Relatorio
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APRESENTAÇÃO
Deus nos concedeu a graça de editar o Manual Técnico, agora em sua quinta edição
revisada, permitindo-nos a compilação e organização de informações úteis e necessárias
às Administrações.
Em cada seção poderão ser encontrados links que exploram e aprofundam tecnicamente
as soluções recomendadas.
Rogamos a Deus que continue nos ajudando e iluminando, junto ao Ministério, para que
em tudo Seu Santo Nome seja por todos nós glorificado.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 0
SUMÁRIO
ENGENHARIA
SEÇÃO: 0
3.1 OBJETIVOS.......................................................................................................................................... 1
3.2 RESERVATÓRIOS ................................................................................................................................. 1
3.3 SANITÁRIOS........................................................................................................................................ 1
3.4 LEGISLAÇÃO SANITÁRIA ...................................................................................................................... 1
3.5 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO .................................................................................................. 1
3.6 FOSSAS SÉPTICAS E DISPOSIÇÕES DOS EFLUENTES FINAIS ..................................................................... 1
3.7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................................................................... 1
4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS........................................................................................................................ 1
ENGENHARIA
SEÇÃO: 0
5 ACESSIBILIDADE..................................................................................................................................... 1
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Para a aquisição de imóvel pela Congregação Cristã no Brasil, os irmãos administradores devem observar
o Manual Administrativo na seção de “Patrimônio – Bens Imóveis”.
O Departamento de Engenharia apresenta o seu parecer técnico sobre localização, posição do terreno,
análise da topografia, dimensões e diretrizes emitidas por órgãos públicos.
Imediatamente após, quando se tratar de terreno, deve o mesmo ser cercado ou murado, visando a
garantia de posse, a não invasão por terceiros e deve ainda, ser providenciada a colocação de placa com
dizeres “PROPRIEDADE DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL”.
Modelo da placa
A lotação do Salão de Culto deve ser definida, para atender a necessidade da localidade sem
ultrapassar o dobro da quantidade de irmandade que participou da Santa Ceia.
O espaço infantil, havendo necessidade, deve ser uma sala para crianças, conforme diretrizes abaixo:
o Acesso:
o Ambiente:
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SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Espaço Infantil
As edificações anexas à Casa de Oração ou em outro imóvel também devem seguir as instruções
deste manual.
Toda remoção de resíduos da construção civil e remoção / transporte de terra deverão possuir licença
ambiental específica do Orgão Estadual competente de acordo com a política nacional de resíduos solidos,
Lei Federal 12.305/2010. Exemplo: no estado de São Paulo, o CADRI - Certificado de Movimentação de
Resíduos de Interesse Ambiental.
1.2.1 PROJETO
Todas as construções, novas ou reformas, só poderão ser iniciadas com os projetos e memorial descritivo
elaborados e devidamente aprovados, sem linhas cheias de ornatos, suntuozidades ou extravagantes.
Deve estar nos padrões da Congregação Cristã no Brasil definido neste Manual Técnico.
o Arquitetura e Acessibilidade;
o Estrutural e de Fundações;
o Hidráulica;
Após a emissão do alvará de construção pelos Órgãos Públicos, deverão ser elaborados os demais
projetos e memorial descritivo.
O Memorial Descritivo deve ser elaborado pelo profissional responsável pela construção ou reforma.
Dele devem constar informações claras e resumidas dos métodos construtivos e materiais a serem
utilizados nas diversas etapas da construção ou reforma, baseado nas instruções deste manual.
A construção ou reforma, obrigatoriamente, deve ser executada de acordo com o projeto e memorial
descritivo aprovado.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Modelos de Projetos
1.2.2 OBRA
O Ministério em conjunto com a Administração deve fazer uma apresentação na Casa de Oração, com
a irmandade durante o culto, esclarecendo todos os itens de segurança e formas de como proceder
durante a execução da obra, atendendo as leis vigentes, bem como apresentação dos irmãos
responsáveis pela execução da obra e esclarecendo também sobre doações, conforme item 13 do
Manual Administrativo.
Deve ser feita uma reunião do Ministério Local com os irmãos que irão trabalhar na obra e o
Departamento de Engenharia, para a atribuição de funções e responsabilidades. Deve ser feita uma
palestra sobre Segurança do Trabalho por um Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho.
O Departamento de Engenharia disponibilizará uma cópia dos projetos revisados e aprovados para
execução da obra e acompanhamento pelos responsáveis.
Deve ser elaborado laudo de vistoria de vizinhança (cautelar) devidamente executado por profissional
habilitado e registrado em cartório de título de documentos.
o Deve ser contratada apólice de seguro de acidentes pessoais, para cobertura dos que
trabalham na construção ou reforma, considerando inclusive, o trajeto residência – obra –
residência.
Segurança na Obra:
o Os irmãos responsáveis pela construção e reforma devem atentar ao que a lei determina
quanto ao uso de equipamentos de segurança, EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e
EPI (Equipamento de Proteção Individual), como botas, capacetes, luvas, óculos de proteção,
etc. Por uma questão de higiene a Lei determina que cada trabalhador tenha o seu próprio
EPI e que o conserve em boas condições de uso e higiene.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Quando houver cozinha no canteiro de obra ela deverá atender às Normas Regulamentadoras e Sanitárias
Vigentes.
Projetos
Para qualquer doação, deve-se observar o Manual Administrativo na seção de “Patrimônio – Bens
Imóveis”.
