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Conceitos de Radioproteção PDF

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CAROLINE DE OLIVEIRA RODRIGUES

DANIELLE CRISTIANE DE OLIVEIRA

JOSÉ JUNIOR FERREIRA SANTOS

MARIZA PEREIRA DA SILVA

MATHEUS HENRIQUE SOUZA E SILVA

SÉRGIO LUIZ DE MORAES FILHO

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:

IMPORTANCIA DOS CONCEITOS PARA A APLICAÇÃO EFICIENTE DA


RADIOPROTEÇÃO

CAMPINAS

2017
UNIVERSIDADE PAULISTA

CAROLINE DE OLIVEIRA RODRIGUES

DANIELLE CRISTIANE DE OLIVEIRA

JOSÉ JUNIOR FERREIRA SANTOS

MARIZA PEREIRA DA SILVA

MATHEUS HENRIQUE SOUZA E SILVA

SÉRGIO LUIZ DE MORAES FILHO

PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:

IMPORTANCIA DOS CONCEITOS PARA A APLICAÇÃO EFICIENTE DA


RADIOPROTEÇÃO

Trabalho referente ao 2º semestre


Para obtenção parcial de notas
Graduação em Tecnólogo em Radiologia
Apresentado à Universidade
Paulista - UNIP

Orientador: Prof. Marcelo Bombardi

CAMPINAS

2017
Instituto de Ciência da Saúde – ICS

Tecnologia em Radiologia

Banca Examinadora do Projeto Integrado Multidisciplinar do 2º Semestre, artigo


sobre a Tecnologia em Radiologia apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Paulista, em ________, avaliado conforme relação abaixo:

Nota do Trabalho escrito (Artigo) _____________

Nota da Apresentação oral: ________________

Nome: Caroline de Oliveira Rodrigues RA: N1816A-2 Nota:______

Nome: Danielle Cristiane de Oliveira RA: C246CC-1 Nota:______

Nome: José Junior Ferreira Santos RA: D14AGH-6 Nota:______

Nome: Mariza Pereira da Silva RA: N1768F-4 Nota:______

Nome: Matheus Henrique Souza e Silva RA: D41370-8 Nota:______

Nome: Sérgio Luiz filho de Moraes RA: D326AH-5 Nota:______

BANCA EXAMINADORA:

____________________________

Prof.ª Marly C. Rodrigues

Universidade Paulista - UNIP

____________________________

Prof.

Universidade Paulista - UNIP

____________________________

Prof.

Universidade Paulista - UNIP


RESUMO
O trabalho apresenta conceitos radiológicos indispensáveis ao profissional e
público de forma clara e objetiva. Nele se encontra o início da radioproteção, que
surgiu após a descoberta dos raios-X, quando o uso desenfreado e despreparado da
radiação ionizante mostrou seus efeitos nocivos. Mas antes de qualquer dano
causado pelo seu mal uso, mostrou-se benéfica, e pesquisadores e profissionais
sabiam que seu potencial não podia ser desperdiçado, então desenvolveram estudos
que continuam até a atualidade sobre os conceitos fundamentais das radiações
ionizantes, abrangendo alguns conceitos físicos e seus efeitos no organismo dos
seres vivos e no ambiente, como evitar exposições potenciais, os principais meios de
detectar sua presença e o descarte seguro de materiais radioativos para ajudar a
evitar acidentes. No Brasil, todas as normas de proteção são aplicadas pelas portarias
do Ministério dá Saúde e das normas CNEN e NR32 (Normas de proteção que
regulamentam a área de radiologia) que auxiliar nos parâmetros de proteção.

Palavras chave: Proteção Radiológica. Radiologia. Saúde


ABSTRACT
The work presents radiological concepts indispensable to the professional and
the public in a clear and objective way. This is the beginning of radioprotection, which
arose after the discovery of X-rays, when the unrestrained and unprepared use of
ionizing radiation showed its harmful effects. But before any damage caused by its
misuse, it proved to be beneficial, and researchers and practitioners knew that its
potential could not be wasted, so they have developed studies that continue to the
present day about the fundamental concepts of ionizing radiation, encompassing some
physical concepts and their effects on living organisms and the environment, how to
avoid potential exposures, the main means of detecting their presence and the safe
disposal of radioactive materials to help prevent accidents. In Brazil, all standards of
protection are applied by the Ministry of Health and the CNEN and NR32 standards
(standards of protection that regulate the area of radiology) that aid in protection
parameters.

