TCC - Acessibilidade em Bibliotecas Públicas
TCC - Acessibilidade em Bibliotecas Públicas
TCC - Acessibilidade em Bibliotecas Públicas
Somos gratas primeiramente a Deus, por ter nos dado força e nos permitido chegar até
aqui. Aos nossos familiares e namorados que nos apoiaram ao longo desses quatro anos de
curso com dedicação e paciência contribuindo para que nós pudessemos superar essa fase de
nossas vidas.
Agradecemos aos nossos professores que sempre nos guiaram e orientaram com dispo-
sição, nos permitindo ter um melhor aprendizado. Em especial, aos nossos orientadores Profes-
sor Mestre Miguel de Frias e Professor Antonio Celso Sparapan.
1. Introdução 7
2. Problemática 8
3. Levantamento de Dados 8
3.1. Instituição 8
3.1.1. História 8
3.1.2. Público e Seu Perfil 9
3.2. Estrutura 9
3.2.1. Acervos 9
3.2.2. Espaços 10
3.2.3. Sinalização 11
3.3. Identidade Visual Atual 13
3.3.1. Símbolo 13
3.3.2. Tipografia 13
3.3.3. Cores 13
3.3.4. Rotas 14
4. Proposta 14
4.1. Identidade Visual 14
4.1.1. Posicionamento da Marca 14
4.1.2. Padrão das Calçadas 15
4.1.4. Tipografia 16
4.2. Altura Média e Eixo de Visão 17
4.2.1. Campo de Visão e Alcance Visual 18
4.3. Sinalização Atual na Biblioteca 21
4.4. Acessibilidade para Deficientes Visuais 24
4.4.1. Sinalização Acessível 29
4.5. Referências de Marcas 31
4.6. Conceitos 32
5. Nova Marca 33
5.1. Roughs 33
5.2. Estudo de Tipografia 35
5.3. Grid 36
5.4. Área de Proteção 38
5.5. Redução da Marca 39
5.6. Cores 39
5.7. Versão Positiva e Negativa 40
6. Sinalização 41
6.1. Sinalização Interna 41
6.2. Roughs das Placas de Sinalização 41
6.3. Totem 44
6.3.1. Materiais 44
6.3.2. Especificações 45
6.4. Placa de Horário de Funcionamento 46
6.4.1. Materiais 46
6.4.2. Especificações 47
6.5. Placa da Recepção 48
6.5.1. Materiais 48
6.5.2 Especificações 49
6.6. Mapa Tátil 50
6.6.1. Materiais 51
6.6.2 Especificações 52
6.7. Placa Suspensa Central 53
6.7.1. Materiais 53
6.7.2 Especificações 54
6.8. Placa Terminal de Consulta 55
6.8.1. Materiais 55
6.8.2. Especificações 56
6.9. Placa Sanitários 57
6.9.1. Materiais 57
6.9.2. Especificações 58
6.10. Placa Sanitário Acessível 59
6.10.1. Materiais 59
6.10.2. Especificações 60
6.11. Placa em Braille para Sanitários 61
6.11.1. Materiais 61
6.11.2. Especificações 62
6.12. Placa em Braille para Elevador 63
6.12.1. Materiais 63
6.12.2. Especificações 64
6.13. Placa do Auditório 65
6.13.1 Materiais 65
6.13.2 Especificações 66
6.14. Placa em Braille para Auditório 67
6.14.1. Materiais 67
6.14.2. Especificações 68
6.15. Placa do Espaço Kids 69
6.15.1. Materiais 69
6.15.2. Especificações 70
6.16. Placa para Multimídia 71
6.16.1. Materiais 71
6.16.2. Especificações 72
6.17. Placa para Sala de Estudos 73
6.17.1. Materiais 73
6.17.2. Especificações 74
6.18. Placa para Acervo Braille 75
6.18.1. Materiais 75
6.18.2. Especificações 76
6.19. Placas da Gôndolas 77
6.19.1. Materiais 78
6.19.2 Especificações 79
6.20. Placas de Atenção 81
6.20.1 Materiais 82
6.20.2 Especificações 83
6.21. Placas de Devolução 85
6.21.1 Materiais 85
6.21.2 Especificações 86
6.22. Placas para Computadores 87
6.22.1 Materiais 87
6.22.2 Especificações 88
6.23. Divisória 89
6.23.1. Materiais 89
6.23.2 Especificações 90
6.24. Canaleta para Estante 91
6.24.1. Materiais 91