Todas as necessidades de compra devem ser feitas através de requisições autorizadas pelos engenhei-
ros e apresentadas aos compradores, atendendo requisitos do Manual Administrativo – Suprimentos.
1.3.1 FUNDAÇÕES
Toda construção deve ser precedida de sondagem no terreno a fim de se conhecer o nível d’água
subterrâneo e a profundidade do solo resistente.
A estrutura poderá ser em concreto armado, metálica, madeira, mista, que devem ser acompanhadas de
projeto estrutural e respectiva ART/RRT do responsável técnico.
1.3.4 TELHADO/COBERTURA
A estrutura do telhado de madeira ou metálica deve seguir projeto específico, com responsabilidade
técnica.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Telha de barro.
Telha em chapa de aço galvanizado trapezoidal espessura mínima de 0,5 mm com isolamen-to térmico
“tipo sanduíche” núcleo isolante: PUR (poliuretano) ou PIR (poliisocianurato).
1.3.5 FORRO
O forro deve ser executado com materiais autoextiguíveis com apresentação de laudo técnico que atende
à legislação do corpo de bombeiros.
Steel frame;
Faixas, Frontões e Marquises: Nas faixas, frontões e marquises e em volta dos vitrais (requadro – 7 cm
ou 10 cm) deve ser aplicada massa lisa feltrada, para aplicação de pintura lisa (látex – cor branca), ou
aplicada massa acrílica texturizada, ou grafiato, com acabamento em tinta acrílica.
Chapisco: As alvenarias devem ser preparadas com chapisco e com reboco grosso sarrafeado nos panos
principais, aplicando a seguir chapisco fino como acabamento final.
Textura: As alvenarias devem ser preparadas com chapisco e com reboco liso feltrado nos panos
principais, aplicando como acabamento final massa acrílica texturizada ou grafiato.
Fotos de Textura
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Deverão, obrigatoriamente ser na medida 10 x 10 e respeitar a cor cinza padrão – referência J162
(Suvinil)
Fotos de Pastilhas
Nas barras externas abaixo dos peitoris (parte inferior dos vitros) não aplicar acabamentos rústicos para
evitar acidentes. Sugestões: revestir com ardósia, miracema, que facilitam o serviço de manutenção e
conservação.
O letreiro externo deve ser aplicado diretamente na parede frontal das casas de oração seguindo a
especificação abaixo:
o 20 cm (linha reta);
o 30 cm (linha reta).
Nota: Deve-se observar a legislação local quanto ao tamanho do letreiro (Lei de Poluição Visual), e obter
a referida licença, se for o caso.
Gesso: Aplicar o chapisco rolado com produto Bianco sobre o bloco cerâmico e a alvenaria, em seguida
a camada de gesso e depois a pintura (látex).
Pintura:
Barra lisa: Desde o piso até a altura de 1,50 m a 2,00 m, em toda a extensão interna do Salão de Culto,
deve ser na cor branca ou palha, tendo como opções os revestimentos:
o Pintura a óleo;
o Cerâmica acetinada sem decoração e rejunte da mesma cor para caracterizar uniformidade;
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Cordão da barra lisa ou Baguete: Acima da barra lisa deve ter no máximo de 3 cm de largura, tendo
como opções:
1.3.7 PISOS
A compactação do solo é de extrema importância antes da execução de qualquer piso, devendo analisar
o tipo de solo, para evitar cedimentos e recalques. No caso de solos que não admitem compactação, deve
ser feita sua substituição.
1.3.7.1 CONTRAPISO
Deve ser de cerâmica esmaltada de primeira qualidade PEI-5, tonalidade cinza ou bege, assentada com
argamassa colante e rejuntada com rejunte flexível, conforme padrão disponibilizado no link abaixo:
Deve ser de cerâmica antiderrapante PEI-5, tonalidade cinza mesclado com branco, conforme padrão
disponibilizado no link abaixo ou cimentado vassourado, rústico:
Deve possuir superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição, tendo como
opções:
Cimentado vassourado.
O piso em escadas deve ter como revestimento uma das seguintes opções:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Cimentado rústico;
Cerâmica antiderrapante PEI-5, seguindo padrão utilizado no piso interno ou externo, com fita
antiderrapante fixada na borda livre do degrau;
Cerâmica antiderrapante PEI-5, seguindo padrão utilizado no piso interno ou externo, com borda de
granito flameado (rústico).
O granito deve ser usado somente para as escadas internas, com fita antiderrapante fixada na borda
livre do degrau.
Nota: Não utilizar cantoneiras metálicas no arremate dos degraus e de bocel (saliência).
O piso em pátio de estacionamento e garagens deve ter como revestimento uma das seguintes opções:
Asfalto;
Pedrisco;
Não havendo regulamentação legal na localidade, o piso deve possuir superfície regular, firme, continua,
sem degraus, ondulações e ser antiderrapante sob qualquer condição.
As calçadas devem ter inclinação longitudinal acompanhando a guia e inclinação transversal de, no
máximo, 3%, deve estar livres, desimpedidas e conservadas para atendimento das Normas de
Acessibilidade, utilizando uma das seguintes opções:
As soleiras devem estar niveladas com o piso ou, no máximo, com 0,5 cm de desnível para atendimento
à Norma de Acessibilidade.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
As soleiras devem ser em Ardósia, ou Cerâmica seguindo o padrão do piso do Salão de Culto, ou Granito
na cor Azul (Andorinha / Bahia) / Amarelo maracujá / Cinza corumbá, obedecendo a tonalidade do piso.