Key-words: Radioprotection. Radiology. Health.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - adaptado de https://news.stanford.edu 12
Figura 2 – adaptado de https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/atomo-a-
hrefhttpeducacaouolcombrbiografiasdemocritojhtmudemocritoua-thomson-rutherford-
bohr-e-historia-do-atomo.htm 12
Figura 3 - esquema ilustrado por alunos de radiologia 14
Figura 4 - adaptado de http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/07/o-que-
exposicao-radiacao-faz-com-o-corpo-humano.html 15
Figura 5 – adaptado de http://www.portalsplishsplash.com/2017/05/mitos-e-
verdades-sobre-o-transplante-de-medula-ossea.html 16
Figura 6 - adaptado de https://pt.slideshare.net/MICKVERDE/ses6/3?smtNoRedir 16
Figura 7 - adaptado de http://www.sensidynegasdetection.com/products/industrial-
point-gas-detection-products/sensalert-plus-point-gas-detector/ 17
Figura 8 - adaptado de http://nuclearconnect.org/know-nuclear/science/radiation-
detection 17
Figura 9 - adaptado de http://dicasradiologia.blogspot.com.br/2016/04/dosimetria-
portaria-453-dosimetro.html 17
Figura 10 - adaptado de http://www.promovex.com.br/telas/amparxf.asp 21
Figura 11 - adaptado de http://radiologia.blog.br/protecao-radiologica/protecao-
radiologica-os-3-principios-fundamentais 21
Figura 12 - adaptado de http://www.crtrsp.org.br/site/noticias/92/sinalizacoes-de-
seguranca-em-ambientes-radiologicos 21
Figura 13 - adaptado de http://www.crtrsp.org.br/site/noticias/92/sinalizacoes-de-
seguranca-em-ambientes-radiologicos 22

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - adaptado de Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e
biologicos. principais cuidados e normas de segurança. pág. 15. 13
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11
2.0 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 12
2.1 História da radiologia e da radioproteção ................................................... 12
2.3 Princípios básicos das radiações e seus tipos ........................................... 12
2.4 Contaminação x irradiação ........................................................................... 13
2.5 Fontes seladas e não seladas ....................................................................... 14
2.6 Efeitos biológicos das radiações ionizantes ............................................... 14
2.6.2 Efeitos hereditários ....................................................................................... 15
2.6.3 Efeitos teratogênicos ..................................................................................... 15
2.6.4 Efeitos determinísticos .................................................................................. 15
2.6.5 Efeitos estocásticos ...................................................................................... 15
2.6.6 Danos nas estruturas radiosensíveis ............................................................ 15
2.6.6.1 Medula óssea ............................................................................................. 16
2.6.6.2 Tireoide ...................................................................................................... 16
2.6.6.3 Cristalino .................................................................................................... 16
2.6.6.4 Testículos e ovários ................................................................................... 16
2.7 Detectores de radiação .................................................................................. 17
2.7.1 Dosímetros ocupacionais .............................................................................. 17
2.8 Armazenando e descartando resíduos radioativos .................................... 18
2.8.1 Classificando ................................................................................................. 18
2.8.2 Gerenciamento.............................................................................................. 18
2.8.3 Segregação ................................................................................................... 18
2.8.4 Eliminação..................................................................................................... 18
2.9 Proteção radiológica ...................................................................................... 19
2.9.1 Princípios de radioproteção .......................................................................... 19
2.9.1.1 Princípio da justificação ............................................................................. 19
2.9.1.2 Princípio da otimização .............................................................................. 20
2.9.1.3 Princípio da limitação de doses individuais ................................................ 20
2.9.1.4 Principio de prevenção de acidentes ......................................................... 20
2.9.2 Fatores de proteção radiológica .................................................................... 21
2.10 Sinalizações.................................................................................................. 21
3.0 CONCLUSÃO .................................................................................................. 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 23
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o conjunto de ações e serviços de saúde
prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais. Foi
regulamentado pela Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, com o objetivo de
universalizar o direito à saúde, com sistema regionalizado e hierarquizado junto com
a participação da comunidade e visando ao atendimento das necessidades de saúde.
Compete ao SUS a qualidade dos atos de promoção, proteção, preservação e
recuperação de saúde, individual e coletiva. [1] [2]

Em 19 de setembro de 1990, entrou em vigor o Art. 2° da lei N° 8.080, que diz


que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Em 30 de março de 2006, foi
aprovada pelo Ministério da Saúde em consenso com os governantes estaduais,
municipais e com o Conselho Nacional de Saúde a portaria MS/GM nº 675, conhecida
como Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, que tem como objetivo divulgar em
linguagem curta e simples os direitos da população ao ser atendido nas unidades de
saúde, utilizando princípios básicos. A Carta é formada por seis princípios, uma delas,
o terceiro princípio, diz que todo cidadão tem direito a um tratamento humanizado e
sem nenhuma discriminação de raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde
ou nível social. Visando isso foi criada a Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra. A PNSIPN foi instituída pela Portaria nº 992 de 13 de maio de 2009,
e garante a população negra acesso igualitário a saúde, dando prioridade a redução
da desigualdade étnico racial, ao combate ao racismo e a discriminação dentro do
Sistema Único de Saúde (SUS). Já a Portaria nº399 de 22 de fevereiro de 2006 criada
como um pacto pela saúde onde, fica firmado o compromisso do SUS no combate as
injustiças de ordem socioeconômica e cultural que afligem a população negra e
indígena. [3] [4] [5] [6]

