Reservatorios

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Reservatórios
.

Sumário
Engenharia de Reservatórios 1
Porosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Fundamentos de Engenharia de Reservatórios . . . . . . . . . . . . . . 2

Produtividade da Formação 8

Reservas 8
Estimativa de Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Cálculo de reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Classificação de Fluidos em função do envelope de fases . . . . . . . . 12

Viscosidade do Petróleo 13
Variação da Viscosidade do Petróleo com a Composição . . . . . . . . 13
Variação da Viscosidade do Petróleo com a Pressão . . . . . . . . . . . 13
Variação da Viscosidade do Petróleo com a Temperatura . . . . . . . . 14

Compressibilidade da Formação 15

Compressibilidade de um gás 15

Water-Cut 16

RGO 16

Mecanismos de Produção 16
Descompressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Gás em solução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Capa de Gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Influxo de Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Projetos de Injeção 22
Fluidos de Injeção, origem da água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Fluxo através de um Meio Poroso 24


Linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Radial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

2
. Reservatórios

Engenharia de lógica. Para isso o petróleo é gerado por


Reservatórios uma rocha- fonte (geradora) e se migra
para outra onde se acumula, dita reser-
A engenharia de reservatórios se pre-
vatório.
ocupa basicamente com a retirada dos
Rocha Reservatório:
fluidos do interior das rochas, de modo
Para que o petróleo se acumule nela é
que eles possam ser conduzidos até a
necessário que esta apresentar espaços
superfície.
vazios em seu interior, que denomina
São estudadas na engenharia de reser-
porosidade, e que estes vazios sejam in-
vatórios a caracterização das jazidas, as
terconectados, conferindo uma carac-
propriedades das rochas, as proprieda-
terística chamada permeabilidade. Por
des dos fluidos nelas contidos, a maneira
esta razão somente arenitos e carbo-
como estes fluidos interagem dentro da
natos e todas as rochas sedimentares
rocha e as leis físicas que regem o mo-
essencialmente dotadas de porosidade
vimento dos fluidos no seu interior po-
intergranular que sejam permeáveis po-
roso, com o objetivo de maximizar a pro-
dem vir constituir de rochas reservató-
dução de hidrocarbonetos e o retorno
rios.
econômico.
A porosidade que se desenvolveu
Fluidos do Reservatórios:
quando da conversão do material se-
Óleo + Gás + Água + Sedimentos
dimentar em rocha é denominada po-
Migração do Petróleo:
rosidade primária. Porém após sua for-
Para que seja viável a extração de petró-
mação, a rocha é submetida a esforços
leo é necessário que haja uma acumula-
mecânicos, e a transformações químicas
ção de petróleo em uma armadilha geo-

1
. Reservatórios

(diagênese), podendo resultar em mais Rocha Selante: é uma rocha cuja caracte-
espaços vazios, dando origem a uma rística principal é sua baixa permeabili-
nova porosidade, esta nova porosidade dade, tem a função de formar uma espé-
é denominada porosidade secundária. cie de barreira no caminho do fluxo de
A migração primária consiste na expul- petróleo para que de uma acumulação
são do petróleo da rocha onde foi ge- de petróleo.
rado.
Porosidade
Ao seu percurso ao longo de uma rocha
A porosidade de uma rocha é definida
porosa e permeável até ser intercep-
por:
tado e contido por uma armadilha geo-

lógica dá-se o nome de migração secun-


Vp
ϕ=
dária. Vt
Uma não contenção do petróleo em sua E o volume total da rocha por:

migração permitiria seu percurso con-

tinuado em busca de zonas de menor Vt = Vp + Vs

pressão até se perder através de exsu-


Onde ϕ é a porosidade;
dações, oxidação e degradação bacteri-
Vp é o volume poroso; Vs é o volume de
ana na superfície.
sólidos.

Fundamentos de Engenharia
de Reservatórios

Cálculo de Reservas:

Vp = A.h.ϕ

2
. Reservatórios

Vp .Soi Saturação de Água:


N=
Boi
Saturação de Óleo:
Vw
Sw =
Vp
Vo
So =
Vp
Saturação de Gás:
So + Sg + Sw = 1
Vg
Sg =
Vp

Exemplo
1

Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo

de geração, ocorre a sua migração e que essa migração tenha o caminho in-

terrompido pela existência de algum tipo de armadilha geológica. A migra-

ção primária e a migração secundária são representadas, respectivamente:

(A) pela expulsão do petróleo da rocha onde foi gerado e pelo percurso do

petróleo ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado

e contido por uma armadilha geológica.


(B) pela saída do petróleo da rocha selante onde foi armazenado e pelo per-
curso do petróleo ao longo de uma rocha sem permeabilidade até ser inter-
ceptado e contido por uma armadilha geológica.