O peitoril das janelas devem ser de Granito seguindo a tonalidade do piso, ou pedra Ardósia e ter largura
equivalente das paredes, mais 2 cm, saliente para servir de pingadeira, com caimento para o lado de fora.
Devem ser colocados lavatórios, bacias sanitárias com caixa acoplada e mictórios, todos na cor branca e,
o tampo dos lavatórios em Ardósia polida ou Granito na cor Azul (Andorinha / Bahia) / Amarelo maracujá
/ Cinza corumbá, obedecendo a tonalidade do piso.
Devem ser colocadas peças de granito seguindo a tonalidade do piso ou ardósia polida para porta-bíblias
(aparadores) com profundidade máxima de 15 cm, instalado a uma altura de 1,60 m, nos seguintes pontos:
Boxes sanitários;
No interior dos boxes devem possuir ganchos para pindurar paletós ou bolsas.
O trocador (bancada de apoio para trocar crianças) deve ser de granito seguindo a tonalidade do piso, ou
ardósia polida ou madeira.
Ardósia polida;
Granilite;
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Modelos de azulejos
As folhas das portas devem ser de vidro laminado temperado, ou laminado, ambos de 10 mm, ou de
alumínio, ou de madeira, todas com abertura para fora, conforme normas de segurança, e com dimensões
de acordo com o projeto aprovado.
Os vidros devem ser liso ou pontilhado incorlor ou na cor transparente suavemente esverdeado.
Deve-se afixar faixa adesiva de segurança em todas as portas de vidro. Essa faixa deve ser contínua em
ambas as folhas das portas, ter 7 cm de largura, na cor amarela ou vermelha e estar à mesma altura dos
puxadores.
Os batentes devem ser de madeira invernizada ou encerada na cor natural, ou granito na cor azul
(Andorinha / Bahia) / amarelo maracujá / cinza corumbá.
1.3.12.1.2 FERRAGENS
1.3.12.1.3 VITRÔS
Os vitrôs devem ser em alumínio ou ferro, com vidros canelados ou lisos de 3 mm, a partir de 1,00 m de
altura do piso.
Os vitrôs em vidro temperado devem ter a espessura mínima de 6 mm, liso ou pontilhado incorlor ou na
cor transparente suavemente esverdeado.
A geometria dos vitrôs devem ser retangular, arco romano ou arco gótico.
O cálculo da quantidade de vitrôs necessários para iluminação e ventilação natural, deve seguir
estritamente às exigências dos órgãos públicos locais.
No caso de projetos com a utilização de iluminação artificial e climatização, a quantidade de vitrôs deve
ser reduzida substancialmente.
Exemplos de vitrôs
As portas e batentes internos devem ser de madeira invernizada ou encerada na cor natural.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
As portas e batentes externos devem ser de alumínio ou ferro. As de aluminínio devem ser nas cores
bronze, natural ou branca e as de ferro devem ser pintadas nas cores bronze, branca ou cinza.
Os vitrôs e ferragens devem ser de modelo convencional seguindo a padronização utilizada no salão de
culto.
Os muros divisórios devem receber como complemento, pingadeira de telhas de barro tipo cumeeira ou
paulistinha, rufos de chapa galvanizados e ou argamassa de areia e cimento com faixa pingadeira.
Os gradis, portões devem ser em ferro nas cores branca, cinza ou grafite.
1.3.14 PÚLPITO
1.3.14.1 DIMENSÕES
1.3.14.2 ADORNOS
Não deve ter adornos exagerados, rebaixos e avanços em gesso sobre o púlpito. Também não deve ter
aplicação de materiais como vidro, madeira e enfeites na área do púlpito.
Na parede do púlpito pode ter duas meias colunas em gesso na cor branca, com uma moldura em gesso
sobre as colunas na cor branca, para à aplicação do letreiro padrão. Não podendo ter exageros nas
quantidades e nas dimensões das colunas e molduras. Não pode ter iluminação direta e indireta no letreiro
e também na parede do púlpito.
1.3.14.3 PISO
O piso da área do púlpito deve ser o mesmo do salão de culto. A pedra utilizada como moldura que
contorna o perímetro do gradil e a moldura frontal devem ser em granito na cor azul (Andorinha / Bahia) /
amarelo maracujá / cinza corumbá ou ardósia, entre 10 a 15 cm. Os degraus do púlpito devem acompanhar
o mesmo acabamento.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
Pintura no mesmo acabamento e na mesma cor da barra do salão ou revestido com o mesmo piso do
salão de culto.
Deve ser em ferro ou alumínio pintados nas cores branca ou bege ou madeira torneada invernizada ou
encerada na cor natural. A altura do gradil não deve obstruir o letreiro da tribuna.
Exemplos de púlpito
1.3.14.6 TRIBUNA
Exemplos de tribuna
Nota: No salão de culto com tanque de batismo, utilizar tribuna com deslocamento manual.
1.3.14.7 LETREIROS
Os letreiros devem ser aplicados diretamente na parede, ou na moldura, sem adornos, sem iluminação
direta ou indireta.
Material: Isopor, pintado com tinta látex branco e a face da letra com tinta látex preto fosco.
O bandô deve ser aplicado somente nas portas internas do salão do culto, em madeira invernizada ou
encerada na cor natural ou gesso sem detalhes e sem adornos acompanhando a cor do salão de culto.
Recomenda-se a utilização somente de “franjas”, para não dificultar o escoamento de pessoas, evitando
cortinas exageradas.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
As dimensões dos acessos ao tanque deve atender à norma de acessibilidade NBR 9050;
A largura mínima das escadas de acesso ao vestiário e ao tanque deve ser de 1,20 m, com instalação
de corrimãos triplos (nos dois lados), atendendo à legislação de acessibilidade.
1.3.17 GALERIAS
A Galeria deve ser projetada com inclinação adequada para garantir a perfeita visibilidade, tendo como
referência o letreiro da tribuna.
Nota: Em caso de necessidade de adequação da visibilidade, poderá ser instalado vidro no guarda-corpo
frontal, o qual deve ser executado em vidro laminado temperado devidamente caixilhado.
Recomendações:
O Memorial Descritivo deve conter todos os itens de serviço e materiais necessários para execução da
reforma. Itens e Serviços não constantes do memorial devem passar por nova análise.
Havendo necessidades de alteração não prevista no Memorial Descritivo, deve ser apresentado pedido
de vistoria e novo Formulário 4 para posterior deliberação da Reunião Regional do Ministério – RRM ou,
se urgente, da própria Administração.
Emergências
Ocorrendo situações de emergência, que exijam imediato atendimento, o Ministério local junto com a
Equipe de Manutenção providenciará as obras, reparos necessários e documentação correspondente
comunicando o fato à próxima Reunião Regional do Ministério – RRM.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 1
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA :
REVISÃO 0
No Brasil, diversos Estados possuem legislações próprias, através de Decretos Estaduais, que orientam
sobre o dimensionamento dos sistemas de proteção e combate a incêndios que cada tipo de edificação
deve possuir. Essas normas são complementadas pelos Códigos de Obras e Edificações dos Municípios,
normas da ABNT, Norma Regulamentadora 23 (Ministério do Trabalho).
Portanto, as exigências quanto ao sistema de proteção e combate a incêndios das edificações variam de
Estado para Estado e de Município para Município.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 2
2.1 DEFINIÇÃO
Esta Seção do Manual Técnico estabelece as Normas e Procedimentos de Segurança para as obras de
construção, demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de casas de oração, terrenos, e outros tipos
de edificações.
A Segurança do Trabalho é a ciência que atua na prevenção dos acidentes do trabalho, decorrentes dos
fatores de riscos ocupacionais. Sendo um conjunto de normas e procedimentos que têm por finalidade
preservar a segurança e saúde, integridade física, mental e social.
As Legislações sobre Segurança devem ser atendida pelos Voluntários e Terceiros contratados para
realização de obras, limpeza e manutenção em imóveis da Congregação Cristã no Brasil.
Deve ser feita consulta e atender exigências das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
conforme as atividades profissionais realizadas nas obras de construção, reforma, limpeza e manutenção
nas casas de oração e edificações anexas.
Antes do início de qualquer trabalho, atividade ou obra nas casas de oração, dependências ou edificações
anexas, o Ministério Local e a Administração Local, devem realizar no culto anterior ao início da obra ou
serviço, esclarecimentos para a irmandade local sobre os procedimentos de segurança do trabalho.
Realizar também uma reunião técnica e treinamentos para início de obra ou serviço no local.
A administração deve implantar um sistema de escala para esses serviços, para que possam ser
realizados com a presença de um Engenheiro ou Técnico, ambos de Segurança do Trabalho.
2.3 TREINAMENTOS
Normas Regulamentadoras onde são necessários treinamentos:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 2
Constatada a situação de risco, o engenheiro de segurança ou responsável técnico pela obra ou serviço
deve paralisar a obra até a regularização da situação.
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos que atuam diretamente no controle das
fontes geradoras de agentes agressores ao homem e ao meio ambiente, e como tal, devem ter prioridade
na utilização.
Exemplos de EPC:
Escoramento de valas;
Sistema de ventilação;
Aterramento elétrico;
Para-raios;
Guarda-corpo;
ENGENHARIA
SEÇÃO: 2
Todos que trabalham ou estão nas áreas em obras, manutenção ou limpeza devem utilizar Equipamento
de Proteção Individual – EPI de acordo com a NR6.
Norma Regulamentadora 23
Conforme NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio, todos os canteiros de obras devem
possuir:
Os extintores de combate a incêndio devem ser colocados em locais com as seguintes características:
Definição: Primeiros Socorros são os primeiros cuidados prestados a uma pessoa acidentada ou vítima de
mal súbito.
Deve ser atendida a legislação local, na formação da equipe de Brigada de Incêndio, que estabelece as
condições mínimas para a composição, formação, implantação, treinamento e reciclagem da brigada de
incêndio na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros,
visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a
chegada do socorro especializado - momento em que poderá atuar no apoio.
Independentemente da lotação, toda Casa de Oração deve ter uma equipe de Brigada de Incêndio.
Não havendo carga horária mínima de treinamento e nem quantidade mínima de membros da Brigada de
Incêndio, estabelecida na Legislação do Estado de origem, recomenda-se utilizar como modelo a
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
Manter cartaz com instruções para chamar o Resgate (193) ou SAMU (192) ou (190) Polícia Militar com os
devidos telefones e locais mais próximos para atendimento.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 2
Segue link:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 3
3.1 OBJETIVOS
Este manual tem por objetivo apresentar exemplos de soluções padronizadas para a execução das
instalações hidrossanitárias, nas Casas de Oração, Dependências e Edificações Anexas e os projetos
devem atender às recomendações das seguintes normas:
3.2 RESERVATÓRIOS
Os reservatórios devem ter limpeza periódica de acordo com o Livro de Acompanhamento da Manutenção
Preventiva (Livro Azul).
3.3 SANITÁRIOS
Para a redução do consumo de água recomenda-se a utilização de caixa acoplada ou caixa embutida no
caso de drywall.
As tubulações de águas pluviais devem ser em rede isolada da rede de esgoto sanitário, sendo dirigidas
a um coletor público.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
4.1 OBJETIVO
O presente Manual Técnico tem por objetivo apresentar soluções padronizadas para elaboração de projeto
e para a execução das instalações elétricas e eletrônicas.
Nota: A entrada de energia elétrica provisória para início de obras, deve ser aprovada por profissional
responsável e de acordo com as orientações da concessionária local. Não utilizar improvisações no
canteiro de obras.
4.2 REFERÊNCIAS
NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 5176: Segurança de aparelhos eletrônicos e aparelhos associados para uso doméstico ou geral
ligados a um sistema elétrico;
NBR 13570: Instalações elétricas para locais de reunião acima de 300 pessoas;
Instalações Elétricas:
Quadros de Distribuição
Circuitos elétricos
Infraestruturas
Sistema de iluminação
Sistema de emergência
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Sistema de aterramento
Instalações Eletrônicas:
Sistema de som
Sistema de climatização
Equipamentos de Ar Condicionado
ANEXOS
Segue abaixo os anexos recomendados para as instalações das Casas de Oração, Dependências e
Edificações Anexas:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
4.4.1 PROJETOS
No início dos trabalhos de novas instalações elétricas, ou na reforma das já existentes, a Administração
deve fornecer aos responsáveis pela execução das instalações:
Memorial Descritivo, no qual deverão constar as especificações e quantificações dos materiais a serem
utilizados.
Para consultas técnicas e referência na elaboração de projetos elétricos consultar os arquivos em dwg:
Todo o imóvel da Congregação Cristã no Brasil deve possuir entrada de energia elétrica única e
independente.
o Potência máxima de entrada, de até 20 kW, para Casas de Oração de porte médio e pequeno:
o Potência máxima de entrada, acima de 20 kW até 75 kW, para as Casas de Oração de porte
grande ou com sistema de ar condicionado:
CAIXA TIPO “M” ou “H” com CAIXA TIPO “E” (medidor voltado para a rua).
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
O ramal de entrada deve ter os cabos fases com isolação na cor preta, o neutro deve ter isolação na
cor azul claro e, o condutor terra com isolação na cor verde;
Para ramais de entrada com seções superiores a 10 mm² é obrigatório o uso de cabos;
Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusível;
Não é permitida a utilização de fusíveis como proteção geral de qualquer circuito; para isso devem ser
utilizados disjuntores;
Deve ser colocado um para-raios de linha (DPS) na entrada de energia elétrica do quadro (Anexos
3.2, 3.3), para proteção de aparelhos eletrônicos (órgão, amplificador, etc.) contra surtos de tensão
provenientes da rede da concessionária;
Salão de Culto: Prever Quadro de Distribuição exclusivo para todas as cargas que envolvam a
edificação principal da Casa de Oração designado por (QD – I: Quadro de Distribuição da Casa de
Oração)
Casa do Comodatário (eventual): Prever Quadro de Distribuição exclusivo para todas as cargas que
envolvam a edificação da Casa do Comodatário, designado por (QD – C: Quadro de Distribuição
Comodatário);
Dependências Anexas: As dependências anexas, caso sejam constituídas apenas por sanitários,
poderão ser alimentadas diretamente pelo quadro da Casa de Oração (QD - I) e, caso possuam várias
dependências, deverá ser previsto Quadro exclusivo para essas cargas, designado por (QD – A:
Quadro de Distribuição dos Anexos);
Havendo sistema de climatização, deve ser previsto Quadro de Distribuição (QFAC) exclusivo para
alimentação dos equipamentos (para sistema tipo Split System, alimentar as Unidades
Condensadoras, a interligação entre as unidades condensadoras e as unidades evaporadoras será de
responsabilidade do instalador do sistema de climatização).
Em todos os quadros deve ser previsto o uso de dispositivos contra a fuga de correntes (DR) e contra
surtos de tensão (DPS).
As alimentações elétricas para os quadros QD-I, QD-C, QD-A e QFAC serão derivadas da entrada de
energia elétrica, com circuitos independentes, conforme mostrado no desenho Anexo 3.3;
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Todos os cabos devem ser instalados com proteção mecânica, em eletrodutos, perfilados ou eletrocalhas.
A distribuição dos circuitos deve observar a independência de sistemas normais e de emergência, ou seja,
prever infraestruturas para os cabos dos circuitos normais e, infraestruturas separadas para os circuitos
de emergência.
Deve haver independência também para os cabos dos sistemas de som, alarme e telefonia.
As caixas de passagens devem ser de alumínio fundido, evitando caixas em chapa metálica devido à
corrosão que as deteriora.
Os dimensionamentos dos condutores, bem como suas respectivas cores, devem constar do Projeto
Elétrico, levando em conta as seguintes recomendações:
Luminárias com lâmpadas fluorescentes TL-5 2X54 W (ou 50 W) em linha contínua segmentada (ver
Anexo A3.2 à A3.4)
A temperatura da cor da lâmpada deve ser 4000 K ou cor 84, pois é a que possui melhor reprodução
de cores adequada a ambientes públicos, como é o caso dos cultos.
A iluminação interna do salão deve proporcionar uma Iluminância média de 600 lux, no plano de leitura
(aproximadamente 0,70 m de altura do piso).
Para luminárias em linha contínua é importante que os reatores sejam eletrônicos, com THD menor
que 15% e instalados no corpo da luminária, prevendo passarelas para o fácil acesso na manutenção
(ver detalhe típico – ANEXO A4.3).
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
As luminárias em linha contínua poderão ser instaladas embutidas no forro ou sobrepostas ao forro,
destacando-se que, quando embutidas, dispensa-se o uso de andaimes para manutenção, sendo o
acesso às luminárias efetuado por passarelas no forro (ver detalhe típico – ANEXO A4.3).
Para auxiliar nos cálculos e determinação da quantidade correta de luminárias para o salão de culto,
acessar os links a seguir:
Para demais ambientes, tais como, átrios, sanitários, secretaria, e outros ambientes, utilizar luminárias
com 2 lâmpadas TL-5 de 28 W, com Iluminância média de:
Os Átrios são rotas de fuga, portando deve prever instalação de iluminação de emergência.
Prever iluminação no forro com lâmpadas fluorescentes compactas, distribuídas uniformemente, com
comando por interruptor no acesso ao forro.
Deve ser previsto iluminação externa nos corredores laterais, áreas de circulação, pátio frontal e
fachada do prédio.
Para iluminação de corredores laterais e pátio frontal, recomenda-se o uso de Luminárias tipo Globo,
fabricado em policarbonato antivandalismo, com lâmpadas de cor branca de alto rendimento, podendo
ser utilizadas lâmpadas tipo fluorescentes compactas ou LED, com rosca E27.
Iluminação externa, principalmente nas rotas de fuga e escadarias, devem ser alimentadas pelo
sistema de iluminação de emergência.
Utilizar lâmpadas com índice de reprodução de cores entre 4.000 K a 5.000 K, brancas, que não
descaracterizem a cor da fachada das Casas de Oração.
4.4.7 VENTILADORES
Os ventiladores devem ser fixados nas paredes, e de uma forma segura, pois há uma vibração
constante quando estes estão em funcionamento.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Não é permitido o uso de ventiladores fixados no forro do salão. Nos casos em que já estão instalados
dessa forma, deve-se mudar para as paredes.
Os controles dos ventiladores podem estar no mesmo quadro de distribuição do salão (QD-I), ou em
quadro separado. Recomenda-se que os controles estejam pré-regulados antes dos cultos.
4.4.8 TOMADAS
Todas as tomadas devem ter terceiro pino, como pino de terra, seguindo padrão nacional.
Em caso de tomadas na área externa, estas devem ser protegidas, tanto do acesso de crianças, como
das águas da chuva. Recomenda-se o uso de tomada que atenda o grau de proteção IP-67 (Fabricante
Steck ou similar).
4.4.9.1 GERAL
Bateria estacionária;
Áreas cobertas, escadas, átrios, acessos, locais de circulação, rotas de fuga, sanitários, com
iluminação mínima de 20 lux (calculada a um metro do piso);
Nas Casas de Oração com tanque de batismo prever 1 lâmpada conectada ao Nobreak em cada vestiário.
Prever circuito independente para alimentação do amplificador de som, conforme esquema elétrico.
A norma determina que a autonomia do sistema de iluminação de emergência deve ser de, no mínimo, 1
hora, tempo suficiente para a desocupação do prédio, porém adotou-se uma autonomia de no mínimo
2:30hs, atendendo a duração dos cultos (ver Anexo A5.2 – TABELA 1 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
MÁXIMA A SER INSTALADA, EM FUNÇÃO DA AUTONOMIA DAS BATERIAS).
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Conforme a norma Brasileira NBR – 5410 é obrigatório o uso de dispositivo contrafuga de corrente (DR)
no Quadro de Distribuição de Emergência (ver Anexo A3.7.3).
O sistema de iluminação adotado, compreende um Nobreak que transforma a tensão da bateria 12, 24,
36, 48 ou até 96 Vcc em 220 Vac, energizando sistema de iluminação e sistema de som (o amplificador e
demais aparelhos de som devem estar ajustados para tensão de 220 Vac).
Prever tomada para Bloco Autônomo ou placa de sinalização de saída, acima de todas as portas do Salão
de Culto.
o Posição do Nobreak;
o Legenda do sistema.
No circuito do Nobreak já está instalado o circuito de corte de bateria, por mínima tensão (10,5 V),
para evitar danos ou a redução da vida útil da bateria.
O circuito de alimentação do Nobreak deverá ser proveniente do Quadro Geral ou do QD-I, protegido
por disjuntor termomagnético exclusivo, podendo ser utilizado como ponto de teste de funcionamento
do sistema.
Nota: Não é permitido o uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), combustível líquido e vela de
parafina para fins de iluminação de emergência.
Deve ser utilizado o inversor com onda senoidal, ou PWM, evitando utilizar os inversores com saída de
onda quadrada, pois causam ruídos indesejáveis e superaquecimento nos amplificadores do sistema de
som.