O SUS luta também pela atenção especial no atendimento de pessoas


portadoras de alguma deficiência, que tem seus direitos assegurados pela Lei
10.048/00 que dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência, como os
portadores do TEA (transtorno do espectro autista), que têm seus direitos previstos na
Constituição Federal em vigor, bem como alguns direitos contidos em leis específicas
e na Lei 7.853/89 que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência,
garantindo o tratamento adequado em estabelecimentos de saúde públicos e privados
específicos para a sua patologia. Os atendimentos das pessoas portadoras de TEA
normalmente ocorrem de forma multidisciplinar com equipe formada por diversos
profissionais da área de saúde. É direito do portador de TEA o acesso as unidades
básicas de saúde, equipes de atenção básica, equipe de saúde da família, equipes do
NASF (Núcleo de apoio a saúde da família). Se o Estado não fornecer o tratamento
terapêutico adequado, próxima de sua residência, é possível fazer um pedido
administrativo para que o Estado cumpra a sentença da ação civil pública da 6ª Vara
da Fazenda Pública da Capital. No caso de não conseguir a vaga desejada na
instituição próxima a residência do paciente, poderá ser proposta uma ação na justiça
por meio de um advogado ou, se não tiver condições financeira de pagar por estes
serviços, por um Defensor Público, visando obrigar o Estado a disponibilizar o
atendimento pretendido. [7] [8] [9]

INDICADORES DE SAÚDE E DOENÇAS LOCO-REGIONAIS

É de extrema importância que a população acompanhe a situação de saúde


em sua cidade para que possam estar colaborando com a melhoria da qualidade
deste. Essas informações podem ser obtidas no endereço eletrônico do Ministério da
Saúde, fazendo a consulta de indicadores de saúde e doença. Os indicadores de
saúde e doença são meios de pesquisa populacional que transmitem características,
dados ou desempenho do sistema da saúde. O SINAN – Sistema de Informação de
Agravos de Notificação – é o banco de dados onde contém essas informações. Tem
ação nas unidades de saúde, seguindo a orientação de descentralização do SUS. A
maioria das notificações de doenças vão para as secretarias da saúde através da
Ficha Individual de Notificação (FIN), que é preenchida pelas unidades assistenciais
para cada paciente quando existe suspeita da ocorrência de problema de saúde
recorrente ou de interesse nacional, estadual ou municipal. [10] [11] [12] [12] [14]

Em campinas há uma grande população (cerca de 1.182.429 pessoas), a qual


está sujeita ao desenvolvimento de diversas doenças, devido à poluição presente na
cidade. Colesterol alto, DPOC (Doença pulmonar obstrutiva crônica), Hipertensão,
Osteoporose, são exemplos deste tipo de doenças, que podem ser desenvolvidas em
ambientes como o centro urbano de campinas. Estas, podem levar, até mesmo, à
morte. [15] [16] [17]
Mundialmente, as doenças crônicas estão relacionadas a mais de 62% da taxa
de óbitos, direta ou indiretamente, em campinas elas representam um valor ainda
maior, mais de 64% dos óbitos na cidade são em decorrência destas doenças. O
ministério da saúde elaborou um plano para combate-las em um período de 11 anos,
iniciado em 2011 com término previsto para 2022. O qual consiste, basicamente, em
dar uma atenção maior à saúde básica da população, providenciando educação
alimentar, orientação sobre as doenças crônicas. Este plano visa reduzir a
assustadora taxa de óbito em 2% ao ano (além de outros benefícios subsequentes à
população). [15] [16] [17]
11

1.0 INTRODUÇÃO
A radiação ionizante, em contato com o tecido, interage com as moléculas e
átomos, desta forma podendo causar alterações nas estruturas químicas dos tecidos.
No corpo humano, pode causar evolução anormal ou a morte celular, resultado de sua
interação com os cromossomos do nosso corpo. Com o intuito de fornecer
procedimentos padronizados de radioproteção para minimizar os riscos e maximizar
os benefícios, criou-se um conjunto de medida que prioriza proteger o ser humano e
beneficiar a sociedade visando a proteção dos trabalhadores, do público, do cliente e
do meio ambiente. Alguns conceitos básicos são indispensáveis ao profissional para
compreender as necessidades da proteção radiológica. Os conjuntos de medidas que
serão apresentadas aqui estabelecem parâmetros e regulamenta ações para o
controle das exposições médicas, das exposições ocupacionais e das exposições do
público. [17] [18] [19]
12