3
. Reservatórios

(C) pela expulsão do petróleo de uma rocha sem permeabilidade e pelo per-
curso do petróleo ao longo de uma zona de alta temperatura até ser inter-
ceptado e contido por uma armadilha geológica.
(D) pela saída do petróleo da rocha selante onde foi armazenado e pelo per-
curso do petróleo ao longo de uma zona de baixa temperatura e alta pres-
são até ser interceptado e contido por uma armadilha geológica.
(E) pela expulsão do petróleo do magma terrestre e pelo percurso do petró-

leo ao longo de uma zona de turbulência até ser interceptado e contido por
uma armadilha geológica.
Solução:

Pela definição:

Migração Primária: expulsão do petróleo da rocha onde foi gerado.

Migração Secundária: Ao seu percurso ao longo de uma rocha porosa e per-

meável até ser interceptado e contido por uma armadilha geológica ou ar-

cabouço com trapa.

Resposta: A

4
. Reservatórios

Exemplo
2
O volume total de uma rocha modelo é de 30 m3 , e a sua porosidade, expressa
em percentual, equivale a 35%. Os valores de seu volume de sólidos e de seu
volume poroso são, respectivamente:
(A) 20 e 18 m3
(B) 10 e 14 m3

(C) 11,5 e 18,5 m3


(D) 19,5 e 10,5 m3

(E) 16 e 33 m3

Solução:

Temos os seguintes dados: Vt = 30m3 e ϕ = 35%, Então primeiramente

calculando o Vp , temos que:

Vp
ϕ= ∴ Vp = Vt ∗ ϕ
Vt

Logo Vp = 10, 5m3 . Então Vs = Vt − Vp , logo:

Vs = 19, 5m3

Resposta: D

5
. Reservatórios

Caiu no concurso!
1
Uma rocha, para constituir um reservatório, deve apresentar espaços va-
zios (porosidade) no seu interior e estes vazios devem estar interconecta-
dos, conferindo-lhe a característica de permeabilidade. A porosidade que
se desenvolve quanto da conversão do material sedimentar em rocha é de-
nominada primária.

Dentre as rochas apresentadas abaixo, aquelas que podem ser considera-

das rochas-reservatório devido a sua porosidade primária são:

(A) folhedo e argilas

(B) diabásio e embasamento

(C) arenito e calcários

(D) sal e outros evaporitos

(E) siltitos e ardósias

6
. Reservatórios

Caiu no concurso!
2
Os folhelhos e os evaporitos (sal) são exemplos de classes de rochas selan-
tes que, além da impermeabilidade, são dotadas de uma característica de-
nominada plasticidade. Essa característica se traduz principalmente pela:
(A) capacidade de manter sua condição selante, mesmo quando submetida
a esforços que geram solidificações das fases dos fluidos presentes em suas

matrizes.

(B) capacidade de manter sua condição selante, mesmo quando submetida

a esforços que geram cristalização de suas camadas.

(C) capacidade de manter sua condição selante, mesmo quando submetida

a esforços que geram deformações.

(D) capacidade de manter sua condição selante, mesmo quando submeti-

das a esforços que geram evaporação dos líquidos presentes em suas cama-

das.

(E) capacidade de manter sua condição selante, mesmo quando submetida

a esforços que geram mudanças de fase dos fluidos presentes em suas ma-

trizes.
Resposta: C

7
. Reservatórios

Produtividade da Reservas
Formação
Estimativa de Reservas
Quando chega à superfície, o fluido pro-

duzido pelo teste passa por equipamen-


Volume Original - Quantidade de fluido
tos reguladores de fluxo, que podem ser
existente no reservatório (definido em
fixos ou ajustáveis. As vazões do teste e
volume standard ou em condições de
as pressões na cabeça do poço são con-
superfície) na época de sua descoberta.
troladas pela restrição imposta ao fluxo.
Para uma acumulação de hidrocarbo-
Portanto, a vazão do teste, por si só, não
netos no estado gasoso, dá-se o nome
caracteriza a capacidade de fluxo.
de volume original de gás. Para a mis-
A capacidade de fluxo do poço é carac-
tura de hidrocarbonetos no estado lí-
terizada pelo índice de produtividade
quido, dá-se o nome de volume original
(IP), definido por:
de óleo.

Volume Recuperável - Quantidade de


q
IP =
PE − PW óleo ou gás que se espera produzir de
Onde PE é a pressão estática média do uma acumulação de petróleo. Normal-
reservatório e PW é a pressão de fluxo mente, por ocasião da descoberta, faz-
no fundo do poço. se uma estimativa de quanto fluido se

O índice de produtividade pode ser utili- pode produzir ou recuperar da mesma.


zado para estimar a vazão do poço para É sempre menor que o volume original,
diferentes pressões de fluxo, correspon- devido a interações capilares, aprisiona-
dentes a diferentes aberturas nos regu- mento, limites econômicos e operacio-
ladores de fluxo. nais, surgência.