6.24.2. Desenho Técnico 92
6.25. Canaleta para Prateleira 93
6.25.1. Materiais 93
6.25.2. Desenho Técnico 94
6.26. Adesivo das Portas do Elevador 95
6.26.1 Especificações 96
6.27. Adesivo das Estantes 97
6.27.1. Desenho Técnico 98
6.28. Adesivo Terminal de Consulta 99
6.28.1. Especificações 100
6.29. Adesivo em Braille 101
6.29.1 Especificações 101
6.30. Adesivo das Janelas 102
6.30.1. Materiais 103
6.30.2. Desenho Técnico 104
6.31. Fachada 105
6.31.1. Materiais 105
6.31.2 Desenho Técnico 106
7. Comunicação Interna 107
8. Aplicações 108
9. Referências de Bibliográficas 116
10. Lista de Figuras 118
DA GRAÇA, Andressa Regina Mello; SILVA, Andressa Rodrigues; DE SOUZA, Miriã Costa Lago
1. Introdução
2. Problemática
A acessibilidade é fundamental para incluir pessoas de diferentes deficiências na sociedade para que possam viver mutuamente com pessoas que não
possuem a mesma necessidade especial. Na questão de deficiência visual, pode-se observar que poucos lugares possuem acessibilidade, o que os tornam
dependentes do auxílio de videntes para conseguir se locomover.
Foi observado na Biblioteca Municipal Nair Lacerda, em Santo André, que possui um acervo em braille, pouco ou nada de acessibilidade, incluindo a
ausência de pisos táteis e placas de sinalização, o que pode afetar negativamente a experiência dos deficientes visuais, indo contra o conceito de biblioteca
acessível, que prevê que o usuário se torne cada vez mais independente na busca do conhecimento.
A identidade visual da Biblioteca possui linhas finas, tanto em seu símbolo quanto em sua tipografia, o que faz com que não seja completamente
compreendida por pessoas de baixa visão mesmo quando ampliada, ou por videntes quando reduzida.
3. Levantamento de Dados
3.1 Instituição
3.1.1 História
Figura 2 - Nair Lacerda aos 63 anos (Fonte: Site Biblioteca Digital de Santo André)
3.2 Estrutura
3.2.1 Acervo
Figura 3 - Público presente na Biblioteca Nair Lacerda (Fonte: Autoria própria)
A Biblioteca possui acervos com diversos gêneros de livros, gibis e HQ’s tanto para videntes quanto para deficientes visuais.
Figura 4 - Parte do acervo da Biblioteca Municipal (Fonte: Autoria própria) Figura 5 - Parte do acervo em braille da Biblioteca Municipal (Fonte: Autoria própria)
Acessibilidade em Bibliotecas Públicas 9
DA GRAÇA, Andressa Regina Mello; SILVA, Andressa Rodrigues; DE SOUZA, Miriã Costa Lago
3.2.2 Espaços
3.2.3 Sinalização
A sinalização interna da Biblioteca Municipal Nair Lacerda é considerada apenas para videntes, já que não há piso tátil dentro da biblioteca e a atual é de
difícil visualização. Para videntes, possui placas suspensas no teto informando as divisões dos acervos, totens, adesivos colados nas laterais das estantes, porém
não tendo uma sinalização mais completa da distribuição de livros nas próprias prateleiras e divisões. Também há sinalização indicando banheiros (feminino e
masculino), elevadores, sala de estudo e auditório. Não há sinalização externa, somente um totem e um banner fora da biblioteca, divulgando os horários. Ainda,
ao redor do Paço Municipal de Santo André, não possui nada que informe que há uma biblioteca naquele espaço, ou algo que indique a direção, dificultando a
chegada do deficiente visual.