2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 História da radiologia e da radioproteção
Em 5 de novembro de 1895, o professor de física teórica Wilhelm Conrad
Roentgen durante seu estudo aos raios catódicos, descobriu
os raios-X ao colocar sua mão entre os tubos de Crookes
que emitiam os raios e a parede, percebem que podia
visualizar os ossos da sua mão. Então para verificar o
experimento, chamou sua esposa Anna Bertha Ludwing
Roentgen e tirou o que seria a primeira radiografia da
história, a radiografia de sua mão esquerda. Logo a
descoberta ficou famosa e trouxe a possibilidade de usar
além dos raios-X, outras radiações ionizantes que passaram
a ser utilizados por pesquisadores e profissionais sem Figura 1 - Radiografia da
mão esquerda de Anna
controle nenhum, mostrando seus efeitos deletérios. Como Bertha Roentgen.
já conheciam os benefícios das radiações ionizantes, foram
iniciados estudos sobre os seus efeitos biológicos e como se proteger, assim
minimizando os efeitos prejudiciais ao homem. [20] [21]
2.3 Princípios básicos das radiações e seus tipos
Todo corpo tem em sua formação fundamental o átomo. O átomo é a menor
estrutura que é representada como um núcleo composto por prótons e nêutrons e uma
eletrosfera com elétrons. Abaixo, esquema de um átomo, este modelo é conhecido
como átomo de Bohr: [22] [23]

Figura 2 – Átomo de Bohr

A radiação é uma forma de energia produzida nos átomos quando existe alta
atividade na partícula seja por causa de uma procura de equilíbrio entre os elétrons
ou por manipulação humana como no caso dos raios-X. Podem ser ionizantes (que
retira elétrons do átomo) ou não ionizantes. Existem dois tipos de radiação: a
eletromagnética e a corpuscular. A radiação eletromagnética é constituída de campos
13

magnéticos e elétricos que se propagam no ar e no vácuo com a velocidade da luz e


não possuem massa. Já a radiação corpuscular é constituída de feixes energéticos
de partículas, possuem massa e carga. A tabela abaixo indica alguns exemplos de
radiação eletromagnética e corpuscular: [23] [24]

Tabela 1 - Classificação e características dos tipos de radiações ionizantes

• Partículas alfa: É uma partícula altamente ionizante, pesada e por isso tem
baixo alcance podendo ser barrada por até mesmo uma folha de papel. [23] [24]
• Partículas beta: A partícula beta β é criado no núcleo de um átomo radioativo
no momento da emissão. São considerados partícula leves por ter massa nula,
podem ter a carga negativa ou positiva e seu alcance é maior do que as
partículas α podendo atravessar 0,10 a 1 m no ar e de 1 a 2 cm no tecido mole,
mas com poder de ionização mais baixo. [23] [24]
• Raios gama: A radiação gama γ é uma energia eletromagnética altamente
penetrante, com ondas curtas e de origem nuclear. No momento de sua
emissão também são geradas partículas α e β. [23] [24]
• Raios-X: Os raios-X são radiações eletromagnéticas produzidas artificialmente,
sem carga e massa, composta por fótons. Pode ser barrada por chumbo . [23]
[24]

2.4 Contaminação x irradiação


Contaminação e irradiação são termos muito confundidos. A contaminação
radioativa acontece quando o corpo porta por meio de ingestão, inalação ou absorção
os radionuclídeos. Como esses radionuclídeos emitem radiação, a pessoa
contaminada passa também a contaminar outras pessoas, animais e objetos. Em
casos de incidentes de grandes proporções deve-se iniciar a descontaminação de
utensílios e vestimentas. A descontaminação do organismo é feita de acordo com o
nível de radiação. Em contaminações baixas, o cliente passa por uma lavagem com
água, sabão e vinagre. A água utilizada se torna radioativa. Em casos graves, a
14

pessoa passa a ser monitorada e o tratamento é realizado com a ingestão do sal azul.
Esse medicamento de baixa toxicidade é absorvido, funcionando como uma resina de
troca iônica (neutralizar). [21] [25] [26]
Já a irradiação ocorre quando um indivíduo, alimento ou objeto é exposto à
radiação sem ter necessariamente contato com a fonte emissora e só dura enquanto
a exposição permanece. Essa exposição não torna os irradiados, radioativos. [21] [25]
[26]

2.5 Fontes seladas e não seladas


Os materiais radioativos, no meio profissional, são utilizados na maioria das
vezes como fontes emissoras de radiação e tem diversas aplicações. Em algumas
delas são inevitáveis o contato direto com esses elementos, normalmente para
administra-los via oral ou intravenosa. Em alguns casos é possível utilizar sua
radioatividade sem o contato direto. [21] [25]
As fontes seladas são os materiais radioativos encapsulado por um material
não radioativo, assim impedindo que possa haver contato entre manuseador e
emissor. As fontes não seladas, ao contrário das fontes seladas, permitem que o
manuseador possa tocar diretamente o material radioativo. [21] [25]

Figura 3 - Esquema de fonte selada


(esquerda) e fonte não selada (direita).

2.6 Efeitos biológicos das radiações ionizantes


O corpo humano é construído da seguinte forma respectivamente: átomos,
moléculas, células, tecidos, órgãos, sistemas e por último o corpo. Já sabemos que a
radiação ionizante age na nossa base constituinte: no átomo. Essa ionização levaria
a modificação no DNA que comanda e controla a nível celular o nosso corpo, assim
quebrando a molécula. Dependendo da exposição (quantidade de doses), uma
mudança na estrutura causaria efeitos macroscópicos, de níveis variados que vão
desde um mal-estar até o óbito. São classificados em efeitos somáticos, hereditários
e teratogênico e efeitos determinísticos e estocásticos. [21] [29]
15

2.6.1 Efeitos somáticos


Os efeitos que não são transmitidos para
a linhagem são classificados como efeitos
somáticos. Se refere aos efeitos causados no
corpo todo que podem ser subdivido em efeitos
imediatos e tardios. Os efeitos imediatos são os
efeitos que podem ser observados pouco
tempo depois dos organismos serem Figurade
4 - Hiroshi Ouchi, vítima acidental
altos níveis de exposição
submetido a altas doses de radiação em curto
período de tempo e os efeitos tardios são efeitos observados após um intervalo de
tempo em um organismo que foi submetido a radiação ionizante. [21] [27]
2.6.2 Efeitos hereditários
São efeitos causados quando a radiação ionizante atinge as células sexuais
masculinas e femininas. Com a modificação celular dos gametas, as mutações são
transmitidas aos descendentes dos indivíduos que foram expostos, resultando em
defeitos ou má-formação da prole. [21] [27]
2.6.3 Efeitos teratogênicos
Os efeitos teratogênicos são efeito que podem ocorrer em embriões ou fetos
expostos a radiação ionizante. Esses efeitos podem ser o retardo no crescimento,
desenvolvimento de anormalidades, câncer infantil e até a morte intrauterina. [21]
2.6.4 Efeitos determinísticos
Os efeitos determinísticos se referem diretamente a dose e efeito, ou seja,
quanto maior a dose pior o dano. Mas lembrando que para esse efeito surgir, a dose
deverá ultrapassar o limiar de efeito clínico. [21] [27]
2.6.5 Efeitos estocásticos
Nos efeitos estocásticos, o dano acontece por meio de probabilidade. O
indivíduo pode sofrer algum dano com várias exposições ou apenas uma exposição
será suficiente. Quanto mais doses (acima do limiar) o indivíduo receber, mais
chances ele tem de receber danos. [21] [27]
2.6.6 Danos nas estruturas radiosensíveis
Como já dito, as interações das radiações ionizantes com a matéria produzem
efeitos a níveis moleculares, no organismo isso significa que a estrutura do DNA sofre
alterações que é diretamente relacionada à dose recebida. Veremos a seguir os
16

principais danos causados por exposições excessivas em algumas estruturas do


corpo. [29]
2.6.6.1 Medula óssea
Conhecida como
tutano, a medula óssea tem a
aparência de uma gelatina e é
encontrada no interior dos
ossos. Tem como função a
produção de células
sanguíneas. Um dos danos
que pode vir a sofrer pela
Figura 5 – Medula óssea.
exposição radioativa é a
depressão hematopoiética (lesão da medula óssea). Entre 0,5 e 1,5 Sievert ocorre a
destruição parcial das células. Entre 5 e 6 Sievert. Destruição total. [30]
2.6.6.2 Tireoide
A tireoide é uma glândula que produz hormônios, localizada no pescoço. É um
órgão sensível ao Iodo-131, comumente usados na medicina, mas se ingerido em alta
concentração pode causar a diminuição do metabolismo basal e os tecidos
musculares deixam de absorver o oxigênio necessário. [30]
2.6.6.3 Cristalino
O cristalino é a lente natural dos olhos que participa dos meios refrativos e
focalizar uma imagem para se acomodar. As células do cristalino não se recuperam,
ou seja, se houver um excesso além da dose permitida, formam a catarata. [30]
2.6.6.4 Testículos e ovários
Os testículos e ovários
são as gônadas sexuais do
corpo. Doses excessivas
causam desde modificações
nas células reprodutoras que
resultariam nos efeitos
hereditários até a esterilidade
seja ela temporário ou
Figura 6 - Gônadas masculina (esquerda) e feminina (direita).
permanente. [30]
17