8
. Reservatórios

Fator Recuperação - É o quociente entre Cálculo de reservas


o volume recuperado e o volume origi-
Reserva Provada - Os reservatórios estão
nal, ou seja, é o percentual do volume
em produção, ou os fluidos neles con-
original que se espera produzir de um
tidos têm sua existência e capacidade
reservatório.
de produzir cuja extração foi compro-

V olumeRecupervel vada tecnicamente e economicamente


FR =
V olumeOriginal por meio de um projeto bem definido,
Produção Acumulada - É o nome que se com risco baixo, certificadas por enti-
dá à quantidade de fluido que já foi pro- dade. Possui um projeto em implemen-
duzida de um reservatório até uma de- tação (ou já implementado) cuja econo-
terminada época. micidade foi comprovada. Em alguns ca-
Fração Recuperada - É o quociente, a sos as reservas podem ser considera-
cada instante, entre a produção acu- das como provadas com base nos perfis
mulada e o volume original. Ou seja, é de poços e/ou análise de testemunhos,
o percentual do fluido original que foi desde que o reservatório esteja produ-
produzido até um determinado instante. zindo ou tenha mostrado capacidade de

Reserva É a quantidade de fluido que produzir em testes de formação.


ainda pode ser obtida de um reserva- Reserva Provável - é o volume de petró-
tório de petróleo numa época qualquer leo não provado, cuja análise dos dados
de sua vida produtiva. Na época da des- de engenharia e geologia sugerem que
coberta, como ainda nenhum fluido foi há um maior risco na sua recuperação,
produzido, a reserva é numericamente em relação a reserva provada. São Re-
igual ao volume recuperável. servas cuja comprovação depende do

9
. Reservatórios

inicio da produção e da confirmação da engenharia e geologia sugerem que há


economicidade. um maior risco na sua recuperação, em
Reserva Possível - é o volume de petróleo relação a reserva provável.
não provado, cuja análise dos dados de

10
. Reservatórios

Exemplo
DRM-RJ - Engenheiro de Petróleo - 2011 - 3
Determina-se Estimativa de Reservas a atividade dirigida à obtenção dos
volumes de fluidos que se podem retirar do reservatório até que ele che-
gue à condição de abandono. Relacione algumas definições, em relação à
Estimativa de Reservas, apresentadas na coluna da esquerda, com os seus
significados, citados na coluna da direita.

1 - Volume ( ) É o percentual do fluido original que foi produzido até


Original um determinado instante.
2 - Volume ( ) É a quantidade de fluido que ainda pode ser obtida em
Recuperável um reservatório de petróleo numa época qualquer de sua
vida produtiva.
3 - Fator de ( ) É a quantidade de fluido existente no reservatório na
Recupera- época da sua descoberta.
ção
4 - Produção ( ) É o nome que se dá a quantidade de fluido que já foi
Acumulada produzida de um reservatório até uma determinada
época.
5 - Fração ( ) É a quantidade de óleo ou gás que se espera produzir
Recuperada de uma acumulação de petróleo.
6 - Reserva ( ) É o percentual do volume original que se espera pro-
duzir de um reservatório.

(A) 3 - 5 - 4 - 2 - 1 - 6
(B) 2 - 4 - 5 - 1 - 3 - 6
(C) 4 - 3 - 2 - 6 - 5 - 1

11
. Reservatórios

(D) 1 - 2 - 3 - 5 - 6 - 4
(E) 5 - 6 - 1 - 4 - 2 - 3
Solução:
Baseado nas definições explicas acima, esta questão aborda os conceitos
de reservatórios, sendo que com auxilio do bom senso, raciocínio e alguns
conceitos, podemos resolver a questão.
Resposta: E

Classificação de Fluidos em
função do envelope de fases

Ponto de Bolha - ponto em que as pri-

meiras moléculas de gás se formam.

Ponto de Orvalho - Ponto em que as úl-


timas moléculas de gás deixam a fase

líquida.
É usual classificar o petróleo como se-

gue:

Petróleo ``black-oil'' ou de baixo fator de


``encolhimento volumétrico'' - apre-

senta elevado teores de liquido na re-


gião bifásica, possuindo densidade mais
elevada.
Petróleo volátil ou de elevado fator de

12
. Reservatórios

``encolhimento volumétrico'' - apre- Variação da Viscosidade do


senta grande formação de gás quando Petróleo com a Composição

entra na região bifásica, possui menor A viscosidade de hidrocarbonetos para-


densidade. fínicos é mais elevada quanto maior for
Petróleo Subsaturado - Todo gás se en- a complexidade das estruturas molecu-
contra em solução no petróleo e mais lares que compõem a mistura de hidro-
gás poderia ser dissolvido no petróleo carbonetos. Em geral, a viscosidade do
nas condições originais de reservatório. petróleo é correlacionável com o peso
Petróleo Saturado - ao atingir a curva de molecular do petróleo e com sua densi-

pressão do ponto de bolha gás começa a dade:


sair do petróleo, diz que o petróleo está M ↑→ µ ↑
saturado de gás.
ρo ↑→ µ ↑

Variação da Viscosidade do
Viscosidade do Petróleo com a Pressão
Petróleo
Em geral, um decréscimo na pressão

Revisando o conceito: a viscosidade de provoca uma diminuição na viscosidade

um fluido mede a resistência ao fluxo de um líquido, supondo que o efeito da

exercida por este fluido. Quando um pressão resulta somente na descom-

fluido escoa sobre uma superfície, a ten- pressão do líquido. Porém, no caso do

são de cisalhamento num determinado petróleo, esse comportamento só se

ponto é proporcional à razão de varia- manifesta se a pressão for superior à

ção da velocidade na direção normal ao pressão de saturação. Abaixo dessa

escoamento. pressão, a saída de gás em solução pro-

13
. Reservatórios

voca a remoção de componentes leves Variação da Viscosidade do


do petróleo, acarre-tando, portanto, Petróleo com a Temperatura

numa maior viscosidade do líquido re- Em geral, a viscosidade dos líquidos di-
manescente. minui com o aumento da temperatura,
Resumindo: esse comportamento é observado tanto
Petróleo subsaturado: p ↓→ µ ↓ para petróleo subsaturado quanto para
Petróleo saturado: p ↓→ µ ↑ petróleo saturado.

T ↑→ µ ↓

Exemplo
Banco de Questões Cesgranrio - 4

A viscosidade do óleo tem uma forte influência da temperatura, da pressão,

do o API, da razão de solubilidade e da densidade do gás dissolvido. Nesse

sentido, a viscosidade é:

(A) Menor quando se aumentam a temperatura e a pressão.

(B) Menor quando se aumentam o o API e a densidade do gás dissolvido.

(C) Menor quando se aumentam a temperatura e a razão de solubilidade.


(D) Maior quando se aumentam a pressão e o o API.
(E) Maior quanto maior forem o o API e a temperatura.
Solução:

14
. Reservatórios

A alternativa (A) está incorreta, porque abaixo do ponto de bolha, a visco-


sidade diminui com a queda da pressão.
A alternativa (B) está errada, pois esses fatores aumentam a viscosidade
Resposta: C

Compressibilidade Compressibilidade
da Formação de um gás
( ) ( ) ( pM )
1 dϕ 1 dVp 1 ∂V RT ∂ RT 1
cϕ = == c−g = = =
ϕ dp T Vp dp T
V ∂p pM ∂p p

Exemplo
Banco de Questões Cesgranrio - 5

A Compressibilidade Isotérmica do gás natural é uma propriedade impor-

tante para cálculos em Engenharia de Reservatórios, e é definida como:

(A) A relação do volume real pelo volume ideal do gás à mesma temperatura.

(B) A relação de volume ideal pelo volume real do gás à mesma temperatura.

(C) O fator de compressibilidade z da equação do gás real.

(D) Variação fracional de volume do gás causada pela variação unitária na


pressão.

(E) Diferença entre o volume real e o volume ideal à mesma pressão e tem-
peratura.
Solução:

15
. Reservatórios

Pela simples definição anterior, alternativa (D)


Resposta: D

Water-Cut

Um dos parâmetros de produção impor-


tantes é o corte de água ou water-cut, e
este é a razão entre a vazão instantânea

de água pela vazão total de líquido (óleo

mais água).

qw
Wc =
qlq Mecanismos de
Produção

RGO Para produzir os fluidos de uma rocha-

reservatório, deve haver certa quanti-


Um parâmetro de produção importante
dade de energia interna, chamada de
também é a razão gás-óleo ou RGO, e
energia natural ou primária. O processo
este é a razão entre a vazão instantâ-
de recuperação primária é o nome dado
nea do gás produzido nas condições de
à produção baseada apenas nessa ener-
superfície e a vazão de óleo morto pro-
gia nativa, antes do emprego de fluidos
duzido nas condições de superfície.
de injeção e outro artifícios.
O termo mecanismo de produção clas-
qg
RGO = sifica a natureza da fonte de energia
qo

16
. Reservatórios

interna que movimenta a recuperação grande, importante no caso de reserva-


primária de um reservatório. tórios de gás.
Os mecanismos de produção de um re-
Gás em solução
servatório existentes são:
O principal mecanismo de energia mo-
• Descompressão triz nesse caso é a expansão do óleo e

• Gás em solução de seu gás originalmente dissolvido. O


aumento nos volumes de fluido durante
• Capa de gás
o processo é equivalente à produção.

• Influxo de Água Duas fases podem ser distinguidas, a

primeira quando o reservatório é sub-


• Segregação Gravitacional
saturado e a segunda quando a pressão
Descompressão cai abaixo do ponto de bolha e uma fase
A remoção de líquido ou gás de um re- de gás livre existe no reservatório.
servatório resulta em uma redução da Na primeira etapa, todo o gás produzido
pressão de fluidos e consequentemente na superfície esteve dissolvido no óleo
em um aumento da diferença de pressão nas condições de pressão do reservató-

efetiva (há uma diferença de compressi- rio, e há manutenção da produção.


bilidade entre a rocha e o fluido). O me- Na segunda etapa, frações leves do pe-
canismo de produção por compactação tróleo começam a vaporizar ainda den-
a expulsão de fluidos de reservatório tro do meio poroso, isso forma uma fase
devido a redução dinâmica do volume contínua de gás dentro do meio poroso
de poros e somente será um mecanismo que flui preferencialmente, a pressão do
significativo se o volume de poros for reservatório e a produção caem rapida-

17
. Reservatórios

mente e há grande aumento da RGO, o


fator de recuperação final é inferior a
20%, e o water-cut é baixo.

Influxo de Água

Para que ocorra este mecanismo, é ne-

cessário que a formação portadora de

hidrocarbonetos esteja em contato di-


Capa de Gás reto com uma grande acumulação de

água. A queda de pressão que ocorre na


Um reservatório com capa de gás típico, zona de óleo é transmitida para a zona
em condições iniciais, há a presença de de aquífero, e este responde com a ex-
um contato óleo/gás e neste contato o pansão da água, redução do volume po-
óleo deve estar na pressão de bolha. roso, compensando a queda de pressão
Neste mecanismo, a pressão do reser- do reservatório de hidrocarbonetos.
vatório reduz lentamente, a produção Nesse caso, a pressão de reservatório
é mantida constante (enquanto a RGO é mantida constante ou cai lentamente,
aumenta), o water-cut é baixo e o fator e a vazão de produção de óleo pode ser
de recuperação atinge valores entre 20 elevada. A RGO de produção é próxima
e 30%. da original. Esse mecanismo possui o

18
. Reservatórios

mais elevado fator de recuperação, de 30 a 40%, ou superior. Obviamente, se


observa elevado water-cut.

Caiu no concurso!
Banco de Questões Cesgranrio - 3

O mecanismo de produção do reservatório influencia sobremaneira o com-

portamento de vazão dos poços ao longo do tempo. Considerando os três

principais mecanismos de produção dos reservatórios de petróleo, é cor-

reto afirmar que:

(A) Reservatórios que operam com forte influxo de água apresentam pequena

redução da pressão estática do reservatório com a produção acumulada.

(B) Reservatórios que produzem exclusivamente pelo mecanismo de gás-


em-solução apresentam uma razão gás-óleo de produção sempre crescente
com o aumento da produção acumulada.

19
. Reservatórios

(C) O mecanismo de produção que proporciona a maior vazão média por poço,
quando a fração de água produzida é elevada, é o Bombeio Centrífugo Sub-
merso.
(D) O mecanismo de produção de reservatório Gás-Lift apresenta uma ra-
zão crescente gás-óleo de produção para altos fatores de recuperação do
reservatório.
(E) Os poços de reservatórios cujo principal mecanismo de produção é a ex-

pansão da capa de gás apresentam uma razão gás-óleo de produção apro-


ximadamente constante com a produção acumulada.
Resposta: A

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - Petrobras - 2011 - 4

Para que os fluidos contidos nas rochas reservatórios possam ser retiradas

e conduzidos à superfície de forma econômica, é necessário o conhecimento

das propriedades das rochas e dos fluidos nela contidos, além da forma come
estes interagem e das leis físicas que reagem o movimento dos fluidos no

seu interior.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.


I. O estado físico de uma mistura de hidrocarbonetos depende da sua com-
posição e das condições de temperatura e pressão a que ela está submetida.

20
. Reservatórios

II. A composição original de uma mistura líquida é determinante para o seu


grau de encolhimento, quando a mesma é levada das condições de reser-
vatório para as condições de superfície (condições básicas).
III. O Mecanismo de Influxo de Água fornece resultados excelentes em ter-
mos de fator de recuperação, devido as pressões e vazões permanecerem
altas, mantendo-se as características dos fluidos próximas às originais.
IV. À medida que um reservatório vai produzindo, o seu Fator de Recupe-

ração vai-se reduzindo como uma conseqüência normal da produção.


Está correndo o que se afirma em:
(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) I e II, e III apenas.

(E) I e II, III e IV.

Resposta: D

21
. Reservatórios

Projetos de Injeção processo em um campo já desen-


volvido.
Os objetivos da injeção de fluido em re-
Fluidos de Injeção, origem da
servatório são:
água

Nos processos convencionais de recu-


1. Proporcionar a maior produção
peração utilizam-se a água e o gás natu-
possível de óleo durante um inter-
ral como fluidos de injeção. A água pode
valo de tempo econômico e com
ter quatro origens diferentes:
menor volume de fluido injetado
possível;
1. Água subterrânea, coletadas em

mananciais de subsuperfície por


2. Oferecer boas condições de inje-
meio de poços perfurados para
tividade para se obter boa produ-
este fim;
tividade resultando em vazões de

produção economicamente atrati- 2. Água de superfície, coletadas em

vas; rios, lagos...

3. Água do Mar;
3. Planejar para que a quantidade

de novos poços a serem perfura- 4. Água produzida, isto é, a água que


dos seja a menor possível, princi- vem associada à produção de pe-
palmente no caso da aplicação do tróleo.

22
. Reservatórios

Exemplo
6
Nos processos convencionais de recuperação utilizam-se a água e o gás na-
tural como fluidos de injeção. A água de injeção possui basicamente qua-
tro origens diferentes, que são:
(A) água oriunda de processos de reciclagem, água de superfície, água do mar
e água de rios.

(B) água do mar, água produzida, água de rios e água oriunda de processos

de reciclagem.

(C) água de rios, água de lagos, água do mar e água subterrânea.

(D) água subterrânea, água de superfície, água do mar e água produzida.

(E) água produzida, água de lagoa, água do mar e água oriunda de proces-

sos de reciclagem.

Solução:

Como sabemos, a água pode ter quatro origens diferentes: água subterrâ-

nea, água produzida, água do mar e água de super-fície, então temos alter-

nativa d).

Resposta: D

23
. Reservatórios

Fluxo através de chas com permeabilidades significati-


um Meio Poroso vamente mais baixas que 100 mD po-
dem formar selos eficientes. Areias não-
Na geologia, a permeabilidade k é a me-
consolidadas podem ter permeabilida-
dida da capacidade de um material (tipi-
des de mais de 5000 mD.
camente uma rocha) para transmitir flui-
Lei de Darcy
dos. É de grande importância na deter-
−→
k ∇p
minação das características de fluxo dos ⃗v =
µ
hidrocarbonetos em reservatórios de
Baseando se na lei de Darcy podemos
petróleo e gás e da água nos aquíferos.
obter expressões para prever o fluxo
A unidade de permeabilidade é o Darcy
através de reservatórios em formatos
ou, mais habitualmente, o mili-Darcy ou
conhecidos.
mD (1 Darcy = 0, 986923 × 10−12 m2 ).

A permeabilidade é usada para calcular Linear


taxas de fluxo através da lei de Darcy.

Para que uma rocha seja considerada

um reservatório de hidrocarbonetos

explorável, a sua permeabilidade deve

ser maior que cerca de 100 mD (o valor


exato depende da natureza do hidro-

carboneto - reservatórios de gás com


permeabilidades mais baixas ainda são
exploráveis devido à menor viscosidade
k · A · (P1 − P2 )
do gás relativamente ao petróleo). Ro- q=
µ·L

24
. Reservatórios

Radial

h · (Pe − Pw )
q = 2π · k ·
µ · ln re /rw

Caiu no concurso!
5

Um determinado campo de petróleo previsto para operar por 20 (vinte) anos

começou a operar há 8 (oito) anos. Quando da descoberta, estimou-se um

fator de recuperação final de 30% e possuía um volume original de 7.000.000

m3 de petróleo. A sua produção acumulada atual é de 900.000 m3 . A atual

reserva de petróleo do referido campo é de:


(A) 1.200.000m3
(B) 1.260.000m3

(C) 1.350.000m3
(D) 1.830.000m3

25
. Reservatórios

(E) 4.270.000m3
Resposta: A

Caiu no concurso!
DRM-RJ - Engenheiro de Petróleo - 2011 - 6
Seja um reservatório de petróleo com as características abaixo:

• Área do reservatório = 10 km2

• Espessura média do reservatório = 100 m

• Porosidade média do reservatório = 20%

• Saturação de água média = 30 %

• Fator de recuperação = 30%

A estimativa do volume recuperável do petróleo, considerando-se os valo-

res acima é:
(A) 18.000 m3

(B) 30.000 m3

(C) 42.000 m3

(D) 18.000.000 m3

26
. Reservatórios

(E) 42.000.000 m3
Resposta: E

Caiu no concurso!
DRM-RJ - Engenheiro de Petróleo - 2011 - 7
O volume total de uma rocha modelo é de 30 m3 , e a sua porosidade, expressa
em percentual, equivale a 35%. Os valores de seu volume de sólidos e de seu

volume poroso são, respectivamente:

(A) 20 m3 e 18 m3
(B) 10 m3 e 14 m3

(C) 11,5 m3 e 18,5 m3

(D) 19,5 m3 e 10,5 m3

(E) 16 m3 e 33 m3

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo � Petrobras � 2010
Foi mapeada uma acumulação de óleo em águas profundas na camada pré-
sal, numa área de 100 km2 e de espessura média da zona produtora (net pay)

de 50 m. Analises preliminares de rocha e dos fluidos produzidos, feitas a


partir de testemunhos e de teste de formação, revelaram tratar-se de uma
rocha carbonática com porosidade média de 10%, saturação de água de 25%,

27
. Reservatórios

portando óleo leve, com elevada razão gás-óleo e fator volume de forma-
ção de óleo igual a 1,5.
Com base nessas informações e estimando que o fator de recuperação seja
de 20%, o volume recuperável do óleo em milhões de m3 , é de, aproxima-
damente,
(A) 50
(B) 67

(C) 75
(D) 150
(E) 250

Exemplo
Eng. de Petróleo - Petrobras - 2012 - 7

Durante o processo de produção, o petróleo é retirado do reservatório com

auxílio de pressão, sendo usada a complementação do poço. Os tipos de com-

plementação são primária, secundária e terciária, sendo usadas de modo a

aumentar a produção e a vida do poço de petróleo em diversas etapas de

sua produção. Sobre os tipos de complementação, tem-se que a(s)


(A) primária consegue produzir até 30% do petróleo existente.
(B) primária fica ineficiente, podendo levar ao uso tanto da secundária como
da terciária

28
. Reservatórios

(C) primária, secundária e terciária, todas em uso podem levar à produção


do poço a chegar até 80%.
(D) secundária é utilizada quando a primária não consegue mais produzir
e alcança em média 35% de produção.
(E) terciária é uma técnica comum que utiliza injeção de água no reserva-
tório.
Solução:

A recuperação primária é quando se usa a energia interna do reservatório


(mecanismos de produção naturais, mais descompressão de líquido) para
produção.

Estima-se produzir exclusivamente por esta forma seja capaz de recuperar

até 30% do óleo existente.

A recuperação secundária é a injeção de água para manutenção da pressão

e varrido do óleo após o decréscimo da produção do reservatório exclusi-

vamente por energia interna. Ela é empregada antes da recuperação primá-

ria atingir sua recuperação máxima, levando a um fator de recuperação de

30 a 50%, chegando, em alguns casos, a 60%.

A recuperação terciária é o nome dado à injeção de gás miscível, vapor, po-


límero e outros métodos especiais de recuperação, não é uma técnica co-

mum, e segue a injeção de água. Em todos os casos, a opção por um método


de recuperação melhorada/ complementação para aumento da recupera-
ção de um reservatório é feito por razões econômicas e iniciam não quando
a produção pelo mecanismo natural se esgota, mas antes disso. Usando as

29
. Reservatórios

técnicas de recuperação primária, secundária e terciária de forma adequada,


pode-se conseguir recuperar até 80% do óleo de um reservatório, depen-
dendo da forma de operação, da estratégia de produção, do número de po-
ços, do tempo de produção e das características do reservatório.
A alternativa b) é absurda. A alternativa c) contém um erro grave de defi-
nição (usa produção de poço, quando o correto é recuperação final do re-
servatório). A alternativa d) não reflete a realidade, dificilmente um gerente

de reservatórios vai aguardar que o esgotamento do mecanismo primário


para usar um método de recuperação avançada. A alternativa e) erra na de-
finição de recuperação terciá-ria.Nos resta apenas a alternativa a).

Obs: O gabarito oficial é a alternativa d), então essa questão deveria ter sido

anulada por meio de recurso.

Caiu no concurso!
9

Para um sistema de um único componente puro, NÃO é correto armar que:


(A) A pressão de bolha e a pressão de orvalho são iguais a uma determinada

temperatura.

(B) A pressão na qual duas fases podem coexistir em equilíbrio é conhecida


como pressão de vapor.
(C) À pressão atmosférica, a temperatura de bolha e a temperatura de or-
valho são diferentes.

30
. Reservatórios

(D) A uma determinada temperatura, duas fases (vapor e líquido) podem exis-
tir em equilíbrio apenas a uma pressão.
(E) O ponto crítico pode ser definido como a maior temperatura na qual duas
fases podem coexistir.
Resposta: C

Caiu no concurso!
10

Para um sistema de um único componente puro, NÃO é correto armar que:

(A) A relação do volume real pelo volume ideal do gás à mesma temperatura.

(B) A relação de volume ideal pelo volume real do gás à mesma temperatura.

(C) O fator de compressibilidade z da equação do gás real.

(D) Variação fracional de volume do gás causada pela variação unitária na

pressão.

(E) Diferença entre o volume real e o volume ideal à mesma pressão e tem-

peratura.

Resposta: D

31
. Reservatórios

Caiu no concurso!
11
O fenômeno da condensação retrógrada ocorre em reservatórios em que
a temperatura:
(A) Corresponde ao ponto crítico do sistema.
(B) Está situada entre a temperatura crítica e a cricondentérmica.
(C) Está acima da cricondentérmica.

(D) Está abaixo da cricondentérmica.

(E) Está abaixo do ponto crítico.

Resposta: B

Caiu no concurso!
12

A operação que visa aumentar o índice de produtividade de um poço de pe-

tróleo ou gás de injetividade de um poço injetor de água, gás ou outros flui-


dos é a
(A) Recompletação.

(B) Estimulação
(C) Limpeza
(D) Restauração

32
. Reservatórios

(E) Avaliação
Resposta: B

Caiu no concurso!
13
Os itens a seguir relacionam os principais mecanismos de produção de um

reservatório além de segregação gravitacional e mecanismos combinados.


I. Gás em solução

II. Capa de gás

III. Influxo de água

Com relação a caracterização de reservatórios, tem-se que:

(A) II é um mecanismo, exclusivamente, de reservatórios de gás.

(B) III é um mecanismo, exclusivamente de reservatórios de óleo.

(C) I e II são mecanismos, exclusivamente de reservatórios de óleo.

(D) I e III são mecanismos, exclusivamente de reservatórios de óleo.

(E) II e III são mecanismos, exclusiva-mente, de reservatórios de óleo.

Resposta: C

33
. Reservatórios

Caiu no concurso!
14
O gás natural produzido em uma jazida onde é encontrado dissolvido no pe-
tróleo ou em contato direto com o petróleo subjacente, saturado de gás, denomina-
se gás:
(A) Seco
(B) Livre

(C) Residual

(D) Associado

(E) Não associado

Resposta: D

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - DRM - RJ - 2011 - 15

Existem algumas relações dentro da engenharia de petróleo que são utili-


zadas como indicadores, tanto de características como de estágios da vida

produtiva dos reservatórios. Os mais utilizados são o RGO, o RAO e o BSW.


Considerando um RGO de 150 m2 /m2 , uma vazão de óleo de 100 m3 /h e
um RAO de 30%, os valores de vazão de gás e vazão de água na superfície
são, respectivamente:

34
. Reservatórios

(A) 150 N m3 /h e 30 m3 /h
(B) 1.500 N m3 /h e 33 m3 /h
(C) 15 N m3 /h e 30 m3 /h
(D) 1,5 N m3 /h e 333 m3 /h
(E) 15.000 N m3 /h e 3000 m3 /h
Resposta: E

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - DMR - 2011 - 16

Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo

de geração, ocorra a sua migração e que essa migração tenha o caminho in-

terrompido pela existência de algum tipo de armadilha geológica. A migra-

ção primária e a migração secundária são representadas, respectivamente:

(A) Pela expulsão do petróleo da rocha onde foi gerado e pelo percurso do

petróleo ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado

e contido por uma armadilha geológica


(B) Pela saída do petróleo da rocha selante onde foi armazenado e pelo per-

curso do petróleo ao longo de uma rocha sem permeabilidade até ser inter-
ceptado e contido por uma armadilha geológica

35
. Reservatórios

(C) Pela expulsão do petróleo de uma rocha sem permeabilidade e pelo per-
curso do petróleo ao longo de uma zona de alta temperatura até ser inter-
ceptado e contido por uma armadilha geológica
(D) Pela saída do petróleo da rocha selante onde foi armazenado e pelo per-
curso do petróleo ao longo de uma zona de baixa temperatura e alta pres-
são até ser interceptado e contido por uma armadilha geológica
(E) Pela expulsão do petróleo do magma terrestre e pelo percurso do petró-

leo ao longo de uma zona de turbulência até ser interceptado e contido por
uma armadilha geológica
Resposta: A

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - Petrobras - 2008 - 17

Acerca do estudo dos reservatórios de petróleo, assinale a opção correta.

(A) A elevação natural do petróleo é um processo em que a pressão de fluido

insuficiente de um reservatório tem que ser aumentada por injeção de ou-


tros fluidos, para que o petróleo possa alcançar a superfície.

(B) Para que os fluidos surjam na superfície atingindo as facilidades de pro-

dução, a partir do reservatório, é necessário que haja: fluxo do fluido no re-


servatório, em meio poroso; fluxo do fluido no poço; fluxo do fluido através
da linha de produção.

36
. Reservatórios

(C) Em relação ao fluxo da coluna de produção, o gradiente devido à eleva-


ção corresponde ao gradiente dinâmico e independe da densidade média
do fluido.
(D) A elevação de um gás (gas lift) é um método convencional que usa gás
livre para alçar os fluidos - óleo e (ou) água - até a superfície.
(E) No processo de tratamento para o obtenção de óleo e gás, a água que vem
associada aos hidrocarbonetos é de fácil remoção e retirada já na etapa de

produção, não trazendo inconvenientes nas etapas de transporte e refino.

Resposta: B

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - Petrobras - 2011 - 18

Acerca do estudo dos reservatórios de petróleo, assinale a opção correta.

Uma tubulação deve ser dimensionada para que possa transportar tanto gás

natural como água com a mesma vazão mássica.

Considerando-se que a temperatura e a pressão de escoamento não serão


muito diferentes, em ambos os casos, o número de Reynolds obtidos para:

(A) A água será maior porque a densidade da água é maior.


(B) A água será maior porque as vazões mássicas são iguais.
(C) A água será menor porque a viscosidade da água é maior.
(D) Os dois fluidos será igual porque as vazões mássicas são iguais.

37
. Reservatórios

(E) Os dois fluidos será igual porque as relações de massas específicas e de


viscosidade entre os dois fluidos serão as mesmas.
Resposta: C

Caiu no concurso!
Eng. de Petróleo - Petrobras - 2011 - 19
Acerca do estudo dos reservatórios de petróleo, assinale a opção correta.
(A) Os condicionamentos fundamentais que permitem o fluxo de hidrocar-

bonetos e nas rochas são a deformação por cisalhamento puro e a satura-

ção de fluidos.

(B) Para que haja a possibilidade de fluxo de hidrocarbonetos do reserva-

tório para o poço, é necessário que a rocha seja subsaturada em seus volu-

mes de óleo e gás.

(C) A permeabilidade efetiva mede a capa-cidade de um fluido de escoar em

relação a outros coexistentes, e depende das saturações de cada um dos flui-

dos no meio poroso.

(D) Caso não haja nenhuma perda, as condições dos fluidos existentes no
reservatório, como hidrocarbonetos líquidos, gás livre e água, são as mes-
mas condições que estes fluidos teriam quando levados à superfície.

(E) O mecanismo de produção em um poço resume-se apenas à descompres-


são do reservatório, que gera energia necessária para a ascensão dos flui-
dos.

38
. Reservatórios

Resposta: C

39

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