Autorizada pelo gerente da Biblioteca, foi realizada uma entrevista com uma funcionária que é deficiente visual, Márcia Oliveira. A mesma informa que
realmente há muita dificuldade de chegar à Biblioteca, e até mesmo circular dentro. De acordo com Márcia, ela consegue andar pelo local pois, há anos que
trabalha no lugar, e assim decorou os lugares que cada objeto fica. Mas quando há mudanças nos móveis, Márcia sente dificuldades na circulação, precisando se
adequar ao novo ambiente.
Figura 9 - Parte do acervo da Biblioteca (Fonte: Autoria própria) Figura 10 - Sinalização indicativa (Fonte: Autoria própria)
Figura 13 - Sinalização informativa Figura 14 - Sinalização informativa nos Figura 16 - Rampas sem sinalização (Fonte: Autoria própria)
presente na recepção. (Fonte: Autoria totens internos. (Fonte: Autoria própria)
própria)
3.3.1 Símbolo
A atual identidade visual da Biblioteca Municipal de Santo André Municipal representa tanto a sua função, quanto
parte da história arquitetônica da cidade. Seu símbolo é representado por um livro, e o grafismo do chão da cidade está
inserido como se fosse a outra página do livro, representando então, sua história.
Burle Marx foi o paisagista responsável pelos desenhos dos ladrilhos das calçadas de Santo André, incluindo o Figura 17 - Logotipo atual (Fonte: Site
Paço Municipal. Prefeitura de Santo André)
Para sua construção, Burle Marx se inspirou nos jardins barrocos franceses, enquanto que para o chão, ele pensou
em algo que fosse mais geométrico, abstrato e com traços construtivistas. Em análise, o símbolo apresenta-se carregado
para a tipografia, tirando a visibilidade da mesma.
3.3.2 Ti pografia
A tipografia é da família romana antiga, e todo o nome está escrito em caixa alta. Por ser uma tipografia de traços finos, sua redução faz com que esta se
torne menos legível. E, por a biblioteca possuir frequentadores de baixa visão, a tipografia acaba por dificultar na leitura destes. Outro ponto a ser apresentado,
é o fato do nome “Nair Lacerda” estar em um tamanho muito menor do que o restante do título, sendo que Nair Lacerda foi uma importante figura para o
desenvolvimento da Biblioteca, em especial o acervo em braille.
3.3.3 Cores
As cores padrão da Biblioteca são azul e branco. Segundo Eva Heller (2012, p.26) o azul é “[...] frio e passivo, tranquilo e confiável. Os azul das virtudes
intelectuais como oposto ao vermelho da paixão.” Já a cor branca é “[...] ideal e nobre com ouro e azul, objetivo com cinza, o efeito mais leve de todos com o
amarelo, extremamente delicado com o rosa.” Com isso, conclui-se que azul e branco são as cores ideais para caracterizar a biblioteca que oferece ao usuário
informação e transmite conhecimento.
3.3.4 Rotas
A Biblioteca Municipal Nair Lacerda fica localizada na Rua Delfim Moreira - Centro,
Santo André - São Paulo, (CEP: 09015-080). Para o projeto, foram estudadas as rotas dos
principais pontos de acesso do Paço Municipal de Santo André e suas quilometragens.
Todas as distâncias foram feitas com auxílio de aplicativo de quilometragem, portanto, são
medidas aproximadas.
• Rua Delfim Moreira (via estacionamento): Aproximadamente 376 m da
Biblioteca.