O conjunto Nobreak, baterias, instalações elétricas de emergência, devem ser verificados com frequência
com a realização de testes de autonomia.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
4.4.10.1 GERAL
Considerando que as Casas de Oração são locais de reuniões e, conforme exigências das Normas
Técnicas, definiu-se pela instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Captação
O Módulo de Malha tipo Faraday deve ser aplicado conforme Tabela 2 da NBR-5419 ou seja:
Seções mínimas dos captores do SPDA, definido através da "Tabela 6" da norma NRB-5419 (Níveis II
ou III)
Para melhor captação utilizar rede de minicaptores (terminais aéreos bitola 3/8" x 350/400/600 mm)
Elementos metálicos, bem como: rufos, calhas, dutos, e outros, devem ser aterrados junto com os cabos
captadores. As coberturas que forem de material de sustentação metálico também deverão ser
equalizadas no mesmo potencial (aterradas).
Descidas
Os espaçamentos médios entre as descidas deverão ser definidos conforme a "Tabela 4" da NBR-5419,
e recomenda-se que as descidas sejam colocadas nas extremidades da edificação.
Classe Nível II Nível III
Distâncias 10 m 15 m
Seção dos condutores de descida adotaremos os valores especificados na "Tabela 6" da NBR-5419
(Níveis II ou III)
Os condutores de descida devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas ou
outras aberturas
Os condutores de descida devem ser protegidos por tubos de PVC ou eletroduto rígido, bitolas de 1,
1/2, 2 polegadas a uma altura a partir do solo de, no mínimo, 2,5 m.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Como alternativa os condutores de descida poderão estar diretamente embutidos nos pilares ou
eletrodutos embutidos nas paredes ou pilares
Não são admitidas emendas nos condutores de descida. Caso haja a necessidade, utilizar solda do tipo
exotérmica.
Trajetória dos condutores de descida devem ser retilíneos e com trajeto mais curto e direto à terra, não
sendo admitido curvas fechadas
Não utilizar, em hipótese alguma, calhas ou tubos de águas pluviais como condutor de descida.
Os suportes e terminais aéreos poderão ser fixados com buchas S 10 ou cola adesivo tipo estrutural; a
segunda opção é a mais rápida e simples.
Caso não seja possível fazer emendas com soldas exotérmicas na eventual necessidade, recomenda-
se a conexão simples c/conector e efetuar uma camada de estanho a fim de garantir a continuidade
elétrica das mesmas. Nesses casos, as emendas no solo devem, obrigatoriamente, estar em caixas de
inspeção.
Caso não encontre resistência ôhmica inferior a 10,0 ohms, poderá ser utilizado tratamento químico do
tipo Gel, este método diminui aproximadamente 30% o valor da resistência a partir do limite máximo e
com durabilidade de 12 meses, devendo ser renovada a cada vistoria.
Geral: A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de ensaio
utilizados, conforme definido no “ITEM 7" da NORMA NBR-5419.
o Após alterações, ou reparos ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por
uma descarga atmosférica
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Na impossibilidade do uso do Método da Gaiola de Faraday, por alguma parte da estrutura ser estreita
ou cilíndrica e alta (caixa d’agua, torre e outros), poderá ser utilizado o Método tipo Franklin, seguindo
as recomendações da Norma NBR-5419.
A norma brasileira NBR-5410 – Instalações elétricas em baixa tensão, recomenda a utilização de malha
de terra única, formando um mesmo potencial para toda a instalação. Dessa forma, o aterramento de todas
as partes metálicas, não destinadas a conduzirem a corrente elétrica, deve ser efetuado nessa malha de
terra.
A conexão à malha de terra deverá ser independente e exclusiva para cada sistema conforme listados
abaixo:
Telefonia.
Os equipamentos que receberem alimentação elétrica de um determinado Quadro Elétrico deverão ser
aterrados através de cabo terra derivado da respectiva barra de terra do Quadro Elétrico que o alimenta.
Incluem-se, neste caso, os equipamentos de informática, cujas tomadas utilizadas para alimentação
desses equipamentos (Computadores, monitores, impressoras e outros afins), deverão possuir o pino terra
aterrado através da barra de terra do respectivo Quadro Elétrico que os alimenta, podendo ser um Quadro
específico ou um Quadro Geral.
Recomenda-se que as tomadas, para equipamentos de informática, sejam exclusivas, não estando em
mesmos circuitos destinados a outros equipamentos que não os de informática.
Os cabos de aterramento devem possuir isolamento em PVC, na cor verde e seção conforme determinado
a seguir:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
A malha de aterramento deve ser executada com cabo de cobre nu, seção de 50 mm², diretamente
enterrado no solo a uma profundidade de 50 cm, circundando a edificação;
Complementa o sistema de aterramento, a interligação aos cabos da malha com hastes tipo Copperweld
(hastes de aço revestidas de cobre) com diâmetro de 5/8” ou 3/4" e comprimento de 2,4 m ou 3 m,
posicionadas em cada descida do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e, em
todas as conexões para derivar cabos de aterramento dos equipamentos descritos anteriormente;
Todas as hastes de aterramento devem possuir caixas de inspeção, onde deverão ser efetuadas as
conexões dos cabos através de terminais apropriados;
Essas conexões devem, periodicamente, ser limpas de oxidações, mantendo-se uma boa condutividade,
e garantindo-se um perfeito contato à terra;
A resistência da malha de aterramento deve ser de, no mínimo, 10 ohms, com tempo seco.
