Almanaque Dos Oficiais - CBMPE
Almanaque Dos Oficiais - CBMPE
Almanaque Dos Oficiais - CBMPE
DOS
OFICIAIS DO
CBMPE
COMANDANTE GERAL
Promoções
Coronel 11JUN2009
Tenente Coronel 28AGO2004
Major 21AGO2000
Capitão 21AGO1996
1º Tenente 21AGO1993
2º Tenente 21AGO1992
Aspirante a Oficial 13DEZ1991
Cadete 1989-1991
Cursos Militares:
Cursos Civis:
Condecorações
Promoções
Coronel 11JUN2010
Tenente Coronel 28AGO2004
Major 21ABR1998
Capitão 21ABR1994
1º Tenente 21AGO1992
2º Tenente 21AGO1990
Aspirante a Oficial 14DEZ1989
Cadete 1987-1989
Cursos Militares:
Cursos Complementares:
Condecorações
13 – CRISTIANO Correia
17 – Fernando VASCONCELOS
69 – HEITOR Martins
75 – Sérgio MACIEL
80 – Ramodrigo PERUNIZ
FATOS HISTÓRICOS
A Companhia Brantmeesters, criada em 1636 durante o governo batavo no Brasil, foi o primeiro
serviço de extinção de incêndios das Américas, conforme a tradução do documento original “DAG
NOTULE”, de 07 de agosto de 1636, que segue: “Outro serviço público importante foi o que crou o
serviço de extinção de incêndios no Recife. Encarregados dele (na qualidade de BRANTMEESTERS)
foram inicialmente Johan Schaep, do primeiro, e do segundo Cristoffel Eyerschettel, aos quais foui
incumbido: “devem exercer a fiscalização segundo as instruções e fazer uma relação do que cada casa
deve dar para mantença dos vigias”. Estes eram em número de quatro e deviam vencer 18 florins por
mês. Os vigias ou alertadores (“Clappermans”) eram: Domborch, Jan Caminael Van Hasselt, Campen e
Philip Oudijn”.
Foi o Imperador D. Pedro II a primeira pessoa a se preocupar com o grande perigo de incêndios
na capital do Brasil Império e foi na cidade do Rio de Janeiro, no dia 02 de julho de 1856 que sua
Majestade Imperial, através de Decreto, regulamentou, pela primeira vez, o serviço de extinção de
incêndio em todo o país, daí ter sido a data escolhida para a comemoração do Dia Nacional do
Bombeiro e Dom Pedro II declarado oficialmente patrono dos Corpos de Bombeiros do Brasil.
Após a criação do Corpo de Bombeiros provisório da corte em 02 de julho de 1856, a idéia foi
espalhada a outras Províncias, tanto que, 14 anos depois, em 12 de julho de 1870, o Presidente da
Província de Pernambuco, Dr. Pedro Vicente de Azevedo, sancionava a Lei nº 958, criando, na Cidade
do Recife, uma Companhia de Bombeiros com efetivo de 81 homens. Porém, esta lei não entrou em
execução.
Ativação:
Decorridos mais 15 anos, ou seja, em 11 de agosto de 1885 ainda por aquele mesmo Presidente
da Província, era sancionada a Lei nº 1860, cujo artigo 13 autorizava a criação da Companhia de
Bombeiros através de convênio com as companhias de seguro então existentes. Eram elas Phoenix
Pernambucana, Indenizadora e Amphitrite. Todavia, somente dois anos depois, em 23 de setembro de
1887 o Governo Provincial nomeava o Capitão Joaquim José de Aguiar, Comandante da Companhia de
Bombeiros do Recife.
Batismo de fogo:
Ao alarme de fogo, anunciado pelos sinos da igreja mais próxima do local onde ocorria o
incêndio, a guarnição tomava sobre os ombros as escadas e bombas manuais, sustentava as caixas pelas
alças, contendo esguichos, ferramentas e demais materiais e, empurrando o carrinho de mangueiras,
precipitava-se pelas ruas da cidade em demanda ao local do incêndio.