• Psa. Luso Brasileira: Aproximadamente 307 m da Biblioteca.
• Avenida Portugal: Aproximadamente 326 m da Biblioteca.
• Avenida José Caballero: Aproximadamente 301 m da Biblioteca.
• Avenida José Caballero (Psa Luso Brasileira): Aproximadamente 200 m da
Biblioteca.
4. Proposta
Figura 18 - Rotas (Fonte: Google Maps)
Segundo José Roberto Martins (2000, p. 29) “nenhum trabalho relacionado a posicionamento pode começar sem um questionário”, então, antes de pensar
em construir uma identidade visual, foram respondidas as seguintes questões para um melhor esclarecimento e referência para o posicionamento da marca.
• Segmento ao cliente alvo: mulheres e homens, jovens e adultos que buscam conhecimento e um lugar tranquilo para que possam concentrar e realizar
suas tarefas.
• Localização: Paço Municipal de Santo André, São Paulo.
• Produtos e serviços: Empréstimos de livros, serviços multimídias, espaço para pesquisa e estudo, palestras e workshops, espaço kids, espaço acessível
para deficientes visuais e pessoas com baixa visão.
• Compromisso: Oferecer informação para as pessoas, transmitir confiança. Acesso à tecnologia.
Figura 19 - Padrão Criado por Figura 21 - Módulo (Fonte: Autoria Figura 22 - Submódulos (Fonte: Autoria
Burle Marx (Fonte: Autoria Própria) Própria) Própria)
4.1.3 Ti pografia
Ainda, é importante o uso de tipografias que permitam a pessoa com baixa visão uma boa legibilidade, tanto em ampliações quanto (e principalmente) em
reduções, independente do uso futuro. Para isso, segundo por Fontoura e Fukushima (2012), algumas regras básicas podem auxiliar, sendo essas:
• Usar tipos clássicos, já testados e experimentados;
• Evitar textos somente com maiúsculas, por dificultarem e retardarem significativamente a leitura. É recomendado utilizar textos compostos com caixa
alta e caixa baixa;
• Evitar o uso de tipos muito leves (light/thin) ou muito pesados (heavy) na composição do texto;
• Evitar o uso de tipos muito estreitos (condensed) ou muito largos (extended) na composição do texto.
Seguindo essas regras e levando em consideração o conceito da instituição, selecionamos a família tipografica Frutiger para compor o sistema de identidade
visual, escolhendo três das suas principais variações:
Inspirada em desenhos da Univers, essa família tipográfica foi criada na década de 1970 para fazer parte do sistema de identidade visual do Aeroporto
Internacional Charles de Gaulle de Orly, em Paris.
Adrian Frutiger, criador das fontes Frutiger estava bem consciente de que o valor da sua obra tipográfica se devia a uma feliz simbiose de sentido estético
e de knowhow tecnológico, quando afirmou: “O grande veio de sorte da minha vida foi ter sido dotado tanto com um sentido artístico para as formas como com
uma boa apreensão dos processos técnicos e matemáticos.”
Segundo Douglas D’Agostini (2017), a visualização de uma mesma informação pode ocorrer sob diversas circunstâncias, dependendo do eixo de visão e
da altura média de cada indivíduo. Dados do IBGE (2008-2009) indicam que um brasileiro adulto possui altura média de 1,71 m, com idade entre 30 e 34 anos,
enquanto as mulheres de mesma faixa etária possuem 1,60 m e crianças de sete anos de idade têm em média 1,23 m de altura. A altura média de visualização é
diferente para cada um desses casos, sendo determinada pela distância entre o chão e o eixo visual dos olhos, sendo assim, nos casos apresentados essa distância
corresponde a 1,6 m para os homens, 1,5 m para as mulheres e 1,15 m para as crianças. Em casos de adultos com cadeiras de rodas, sua altura poderá atingir 1,4
m, enquanto o eixo de visão é de 1,2 m.
Ainda, segundo Douglas D’Agostini (2017), dentro do campo horizontal e vertical existem limites de ângulos para a percepção de cores, símbolos e
palavras, dados cruciais para este projeto, levando em consideração que todas as informações passadas pela sinalização deverão ser absorvidas.
No campo de visão horizontal (Figura 24) , as cores azul e branco são as que possuem melhor visualização, sendo percebidas em até 98° e 110°,
respectivamente. Já no campo de visão vertical (Figura 18), o azul é percebido em um campo visual de até 80°, enquanto o amarelo atinge 95° e o branco de 100°
a 110°.
Ainda, alguns estudos feitos por Dreyfuss (1993) e Panero (1979) indicam que o ângulo ideal para reconhecimento de palavras é de 10° a 20°, enquanto
o reconhecimento de símbolos pode alcançar de 10° a 60°, ambos na visão horizontal (Figura 25).
Figura 24 - Visão horizontal (Fonte: Douglas D’Agostini, Figura 25 - Ângulo ideal para reconhecimento de palavras e símbolos (Fon-
Design de Sinalização) te: Douglas D’Agostini, Design de Sinalização)
Elementos Suspensos
Quando houver elementos suspensos com a altura mostrada abaixo,
deverá ter sinalização tátil de alerta. Em alguns casos, pode ser necessário con-
Figura 34 - Sinalização em
tornar o objeto com o caso de alerta. elevadores (Fonte: Site Leo-
nardo Vendramini)
Mapas táteis
Para melhor orientação do
deficiente visual na Biblioteca Nair La-
cerda, o uso de mapas táteis é essen-
cial. Esta sinalização tem a função de
auxiliar na orientação espacial e mo-
bilidade urbana de pessoas cegas ou
com baixa visão permitindo ao usuário
entender o ambiente em que está in-
serido.
Segundo as normas da ABNT
NBR 9050/2004, a sinalização de
identificação deve estar localizada jun-
to às portas de entrada da edificação.
Sinalizações adequadas de-
vem ser previstas ao longo do percur-
so, considerando os pontos de toma-
da de decisão.
As superfícies devem ser hori-
zontais ou inclinadas (até 15% em re-
lação ao piso) contendo informações
em braille, planos e mapas táteis, de-
vem ser instaladas à altura entre 0,90
m e 1,10 m e devem possuir uma re-
entrância na sua parte inferior com no
mínimo 0,30 m de altura e 0,30 m de
profundidade, para permitir a aproxi-
mação frontal de uma pessoa em ca-
deira de rodas.
Contraste tátil
A altura do alto relevo deve estar entre 0,8 mm e 1,2 mm para textos e símbolos táteis. Recomenda-se letras em caixa alta e caixa baixa para sentenças.
Já para caixa alta utiliza-se frases curtas, evitando a utilização de textos na vertical.
Símbolos táteis
A altura do símbolo deve ter a proporção de 1/200 da distância de visada com o mínimo de 80 mm, para a sinalização dos ambientes. O desenho do
símbolo deve atender às seguintes condições:
• Contornos fortes e bem definidos;
• Simplicidade nas formas e poucos detalhes;
• Estabilidade da forma;
• Altura dos símbolos: no mínimo 80 mm;
• Altura do relevo: 0,6 mm a 1,20 mm;
• Distância entre o símbolo e o texto: 8 mm;
• Utilização de símbolos de padrão internacional.
Sinalização em Braille
• As informações em braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou símbolos em relevo. Estas informações e devem
estar posicionadas abaixo deles.
• Quando a informação em braille for destinada a impressos, dispensa-se o uso de textos e símbolos em relevo.
• Para sentenças longas, deve-se utilizar o texto em Braille, alinhado à esquerda com o texto em relevo.
