir espaços
1 uh——^ exigem o corpo em
integrados. E o mellior jeito
. m o v i m e n t o ; curvar-se,
de aproveitar a metragem
esticar-se, andar para lá
sem desperdicios em
e para cá. Portanto, para
1 circulações excessivas.
\ que sejam possíveis tais

movimentações, reserve

0,90 m ae circulação.

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy