Este documento contém três preces: 1) Uma prece para fluir água e cura; 2) Uma prece ao Cruzeiro das Almas pedindo proteção e iluminação; 3) Uma prece a Xangô agradecendo sua força e justiça.
Este documento contém três preces: 1) Uma prece para fluir água e cura; 2) Uma prece ao Cruzeiro das Almas pedindo proteção e iluminação; 3) Uma prece a Xangô agradecendo sua força e justiça.
Este documento contém três preces: 1) Uma prece para fluir água e cura; 2) Uma prece ao Cruzeiro das Almas pedindo proteção e iluminação; 3) Uma prece a Xangô agradecendo sua força e justiça.
Este documento contém três preces: 1) Uma prece para fluir água e cura; 2) Uma prece ao Cruzeiro das Almas pedindo proteção e iluminação; 3) Uma prece a Xangô agradecendo sua força e justiça.
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Preces
Livro de
Textos extraídos do livro Antologia da Umbanda, 2ª. Edição.
Sumário Prece para Fluir Água Maleme para Janaína Prece ao Cruzeiro das Almas Prece a Xango Prece a Oxum Fluir água PRECE PARA (Prece na vibração de Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Aparecida e de todos os Orixás da Umbanda) Colocar uma toalha branca sobre a mesa, um copo – ou litro branco – com água e acender uma vela.
Vamos elevar o nosso pensamento à Nossa
Senhora das Graças, poderosa santa que vela por todos nós, lá do alto, além do infinito, na côrte celestial dos espíritos de Luz. De joelhos ante vós, elevamos esta prece, suplicando vossa proteção para que sejam amenizadas nas nossas dores, os nossos sofrimentos. Estendei o manto de vossa proteção sobre os nossos irmãos sofredores. Dai alívio, dai espe- rança aos que estão internados nos hospitais, e aos que estão amargando suas dores em seus lares. Ajudai os nossos irmãos que tanto precisam de vosso amparo e de vosso consolo para suas aflições. Atendei ao nosso apelo, Senhora das Graças, Santa Mãe dos aflitos.
Pelo poder de Oxalá, pelo poder dos Mensa-
geiros do Senhor, pelo poder da Virgem Nossa Senhora da Guia e pela oração que a vós dirijo, espero e confio na divina misericórdia para Janaína” “MALEME PARA Janaína caminhou... Janaína subiu morro... No terreiro de Iansã, bateu cabeça, defumou sua banda; Saravou Urubatão, Saravou Nanã, Saravou “Moça Rica”... Eu vi Janaina bonita; eu vi Janaína branca, sara- vando no Congá... Janaína tem mironga, tem feitiço, tem beleza nos olhos... A sua fé tem a firmeza das Sete Luas de Obatalá! No Congá de Cosme, Saravou Ibeijada, Saravou as crianças... No Pegí do Preto Velho, Saravou Cabinda, Saravou seu Orixá... Cantou para Yaô na curimba do caricó, entrou na gira, Babá fez amací na sua guia, Saravou Yemanjá!
Janaína curimbou, curiou com Preto Velho no
coité, Pediu agô, saravou, pediu adidé... Saravou povo de Congo, linha de Angola, deu Obi e Orobô... Preto Velho gosta de Janaína! Preto Velho deu Agô e ajudou... Iansã baixou no seu cavalo, Iansã ouviu pedido de Janaína branca... Babalaô fez trabalho e despachou nas águas do reino de Olokum... Janaína saravou povo do mar, bateu cabeça no Ererê, saravou Yemanjá...
- Saravá, Mamãe Yemanjá, agô, Mamãe
Yemanjá... - Agô-yê, Janaína, agô-yê!”
Janaína entrou na Kalunga grande e deu flores
a Yemanjá... Saravou, cantou pra Oxumaré, mergulhou, Curimbou no Ererê: “indá, indá no Olokê”... Saravá, Yemanjá, saravá, Mamãe Oxum!
Na “Hora Grande” Pombagira riscou sua
pemba, saravou Kalunga Pequena... Pombagira girou, e curiou com Janaína... Janaína pagou, deu marungo, deu bango, deu jimbo e deu marafo... Mão de Faca fez matança, Mão de Ofá preparou comida para linha de Exu... Babalaô chamou a linha das Sete Encruzi- lhadas... Janaína saravou seu Toquinho, saravou Tiriri, saravou Tranca Rua, Trancagira, Saravou Marabô, seu Veludo, Saravou seu Lalú e Pombagira das Almas! Ogâ firmou ponto, cantou para falange do seu Omolu e Saravou: Ina, Ina Mugibá... Janaína macumbou, curimbou, saravou no coité da Kimbanda! Pombagira firmou ponteiro e fez a fundanga! Saravou o Congá, saravou Babá, girou e bradou na porteira.
Janaína fêz obrigação, fez bori, camarinha, fez
o kelê, pagou, pediu Maleme e... caminhou... Correu sua gira no caricó, cantou na mata e mandingou no ererê de Iansã... Cambono rodou caxixi no seu camutuê, bateu idá para seu Elè e Saravou Ogum, Ogum de lê... Ogum Megê... Ogan Kalofé firmou ponto, cantou, rodou cabaça e bateu conguê... Janaína saravou o atabaque, girou na banda, e saravou seu Alufá... Saravá Iansã, Saravá Mamãe Oxum! Saravá Cosme, Damião e Doum, Crispim, Crispiniano, Martim, Martiniano e Alabá... Na Kalunga de Odum e Olokum, na graça de Zambe, meu pai Peço Maleme, proteção para Janaína! Agô-yê pra Janaína!
Eu dou marafo no coité, faço, o padê, despacho
o Ebô, Dou bango, dou presente, dou Obi e Orobô! Se tenho pecado, cruza meu camutuê, Faz a fundanga, zabumba no ponto, retumba no agogô!
Se fujo ao preceito, castiga, machuca “bacuro
de pemba” Na tuia que explode na mão do seu Ganga! Nas águas da cachoeira faço obrigação: dou jimbo, dou flores, dou presente,
Bato cabeça na encruzilhada, no cruzeiro de
Kalunga pequena acendo vela... Sou filho de Táta que bate seu búzio, que joga seu búzio, Cruzeiro das Almas PRECE AO Quem sou? Apenas um pobre ser que carrega sobre os ombros o peso da matéria sofrida... Sou o caminheiro das longas estradas, sonhador das ilusões perdidas, alma amar- gurada pela tristeza de ver tantas lágrimas e tantas dores no mundo dos vivos... Aqui, neste silêncio absoluto, ouvindo o sussurro dos ciprestes embalados pelo vento, olho ao meu redor e vejo a inutilidade da ambição terrena dos poderosos, daqueles que se deixaram dominar pelo desejo de acumular fortunas, que caminharam pela terra, desvai- rados na cegueira do poder, na ânsia de querer mais, mais, sempre mais...
Caminho pelas aléias deste campo Santo...
Vejo, aqui e ali, a marca de uma vida que não foi vivida... Analiso o sofrimento inútil daqueles que não souberam refrear suas paixões, daqueles que não tiveram forças para evitar a ira e se precipitaram no abismo do ódio, da inveja, do pecado e da cobiça.
Quanta angústia sinto neste instante
em que vejo imponentes mausoléus onde repousam almas sofredoras. Continuo caminhando... vejo monu- mentos... símbolos... efígies... Cruzes... Além, uma inscrição sob um escrínio com duas fotografias: dois entes que se uniram na eternidade... Como teriam sido suas vidas? Amaram-se muito no fim de uma longa exis- tência. E, por que não, antes? Por que, não se entenderam quanto a vida tudo lhes oferecia? Por que desperdiçaram tantos dias de sol e de luz? O que resta agora? Apenas a saudade dos que ficaram...
Caminho mais um pouco... sinto-me envol-
vido por uma paz que lá fora não existe... Olho aqui e ali, flores, imagens, todos dormem o sono eterno... As placas de bronze assinalam a presença da saudade... Aqui descansa o cantor, ali o músico, mais adiante o pintor, a bailarina famosa, o professor emérito, o político, figuras importantes e, agora, tão iguais... No pórtico desse mundo triste, leio a inscrição: “Lembra-te, homem que és pó e ao pó voltarás”.
Pergunto a mim mesmo: quem dera que
os seres humanos se entendessem? Houvesse mais compreensão entre os homens e, por certo, não estariam morrendo tantas criaturas que se deixam dominar por ambições mesquinhas, pelo desejo de possuir muito, de querer mais, muito mais... Pobres vidas que se perderam... pobres almas que foram atiradas ao castigo imposto pelos artífices do mal, pelos que só vivem acalentando o sonho alucinante de se tornarem os donos do universo... Por que não olharam para o alto? Se olhassem, teriam visto a grandeza do infi- nito... Por que, não viram a beleza de tudo o que nos cerca? Por que, não se deslumbraram com o poder imenso da Natureza criada por Deus? Quantas maravilhas teriam encontrado aqueles que aqui estão, se tivessem compre- endido melhor, se tivessem renunciado às ilusões terrenas e, sobretudo, se tivessem tido fé! Tivessem esses irmãos vindo algumas vezes a esses caminhos e se ajoelhado diante do Cruzeiro das Almas, talvez se redimissem dos seus erros e sua missão poderia ser mais longa...
Neste Cruzeiro das Almas que simboliza
o madeiro sagrado, aprenderiam melhor a grande lição do Mestre: “Amai-vos uns aos outros”...
E é tão fácil ser feliz...
Felicidade quer dizer, paz; felicidade signi- fica, renúncia; felicidade é trocar o apego da matéria pelo amor às coisas de Deus...
E aqui estou eu, diante do Cruzeiro das
Almas, elevando meu pensamento àquele que foi flagelado, àquele que tanto sofreu para redimir os pecados da humanidade...
Ajoelho-me e rezo uma prece:
Almas benditas do Cruzeiro, velai por nós,
pobres pecadores...
Almas benditas que passastes pela terra,
dai-nos a luz da verdade, a pureza de senti- mentos, dai-nos compreensão, dai-nos amor para que possamos adorar a Deus e ao seu filho JESUS, nosso divino mestre... Iluminai nossos caminhos, para que cheguemos ao fim da estrada com a alma límpida, sem mácula, sem erros e sem pecados... Santas Almas do Cruzeiro, transformai o nosso coração num escrínio de bondade, para que saibamos perdoar aqueles que nos perse- guem, que nos atraiçoam, que nos humilham e nos ferem com a injúria, com a calúnia e o desprezo... Almas benditas do Cruzeiro, dai-nos forças para galgarmos os degraus que nos condu- zirão ao divino salvador – nosso amado JESUS!
Almas santas... santas almas... chegai até
nós, para que recebamos o conforto de vossas vibrações... Livrai-nos dos pecados corporais e fortificai a nossa convicção nas forças espiri- tuais... Fazei do nosso coração um santuário de fé... e de amor ao próximo... Dai-nos a singeleza do lírio, iluminai a nossa mente, livrando-nos das tentações, da vaidade, da mentira e outros sentimentos gerados pelo fel da maldade...
Almas benditas do Cruzeiro, amparai as
crianças que sorriem para a vida... Consolai os velhos que choram no exílio dos seus últimos dias... Confortai os enfermos, dai ânimo aos angus- tiados, esclarecei aqueles que sofrem porque têm os olhos vendados pela escama da descrença... Ajudai-nos, Santas Almas do Cruzeiro... Dai-nos coragem... Dai-nos forças para que possamos suportar o pesado fardo da vida terrena...
Mostrai-nos o caminho da luz e da verdade,
a fim de que um dia tenhamos a ventura de nos tornarmos trabalhadores da grande seara de Jesus!
Assim Seja. Xangô PRECE A Saravá, meu PAI XANGÔ! KAO KABÊ EM SIL’OBÁ
Saravá tuas falanges que vibram nas cacho-
eiras e nas pedreiras! Na magia divina de tua força encontramos a justiça, encontramos a sere- nidade para nossos atos, encontramos o apoio que necessitamos para vencer as nossas lutas.