• O ponto em braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis pontos, duas colunas e o espaçamento entre as celas em braille
devem ser respeitadas conforme as figuras a seguir.
Figura 41 - Espacejamento e formato para pontos em braille (Fonte: ABNT NBR 9050)
Sinalizações de portas e passagens Figura 42 - Sinalização acessível para portas e passagens (Fonte: ABNT NBR 9050)
Portas e passagens devem possuir informação visual que esteja asso-
ciada a sinalização tátil ou sonora. Precisam ser sinalizadas com números e/ou
letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto em relevo, incluindo Braille. Essa
sinalização deve considerar aspectos como:
• A sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m
e 1,60 m em plano vertical. Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve
estar na parede ao lado da maçaneta em plano inclinado entre 15° e 30° da
linha horizontal.
• A sinalização, quando instalada nas portas, deve ser centralizada, e
não pode conter informações táteis. Para complementar a informação instala-
30 Acessibilidade em Bibliotecas Públicas
DA GRAÇA, Andressa Regina Mello; SILVA, Andressa Rodrigues; DE SOUZA, Miriã Costa Lago
4.6 Conceitos
Figura 48 - Brainstorm (Fonte: Autoria própria) Figura 51 - Painel semântico de conceito geométrico (Fonte: Autoria própria)
5. Nova Marca
5.1 Roughs
Após definição do símbolo, foram estudadas as variações da tipografia Frutiger para compor a marca. E, após os estudos, foi definido o uso da tipografia
Frutiger Bold para o nome Nair Lacerda e Frutiger Roman para Biblioteca Municipal.
5.3 Grid
5.6 Cores
Foi definido que deve-se dar preferência ao uso da marca em versão positiva nas cores institucionais em fundo branco. Quando não for possível utilizar a
marca positiva em cores, deve-se usar as versões monocromáticas demonstradas abaixo.
Caso não seja possível o uso da marca nas cores institucionais em fundo branco, poderá optar por usá-la na versão negativa. Quando houver necessidade
de aplicação de fundo em materiais impressos a uma cor, o fundo utilizado deverá ser preto 100% ou cinza 60% .
6. Sinalização
6.3 Totem
6.3.1 Materiais
Impressão UV no acrílico
branco leitoso de 2 mm
com corte
6.3.2 Especificações
6.4.1 Materiais
6.4.2 Especificações
6.5.1 Materiais
6.5.2 Especificações
6.6.1 Materiais
PVC Branco Leitoso de 0,65 mm, Sobreposição entre aço e acrílico feita por cola
com corte na laser dupla face de espuma acrílica e primer.
Sugestão de fita dupla face: Espuma acrílica - 3M
Sugestão de primer: 9090 - Profix
Sobreposição entre pvc e acrílico feita
por colagem. Sugestão: Cola
Polimerizável (S 330 - Sinteglas)
6.6.2 Especificações
6.7.1 Materiais
Buchas para
fixação no teto
Fixador de painel
com parafusos
6.7.2 Especificações
6.8.1 Materiais
Buchas para
fixação no teto
Fixador de painel
com parafusos
6.8.2 Especificações
6.9.1 Materiais
6.9.2 Especificações
6.10.1 Materiais
6.10.2 Especificações
6.11.1 Materiais
Fixação na superfície:
Fita de espuma adesiva dupla face
Sugestão de marca: 3M
Acrílico azul de 2 mm
(Azul 600), com corte na laser
Sobreposição – Colagem
A colagem deverá ser feita por
meio de Colas Polimerizáveis.
Sugestão: Cola S 330 da Sinteglas Figura 74 - Materiais da placa indi-
cativa em braille de sanitário. (Fonte:
Autoria própria)
6.11.2 Especificações
6.12.1 Materiais
Fixação na superfície:
Fita de espuma adesiva dupla face
Sugestão de marca: 3M
Acrílico azul de 2 mm
(Azul 600), com corte na laser
Acrílico branco de 1 mm
(BR – 802), com corte na laser
Sobreposição – Colagem
A colagem deverá ser feita por
meio de Colas Polimerizáveis.
