Código Tributário de São José Do Rio Preto - SP

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LEI Nº 3359, DE 09 DE NOVEMBRO DE 1983.

(Regulamentada pelos Decretos nº 4049/1985, nº 15.422/2010 e nº 16.888/2013)

INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO


MUNICÍPIO, CONFORME ESPECIFICA.

PROF. MANOEL ANTUNES, Prefeito Municipal de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, usando das
atribuições que me são conferidas por Lei, FAÇO SABER que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

LIVArt. 237 A par r da No ficação do lançamento ou do Auto de Infração e Imposição de Multa o


contribuinte ou infrator terá 30 (trinta) dias de prazo para pagar o débito;237RO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1ºEsta Lei ins tui o Código Tributário do Município, dispondo sobre fatos geradores, contribuintes,
responsáveis, bases de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de cada tributo, disciplinando a
aplicação de penalidades, a concessão de isenções e administração tributária.

Art. 2º Aplicam-se às relações entre a fazenda Municipal e os contribuintes as normas gerais de direito
tributário constantes deste Código e do Código Tributário Nacional.

Art. 3º Compõem o sistema tributário do Município:

I - Impostos:

a) sobre a propriedade territorial urbano;


b) sobre a propriedade predial;
c) sobre serviços de qualquer natureza.

II - Taxas decorrentes do efe vo exercício do poder de Polícia Administra va:

a) de licença para localização;


b) de licença para funcionamento em horário normal e especial;
c) de licença para o exercício da a vidade de comércio ambulante;
d) de licença para execução de obras par culares;
e) de licença para publicidade.

III - Taxas decorrentes da u lização, efe va ou potencial, de serviços públicos, específicos e divisíveis,
prestados aos contribuintes ou postos a sua disposição:

a) limpeza pública; (Ex nta pela Lei nº 6107/1995)


b) conservação de vias e logradouros públicos; (Ex nta pela Lei nº 6107/1995)
c) iluminação pública;
d) conservação de estradas municipais;
e) incêndio e salvamento; (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)
f) água e esgoto.

IV - Contribuição de Melhoria

Art. 4ºPara serviços cuja natureza não com porte a cobrança de taxas, serão estabelecidos, pelo
Execu vo, preços públicos, não subme dos à disciplina jurídica dos tributos.

TÍTULO II
DOS IMPOSTOS

Capítulo I
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 5º O imposto sobre a propriedade territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o
domínio ú l ou a posse de terreno localizado na zona urbana do Município, observando-se o disposto no
ar go 7º.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de
cada ano.

O contribuinte do imposto e o proprietário, o tular do domínio ú l ou o possuidor do terreno, a


Art. 6º
qualquer tulo.

Art. 7ºO imposto não e devido pelos proprietários, tulares de domínio ú l ou possuidores, a qualquer
tulo, de terreno que, mesmo localizado na zona urbana, seja u lizado, comprovadamente, em
exploração extra va vegetal, agrícola pecuária ou agroindustrial.

As zonas urbanas, para efeitos deste imposto, são aquelas fixadas por lei, nas quais existam pelo
Art. 8º
menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou man dos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do terreno
considerado.

Art. 9º Também são considerados zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, des nados à habitação, ao comércio ou
à indústria, mesmo que localizadas fora das zonas definidas nos termos do ar go anterior.

Para efeito deste imposto, considera-se terreno o solo, sem benfeitoria ou edificação, e o terreno
Art. 10
que contenha:

I - construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração;

II - construção em andamento ou paralisada;

III - construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada;

IV - construção que a autoridade competente considere inadequada, quanto à área ocupada, para a
des nação ou u lização pretendida.

Parágrafo único. Todo terreno de área loteada ou não, cuja edificação absorver até 20% (vinte por cento)
de sua área total, será lançado o imposto territorial, excluindo-se os casos em que o proprietário seja
beneficiado com planta popular.

SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 11 A base de cálculo do imposto é o valor venal do terreno.

Parágrafo único. Os lotes de esquina e os que se situam em vias de divisa do Imposto Territorial Urbano
serão tributados pela média de seus valores venais.

Art. 12 Aplicam-se, ao valor venal do terreno as seguintes alíquotas:

I - terreno vago em que conste, em pelo menos uma das vias públicas que o limite, os seguintes
equipamentos urbanos: rede de água, rede de esgoto, asfalto e guias 3%;

II - terreno vago em que conste, em pelo menos uma das vias públicas que o limite, 3 (três) dos
equipamentos previstos no item anterior 2,5%;

III - terreno vago em que conste, na respec va via pública, 2 (dois) dos equipamentos constantes do item I
deste ar go 2%;

IV - demais terrenos 1%.

Art. 13Fica criada a alíquota progressiva de 0,5% (meio por cento), incidente, por ano de permanência
em terrenos vagos.

Art. 14 O valor venal do terreno será ob do pela mul plicação de sua área, ou de sua parte ideal, pelo
valor do metro quadrado do terreno, aplicados os fatores de correção.

Parágrafo único. Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados;

I - o valor dos bens moveis nele man dos, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua
u lização, exploração, aformoseamento ou comodidade:

II - as vinculações restri vas do direito de propriedade e o estado de comunhão;

III - o valor das construções ou edificações nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III e IV, do ar go 10.

Art. 15 O Poder Execu vo editará mapas contendo:

I - valores do metro quadrado de terreno segundo sua localização e existência de equipamentos urbanos;

II - fatores de correção e respec vos critérios de aplicação aos valores do metro quadrado de terreno.

Art. 16Os valores constantes dos mapas serão atualizados anualmente por Decreto do Execu vo antes
do lançamento deste imposto.

Art. 17A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário à Obrigatória, devendo ser promovida, separadamente
para cada terreno de que o contribuinte seja proprietário, tular do domínio ú l ou possuidor, a qualquer
tulo, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção.

Parágrafo único. São sujeitos a uma só inscrição requerida com a apresentação de planta ou croqui;

I - as glebas sem qualquer melhoramentos, que só poderão ser u lizadas após a realização de obras de
urbanização;

II - as quadras indivisas das áreas arruadas;

III - o lote isolado;

IV - o grupo de lotes con guos.


Art. 18O contribuinte é obrigado a promover a inscrição em formulário especial, no qual, sob sua
responsabilidade, sem prejuízo de outras informações que poderão ser exigidas pela Prefeitura declarará:

I - seu nome e qualificação;

II - número anterior, no Registro de Imóveis, do registro do tulo rela vo ao terreno;

III - localização, dimensões, área e confrontações do terreno;

IV - uso a que efe vamente está sendo des nado o terreno;

V - informações sobre o po de construção, se exis r;

VI - indicações da natureza do tulo aquisi vo da propriedade ou do domínio ú l, e do número de seu


registro no Registro de Imóveis competente;

VII - valor constante do tulo aquisi vo;

VIII - tratando-se de posse, indicação do tulo que a jus fica, se exis r;

IX - endereço para a entrega de avisos de lançamento e no ficações.

Art. 19O contribuinte é obrigado a promover sua inscrição dentro do prazo de noventa (90) dias
contados da:

I - convocação eventualmente feita pela Prefeitura Municipal;

II - demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno;

III - aquisição ou promessa de compra de terreno;

IV - aquisição ou promessa de compra de parte do terreno, não construída, desmembrada ou ideal;

V - posse do terreno exercida a qualquer tulo.

Art. 20 Os responsáveis pelo parcelamento do solo ficam obrigados a fornecer, no Mês de setembro de
cada ano, ao Cadastro Fiscal Imobiliário, relação dos lotes que do mesmo ano tenham sido alienados,
defini vamente, ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome do comprador e o
endereço do mesmo, o número de quadra e de lote, afim de ser feita a devida anotação no Cadastro
Imobiliário.

Art. 21 O contribuinte omisso será inscrito de o cio, observado o disposto no ar go 33.

Parágrafo único. Equipara-se ao contribuinte omisso o que apresentar formulário de inscrição com
informações falsas, erros ou omissões dolosas.
SEÇÃO III
DO LANÇAMENTO

Art. 22O imposto será lançado anualmente, observando-se o estado do terreno em 1º de janeiro do ano
a que corresponder o lançamento.

Parágrafo único. Tratando-se de terreno no qual sejam concluídas obras durante o exercício, o imposto
será devido até o final do ano em que seja expedido o "Habite-se", em que seja ob do o "Auto de
Vistoria", ou em que as construções sejam efe vamente ocupadas.

Art. 23 O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar da inscrição.

§ 1º No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será man do em


nome do promitente vendedor até a inscrição do compromissário comprador.

§ 2º Tratando-se de terreno que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento será
feito em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário.

Art. 24Nos casos de condomínio, o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os
coproprietários, nos dois primeiros casos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo
pagamento do tributo.

Art. 25O lançamento do imposto será dis nto, um para cada unidade autônoma, ainda que con guas ou
vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte.

Art. 26Enquanto não ex nto o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá ser revisto, de o cio
aplicando-se, para a revisão, as normas previstas no ar go 299.

§ 1º O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será considerado como


pagamento parcial do total devido pelo contribuinte em consequência de revisão de que trata este ar go.

§ 2º O lançamento complementar resultante de revisão não invalida o lançamento anterior.

Art. 27 Enquanto não prescrita a ação para cobrança do Imposto, poderão ser efetuados lançamentos
omi dos, nas circunstâncias estabelecidas no Código Tributário Nacional, assim como lançamentos
adicionais ou complementares de outros que tenham sido feitos com vícios, irregularidades ou erro de
fato.

Art. 28O imposto será lançado independentemente da regularidade jurídica dos tulos de propriedade,
domínio ú l ou posse do terreno, ou da sa sfação de quaisquer exigências administra vas para a
u lização do imóvel.

Art. 29O aviso de lançamento será entregue no domicílio tributário, considerando-se como tal o local
indicado pelo contribuinte.
§ 1º Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do Município, considerar-se-á no ficado do
lançamento com a remessa do respec vo aviso por via postal registrada.

§ 2º na impossibilidade de não ser atendido o disposto no "caput" e parágrafo primeiro deste ar go o


contribuinte será no ficado através de Edital, publicado no órgão oficial do Município.

SEÇÃO IV
DA ARRECADAÇÃO

Art. 30 O pagamento do imposto será feito em 10 (dez) prestações iguais, nos vencimentos e locais
indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o pagamento de uma e outra prestações o
intervalo mínimo de trinta (30) dias.

Art. 31 Nenhuma prestação poderá ser paga sem a previa quitação da antecedente.

Art. 32O pagamento do imposto não implica reconhecimento, pela Prefeitura, para quaisquer fins, da
legi midade da propriedade, do domínio ú l ou da posse do terreno.

SEÇÃO V
DAS PENALIDADES

Art. 33 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no ar go 19 será imposta a multa equivalente a 20%
(vinte por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até a
regularização de sua inscrição.

Art. 34Aos responsáveis pelo parcelamento do solo a que se refere o ar go 20 que não cumprirem o
disposto naquele ar go será imposta a multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor anual do
imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até que seja feita a comunicação exigida.

Art. 35A falta de pagamento do imposto nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento sujeitará o
contribuinte:

I - à correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos coeficientes fixados pelo Governo
Federal para a atualização do valor dos créditos tributários;

II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até 30 (trinta) dias
do vencimento;

III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a par r do 31
dia do vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor
originário.
Art. 36 A inscrição do crédito da fazenda Municipal far-se-á com as cautelas previstas nos ar gos 190 a
193.

SEÇÃO VI
DA ISENÇÃO

Art. 37 São isentos do pagamento do imposto:

I - os proprietários, tulares de domínio ú l ou possuidores, a qualquer tulo, de terreno que tenham


cedido ou venham a ceder e em sua totalidade e, gratuitamente, para uso exclusivo da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou suas autarquias, abrangendo a isenção apenas o imóvel
cedido;

II - os imóveis pertencentes às associações espor vas, recrea vas e culturais, assim consideradas por lei, e
desde que suas rendas sejam des nadas integralmente para seus fins;

III - en dade de u lidade pública, assim consideradas por lei municipal;

IV - par culares, quando cedidos em comodato ao Município, ao Estado ou à União pelo tempo que durar
o comodato;

V - credos religiosos, des nados a Seminários, Conventos, Palácios Episcopais, residências paroquiais e de
ministros religiosos;

VI - os estabelecimentos educacionais de 1º e 2º graus, desde que suas rendas sejam aplicadas no País,
para suas finalidade e que o imóvel seja u lizado para finalidades escolares;

VII - o imóvel pertencente a contribuinte que haja servido na Força Expedicionária Brasileira F.E.B.;

VIII - o imóvel pertencente a par cipante a vo na Revolução cons tucionalista de 1932;

IX - os terrenos urbanos quando colocados pelo Poder público Municipal sob regime de u lidade pública.

Art. 38As isenções condicionadas serão solicitadas em requerimento, instruído com as provas de
cumprimento das exigências necessárias para a sua concessão, que deve ser apresentado até o úl mo dia
ú l do mês de dezembro de cada exercício, sob pena de perda do bene cio fiscal do ano seguinte.

Parágrafo único. A documentação apresentada com o primeiro pedido de isenção poderá servir para os
demais exercícios, devendo o requerimento de renovação da isenção referir se àquela documentação.

SEÇÃO VII
DAS IMUNIDADES
Art. 39 São imunes ao pagamento do imposto:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;


b) os templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, a renda ou os serviços dos par dos polí cos e de ins tuições de educação de 1º e 2º
graus ou de assistência social, observados os requisitos da lei.

Capítulo II
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 40O imposto sobre a propriedade predial tem como fato gerador a propriedade, o domínio ú l ou a
posse de imóvel construído, localizado na zona urbana do Município, observando-se o disposto nos
ar gos 36 e 43.

§ 1º Para os efeitos deste imposto considera-se imóvel construído o terreno com as respec vas
construções permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou para o exercício de quaisquer
a vidades, lucra vas ou não, seja qual for sua forma ou des no aparente ou declarado, ressalvadas as
construções a que se refere o ar go 10, incisos I a IV.

§ 2º Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de cada ano.

Art. 41 O contribuinte do imposto e o proprietário, o tular do domínio ú l ou o possuidor, a qualquer


tulo, de imóvel construído.

Art. 42O imposto não é devido pelos proprietários, tulares de domínio ú l ou possuidores, a qualquer
tulo de imóvel construído que, mesmo localizado na zona urbana, seja u lizado, comprovadamente, em
exploração extra va vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial.

Art. 43 O imposto também e devido pelos proprietários, tulares de domínio ú l ou possuidores, a


qualquer tulo, de imóvel que, mesmo localizado fora da zona urbana seja u lizado como sí o de recreio
e no qual a eventual produção não se des ne ao comercio.

Art. 44Este imposto incidirá independentemente da concessão do "Habite-se", a contar do termino da


construção.

Art. 45 Para os efeitos deste imposto, considera-se zona urbana a definida nos ar gos 8 e 9.

SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA
A base de cálculo do imposto à o valor venal do imóvel, estabelecido de acordo com o ar go 14,
Art. 46
abrangendo a área do terreno e a construção ou edificação nela existentes.

Art. 47 Aplica-se ao valor venal do imóvel a alíquota de 1% (um por cento).

Art. 48O valor venal do imóvel, englobando- o terreno e as construções nele existentes, será ob do da
seguinte forma:

I - para o terreno, na forma do disposto no ar go 14;

II - para a construção, mul plica-se a área construída pelo valor unitário médio correspondente ao po e
ao padrão de construção, aplica dos os fatores de correção.

O Poder Execu vo editará mapas contendo os elementos a serem observados conforme Tabela
Art. 49
do Anexo I:

I - valores do metro quadrado de edificação segundo o po e o padrão;

II - fatores de correção e os respec vos critérios de aplicação.

Art. 50 Na determinação do valor venal não serão considerados:

I - O valor dos bens móveis man dos, em caráter permanente ou temporário, no bem imóvel, para efeito
de sua u lização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculações restri vas do direito de propriedade;

III - o valor das construções ou edificações, nas hipóteses previstas nos incisos I a IV, do ar go 10.

Art. 51Para efeito de cálculo do imposto de prédio comercial, industrial e residencial de aluguel, será
usado a base de cálculo representada pelo valor venal, ou loca vo com opção para o de maior valor
encontrado. (Revogado pela Lei nº 5447/1993)

Art. 52 Os valores dos impostos predial e territorial urbano serão anualmente atualizados
monetariamente de acordo com os índices de variação das O.R.T.N.

Art. 53 Os valores constantes dos mapas serão atualizados anualmente, por Decreto do Execu vo, antes
do lançamento deste imposto.
Art. 53 Os valores constantes dos mapas serão majorados, sempre que necessário, através de lei, antes
do lançamento do I.P.T.U. (Redação dada pela Lei nº 3696/1985

Art 53Os valores constantes dos mapas terão sua base de cálculo atualizados anualmente por Decreto
do Execu vo, antes do lançamento deste imposto, obedecidos os índices oficiais das O.R.T.N`s. (Redação
dada pela Lei nº 3773/1985)

SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO

Art. 54A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário é Obrigatória, devendo ser promovida, separadamente,
para cada imóvel construído de que o contribuinte seja proprietário, tular do domínio ú l ou possuidor,
a qualquer tulo, mesmo nos casos de imunidade ou isenção.

Art. 55 Para o requerimento de inscrição de imóvel construído, aplicam-se as disposições do ar go 18,


incisos I a IX, com o acréscimo das seguintes informações:

I - dimensões e área construída do imóvel;

II - área do pavimento térreo;

III - número de pavimentes;

IV - data de conclusão da construção;

V - informações sobre o po de construção;

VI - número e natureza dos cômodos.

Art. 56 O contribuinte e obrigado a promover a inscrição dentro do prazo de noventa (90) dias, contados
da:

I - convocação eventualmente feita pela Prefeitura Municipal;

II - conclusão ou ocupação da construção;

III - aquisição ou promessa de compra de imóvel construído;

IV - aquisição ou promessa de conta de parte de imóvel construído, desmembrada ou ideal;

V - posse de imóvel construído exercida a qualquer tulo.

Art. 57 O contribuinte omisso será inscrito de o cio, observado o disposto no ar go 63.

Parágrafo único. Equipara-se ao contribuinte omisso o que apresentar formulário de inscrição com
informações falsas, erros ou omissões dolosos.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 58O imposto será lançado anualmente, observando-se o estado do imóvel em 1º de janeiro do ano
a que corresponder o lançamento.
§ 1º Tratando-se de construções concluídas durante o exercício, o imposto será lançado a par r do
exercício seguinte àquele em que seja expedido o "Habite-se", o "Auto de Vistoria", ou em que as
construções sejam parcial ou totalmente ocupadas.

§ 2º Tratando-se de construções demolidas durante o exercício, o imposto será devido até o final do
exercício, passando a ser devido o imposto sobre a propriedade territorial urbana a par r do exercício
seguinte.

Art. 59 Aplicam-se ao lançamento deste imposto todas as disposições constantes dos ar gos 23 a 29.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 60 O pagamento do imposto será feito em 10 (dez) prestações iguais, nos vencimentos e locais
indicados nos avisos de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma e outra prestações, o
intervalo mínimo de trinta (30) dias.

Art. 61 Nenhuma prestação poderá ser paga sem a previa quitação da antecedente.

Art. 62O pagamento do imposto não implica o reconhecimento, pela Prefeitura, para quaisquer fins, da
legi midade da propriedade, do domínio ú l ou da posse do imóvel.

SEÇÃO VI
DAS PENALIDADES

Art. 63 Ao contribuinte que não cumprir o disposto no ar go 56 será imposta a multa equivalente a 20%
(vinte por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até a
regularização de sua inscrição.

Art. 64A falta de pagamento do imposto nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento sujeitará o
contribuinte:

I - à correção monetária do debito, calculada diante a aplicação dos coeficientes fixados- pelo Governo
Federal paxa a atualização do valor dos créditos tributários;

II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até 30 (trinta) dias
do vencimento;

III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a par r do 31º
dia do vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor
originário.
Art. 65 A inscrição do credito da Fazenda Municipal far-se-á com as cautelas previstas nos ar gos 190 a
193.

SEÇÃO VII
DA ISENÇÃO

Art. 66 São isentos do pagamento do imposto:

I - os proprietários, tulares de domínio ú l ou possuidores, a qualquer tulo, de terreno que tenham


cedido ou venham a ceder e em sua totalidade e, gratuitamente, para uso exclusivo da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou suas autarquias, abrangendo a isenção apenas o imóvel
cedido;

II - os imóveis pertencentes às associações espor vas, recrea vas e culturais, assim consideradas por lei, e
desde que suas rendas se des nadas Integralmente para seus fins;

III - en dade de u lidade pública, assim considerada por lei municipal;

IV - par culares, quando cedidos em comodato ao Município, ao Estado ou à União pelo tempo que durar
o comodato;

V - os credos religiosos, des nados a Seminários, Conventos, Palácios Episcopais, residências paroquiais e
de ministros religiosos;

VI - os estabelecimentos educacionais de 1º e 2º graus, desde que suas rendas sejam aplicadas no País,
para suas finalidades e que o imóvel seja u lizado para finalidades escolares;

VII - a casa própria pertencente à contribuinte que haja servido na Força Expedicionária Brasileira - FEB -,
desde que para uso próprio dele ou da viúva;

VIII - a casa própria pertencente a ex-combatente da Revolução Cons tucionalista, desde que para uso
próprio dele ou da viúva.

Art. 67As isenções condicionadas serão solicitadas em Requerimento instruído com as provas de
cumprimento das exigências necessárias para a sua concessão, que deve ser apresentado até o úl mo dia
do mês de setembro de cada exercício, sob pena de perda do bene cio fiscal no ano seguinte.

Parágrafo único. A documentação apresentada com o primeiro pedido de isenção poderá servir para os
demais exercícios, devendo o requerimento de renovação de isenção referir se àquela documentação.

Capítulo III
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 68O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, por empresa
ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço especificado na seguinte Lista de
Serviços: (Vide Lei nº 4202/1987)
__________________________________________________________________________________________________
| Código de Atividade | | Código de |
| | | Arrecadação |
|=====================|=========================================================|==================|
| 1|Medico | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Clínica Medica (com internação) | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Clínica Medica (sem internação) por profissional | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Dentista | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Clínica Dentária (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Veterinário | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Clínica Veterinária (por profissional) | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 2|Fonoaudiólogo | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Psicólogo | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Clínica Psicológica (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instituto Psicotécnico (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Protético | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Laboratório de Prótese (por profissional) | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Enfermeiro (curso superior) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Auxiliar de enfermagem | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Atendente de enfermagem | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Ortóptero | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Obstetras (Parteiras) | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Ótica | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 3|Laboratório de Análises Clínicas (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Laboratório de Eletricidade médica (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Auxiliar de Laboratório | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico em Análises Clínicas e Eletricidade | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 4|Hospital, Sanatório, Ambulatório, Pronto- Socorro, Casa| 1032|
| |de Saúde e de Recuperação ou Repouso | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Banco de Sangue, sêmen, Pele, Leite e outros | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Hospital Veterinário | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Aplicações de injeções e curativos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Terapeuta e Fisioterapeuta | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fisioterapia | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Auxiliar de Terapeuta | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços ligados a saúde humana | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços Hospitalares e de Clínicas através de Convênios | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 5|Advogados ou provisionados | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escritório de Advocacia (por profissional) | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 6|Agentes de propriedade industrial, marcas e atentes | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 7|Agentes de propriedade artística ou literária | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 8|Peritos e Avaliadores | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 9|Tradutores e Interpretes | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 10|Despachos (inclusive aduaneiro) | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Despachante Autônomo | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escritório Despachante | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 11|Economista | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 12|Contador | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico de Contabilidade e Guarda Livros | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Estatístico | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escritório de Contabilidade (por profissional) | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escritório Técnico de Serviços Profissionais | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Auditor | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Auditoria | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 13|Planejamento e Consultoria Técnica, Programação e| 1032|
| |Assessoria | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Processamento de Dados e serviços auxiliares | 1024|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Organização, Biblioteconomia e Documentação | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Bibliotecária | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 14|Datilografa | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Estenógrafa | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Secretária | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escriturária | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros Serviços Técnico, Administrativos | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 15|Administração de bens e negócios | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Organização e administração de sorteios, consórcios e| 1032|
| |fundos mútuos | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 15|Administração de Imóveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Incorporação de Imóveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico em Administração | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Administrador de Empresas | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 16|Agenciamento de mão de obra temporária | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fornecimento de trabalho braçal ou doméstico | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fornecimento de trabalho qualificado | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços de terceiros (retenção na fonte) | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Carpinteiro | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Marceneiro | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Jardineiro | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico em Eletricidade | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços profissionais diversos | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Jóquei | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Artesão | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 17|Engenheiro | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Arquiteto | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Urbanista | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de Arquitetura e Engenharia | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Elaboração de plantas e projetos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Plantas e projetos de urbanização e loteamento | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 18|Projetista, Calculista e Desenhista Técnico | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 19|Construção Civil | 1024|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Empreitada, Sub-empreitada e serviços auxiliares de| 1024|
| |construção civil | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Obras Hidráulicas e eletricidade | 1024|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Sondagem do solo, terraplenagem, fundação movimentação e| 1024|
| |concretagem | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Bombeiro Hidráulico (encanador) | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pedreiro | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pintor de construção civil | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Perfuração de Poços Artesianos, drenagem Irrigação | 1024|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico em Edificações | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serralheiro | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 20|Demolição, conservação e reparação de imóveis | 1024|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| |Conserto e restauração de imóveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Geólogo e Topógrafo | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 21|Conserto e restauração de imóveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Conservação e Limpeza de imóveis e logradouros | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Limpeza de fossas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Faxineira e serviços similares | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Limpadora | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 22|Raspagem e lustração de Assoalhos | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 23|Desinfecção e Higienização | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 24|Lustração de bens móveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Engraxate | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Engraxataria | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lustrador | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 25|Barbearia e afins (por profissional) | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Barbeiro autônomo | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cabelereiro autônomo | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Manicure autônoma | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pedicure autônomo | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instituto de Beleza (por profissional) | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 26|Banhos, duchas, saunas, massagens, ginástica e tratamento| 1032|
| |de pele | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Esteticista | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Massagista | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instituto de Estética (por profissional) | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 27|Transporte de passageiros por ônibus | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Transporte de passageiros por taxis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Transporte de valores | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Transporte de veículos e auto-socorro | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Transporte de mudanças | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de transporte de pessoas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de transporte municipal | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Transporte de Carga | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Malotes e entregas rápidas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Motorista | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Carroceiro | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Charreteiro | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Carregador | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 27|Comunicação de qualquer natureza, exceto publicitária| 1032|
| |(Telecomunicações, Telex, Telegrafia) | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Técnico em Eletrônica e Telecomunicações | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 28|Diversões Públicas, Serviços com cobrança de ingresso de| |
| |forma direta ou indireta | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Festivais ou recitais | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cinema, (inclusive auto-cine) | 1059|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Teatro (inclusive auditoria de T.V) | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Circo | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Parque de diversões | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Exposições | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Competição Esportiva | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Baile | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Boate, "Night Club", Taxi dancing, cabaré, "Drive-in",| 1049|
| |restaurante dançante e similares | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outras tipos de diversões com cobrança da ingresso | 1049|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços sem cobrança de ingresso | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Rinque de patinação | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Carteado | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Dominó e Vispora | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Bilhar | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Boliche | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Bocha | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pebolim (futebol de mesa) | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Divertimentos e jogos eletrônicos | 1058|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Execução de música, individualmente ou por conjunto | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Vitrola automática | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fornecimento de música mediante transmissor | 1057|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Curtos tipos de diversões sem cobrança de ingresso | 1057|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 29|Organização de festas e buffet | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| |Garçom | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 30|Agência de turismo, passagens e reservas de hotéis,| 1032|
| |organização de excursões | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 30|Guia de Turismo | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de turismo e assemelhados | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 31|Intermediação de negócios | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Intermediação Imobiliária | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Corretor de imóveis | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Corretor de bens móveis | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de distribuição de bens | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Arrendamento mercantil ("leasing") | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Aluguel de roupas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Aluguel de veículos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Aluguel de filmes | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Aluguel de outros bens móveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Locação de espaço em bens imóveis | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 32|Representação comercial de bens de qualquer natureza | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Representante comercial autônomo | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Representação bancária | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços profissionais de representação | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Vendedor autônomo | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agência de propaganda | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agenciamento de Emprego | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agenciamento de cargas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agenciamento funerário | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agenciamento de assinaturas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros tipos de agenciamento | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Leiloeiro | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Intermediação ou agenciamento de apostas inclusive da| 1032|
| |loteria, esportiva, loto | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 33|Análises Técnicas | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 34|Organização de feiras de amostras, congresso e congêneres| 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 35|Planejamento de campanhas de propaganda ou publicidade | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Propagandista | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Jornalista | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agências noticiosas | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 35|Pesquisa de mercado | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Promoção de vendas e negócios | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Exibição e divulgação de anúncios ou publicidades | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Veiculação de materiais propagandísticos ou publicitários| 1032|
| |por qualquer meio. | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Verificação de circulação, audiência e congêneres,| 1032|
| |medição publicitária | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de comunicação | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de mercadologia | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pesquisador de mercado | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Publicitário | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 36|Armazéns gerais, armazéns frigoríficos, silos. | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Guarda de móveis e serviços correlatos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Carga e descarga, pesagem | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Arrumação e guarda de bens | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços de vigilância | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Vigilante | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Guarda de bens em cofres, custódia de bens | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 37|Depósitos de qualquer natureza (exceto depósitos feitos| 1032|
| |em bancos e instituições financeiras) | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 38|Guarda e Estacionamento de veículos | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 39|Hotéis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pensão | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de hospedagem | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Motéis | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 40|Lubrificação, limpeza, revisão de maquinas, aparelhos e| 1032|
| |equipamentos | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lavagem, lubrificação e limpeza de veículos | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lubrificação, limpeza e revisão de objetos e artigos de| 1032|
| |qualquer natureza | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Conservação e reparação de elevadores, escadas rolantes e| 1032|
| |monta carga | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 41|Conserto e restauração de objetos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Conserto e reparação de máquinas, aparelhos e| 1032|
| |equipamentos elétricos ou não | |
| |Funilaria | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Funileiro | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Oficina Mecânica | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Mecânico | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Eletricista (exceto Const. Civil) | 1051|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outras oficinas de reparação e limpeza de objetos de| 1032|
| |qualquer natureza | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Ourives | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lapidação, gravação, espelhação de louças, vidros,| 1032|
| |cristais, lentes e similares | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 42|Retifica e recondicionamento de motores | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 43|Pintura de objetos não destinados a comercialização ou| 1032|
| |industrialização (exceto imóveis) | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pintura de veículos | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pintura de objetos (inclusive placas e painéis) | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Pintor (exceto construção civil) | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Laqueação da móveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Laqueador | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 44|Estabelecimento de ensino de qualquer grau ou natureza,| 1032|
| |inclusive escolas de cabelereiros, de danças, de Línguas,| |
| |infantis, pré-primárias, balé, educação física, judô,| |
| |karatê, ginástica, modelagem física, institutos musicais| |
| |e pinacotecas | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cursos preparatórios (para escolas superiores, militares,| 1032|
| |madureza, supletivos) e demais cursos preparatórios | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Autoescola (por veículo) | 1131|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Escola de artesanato | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Ensino técnico, industrial e comercial | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços de ensino | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instrutor de pilotagem | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instrutor de autoescola | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Professor de artesanato | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Professor de curso médio | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Professor de curso superior | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Orientador educacional | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 44|Diretor de escola | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Supervisor escolar | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros profissionais de ensino | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 45|Alfaiate | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Costureira | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Modista | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Bordadeira | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Crocheteira | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Tricoteira | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Atelier de costura, alfaiataria e congêneres (por| 1061|
| |profissional) | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Modelo, maquiagem | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 46|Tinturaria | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lavanderia | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Tintureiro | 1081|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Lavanderia | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 47|Beneficiamento lavagem secagem tingimento, galvanoplastia| 1032|
| |acondicionamento de objetos | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 48|Instalações montagens e colocação de bens em geral | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instalações colocação e montagens de produtos, peças| 1032|
| |partes maquinas e aparelho que se agreguem ao imóvel | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instalação colocação e montagem de máquinas e aparelhos| 1032|
| |industriais | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Instalação colocação e montagem de aparelhos máquinas e| 1032|
| |equipamentos elétricos ou não de escritório | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Montador ou instalador | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 49|Colocação de tapetes e cortinas | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 50|Produção fotográfica, cinematográfica, gravação de "Tape"| 1032|
| |para T.V | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Revelação cópia reprodução trucagem, montagem, retocagem,| 1032|
| |ampliação inclusive para T.V | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fotógrafo | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cinegrafista | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cenotécnico | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Fonografia, dublagem e mixagem sonora | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 51|Reprodução e cópia de documentação, plantas, desenhos por| 1032|
| |qualquer processo | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Plastificação de objetos e documentos | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| |Plastificador | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 52|Locação de bens móveis | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cofres da aluguel | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 53|Composição gráfica, clicheria, zincografia e| 1032|
| |fotolitografia | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Tipógrafo | 1061|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Artes gráficas, tipografia, diagramação, paginação e| 1032|
| |gravação | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Estereotipia, serigrafia e outras matrizes de impressão | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 54|Guarda, tratamento e amestramento de animais | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Zoólogo | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 55|Florestamento e reflorestamento | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agrimensor | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Agrônomo | 1065|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 56|Decoração de interiores, instalações de lustres,| 1032|
| |revestimentos de paredes, logradouros, paisagismo e| |
| |outros serviços de decoração | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Decorador | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Paisagista | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Botânico | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Estalador | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 57|Recauchutagem ou regeneração de pneus | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Borracharia | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Borracheiro | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 58|Corretagem de bens, câmbios e seguros | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Corretor de seguros | 1062|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| |Administração e distribuição de cosseguros e distribuição| 1032|
| |de apólices | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 59|Agenciamento, corretagem e intermediação de títulos| 1032|
| |(exceto serviços executados por financeiras,| |
| |distribuidoras de títulos e valores e sociedades| |
| |regulamente autorizadas a funcionar | |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
|Código de Atividade | |Código de|
| | |Arrecadação |
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 59|Concessão, cobrança ou agenciamento relativos a cartão de| 1032|
| |crédito e cadastro | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros serviços administrativos e similares prestados sob| 1032|
| |remuneração | |
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Ordem de pagamento | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 60|Encadernação de livros e revistas | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Encadernador | 1061|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 61|Aerofotogrametria | 1024|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 62|Cobranças, inclusive de direitos autorais | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Recebimento de carnês, prestações e assemelhados | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Cobrador | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 63|Distribuição de filmes cinematográficos e Vídeo-Tapes | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Distribuição de Vídeo-Cassetes | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 64|Distribuição e vendas de bilhetes de loteria | 1032|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Vendedor de bilhetes de loteria | 1081|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 65|Empresas funerárias | 1032|
|---------------------|---------------------------------------------------------|------------------|
| 66|Taxidermista | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros profissionais liberais | 1065|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Outros profissionais qualificados | 1062|
| |---------------------------------------------------------|------------------|
| |Serviços profissionais diversos | 1061|
|_____________________|_________________________________________________________|__________________|

§ 1º Os serviços incluídos na lista de Serviços ficam sujeitos ao imposto previsto neste ar go, ainda que
sua prestação envolva o fornecimento de mercadorias, salvo nos casos dos itens 29, 40, 41, 42 e 56 da
Lista.

§ 2º O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificados na Lista não é fato
gerador deste imposto. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 69O contribuinte do imposto é o prestador do serviço especificado na Lista constante do ar go 68.
Parágrafo único. Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores
avulsos, os diretores e membros de conselho consul vo ou fiscal de sociedades. (Revogada pela Lei
Complementar nº 178/2002)

Art. 70 Considera-se local da prestação do serviço, para determinação da competência do Municípios:

I - o local do estabelecimento prestador do serviço, ou, na falta de estabelecimento, o local do domicílio


do prestador;

II - domicílio tributário do contribuinte:

III - no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação. (Revogada pela Lei Complementar
nº 178/2002)

Art. 71 Entende-se por estabelecimento prestador o u lizado, de alguma forma, para a prestação do
serviço sendo irrelevante a sua denominação ou a sua categoria, bom como a circunstância de o serviço
ser prestado, habitual ou eventualmente, em outro local.

Parágrafo único. A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação parcial ou total
dos seguintes elementos:

I - manutenção de pessoal, materiais, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução do


serviço;
II - estrutura organizacional ou administra va;

III - inscrição nos órgãos previdenciários;

IV - indicação, como domicílio fiscal, para efeito de tributos federais, estaduais e municipais;

V - permanência ou Animo de permanecer no local para a exploração econômica de prestação de


serviços, exteriorizada através da indicação do endereço, em impressos e formulários, locação do imóvel,
propaganda ou publicidade e fornecimento de energia elétrica ou água em nome do prestador ou do seu
representante. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Entende-se por domicílio tributário do contribuinte, o território do Município. (Revogada pela Lei
Art. 72
Complementar nº 178/2002)

Art. 73 A incidência do imposto independe:

I - da existência de estabelecimento fixo;

II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administra vas, rela vas à


prestação do serviço;

III - do recebimento do preço ou do resultado econômico da prestação de serviços. (Revogada pela Lei
Complementar nº 178/2002)

SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 74A base de cálculo do imposto e o preço do serviço, ao qual se aplicam as alíquotas constantes da
tabela do Anexo II, que se seguem:

I - aos preços dos serviços de diversões publica previstos no item 28, da lista de Serviços, aplicam-se as
alíquotas da tabela supra indicada;

II - aos preços dos serviços de execução de obras de construção civil e de obras hidráulicas, previstas nos
item 19 e 20, da Lista de Serviços, aplicam-se as alíquotas da tabela supra mencionada;

III - aos preços dos demais serviços do ar go 68, excluídos os casos em que o imposto é calculado como
dispõem os parágrafos seguintes;

§ 1º Os prestadores de serviços especificados nos itens 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 17 e 18, da Lista de


Serviços, pagarão o imposto conforme tabela indicada no "caput" deste ar go.

§ 2º Quando os serviços a que se referem os itens 1, 2, 3, 5, 6, 11, 12 e 17, da lista de Serviços, forem
prestados por sociedades, essas ficarão sujeitas ao imposto, anualmente, na forma do parágrafo 1º deste
ar go, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço
em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.
§ 3º Em qualquer caso em que o serviço seja prestado, comprovadamente, sob a forma de trabalho
exclusivamente pessoal do próprio contribuinte, independentemente de ter ou não formação técnica,
cien fica ou ar s ca especializada, com atuação profissional autônoma, o imposto será pago
anualmente, conforme tabela indicada no "caput" deste ar go.

§ 4º Nos casos dos itens 29, 40, 41, 42 e 56, da Lista de Serviços, o imposto será calculado excluindo-se a
parcela que tenha servido de base de cálculo para o imposto sobre circulação de mercadorias.

§ 5º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20, da Lista de Serviços, o imposto será
calculado sobre o preço, deduzido das parcelas correspondentes:
I - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, quando produzidos fora do local da
prestação dos serviços;
II - ao valor das sub-empreitadas já a ngidas pelo imposto;
III - ao valor das mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços. (Revogado pela Lei nº 5447/1993)

§ 6º Na prestação dos serviços a que se refere o item 39, da Lista de Serviços, o imposto será calculado
sobre o preço, deduzida a parcela correspondente à alimentação, quando não incluída no preço da diária
ou da mensalidade.

§ 7º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 40, 41 e 42, da Lista de Serviços, o imposto será
calculado sobre o preço, deduzidas as parcelas correspondentes às peças e partes de máquinas e
aparelhos fornecidos pelo prestador do serviço. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 75 Será arbitrado o preço do serviço, mediante processo regular, nos seguintes casos:

I - quando se apurar fraude, sonegação ou omissão, ou se o contribuinte embaraçar o exame de livros ou


documentos necessários ao lança mento e à fiscalização do tributo, ou se não es ver inscrito no cadastro
fiscal;

II - quando o contribuinte não apresentar sua guia de recolhimento e não efetuar o pagamento do
imposto sobre serviços de qualquer natureza no prazo legal;

III - quando o contribuinte não possuir os livros, documentos, talonários de notas fiscais e formulários a
que se refere o ar go 82.

IV - quando o resultado ob do pelo contribuinte for economicamente inexpressivo, quando for di cil a
apuração do preço, ou quando a - prestação do serviço ver caráter transitório ou instável.

V - O fisco municipal, para fins de arbitramento da base de cálculo do ISSON, poderá u lizar os índices
divulgados pelo SINDUSCON, des nados à construção civil, para a atualização de material e da mão de
obra aplicada. (Redação acrescida pela Lei nº 5722/1994)

Parágrafo único. Para o arbitramento do preço do serviço serão considerados, entre outros elementos ou
indícios, os lançamentos de estabelecimentos semelhantes, a natureza do serviço prestado, o valor das
instalações e equipamentos do contribuinte, sua localização, a remuneração dos sócios, o número de
empregados e seus salários. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Quando o volume ou a modalidade da prestação de serviços aconselhar, a critério da Prefeitura


Art. 76
trata mento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado por es ma va, para efeito de
pagamento por verba, observadas as seguintes condições:

I - com base em informações do sujeito passivo e em outros elementos informa vos, parcelando-se
mensalmente o respec vo montante, para recolhimento em local, prazo e forma previstos em
regulamento;

II - findo o exercício, ou suspensa, por qualquer mo vo, a aplicação do sistema de que trata este ar go,
serão apurados o preço real dos serviços e o montante do tributo efe vamente devido pelo sujeito
passivo, respondendo este pela diferença caso verificada ou tendo direito a res tuição do excesso pago,
conforme o caso;

III - independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que verificar que o preço total dos
serviços excedeu a es ma va, o contribuinte recolherá, no prazo regulamentar o imposto devido sobre a
diferença.

§ 1º O enquadramento do sujeito passivo no regime de es ma va, poderá, a critério da autoridade


competente, ser feito individualmente, por categoria de estabelecimentos ou por grupos de a vidades.

§ 2º A autoridade competente poderá, a seu critério, suspender, a qualquer tempo, a aplicação do


sistema previsto neste ar go, de modo geral, individualmente, ou quanto a qualquer categoria de
estabelecimento ou grupo de a vidades. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 77O imposto a que incide sobre o item 19 da Tabela de Serviços da presente lei, será calculado
sobre 40% (quarenta por cento) do valor da obra efe vamente construída.
Parágrafo único. A critério da Administração, será permissível o cálculo do I.S.S, a que se refere este
ar go, apurado por elementos constantes da contabilidade da pessoa jurídica (Revogado pela Lei
nº 5447/1993 e pela Lei Complementar nº 178/2002)

SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO

Art. 78 O contribuinte deve promover sua inscrição no cadastro fiscal de prestadores de serviços no
prazo de 30 (trinta) dias con nuos, contados da data do início de suas a vidades, fornecendo à Prefeitura
os elementos e informações necessárias para a correta fiscalização do tributo, nos formulários oficiais
próprios.

§ 1º Para cada local de prestação de - serviços o contribuinte deve fazer inscrições dis ntas.

§ 2º A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações apresentados pelo
contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento. (Revogada pela Lei Complementar
nº 178/2002)
Art. 79 Os contribuintes a que se referem os parágrafos 2º e 3º, do ar go 74, deverão até 30 (trinta) de
outubro de cada ano, atualizar os dados de sua inscrição quanto número de profissionais que par cipam
da prestação dos serviços, ou quanto à sua situação de prestadores autônomos de serviços. (Revogada
pela Lei Complementar nº 178/2002)

As empresas sujeitas ao recolhimento do I.S.S variável, deverão entregar ate o dia 30(trinta) de
Art. 80
maio do ano subsequente na declaração anual de dados com o faturamento ob do no exercício anterior.
(Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 81 O contribuinte deve comunicar à Prefeitura, dentro do prazo de 30 (trinta) dias con nuos,
contados da data de sua ocorrência, a cessação de a vidades, a fim de obter baixa de sua inscrição, a qual
será concedida após a verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da cobrança dos tributos
devidos ao Município. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 82A Prefeitura exigirá dos contribuintes a emissão de nota fiscal de serviços e a u lização de livros
formulários ou outros documentos necessários ao registro, controle e fiscalização dos serviços ou
a vidades tributáveis, sempre que tal exigência se fizer necessária em razão da peculiaridade da
prestação.
Parágrafo único. Ficam desobrigados das exigências que forem feitas com base neste ar go os
contribuintes a que se referem os parágrafos 1º, 2º e 3º do ar go 74. (Revogada pela Lei Complementar
nº 178/2002)

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

O imposto sobre serviços de qualquer natureza deve ser calculado pelo próprio contribuinte
Art. 83
mensalmente, conforme tabela indicada no ar go 74.

§ 1º Nos casos de diversões públicas previstos no item 28 da Lista de Serviços, do ar go 68, se o prestador
do serviço não ver estabelecimento fixo e permanente no Município, o imposto será calculado
diariamente.

§ 2º O imposto será calculado pela Fazenda Municipal, anualmente, nos casos dos parágrafos 1º, 2º, e 3º,
do ar go 74. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Os lançamentos de o cio serão comunicados ao contribuinte, no seu domicílio tributário,


Art. 84
acompanhados do auto de infração e imposição de multa, se houver.

§ 3º Não sendo encontrado ou havendo recusa do contribuinte, será considerado no ficado através de
Edital, publicado no Diário Oficial do Município. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 85 Quando o contribuinte quiser comprovar com documentação hábil, a critério da Fazenda
Municipal, a inexistência do resultado econômico, por não ter prestado serviços tributáveis pelo
Município, deve fazer a comprovação no prazo estabelecido por este código para recolhimento do
imposto. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)
Art. 86O prazo para homologação do cálculo do contribuinte nos casos do ar go 74, incisos I, II e III, e de
5(cinco) anos, contados da data da ocorrência do fato gerador salvo se comprovada a existência de dolo,
fraude ou simulação do contribuinte. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 87 Feito o enquadramento do contribuinte no regime de es ma va, ou quando da revisão dos


valores, a Fazenda Municipal no ficá-lo-á do "quantum" do tributo fixado e da importância das parcelas a
serem mensalmente recolhidas. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 88Os contribuintes enquadrados neste regime serão comunicados, ficando-lhes reservado o direito
de reclamação, no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da comunicação, ou da sua
publicação no Diário Oficial do Município. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 89 O I.S.S., referente aos itens 19 e 20 da Lista de Serviços a que se refere o ar go 68, será recolhido
até o momento da expedição do "habite-se", quando depender deste ato, com base no preço do serviço,
levando-se em conta os critérios categoria e metro quadrado, conforme tabela do anexo - III. (Revogada
pela Lei Complementar nº 178/2002)

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 90 Fica estabelecida a obrigatoriedade à toda pessoa jurídica que realiza o pagamento por serviços
que lhe forem prestados, a retenção de 5% (cinco por cento) na fonte a tulo de I.S.S., devido sobre o
respec vo valor do serviço, respeitada a legislação vigente, devendo neste caso proceder ao seu
recolhimento até o úl mo dia ú l do mês subsequente. A falta de retenção implica em responsabilidade
solidária da tomada dos serviços. (Vide Lei nº 5051/1992)
Parágrafo único. A retenção não se aplica aquele prestador de serviços já inscrito na Prefeitura Municipal
como contribuinte do I.S.S., devendo neste caso, a empresa exigir a comprovação e iden ficá-lo no recibo.
(Revogado pela Lei nº 5447/1993 e pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 91 Nos casos dos parágrafos 1º, 2º e 3º do ar go 74, o imposto será recolhido pelo contribuinte,
trimestralmente, aos cofres da Prefeitura Municipal, no prazo indicado no aviso de lançamento.(Revogada
pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 92As diferenças de imposto, apuradas em levantamento fiscal, constarão de auto de infração e
serão colhidas dentro do prazo de 20 (vinte) dias con nuos, contados da data do recebimento da
respec va no ficação ou da publicação do ato no Diário Oficial do Município, sem prejuízo das
penalidades cabíveis. (Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

SEÇÃO VI
DAS PENALIDADES

Art. 93 Ao contribuinte a que se refere o disposto no ar go 78 e seu parágrafo 1º, será imposta a multa
equivalente a um (1) valor referência por exercício que não tenha sido recolhido nos úl mos 5 (cinco)
exercícios até a data da regularização da inscrição voluntária ou de o cio. (Vide Lei nº 5447/1993)
(Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)
Art. 94 Ao contribuinte a que se referem os parágrafos 1º, 2º e 3º, do ar go 74, que não cumprir o
disposto no ar go 78 e seu parágrafo 1º, será imposta a multa equivalente a um (1) valor referência por
exercício, até a data da regularização da inscrição voluntária ou de o cio. (Vide Lei nº 5447/1993)
(Revogada pela Lei Complementar nº 178/2002)

Art. 95 Ao contribuintes a que se referem os parágrafos 1º, 2º e 3º, do ar go 74, que não cumprir o
disposto no ar go 79, está imposta a multa equivalente a um (1) valor referência, até a data da
atualização voluntária ou de o cio dos dados da inscrição. (Vide Lei nº 5447/1993) (Revogada pela Lei
Complementar nº 178/2002)

Art. 96Ao contribuinte que não cumprir o disposto no ar go 81, será imposta a multa equivalente a um
(1) valor referência, devendo recolher aos cofres públicos até a data do requerimento. (Vide Lei nº
5447/1993) (Revogado pela Lei Complementar nº 178/2003)

Art. 97Ao contribuinte que não possuir a documentação fiscal a que se refere e ar go 82, será imposta a
multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valorado imposto vido, que seja apurado pela fiscalização
em decorrência de arbitramento do preço, observando-se o disposto no ar go 75, incisos I, II, III e IV e seu
parágrafo único, no que couber. (Revogado pela Lei Complementar nº 178/2003)

Art. 98 A falta de pagamento do imposto no prazo fixado no anexo a que se refere o ar go 91, ou quando
for o caso, no prazo fixado no ar go 91 sujeitará o contribuintes:
I - à correção monetária do débito, calculado mediante a aplicação dos coeficientes fixados pelo Governo
Federal, para a atualização do valor dos créditos tributários;
II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente até 30 (trinta) dias
do vencimento;
III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a par r do 31º
dia do vencimento;
XV - à cobrança de juros monetários à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor
originário. (Revogado pela Lei Complementar nº 178/2003)

Art. 99Aos contribuintes que não cumprirem o disposto no ar go 80, impor-se-á a multa de um (1) valor
referência do exercício. (Revogado pela Lei Complementar nº 178/2003)

Art. 100A inscrição do crédito da Fazenda Municipal far-se-á com as cautelas previstas nos ar gos 190 a
193. (Revogado pela Lei Complementar nº 178/2003)

SEÇÃO VII
DA RESPONSABILIDADE
Art. 101 São pessoalmente responsáveis:
I - o sujeito passivo;
II - o espólio, pelos delitos do "de cujus", existente a data da abertura da sucessão;
III - o sucessor, a qualquer tulo, e o cônjuge meeiro pelos débitos do espolio existente a data da
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, legado ou meação;
IV - a pessoa jurídica resultante de fusão, transformação ou incorporação, pelos delitos das sociedades
fusionadas, transformadas ou incorporadas, existentes à data daqueles atos.
Parágrafo único. O disposto no inciso IV aplica- se aos casos de ex nção de pessoas jurídicas de direito
privado, quando a exploração da respec va a vidade seja con nuada por qualquer sócio remanescente
ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou sol forma individual. (Revogado pela Lei
Complementar nº 178/2003)

Art. 102São solidariamente responsáveis conjuntamente com o contratante e o empreiteiro da obra, o


proprietário do bem imóvel quanto aos serviços previstos nos itens 19 e 20, do ar go 68, prestados sem a
documentação fiscal correspondente e sem a prova de pagamento do imposto. (Revogada pela Lei
Complementar nº 178/2003)

SEÇÃO VIII
DA ISENÇÃO

Art. 103 São isentos do imposto sobre serviços de qualquer natureza:


I - os serviços de execução, por administração empreitada e sub-empreitada, de obras hidráulicas ou de
construção civil, e os respec vos serviços de engenharia consul va quando contratados com a União,
Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e empresas concessionárias de serviços públicos;
II - os serviços de instalação e montagem de aparelho, máquinas e equipamentos, prestados ao Poder
Público, às autarquias e às empresas concessionárias de produção de energia elétrica.
Parágrafo único. Os serviços de engenharia consul va a que se refere o inciso I, deste ar go, são os
seguintes:
I - elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais de outros relacionados
com obras e serviços de engenharia;
II - elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos execu vos para trabalhos de engenharia;
III - fiscalização e supervisão de obras e serviços de engenharia. (Revogado pela Lei nº 4593/1989)

Nos casos de início de a vidades, o pedido de isenção deve ser apresentado simultaneamente
Art. 104
com o pedido de licença para localização. (Revogado pela Lei nº 4593/1989)

TÍTULO III
DAS TAXAS

Capítulo I
DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 105As taxas de licença tem como fato gerador o efe vo exercício regular do poder de polícia
administra va do Município, mediante a realização de diligencias, exames, inspeções, vistorias e outros
atos administra vos.

Art. 106 Considera-se exercício do poder de polícia a a vidade da Administração Pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a pra ca de ato ou a abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à tranquilidade pública
ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou cole vos.

§ 1º Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente
nos limites da lei aplicável, com a observância do processo legal e, tratando-se de a vidade que a lei
tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

§ 2º O poder de polícia administra va será exercido em apelação a quaisquer a vidades ou atos,


lucra vos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes nos termos deste Código, de
prévia licença da Prefeitura.

Art. 107 As taxas de licença serão devidas para: (Vide Decretos nº 13.847/2008, nº 17.918/2017,
nº 18.207/2019 e nº 18501/2020)

I - localização;

II - fiscalização de funcionamento em horário normal e especial;

III - exercício da a vidade do comércio ambulante;

XV - execução de obras par culares;

V - publicidade.

VI - licença para o exercício de a vidades de mototáxi, táxi e transporte de escolares quando realizados
por par culares. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2006)

Parágrafo Único - O valor das taxas previstas nos incisos I e II deste ar go terão como limite máximo por
lançamento o equivalente a R$ 1.000,00 (um mil reais), valor este atualizado anualmente, nos termos da
legislação em vigor. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2006) (Vide Leis nº 17.453/2015 e
nº 18.207/2019)

O contribuinte das taxas de licença é a pessoa sica ou jurídica que der causa ao exercício de
Art. 108
a vidade ou à pra ca de atos sujeitos ao poder de polícia administra va do Município, nos termos do
ar go 105.

SEÇÃO II
DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 109A base de cálculo das taxas de polícia administra vo do Município é o custo es mado da
a vidade dispendida com o exercício regular do poder de polícia.

Art. 110 O cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de polícia administra va será procedido
com base nas tabelas que acompanham cada espécie tributária a seguir, levando em conta os períodos,
critérios e alíquotas nelas indicadas.

SEÇÃO III
DA INSCRIÇÃO

Art. 111 Ao requerer a licença, o contribuinte fornecerá à Prefeitura os elementos e informações


necessários à sua inscrição no Cadastro Fiscal.

SEÇÃO IV
DO LANÇAMENTO

Art. 112 As taxas de licença podem ser lança das isoladamente ou em conjunto com outros tributos, se
possível, mas dos avisos-recibos constarão, obrigatoriamente, os elementos dis n vos de cada tributo e
os respec vos valores.

SEÇÃO V
DA ARRECADAÇÃO

Art. 113 As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das a vidades ou da prá ca dos atos
sujeitos ao poder de polícia administra va do Município, mediante guia oficial preenchida pelo
contribuinte, observando-se os prazos estabelecidos neste Código.

SEÇÃO VI
DAS PENALIDADES

Art. 114O contribuinte que exercer quaisquer a vidades ou pra car quaisquer atos, sujeitos ao poder de
polícia do Município e dependentes de prévia licença, sem a autorização da Prefeitura, de que trata o
ar go 106, § 2º, e sem o pagamento da respec va taxa de licença, ficará sujeito:

I - à correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos coeficientes fixados pelo Governo
Federal, para a atualização do valor dos créditos tributários;

II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até 30 (trinta) dias
do vencimento;

III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a par r do 31º
dia do vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor
originário.
Parágrafo único. Ao contribuinte reincidente será imposta a multa equivalente a 30% (trinta por cento) do
valor originário da taxa devida, com as demais cominações deste ar go.

SEÇÃO VII
DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO

Art. 115 Qualquer pessoa sica ou jurídica que se dedique a produção agropecuária, à indústria, ao
comércio a operações financeiras, à prestação de serviços ou a a vidades similares, em caráter
permanente ou temporário, só poderá instalar mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa
de licença para localização.

§ 1º Considera-se temporária a a vidade que é exercida em determinados períodos do ano,


especialmente durante fes vidades ou comemorações, em instalações precárias ou removíveis, como
balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos.

§ 2º A taxa de licença para localização também à devida pelos deposites fechados des nados a guarda de
mercadorias.

Art. 116 A licença para localização será concedida desde que as condições de zoneamento, higiene,
segurança do estabelecimento sejam adequadas a espécie de a vidade a ser exercida, observados os
requisitos da legislação edilícias e urbanís cas do Município.

§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas caracterís cas do
estabelecimento.

§ 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo,


desde que deixem de exis r as condições que legi maram a concessão da licença, ou quando o
contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da
Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento, ou ainda quando o estabelecimento por suas
a vidades interferir no sossego público.

§ 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível e de fácil
acesso à fiscalização.

§ 4º A taxa de localização será recolhida de uma só vez, antes do início das a vidades ou da prá ca dos
atos sujeitos ao poder de polícia administra va do Município.

Art. 117 A taxa de licença para localização é devida de acordo com a seguinte tabela, devendo ser
lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos ar gos 105 a 114.
___________________________________________________________________________________________________________
| Natureza da Atividade | Alíquota V. | Período de Incidência |
| | Referencia | |
|=======================================================|================|==================================|
|1 - Estabelecimentos comerciais, industriais,| |Ato de inscrição ou de alteração|
|escritórios, depósitos, instalações, oficinas,| |de endereços ou características do|
|entidades de classe, supermercados, prestadores de| |estabelecimento |
|serviços e similares. | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|Com até 1 empregado |1 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|Com de 2 a 5 empregados |2 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|De 6 a 25 empregados |3 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|De 26 a 50 empregados |6 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|De 51 a 100 empregados |9 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|De 101 a 250 entregados |15 V.R. |Ato de inscrição ou de alteração|
|-------------------------------------------------------|----------------|de endereços ou características do|
|De 251 a 500 empregados |33 V.R. |estabelecimento |
|-------------------------------------------------------|----------------| |
|De 501 a 1000 empregados |62 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------| |
|De 1001 entregados em diante |90 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|2 - Feirantes e Ambulantes |1 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|3 - Hospitais, ambulatórios, Pronto-socorro e|2 V.R. | |
|congêneres | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|4 - Casas Lotéricas |9 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|5 - Depósitos de inflamáveis, explosivos, postos de|9 V.R. | |
|abastecimento e congêneres | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|6 - Estabelecimentos de crédito empresas de seguros |30 V.R. | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|7 - Diversões Públicas: "stands" em exposições de|1 V.R. | |
|qualquer natureza (por unidade) e bailes esporádicos. | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|Parques de Diversões, espetáculos artísticos,|2 V.R. | |
|quermesses, rinques e congêneres | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|Cabarés, boates, "drive-in", restaurantes dançantes,|4 V.R. | |
|bares de funcionamento noturno, jogos carteados| | |
|permitidos em recinto fechado | | |
|-------------------------------------------------------|----------------|----------------------------------|
|Bilhares, tiro ao alvo, outros aparelhos e jogos de|1 V.R. | |
|distração mediante pagamento (por unidade) | | |
|_______________________________________________________|________________|__________________________________|

SEÇÃO VIII
DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL E NORMAL

Art. 118Qualquer pessoa sica ou jurídica que se dedique à produção agropecuária, à indústria, ao
comércio, a Operações financeiras, à prestação de serviços, ou a a vidades similares, só poderá iniciar
suas a vidades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura e
pagamento da taxa de licença para funcionamento.
§ 1º Nos exercícios subsequentes ao do início de suas a vidades, os contribuintes a que se refere este
ar go pagarão a taxa de renovação de licença para funcionamento em 4 (quatro) parcelas trimestrais.

§ 1º Nos exercícios subsequentes ao do início de suas a vidades, os contribuintes a que se refere este
ar go pagarão a taxa de renovação de licença para funcionamento em até 4 (quatro) parcelas, sendo os
seus vencimentos fixados anualmente por ato do Poder Execu vo Municipal. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 601/2019)

§ 2º Considera-se temporária a a vidade que é exercida em determinados períodos do ano,


especialmente durante fes vidades ou comemorações, em instalações precárias ou removíveis, como
balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos.

§ 3º A taxa de licença para funcionamento também é devida pelos depósitos fechados des nados a
guarda de mercadorias.

Art. 119 As pessoas relacionadas no ar go anterior que queiram manter seus estabelecimentos abertos
fora do horário normal, nos casos em que a lei o permi r, sé poderão iniciar suas a vidades mediante
previa licença da Prefeitura e pagamento da taxa correspondente.

Parágrafo único. Considera-se horário especial, o período correspondente aos domingos e feriados, em
qualquer horário, e, nos dias úteis, das 18 às 6 horas.

Art. 120 Para os estabelecimentos abertos em horário especial, a taxa de licença para funcionamento
será acrescida das seguintes alíquotas:

I - domingos e feriados: 10% da taxa devida;

II - das 18 às 22 horas: 40% da taxa devida;

III - das 22 às 6 horas: 20% da taxa devida.

Art. 121 Os acréscimos constantes do ar go 120 não se aplicam as seguintes a vidades:

I - impressão e distribuição de jornais;

II - serviços de transportes cole vos;

III - ins tutos de educação e de assistência social;

IV - hospitais e congêneres;

V - cinema.

A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as condições constantes do
Art. 122
poder de polícia administra va do Município.
§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas caracterís cas do
estabelecimento ou no exercício da a vidade.

§ 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo,


desde que deixem de exis r as condições que legi maram a concessão da licença, ou quando o
contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinação da
Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.

§ 3º As licenças serão concedidas sob forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível e de fácil
acesso a fiscalização.

§ 4º A taxa de licença para funcionamento e anual e será recolhida em 4 (quatro) parcelas durante as
a vidades ou da prá ca dos atos sujeitos ao poder de polícia administra va do Município, na seguinte
conformidade:

I - total, se a a vidade se iniciar no primeiro semestre;

II - pela metade, se a a vidade se iniciar no segundo semestre.

Nos casos de a vidades múl plas exercidas no mesmo estabelecimento, a taxa de licença para
Art. 123
funcionamento será calculada e paga levando-se em consideração a a vidade sujeita a maior ônus fiscal.

Art. 124A taxa de licença para funcionamento e devida de acordo com a seguinte tabela, e com períodos
nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se quando cabíveis, as disposições dos
ar gos 105 a 114.
__________________________________________________________________________________________
| ATIVIDADES | PERCENTAGEM SOBRE O VALOR |
| | REFERÊNCIA - V.R |
| |-----------+-----------+----------|
| | ZONA A | ZONA B | ZONA C |
| |-----------+-----------+----------|
| | POR M² ÁREA UTILIZADA |
|=======================================================|==================================|
|1 - Comércio em geral, permissionários e| |
|Concessionários: | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|Até 100 m² | 1,00%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 300 m², mais | 0,20%| 0,20%| 0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%| 0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%| 0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|2 - Comércio de secos e molhados, carnes verdes,| |
|charques, pescados e aves e ovos: | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|Até 100 m² | 1,00%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 300 m², mais | 0,20%| 0,20%| 0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%| 0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%| 0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|3 - Comércio de frutas, verduras e tubérculos| 0,80%| 0,60%| 0,40%|
|comestíveis | | | |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|4 - Supermercados | 0,80%| 0,60%| 0,40%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|5 - Comércio especializado em leite e derivados | 0,60%| 0,40%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|6 - Bares, restaurantes e trailers | 1,20%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|7 - Estabelecimentos de créditos | 1,50%| 1,50%| 1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|8 - Casas lotéricas | 1,30%| 1,30%| 1,30%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|9 - Estabelecimentos industriais até | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|100 m² | 1,00%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%| 0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%| 0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%| 0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|10 - Oficinas e similares até 100 m² | 1,00%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%| 0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%| 0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%| 0,05%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|11 - Postes de abastecimentos de veículos | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|pela área construída | 1,20%| 1,00%| 0,80%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|pela área de manobra | 0,60%| 0,40%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|12 - Estabelecimentos comércio de veículos em pátio| 1,20%| 1,20%| 1,20%|
|aberto | | | |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|13 - Depósitos de mercadorias | 1,20%| 0,60%| 0,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|14 - Garagem | 1,00%| 0,60%| 0,40%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|15 - Rinques de patinação | 1,00%| 1,00%| 1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|16 - Clubes, Taxis-dancing, boites e cabarés |1 V.R. MENSAL |
|-------------------------------------------------------|----------------------------------|
|17 - Hotéis e similares: de 1ª categoria |POR QUATRO |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|Até 30 quatros | 3,00%| 3,00%| 3,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 1,50%| 1,50%| 1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 2ª categoria até 30 quartos | 2,00%| 2,00%| 2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 1,00%| 1,00%| 1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De categoria até 30 quartos | 1,00%| 1,00%| 1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 30 quartos, mais | 0,60%| 0,60%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
| |POR CADEIRA |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|18 - Cinema: até 1000 cadeiras | 0,10%| 0,06%|O,04% |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 1001 a 1500 cadeiras, mais | 0,03%| 0,02%| 0,01%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 1501 a 2000 cadeiras, mais | 0,02%| 0,01%| 0,005%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 2000 cadeiras, mais | 0,005%| 0,002%| 0,001%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|19 - Salões de barbeiros, cabelereiros, salões de| 1,00%| 0,80%| 0,60%|
|beleza e institutos | | | |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|20 - Salões de engraxates | 1,00%| 0,80%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
| |POR PEÇA |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|21 - Balneários | 1,00%| 1,00%| 1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
| |POR PISTA |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|22 - Boliches, bolão e similares | 5,00%| 5,00%| 5,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|23 - Bochas, pranchão e similares | | | |
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 1ª categoria | 3,00%| 3,00%| 3,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 2ª categoria | 1,50%| 1,50%| 1,50%|
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
| |POR MESA |
|-------------------------------------------------------| |
|24 - Bilhares, snooker, carambolas e similares | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|De 1ª categoria | 4,00%| 3,00%| 2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 2ª categoria | 2,00%| 2,00%| 2,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 3ª categoria | 1,00%| 1,00%| 1,00%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
| | | | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
| |POR M² |
|-------------------------------------------------------| |
|26 - Outros estabelecimentos e atividades não| |
|especificadas nos itens anteriores | |
|-------------------------------------------------------|-----------+-----------+----------|
|Até 100 m² | 1,00%| 1,00%| 0,60%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 101 a 300 m², mais | 0,50%| 0,30%| 0,20%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 301 a 500 m², mais | 0,20%| 0,20%| 0,15%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|De 501 a 1000 m², mais | 0,10%| 0,10%| 0,10%|
|-------------------------------------------------------|-----------|-----------|----------|
|Acima de 1000 m², mais | 0,05%| 0,05%| 0,05%|
|_______________________________________________________|___________|___________|__________|

SEÇÃO IX
DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE

Art. 125 Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante poderá fazê-lo mediante previa
licença da Prefeitura e pagamento da taxa de licença de comércio ambulante.

§ 1º O requerimento para concessão da licença deverá obrigatoriamente apresentar atestado médico


fornecido pelo Centro de Saúde local.

§ 2º Considera-se comercio ambulante o exercido individualmente, sem estabelecimento, instalações ou


localização fixa, com caracterís ca eminentemente não sedentária.

§ 3º A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, sempre que houver qualquer modificação nas
caracterís cas do exercício da a vidade.

Art. 126 Ao comerciante ambulante que sa sfizer as exigências regulamentares, será concedido um
cartão de habitação contendo as caracterís cas essenciais de sua inscrição, a ser apresentado, quando
solicitado.

Respondem pela taxa de licença de comércio ambulante as mercadorias encontradas em poder


Art. 127
dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que hajam pago a respec va taxa.

Art. 128 Estão isentos da taxa de licença de comercio ambulante os portadores de deficiência sica,
jornaleiros e os engraxates.

Art. 129A taxa de licença de comércio ambulante é anual e será recolhida de uma só vez, antes do início
das a vidades ou da prá ca dos atos sujeitos ao poder de polícia administra va do Município.

A licença para o comércio eventual ou ambulante poderá ser cassada e determinada a proibição
Art. 130
do seu exercício, a qualquer tempo, desde que deixem de exis r as condições que legi maram a
concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não
cumpriu as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do exercício de sua a vidade.

Art. 131A taxa de licença de comércio ambulante é devida de acordo com a seguinte tabela, e com
períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições
dos ar gos 105 a 114.
________________________________________________________________________________________
| ATIVIDADES | PER. | % V.R. | B. CÁLCULO |
| | INCIDÊNCIA | | |
|===============================================|=============|==========|===============|
|Barracas, quiosques, balcão, mesa, tabuleiro em|Anual | 100|Por unidade |
|vias publicas | | | |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|---------------|
|Carrinho de sorvete |Anual | 50|Por unidade |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|---------------|
|Carrinho de lanche |Anual | 50|Por unidade |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|---------------|
|Carrinho de refrigerante pipoqueiros e|Anual | 50|Por unidade |
|assemelhados | | | |
|-----------------------------------------------|-------------|----------|---------------|
|Outras atividades |Anual | 30|Por unidade |
|_______________________________________________|_____________|__________|_______________|

SEÇÃO X
DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

Art. 132 Qualquer pessoa sica ou jurídica que queira construir, reconstruir, reformar, reparar, acrescer
ou demolir edi cios, casas, edículas, muros, grades, guias e sarjetas, assim como proceder ao
parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou andaimes, e quaisquer obras imóveis, está
sujeita à previa licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da taxa de licença para execução de
obras. (Vide Lei Complementar nº 228/2006)

§ 1º A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou projetos das obras na
forma da legislação urbanís ca aplicável.

§ 2º A licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão e complexidade da
obra.

Art. 133 Estão isentos dessa taxas: (Vide Lei Complementar nº 228/2006)

I - as obras realizadas em imóveis de propriedade da União, do Estado e de suas autarquias e fundações;

II - a construção de muros de arrimo ou de muralhas de sustentação, quando no alinhamento da via


pública, arrimo de passeios, quando do po aprovado pela Prefeitura;

III - a construção de barracões des nados à guarda de materiais de obras já licenciadas;

IV - a construção de reservatórios de qualquer natureza para abastecimento de água;

V - a construção de casa popular, assim considerada por lei municipal, e des nada a uso próprio se a
planta for fornecida pela Prefeitura.

Art. 134 A taxa de licença para execução de obra e devida de acordo com a seguinte tabela e com
períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições
dos ar gos 105 a 114. (Vide Lei Complementar nº 228/2006) (Vide Decretos nº 13.847/2008,
nº 16.601/2012, nº 17.453/2015, nº 17.918/2017 e nº 18501/2020)

_____________________________________________________________________________________________
| TAXA DE CONSTRUÇÃO |
|=============================================================================================|
|Construção, acresc., reforma até 30m² (c/fiscaliz.) | 925,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Construção, mais de 30m² |por 34,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Fiscalização | 661,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Placa p/unidade | 661,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Alinhamento p/ml | 154,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Tapumes andaimes p/ml | 154,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Construção de túmulos | 661,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Habite-se | 661,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Habite-se (casa popular) | 177,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Cancelamento de Alvará | 946,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Cancelamento revalidação de alvará (casa popular) | 177,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Revalidação de alvará | 946,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Autenticação de planta | 946,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Rebaixamento de Guias | 331,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Registro profissional (Engº, Agrimensor, etc) | 1.257,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Corte e remoção de árvores de vias públicas | 5.968,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Requerimento p/inst. de anúncio luminoso | 1.796,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|2ª vias de alvará, habite-se, planta, etc | 661,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Vistoria técnica em prédios | 3.592,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Vistoria técnica em cinemas | 1.796,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Vistoria técnica em clubes, sedes sociais | 1.257,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Planta popular | 1.000,00|
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|APROVAÇÃO DE PROJETOS DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS | |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|a) até 10.000 m² |5 sal. referência 85.534,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|b) até 15.000 m² |6 sal. referência 102.641,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|c) até 20.000 m² |7 sal. referência 119.748,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|d) até 25.000 m² |8 sal. referência 136.855,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|e) acima de 25.000 m² |9 sal. referência 153.962,00 |
|-----------------------------------------------------|---------------------------------------|
|Aprovação de subdivisão de terreno (lotes de| 2.395,00|
|arruamentos aprovados, arruamentos antigos e glebas) | |
|_____________________________________________________|_______________________________________|
Parágrafo Único - A tabela prevista neste ar go será reajustada semestralmente de acordo com as
variações das nos meses de janeiro e julho.

SEÇÃO XI
DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 135 A publicidade levada a efeito através de quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação
de todo po ou espécie, processo ou forma, inclusive as que con verem apenas dizeres, desenhos, siglas,
dís cos ou logo pos indica vos ou representa vos de nomes, produtos, locais ou a vidades, mesmo
aqueles fixados em veículos, fica sujeita à prévia- licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da
taxa de licença para publicidade.

§ 1º É proibida a publicidade sonora por meio de instrumentos instalados ou transportados em veículos


automotores, no perímetro compreendido no quadrilátero formado pelas Avenidas Alberto Andaló e
Bady Bassi e Ruas Pedro Amaral e Independência. (Redação acrescida pela Lei nº 4695/1990)

§ 2º Na zona urbana a publicidade é permi da somente com o veículo em movimento, exceto num raio
de 100 metros de hospitais e escolas, quando os mesmos deverão ser desligados. (Redação acrescida pela
Lei nº 4695/1990)

§ 3º Os efeitos desta lei não se aplicam à pra ca da cultos religiosos a propaganda eleitoral, em qualquer
local. (Redação acrescida pela Lei nº 4695/1990)

Art. 136 Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas, sicas ou jurídicas,
às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar.

Art. 137 O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das cores, dos
dizeres, das alegorias e de outras caracterís cas do meio de publicidade, de acordo com as instruções e
regulamentos respec vos.

Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncio não for de propriedade do
requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do proprietário.

Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, obrigatoriamente, o número de


Art. 138
iden ficação, fornecido pela repar ção competente.

Art. 139 A publicidade inscrita fica sujeita à revisão da repar ção competente.

Art. 140A taxa de licença para publicidade é devida de acordo com a seguinte tabela e com períodos nela
indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se quando cabíveis, as disposições dos ar gos 105
a 114.

Art. 140A taxa de licença para publicidade é devida, de acordo com a seguinte tabela, e devendo ser
lançada anualmente e arrecadada trimestralmente, aplicando-se quando cabíveis, as disposições dos
ar gos 105 a 114.

_________________________________________________________________________________
| ESPÉCIE DE PUBLICIDADE | PERCENTUAL SOBRE | BASE DE CÁLCULO |
| | VALOR REFERÊNCIA | |
|========================================|=====================|==================|
|Painéis, tabuletas e parte externa do| 10%|m² |
|estabelecimento | | |
|----------------------------------------|---------------------|------------------|
|Meio de projeções luminosas | 10%|m² |
|----------------------------------------|---------------------|------------------|
|Outros tipos de publicidade | 30%|m² | (Percentual alterado pela Le
i nº 4268/1988)
| | 10%| |
|----------------------------------------|---------------------|------------------|
|Veículos próprios ou de firmas| 10%|m² |
|anunciantes | | |
|________________________________________|_____________________|__________________|

Art. 141 Estão isentos da taxa de licença para publicidade, se o seu conteúdo não ver caráter
publicitário;

I - os cartazes ou letreiros des nados a fins patrió cos ou religiosos;

II - as tabuletas indica vas de sí os, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de estradas;

III - tabuletas indica vas do hospitais, casas de ambulatórios e pronto-socorro;

IV - placas colocadas nos ves bulos de edi cios nas portas de consultórios, de escritórios e de residências,
iden ficando profissionais liberais, sob a condição de que contenham apenas o nome e a profissão do
interessado, a não tenham dimensões superiores a 40 cm X 15cm;

V - placas indica vas, nos locais de construção dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos
responsáveis pelos projetos ou execução de obras par culares ou públicas.

Art. 142A publicidade deve ser man da em bom estado de conservação e em perfeitas condições de
segurança, sob pena de multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da taxa de licença para
publicidade e cassação de licença.

Art. 142-AQualquer pessoa que se dedique à exploração da a vidade de mototáxi, táxi ou transporte de
escolares sob regime privado, somente poderá exercer a a vidade mediante prévia licença da Prefeitura
com o pagamento da respec va taxa. (Vide Decretos nº 13.847/2008, nº 16.601/2012, nº 16.988/2013,
nº 17.453/2015 e nº 17.918/2017)

§ 1º A taxa de que trata o caput deste ar go será recolhida antes do início das a vidades ou da prá ca
dos atos sujeitos ao poder de polícia administra va do Município, bem como quando da renovação anual
da licença nas datas fixadas na legislação própria das a vidades referidas.
§ 2º A taxa de licença para as a vidade de mototáxi, táxi e transporte de escolares sob regime privado fica
fixada em R$ 45,00 (quarenta e cinco reais), devendo ser lançada e arrecadada, aplicando-se quando
cabíveis as disposições dos ar gos 105 a 114 da Lei nº 3.359/89. (Vide Decreto nº 18.207/2019)

§ 3º O valor fixado no parágrafo anterior será atualizado anualmente, nos termos da legislação em vigor.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 228/2006)

Capítulo II
DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

SEÇÃO I
DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 143As taxas de serviços públicos tem como fato gerador a u lização, efe va ou potencial, se serviços
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Parágrafo único. Considera-se o serviço público;

I - u lizado pelo contribuinte;

a) efe vamente, quando por ele usufruídos qualquer tulo;


b) potencialmente, quando, sendo de u lização compulsória, seja posto à sua disposição mediante
a vidade administra va em efe vo funcionamento.

II - específico, quando possa ser destacado em unidade autônoma de intervenção, de u lidade, ou de


necessidade públicas;

III - divisível, quando susce vel de u lização separadamente, por parte de cada um dos seus usuário.

O contribuinte da taxa I o proprietário, o tular do domínio ú l ou possuidor, a qualquer tulo


Art. 144
de bem imóvel lindeiro a via ou logradouro público abrangido pelo serviço prestado.

Parágrafo único. Considera-se lindeiro o bem imóvel que tenha acesso, por ruas ou passagens
par culares, entradas de vila ou assemelhados, a via ou logradouro público.

Art. 145 As taxas de serviços serão devidas para:

I - limpeza pública;

II - conservação de vias e logradouros públicos;

III - iluminação pública;

IV - conservação de estradas municipais;


V - incêndio e salvamento; (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)

VI - água e esgoto.

SEÇÃO II
DO LANÇAMENTO

Art. 146 As taxas de serviços podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, se
possível, mas dos avisos-recibos constarão, obrigatoriamente, os elementos dis n vos de cada tributo e
os respec vos valores.

SEÇÃO III
DA ARRECADAÇÃO

Art. 147 O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos e locais indicados nos
avisos recibos.

SEÇÃO IV
PENALIDADES

Art. 148 O contribuinte que deixar de recolher taxas devidas ficará sujeito:

I - à correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos coeficientes fixados pelo Governo
Federal para a atualização do valor dos créditos tributários;

II - à multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até 30 (trinta) dias
do vencimento;

III - à multa de 15% (quinze por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a par r do 31º
dia do vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor
originário.

SEÇÃO V
DA ISENÇÃO

Art. 149 Os imóveis urbanos quando colocados pelo Poder Público Municipal sob regime de u lidade
pública ficarão isentos das taxas municipais, somente a par r da imissão na posse pela Municipalidade.
Parágrafo único. Esta isenção cessará quando ocorrer Decreto do Execu vo, revogando a condição de
u lidade pública.

SEÇÃO VI
DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

Art. 150A taxa de limpeza tem como fato gerador a u lização efe va ou a possibilidade de u lização,
pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros públicos e par culares.

Parágrafo único. Considera-se serviços de limpeza:

I - a coleta e remoção de lixo domiciliar;

II - a varrição, a lavagem e a capinação das vias e logradouros:

III - a limpeza de córregos, bueiros e galerias pluviais.

Art. 151 A Taxa de Limpeza Pública será calculada em função da localização do imóvel obedecida a
seguinte tabela, referente aos imóveis residenciais:

ZONA A 0,50% s/valor referência por m²;

ZONA B 0,30% s/valor referência por m²;

ZONA C 0,20% s/valor referência por m².

Parágrafo único. Os prédio industriais e comerciais serão lançados com um acréscimo de 100% (cem por
canto) sobre os valores estabelecidos para os prédios residenciais.

Nos imóveis não construídos a Taxa de Limpeza Pública será cobrada juntamente com o I.P.T.U.,
Art. 152
de acordo com a seguinte tabela, referente a terrenos:

ZONA A - 0,30% s/valor referência por m²;

ZONA B - 0,20% s/valor referência por m²;

ZONA C - 0,10% s/valor referência por m².

As remoções de lixo ou entulhos que excedam a 2,00 metros cúbicos serão feitas mediante o
Art. 153
pagamento de 50% (cinquenta por cento) do valor referência por m³.

SEÇÃO VII
DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art. 154 A taxa de conservação de vias e logradouros públicos tem como fato gerador a u lização efe va,
ou a possibilidade de u lização pelo contribuinte, de serviços- municipais de conservação de ruas, praças,
jardins, parques, caminhos, avenidas e outras vias e logradouros públicos.

Art. 155 A Taxa de Conservação de Vias e Pavimentadas a ser paga pelos proprietários de imóveis
localizados no perímetro urbano do município, será cobrada pelo custo mensal dividida em 3 (três) zonas
de incidência, a saber:

ZONA A - 1,50% da ORTN por metro linear de testada;

ZONA B - 0,75% da ORTN por metro linear de testada;

ZONA C - 0,50% da ORTN por metro linear de testada;

Parágrafo único. Para terrenos de esquina, será considerada frente, a menor das dimensões nos
alinhamentos de via pública.

Art. 156Para os imóveis localizados em vias não pavimentadas, fica fixado o valor de 0,10% da ORTN por
metro linear.

Art. 157 O lançamento e cobrança será feito junto com os Imposto Predial e Territorial Urbano.

Art. 158Aplicam-se a esta Taxa o disposto sobre multa, juros moratórios e correção monetária e
responsabilidade no ar go 148.

SEÇÃO VIII
DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Art. 159 A Taxa de Iluminação Pública e des nada a cobrir as despesas de consumo, operação,
manutenção, melhoramento e expansão do sistema de iluminação pública que incidira sobre cada
unidade de imóvel situado em logradouros servidos por iluminação pública.
§ 1º Em prédios cons tuídos por múl plas unidades, individualizadas por sua u lização, serão
considerados, individualmente, para efeito de cobrança de taxa, cada escritório, apartamento, residência,
loja, sobreloja, salas comerciais ou não, box, galpão, etc.
§ 2º Consideram-se beneficiados com o serviço de iluminação pública, para efeito de incidência da taxa,
os imóveis ligados ou não a rede da Concessionária, bem como, os terrenos baldios, ainda não edificados,
localizados:
a) em ambos os lados das vias públicas de pista única, mesmo que as luminárias estejam instaladas ela
apenas um dos lados;
b) no lado em que estão instaladas as luminárias, no caso de vias públicas de pista dupla com largura
superior a 30 (trinta) metros;
c) em ambos os lados das vias públicas de pista dupla quando a iluminação for central;
d) em todo o perímetro das praças públicas independente da distribuição das luminárias;
e) em escadarias ou ladeiras, independente da distribuição das luminárias.
§ 3º Nas vias públicas não iluminadas em toda a sua extensão, considera-se também beneficiado o prédio
que tenha qualquer parte de sua área de terreno dentro dos círculos, cujos centros estejam localizados
num raio de 30 (trinta) metros do poste dotado de luminárias.
§ 4º Para efeito de definição de via pública não dotada de iluminação pública em toda a sua extensão,
considera-se que há interrupção no beneficiamento desses serviços para os imóveis, quando a distância
entre duas luminárias for superior a 100 (cem) metros. (Revogado pela Lei Complementar nº 157/2002)

Art. 160 A Taxa de Iluminação Pública terá o seu valor fixado em função do valor das Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional (O.R.T.N.), seguindo a sua cotação vigente em qualquer mês do úl mo
trimestre do ano imediatamente anterior ao lançamento, e, sua cobrança será feita em duodécimos de
acordo com o parcelamento do I.P.T.U. (Revogado pela Lei Complementar nº 157/2002)

Art. 161 Estão isentos da Taxa de Iluminação Pública os imóveis ocupados por órgãos do Governo
Federal, Estadual e Municipal, autarquia e empresas concessionárias de serviços públicos, federais e
estaduais, templos de qualquer culto, par dos polí cos e ins tuições de educação ou assistência oficial.
(Revogado pela Lei Complementar nº 157/2002)

Art. 162 A cobrança da Taxa de Iluminação Pública, para a Prefeitura Municipal, dos prédios ligados a
rede de distribuição, será feita por intermédio da Concessionária dos serviços públicos de energia elétrica
do Município, ficando o Prefeito Municipal autorizado a assinar convênio com a Concessionária, para esse
fim.
§ 1º Firmado o convênio, a Companhia Paulista de Força e Luz contabilizará e recolherá, mensalmente, o
produto de arrecadação, em conta vinculada na Agência da Caixa Econômica Federal e fornecerá à
Prefeitura até o final do mês seguinte àquela em que se operou o recolhimento demonstra vo da
arrecadação.
§ 2º Os prédios, cujo consumo de energia elétrica mensal for igual ou inferior a 30 (trinta) KWH, serão
lançados com base no valor de 25% (vinte e cinco por cento) das Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional (O.R.T.N.).
§ 3º Os prédios, cujo consumo de energia for superior a 30 (trinta) e inferior a 100 (cem) KWH, serão
lançados com base no valor de 40% (quarenta por cento) das Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional (O.R.R.N.).
§ 4º Os prédios, cujo consumo de energia for superior a 100 (cem) KWH e inferior a 200 (duzentos) KWH,
serão lançados com base no calor de 100% (cem por cento) das Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional (O.R.T.N.).
§ 5º Os prédios, cujo consumo de energia for superior a 200 (duzentos) KWH, serão lançados com base no
valor de 200% (duzentos por cento) das Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (O.R.T.N.).(Revogado
pela Lei Complementar nº 157/2002)

Art. 163Os imóveis situados em logradouros servidos por iluminação pública, sobre os quais incida o
imposto territorial urbano, ficam sujeitos à seguinte tabela de lançamento que serão efetuados
juntamente com o I.P.T.U.
ZONA A - 0,50% sobre a O.R.T.N. por m²;
ZONA B - 0,30% sobre a O.R.T.N. por m²;
ZONA C - 0,10% sobre a O.R.T.N. por m². (Revogado pela Lei Complementar nº 157/2002)

Art. 164 Fica igualmente o Senhor Chefe, Execu vo Municipal autorizado a acertar com a Companhia
Paulista de Força e Luz, alterações nos critérios de lançamentos a fim de atender eventuais exigências
dessa empresa, desde que sejam respeitados os princípios da equidade e jus ça social, não podendo
contudo em hipótese alguma a receita da Taxa de Iluminação Pública ser desviada para outros fins.
(Revogado pela Lei Complementar nº 157/2002)

SEÇÃO IX
DE TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS

Art. 165 A taxa de conservação de estradas municipais tem como fato gerador a u lização, efe va ou
potencial, de serviços de manutenção de estradas ou caminhos municipais. (Revogado pela Lei
nº 4526/1989)

Art. 166O contribuinte da taxa é o proprietário, o tular de domínio ú l ou possuidor a qualquer tulo
de imóveis localizados na zona rural do território do Município, situados na área servida, direta ou
indiretamente, pelas estradas ou caminhos municipais. (Revogado pela Lei nº 4526/1989)

Art. 167 A base de cálculo desta taxa e o custo do serviço. (Revogado pela Lei nº 4526/1989)

Art. 168 Calcular-se-ão o custo dos serviços considerando-se o total anual das despesas do exercício
anterior rela vas à prestação dos serviços, devidamente corrigido nos termos da legislação federal.
(Revogado pela Lei nº 4526/1989)

Art. 169O custo dos serviços será dividido proporcionalmente às áreas dos imóveis beneficiados direta e
indiretamente pelos serviços de conservação. (Revogado pela Lei nº 4526/1989)

SEÇÃO X
DA TAXA DE INCÊNDIO E SALVAMENTO

Cons tui fato gerador desta taxa a existência de serviço especializado para combate a incêndio e
Art. 170
salvamento. (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)

Art. 171Esta taxa é devida anualmente e calculada em função da zona, para efeitos de lançamento, em
que se localize os imóveis construídos, de conformidade com a tabela abaixo.
ZONA A 0,10% s/valor referência por m²;
ZONA B 0,08% s/valor referência por m²;
ZONA C 0,05% s/valor referência por m². (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)

Art. 172Esta taxa será lançada e cobrada em conjunto com o Imposto Predial, e do aviso-recibo constará
os elementos dis n vos.
Parágrafo único. O contribuinte desta taxa e o proprietário, tular do domino ú l, ou o possuidor a
qualquer tulo de imóvel construído, localizado na área urbana ou urbanizável. (Revogado pela Lei
nº 13.470/2020)

Art. 173Os prédios industriais e comerciais serão lançados com um acréscimo de 100% (cem por cento)
sobre os valores estabelecidos para os prédios residenciais. (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)
Art. 174Aplica-se a esta taxa o disposto sobre multa, juros moratórios e correção monetária constantes
do ar go 148. (Revogado pela Lei nº 13.470/2020)

SEÇÃO XI
DA TAXA DE ÁGUA E ESGOTO

Art. 175Esta taxa tem como fato gerador a u lização efe va pelo contribuinte, ou a disponibilidade, de
água e ou esgoto para uso domés co, comercial ou industrial.

Art. 176O contribuinte desta taxa é o proprietário, o tular do domínio ú l, o possuidor a qualquer tulo
de imóvel construído ou não, o usuário e consumidor em qual quer condição, servido pela rede municipal
de água e ou esgoto.

Parágrafo único. Esta taxa e devida mês a mês e o seu lançamento será mensal, cujo preço será o
estabelecido em lei, sendo o preço do esgoto sempre na proporção de 50% (cinquenta por cento) do que
for estabelecido para a água.

Art. 177 Os terrenos sem construção serão lançados pela taxa mínima atribuída ao consumo de água e o
esgoto na base de 50% (cinquenta por cento) do que for lançado para a água cujo somatório de cada
exercício, será lançado juntamente com o imposto territorial.

§ 1º Aplica-se a esta taxa o disposto sobre responsabilidade tributária e penalidades previstas nesta lei,
sendo expressamente vedado o uso de água tratada ou potável, mesmo que seja própria, para lavagem
de calçadas e de veículos em vias públicas, imputando-se aos infratores multa equivalente a 50%
(cinquenta por cento) do valor referência.

§ 2º A falta de pagamento da taxa nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento, sujeitará o
contribuinte a multa de 10% (dez por cento) sobre o seu valor, à cobranças de juros de mora a razão de
1% (um por cento) ao mês à a correção monetária de acordo com as variações das Obrigações
Reajustáveis do Tesouro Nacional (O.R.T.N.).

TÍTULO IV
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 178Hipótese de incidência da contribuição de melhoria e a valorização imobiliária, direta ou


indiretamente causada por obra pública municipal.

Art. 179 Contribuinte e o proprietário, tular do domínio ú l ou possuidor do imóvel valorizado.

Art. 180 A contribuição não pode ser exigida em quan a superior ao acréscimo de valor que da obra
resultar para o imóvel beneficiado.

Para cobrança da contribuição, a autoridade administra va deverá publicar edital, contendo os


Art. 181
elementos mínimos previstos em lei complementar à Cons tuição.
Parágrafo único. O Edital fixará prazo de 30 (trinta) dias para impugnação e as normas do procedimento
de instrução e julgamento.

Art. 182A contribuição será lançada de o cio e o contribuinte será no ficado para pagá-la na forma que
dispuser o regulamento.

TÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Capítulo I
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 183 Compete à unidade administra va de finanças a fiscalização do cumprimento da legislação


tributária.

Art. 184 A legislação tributária municipal aplicar-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuinte ou não
inclusive às que gozem de imunidades ou de isenção.

Art. 185 Para os efeitos da legislação tributária, não tem aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limita vas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais, produtores e prestadores de serviços ou da
obrigação desses de exibi-los.

Parágrafo único. Os livros de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles
efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das
operações a que se refiram.

Art. 186Mediante in mação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administra va todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou a vidades de terceiros:

I - os tabeliões, escrivães e demais serventuários de o cio;

II - os bancos, Caixas Econômicas e demais ins tuições financeiras;

III - as empresas de administração de bens;

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V - os inventariantes;

VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

VII - quaisquer outras en dades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, o cio, função,
ministérios, a vidade, ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste ar go não abrange a prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, o cio,
função, ministério, a vidade ou profissão.

Art. 187Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para qualquer fim, por
parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de qualquer informação, ob da em razão do o cio,
sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado dos seus negócios ou a vidades.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste ar go, unicamente, os casos previstos no ar go seguinte
e os de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da jus ça.

Art. 188A Fazenda Pública Municipal poderá prestar e receber assistência das Fazendas Públicas da
União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios para a fiscalização dos tributos respec vos
e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

Art. 189A autoridade administra va municipal poderá requisitar o auxílio da polícia militar estadual
quando ví ma de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efe vação
de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configura fato definido em lei como crime
ou contravenção.

Capítulo II
DA DÍVIDA ATIVA

Art. 190 Cons tui dívida a va tributária do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuições de
melhoria e multas tributárias de qualquer natureza, correção monetária e juros de mora, regularmente
inscritos na repar ção - administra va competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento
pela legislação tributária ou por decisão final proferida em processo regular.

Art. 191 A dívida a va regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez.

§ 1º A presunção a que se refere este ar go é rela va e pode ser ilibada por prova inequívoca, a cargo do
sujeito passivo ou de terceiro a quem a aproveite.

§ 2º A fluência de juros de mora e a aplicação dos índices de correção monetária não excluem a liquidez
do crédito.

Art. 192 O termo de inscrição da dívida a va conterá, obrigatoriamente:

I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e


de outros;

II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais
encargos previstos em lei ou contrato;
III - a origem, a natureza e o funcionamento legal ou contratual da dívida;

IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respec vo
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

V - a data e o número da inscrição, no registro da vida a va; e;

VI - o número do processo administra vo ou do auto de infração, se neles es ver apurado o valor da


dívida.

§ 1º A cer dão da dívida a va conterá os mesmos elementos do termo de inscrição, e será auten cada
pela autoridade competente.

§ 2º As dívidas rela vas ao mesmo devedor, desde que conexas ou consequentes, poderão ser
englobadas na mesma cer dão.

§ 3º O termo de inscrição e a cer dão de dívida a va poderão ser preparados e numerados por processo
manual, mecânico ou eletrônico.

Art. 193 A cobrança da dívida tributária do Município será procedida:

I - por via amigável quando processada pelos órgãos administra vos competentes;

II - por via judicial quando processada pelos órgãos judiciários.

Parágrafo único. As duas vias a que se refere este ar go são independentes uma da outra, podendo a
Administração quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança
judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável.

Art. 194 Aplicam-se essas disposições à dívida a va não tributária, na forma da legislação competente.

Capítulo III
DA CERTIDÃO NEGATIVA (REGULAMENTADO PELO DECRETO Nº 14.142/2008)

Art. 195A prova de quitação do crédito tributário será feita, exclusivamente, por cer dão nega va,
regularmente expedida pelo órgão administra vo competente.

Art. 196A prova da quitação de determinado tributo será feita por cer dão nega va, expedida à vista de
requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à iden ficação de sua
pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou a vidade, e indique o período a que se refere o pedido.

Parágrafo único. A cer dão nega va será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e
será fornecida dentro de 15 (quinze) dias da data da entrada do requerimento na repar ção.

Art. 197 A expedição de cer dão nega va não exclui o direito de a Administração exigir, a qualquer
tempo, os créditos tributários que venham a ser apurados.

Art. 198 Terá os mesmos efeitos de cer dão nega va aquela que consigne a existência de créditos
tributários não vencidos, em curso de cobrança execu va, em que tenha sido efe vada a penhora ou cuja
exigibilidade esteja suspensa.

TÍTULO VI
DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 199 Este tulo regula as disposições gerais do procedimento tributário, as medidas preliminares, os
atos iniciais da exigência do crédito tributário do Município, decorrentes de impostos, taxas, contribuições
de melhoria, penalidades e demais acréscimos, a consulta, o processo administra vo tributário e a
responsabilidade dos agentes fiscais.

SEÇÃO I
DOS PRAZOS

Os prazos serão con nuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do
Art. 200
vencimento.

Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal no órgão em que
tramite o processo ou deva ser pra cado o ato.

Art. 201A autoridade julgadora, atendendo a circunstâncias especiais, poderá, em despacho


fundamentado, prorrogar pelo prazo necessário o prazo para realização de diligência.

SEÇÃO II
DA CIÊNCIA DOS ATOS E DECISÕES

Art. 202 A ciência dos atos e decisões far-se-á:

I - pessoalmente, ou a representante, mandatário ou preposto, mediante recibo datado e assinado, ou


com menção da circunstancia de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura;

II - por carta registrada com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelo des natário ou alguém do
seu domicílio;

III - por edital, integral ou resumido, publicado no Diário Oficial do Município.

§ 1º Quando o edital for de forma resumida deverá conter todos os dados necessários à plena ciência do
in mado.

§ 2º Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relação a cada um
deles serão atendidos os requisitos fixados nesta seção para as in mações.

§ 3º A ciência realizada por meio eletrônico, nos termos de norma regulamentar, supre os meios previstos
nos incisos do caput deste ar go. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 588/2019)

Art. 203 A in mação presume-se feita:

I - quando pessoal, na data do recebimento; sendo irrelevante constar a assinatura do interessado na


mesma;

II - quando por carta, na data do recibo de volta e, se for essa omi da, 15 (quinze) dias após a entrega da
carta no correio, sendo irrelevante constar a assinatura do des natário no recibo de volta;

II - na data de recebimento da carta registrada, endereçada à parte ou ao seu representante, conforme


cer ficado pelo A.R.; (Redação dada pela Lei Complementar nº 588/2019)

III - quando por edital, 30 (trinta) dias após a data da afixação ou da publicação.

III - 05 (cinco) dias após a publicação do Edital em veículo que sirva como Imprensa Oficial local para a
publicidade do ato; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 588/2019)

Art. 204Os despachos interlocutórios que não afetem a defesa do sujeito passivo independem de
in mação.

SEÇÃO III
DA NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO

Art. 205 A no ficação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e conterá,
obrigatoriamente:

I - a qualificação do no ficado e as caracterís cas do imóvel, quando for o caso;

II - o valor do crédito tributário, sua natureza e o prazo para recolhimento e impugnação;

III - a disposição legal infringida, se for o caso e o valor da penalidade;

IV - a assinatura do chefe do órgão expedidor, ou do servidor autorizado, e a indicação do seu cargo ou


função.

Parágrafo único. Prescinde de assinatura a no ficação de lançamento emi da por processo


mecanográfico ou eletrônico.
§ 1º Prescinde de assinatura a no ficação de lançamento emi da por processo mecanográfico ou
eletrônico. (Redação acrescida pela Lei nº 588/2019)

§ 2º Sem prejuízo de outras formas de ciência, nos casos de lançamento cujo fato gerador ocorra, de
forma habitual, no primeiro dia do exercício, será publicado edital genérico e simplificado cien ficando
todos os contribuintes acerca do lançamento. (Redação acrescida pela Lei nº 588/2019)

Art. 206 A no ficação do lançamento será feita na forma do disposto nos ar gos 202 e 203.

Capítulo II
DO PROCEDIMENTO

Art. 207 O procedimento fiscal terá início com:

I - a lavratura de temo de início de fiscalização;

II - a lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos;

III - a no ficação preliminar;

IV - a lavratura de auto de infração e imposição de multa;

V - qualquer ato da Administração que caracterize o início de apuração do credito tributário.

Parágrafo único. O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação a atos
anteriores e, independentemente de in mação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas.

A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração e imposição de multa,


Art. 208
no ficação preliminar ou no ficação de lançamento, dis nto por tributo.

Parágrafo único. Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer do mesmo fato e a
comprovação do ilícito depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em
um só instrumento e alcançará todas as infrações e infratores.

Capítulo III
DAS MEDIDAS PRELIMINARES

SEÇÃO I
DO TERMO DE FISCALIZAÇÃO

Art. 209A autoridade que presidir ou proceder a exames e diligências lavrará, sob sua assinatura, termo
circunstanciado do que apurar, consignando a data de início e final, o período fiscalizado, os livros e
documentos examinados e o que mais possa interessar.
§ 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação da
infração, em livro de escrita fiscal ou em separado, hipótese em que o temo podem ser da lografado ou
impresso em relação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos a mão e inu lizadas as
entrelinhas em branco.

§ 2º Em sendo o termo lavrado em separado, ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo


auten cado pela autoridade, contra recibo no original.

§ 3º A assinatura não cons tui formalidade essencial à validade do termo de fiscalização, não implica
confissão, em a sua falta ou recusa agravará a pena.

§ 4º Iniciada a fiscalização, o agente fazendário terá o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para
concluí-la, salvo quando houver justo mo vo de prorrogação autorizado pela autoridade superior.

SEÇÃO II
DA APREENSÃO DE BENS LIVROS E DOCUMENTOS

Art. 210 Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou documentos em poder
do contribuinte, do responsável ou de terceiros, que cons tuam prova material de infração estabelecida
na legislação tributária.

Art. 211 Da apreensão lavrar-se-á auto com os elementos do auto de infração, observando-se, no que
couber, o disposto no ar go 219.

Parágrafo único. Do auto de apreensão constarão a descrição dos bens, mercadorias, livros ou
documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e do nome do depositário,
podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do atuante.

Art. 212 Os livros ou documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos,
mediante recibo, ficando no processo cópia de inteiro teor da parte que deve fazer prova, caso o original
não seja Indispensável a esse fim.

Parágrafo único. Os bens apreendidos serão res tuídos, a requerimento, mediante deposito das quan as
exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, e passado recibo, ficando re dos,
até decisão final, os espécimes necessários à prova.

Art. 213Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens
apreendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão, serão os bens levados a leilão.

§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá realizar-se a par r do
próprio dia da apreensão.

§ 2º Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo, a multa e acréscimos devidos, será o


autuado no ficado para receber o excedente.
Capítulo IV
DOS ATOS INICIAIS

SEÇÃO I
DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 214 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributo, ou qualquer infração à legislação
tributária, de que possa resultar evasão de receita, será expedido contra o infrator no ficação preliminar
para que, no prazo de 10(dez) dias, regularize a situação.
§ 1º Esgotado o prazo de que trata este ar go, sem que o infrator tenha regularizado a situação perante a
repar ção competente, lavrar-se-á auto de infração e imposição de multa.
§ 2º Lavrar-se-á imediatamente, auto de infração e imposição de multa quando o sujeito passivo se
recusar a tomar conhecimento da no ficação preliminar. (Revogado pela Lei Complementar nº 155/2002)

Art. 215 São caberá no ficação preliminar devendo o sujeito passivo ser imediatamente autuados.

I - quando for encontrado no exercício da a vidade tributável sem prévia inscrição;

II - quando houver prova, de tenta va para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

III - quando for manifesto o Ânimo de sonegar;

IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido um ano,
contado da úl ma no ficação preliminar.

SEÇÃO II
DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA

Art. 216Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que não importe em
evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração e imposição de multa correspondente, em duas ou mais vias,
sendo a primeira entrega ao infrator.

Art. 217 O auto será lavrado com precisão e clareia, sem entrelinhas, emendas ou rasuradas, e deverá:

I - mencionar o local, o dia e hora da lavratura;

II - conter o nome do autuado e endereço e, quando exis r, o número de inscrição no cadastro da


Prefeitura;

III - referir-se ao nome e endereço das testemunhas se houver;

IV - descrever o fato que cons tui a infração e as circunstancias per nentes;


V - indicar o disposi vo legal ou regulamentar violado e o da penalidade aplicável;

VI - fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o caso;

VII - conter in mação ao infrator para pagar os tributos, multas e acréscimos devidos, ou apresentar
defesa e provas nos prazos previstos;

VIII - assinatura do autuante aposta sobre a indicação de seu cargo ou função;

IX - assinatura do próprio autuado ou infrator, ou de representante, mandatário ou preposto, ou da


menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura.

§ 1º As omissões ou incorreções de auto não acarretarão nulidade quando do processo constarem


elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura não cons tui formalidade essencial a validade do auto, não implica confissão, nem a sua
falta ou recusa agravará a pena.

§ 3º Havendo reformulação ou alteração do auto, será devolvido o prazo para pagamento e defesa do
autuado.

Art. 218 O auto poderá ser lavrado cumula vamente com o auto de apreensão.

Art. 219Não sendo possível a in mação na forma do inciso IX, do ar go 217, aplica-se o disposto no
ar go 202.

Desde que o autuado não apresente defesa e efetue o pagamento das importâncias exigidas no
Art. 220
auto de infração, dentro do prazo de trinta (30) dias, contados da respec va in mação, o valor das
multas, exceto a moratória, será reduzido de 50% (cinquenta por cento). (Revogado pela Lei
Complementar nº 588/2019)

Capítulo V
DA CONSULTA

Art. 221 Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e


aplicação da legislação tributária municipal, desde que protocolada antes do início da ação fiscal e com
obediência às normas adiante estabelecidas.

Art. 222A consulta será formulada através de pe ção dirigida ao Prefeito Municipal, com a apresentação
clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e com a
indicação dos disposi vos legais aplicados, instruída, se necessário, com os documentos.

Parágrafo único. O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em ralação à qual
ocorreu o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso posi vo, a sua data.
Art. 223Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte responsável rela vamente à
espécie consultada, a par r da apresentação da consulta, até o vigésimo (20º) dia subsequente à data da
ciência da resposta.

Art. 224 Não produzirá efeito a consulta formulada:

I - em desacordo com o ar go 220;

II - por quem es ver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a
matéria consultada;

III - por quem ver sido in mado a cumprir obrigação rela va ao fato objeto da consulta;

IV - quando o fato já ver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta,
ou li gio em que tenha sido parte o consulente;

V - quando o fato es ver definido ou declarado em disposição literal da Lei Tributária;

VI - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não con ver os
elementos necessários à solução, salvo se a inexa dão ou omissão for excussável pela autoridade
julgadora.

Parágrafo único. Nos casos previstos neste ar go, a consulta será declarada ineficaz e determinado o
arquivamento.

Quando a resposta à consulta for no sen do da exigibilidade de obrigação, cujo fato gerador já
Art. 225
ver ocorrido, a autoridade julgadora, ao in mar o consulente para ciência da decisão, determinará o
cumprimento da mesma, fixando o prazo de 20 (vinte) dias.

Art. 226 O consulente poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração de eventual credito
tributário, efetuando seu pagamento ou depósito obsta vo, cujas importâncias serão res tuídas dentro
do prazo de 30 (trinta) dias, contados da no ficação do interessado.

Art. 227 Não cabe pedido de reconsideração ou recurso de decisão proferida em processo de consulta.

Parágrafo único. A solução dada à consulta terá efeito norma vo quando adotada em circular expedida
pela autoridade competente.

Capítulo VI
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I
DAS NORMAS GERAIS
Art. 228Ao processo administra vo tributário aplicam-se subsidiariamente as disposições do processo
administra vo comum.

Art. 229 Fica assegurada, ao contribuinte responsável, autuado ou interessado, a plena garan a de
defesa e prova.

Art. 230 O julgamento dos atos e defesas compete:


I - em primeira instância à Secretaria de Finanças;
II - em segunda instância, à Secretaria Jurídica;
III - em terceira instância, ao Prefeito Municipal. (Revogado pela Lei Complementar nº 588/2019)

Art. 231 A interposição de impugnação, defesa ou recurso independe de garan a de instância.

Art. 232 Não será admi do pedido de reconsideração de qualquer decisão.

Art. 233 É facultado ao contribuinte, responsável, autuado ou interessado, durante a fluência dos prazos,
ter vista dos processos em que for parte, pelo prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 234Poderão ser res tuídos os documentos apresentados pela parte, mediante recibo, desde que
não prejudiquem a decisão, exigindo-se a sua subs tuição por cópias auten cadas.

Art. 235Quando, no decorrer da ação fiscal, forem apurados novos fatos, envolvendo a parte ou outras
pessoas, ser-lhes-á marcado igual prazo para apresentação de defesa, no mesmo processo.

SEÇÃO II
DA IMPUGNAÇÃO

Art. 236 A impugnação de exigência fiscal instaura a fase contraditória.

Art. 237 O contribuinte, o responsável, e o infrator poderão impugnar qualquer exigência fiscal,
independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da no ficação do
lançamento ou da in mação, mediante defesa escrita e juntando os documentos comprobatórios das
razões apresentadas.
Parágrafo único. O impugnante poderá fazer-se representar por procurador legalmente cons tuído.
Art. 237 A par r da No ficação do Auto de Infração e Imposição de Multa o infrator terá 30 (trinta) dias
de prazo para pagar o débito fiscal ou a apresentar defesa escrita. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 155/2002)

Art. 237 A par r da No ficação do lançamento ou do Auto de Infração e Imposição de Multa o


contribuinte ou infrator terá 30 (trinta) dias de prazo para pagar o débito; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 588/2019)

Art. 238 A impugnação sem protocolada e dirigida ao Prefeito Municipal e deverá conter:
I - a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respec vo e o endereço para
receber a in mação;

II - matéria de fato ou de direito em que se fundamenta;

III - as provas do alegado e a indicação das diligências que pretenda sejam efetuadas com os mo vos que
a jus fiquem;

IV - o pedido formulado de modo claro e preciso.

Art. 239 A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança.

Art. 240 Recebida a impugnação, a autoridade julgadora determinará de o cio a realização das
diligências que entender necessárias, fixando o prazo de 15 (quinze) dias para sua efe vação, e indeferirá
as prescindíveis.

Parágrafo único. Se na diligência forem apurados fatos de que resulte crédito tributário maior do que o
impugnado será reaberto o prazo para nova impugnação, devendo do fato ser dado ciência ao
interessado.

Art. 241 Completada a instrução do processo, o mesmo será encaminhado a autoridade julgadora.

Art. 242Recebido o processo pela autoridade julgadora essa decidirá sobre a procedência ou
improcedência da impugnação por escrito, com redação clara e precisa.

§ 1º A autoridade julgadora não ficará adstrita às alegações da impugnação, devendo decidir de acordo
com sua convicção, em face das provas produzidas no processo.

§ 2º No caso de a autoridade julgadora entender necessário poderá converter o julgamento em diligência,


determinando as novas provas a serem produzidas e o prazo para sua produção.

Art. 243 A in mação da decisão será feita na forma dos ar gos 202 e 203.

Art. 244O impugnante poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração do credito tributário,
efetuando o seu pagamento em depósito bancário, em qualquer Agência Bancária local, cujas
importâncias, se indevidas, serão res tuídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
in mação da decisão.

Parágrafo único. Sendo devido ao crédito tributário, a importância depositada será automa camente
conver da em renda.

Art. 245A autoridade julgadora recorrerá de o cio, no próprio despacho, sempre que a decisão exonerar
o contribuinte ou o responsável do pagamento de tributo e multas, cujos valores originários somados
sejam superiores a um valor referenda vigente à época da decisão. (Revogado pela Lei Complementar
nº 588/2019)
SEÇÃO III
DO RECURSO

Art. 246 Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário à Secretaria Jurídica, dentro do prazo
de 20 (vinte) dias, contados da in mação. (Revogado pela Lei Complementar nº 588/2019)

Art. 247Da decisão proferida em segunda instância, caberá recurso voluntário ao Prefeito Municipal,
dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da in mação.
Parágrafo único. O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela. (Revogado pela Lei
Complementar nº 415/2014)

Art. 248 O recurso voluntário terá efeito suspensivo da cobrança.

Art. 249A Secretaria Jurídica poderá converter o julgamento em diligência e determinar a produção de
novas provas ou do que julgar cabível para formar sua convicção.

Art. 250 A in mação será feita na forma dos ar gos 202 e 203.

Art. 251 O recorrente poderá fazer cessar no todo ou em parte, a oneração do crédito tributário,
efetuando o seu pagamento, sujas importâncias, se indevidas, serão res tuídas dentro do prazo de 30
(trinta) dias, contados da data da in mação da decisão

SEÇÃO IV
DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES

Art. 252 São defini vas:

I - as decisões finais de primeira instância não sujeitas ao recurso de o cio, e quando esgotado o prazo
para recurso voluntário, sem que esse tenha sido interposto;

II - as decisões finais de segunda instância;

III - as decisões finais de terceira instância (Revogado pela Lei Complementar nº 415/2014)

Parágrafo único. Tornar-se-á defini va, desde logo, a parte da decisão que não tenha sido objeto de
recurso nos casos de recurso voluntário parcial.

Transitada em julgado a decisão des favorável ao contribuinte, responsável, autuado, o processo


Art. 253
será reme do ao setor competente, para a adoção das seguintes providencias, quando cabíveis:

I - in mação do contribuinte, do responsável, do autuado, para que recolha o tributos e multas devidos,
com seus acréscimos, no prazo de 20 (vinte) dias;
II - conversão em renda das importâncias depositadas em dinheiro;

III - remessa para a inscrição e cobrança da dívida;

IV - liberação dos bens, mercadorias, livros ou documentos apreendidos ou depositados.

Art. 254Transitada em julgado a decisão favorável ao contribuinte, responsável, autuado, o processo será
reme do ao setor competente para res tuição dos tributos e penalidades porventura pagos, bem como
liberação das importâncias depositadas, se as houver.

Art. 255 Os processos somente poderão ser arquivados com o respec vo despacho.

Parágrafo único. Os processos encerrados serão man dos pela Administração, pelo prazo de 5 (cinco)
anos da data do despacho de seu arquivamento, após o que serão inu lizados.

Capítulo VII
DA RESPONSABILIDADE DOS AGENTES FISCAIS

Art. 256 O agente fiscal que, em função do cargo exercido, tendo conhecimento de infração da legislação
tributária, deixar de lavrar e encaminhar o auto competente será responsável pecuniariamente pelo
prejuízo causado à Fazenda Pública Municipal, desde que a emissão e a responsabilidade sejam apuradas
enquanto não ex nto o direito da Fazenda Pública.

§ 1º Igualmente será responsável a autoridade ou funcionário que deixar de dar andamento aos
processos administra vos tributários, ou quando o fizer fora dos prazos estabelecidos, ou mandar
arquivá-los, antes de findos e sem causa jus ficada e não fundamentado o despacho na legislação vigente
à época da determinação do arquivamento.

§ 2º A responsabilidade, no caso deste ar go, é pessoal e independente do cargo ou função exercidos,


sem prejuízo de outras sanções administra vas e penais cabíveis à espécie.

Art. 257 Nos casos do ar go anterior e seus parágrafos, ao responsável, e, se mais de um houver,
independentemente uns dos outros, será cominada a pena de multa de valor igual à metade da aplicável
ao contribuinte, responsável ou infrator, sem prejuízo da obrigatoriedade do recolhimento do tributo, se
esse já não ver sido recolhido.

§ 1º A pena prevista neste ar go será imposta pelo responsável pela Secretaria de Finanças, por despacho
no processo administra vo que apurar a responsabilidade do funcionário, a quem serão assegurados
amplos direitos de defesa.

§ 2º Na hipótese do valor da multa e tributos deixados de arrecadar por culpa do funcionário ser superior
a 10% (dez por cento) do total percebido mensalmente por ele, a tulo de remuneração, o responsável
pela Secretaria de Finanças determinará o recolhimento parcelado, de modo que de uma só vez não seja
recolhida importância excedente àquele limite.
Art. 258Não será de responsabilidade do funcionário a omissão que pra car ou o pagamento do tributo
cujo recolhimento deixar de promover em razão de ordem superior, devidamente provada, ou quando
não apurar infração em face das limitações da tarefa que lhe tenha sido atribuída pelo chefe imediato.

Parágrafo único. Não se atribuirá responsabilidade ao funcionário, não tendo cabimento aplicação de
pena pecuniária ou de outra, quando se verificar que a infração consta de livro ou documentos fiscais a
ele não exibidos e, por isso, já tenha lavrado auto de infração por embaraço à fiscalização.

Consideradas as circunstâncias especiais em que foi pra cada a omissão do agente fiscal, ou os
Art. 259
mo vos por que deixou de promover a arrecadação do tributos, conforme fixados em regulamento, o
responsável pela Secretaria de Finanças, após a aplicação da multa, poderá dispensa-lo do pagamento
dessa.

LIVRO II
DAS NORMAS GERAIS

TÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

A expressão legislação tributária compreende as leis, decretos e normas complementares que


Art. 260
versem, no todo ou em parte, sobre tributos de competência do Município e relações jurídicas a ele
per nentes.

Art. 261 Somente a lei pode estabelecer:

I - a ins tuição de tributos ou sua ex nção;

II - a majoração de tributos ou a sua redução;

III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e do seu sujeito passivo;

IV - a fixação da alíquota de tributo e de sua base de cálculo;

V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrarias a seus disposi vos, ou para outras
infrações nela definidas;

VI - as hipóteses de suspensão, ex nção e exclusão de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de


penalidades.

§ 1º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo que importe em torná-lo
mais oneroso.

§ 2º Não cons tui majoração de tributo, para os fins do disposto no Inciso II, deste ar go, a atualização do
valor monetário da respec va base de cálculo.

Art. 262 O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam
expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas neste Lei.

Art. 263 São normas complementares das leis e decretos:

I - os atos norma vos expedidos pelas autoridades administra vas;

II - as decisões dos órgãos singulares ou cole vos de jurisdição administra va a que a lei atribua eficácia
norma va;

III - as prá cas reiteradamente observadas pelas autoridades administra vas;

IV - os convênios celebrados entre o Município, a União e o Estado.

Art. 264Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte aquele em que ocorra sua publicação os
disposi vos de lei:

I - que ins tuam ou majoram tributos;

II - que definam novas hipóteses de incidência;

III - que ex ngam ou reduzam isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.

Art. 265 A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpreta va, excluída a aplicação de penalidade à
infração dos disposi vos interpretados;

II - tratando-se de ato não defini vamente julgados:

a) quando deixe de defini-lo como infração;


b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não
tenha sido fraudulento e não tenha implicado a falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prá ca.

TÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 266 A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária e se ex ngue juntamente com o crédito dela decorrente.
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária, tem por objeto as prestações, posi vas ou
nega vas, nela previstas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal
rela vamente à penalidade pecuniária.

Capítulo II
DO FATO GERADOR

Art. 267Fato gerador da obrigação principal e a situação definida em lei como necessária e suficiente à
sua ocorrência.

Fato gerador da obrigação acessória e qualquer situação que, na forma da legislação aplicável,
Art. 268
imponha a prá ca ou a abstenção de ato que não configura obrigação principal.

Art. 269 Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus
efeitos:

I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstancias materiais


necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja defini vamente cons tuída, nos
termos do direito aplicável.

Art. 270Para os efeitos do inciso II, do ar go anterior, e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou
negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prá ca do ato ou da celebração do negócio.

Art. 271 A definição legal do fato gerador e interpretada abstraindo-se:

I - da validade jurídica dos atos efe vamente pra cados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros,
bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

II - dos efeitos dos fatos efe vamente ocorridos.

Capítulo III
DO SUJEITO ATIVO

Art. 272 Na qualidade do sujeito a vo da obrigação tributária, o Município, pessoa jurídica de direito
público, é o tular da competência para arrecadar e fiscalizar os tributos especificados neste Código e nas
leis a ele subsequentes.
§ 1º A competência tributária e indelegável, salvo a atribuição da função de arrecadar ou fiscalizar
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administra vas em matéria tributária, conferida a
outra pessoa jurídica de direito público.

§ 2º Não cons tui delegação de competência o come mento a pessoas de direito privado do encargo ou
função de arrecadar tributos.

Capítulo IV
DO SUJEITO PASSIVO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 273 Sujeito passivo da obrigação principal e a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que cons tua o respec vo fato
gerador;

II - responsável, quando, sem reves r a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.

Art. 274 Sujeito passivo da obrigação acessória à a pessoa obrigada as prestações que cons tuam o seu
objeto.

Art. 275 Salvo disposições de lei em contrário, as convenções par culares, rela vas à responsabilidade
pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal
do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

SEÇÃO II
DA SOLIDARIEDADE

Art. 276 São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que cons tua o fato gerador da obrigação
principal;

II - as pessoas expressamente designadas por lei.

Parágrafo único. A solidariedade referida neste ar go não comporta bene cio de ordem.
Art. 277 Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedades.

I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II - a isenção ou remissão de credito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um


deles, subsis ndo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica os demais.

SEÇÃO III
DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 278 A capacidade tributária passiva independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;

II - de se achar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de
a vidades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

III - de estar a pessoa jurídica regularmente cons tuída, bastando que configure uma unidade econômica
ou profissional.

SEÇÃO IV
DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 279 Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da
legislação aplicável, considera-se como tal:

I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo essa incerta ou desconhecida, o centro
habitual de sua a vidade;

II - quanto as pessoas jurídicas de direito priva do ou às firmas individuais, o lugar da sua sede ou em
relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repar ções no território da en dade
tributante.

§ 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste ar go, considerar-
se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da
ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação

§ 2º A autoridade administra va pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a


arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra de parágrafo anterior.
Capítulo V
DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

SEÇÃO I
DA DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 280 Sem prejuízo do disposto neste capitulo, a lei pode atribuir, de modo expresso, a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respec va
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a esse em caráter suple vo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

SEÇÃO II
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

Art. 281Os créditos tributários rela vos ao imposto predial e territorial urbano, as taxas pela prestação
de serviços referentes a tais bens, ou as contribuições de melhoria sub-rogam-se na pessoa dos
respec vos adquirentes, salvo quando conste do tulo a prova de sua quitação.

Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respec vo
preço.

Art. 282 São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos rela vos aos bens adquiridos ou remidos;

II - o sucessor a qualquer tulo e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo "de cujos" até a data da
par lha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da
meação;

III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de-cujos", até a data da abertura da sucessão.

Art. 283 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de
outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste ar go aplica- se aos casos de ex nção de pessoas jurídicas de direito
privado quando a exploração da respec va a vidade seja con nuada por qualquer sócio remanescente,
ou seu espolio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer tulo, fundo
Art. 284
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e con nuar a respec va exploração,
sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, rela vos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou a vidade;

II - subsidiariamente com o alienante, se esse prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses a
contar da data da alienação, nova a vidade no mesmo ou em outro ramo da comércio, indústria ou
profissão.

SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 285 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, respondem solidariamente com esse nos atos em que intervieram ou pelas omissões de que
forem responsáveis:

I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por esses;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de o cio, pelos tributos devidos sobre os atos
pra cados por eles, ou perante eles, em razão do seu o cio;

VII - os sócios, caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único. O disposto neste ar go só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

Art. 286 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos pra cados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no ar go anterior;

II - os mandatários, prepostos e empregados;

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

SEÇÃO IV
DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES
Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária
Art. 287
independe da intenção do agente ou do responsável e da efe vidade, natureza e extensão dos efeitos do
ato.

Art. 288 - A responsabilidade é pessoal ao agente:

I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando pra cadas no
exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou entrego, ou no cumprimento de ordem
expressa emi da por quem de direito;

II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico;

a) das pessoas auferidas no ar go 285 contra aquelas por quem respondem;


b) dos mandatários, prepostos ou entregados, contra seus mandantes, preponentes ou em pregadores;
c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra essas.

Art. 289 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o
caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do deposito da importância arbitrada pela
autoridade administra va, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administra vo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

TÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 290 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza dessa.

Art. 291 As circunstancias que modificam o crédito tributarão, sua extensão ou seus efeitos, ou as
garan as ou os privilégios a ele atribuídos ou que excluem sua exigibilidade não afeta a obrigação
tributária que lhe deu origem.

Art. 292 O crédito tributário regularmente cons tuído somente se modifica ou ex ngue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta lei, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei, a sua efe vação ou as respec vas
garan as.

Capítulo II
DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SEÇÃO ÚNICA
DO LANÇAMENTO

Art. 293 Compete priva vamente à autoridade administra va cons tuir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administra vo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, de terminar a matéria tributária, calcular o montante do tributo
devido, iden ficar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único. A a vidade administra va de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de


responsabilidade funcional.

Art. 294O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei
então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação,


tenha ins tuído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de
inves gação das autoridades administra vas, ou outorgado ao crédito maiores garan as ou privilégios,
exceto, nesse úl mo caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

§ 2º O disposto neste ar go não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde
que a respec va lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

Art. 295 O lançamento regulamente no ficado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de:

I - impugnação do sujeito passivo;

II - recurso de o cio;

III - inicia va de oficio de autoridade administra va, nos casos previstos no ar go 297.

Art. 296 O lançamento compreende as seguintes modalidades:

I - lançamento por declaração quando for efetuado pelo fisco com base na declaração do sujeito passivo
ou de terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade fazendária
informações sobre matéria de fato, indispensável à sua efe vação;

II - lançamento direto - quando feito unilateralmente pela autoridade tributária, sem intervenção do
contribuinte;

III - lançamento por homologação - quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o
pagamento do tributo, sem prévio exame da autoridade administra va, operando-se o lançamento pelo
ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da a vidade assim exercida pelo obrigado,
expressamente o homologue.

§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado, nos termos do inciso III, deste ar go, ex ngue o crédito, sob
condição resolutória de ulterior homologação do lançamento.

§ 2º Na hipótese do inciso III, deste ar go, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos
anteriores à homologação, pra cados pelo sujeito passivo ou por terceiros, visando a ex nção total ou
parcial do crédito, tais atos serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo
o caso, na imposição de penalidade, ou na sua graduação.

§ 3º É de cinco(5) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para a homologação do


lançamento a que se refere o inciso III, deste ar go; expirado esse prazo sem que a Fazenda Municipal se
tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e defini vamente ex nto o crédito, salvo se
comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

§ 4º Nas hipóteses dos incisos I e III, deste ar go, a re ficação da declaração por inicia va do próprio
declarante, quando vise reduzir ou excluir tributo, só será admissível mediante comprovação do erro em
que se funde e antes de no ficado o lançamento.

§ 3º Os erros con dos na declaração a que se referem os incisos I e III, deste ar go, apurados quando do
seu exame, serão re ficados de o cio pela autoridade administra va à qual compe r a revisão.

Art. 297 O lançamento é efe vado e revisto de o cio pela autoridade administra va nos seguintes casos:

I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso
anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento
formulado pela autoridade administra va, recuse-se a prestá-lo ou não o preste sa sfatoriamente, a juízo
daquela- autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação
tributária como sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexa dão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da
a vidade a que se refere o ar go seguinte;

VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê
lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em bene cio daquele, agiu como dolo, fraude
ou simulação;

VIII - quando deve ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade
que o efetuou, ou omissão, pela mesma, autoridade, de ato ou formalidade essencial.

Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não ex nto o direito da Fazenda
Pública.

Capítulo III
DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 298 Suspendem a exigibilidade do credito tributário:

I - moratória;

II - o depósito do seu montante integral;

III - as reclamações e os recursos, nos termos dos ar gos 239, 247 e 250.

IV - a concessão de medida liminar em mandato de segurança.

Parágrafo único. O disposto neste ar go não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

SEÇÃO II
DA MORATÓRIA

Art. 299 A moratória somente pode ser concedida por lei:

I - em caráter geral;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administra va.