2.7 Detectores de radiação


Os detectores de radiações são
instrumentos utilizados para detectar e mensurar
a presença de radioatividade em um meio. São
formados por duas partes: um mecanismo com
elemento ou material que detecta a radiação e a
outra que mede a radiação onde o aparelho
Figura 7 - Detector a gás.
permite transformar essa informação em um
valor para leitura. Cada tipo radiação é diferente
e existem detectores que apresentam
características especificas para reagir a cada
uma delas como por exemplo a eficiência, que é
a resposta de um aparelho relacionada a
quantidade de radiação que recebeu e a exatidão
que é a resposta do detector próximo ao valor
correto da radioatividade. Os aparatos mais Figura 8 - Contador Geiger-Muller

utilizados são os detectores por ionização que


apresentam medições por meio de uma radiação incidente que cria pares de íons no
volume de medida e é preenchido por gases no seu interior, o contador Geiger-Muller
que mensura a radiação emitida por fontes radioativas utilizando da ionização e os
detectores termoluminescentes que quando aquecidos brilham, denunciando uma
absorção de radiação. [31] [32]
2.7.1 Dosímetros ocupacionais
A dosimetria é a avaliação da
quantidade de dose radioativa
recebida pelo corpo humano. Um bom
dosímetro deve cobrir um grande
intervalo de dose, medir todos os tipos
de radiação ionizantes, confortável
para uso, sendo pequeno, leve e de Figura 9 - Dosímetros
fácil manuseio e econômico quanto
sua fabricação. [31] [32]
18

2.8 Armazenando e descartando resíduos radioativos


Resíduo radioativo é qualquer tipo de material que é resultante de atividades
humanas e que contenha radionuclídeos em quantidades aos limites de isenção
permitidos e especificados na Norma CNEN-NE-6.02: "Licenciamento de Instalações
Radioativas", e para o qual a reutilização é proibida ou imprópria. Esses rejeitos
radioativos são formados por resíduos com elementos químicos que não tem ou
deixaram de ter utilidade. [33] [34]
2.8.1 Classificando
Eles são classificados da seguinte forma: estado físico, natureza da radiação
concentração e taxa de exposição. [35]
2.8.2 Gerenciamento
Os rejeitos devem ser separados, fisicamente, de quaisquer outros materiais.
Os rejeitos inicialmente submetidos à segregação, que não puderem ser removidos
da instalação, devem ser colocados em recipientes adequados e armazenados até
que possam ser transferidos ou eliminados. Os recipientes devem portar o símbolo
internacional de presença de radiação, colocado de maneira clara e visível. O local
para armazenamento provisório de rejeito deve ser incluído no projeto da instalação.
[35]

2.8.3 Segregação
A segregação de rejeitos deve ser feita no mesmo local em que forem
produzidos levando em conta as seguintes características: sólidos, líquidos ou
gasosos; meia-vida curta ou longa (T1/2 > 60 dias); compactáveis ou não
compactáveis; orgânicos ou inorgânicos; putrescíveis ou patogênicos. Após a
segregação e acondicionamento em recipientes adequados os rejeitos devem ser
identificados. [35]
2.8.4 Eliminação
A eliminação de rejeitos líquidos, sólidos e/ou gasosos de uma instalação deve
obedecer a determinados limites e está condicionada à autorização da CNEN. Na
eliminação de rejeitos líquidos na rede de esgotos sanitário o rejeito deve ser
prontamente solúvel ou de fácil dispersão em água. A quantidade de cada
radionuclídeo liberada diariamente pela instalação, na rede de esgotos sanitários, não
deve exceder os limites estabelecidos na CNEN NE 6.05. [35]
19

2.9 Proteção radiológica


As normas de proteção radiológica surgiram em 1928 pelo ICRP no Segundo
Congresso Internacional de Radiologia em Estocolmo. Cada país tem seu órgão
especifico que faz as adequações das normas internacionais para o uso regular das
radiações ionizantes. No Brasil, o órgão regulamentador é a CNEN, que foi criada em
1998 pela ANVISA. A CNEN emitiu o regulamento técnico Diretrizes de Proteção
Radiológica em Radiodiagnostico Médico e Odontológico pela portaria 453. Abaixo
veremos as principais normas da portaria 453 que estabelece procedimentos e
obrigações que devem ser conhecidos pelos profissionais e usuários das radiações
ionizantes: [36]