Sugestão: Cola S 330 da Sinteglas Figura 75 - Materiais da placa indica-
tiva dos elevadores. (Fonte: Autoria
própria)
6.12.2 Especificações
6.13.1 Materiais
6.13.2 Especificações
6.14.1 Materiais
Fixação na superfície:
Fita de espuma adesiva dupla face
Sugestão de marca: 3M
Acrílico azul de 2 mm
(Azul 600), com corte na laser
Acrílico branco de 1 mm
(BR – 802), com corte na laser
Sobreposição – Colagem
A colagem deverá ser feita por
meio de Colas Polimerizáveis.
Sugestão: Cola S 330 da Sinteglas Figura 77 - Materiais da placa indica-
tiva em braille do Auditório. (Fonte:
Autoria própria)
6.14.2 Especificações
6.15.1 Materiais
6.15.2 Especificações
6.16.1 Materiais
6.16.2 Especificações
6.17.1 Materiais
6.17.2 Especificações
6.18.1 Materiais
Fixação na superfície:
Fita de espuma adesiva dupla face
Sugestão de marca: 3M
Acrílico azul de 2 mm
(Azul 600), com corte na laser
Acrílico branco de 1 mm
(BR – 802), com corte na laser
Sobreposição – Colagem
A colagem deverá ser feita por
meio de Colas Polimerizáveis.
Sugestão: Cola S 330 da Sinteglas
Figura 81 - Materiais da placa Acer-
vo em Braille. (Fonte: Autoria pró-
pria)
Acessibilidade em Bibliotecas Públicas 75
DA GRAÇA, Andressa Regina Mello; SILVA, Andressa Rodrigues; DE SOUZA, Miriã Costa Lago
6.18.2 Especificações
6.19.1 Materiais
6.19.2 Especificações
6.20.1 Materiais
6.20.2 Especificações
6.21.1 Materiais
6.21.2 Especificações
6.22.1 Materiais
6.22.2 Especificações
6.23 Divisória
6.23.1 Materiais
PS de 1 mm branco leitoso
com corte na laser
6.23.2 Especificações
Por constantemente ter troca e mudança de livros nas estantes, foi projetado para sinalização das mesmas, canaletas que permitem aos funcionários
atualizar o conteúdo que estão nas prateleiras.
6.24.1 Materiais
6.25.1 Materiais
6.26.1 Especificações
6.28.1 Especificações
6.29.1 Materiais
6.29.2 Especificações
6.30.1 Materiais
6.31 Fachada
6.31.1 Materiais
7. Comunicação Interna
8. Aplicações
Figura 99 - Recepção (Fonte: Autoria própria) Figura 100 - Mapa Tátil (Fonte: Autoria própria)
Figura 101 - Elevadores (Fonte: Autoria própria) Figura 102 - Área de estudo (Fonte: Autoria própria)
Figura 103 - Horário de Funcionamento (Fonte: Autoria própria) Figura 104 - Espaço Kids (Fonte: Autoria própria)
Figura 105 - Computadores (Fonte: Autoria própria) Figura 106 - Acervo Braille (Fonte: Autoria própria)
Figura 107 - Sanitário feminino (Fonte: Autoria própria) Figura 108 - Sanitário masculino (Fonte: Autoria própria)
Figura 109 - Auditório (Fonte: Autoria própria) Figura 110 - Sala de Estudos (Fonte: Autoria própria)
Figura 111 - Sanitário acessível (Fonte: Autoria própria) Figura 112 - Terminal de Consulta (Fonte: Autoria própria)
Figura 113 - Multimídia (Fonte: Autoria própria) Figura 114 - Comunicação interna (Fonte: Autoria própria)
Figura 115 - Gôndolas (Fonte: Autoria própria) Figura 116 - Gôndola de devolução (Fonte: Autoria própria)
Figura 117 - Gôndolas de quadrinhos (Fonte: Autoria própria) Figura 118 - Gôndolas de quadrinhos (Fonte: Autoria própria)
Figura 119 - Gôndolas de quadrinhos (Fonte: Autoria própria) Figura 120 - Acervo (Fonte: Autoria própria)
Figura 121 - Espaço de estudo (Fonte: Autoria própria) Figura 122 - Canaleta (Fonte: Autoria própria)
Figura 123 - Piso tátil externo (Fonte: Autoria própria) Figura 124 - Piso tátil interno (Fonte: Autoria própria)
Para o uso adequado da marca foi desenvolvido um manual de identidade que propõe de forma didática como apli-
car e utilizar as assinaturas e aplicações.