Assim ocorreu naquela noite de 28 de janeiro de 1888, quando aqueles 30 voluntários
bombeiros com apenas dois meses de profissão, orientados pelo insigne Comandante Capitão Joaquim
José de Aguiar, recebiam seu “batismo de fogo”.
Às 23 horas e 30 minutos estavam os bombeiros em repouso quando o sino de uma igreja
anunciava a existência de fogo na cidade. Era o primeiro incêndio a ser combatido pela companhia
recém-criada. Ali no Pátio de Santa Cruz, irrompera um incêndio em uma padaria estabelecida no
prédio nº 6, assumindo proporção gigantesca, propagando-se rapidamente aos prédios nº 2, 4 e 8 do
mesmo pátio.
Apesar dos poucos materiais, os valentes bombeiros não se deixaram dominar pela ação
destruidora das chamas, atacando-as com impetuosidade para dentro de 4 horas, verem completamente
dominado o incêndio.
Denominações históricas:
REVOLUÇÃO DE 1930
Em 26 de julho de 1930 era assassinado na Confeitaria Glória, que localizava-se na esquina das
Ruas da Palma e Nova (centro do Recife), o Dr. João Pessoa, Governador da Paraíba, cujo crime
passional foi exaustivamente explorado como acontecimento político, e serviu como estopim para
deflagrar o movimento que poria fim à política café com leite e iniciaria a chamada República Nova.
Movimento aquele que tinha em seu bojo, além de interesses político-partidário, objetivos militares,
econômicos e até jornalísticos.
Durante os conflitos, a Companhia de Bombeiros transferiu-se para a Casa de Detenção, local
onde estava preso João Dantas (o assassino do Governador da Paraíba), e a defendeu com heroísmo e
destemor.
Os bravos soldados do Corpo de Bombeiros, como era de se esperar, não foram compreendidos,
nem reconhecidos pelo novo Governo Revolucionário que eles, na defesa da legalidade, ajudaram a
combater, sendo, inclusive, o último contingente que se rendeu às tropas sediosas.
A vitória dos revolucionários, em todo território nacional, culminou por carrear ao poder, o ex-
governador gaúcho Getúlio Vargas.
1º DE ABRIL DE 1964
A busca constante por dias melhores encontrou o apoio do Governo e da sociedade civil e
demais autoridades que entenderam que a emancipação do Corpo de Bombeiros era, não só uma
realidade, mas uma necessidade nacional, que outros Estados da Federação já haviam conquistado.
Não demorou muito para que a Emenda Constitucional N.º 04 à Constituição Estadual de 1989,
de autoria do Exmo. Sr. Joaquim Francisco de Freitas Cavalcanti, Governador do Estado, obtivesse
aprovação por unanimidade na Assembléia Legislativa e retornasse para a sanção do próprio Chefe do
Poder Executivo, que emancipou o Corpo de Bombeiros da PMPE no dia 22 de julho de 1994.
Daí por diante, outras Leis e Decretos foram necessários para a completa efetivação da nova
Corporação, quais sejam:
A Lei nº 11.185, de 22 Dez 94 – introduz alterações na Lei nº 7.550, de 27 Dez77, relativas às
taxas devidas em razão dos serviços prestados pelo CBMPE;
A Lei nº 11.186, de 22 Dez 94 – estabelece e define critérios acerca do sistema de segurança
contra incêndio e pânico para edificações;
A Lei nº 11.199, de 30 Jan 95, dispõe sobre a Organização Básica do CBMPE e dá outras
providências;
A Lei nº 11.201, de 30 Jan 95, ativa o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco – CBMPE,
fixa o seu efetivo e dá outras providências;
O Decreto nº 18.348, de 09 Fev 95, cria e ativa as Organizações Bombeiros Militares do
CBMPE e dá outras providências;
O Decreto nº 18.349, de 09 Fev 95, aprova os Quadros da Organização do CBMPE.
GOVERNADORES