Teste de HGP 6 Ano Correção
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Grupo I
(A Revolta do 1º de Dezembro de 1640 e a Guerra da Restauração)
Documento 2
Os fidalgos [membros da nobreza] iam chegando ao portão do palácio (…).
D. Miguel de Almeida apareceu numa das varandas e, erguendo a espada,
gritou:
- Liberdade, portugueses! Viva El-Rei D. João IV!
O Povo acorria da banda da Ribeira e da Sé, das ruelas, acreditando, enfim na
revolução.
Rocha Martins,
“Os Grandes Vultos da Restauração de Portugal”
I.1.2 Explica por que razões a nobreza e o povo, nomeadamente a burguesia, estavam
Documento 1 – D. João IV descontentes com o governo da dinastia filipina.
Como se pode concluir da leitura do documento 2 foi possível em 1640 reunir, com o mesmo
objectivo, membros de toda a sociedade: clero, nobreza e terceiro estado, incluindo a burguesia.
Na verdade, a nobreza estava descontente com a dinastia filipina porque não tinha obtido os
privilégios esperados: nem todos os cargos eram reservados aos portugueses e eram obrigados a
participar em guerras que não lhe diziam respeito.
O Povo via os impostos a aumentar e a burguesia estava especialmente descontente devido à
concorrência estrangeira ao comércio português e à ocupação por estrangeiros de alguns domínios
portugueses.
Em suma, a dinastia filipina não cumprira as promessas feitas nas Cortes de Tomar de 1581,
provocando a revolta dos portugueses.
I.1.3 Que rei foi aclamado pelas Cortes de Lisboa, após a revolta do 1º de Dezembro de 1640, iniciando a quarta dinastia?
A quarta dinastia teve como primeiro rei D. João IV (representado no documento 1), aclamado
pelas Cortes de Lisboa alguns dias após a revolta do 1º de Dezembro de 1640.
Grupo II
(Império e Monarquia Absoluta no século XVIII)
II.1 Toma atenção aos documentos 3 e 4.
Documento 4
As duas principais riquezas provenientes do Brasil e em que se vai basear a economia do império
português no século XVIII são o açúcar e o ouro.
Na economia do Brasil deste período os escravos são fundamentais, porque para obter os dois
principais produtos – o açúcar e o ouro – era necessário o emprego de muita mão-de-obra.
Com efeito, quer nas minas de ouro, quer nos engenhos de açúcar eram necessários muitos
trabalhadores. Para resolver este problema de falta de mão-de-obra os portugueses transportavam
escravos a partir de África (por exemplo de Angola, como mostra o documento 4) para o Brasil.
II.1.4 Explica em que consistia o Comércio Triangular: quais os produtos comercializados? Entre que zonas do Império?
Deu-se o nome de Comércio Triangular às trocas estabelecidas entre três zonas do império
português: Portugal (na Europa), o Brasil (na América do Sul) e as colónias portuguesas em África e
cujas rotas traçam um triângulo, como podemos ver no mapa do documento 3.
Com efeito, Portugal passou a dar mais importância a esta parte do império na primeira metade do
século XVIII e, por isso, partiram mais colonos de Portugal para estes locais em conjunto com
produtos europeus para serem trocados por produtos como o marfim e o café em África e ouro,
diamantes e açúcar no Brasil, como se pode ver no mapa já referido. A partir de África partiam
também escravos para Portugal e para o Brasil, completando o triângulo de trocas
comerciais.
Documento 6
Documento 5 – D. João V
_D. João V tornou-se um rei muito poderoso, graças às riquezas do Brasil . Deixou de convocar as
Cortes , que reuniam representantes _do Clero , _da Nobreza e _do Terceiro Estado .
Assim, como detinha todos os _poderes (legislativo, executivo e judicial), à monarquia que liderava dá-se o nome de
monarquia absoluta .
No tempo de D. João V , no século XVIII, a sociedade dividia-se em três ordens ou estados: Clero ,
Nobreza e _ Terceiro Estado . Nesta última ordem ou estado incluímos a Burguesia , que tentava imitar
o modo de vida da Nobreza , e os pequenos comerciantes e artesãos, mas também os mendigos e todos os que viviam
com grandes dificuldades. O Clero controlava o ensino e a Inquisição, pelo que era uma ordem muito poderosa.
Próximo do rei vivia grande parte da Nobreza , que tentava imitar o luxo da corte real.
II. 3. Analisa o documento 7.
II. 3.1 Refere o nome do estilo artístico representado no documento 7 e a época em que foi construído o edifício.
A Biblioteca Joanina foi mandada construir por D. João V no século XVIII, utilizando o estilo
Barroco.
Podem destacar-se três características principais do estilo barroco: a utilização de muitas curvas e
contra-curvas para dar a sensação de movimento, a utilização de muitas cores e de claros e escuros
para criar a sensação de profundidade (na pintura, por exemplo) e a excessiva ornamentação e
utilização de pormenores exagerados, como se pode ver na talha dourada presente na Biblioteca
representada no documento 7.
Grupo III
(Lisboa Pombalina)
III.1 Toma atenção aos documentos 8 e 9 e relembra os documentos 3 e 4.
Quando D. José I foi aclamado rei em meados do século XVIII a situação económica portuguesa
estava a mudar.
Com efeito, como se pode ver nos documentos 8 e 9, na segunda metade do século XVIII as
principais riquezas vindas do Brasil começam a diminuir. O comércio estava em declínio ou controlado
por estrangeiros e os sectores da agricultura e indústria não tinham sido desenvolvidos na primeira
metade do século, pelo que Portugal não produzia tudo o que precisava e, por isso, tinha que comprar
ao estrangeiro mais do que vendia.
A situação económica portuguesa foi, portanto, piorando ao longo da segunda metade do século
XVIII.
Um acontecimento que veio piorar a situação do país naquela altura foi o Terramoto de
1755.
III.1.3 Identifica uma personalidade importante na reconstrução da cidade de Lisboa e na tentativa de desenvolvimento do
país na segunda metade do século XVIII.
FIM