Este projeto teve seus resultados estabelecidos de acordo com os dados obtidos sobre redesign de marca, sistema de
identidade visual e acessibilidade para deficientes visuais. Acredita-se que ele atendeu aos objetivos propostos e tenha mostra-
do que eventualmente marcas precisam do redesign para melhorar a imagem da instituição.
9. Referências Bibliográficas
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.
ACESSIBILIDADE: NORMA ABNT PARA PISO TÁTIL (ABNT NBR 16537/2016). Leonardo Vendramini. Disponível em:
<leonardovendramini.com/acessibilidade-norma-abnt-para-piso-tatil-abnt-nbr-16537-2016/>. Acesso em: 15 set. 2018.
ALAMO. A Sinalização da Biblioteca. SISTEMA CFB/CRB CRB-6 17ª GESTÃO. 2015. Disponível em: <blog.crb6.org.br/artigos-
materiais-eentrevistas/a-sinalizacao-da-biblioteca/>. Acesso em: 25 mai. 2018.
BIBLIOTECA NAIR LACERDA. CulturaAZ Santo André. Disponível em: <culturaz.santoandre.sp.gov.br/espaco/21/>. Acesso
em: 24 mai. 2018.
C O L E T I V O S . M i c h a e l i s . D i s p o n í v e l e m : <michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/nocoes-gramaticais>.
Acesso em: 18 mai. 2018.
COSTA, Joan; RAPOSO, Daniel. Design Para os Olhos: Marca, Cor, Identidade, Sinalética. Portugal: Dinalivro, 2011.
FARIA, Herbert. Já Ouviu Falar em Pictogramas? Saiba o que é isso. Blog Seton. Disponível em: <blog.seton.com.br/
ja-ouviu-falar-empictogramas-saiba-o-que-e-isso.html.> Acesso em: 11 jun. 2018.
FONTOURA, Antônio M.; FUKUSHIMA, Naotake. Vade-mécum de Ti pografia. Curitiba: Insight, 2012.
HELLER, EVA. A Psicologia das Cores: Como as Cores Afetam a Emoção e a Razão. Espanha: Garamond, 2000.
IBGE (Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa de Orçamentos Familiares, 2008-2009)
ILDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 8, ed. São Paulo: Editora Blucher, 2002.
LESKO, J. Design Industrial: Materiais e Processos de Fabricação. São Paulo: Editora Blucher, 2004.
LIMA, M.A.M. Introdução aos Materiais e Processos para Designers. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
MANUAL DE ACESSIBILIDADE EM VIAS PÚBLICAS, São Paulo: Secretaria de Transportes e Trânsito, 2011, p. 48.
MARTINS, José Roberto. Branding: Um Manual para Você Gerenciar e Avaliar Marcas. São Paulo: Negócio Editora, 2000.
NUNES, Gabriela. Piso Tátil: Como e Quando Utilizá-lo. Team Sustentável. Disponível em: <www.teamsustentavel.com.br/
piso-tatilcomo-e-quando-utiliza-lo/>. Acesso em: 25 mai. 2018.