Quando a ti nos dirigimos, fazemo-lo com
o coração cheio de fé, cheio de esperança, com a certeza de que – se tivermos merecimento – teremos a tua ajuda. Cremos em ti, Pai Xangô, porque sabemos o quanto és poderoso e justo.
Confiamos em ti, porque sempre nos
atendeste nos momentos de aflição e amar- gura; sempre nos deste o apoio quando a ti recorremos; sempre estiveste ao nosso lado quando nos sentimos desamparados. A ti, Pai Xangô, elevamos as nossas súplicas, confiantes nas tuas falanges, poderosas mensageiras da luz e da verdade. Na hora da dor ou nos momentos de alegria, nas ocasiões em que nos sentimos preocupados ou quando tudo nos corre bem, em todos os minutos de nossa vida, em ti encontramos o alento, encontramos o conforto, e de ti recebemos a graça.
E quando erramos, quando sentimos
que nada merecemos, mesmo assim a ti nos dirigimos: curvamo-nos arrependidos, pedin- do-te MALEME pelas nossas faltas. No altar de nossa fé, reverenciamos a tua imagem, símbolo sagrado que nós dá certeza de que, acima das falhas humanas, paira, soberana, a crença no eterno, no imutável, no poder que possuis, poder que é luz, poder que é Verdade, poder que promana do Reino de Zambe!
Ajuda-nos, Pai Xangô, a continuar a nossa
jornada neste mundo de provações. Dai-nos a compreensão que necessitamos, para que nossa mente se torne mais firma, para que tenhamos mais força e possamos ajudar os nossos semelhantes. Auxilia-nos com Tuas lições de sabedoria, para que possamos trans- miti-las aos que carecem de conhecimentos dos verdadeiros caminhos da resignação, da justiça e do amor. Enche o nosso coração de fé, amor e tole- rância, para que façamos de nossa humildade um escudo poderoso contra os que se julgam nossos inimigos.
Afasta do nosso pensamento a ira, a
vingança, a vaidade e o desespero.
Com tua ajuda teremos mais coragem,
teremos compreensão, teremos forças para vencer as nossas lutas e ajudar os nossos irmãos sofredores.
A ti, Pai Xangô, agradecemos tudo o que
temos recebido e te saudamos com alegria, neste momento em que sentimos que estás ao nosso lado, estás em nosso pensamento, estás em nosso coração!
KAÔ KABÊ EM SIL’OBÁ!
Oxum PRECE A Saravá, Mamãe Oxum!
Saravá, protetora dos velhos, das crianças,
dos desamparados. Estendei o vosso manto divino sobre as nossas cabeças. Dai-nos forças para não cairmos extenuados pelo cansaço e pelo desânimo. Dai-nos proteção para não nos perdermos nos caminhos da ingratidão e da descrença. Amparai-nos com o vosso poder, para que não enveredemos pelas estradas escuras do pecado, da ambição, do ódio e da maldade. Afastai do nosso coração o sentimento de vingança. Dai-nos forças para sabermos perdoar aos que nos ofendem, aos que nos insultam, aos que nos perseguem, aos que nos humilham. A vós, Mamãe Oxum, que sois o reflexo divino da excelsa Nossa Senhora da Conceição, erguemos as nossas preces num agradecimento pelas bênçãos que temos recebido através de vossa intercessão junto a Oxalá. Nas águas das cachoeiras, nos lagos e nos rios, vossa força irradia proteção e luz para os sofredores, para os enfermos, para os angustiados. Ajoelhamo-nos ante vosso manto luminoso e suplicamos com toda a nossa fé, que não nos abandoneis nas horas de aflição e de amargura. Ajudai-nos, Mamãe Oxum! Protegei-nos agora e sempre. Dai-nos Maleme pelas nossas faltas. Perdoai os nossos erros e as nossas omissões. Lançai o esplendor de vossa luz em nossos caminhos, para que nossa humildade se transforme em forças, a fim de chegarmos até vós.
Saravá Mamãe Oxum...
At ti laNunes ,cr iadordopri meir oprogr amavol tadoaoscul tosaf ro- bras il eir os, em 1 948. Orádi oeraumadass uasgrandespai xões .