Congruência e Divisibilidade
Congruência e Divisibilidade
Congruência e Divisibilidade
CONGRUÊNCIA E DIVISIBILIDADE
CAICÓ/RN
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE
MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO
CONGRUÊNCIA E DIVISIBILIDADE
CAICÓ/RN
2016
FÁBIA PATRÍCIA SALDANHA DANTAS
CONGRUÊNCIA E DIVISIBILIDADE
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________________
Prof. Ms. Daniel Ecco - Orientador
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RO GRANDE DO NORTE - UFRN
______________________________________________________
Prof. Ms. Odilon Júlio dos Santos – Examinador
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
______________________________________________________
Prof. Bacharel Benedito Tadeu Vasconcelos Freire
UNIVERISDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFCE
CAICÓ/RN
2016
A meus alunos,
Com muita dedicação.
AGRADECIMENTOS
À Deus;
Minha família;
Ao professor, pela ajuda e orientações;
Aos colegas e professores de curso, pelos momentos de aprendizagens,
interações e por todos os ensinamentos.
RESUMO
Introdução....................................................................................................09
CAPÍTULO 1
Percurso pelo Ensino Matemático................................................................11
CAPÍTULO 2
Congruência.................................................................................................14
2.1. Definição...............................................................................................14
2.2. Proposição............................................................................................14
2.3. Propriedades.........................................................................................15
CAPÍTULO 3
Divisibilidade.................................................................................................21
3.1. Critérios de Divisibilidade.......................................................................22
3.1.1. Divisibilidade por 2..............................................................................22
3.1.2. Divisibilidade por 3..............................................................................23
3.1.3. Divisibilidade por 4..............................................................................23
3.1.4. Divisibilidade por 5..............................................................................24
3.1.5. Divisibilidade por 6..............................................................................25
3.1.6. Divisibilidade por 7..............................................................................26
3.1.7. Divisibilidade por 8..............................................................................27
3.1.8. Divisibilidade por 9..............................................................................28
3.1.9. Divisibilidade por 10............................................................................29
3.1.10. Divisibilidade por 11..........................................................................29
3.1.11. Plano de Aula – Divisibilidade...........................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
9
(1998, p. 82) “não se aprende matemática para resolver problemas e, sim, se
aprende matemática resolvendo problemas”.
Para o nosso trabalho, realizamos uma pesquisa bibliográfica,
sobressaindo-se os autores Barbosa, Becker, D’ambrosio e Ferreira servindo de
base para uma melhor compreensão acerca dessa concepção matemática
junto aos jovens de Ensino Médio, tendo como elo a matemática e o raciocínio
lógico do aluno.
Considerando esse processo de estudo, pesquisa e ação, estruturamos
o presente trabalho em dois capítulos, distribuídos da seguinte maneira:
O primeiro capítulo apresenta a concepção de congruência, abordando o
currículo dessa proposta, com definição, proposição e suas propriedades e
ainda, proposta de aula.
O segundo capítulo discorre acerca da concepção de divisibilidade e
seus critérios e como prática um Plano de Aula abordando o referido tema.
Esperamos que a partir desse trabalho, despertemos o interesse de
profissionais da educação matemática acerca da importância dos princípios
metodológicos aqui abordados como prática pedagógica. Acreditamos assim,
que ao envolver os alunos no ensino do aprender a questionar formaremos
seres com perfil ativo-participativos durante sua formação de cidadão
matemático.
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1. DESENVOLVIMENTO
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Com essa nova proposta de ensino, os conteúdos específicos e
habilidades são duas dimensões de aprendizagem que devem estar a
caminhar juntas. Seleção de temas, conteúdos e forma de tratar no
ensino/aprendizagem são decisivas, por isso, a escolha de materiais didáticos
apropriados e a metodologia de ensino é que permite-se o trabalho simultâneo
de conteúdo e habilidades.
Com as diversas metodologias de ensino que hoje são oferecidas, o
aluno tem condições de aprender, embora nem todos possuam o mesmo ritmo
de aprendizagem. Tal assunto tem sido objeto de estudo de muitos
pesquisadores, a partir dos quais foram criadas algumas metodologias, das
quais devem ser conhecidas pelo professor, pois não existe relevância entre
elas, mas trabalhando juntas, a aprendizagem torna-se mais significativa para
os educandos, conforme afirmam os PCN’s:
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criança ou adolescente, a construção e o exercício de formas diferenciadas de
expressão, dentre como a construção de conhecimento e saberes
matemáticos.
13
2. CONGRUÊNCIA
2.1 DEFINIÇÃO
14
Pela definição temos que se, e somente se, ou
equivalentemente, se existe um inteiro tal que , com
.
Como | | , nos limitaremos e só consideraremos os
casos em que e .
Exemplo:
ou seja pois .
ou seja pois .
2.2 PROPOSIÇÃO
Dem.:
1
Relação de equivalência num conjunto X é uma relação binária que é reflexiva, simétrica e transitiva.
15
Sejam e congruentes módulo .
Então:
, com
, com
Logo,
Consequentemente,
Exemplos:
1) 32 ≡ 5 (mod 3)
2) 42 ≡ 14 (mod 7)
16
2.3 PROPRIEDADES
Portanto divide .
Logo
Suponha que e .
17
Substituindo (2) em (1) temos:
, consequentemente .
Dem.:
, onde
Então e .
Se e , então,
e
Portanto, .
Logo,
3) Se então e
.
3.1) Se então
Dem.:
18
Por hipótese , ou seja, existe tal que
, isto é,
Portanto,
Logo,
3.2) Se então
Dem.:
4) Se e , então e
.
4.1) Se e , então .
Dem.:
Sendo assim,
19
O que implica que .
Logo,
4.2) Se e então .
Dem.:
Dem.:
, hipótese de indução.
20
Como (hipótese de indução), e então
pela propriedade 4.2) temos:
. Portanto
Logo,
6) Se e então onde
.
Dem.:
Assim, .
21
3. DIVISIBILIDADE
22
foi aprendido por eles, esse tipo de aprendizagem, mais abrangente e
interessante representa um esforço que não pode ser deixado de lado pelo
educador. Por meio disso, o alunado se aproxima cada vez mais da
matemática e consegue compreender com mais clareza e consegue também
perceber as regularidades de cada conteúdo, não somente da divisibilidade.
Podemos comparar as abordagens e ver que quanto mais atrativa a aula
para os estudantes, mais clareza terá no repasse de informações, e eles
conseguiram perceber o propósito de estudar cada conteúdo, seja ela, em
qualquer disciplina, matemática, língua portuguesa, física, entre outras, ter uma
boa didática, usar o bom senso, ter essa sensibilidade fará qualquer um ser um
ótimo profissional e lembrado por muitos alunos por isso.
Considerando o número
Então
23
. . .
. . .
. . .
Então,
. . .
. . .
24
. . .
Considerando o número
.
Então
. . .
. . .
. . .
25
Assim, é divisível por 4 quando o número formado
pelos dois últimos algarismos é um número divisível por 4.
Considerando o número
.
Então
. . .
. . .
. . .
26
3.1.5. DIVISIBILIDADE POR 6
Considerando o número
.
Então
. . .
. . .
. . .
27
3.1.6. DIVISIBILIDADE POR 7
O critério de divisibilidade por 7, por não ser tão obvio para os alunos,
ele não é bastante explorado pelo professores de matemática do ensino
básico, tendo em vista que é mais viável fazer a divisão pois o processo de
divisão torna-se bem mais rápido, mesmo assim, iremos explorar esse critério
neste trabalho.
Para saber se um número é divisível por 7 sem fazer a divisão direta,
procedemos do seguinte modo:
Separe o algarismo da unidade do número dado;
Duplique esse número;
Subtraia esse valor dado, depois de excluir o algarismo da unidade se o
resultado obtido for divisível por 7, então o número dado inicialmente
também será.
Como o assunto de Critérios de Divisibilidade é explorado principalmente
no ensino fundamental e esse método é bastante complexo, boa parte dos
livros didáticos sequer enunciam este critério.
Utilizando congruência de inteiros temos:
Seja o número
Então
28
E assim por diante, ou seja:
. . .
. . .
. . .
Considerando o número
Então
29
E assim por diante, ou seja:
. . .
. . .
. . .
Então
30
. . .
. . .
. . .
2
Base: Termo usado na potenciação que indica o fator que está a se repetir.
31
Utilizando congruência de inteiros, temos.
Seja o número
Então
. . .
. . .
. . .
32
3.1.11. PLANO DE AULA – DIVISIBILIDADE
1. Objetivos
Relembrar e utilizar as regras da divisibilidade;
Desenvolver a habilidade motora e afiar o raciocínio lógico.
2. Conteúdo programático
· Divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11
4. Materiais/recursos
Tabuleiro
100 fichas, sendo 50 para perguntas e 50 enumeradas de 1 à 50.
5. Metodologia
A aula inicia-se com a proposta de uma aula diferente onde iremos relembrar
de um conteúdo dado durante o ensino fundamental e que ele é bastante
importante e que serve como base para os conteúdos que eles irão estudar
durante o ensino médio.
Regras do Jogo:
33
O aluno mediador terá as respostas junto à ele.
6. Avaliação
Avaliaremos o nível de entendimento dos alunos de acordo com:
Observações
34
CONSIDERAÇÕES FINAIS
35
o olhar do aprendiz para os aspectos relevantes do objeto de estudo para uma
aprendizagem diferenciada e significativa.
Conclui-se que interações variadas nas atividades de jogo, e quanto
menos formalista o conteúdo melhor a qualidade de participação dos alunos.
Em vista disso, esta pesquisa aponta para uma prática pedagógica no ensino
de matemática, mesmo que referente ao ensino médio, ao dar destaque à
resolução de problemas, ao jogo e que a prática pedagógica de memorização
seja substituída por interação através de jogos e o resultado da aprendizagem
do aluno apresentará resultados significativos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
37
PPGE/ME FURB, Blumenal, v.1, n.1, p. 75-85, jan./abr. 2006. Disponível em:
http://gustavo.pucsp.sites.uol.com.br/Textos/Ubi.beatriz.formação.pdf. Acesso
em: 07 de Abril de 2016.
38
KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1998.
39
na formação inicial de professores de matemática. 2010. 430f. Tese
(Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e
Ciências Exatas, Rio Claro (SP), 2010. Disponível em:
<http://gterp10.blogspot.com.br/p/publicacoes.html>. Acesso em: 10 de outubro
de 2014.
ONUCHIC, L. R.; ALLEVATO, N. S. G. Pesquisa em Resolução de
problemas: caminhos, avanços e novas perspectivas. Bolema, Rio Claro
(SP), v.25, n.41, p. 73-98, dez. 2011. Disponível em:
<base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/.../2-s2.0-84873689803.pdf?>.
Acesso em: 05 de Maio de 2016.
40
Claro (SP), 2010. Disponível em:
<http://gterp10.blogspot.com.br/p/publicacoes.html>. Acesso em: 10 de abril de
2016.
SOUZA, Joamir Roberto De. Novo olhar matemática. – 1. ed. – São Paulo:
FTD, 2010. – (coleção novo olhar: v. 1)
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