4.5.1.1 INTRODUÇÃO
O sistema de som deve ser projetado restringindo-o somente à parte interna do Salão de Culto. As caixas
acústicas não devem ser instaladas em ambientes que estejam fora do corpo do Salão de Culto, tais como
átrios, banheiros, secretaria e demais dependências, sendo exceção os vestiários de batismo.
Deve ser montado um sistema de som com baixo custo, de operação simples e com boa eficiência.
Seguem abaixo as alternativas para o sistema de som a ser instalado nos Salão de Culto:
Sistema de som convencional com caixas acústicas instaladas nas paredes laterais.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
As diretrizes apresentadas neste tópico abordam sistema de alarme de segurança de pessoas e bens
patrimoniais.
Como diretriz principal, o sistema de alarme, deve proporcionar a emissão de sinais de alerta contra
intrusão nos ambientes das Casas de Oração, com equipamentos que possuam características
simplificadas e, com custo benefício adequado ao uso a que se destina, evitando sofisticações
tecnológicas desnecessárias.
Central de alarme;
Sensores;
Cabos de interligação.
Nas Casas de Oração sem comodatário e, havendo linha telefônica, pode-se instalar discadora automática
que alertará um responsável.
A central de Alarme instalada deverá ter sirene temporizada e rearme automático, após disparo.
A partir da central de alarme serão derivados os cabos para as sirenes e para os sensores, os quais devem
ser instalados em todas as portas e outros acessos possíveis de pessoas, conforme mostrado nos
desenhos indicados nos Anexos.
As sirenes deverão ser instaladas no forro, no local mais alto possível, e voltadas para o lado externo, em
ambas as extremidades da Casa de Oração.
Poderá ser utilizado sistema de alarme sem fio, em situações com dificuldades de passagem de cabos.
Especificação técnica básica dos componentes do sistema de alarme, para duas composições, ver link
abaixo:
ENGENHARIA
SEÇÃO: 4
Conforme determinado no Decreto Federal Lei nº 13.589 de 4 de janeiro de 2018 (DOU de 05/01/2018
Seção I pag.01), os ambientes climatizados de uso público e coletivo devem providenciar o Plano de
Manutenção Operação e Controle (PMOC), portanto todas as Casas de Oração que possuem ambientes
climatizados estão consequentemente sujeitas a esta legislação. Segue link para material de apoio.
Documentos - Climatização
Nota: A temperatura de regulagem na saída das unidades evaporadoras, deve ser de 22º C a 23º C, que
possibilita uma temperatura de conforto geral.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 5
5 ACESSIBILIDADE
Conforme Lei Federal 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e sua regulamentação, toda edificação de uso
coletivo destinada a atividade de natureza religiosa deve atender à Acessibilidade.
Portanto, todas as edificações da Congregação Cristã no Brasil devem atender a Legislação e requisitos
da Norma Brasileira ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso
técnico, casa do comodatário, não necessitam ser acessíveis.
5.1.1 INFORMAÇÃO
As informações devem ser completas, precisas e claras. Devem ser dispostas segundo o critério de
transmissão e o princípio dos dois sentidos.
O princípio dos dois sentidos é atendido quando a transmissão da informação ocorre através do uso de no
mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.
5.1.2 SINALIZAÇÃO
A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com
deficiência, atendendo os critérios de localização, altura, diagramação e contraste.
A sinalização deve ser para indicar localização, advertência ou instrução. Em situações de incêndio, pânico
e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.
5.1.3 SÍMBOLOS
Os símbolos devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas
e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 5
Deve ser verificada a Legislação da localidade quanto a necessidade de ser utilizado símbolos
complementares, conforme link abaixo:
Portas e passagens;
Pavimento;
Degraus;
A sinalização de emergência deve direcionar o usuário, por meio de sinais para a saída, saída de
emergência ou rota de fuga. Devem ser observadas as normas e instruções do Corpo de Bombeiros, para
compatibilização.
5.1.6 ALARMES
Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência por estímulos
visuais, táteis e sonoros. Identificando exigência na Legislação da localidade, devem ser aplicados em
espaços confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 5
As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais
rotas acessíveis. A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os
ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e
segura por todas as pessoas. A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga. Portanto, dever ser
identificada na legislação local de acessibilidade, as exigências essenciais para:
Rota acessível;
Acessos;
Circulação – Piso;
Rotas de fuga;
Área de descanso;
Rampas;
Escadas;
Corrimãos e guarda-corpos;
Circulação interna;
Circulação externa;
Passarelas de pedestres;
Na circulação horizontal deve-se garantir que qualquer pessoa possa se movimentar, no pavimento onde
se encontra, com total autonomia e independência.
Nota: Os capachos devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando existentes, os capachos devem estar
embutidos no piso, não ultrapassando 5 mm de altura. Os carpetes ou forrações devem estar firmemente
fixados no piso para evitar dobras ou saliências. As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas
ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.
ENGENHARIA
SEÇÃO: 5
O tanque de batismo deve ser acessível, com piso no entorno do tanque sem ter superfície
escorregadia ou excessivamente abrasiva. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e
barras de apoio devem ter acabamento arredondado.
Os degraus submersos devem ter a pisada com medidas variando de 0,35 m à 0,43 m e espelho de, no
máximo, 0,20 m, além da instalação de corrimãos em cada degrau ou contínuo
Material de Apoio
ENGENHARIA