NORMA CNEN-NE.3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção

NORMA CNEN-NE.3.02 Serviço de Radioproteção

NORMA CNEN-NE.3.05 Requisitos de Radioproteção e Segurança para


Serviços de Medicina Nuclear

NORMA CNEN-NE.5.01 Transporte de Materiais Radioativos

NORMA CNEN-NE.6.01 Requisitos para o Registro de Pessoas Físicas para o


Preparo, Uso e Manuseio de Fontes Radioativas

NORMA CNEN-NE.6.02 Licenciamento de Instalações Radioativas

NORMA CNEN-NE.6.05 Gerencia de Rejeitos Radioativos em Instalações


Radioativas

2.9.1 Princípios de radioproteção


Devido aos riscos que envolvem a utilização da radiação foram criadas normas
e leis para garantir o máximo de segurança possível tanto para profissionais da saúde
e pacientes quanto para a sociedade em geral e o meio ambiente. Estas normas e leis
são baseadas no conceito ALARA (As Low As Reasonably Achievable) que, numa
tradução aproximada, significa tão baixo quanto razoavelmente possível. [19] [36]
2.9.1.1 Princípio da justificação
Este princípio requer que para todo exame realizado seja justificado de forma
individual, sempre analisando se os benéficos serão maiores que os riscos de
exposição. Desta forma fica explicito que é proibido toda exposição que não tenha
20

uma justificativa, como exposição onde o objetivo seja unicamente demonstração ou


treinamento. Na Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária Nº453/98 são
detalhados todos esses fatores para justificação. [19] [36]
2.9.1.2 Princípio da otimização
Neste princípio o objetivo é que as exposições utilizem a menor dose possível
de radiação sem a perda de qualidade ou necessidade de repetir o exame. Cada
exame deve ser planejado e analisado afim de estabelecer sempre a menor dose
possível e o mínimo de exposição para todos, incluindo a sociedade em geral e o meio
ambiente. [19] [36]
2.9.1.3 Princípio da limitação de doses individuais
A exposição é restringida e limitada neste princípio para estabelecer valores de
dose efetiva ou dose equivalente a que um indivíduo pode ser exposto durante sua
atividade de trabalho. Estes valores não devem ser utilizados como definição do que
é seguro ou perigoso e são uma medida para garantir maior controle e proteção aos
trabalhadores que utilizam radiação ionizante. Desta forma, durante toda sua jornada
é obrigatório que seja medida esta exposição e que os valores de radiação sejam
controlados. A limitação de dose inclui, também, valores para casos de gravidez e
estudantes entre 16 e 18 anos. Nos casos de gravidez, a Portaria 453/98 limita a
exposição em 2 mSv na superfície do abdômen durante toda gravidez. É importante
citar a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho nº32 para que seja tomada
uma decisão em acordo entre empregado e empregador, pois a norma diz que nos
casos de gravidez deve-se afastar esta funcionaria de sua atividade com radiação
ionizante. [19] [36]
Para menores de 18 anos, a Portaria 453/98 permite a exposição somente em
estágio de treinamento profissional e limita esta exposição em 6 mSv a dose efetiva
anual, em 150 mSv a dose equivalente para extremidades e 50 mSv para o cristalino.
Menores de 16 anos são proibidos de qualquer exposição ocupacional. [19] [36]
2.9.1.4 Principio de prevenção de acidentes
Para minimizar os riscos de exposições acidentais é necessário que as
operações de equipamentos e locais onde exista atividade com radiação ionizante
sejam projetadas para zerar a possibilidade de acidentes e os trabalhadores busquem
meios e ações para que os erros humanos sejam o menor possível sempre. [36]
21

2.9.2 Fatores de proteção radiológica


Durante anos estudou-se a radiologia, com o
objetivo de se minimizar os danos ao meio e ao indivíduo
ocupacionalmente exposto (IOE). Devido a esses
estudos, hoje, há diversas regras que devem ser
respeitadas na hora de se construir um ambiente onde
será utilizada a radiação ionizante, algumas delas são:
Tempo de exposição: deve-se ter em mente que, quanto
menor o tempo de exposição, menor a dose radioativa;
Blindagem: há diversos tipos de blindagens, cada um
para um tipo de radiação e que são usadas pelos Figura 11 - Biombo
plumbífero.
profissionais e clientes (figura 10 e 11); Distância: a
distância da fonte radioativa é algo
que também influência na dose de
exposição, respeitando a lei do inverso
do quadrado da distância.
Basicamente, quanto maior a distância
entre um indivíduo e a fonte radioativa,
menor a dose que ele está sujeito. [37]
Figura 10 - Equipamentos de blindagem humana.
[38] [39]

