E Book Livro Lucifer
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O MAESTRO CAÍDO
JUNIOR OMNI
LÚCIFER – O MAESTRO CAÍDO
Este anjo era santo, pois, era obediente ao seu criador. Com o passar do tempo
ele foi promovido e recebeu o nobre título de “querubim”; cuja função era guardar a
porta do santuário onde está o trono de Deus.
Lúcifer era um anjo querido por todos no céu. Ele obedecia a Deus. Ele se
prostrava em reverência e submissão ao seu Senhor, que criou todo esse imenso
universo que conhecemos. Com milhares e milhares de galáxias e planetas distantes de
nós. Tudo isso foi criado por um único Deus poderoso!
Ele regeria então, a partir daí, o maior coral de anjos existente no céu! Para
juntos, adorarem ao único Deus, digno de todo louvor e toda adoração. Sua fama
espalhou-se por todo o Reino Celestial. Assim, o nome de Lúcifer fora cada vez mais
engrandecido, pela sua forma de obedecer e servir a Deus – O seu Criador.
Gabriel, seu irmão, sempre estava junto ao Trono de Deus. Porém, sempre se
identificava ao passar pela porta. Sendo assim, o Trono de Deus era guardado com
muita segurança. No Reino Celestial, todos respeitavam as ordens do Deus todo
poderoso. Havia um imenso espírito de temor a Deus no coração de Lúcifer.
Embora ele fosse um dos principais no céu, fazia tudo para a glória e para a
honra de seu Criador. Pois Deus o havia separado, não só para ser um simples
“guarda”, mas, para ser um “grande maestro”. Lúcifer tinha uma sinceridade fora do
comum, ele era perfeito.
Ele cantava louvores ao seu Criador. E não cantava de qualquer jeito, cantava
com o coração. Cantava com a alma, cantava com todo o seu ser. Ele cantava com
lágrimas de santidade, em perfeita harmonia musical, pois diversos sons emanava de
si.
Lúcifer era um maestro nato, exaltava a Deus, e ordenava que todos os anjos
do Reino Celestial cantassem com igual fervor em seus corações. Tudo para agradar ao
criador. Ele, como um bom maestro, sempre dedicado em seu serviço, ensaiava com
muito fervor.
Deus se sentia feliz, e recebia os louvores com muita satisfação e honra, pois
criara os anjos para exaltarem o seu santo nome, de geração a geração. Por esta razão,
Deus estava radiante e extremamente feliz! Em todo o universo era possível notar a
alegria do supremo criador!
Lúcifer começou a desejar ser adorado assim como o próprio Deus o era
entre os anjos do céu. Logo, ele, olhando para dentro da sala, na qual estava o Trono
de Deus, sentiu vontade de ter um trono também, semelhante aquele lindo Trono que
estava sob sua proteção.
Lúcifer desejava ser adorado e reverenciado por todos os anjos, os quais eram
seus irmãos celestiais. Ele se sentia importante, ocupando os cargos de: “querubim da
guarda” e “maestro no Reino Celestial”.
Tais posições fizeram com que ele se exaltasse, ao ponto de desejar ser igual
a Deus. E quando ele menos esperava, o seu coração já havia se corrompido. Pois a
inveja manchara o seu caráter e a sua personalidade angélica.
Nesse instante, Lúcifer – um anjo, da classe dos querubins, criado para ser
um bom maestro, e ter sob seu comando todas as hostes angelicais, as quais lhe
eram submissas no momento da adoração e louvor a Deus - transformara-se em:
Satanás – o inimigo de Deus. Como numa metamorfose, Lúcifer se tornou outra
pessoa. Tal transformação trouxe para o Reino Celeste: tristeza, vergonha e dor!
Lúcifer passou a planejar como se elevaria acima das mais altas nuvens. Pois
este era o intento do seu coração que, tornara-se invejoso e malvado. Sua brilhante luz
de outrora, apagou-se completamente. O seu desejo constante, após sua
transformação repentina era somente: ser igual a Deus – O Criador.
Deus, cujas obras são magnificas, perfeitas, e só Ele possui ao mesmo tempo:
“onisciência”, “onipresença”, “onipotência” - sentiu-se profundamente traído por
aquele que Ele mesmo havia criado, com todo amor e carinho...
Alguns anjos diziam: “olha, como Lúcifer resplandece! ele é lindo mesmo,
queria ser assim. Olha as suas asas, são lindas! Como é lindo o seu voo, ele é bonito
demais!”
E assim, Lúcifer recebia vários elogios dos seus admiradores. Com toda essa
fama e popularidade a sua volta, ele sentiu-se um “deus”. Foi assim que, cercado de
honras e glórias por todos os lados, chegou a dizer: “Eu subirei acima das mais altas
nuvens e estabelecerei o meu trono acima do Trono de Deus e serei semelhante ao
Deus altíssimo...”
Pois, em seu coração, Lúcifer cobiçava algo maior. Segundo o seu ponto de
vista, maligno e egoísta. Ele desejava ser maior que o próprio Deus – O Criador. E tal
loucura era algo eternamente impossível de acontecer, pois Deus, O Supremo e Único
Criador, jamais daria a Sua Divina Glória a outrem. Tampouco o seu Trono, o qual
Lúcifer sempre guardara com total fidelidade e dedicação!
Cheio de ódio por dentro, sentimento até então desconhecido dos anjos –
Lúcifer começara a primeira guerra celestial da eternidade. Após longas horas de
conversação, e diversas reuniões que, eles imaginavam serem “secretas” - escondidas
dos olhos de Deus - Lúcifer conseguira montar um grande e numeroso exército.
E assim, a terça parte dos anjos ficaram do lado daquele querubim, antes tão
manso e humilde, agora, violento, invejoso e revoltado. Querendo a qualquer custo,
dominar acima de Deus, das regiões celestiais e acima de toda a extensão do Reino
espiritual. Tal loucura subira ao coração de Lúcifer. O orgulho e a inveja o alimentava
constantemente.
Foi assim que todos aqueles anjos foram seduzidos pelas palavras persuasivas
daquele maestro que era cheio de luz e muito amor. Mas, infelizmente, tornou-se por
si mesmo o “maestro do ódio”.
Decidido a impor suas leis e a dominar sobre todas as hostes angelicais, Lúcifer
começara uma grande guerra. Insultos e palavrões começam a surgir nos lábios
daquele querubim que, fora ungido única e exclusivamente para: bendizer e adorar ao
Criador.
Deus assistia a tudo nesse momento, pois sua visão onipotente e sua sabedoria
onisciente, registravam cada passo daquela guerra entre: os anjos do bem e os anjos
de Lúcifer. Pois este passara a ser um chefe de exército, cujo título fora dado por si
mesmo ao desejar batalhar contra o seu Criador Supremo. Lúcifer enfurecia-se cada
vez mais. Pois muitos anjos o desprezaram, e negaram-lhe o favor.
Por toda parte ouviam-se gritos, asas batendo-se umas nas outras, vozes de
desespero, xingamentos, palavrões horríveis, da parte de Lúcifer que, cada vez mais
tomava ódio dos anjos de Deus. Os quais temendo ao Supremo Criador, não se uniram
a ele. E assim, os anjos do bem negaram-lhe a aliança que fora proposta durante os
seus discursos, cheios de egoísmo, ódio, arrogância e inveja.
Lúcifer e aquela terça parte dos anjos, foram lançados para baixo, na esfera
terrestre. E nunca mais ocuparão um lugar no céu, pois eles se rebelaram contra o seu
Criador. A partir daquele instante, o Reino dos Céus se alegrou pois, Lúcifer e os seus
anjos, foram expulsos de lá para sempre e eternamente. O Reino dos Céus esteve em
festa, após aquela violenta batalha no Céu!
No jardim do Éden ele usou a serpente para conversar com Eva e assim,
enganá-la, para que esta desse do fruto proibido a Adão, o seu esposo. Com isso, o
primeiro homem criado a imagem e semelhança de Deus, foi enganado e também
iludido por ele – Lúcifer: o querubim caído!
Jesus nascerá para cumprir o papel que Adão deixou de cumprir no jardim do
Éden. Por esta razão os sofrimentos de Cristo serão muito dolorosos. Pois, Lúcifer, que
tornara-se “satanás” cuidará em prová-lo de todas as formas possíveis e imagináveis,
para fazê-lo desistir do plano da salvação. Mas Jesus Cristo cumprirá o seu papel
perfeitamente e assim, esmagará a cabeça da serpente.
Jesus Cristo morrerá e ressuscitará ao terceiro dia, e subirá aos Céus, conforme
todas as palavras proferidas pelos profetas ao longo dos séculos. E assim, os seus
escolhidos, os quais Ele comprou com o Seu sangue, aguardarão a Sua volta em glória
junto com os Seus santos anjos.
APOCALIPSE 12: 7
Amém.
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