Art. 300A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual
especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

I - o prazo de duração do favor;

II - as condições da concessão do favor em caráter individual;

III - sendo casos:

a) os tributos a que se aplica;


b) o número de prestações e seus vencimento; dentro do prazo a que se refere o inciso I, podendo
atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administra va, para cada caso de concessão em caráter
individual;
c) as garan as que devem ser fornecidas pelo bene cio no caso de concessão em caráter individual.

Art. 301Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos defini vamente
cons tuídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado
àquela data por ato regularmente no ficado ao sujeito passivo.

Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou
de terceiros em bene cio daquele.

Art. 302A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada, de
o cio, sempre que se apure que o beneficiado não sa sfazia ou deixou de sa sfazer às condições, ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros de mora:

I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiros
em bene cio daquele;

II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.

Parágrafo único. No caso do inciso I, deste ar go, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e
sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito; no caso do
inciso II, deste ar go, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.

Capítulo IV
DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I
DAS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 303 Ex nguem o credito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV - a remissão;

V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;

VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no ar go 296,


inciso III, e seu parágrafo 3º;

VIII - a consignação em pagamento, quando julgada procedente;

IX - a decisão administra va irreformável, assim entendida a defini va na órbita administra va, que não
mais possa ser objeto de ação anulatória;

X - a decisão judicial passada em julgado.

SEÇÃO II
DO PAGAMENTO

Art. 304 O pagamento será efetuado em moeda corrente ou em cheque.

Parágrafo único. O crédito pago por cheque somente se considera ex nto com o resgate desse pelo
sacado.

Art. 305 O pagamento de um credito não importa em presunção de pagamento:

I - quando parcial, das prestações em que se decomponha;

II - quanto total, de outros, créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributário, nem desonera
Art. 306
o cumprimento da obrigação acessória.

Art. 307 Os juros moratórios resultantes da impontualidade de pagamento serão cobradas do dia
seguinte ao vencimento e à razão de 1% (um por cento) ao mês calendário, ou fração, e calculados sobre
o valor originário.

§ 1º Entende-se por valor originário o que corresponda ao débito decorrente de tributos, excluídas as
parcelas rela vas à correção monetária, juros de mora e multa de mora.

§ 2º Os juros de mora são passíveis de correção monetária.

A correção monetária incidirá mensalmente sobre os créditos fiscais decorrentes de tributos ou


Art. 308
penalidades não liquidados na data de seus vencimentos.

Art. 309As multas incidentes sobre os créditos tributários vencidos e não pagos serão calculados em
função dos tributos corrigidos monetariamente.
Parágrafo único. As multas devidas, não proporcionais ao valor do tributo, serão também corrigidas
monetariamente.

SEÇÃO III
DO PAGAMENTO INDEVIDO

Art. 310 O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à res tuição total ou
parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos:

I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação
tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efe vamente ocorrido;

II - erro na iden ficação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante
do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento rela vo ao pagamento;

III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatório.

Art. 311 A res tuição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respec vo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por esse expressamente autorizado a recebe-la.

Art. 312A res tuição total ou parcial do tributo dá lugar a res tuição, na mesma proporção, dos juros de
mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal, não prejudicadas
pela causa da res tuição.

Parágrafo único. A res tuição vence juros não capitalizáveis a par r do transito em julgado da decisão
defini va que a determinar.

Art. 313 O direito de pleitear a res tuição ex ngue-se com o decurso do prazo de cinco (5) anos,
contados:

I - nas hipóteses dos incisos I e II, do ar go 310, da data da ex nção do crédito tributário;

II - na hipótese do inciso III, do ar go 310 da data em que se tomar defini va a decisão administra va ou
passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revoga do ou rescindido a decisão
condenatória.

Art. 314 Prescreve em dois (2) anos a ação anulatória da decisão administra va que denegar a
res tuição.

Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu
curso, por metade, a par r da data da in mação validamente feita ao representante judicial da Fazenda
Pública interessada.

SEÇÃO IV
DAS DEMAIS MODALIDADES DE EXTINÇÃO

Art. 315 A importância do crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos
casos:

I - de recusa de recebimento, ou subordinação desse ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou


ao, cumprimento de obrigação acessaria.

II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administra vas sem fundamento


legal;

III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idên co sobre um mesmo
fato gerador.

§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante propõe-se a pagar.

§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento reputa-se efetuado e a importância consignada é


conver da em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito
acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 316 A lei pode, nas condições e sob as garan as que es pular, ou cuja es pulação em cada caso
atribuir à autoridade administra va, autorizar a compensarão de créditos tributários com créditos
líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública.

Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste
ar go, a apuração do seu montante, não podendo, porém cominar redução maior que a correspondente
ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do
vencimento.

Art. 317 A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos a vo e passivo da obrigação
tributária, celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em terminação de li gio e
consequente ex nção de crédito tributário.

Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.

Art. 318 A lei pode autorizar a autoridade administra va a conceder, por despacho fundamentado,
remissão total ou parcial do crédito tributário atendendo.

I - à situação econômica do sujeito passivo;

II - ao erro ou ignorância excursáveis do sujeito passivo quanto a matéria de fato;

III - à diminuta importância do crédito tributário;

IV - a considerações de equidade, em relação comas caracterís cas pessoais ou materiais do caso;


V - a condições peculiares a determinada região do território da en dade tributante.

Parágrafo único. O despacho referido neste ar go não gera direito adquirido, aplicando-se, quando
cabíveis, o disposto no ar go 302.

Art. 319O direito de a Fazenda Pública cons tuir o crédito tributário ex ngue-se após cinco (5) anos,
contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

II - da data em que se tornar defini va a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.

Parágrafo único. O direito a que se refere este ar go ex ngue-se defini vamente com o decurso do prazo
nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a cons tuição do crédito tributário pela
no ficação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 320A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data de sua
cons tuição defini va.

§ 1º A prescrição interrompe-se:

I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação;

II - pelo protestos judicial;

III - por qualquer ato judicial que cons tua em mora o devedor;

IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito.

§ 2º Não correrá o prazo de prescrição enquanto não localizado o devedor ou encontrados bens sobre os
quais possa recair a penhora.

Capítulo V
DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 321 Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;
II - a anis a;

Parágrafo único. A exclusão do credito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja excluído, ou dela consequentes.

SEÇÃO II
DA ISENÇÃO

Art. 322A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as
condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de
sua duração.

Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da en dade tributante, em
função de condições a ela peculiares.

A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser
Art. 323
revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III, do ar go 264.

Art. 324A isenção, quando não concedida em caráter geral, e efe vada, em cada caso, por despacho da
autoridade administra va, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

Parágrafo único. O despacho referido neste ar go não gera direito adquirido, aplicando-se, quando
cabível, o disposto no ar go 302.

SEÇÃO III
DA ANISTIA

Art. 325A anis a abrange exclusivamente as infrações come das anteriormente à vigência da lei que a
conceda, não se aplicando:

I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação,
sejam pra cados em dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em bene cio daquele;

II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais
ou jurídicas.

Art. 326 A anis a pode ser concedida:

I - em caráter geral;

II - limitadamente:

a) às infrações da legislação rela va a determinado tributo;


b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com
penalidades de outra natureza;
c) a determinada região do território da en dade tributante, em função de condições a ela peculiares;
d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja
atribuída pela mesma lei à autoridade administra va.

Art. 327A anis a, quando não concedida em caráter geral, e efe vada, em cada caso, por despacho da
autoridade administra va, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão.

Parágrafo único. despacho referido neste ar go não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível,
o disposto no ar go 302.

TÍTULO IV
DAS IMUNIDADES

Art. 328 São imunes dos impostos municipais:

I - o patrimônio e os serviços da União, dos Estados e respec vas autarquias, cujos serviços sejam
vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;

II - os templos de qualquer culto;

III - o patrimônio e os serviços dos par dos polí cos e de ins tuições de educação e de assistência social,
observados os requisitos do ar go 330.

§ 1º O disposto no inciso I deste ar go não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o
promitente comprador da obrigação de pagar imposto que incidir sobre imóvel objeto de promessa de
compra e venda.

§ 2º O disposto neste ar go não exclui a atribuição, por lei, às en dades nele referidas, da condição de
responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não dispensa da prá ca de atos previstos em
lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

Art. 229A imunidade não abrange as taxas e a contribuição de melhoria e não dispensa o cumprimento
das obrigações acessórias.

O disposto no inciso III, do ar go 328, subordina-se à observância dito seguintes requisitos pelas
Art. 330
en dades nele referidas:

I - não distribuir em qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a tulo de lucro ou
par cipação no seu resultado;

II - aplicarem integralmente, no País, os seus cursos, na manutenção dos seus obje vos ins tucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas de livros reves dos de formalidades capazes de
assegurar sua exa dão.

§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste ar go, ou no § 2º, do ar go 328, a autoridade


competente pode suspender a aplicação do bene cio.

§ 2º Os serviços a que se refere o inciso III, do ar go 323, são, exclusivamente, os diretamente


relacionados com os obje vos ins tucionais das en dades de que trata este ar go, previstos nos
respec vos estatutos ou atos cons tu vos.

Art. 331Serão aplicados, no que couber, aos pedidos de reconhecimento da imunidade, as disposições
no ar go 38.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 332A todo débito tributário vencido, inscrito ou não em dívida a va, poderá o contribuinte requerer
parcelamento com prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) parcelas, as quais, após a atualização do
débito pelos índices da O.R.T.N. será conver do o débito atualizado em O.R.T.N., que serão divididas por
tantos quantos forem os meses parcelados.

§ 1º Essas parcelas se pagas com atraso não sofrerão qualquer acréscimo tendo em vista sua auto-
atualização.

§ 2º O parcelamento será concedido uma única vez para cada débito tributário.

§ 3º Nenhum débito, objeto de parcelamento, poderá ser inferior ao valo de uma O.R.T.N., vigente à
época do pedido.

Art. 333Serão desprezadas no cálculo de qualquer tributo as frações de Cr$ 1,00 (um cruzeiro).
(Revogado pela Lei nº 5447/1993)

Art. 334 O Município define e estabelece como valor de referência aquele previsto pela legislação
federal. (Revogado pela Lei nº 5447/1993)

Art. 335Dentro de 180 (cento e oitenta) dias, após a publicação da presente lei, o Execu vo baixará
Decreto contendo normas regulamentares, para possibilitar a execução de disposi vos, que a seu critério
se fizerem necessária.

Art. 336 Esta Lei entrará em vigor a par r de 1º de janeiro de 1984, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto, 09 de novembro de 1983.

PROF. MANOEL ANTUNES


Prefeito Municipal
DR. ROBERTO EDUARDO XAVIER,
Secretário do Governo Municipal.

Registrado no livro de Leis e, em seguida publicada por afixação na mesma data e local de costume e, pelo
jornal Folha de Rio Preto, órgão oficial do Município, Dra. Maria Helena Cocenza Fava.

ANEXO I
VALORES POR M² - Tabela

_____________________________________________________________________________________________________________
________________________________
| Em 1978 | Em 1979 - 34% | Em 1980 - 48% | Em 1981- 53% | Em 1982
- 95% | Em 1983 - 50% |
|===========================|======================|======================|=========================|=========
============|===================|
|(SL) - Cr$ 3.500,00 m² | Cr$ 4.690,00| Cr$ 6.941,00| Cr$ 10.620,00| Cr
$ 20.709,00|Cr$ 31.064,00 m² |
|---------------------------|----------------------|----------------------|-------------------------|---------
------------|-------------------|
|(LX) - Cr$ 2.500,00 m² | Cr$ 3.350,00| Cr$ 4.958,00| Cr$ 7.586,00| Cr
$ 14.793,00|Cr$ 22.190,00 m² |
|---------------------------|----------------------|----------------------|-------------------------|---------
------------|-------------------|
|(BO) - Cr$ 1.800,00 m² | Cr$ 2.412,00| Cr$ 3.570,00| Cr$ 5.462,00| Cr
$ 10.651,00|Cr$ 15.977,00 m² |
|---------------------------|----------------------|----------------------|-------------------------|---------
------------|-------------------|
|(RG) - Cr$ 1.300,00 m² | Cr$ 1.742,00| Cr$ 2.578,00| Cr$ 3.944,00| C
r$ 7.691,00|Cr$ 11.537,00 m² |
|---------------------------|----------------------|----------------------|-------------------------|---------
------------|-------------------|
|(MR) - Cr$ 500,00 m² | Cr$ 670,00| Cr$ 992,00| Cr$ 1.518,00| Cr
$ 2.960,00|Cr$ 4.440,00 m² |
|---------------------------|----------------------|----------------------|-------------------------|---------
------------|-------------------|
|(PN) - Cr$ 350,00 m² | Cr$ 496,00| Cr$ 694,00| Cr$ 1.062,00| Cr
$ 2.071,00|Cr$ 3.107,00 m² |
|___________________________|______________________|______________________|_________________________|_________
____________|___________________|

CLASSIFICAÇÃO DE PRÉDIOS E RESP. VALORES EM RELAÇÃO A METRAGEM


_____________________________________________________________________________________________________________
_________________________________
| METRAGEM | CLASSIFICAÇÃO | Em 1978 - 65% | Em 1979 | Em 1980 | Em 1981 |
Em 1982 | Em 1983 |
|=============|=================|================|=====================|===================|==================
|================|===============|
|250m² |LA | Cr$ 858,00| Cr$ 1.149,00| Cr$ 1.701,00| Cr$ 2.603,00|
Cr$ 5.076,00| Cr$ 7.614,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|200 a 249 |LB | Cr$ 644,00| Cr$ 863,00| Cr$ 1.954,00| Cr$ 1.954,00|
Cr$ 3.810,00| Cr$ 5.715,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|140 a 199 |LC | Cr$ 537,00| Cr$ 719,00| Cr$ 1.064,00| Cr$ 1.628,00|
Cr$ 3.175,00| Cr$ 4.763,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|121 a 139 |BA | 429,00| 574,00| 850,00| 1.301,00|
2.537,00| 3.806,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|105 a 120 |BB | 322,00| 431,00| 638,00| 976,00|
1.903,00| 2.855,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|91 a 104 |BC | 215,00| 288,00| 426,00| 652,00|
1.271,00| 1.907,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|81 a 90 |RA | 174,00| 233,00| 345,00| 528,00|
1.030,00| 1.545,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|71 a 80 |RB | 152,00| 203,00| 300,00| 459,00|
895,00| 1.343,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|61 a 70 |RC | 131,00| 175,00| 259,00| 396,00|
772,00| 1.158,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
|50 a 60 |PO | 108,00| 144,00| 213,00| 326,00|
636,00| 954,00|
|-------------|-----------------|----------------|---------------------|-------------------|------------------
|----------------|---------------|
| |RU | 66,00| 88,00| 130,00| 199,00|
388,00| 582,00|
|_____________|_________________|________________|_____________________|___________________|__________________
|________________|_______________|

ANEXO II
TABELA PARA CÁLCULO DE IMPOSTO SOBRE SERVIÇO
_____________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________
| Código de | Alíquota ou taxa unitária| Bases de Cálculo ou unidade | Período de|
Data de Vencimento |
| Arrecadação | | taxada | Incidência|
|
|=============|==========================|=================================|===========|======================
================================================|
| 1024| 5%|preço do serviço |mensal |Até o dia 30 de cada mê
s, com relação aos serviços prestados no mês |
| | | | |anterior
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1031| 3%|Preço do Serviço |Mensal |Até o dia 30 de cada mês,
com relação aos serviços prestados no mês |
| | | | |anterior
| (Redação acrescida pela Lei nº 5051/1992)
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1032| 5%|preço do serviço |mensal |Até o dia 30 de cada mê
s, com relação aos serviços prestados no mês |
| | | | |anterior
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1065|200% do valor referência |por profissional |anual |Pago por trimestre, até
o dia 30 dos meses iniciais (janeiro, abril, |
| | | | |julho e outubro)
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1062|100% do valor referência |por profissional |anual |Pago por trimestre, até
o dia 30 dos meses iniciais (janeiro, abril, |
| | | | |julho e outubro)
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1061|50% do valor referência |por profissional |anual |Pago por trimestre, até
o dia 30 dos meses iniciais (janeiro, abril, |
| | | | |julho e outubro)
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1081|40% do valor referência |por profissional |anual |Pago por trimestre, até
o dia 30 dos meses iniciais (janeiro, abril, |
| | | | |julho e outubro)
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1058|50% do valor referência |por mesa ou aparelho ou pista |mensal |Até o dia 30 de cada mê
s, com relação aos serviços prestados no mês |
| | | | |anterior
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1049| 10%|preço do serviço (ingresso) |diário |Pago por antecipação, q
uando da chancela do ingresso |
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1131| 100%|por licenciado (veículo) |anual |Pago por trimestre, até
o dia 30 dos meses iniciais (janeiro, abril, |
| | | | |julho e outubro)
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1057| 10%|por mesa ou aparelho ou pista |mensal |Até o dia 30 de cada mê
s, com relação aos serviços prestados no mês |
| | | | |anterior
|
|-------------|--------------------------|---------------------------------|-----------|----------------------
------------------------------------------------|
| 1059| 5%|preço do serviço (ingresso) |diário |Pago por antecipação, q
uando da chancela do Ingresso |
|_____________|__________________________|_________________________________|___________|______________________
________________________________________________|

ANEXO III
TABELA - Base de Cálculo para Correção de Janeiro de 1984.

_______________________________________________________________________________________
| CATEGORIA | CLASSIFICAÇÃO | M.D.O/M² |
|===========================|===================================|=======================|
|Popular |s/forro até 50m² | Cr$ 2.344,00|
|---------------------------|-----------------------------------|-----------------------|
|Regular |c/lage até 100m² | Cr$ 6.090,00|
|---------------------------|-----------------------------------|-----------------------|
|Boa |de 101m² até 180m² | Cr$ 8.434,00|
|---------------------------|-----------------------------------|-----------------------|
|Luxo |de 181m² até 250m² | Cr$ 11.715,00|
|---------------------------|-----------------------------------|-----------------------|
|Super Luxo |+ 250m² | Cr$ 16.402,00|
|---------------------------+-----------------------------------|-----------------------|
|Barracão, Depósito, Garagem e Assemelhados, destinados ao co-|Cr$ 7.262,00 p/m² |
|mércio, indústria e serviço, inclusive suas dependências inter-| |
|nas | |
|_______________________________________________________________|_______________________|

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 25/05/2020

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