2.10 Sinalizações
Como pratica da proteção radiológica a Portaria 453 indica formas de
sinalizações ao público que devem ser aplicadas por todas as instituições que
trabalham com radiação ionizante. Estas sinalizações devem estar bem visíveis e de
forma clara para todos. Na área de acesso as salas de radiodiagnósticos devem
constar as seguintes sinalizações:
Esta sinalização (figura 12) deve
estar do lado de fora das portas
de acesso aos locais de exames
e deve conter o símbolo
internacional de radiação
ionizante e sinalização luminosa
vermelha do lado de fora e
Figura 12 - Sinalização externa.
acima da porta de acesso com o
22

seguinte aviso: “quando a luz vermelha estiver acesa, a entrada é proibida”. A luz
vermelha deve permanecer acesa durante os procedimentos radiológicos mostrando
que o procedimento está em curso e que pode haver exposição. [40]
A proibição de
acompanhantes é uma medida para
evitar a exposição desnecessária,
porém podem ocorrer casos onde é
necessária a entrada de um
acompanhante. Nos casos onde é
necessária a entrada de um
acompanhante, o responsável por
realizar o exame deve fornecer a
vestimenta de proteção adequada
Figura 13 - Orientação aos clientes. como avental e luva de chumbo. Se
isto não acontecer o acompanhante
deve exigir. O aviso deve estar no interior da sala em lugar e tamanho que seja visível
ao paciente para que cada paciente seja exposto somente no momento necessário
para realização do seu exame. [40]
Para que não haja exposição acidental ao feto é importante que seja
descartada o risco de gravidez. O responsável deve ter conhecimento desta
informação para poder realizar o exame de acordo com o procedimento padrão. [40]
3.0 CONCLUSÃO
Ao conhecer e seguir as normas de radioproteção corretamente, o profissional
garante o sucesso na utilização das radiações ionizantes reduzindo os danos para
sua saúde, a do cliente e do meio ambiente, mas é importante que o cliente também
conheça os seus reais danos assim como seus benefícios e que é seu direito exigir o
uso dos EPI’s e ser informado corretamente quando eles são necessários e quando
não são, isso faz com que seja evitando mais disseminação de mitos referente ao seu
uso, essa questão é tão importante quanto conhecer os efeitos deletérios e benéficos
da radiação.
23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo: Martinari; 2011. Capitulo 19, Sistema Único de Saúde (SUS); p. 193-202
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serviços correspondentes e dá outras providências. Conselho Nacional da Saúde. Art.
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Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da
População Negra: uma política para o SUS. 2ª ed. Brasília: Editora do Ministério da
Saúde; 2013. 23p
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2006: Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.
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superação da discriminação racial no Brasil. Disponível em:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/ethnic-and-racial-
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agravos de notificação; 2013 out 23 [atualização 2017 mar 10]. Disponível em:
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Caetano do Sul, SP: Yendis Editora; 2007. 1-2 p.
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Paulo: Martinari; 2011. Capítulo 1, uma breve história da radiologia; p.1-2, 17-20.
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do Sul, SP: Yendis Editora; 2010. 56 p.
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principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 1,
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24 - Gonçalves José P., Baione Carolina. Radiologia: perguntas e respostas. São
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25 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 3,
contaminação a irradiação; p. 29-34.
26 - Dimenstein Renato, Hornos Yvone M.M. Manual de proteção radiológica aplicada
ao radiodiagnostico. 4ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo; 2013. Capítulo 2,
emissores de radiação; p 20.
27 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 8,
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25

28 - Dimenstein Renato, Hornos Yvone M.M. Manual de proteção radiológica aplicada


ao radiodiagnostico. 4ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo; 2013. Capítulo 10,
efeitos biológicos das radiações; p. 60, 62.
29 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 9,
efeitos biológicos de interesse em proteção radiológica; p.80,
30 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 5,
doenças – exposição por radiação ionizante; p. 42, 45, 49, 50, 53, 54.
31 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 11,
detectores de radiação; p. 99, 102, 103, 106, 109.
32 - Dimenstein Renato, Hornos Yvone M.M. Manual de proteção radiológica aplicada
ao radiodiagnostico. 4ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo; 2013. Capítulo 5,
detectores de radiação ionizante; p. 31-34.
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MS: Portal da educação; 2013 dez 21. Disponível em:
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LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES RADIATIVAS. 2014. P. 8.
35 – Comissão Nacional de Energia Nuclear. CNEN-NE 6.05 GERENCIA DE
REJEITOS RADIOATIVOS EM INSTALAÇÕES RADIATIVAS. 1985 dez. p. 8-10
36 - Natale Sérgio T. Proteção radiológica e dosimetria: efeitos genéticos e biológicos,
principais cuidados e normas de segurança. São Paulo, SP: Érica; 2015. Capítulo 13,
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37 - Dimenstein Renato, Hornos Yvone M.M. Manual de proteção radiológica aplicada
ao radiodiagnostico. 4ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo; 2013. Capítulo 7,
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38 - Andreucci Ricardo, supervisor. Proteção radiológica: aspectos industriais. São
Paulo: Abendi; 2016. 13-15 p.
39 - Comissão Nacional de Energia Nuclear. CNEN-NN 3.01 Diretrizes básicas de
proteção radiológica. 2005. p. 16-20
40 – Sapra Landauer. Portaria 453: Diretrizes de proteção radiológica em
rediagnostico médico e odontológico. 4ª ed. 2004. 38-39

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